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AULA 02 • Estruturas de Concreto Armado: ELU e ELS; Coeficientes de ponderação; fck e fyk; Concreto e Armaduras; Traço do concreto; Sistemas e Elementos Estruturais ARA0997 PAVIMENTOS DE EDIFÍCIOS EM CONCRETO ARMADO Profa. MSc. Savina Laís Silva Nunes savinalaissilva@gmail.com Estado Limite Último - ELU 3 São aqueles que correspondem à máxima capacidade portante da estrutura, ou seja, sua simples ocorrência determina a paralização, no todo ou em parte, do uso da construção. São exemplos: a) Perda de equilíbrio como corpo rígido: tombamento, escorregamento ou levantamento; b) Resistência ultrapassada: ruptura do concreto; c) Escoamento excessivo da armadura: εs > 1,0% ; d) Aderência ultrapassada: escorregamento da barra; e) Transformação em mecanismo: estrutura hipostática; f) Flambagem; g) Instabilidade dinâmica − ressonância; h) Fadiga − cargas repetitivas. Estado Limite de Serviço - ELS 3 São aqueles que correspondem a condições precárias em serviço. Sua ocorrência, repetição ou duração causam efeitos estruturais que não respeitam condições especificadas para o uso normal da construção ou que são indícios de comprometimento da durabilidade. Podem ser citados como exemplos: a) Danos estruturais localizados que comprometem a estética ou a durabilidade da estrutura − fissuração; b) Deformações excessivas que afetem a utilização normal da construção ou o seu aspecto estético − flechas; c) Vibrações excessivas que causem desconforto a pessoas ou danos a equipamentos sensíveis. A importância do estados limites 3 Para que necessitamos tanto conhecer os estados limites? • Porque um bom projeto estrutural deve atender aos requisitos de segurança presentes na ANBT NBR 6118:2014, pois, quando os estados limites são alcançados significa que o uso da edificação pode ser inviabilizado por não garantir a segurança necessária. • Dessa forma, primeiro analisamos a estrutura para o cálculo das solicitações, depois dimensionamos as armaduras para que possam funcionar no estado limite último e, por último, verificamos cada um dos estados limites de serviço. Diferença entre ELU e ELS 3 • A principal diferença entre o Estado Limite Último e o Estado Limite de Serviço é que o primeiro oferece um risco iminente de ruína da estrutura, devendo ser reparado imediatamente. • Já o segundo estado limite de desempenho não oferece risco iminente de ruína, estando apenas fora dos padrões normais de funcionamento. Mesmo não oferecendo um risco iminente, o ELS não deve ser menosprezado. Diferença entre ELU e ELS 3 • é que o ELU é o estado limite mais indesejável para o engenheiro, pois significa que a estrutura está sob condição última, como, por exemplo, um pilar que ameaça romper. • Desse modo, a estrutura corre mais perigo de colapso que no ELU que no ELS, que praticamente está presente no nosso cotidiano, principalmente sob a forma de fissuras. Coeficientes de minoração e de majoração 3 • Coeficientes de ponderação/segurança usualmente adotados no dimensionamento: Resistência do concreto à compressão 15 Uma das mais importantes características do concreto é sua resistência à compressão. Normalmente o concreto costuma ter as seguintes resistências à compressão (classes (fck) do concreto): • 100 kgf/cm2 (10 MPa) muito usada no passado; • 150 kgf/cm2 (15 MPa) mínima resistência aceitável para um concreto estrutural, e hoje só pode ser usada em obras provisórias; • 200 kgf/cm2 (20 MPa) resistência mínima estrutural do concreto a partir da norma de concreto NBR 6118/2014; • 500 kgf/cm2 (50 Mpa) concretos especiais chamados de CAD, concreto de alto desempenho ou mais. Resistência do concreto à compressão 22 Resistência • O cálculo estrutural relativo ao concreto armado é feito de acordo com as características arquitetônicas da construção; • Sob esta visão, quanto maior a necessidade por vãos, mais resistente deve ser a estrutura; • O mesmo deve ser observado caso haja a necessidade de suportar mais carga; • Para isto, deve haver uma atenção especial sobre a resistência do concreto. • Como é possível determinar resistência em estrutura de concreto armado? Resistência do concreto à compressão 21 • Cada resistência do concreto exige uma determinada mistura dos componentes e depende das características dos componentes. Para se alcançar a resistência desejada há que se descobrir a mistura (dosagem) correta. • Uma dosagem muito usada é a relação volumétrica: C : A : P (Ex.: 1 : 2 : 2,5) ou seja, para um volume de cimento misturam-se dois volumes de areia (agregado miúdo) e dois e meio volumes de pedra (agregado graúdo). • A fórmula para as diferentes misturas é denominada traço; • Alguns exemplos de traços em volume podem ser vistos na tabela a seguir: Resistência do concreto à compressão 24 Resistência do concreto à compressão 25 Resistência do concreto à compressão 26 Resistência do concreto à compressão Exemplo de aplicação a) 3 kg de cimento; 7,56 kg de areia; 8,94 kg