psicologia jurídica

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Psicologia jurídica
(Unidade 1)
Teorias psicológicas
Freud: Inconsistência, variações de sentimentos, negação da realidade a fim de camuflar a
situação real ao invés de enfrentá-la. (Freud foi o pai da psicanálise). Princípio dos 3
fatores:
1. Id: Princípio do prazer, irreal
2. Ego: Percepção da realidade
3. Superego: Crenças, moral, leis e valores
Os mecanismos de defesa, buscam reduzir a angústia por conflitos internos
Regressão: Fuga do momento atual, para um momento anterior. Exemplo: adulto voltando
ao comportamento infantil
Projeção: Expulsa de sí e atribui a outro, seja qualidades, desejos…
Racionalização: Utiliza-se de argumentos lógicos e de simplificações para criar
argumentações convincentes, visando justificar estados deformados de consciência
Behaviorismo: Teoria comportamental, relação de aprendizagem entre estímulo e
resposta, tendo como exemplo de reforço positivo: Delação premiada
Reforço positivo: Visa consolidar comportamentos desejados, por meio de recompensa
Reforço negativo:
Gestalt: Estudo da forma e da percepção
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Estudou o fenômeno de ilusão de ótica
Erikson: Teoria do estímulo psicossocial, a interação entre o indivíduo e o ambiente social
em que vive
Psicologia do testemunho: Estudo do testemunho e falsas memórias (gravar e memorizar o
que não ocorreu, Crianças e idosos)
testemunho espontâneo, traz um relato menos deformado mais vivo e puro
Psicologia penitenciária: Penas alternativas, intervenção junto ao reeducando e trabalho
junto aos agentes de segurança
Psicologia policial e das forças armadas: Abrange a seleção dos profissionais, como o
atendimento psicológico.
Psicologia de mediação: Direitos Humanos, proteção às testemunhas , vitimologia e
autópsia psicológica, formação e atendimento a Juízes e Promotores.
Vitimologia: Atendimento às vítimas e aos familiares, provenientes de violência doméstica.
Estuda a interação da vítima na ocorrência do delito, podendo essa progredir desde vítima
ideal (sem influência), vítima mais culpada que o infrator ( provocação da ilicitude), vítima
unicamente culpada legítima defesa, onde o infrator possui apenas função figurativa)
Autópsia psicológica: Averiguação psicológica realizada a partir de informações concedidas
por terceiros acerca de determinado fato.
Psicopatologia:
Caracterizada pelo ART.26 CP, conferindo a inimputabilidade do réu mediante a escaredora
situação de “doença mental” como descreve a lei.
Para Freud há três tipo de distúrbios
1. Neuroses: A pessoa tem plena consciÊncia da ilicitude dos seus atos, mas não
consegue controlá los, também pode se perceber o inverso, a neurose obsessiva
(pessoa que segue a risca a legislação)
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2. Psicose : Não apresentam a consciência de seus atos, perdendo a noção da
realidade
3. Perversões: Indivíduo busca a satisfação sexual além dos limites normais, não se
aplica
Salienta-se que o mencionado no 3. não se aplica aos crimes de pedofilia e estupro,
visto que o praticante da ilicitude não se culpabiliza pelo ato e não se encontra em
estado de incosciência perante o delito.
Transtornos Psíquicos:
Ansiedade e pânico são os mais frequentes.
Síndrome de Estocolmo: Onde há a criação de vínculo afetivo Vítima-Criminoso
Evidenciando possíveis mentiras:Precisão excessiva de informações, hesitação ou silêncio.
(Unidade 2)
A família e a lei:
Código civil de 1916: Pátrio poder, família só era constituída a partir do casamento,
desigualdade sexual.
Código civil de 2002: Dissolução conjugal, igualdade entre os cônjuges
A partir da CF de 88, a família pode ser constituída de modo biparental ou monoparental/
Heterossexual ou Homossexual.
