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O preconceito linguístico na região do Sudeste do Brasil

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O preconceito linguístico na região do Sudeste do Brasil 
 Se tratando das variações linguísticas do Brasil uma das que o povo mais costuma utilizar é a da região de São Paulo, que por si só é bastante variada, contendo diversas gírias, modos de falar, abreviações, etc.
 E se tratando do preconceito linguístico sobre essa região é algo muito comum afinal quem fala “diferente” aqui geralmente é tratado como um bandido, delinquente, desonesto. Quando apenas não teve uma boa educação, ou apenas cresceu em um local que se adaptou a esse tipo de linguagem, alguns exemplos de gírias, abreviações e modo de falar dessa região são: deixar de lado a letra R no final de verbos no infinitivo. Por exemplo, tô a fim de “corrê”, nois vamo lá (é muito comum aqui em SP, eu evito usar, mas estou em contato direto com muitas pessoas que usam esse linguajar, o certo seria: nós vamos lá), bora la tomar uma cerva, um costume muito enraizado dessa região é sempre tirar o plural de algumas palavras (vamo la gente, eles foi pra lá, que dia nois vamo?) esses são alguns exemplos bem comuns a ser citado aqui em SP.
 Automaticamente as pessoas associam esse linguajar com a pobreza, delinquência, ou seja há um julgamento prévio das pessoas só por ouvirem esse tipo de linguajar, muitos são incriminados aqui em SP só por não terem tido acesso a educação para aprender o “português correto”, eu mesmo a algum tempo atrás acabava fazendo essa discriminação pelo linguajar das pessoas, eu não entendia que havia diversos tipos de linguísticas certa, já hoje eu tenho uma visão mais ampla sobre o assunto, e sei que “todos os modos de falar são corretos” tudo depende da região onde você está morando.
 Eu já presenciei abordagens da policia onde houve algum tipo de preconceito linguístico com um de meus amigos, ele até mesmo foi agredido, assim como minha professora em sala de aula também expos sua visão de qual modo de falar era correto, negando os outros a todo custo.

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