de brita; 1,5 kg de água b) 50 kg de cimento; 126 kg de areia; 149 kg de brita; 25 kg de água c) 150 kg de cimento; 378 kg de areia; 447 kg de brita; 75 kg de água d) 50 kg de cimento; 149 kg de areia; 126 kg de brita; 25 kg de água e) 150 kg de cimento; 447 kg de areia; 378 kg de brita; 75 kg de água 27 Resistência do concreto à compressão Fck • O concreto tem grande variabilidade na sua resistência à compressão. • Assim, criou-se o conceito de fck, que é uma medida estatística da resistência à compressão do concreto. • Preparado um lote de concreto, tiram-se dele amostras (corpos de prova) que são moldadas em cilindros e deixadas à sombra e depois em laboratório, durante 28 dias. Depois disso, os corpos de prova são rompidos em prensa (compressão) e anotados os resultados. Resistência do concreto à compressão Fck • Define-se como fck do lote do concreto o valor tal que no máximo cinco por cento dos corpos de prova tenham valor inferior. • Na prática, não se tiram centenas de corpos de prova, mas apenas alguns exemplares e baseado nessas regras estatísticas, é possível se ter o valor do fck. Resistência do concreto à compressão Resistência do concreto à compressão Fck • A resistência característica do concreto à compressão, fck, é um dos dados utilizados no cálculo estrutural, onde sua unidade de medida é o MPa (Mega Pascal); • Pascal é a pressão exercida por uma força de 1 Newton, distribuída uniformemente sobre uma superfície plana de 1 metro quadrado de área, estando perpendicular à direção da força; • Sendo assim, 1 Mega Pascal equivale a 1 milhão de Pascal • Assim, um FcK de 30 Mpa possui uma resistência à compressão de 3 kN/cm². 1 Pa = 1 N/m² 1 kPa = 1.000 N/m² = 1 kN/m² 1 MPa = 1.000.000 N/m² = 1.000 kN/m² = 0,1 kN/cm² 1 Gpa = 1.000.000.000 N/m² = 1.000.000 kN/m² = 100 kN/cm² Resistência do concreto à compressão Fck Vários fatores influenciam o fck, mas os mais importantes são: • teor de cimento por m3 do concreto; • relação água-cimento da mistura. O cimento é o componente mais caro do concreto e há sempre o interesse econômico de usar o mínimo desse componente. O uso de água na mistura auxilia a produção de um concreto mais plástico e mais trabalhável, e, portanto, é muito tentador colocar muita água no concreto; mas isso tem um enorme problema, pois reduz significativamente a sua resistência. Resistência do concreto à compressão Fck • Além de quantificar a resistência à compressão do concreto, o Fck também é importante para cotar os preços do concreto junto ao mercado; • O valor do metro cúbico de concreto varia conforme a resistência (Fck); • Outra informação importante sobre as propriedades de um concreto é conhecer a sua trabalhabilidade; • Para a determinação da trabalhabilidade, um dos métodos mais utilizados é o ensaio de abatimento do concreto, também conhecido como slump test; Resistência do concreto à compressão SLUMP TEST • Nesteensaio, coloca-se uma massa de concreto em uma forma cônica, em três camadas adensadas igualmente, com 25 golpes para cada uma; • Após o teste, o molde é retirado, havendo a comparação entre a diferença da altura do molde e a altura da massa de concreto depois de assentada. Resistência do concreto à compressão SLUMP TEST Resistência do concreto à compressão SLUMP TEST – ENSAIO DEABATIMENTO Resistência do concreto à compressão SLUMP TEST – ENSAIO DEABATIMENTO Resistência do aço à tração 3 Aço no Concreto Armado O concreto armado usa barras de aço (liga de ferro com baixo teor de carbono) em: •locais onde existe tração e o concreto não resiste; •na periferia de pilares contribuindo contra o efeito de flambagem; •em estribos que amarram a estrutura e ajudam a deixar os aços longitudinais na posição desejada; •eventualmente, em outras posições, como as vigas duplamente armadas, reforçando a viga. 4 Aço no Concreto Armado • O aço é uma liga metálica de ferro e carbono, com um percentual de 0,03% a 2,00% de carbono; • O carbono lhe confere maior resistência ao aço, reduzindo a chance de ruir; • As barras de aço são classificadas conforme o valor característico da resistência de escoamento, definido pela sigla fyk; Resistência do aço à tração 5 Aço no Concreto Armado. • De acordo com esta classificação, com unidade de medida em kgf/mm², as barras ou fios de aço são denominadas como CA 25, CA 50 e CA 60; • CA-50: bitolas a partir de 6,3mm laminadas a quente. • CA-60: bitolas de até 10,0mm laminadas a frio. Resistência do aço à tração Aço CA – 25 e CA-50 • Os vergalhões são encontrados sob a forma de rolos para bitolas até 12,5 mm e em barras retas ou dobradas de 12m, em feixes de 1.000 e 2.000Kg. Geralmente, quando se faz referência a estes tipos de aço, costuma-se chamá-los de barras de aço. 6 Resistência do aço à tração 7 Aço CA-60 • O aço CA-60 apresenta capacidade de soldabilidade com ótimo dobramento e alta resistência. • É indicado para a produção de vigotas de lajes pré-fabricadas, treliças, armações para tubos, pré-moldados e outras