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Introdução aos Contratos definição Define-se contrato como um ato jurídico bilateral, ou seja, oriundo da declaração de duas ou mais vontades. Seu objetivo primordial é a criação, a alteração ou extinção de um negócio jurídico, composto de direitos e deveres. forma contratual Via de regra, a forma contratual será livre. No entanto, quando a lei exige uma forma mínima, estes deverão obedece-la. Exemplo: contrato de imóveis cujo valor ultrapasse 30 salários mínimos (artigo 108 do CC/2002). tipos contratuais Paritários Adesão São eles dois: Tipos contratuais ondem todos os envolvidos opinam para a construção do acordo. Apenas uma parte da relação estipula as cláusulas, cabendo a outra apenas concordar ou discordar. ‼ Obs.; cláusulas com erro serão consideradas mais favoráveis ao aderente, enquanto cláusulas que abarquem renúncia antecipada aos direitos garantidos serão nulas. princípios Autonomia das vontades Consensualismo Obrigatoriedade da convenção Exceção do não cumprido Relatividade das partes Função social do contrato Imprevisão onerosidade excessiva Boa-fé objetiva princípios Princípio da autonomia da vontade Este princípio abarca a dupla liberdade: liberdade de contratar (que diz respeito a com quem contratar) e liberdade contratual (que diz respeito ao conteúdo). No entanto, a autonomia apresentada neste princípio não é absoluta, pois, em algumas situações específicas, existem impedimentos para que se possa firmar ou estabelecer um contrato. O termo "autonomia da vontade" vem sendo criticado pela doutrina, que aponta o termo "autonomia privada como mais adequado". Essa mudança proposta se dá, principalmente, em razão da prevalência dos contratos de adesão na atualidade, bem como da crise da Princípio da função social dos contratos vontade e possível interferência estatal. Como define o artigo 421 do código civil, os contratos devem apresentar função social, seja entre as partes, seja dentro da sociedade. Princípio da força obrigatória dos contratos Princípio da boa-fé objetiva Princípio da relatividade dos efeitos contratuais Esse princípio dita que, os contratos por si só terão força obrigatória, sem a necessidade da interferência estatal (conflita com o princípio da autonomia da vontade). O princípio da boa-fé objetiva, em suma, diz respeito a conduta das partes dentro da relação contratual. Este princípio parte do pressuposto de que, existem deveres anexos aos contratos, e não há necessidade de serem expressos para que sejam cumpridos, sendo seu descumprimento, passível de responsabilidades. A relatividade dos efeitos contratuais afirma que, o negócio celebrado, em regra, somente atinge as partes contratantes, não prejudicando ou beneficiando terceiros estranhos a ele
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