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Gestão e financiamento do SUS

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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Gestão e Financiamento do SUS 
 
 
 O financiamento das ações e serviços públicos de saúde é de responsabilidade das três esferas de gestão do SUS: 
União, Estados e Municípios. 
 Atualmente, as fontes que asseguram o maior aporte de recursos ao SUS são a contribuição sobre o faturamento 
(COFINS), os recursos da Seguridade Social e Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL). 
 
 
 EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 29/2000: 
 Estabeleceu a base de cálculo e os percentuais mínimos de recursos orçamentários que a União, os estados, DF e 
municípios são obrigados a aplicar em ações e serviços públicos de saúde. 
 Obriga os 3 níveis de governo a destinar parte dos seus recursos para a saúde. 
 Não define claramente o que podia ou não ser gasto com o recurso financeiros da saúde. 
 Repasse da União: o valor apurado no ano anterior, corrigido pela variação do PIB (montante do ano anterior + 
variação do PIB). 
 Repasse dos Estados: 12% da arrecadação de impostos. 
 Repasse dos Municípios: 15% da arrecadação de impostos. 
 
 LEI COMPLEMENTAR 141: 
 Estabeleceu a metodologia de distribuição de recursos da União para Estados e municícpios. 
 Definiu quais gastos com saúde e as despesas que podem ou não ser declaradas como Ações e Serviços Públicos 
em Saúde (ASPS). 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Serão consideradas despesas com ações e serviços de saúde: 
- Vigilância em saúde; 
- Atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de complexidade; 
- Capacitação do pessoal de saúde do SUS; 
- Desenvolvimento científico e tecnológico; 
- Produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços de saúde do SUS; 
- Saneamento básico; 
- Manejo ambiental; 
- Investimento na rede física do SUS; 
- Remuneração do pessoal ativo da área de saúde; 
- Ações de apoio administrativo; 
- Gestão do sistema público de saúde e operações de unidades prestadoras de serviços públicos de saúde. 
 
 Não serão mais consideradas despesas com ações e serviços de saúde: 
- Pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos servidores da saúde; 
- Pessoal ativo da área de saúde quando em atividade alheia à referida área; 
- Assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso universal; 
- Merenda escolar e outros programas de alimentação, ainda que executados em unidade do SUS; 
- Limpeza urbana e remoção de resíduos; 
- Preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos órgãos de meio ambiente dos entes da Federação 
ou por entidade direta ou indiretamente a rede de saúde; 
- Ações de assistência social; 
- Obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede de saúde; 
- Ações e serviços públicos de saúde custeados com recursos distintos dos específicos na base de cálculo definida 
nesta Lei Complementar. 
 
 EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 86/2015: 
 Definiu o percentual mínimo de investimento para a União de 15% da RCL (receita corrente líquida). 
 
 EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 95/2016: 
 O repasse pela União não é mais dependente do PIB, e sim do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor 
Amplo). 
 Teto dos gastos públicos – limita pelos próximos 20 anos os gastos federais. 
 
 PORTARIA GM/MS 3992/ 2017: 
Os recursos serão organizados e distribuídos através dos seguintes blocos de financiamento: 
 
1) Bloco de Custeio (ou manutenção) das Ações e Serviços Públicos de Saúde: Os recursos financeiros serão 
destinados a manutenção da prestação das ações e serviços públicos de saúde e para o funcionamento dos órgãos 
e estabelecimentos responsáveis pela implementação das ações e serviços públicos de saúde. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
2) Bloco de Investimento (ou estruturação) na Rede de Serviços Públicos de Saúde: Os recursos financeiros 
serão destinados a aquisição de equipamentos, obras de construção novas, obras de reforma e/ou adequação de 
imóveis já existentes para a realização de ações e serviços públicos de saúde.

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