aplicações. Resistência do aço à tração 8 Aço CA-60 • O vergalhão CA-60 está disponível em rolos de aproximadamente 170 Kg, estocadores para uso industrial e feixes de barras retas ou dobradas de 12 metros com 1000 Kg. Geralmente, quando se faz referência a este tipo de aço, costuma-se chamá-lo de fios de aço, por serem mais delgados que os aços CA- 25 e CA-50. Resistência do aço à tração 11 Curva Tensão x Deformação • Os valores de carga e deslocamento são medidos continuamente ao longo do ensaio e traçada a curva de comportamento. • As máquinas e equipamentos convencionais utilizados no ensaio de tração podem ser combinadas com equipamentos auxiliares que geram a curva de comportamento, tomando os valores de engenharia tanto para a tensão como para a deformação. • Pode-se dizer que para materiais metálicos existem dois formatos típicos de curvas: as curvas para os metais dúcteis e as curvas para os metais frágeis. Resistência do aço à tração 14 • Pode-se dizer que para materiais metálicos existem dois formatos típicos: os metais dúcteis e os metais frágeis. • Um material dúctil é aquele que pode ser alongado, flexionado ou torcido, sem se romper de imediato. Ele admite deformação plástica permanente, após a deformação elástica. • Na curva tensão deformação destes materiais, a região plástica é identificável. O ponto de escoamento determina a transição o entre as fases elástica e plástica (com ou sem patamar na curva). Resistência do aço à tração • Já um material frágil rompe-se facilmente, ainda na fase elástica. Para estes materiais o domínio plástico é praticamente inexistente, indicando sua pouca capacidade de absorver deformações permanentes. • Na curva tensão deformação, a ruptura se situa na fase elástica ou imediatamente ao fim desta, não havendo fase plástica identificável. 33 Resistência do aço à tração 13 As deformações resultantes dos campos de força podem ser classificadas em dois tipos: •Deformação elástica: é reversível, ou seja, quando a carga é retirada, o material volta às suas dimensões originais; •Deformação plástica: é irreversível, ou seja, quando a carga é retirada, o material não recupera suas dimensões originais. Resistência do aço à tração 22 Módulo de Elasticidade (E) • Quanto maior o módulo, mais rígido será o material ou menor será a deformação elástica; • O módulo do aço (≈ 200 GPa) é cerca de 3 vezes maior que o correspondente para as ligas de alumínio (≈ 70 GPa), ou seja, quanto maior o módulo de elasticidade, menor a deformação elástica resultante. • O módulo de elasticidade corresponde a rigidez ou uma resistência do material à deformação elástica. Resistência do aço à tração Módulo de Elasticidade (E) • Se compararmos a ordem de grandeza dos módulos de elasticidade do aço e da borracha, podemos dizer que o aço é um material de elevado módulo de elasticidade e a borracha um material de módulo de elasticidade muito baixo. • Por outras palavras: o aço é um material pouco elástico; a borracha é um material de elevada elasticidade. 36 Resistência do aço à tração 20 Curva Tensão x Deformação do Aço • O limite de escoamento é o ponto onde começa o fenômeno escoamento, a deformação irrecuperável do corpo de prova, A partir do qual só se recuperará a parte de sua deformação correspondente à deformação elástica, resultando uma deformação irreversível. • Este fenômeno se situa logo acima do limite elástico, e se produz um alongamento muito rápido sem que varie a tensão aplicada em um ensaio de tração. Mediante o ensaio de tração se mede esta deformação característica que nem todos os materiais experimentam. Resistência do aço à tração Curva Tensão x Deformação do Aço 21 Resistência do aço à tração Existem, no mercado brasileiro de aço, aços dos tipos: 26 Resistência do aço à tração NBR 7480 – Aço destinado as armaduras para estruturas de concreto armado - Especificações 27 Resistência do aço à tração 48 Fyk • A NBR 7480, barras e fios de aço destinados à armadura para concreto armado, normatiza a utilização do aço no concreto armado; • Marcas de laminação, identificando o produto e a categoria do material, devem ser inscritas em barras de diâmetro igual ou superior a 10 mm; • Por outro lado, os de diâmetros inferior a 10 mm e os fios de aço deverão ser identificados por cores, com sua pintura no topo da peça; • Pode ser usado o valor de 7.850 kg/m³, para a massa específica do aço de armadura passiva. Resistência do aço à tração - barra de diâmetro 5 mm só é usada para estribos e só existe na categoria CA60. - Para aço de armadura principal de lajes, vigas e pilares, o diâmetro mínimo da norma é de 6,3 mm. 33 Aço no Concreto Armado. - As bitolas comerciais mais comuns das barras de aço em milímetros e sua correspondência em polegadas são: Resistência do aço à tração 34 Aço no Concreto Armado. - A norma fixa critérios de uso dos vários diâmetros. - O aço CA25 tem superfície obrigatoriamente lisa e atualmente é pouco utilizado nos projetos de armação, embora possa ser usado em qualquer obra. - É utilizado como barra de transferência para pisos. Resistência do aço à tração Aço no Concreto Armado. - Os aços CA50 e CA60 têm superfície rugosa ver item 8.3.2 da NBR 6118. - O aço CA-60 é utilizado concomitante com o CA-50 nos projetos de armação. 