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PSICOLOGIA FORENSE

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Programação: 
PSICOLOGIA FORENSE:
• Breve Histórico;
• Implicações criminológicas e correlações com o direito e saúde mental; 
• Contexto Atual da Violência no Brasil; 
• Impactos da Doença Mental; 
• Responsabilidades do Psiquiatra Forense; 
• Fatores modificadores da Responsabilidade Penal e da Capacidade Civil. 
HISTÓRIA DOS PERFIS CRIMINAIS: 
• Classificações Criminológicas; 
• Identidade do Criminoso; 
• Abusadores Sexuais de Crianças; 
• Serial Killers e suas Características. 
HOMICÍDIO E SUICÍDIO SOB A PERSPECTIVA PSICOLÓGICA: 
• Transtornos de Personalidade; 
• Fenômenos Psíquicos; 
• Formação da Personalidade; 
• Formação do Caráter; 
• Homicídio Durante o Abuso de Substâncias; 
• Doença Mental; 
• Intervenções Profissionais; 
• Suicídio. 
A PSICOPATIA NO SISTEMA PRISIONAL: 
• A Psicopatia Dentro do Sistema Penitenciário, o que Fazer? 
• A Biotipologia Criminal; 
• É Possível a Reabilitação Dentro de um Presídio? Reincidência Criminal, Por Quê?
• Tratamento Penitenciário Diferenciado por Perfis. 
História da Psicologia:
A palavra Psicologia renomeada em grego: 
 Psyché: alma/mente 
 Logos: estudo 
PSICOLOGIA: ESTUDO DA ALMA/MENTE 
OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA:
SUBJETIVIDADE: 
1. COMPORTAMENTO 
2. INCONSCIENTE 
3. PENSAMENTO
4. SENTIMENTOS 
PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA:
 A Psicologia, como área da Ciência, vem se desenvolvendo na história desde 1875, quando 
Wilhelm Wundt (1832-1926) criou o primeiro Laboratório de Experimentos em Psicofisiologia, em 
Leipzig, na Alemanha. 
A Psicologia, no Brasil, é uma profissão reconhecida pela Lei 4.119, de 1962, reconhece a 
existência da Psicologia como profissão, como ciência. E com ela nasceram diversas abordagens 
psicológicas e áreas de atuações. 
Psicologia Forense:
A Psicologia Jurídica é um campo de atuação da Psicologia que se articula com o Direito; Em 1868,
o médico francês Prosper Despine através de pesquisas com criminosos lançou seu livro 
“Psychologie Naturelle” e foi considerado o fundador da Psicologia Criminal – denominação dada 
naquela época às práticas psicológicas voltadas para o estudo dos aspectos psicológicos do 
criminoso; Dividiu os criminosos em grupos de acordo com o motivo que desencadearam os crimes 
e investigou também as características psicológicas de cada um. 
Segundo ele os delinquentes agem por conduta nocivas, ódio, vingança avareza e aversão ao 
trabalho, etc. Só se importam com si mesmo e tem apatia a seus semelhantes, não tem consciência 
moral e nem sentimento de dever.
• Em 1962 Psicologia foi reconhecida no Brasil; 
• Em meados de 1979, Psicólogos trabalhavam de forma voluntária e informal com famílias em 
vulnerabilidade no TJSP; 
• Em 1984 a Psicologia entrou na área Penitenciária; 
• Em 1985 surgiu o primeiro concurso para Psicólogo no TJSP. 
A psicologia forense se divide entre:
• Psicologia Jurídica 
• Psicologia Investigativa 
• Psicologia Criminal 
• Psicologia Penitenciária 
Psicologia Jurídica:
• Perícia Psicológica Forense; 
• Laudo e Pareceres Judiciais; 
• Direitos da Criança e Adolescente; 
• Adoção e Guarda; 
• Alienação Parental; 
• Dano Psíquico. 
Psicologia Investigativa:
• Investigação Criminal; 
• Tipos de Crime; 
• Perfilamento criminal; 
• Análise da Cena do Crime; 
• Sequestro e técnicas de negociação; 
• Entrevistas e interrogatório com vítimas, testemunhas e suspeitos... 
Psicologia Criminal:
• Comportamento criminal; 
• Vitimologia; 
• Violência Sexual; 
• Violência Doméstica e contra a mulher; 
• Violência contra crianças e adolescentes; 
• Adolescente em Conflito com a Lei; 
• Toxicomania e Drogadição; 
• Personalidade Criminosa. 
Psicologia Penitenciária:
• Crime, Sociedade e Reintegração Social; 
• Encarceramento e Prisão: Penas; 
• Prisionização e seus efeitos; 
• Exame criminológico; 
• Cárcere e tratamento penal; 
• Políticas Públicas e Projetos Sociais... 
História da Psicologia Jurídica:
 Em 1911, no Tribunal de Flandes, localizado na Bélgica, quando um juiz fez a convocação de um 
especialista (que usou de um saber diferente do Universo do Direito) para gerar um laudo pertinente
à validade do testemunho de crianças sobre um caso de homicídio. 