Tipos de guarda:
1. Guarda única ou exclusiva: Apenas um dos genitores tem direito
2. Guarda alternada: Cada um dos genitores detém a guarda da criança por um
determinado período (Semana/mês)
3. Guarda compartilhada: Ambos os genitores dividem as responsabilidades e
compartilham as decisões sobre a criança
Ressalta-se a lei 12.318 de Alienação parental
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Lei Maria da Penha e violência doméstica (Lei 11.340)
Violência cíclica, contínuo e repetitivo de agressões :
1. Fase de construção: Não direta, ex: Olhares
2. Fase de agressão: Início de violência física
3. Fase de desculpas: O autor busca minimizar ou anular as ações, a fim de
responsabilizá-la pelo crime, evitando uma denúncia
4. Fase de Lua de Mel: O autor apresenta comportamento amoroso, e a vítima
acredita ser a condutora da relação, contudo, pode-se avançar para
Feminicídio: Em virtude de violência doméstica ou discriminação sexual. (ART.121 $2)
classificado pela Lei 13.104/15, como homicídio qualificado de caráter hediondo
Assédio Moral: Caracterizado por 4 fases: Conflito, estigmatização (recriminar),
intervenção da empresa e marginalização ou exclusão da vida laboral
A fase de estigmatização é a mais longa do assédio
● Ascendente: Cargo inferior assedia um cargo superior
● Horizontal: entre pessoas de mesma hierarquia
● Descendente: Uma hierarquia maior assedia uma hierarquia menor
O assédio sexual pode ser usasdo como uma das altrernativas para a caracterização
do assédio moral
Em âmbito empresarial, a intervenção da empresa demonstra-se como solução
ideal, sendo por meio de transferência de departamento ou por demissão do
assediador. Contudo, a negativa frente ao citado seria a marginalização ou exclusão
da vida laboral, momento em que a vítima pede demissão do cargo.
Violência doméstica engloba todos os que convivem diariamente no lar,
especifica-se exclusivamente aos membros da família, quando trata-se de violência
intrafamiliar
ECA:
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1. Considera-se crianças menores de 12 e adolescentes dos 12 aos 18 anos.
2. Em caso de descumprimento do ECA, por risco, vigora a o ART.98,
assegurando os direitos previstos no ART 121
3. Em caso de descumprimento da Lei, por delito infracional, será aplicado o Art
112, podendo progredir advertência, a liberdade assistida até a internação
sócio-educativa.
4. Segundo o ECA, o adolescente é inimputável, por esse fato aplica-se medidas
sócio-educativas. Bem como amplo amparo à família e ao adolescente por
meio do ECA.
Processo de adoção:
Ocorre quando os genitores não apresentam condições de criar a criança ou quando esta é
abandonada. Pode-se considerar o desligamento e a interrupção das relações familiares a
fim de proteger a criança.
A permanência da criança em abrigos, é prejudicial ao convívio, visto a criação de relações
criadas no ambiente
Envio a abrigo: Temporário, com data pré-determinada, após a conclusão a criança pode
ser reenviada à família, ou encaminhada a uma nova família adotiva.
Motivação dos adotantes: Ampliação da família, frustração por infertilidade.
Atividades previstas: Acompanhamento das rotina das famílias, aproximação gradual,
entrevistas. Após a efetivação da adoção há a necessidade de assessoria às famílias, pelo
período mínimo de 30 dias.
É de extrema necessidade a assessoria psicológica junto à justiça.
Pedofilia e abuso sexual
A pedofilia é uma doença, contudo a lei o responsabiliza, não cabendo-o a
inimputabilidade. A lei penaliza-o por crime de abuso sexual, não cabendo redução de
pena
Características do agressor:
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● Querido pelas crianças
● Próximo às vítimas
● Nível sócio-económico não são classificatórios
● A criança encoberta, por meio de violência psicológica
● Estimular s criança a praticar atos sexuais
A negligência por meio dos pais ou responsáveis
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(Unidade 3)
Modalidade de delitos:
● Culposo: Ato é voluntário, conduto a finalidade não é a esperada, exemplo ´revisto
no (Art 121-CP§ 3)
● Doloso: Ato voluntário e a finalidade é a esperada, exemplo (Art.121-CP), caput.
● Delinquência ocasional: Delito motivado por fatores externos
● Delinquência Neurótica: Delito motivado por conflitos internos dentro da própria
mente
● Delinquência Psicótica: delito motivado por transtornos mentais.. Nesse âmbito,
cabe pena alternativa (Art.26-CP)
Causas que levam ao comportamento criminoso:
1. Endógenas: Causas internas, sendo provenientes de patologias de caráter mental,
psíquicas.
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2. Exógenas mesológicas: Toxidade por ilícitos (drogas)
3. Sociológicas: Meio social
Penas:
● Sociedade Feudal: Aplicavam penas ao corpo, inclusive a pena de morte
● Sociedade industrial: penas privativas de liberdade ou multas com valores
exorbitantes
Penas privativas de liberdade:
Tem por objetivo a pausa imediata dos delitos, por meio da reclusão do delinquente,
retirando-o do convívio em sociedade.
Servindo como um instrumento corretivo de reeducação
CTC: Comissão técnica de classificação
Aplicação de penas: ( Art.59-CP)
Há de ressaltar que em caso extraordinário, exigindo comprovação ou laudo pericial, o juiz
terá o apoio de um perito, como previsto no (Art.156-CPC)
Atuação da perícia nas varas:
A perícia faz-se necessária nas varas da infância e juventude, família e interdição, sendo a
última a responsável por imputar a incapacidade de vida civíl
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