35 Resistência do aço à tração Aço no Concreto Armado. - O Aço CA-60 é indicado para a produção de vigotas de lajes pré-fabricadas, treliças, armações para tubos, pré- moldados e outras aplicações. 36 - As barras de aço são fornecidas ou em barras ou em rolos. Resistência do aço à tração Aço no Concreto Armado. - Com o arame recozido e uma turquesa, o Armador faz a amarração dos elementos de aço (barras, estribos), montando as peças.38 Resistência do aço à tração 40 Tabela Métrica Ela indica os diâmetros das barras de aço em milímetros e mostra a antiga correspondência com a expressão da bitola em medidas americanas com o uso da expressão em polegadas. Resistência do aço à tração Tabela Métrica 41 Resistência do aço à tração Tabela Métrica 41 Resistência do aço à tração Tabela Métrica 42 Resistência do aço à tração 43 Resistência do aço à tração Aço no Concreto Armado. 44 Resistência do aço à tração 45 Exercício Uma carga vai ser levantada por barras de aço de concreto armado. A carga é de 8.900 kgf. Admitamos que usaremos o aço CA50 e com o diâmetro de 10 mm. Quantas barras teremos de usar? Resistência do aço à tração Exercício Como vamos usar o aço CA50 barra de 10 mm de diâmetro, esta tem uma superfície de 0,8 cm2. O aço CA50 resiste a uma carga (minorada) de 4350kgf/cm2 ou, mais preciso, 4.348kgf/cm2 (5000kgf/cm2 / 1,15). 46 Resistência do aço à tração 47 Exercício Admitindo um coeficiente de segurança na carga de 1,4, a carga de dimensionamento vira 8.900 x 1,4 = 12.460 kgf. A área necessária de resistência é de 12.460/4.348 = 2,87 cm2 Como a barra de 10 mm tem área de 0,8 cm2, precisamos usar quatro barras. Resistência do aço à tração Armaduras nos elementosestruturais A Armadura na Seção do Concreto • O aço é utilizado em estruturas principalmente para suprir a baixa resistência à tração apresentada pelo concreto. No entanto, como o aço resiste bem tanto a tração como a compressão, poderá absorver esforços também em regiões comprimidas do concreto. Os aços para concreto armado são fornecidos sob a forma de barras e fios de seção circular, com propriedades e dimensões padronizadas pela norma NBR 7480 daABNT. 3 Armaduras Negativas ePositivas • O concreto armado é dimensionado para tirar o máximo proveito das características do concreto e do aço; • O concreto resiste bem aos esforços de compressão e não resiste bem aos esforços de tração, por outro lado o aço resiste bem aos esforços de tração. Por isso, o aço é posicionado, dentro das peças estruturais, onde os esforços de tração são predominantes. Armaduras nos elementosestruturais Armaduras Negativas e Positivas Momento Fletor Positivo Momento FletorNegativo Armaduras nos elementosestruturais Armaduras Negativas e Positivas • A armadura positiva é aquela posicionada para vencer esforços de tração devido ao momento fletor positivo. Armaduras nos elementosestruturais Armaduras Negativas e Positivas • Por outro lado, o aço posicionado para vencer esforços de tração devido ao momento fletor negativo é denominado armadura negativa. Armaduras nos elementosestruturais Armaduras Negativas e Positivas • A armadura está posicionada nos elementos estruturais de concreto armado para absorver os esforços provenientes do momento fletor positivo ou negativo; • É a armadura responsável por controlar a fissuração exagerada dos elementos estruturais que estão na proximidade dos apoios, na área superior das peças estruturais. Armaduras nos elementosestruturais Armadura de Pele • A armadura de pele são barras posicionadas nas laterais das vigas de concreto armado e a função é combater a abertura de fissuras; Barras de alta aderência em CA-50 ou CA-60; • Cada face lateral da viga: armadura com área igual ou superior a 0,10% da área da seção do concreto e igual ou inferior a 5 cm²/m por face; • Espaçamento entre as barras não deve ser superior a 20 cm ou um terço da altura útil da viga (d/3); • Para vigas com altura inferior a 60 cm, a armadura de pele pode ser dispensada. No entanto, recomenda-se que aplicação em vigas com altura a partir de 50 cm, para evitar o aparecimento de fissuras superficiais nas faces laterais verticais. Armaduras nos elementosestruturais Armação Transversal de Estribos na Absorção do Cisalhamento • As vigas são submetidas a momento fletor e a força cortante; • As vigas recebem armaduras com barras longitudinais tracionadas e com estribos, para resistir aos esforços de flexão e de cisalhamento, respectivamente; • Em pilares, os estribos auxiliam também na resistência à instabilidade lateral, conhecida como flambagem. Armaduras nos elementosestruturais Ancoragem nos Apoios • Define a NBR 6118 que, todas as barras da armadura devem ser ancoradas de modo