Esse foi o passo inicial da emergente Psicologia do Testemunho, da Psicologia Forense.. 
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO JURÍDICO: 
• Direito de Família: processos que envolvem separação e divórcio, especialmente os 
litigiosos; disputa de guarda, regulamentação de visitas, alienação parental (Varas da 
família) 
• Direito da Criança e do Adolescente: processos que abranjam adoção, acolhimento, 
destituição do Poder Familiar; violência contra crianças e adolescentes, desenvolvimento de 
medidas socioeducativas a adolescentes que cometeram atos infracionais (Vara da Infância e
Juventude) 
• Direito Civil: processos que envolvam indenizações decorrentes de danos psíquicos, assim 
como os casos de interdição judicial (Ex. indivíduo incapaz de tomar decisões). 
• Direito Penal: perito na verificação de periculosidade, para revisão de penas; de condições 
de discernimento ou sanidade mental das partes em litígio ou em julgamento. 
• Direito do Trabalho: perito em processos trabalhistas que envolvam acidentes no trabalho; 
nexo causal entre condições de trabalho e saúde mental; investigação acerca de afastamentos
oriundos do sofrimento psicológico no trabalho.
• Vitimologia: avaliação do comportamento e da personalidade da vítima e de suas reações 
diante da infração penal sofrida.
• Psicologia do Testemunho: avaliar a veracidade dos testemunhos, incluindo o estudo e 
análise das falsas memórias. 
• Psicologia Penitenciária: penas alternativas, intervenção junto ao recluso, egressos, 
trabalho com agentes de segurança; 
• Psicologia Policial e das Forças Armadas: seleção e formação da polícia civil e militar, 
atendimento psicológico; 
• Mediação: mediador nas questões de Direito de Família e Penal; 
• Psicologia Jurídica e Direitos Humanos: defesa e promoção dos Direitos Humanos; 
• Formação e Atendimento aos Juízes e Promotores: avaliação psicológica na seleção, 
consultoria e atendimento psicológico aos juízes e promotores; 
• Autópsia Psicológica: avaliação de características psicológicas mediante informações de 
terceiros. Ex: casos de suicídio. 
Documentos e instrumentos utilizados pelo Psicólogo Jurídico:
• Observação; 
• Entrevistas; 
• Escuta; 
• Dinâmicas; 
• Estudo de campo; 
• Uso de testes psicológicos (favoráveis no CFP - Satepsi); 
• Intervenções verbais; 
• Crianças até 6 anos deve-se observar o comportamento. São difíceis de serem entrevistadas.
• Protocolo NICHD (Entrevista com crianças vítimas de violência) 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA:
Resolução 09/2018: 
Art.1: Avaliação Psicológica é definida como um processo estruturado de investigação de 
fenômenos psicológicos, composto de métodos, técnicas e instrumentos, com o objetivo de prover 
informações à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional, com base em 
demandas, condições e finalidades específicas. 
Elaboração de documentos 
Resolução 06/2019 :
1. Declaração:
 Declaração consiste em um documento escrito que tem por finalidade registrar, de forma objetiva 
e sucinta, informações sobre a prestação de serviço realizado ou em realização, abrangendo as 
seguintes informações: 
a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante; 
b) Acompanhamento psicológico realizado ou em realização; 
c) Informações sobre tempo de acompanhamento, dias e horários. 
Neste documento não deve ser feito o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos. 
2. Atestado psicológico:
Consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma 
determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar as 
condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita. 
• Os Conselhos Regionais podem, no prazo de até cinco anos, solicitar à(ao) psicóloga(o) a 
apresentação da fundamentação técnico-científica do atestado. 
3. Relatório: 
a)Relatório Psicológico:O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de 
uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e 
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. Visa a 
comunicar a atuação profissional da(o) psicóloga(o) em diferentes processos de trabalho já 
desenvolvidos ou em desenvolvimento, podendo gerar orientações, recomendações, 
encaminhamentos e intervenções pertinentes à situação descrita no documento, não tendo como 
finalidade produzir diagnóstico psicológico. 
b)Relatório Multiprofissional: O relatório multiprofissional é resultante da atuação da(o) 
psicóloga(o) em contexto multiprofissional, podendo ser produzido em conjunto com profissionais
de outras áreas, preservando-se a autonomia e a ética profissional dos envolvido 
4. Laudo Psicológico: 
O laudo psicológico é o resultado de um processo de avaliação psicológica, com finalidade de 
subsidiar decisões relacionadas ao contexto em que surgiu a demanda. Apresenta informações 
técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os condicionantes históricos e 
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida. 
5. Parecer Psicológico:
O parecer psicológico é um pronunciamento por escrito, que tem como finalidade apresentar uma 
análise técnica, respondendo a uma questãoproblema do campo psicológico ou a documentos 
psicológicos questionados. 
I - O parecer psicológico visa a dirimir dúvidas de uma questão-problema ou documento 
psicológico que estão interferindo na decisão do solicitante, sendo, portanto, uma resposta a uma 
consulta. 