que os esforços sejam integralmente transmitidos ao concreto: • Comprimento de ancoragem básico: { • Comprimento de ancoragem necessário: Armaduras nos elementosestruturais 18 O diâmetro das barras Øt que constituem os estribos deve ser igual ou superior a Ø5,0 mm, não podendo ultrapassar um décimo do valor da largura da alma viga (bw), conforme o item 18.3.3.2 da NBR 6118:2014. Armaduras nos elementosestruturais Emendas por Traspasse de Armadura Tracionada • Quando o comprimento da armadura não é suficiente para vencer o vão de projeto dos elementos estruturais, faz-se necessária a execução de emendas por traspasse; • O comprimento da emenda deve ser suficiente para que os esforços consigam ser transferidos de uma barra a outra, sem sobrecarregar a região, ou ainda, transferir indevidamente esforços de tração para o concreto; • A transferência da força de uma barra para outra numa emenda por traspasse ocorre por meio de bielas inclinadas de compressão. Armaduras nos elementosestruturais Emendas por Traspasse de Armadura Tracionada Armaduras nos elementosestruturais Emendas por Traspasse de Armadura Tracionada As barras a serem emendadas devem ficar próximas entre si, numa distância não superior a 4 Փ (Figura). Barras com saliências podem ficar em contato direto, dado que as saliências mobilizam o concreto para a transferência da força. Armaduras nos elementosestruturais Armadura das vigas Armaduras nos elementosestruturais Armadura das vigas Armaduras nos elementosestruturais Armadura das vigas Armaduras nos elementosestruturais 500 470 Armadura das vigas • Qual o comprimento da armadura longitudinal positiva? • Quantas barras de armadura de pele essa viga precisa? • Quais as dimensões da seção transversal? • Qual o valor do cobrimento dessa viga? • Qual o comprimento total da viga? • Quantos estribos essa viga precisa? • Quais são os apoios dessa viga? • Qual o comprimento de ancoragem da armadura longitudinal negativa? • Existe necessidade de traspasse nessa viga? Armaduras nos elementosestruturais Armadura das vigas • Qual o comprimento da armadura longitudinal positiva? 6,35 m • Quantas barras de armadura de pele essa viga precisa? 6 barras • Quais as dimensões da seção transversal? 15 x 70 cm • Qual o valor do cobrimento dessa viga? 2,5 cm • Qual o comprimento total da viga? 535 cm + 2,5 cm + 2,5 cm = 540 cm = 5,40 m Armaduras nos elementosestruturais Armadura das vigas • Quantos estribos essa viga precisa? 23 estribos • Quais são os apoios dessa viga? Os pilares PT96 e PT97 • Qual o comprimento de ancoragem da armadura longitudinal negativa? 50cm • Existe necessidade de traspasse nessa viga? Não, as barras de aço são fornecidas em comprimentos de 12 m e nenhuma armadura ultrapassa essa medida. Armaduras nos elementosestruturais Qualidade da estrutura de concreto As estruturas de concreto, delineadas pelo projeto estrutural, devem obrigatoriamente apresentar qualidade no que se refere aos seguintes quesitos: a) Capacidade Resistente: significa que a estrutura deve ter a capacidade de suportar as ações previstas que ocorrerem na construção, com conveniente margem de segurança contra a ruína ou a ruptura; b) Desempenho em Serviço: consiste na capacidade da estrutura manter-se em condições plenas de utilização durante toda a sua vida útil, não devendo apresentar danos que comprometam em parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada; c) Durabilidade: consiste na capacidade da estrutura resistir às influências ambientais previstas e definidasentre o engenheiro estrutural e o contratante. Qualidade da estrutura de concreto AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE • A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto. • Nos projetos das estruturas correntes, a agressividade ambiental deve ser classificada de acordo com o apresentado na Tabela a seguir e pode ser avaliada, simplificadamente, segundo as condições de exposição da estrutura ou de suas partes. Qualidade da estrutura de concreto AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE (NBR 6118/2014) Qualidade da estrutura de concreto QUALIDADE DO CONCRETO DE COBRIMENTO (NBR 6118/2014) Qualidade da estrutura de concreto ESPESSURA DO COBRIMENTO DAARMADURA Para determinar a espessura do cobrimento é necessário antes definira classe de agressividade ambiental a qual a estrutura está inserida. Qualidade da estrutura de concreto ESPESSURA DO COBRIMENTO DAARMADURA (NBR 6118/2014) Qualidade da estrutura de concreto COBRIMENTO DA ARMADURA -ESPASSADORES A elaboração de um projeto estrutural consiste, basicamente, nas seguintes etapas: Projetos Estruturais CONCEPÇÃO AÇÕES E COMBINAÇÕES ANÁLISE ESTRUTURAL DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO EMISSÃO DAS PRANCHAS • Escolha dos materiais a utilizar, tipo de laje, lançamento preliminar das formas, pré- dimensionamento; • Levantamento das ações na estrutura, geração das combinações de ações; • Obtenção da “resposta” da estrutura perante as ações atuantes. Exemplos: esforços, deslocamentos, modos de vibração, etc. • Escolha final das formas, cálculo de armaduras, escolha de perfis, etc. • Produto final, que será entregue ao construtor para execução da obra. Contém todas as informações necessárias para a execução da estrutura da obra. CLASSIFICAÇÃO GEOMÉTRICA A classificação dos elementos estruturais segundo a sua geometria se faz comparando a ordem de grandeza das três dimensões principais do elemento (comprimento, altura e espessura), com a seguinte nomenclatura: Revisão de Mecânica dos sólidos/Análise Estrutural Elementos tridimensionais, bidimensionais (planos) e unidimensionais (lineares). Tridimensionais ▪Elementos com as três dimensões da mesma ordem de grandeza. Ex.: Elementos de fundação, de arrimo (gravidade) ou de barragens. Bidimensionais (planos) ▪Elementos com duas dimensões preponderantes em relação à terceira. Ex.: Chapas ou paredes, placas, cascas. Unidimensionais (lineares) ▪Elementos com uma dimensão preponderante em relação às outras duas. Submetidos a carregamentos no eixo longitudinal (barras, colunas/pilares ou tirantes) ou transversais (vigas). CLASSIFICAÇÃO GEOMÉTRICA Revisão de Mecânica dos sólidos/Análise Estrutural • Os elementos estruturais são vinculados entre si; • O vínculo mais simples entre duas peças é a articulação, que não permite rotações; • Quando há restrição de movimento em uma direção, cria-se um apoio simples; • Quando é imposta restrição de movimento em duas direções, cria-se um apoio duplo; • Quando há restrição em todos os movimentos, há um engastamento; Revisão de Mecânica dos sólidos/Análise Estrutural Vínculos São dispositivos estruturais que têm por função restringir certos movimentos e permitir outros. Os vínculos são classificados de acordo com o grau de liberdade (gl) que possibilitam. Ex.: A ligação entre uma laje e uma viga; Uma viga e um pilar; Uma viga com outra viga. Movimentos impedidos Reação correspondente translação em y Ry (RV) translações em x e y Rx (RH), Ry (RV) translações em x e y Rx (RH), Ry (RV), Mz (RM) e rotação em z x yz Revisão de Mecânica dos sólidos/Análise Estrutural • Em estruturas de concreto armado, há engastamento em maior ou menor grau, havendo transmissão dos esforços de flexão devido à rigidez das peças envolvidas; • Estas características podem ser vistas na lajes maciças, nos pilares e nas vigas em concreto armado. Revisão de Mecânica dos sólidos/Análise Estrutural De maneira geral, e simplificada, pode-se dizer que a estrutura de sustentação de uma edificação segue a seguinte ordem: Laje ⇒Viga ⇒Pilar ⇒Fundação ⇒ Solo Principais elementos estruturais Infraestrutura x Superestrutura Infraestrutura/Subestrutura: é a divisão inferior de uma edificação (suas fundações), construída parcial ou completamente abaixo da superfície do solo. Sua função primária consiste em sustentar e ancorar a superestrutura, além de transmitir suas cargas para o solo com segurança. Superestrutura: comprimento vertical da edificação acima das fundações, é formada pelas vedações externas e pela estrutura interna que define a forma da edificação, bem como por seu leiaute e sua composição espaciais. Elementos Estruturais de Infraestrutura Fundações rasas: Fundações profundas: Elementos Estruturais de Infraestrutura ▪ Laje: Elemento plano bidimensional, apoiado em seu contorno nas vigas, constituindo os pisos dos compartimentos; recebe as cargas (ações gravitacionais) do piso transferindo-as para as vigas de apoio; submetida predominantemente à flexão nas duas direções ortogonais (Mx e My). ▪ Viga: Elemento de barra sujeito predominantemente à flexão (M, V), apoiada em pilares e, geralmente, embutida nas paredes; transfere para os pilares o peso da parede apoiada diretamente sobre ela e as reações das lajes. ▪ Pilar: Elemento de barra sujeito predominantemente à flexo-compressão (N, M), fornecendo apoio às vigas; transferem as cargas para as fundações. Elementos Estruturais de Superestrutura Outros Elementos Estruturais Estruturas Usuais de Edifícios Residenciais Ático: • Reservatório (Caixa d´água) • Casa de máquinas • Depósitos Pavimentos tipo: • Mesma arquitetura Pavimento térreo: • Recepção • Sala de estar • Salão de jogos, festas • Piscina Subsolo: • Garagens Alternativas para Sistemas Estruturais ❑ Estrutura de concreto moldado in loco Alternativas para Sistemas Estruturais ❑ Estrutura de concreto pré-fabricado Alternativas para Sistemas Estruturais ❑ Concreto armado ❑ Concreto protendido Alternativas para Sistemas Estruturais ❑ Estrutura metálica Alternativas para Sistemas Estruturais ❑ Estrutura mista de aço e concreto ❑ Estrutura de madeira Alternativas para Sistemas Estruturais ❑ Alvenaria Estrutural Alternativas para Sistemas Estruturais ❑ Paredes de concreto LAJES • Elementos planos que se destinam a receber a maior parte das ações aplicadas numa construção (pessoas, móveis, pisos, paredes, e os mais variados tipos de carga que podem existir em função da finalidade arquitetônica do espaço físico que a laje faz parte) • Definição estrutural: Segundo a ABNT, as lajes ou placas são “elementos de superfície plana sujeitos principalmente a ações normais a seu plano”. Laje de concreto LAJES • Espessuras que normalmente variam de 7cm a 15cm. • Uma laje é o elemento estrutural de uma edificação responsável por transmitir as ações que nela chegam para as vigas que a sustentam. Laje de concreto • Quanto maiores as lajes, mais possibilidades do surgimento de deformações; • Utilizando lajes maciças retangulares, recomenda-se a dimensão mínima do lado menor equivalente a 2,5 metros e a dimensão máxima do lado menor equivalente a 6 metros; • Para economia, na construção, recomenda-se dimensões entre 3,5 e 5 metros para o lado menor. LAJES Laje de concreto Tipos de laje de concreto ❑ Laje maciça apoiada sobre vigas: São placas de concreto armado, geralmente horizontais e de espessura constante. Podem ser apoiadas em vigas locadas no seu contorno ou podem apoiar-se diretamente sobre os pilares, quando recebem o nome de lajes lisas (sem capitéis) ou lajes cogumelo (com capitel). Tipos de laje de concreto ❑ Laje maciça apoiada diretamente sobre pilaressem capitel (laje lisa): ❑ Laje maciça apoiada diretamente sobre pilares com capitel (laje cogumelo): Tipos de laje de concreto ❑ Laje nervurada apoiada sobre vigas: Consistem em uma placa superior mais fina sob a qual há uma série de pequenas vigas, chamadas nervuras. Para adquirir esta conformação, são utilizados moldes (geralmente cubetas plásticas ou blocos de isopor) removíveis, que deixam vazios entre as nervuras, aliviando o peso próprio da laje. As armaduras positivas de tração ficam alojadas dentro das nervuras. Tipos de laje de concreto ❑ Laje nervurada apoiada sobre vigas- faixa protendidas: Tipos de laje de concreto ❑ Laje pré-moldada de vigota pré-fabricada: São lajes formadas por vigotas pré-fabricadas de concreto armado, blocos de enchimento (cerâmicos, de concreto ou de isopor), e uma capa de concreto lançado no local. São bastante empregadas em residências e outras construções de menor porte. ❑ Laje pré-moldada de vigota pré-fabricada: São lajes formadas por vigotas pré-fabricadas de concreto armado, blocos de enchimento (cerâmicos, de concreto ou de isopor), e uma capa de concreto lançado no local. São bastante empregadas em residências e outras construções de menor porte. Tipos de laje de concreto ❑ Laje pré-fabricada: Alveolar Duplo T (π) Tipos de laje de concreto • Definição estrutural: “são elementos lineares em que a flexão é preponderante”. • Destinadas a receber ações das lajes, de outras vigas, de paredes de alvenaria, e eventualmente de pilares, etc. • A função das vigas é basicamente vencer vãos e transmitir as ações nelas atuantes para os apoios, geralmente os pilares. VIGAS Vigas de concreto VIGAS Vigas de concreto • A altura de uma viga, na prática, é de 1/10 da largura do vão entre os pilares. VIGAS Vigas de concreto • De maneira geral, as vigas apresentam a altura (h) maior que a largura (bw), em que uma boa razão entre elas é entre: 2 ≤ (h/bw) ≤ 5. • Para o elemento ser considerado como viga, a largura (bw) tem que ser maior ou igual a 12cm (bw ≥ 12) e a altura maior ou igual a 30cm (h ≥ 30). • As vigas altas possuem mais resistência e vencem vãos maiores que as vigas mais largas e baixas; • As vigas, preferencialmente, devem manter a mesma altura para a padronização das formas; VIGAS Vigas de concreto Tipos de Vigas - Apoios ➢Viga em balanço diz-se de uma viga de edificação com um só apoio. ➢Viga bi-apoiada diz-se das vigas de edificações com dois apoios. ➢Viga continua diz-se das vigas de edificações com multiplos apoios. VIGAS Vigas de concreto PILARES • Elementos que transmitem as cargas verticais para os elementos de fundação. • Definição estrutural: “elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são preponderantes” (NBR 6118). • Destinados a transmitir as ações às fundações, embora possam também transmitir para outros elementos de apoio. • As ações são provenientes geralmente das vigas. Pilares de concreto ✓ Os efeitos dessas ações laterais tornam-se mais significativos à medida que aumentam a sua intensidade e a esbeltez da estrutura. Edifícios em que a relação altura/maior lado é grande correm risco de sofrer instabilidade, podendo chegar ao colapso. ✓ Para garantir a estabilidade, os edifícios altos devem conter suficiente rigidez aos esforços horizontais, o que pode ser obtido por meio de pórticos, pilares-parede, núcleos de rigidez ou sistemas treliçados. Pilares de concreto Carregamentos CARGAS VERTICAIS Para o devido dimensionamento de lajes, pilares e vigas, é necessário utilizar, como base, a carga vertical em KN/m² definida para cada tipo de edificação segundo a NBR 6120/2019. Sendo assim, tempos, por exemplo: • Escritórios: 2,5 KN/m²; • Banheiros: 1,5 - 2,0 KN/m² • Sala com estantes de livro (biblioteca) / 6KN/m²; • Plateia com assentos fixos (cinema) / 4KN/m²; • Edifícios residenciais (sala, copa, cozinha…) / 1,5 – 3,0KN/m² ✓ As estruturas estão sempre sujeitas a ações gravitacionais e laterais. No mínimo, tem-se as ações laterais provocadas pelo vento. Ações permanentes: • Peso próprio; • Revestimento; • Paredes de alvenaria, etc. Ações variáveis: • Carga acidental (sobrecarga de utilização, como pessoas, móveis, etc.); • Vento; Carregamentos ➢ Pórticos (Estrutura composta de vigas e pilares conectadas rigidamente): A estabilidade global do edifício é conferida por pórticos planos dispostos nas duas direções ortogonais, constituindo um pórtico tridimensional. Formação de pórticos para o enrijecimento lateral do edifício. Sistemas Estruturais para Resistir à Ação do vento Pórtico espacial Sistemas Estruturais para Resistir à Ação do vento ➢ Pórticos (Estrutura composta de vigas e pilares conectadas rigidamente). ➢ Núcleos de rigidez: Além dos pórticos, o sistema pode apresentar um núcleo estrutural rígido, composto por pilares de grande inércia das caixas de escadas e ou de elevadores. Sistemas Estruturais para Resistir à Ação do vento ➢ Núcleos de rigidez Sistemas Estruturais para Resistir à Ação do vento ➢ Pilares-parede (pilar em que 1 dimensão é pelo menos 5x maior que a outra): Também podem ser utilizados pilares-parede colocados em posições adequadas para melhor enrijecimento lateral do edifício. Sistemas Estruturais para Resistir à Ação do vento ➢ Pilares-parede (pilar em que 1 dimensão é pelo menos 5x maior que a outra): Também podem ser utilizados pilares-parede colocados em posições adequadas para melhor enrijecimento lateral do edifício. Sistemas Estruturais para Resistir à Ação do vento ➢ Sistemas treliçados: normalmente utilizados em estruturas metálicas, visam também proporcionar maior rigidez à estrutura. Sistemas Estruturais para Resistir à Ação do vento Obrigada pela atenção! Contato: savinalaissilva@gmail.com Slide 1 Slide 2: Estado Limite Último - ELU Slide 3: Estado Limite de Serviço - ELS Slide 4: A importância do estados limites Slide 5: Diferença entre ELU e ELS Slide 6: Diferença entre ELU e ELS Slide 7: Coeficientes de minoração e de majoração Slide 8: Resistência do concreto à compressão Slide 9: Resistência do concreto à compressão Slide 10: Resistência do concreto à compressão Slide 11: Resistência do concreto à compressão Slide 12: Resistência do concreto à compressão Slide 13: Resistência do concreto à compressão Slide 14: Resistência do concreto à compressão Slide 15: Resistência do concreto à compressão Slide 16: Resistência do concreto à compressão Slide 17: Resistência do concreto à compressão Slide 18: Resistência do concreto à compressão Slide 19: Resistência do concreto à compressão Slide 20: Resistência do concreto à compressão Slide 21: Resistência do concreto à compressão Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25: Resistência do aço à tração Slide 26: Resistência do aço à tração Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31: Resistência do aço à tração Slide 32: Resistência do aço à tração Slide 33 Slide 34: Resistência do aço à tração Slide 35 Slide 36: Resistência do aço à tração Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43: Resistência do aço à tração Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51: Resistência do aço à tração Slide 52 Slide 53: Resistência do aço à tração Slide 54: Resistência do aço à tração Slide 55 Slide 56: Armaduras nos elementos estruturais Slide 57: Armaduras nos elementos estruturais Slide 58 Slide 59: Armaduras nos elementos estruturais Slide 60: Armaduras nos elementos estruturais Slide 61: Armaduras nos elementos estruturais Slide 62: Armaduras nos elementos estruturais Slide 63: Armaduras nos elementos estruturais Slide 64: Armaduras nos elementos estruturais Slide 65: O diâmetro das barras Øt que constituem os estribos deve ser igual ou superior a Ø5,0 mm, não podendo ultrapassar um décimo do valor da largura da alma viga (bw), conforme o item 18.3.3.2 da NBR 6118:2014.Slide 66: Armaduras nos elementos estruturais Slide 67 Slide 68: Armaduras nos elementos estruturais Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72: Armaduras nos elementos estruturais Slide 73: Armaduras nos elementos estruturais Slide 74: Armaduras nos elementos estruturais Slide 75: Qualidade da estrutura de concreto Slide 76: Qualidade da estrutura de concreto Slide 77: Qualidade da estrutura de concreto Slide 78 Slide 79: Qualidade da estrutura de concreto Slide 80: Qualidade da estrutura de concreto Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88: Principais elementos estruturais Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109 Slide 110 Slide 111 Slide 112 Slide 113 Slide 114 Slide 115 Slide 116 Slide 117 Slide 118 Slide 119: Carregamentos Slide 120: Carregamentos Slide 121 Slide 122 Slide 123 Slide 124 Slide 125 Slide 126 Slide 127 Slide 128: Obrigada pela atenção!
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