II - A elaboração de parecer psicológico exige, da(o) psicóloga(o), conhecimento específico e 
competência no assunto.
III - O resultado do parecer psicológico pode ser indicativo ou conclusivo. 
IV - O parecer psicológico não é um documento resultante do processo de avaliação psicológica ou
de intervenção psicológica. 
OBSERVAÇÃO: 
Resumindo, o Laudo psicológico: 
• É emitido por técnico especializado no 
assunto; 
• Descreve os fatos; 
• Tem caráter objetivo; 
• Resultado do trabalho do Perito. 
Resumindo, o Parecer psicológico: 
• É emitido por técnico especializado no 
assunto; 
• Analisa o laudo e documentos 
complementares; 
•Tem caráter consultivo; 
•Resultado do trabalho do Assistente Técnico. 
Atuação do Perito e Assistente Técnico:
Perito: Assistente Técnico
Justiça Partes
Concurso ou autônomo Autônomo
Resolução 008/2010: O Perito, deverá: analisar, 
avaliar, pesquisar, investigar pontos controversos e os
demais quesitos apresentados pelas partes para 
posteriormente elaborar o laudo técnico pericial com 
o fim de fornecer ao magistrado o conhecimento 
técnico específico para elucidar as questões 
apresentadas. 
Resolução 008/2010:Os assistentes técnicos são de 
confiança da parte para assessorá-la e garantir o 
direito ao contraditório, não sujeitos a impedimento 
ou suspeição legais. 
A prova pericial não pode se confundir com a mera 
opinião do Perito, mas consiste na resposta aos 
quesitos expressamente formulados. O Juiz não fica 
adstrito às conclusões ofertadas pelo Expert no Laudo
Pericial, portanto a prova pericial não vincula a 
decisão do juízo 
A utilização de quaisquer meios de registro e 
observação da prática psicológica obedecerá às 
normas do Código de Ética do psicólogo e à 
legislação profissional vigente, devendo o periciando 
ou beneficiário, desde o início, ser informado. 
A Avaliação Pericial é realizada por profissional, 
nomeado pelos magistrados. O Perito, renomado 
profissional em sua especialidade deve primar pelo 
domínio da complexidade das questões que serão 
avaliadas. 
O psicólogo perito é profissional designado para 
assessorar a Justiça no limite de suas atribuições e, 
portanto, deve exercer tal função com isenção em 
relação às partes envolvidas e comprometimento 
ético para emitir posicionamento de sua competência 
teóricotécnica, a qual subsidiará a decisão judicial 
É vedado ao psicólogo estabelecer com a pessoa 
atendida, familiar ou terceiro que tenha vínculo com 
o atendido, relação que possa interferir 
negativamente nos objetivos do serviço prestado 
Os psicólogos peritos e assistentes técnicos deverão fundamentar sua intervenção em referencial 
teórico, técnico e metodológico respaldados na ciência Psicológica, na ética e na legislação 
profissional, garantindo como princípio fundamental o bem-estar de todos os sujeitos envolvidos. 
É vedado ao psicólogo ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos 
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado 
ou a fidelidade aos resultados da avaliação 
O Psicólogo que atua como Psicoterapeuta das partes: 
Art. 10 – Com intuito de preservar o direito à intimidade e equidade de condições, é vedado ao 
psicólogo que esteja atuando como psicoterapeuta das partes envolvidas em um litígio: I – Atuar 
como perito ou assistente técnico de pessoas atendidas por ele e/ou de terceiros envolvidos na 
mesma situação litigiosa; II – Produzir documentos advindos do processo psicoterápico com a 
finalidade de fornecer informações à instância judicial acerca das pessoas atendidas, sem o 
consentimento formal destas últimas, à exceção de Declarações, conforme a Resolução CFP Nº 
07/2003. 
Parágrafo único – Quando a pessoa atendida for criança, adolescente ou interdito, o consentimento
formal referido no caput deve ser dado por pelo menos um dos responsáveis legais. 
DISPOSIÇÕES FINAIS: Art. 11 – A não observância da presente norma constitui falta ético-
disciplinar, passível de capitulação nos dispositivos referentes ao exercício profissional do Código 
de Ética Profissional do Psicólogo, sem prejuízo de outros que possam ser arguidos. 
Documentos psicológicos:
Os documentos psicológicos serão apresentados em Processos judiciais ou à pedido de alguém; 
• Antes de emitir um laudo o Psicólogo deve analisar se existe um conflito psicológico; 
• Os documentos psicológicos são um meio de prova de um fato; 
• Código Processo Civil (CPP): perícia, como se deve apresentar; 
• Art. 466 (CPP) deveres do perito; 
• O laudo e parecer devem ser fundamentados;
• Conclusão: Não dar conclusão exata e sim argumentos para o juiz chegar a uma conclusão. 
• Evitar termos técnicos; 
• Responder somente o que foi perguntado. 
ERROS: 
• Laudo incompreensível ao juiz e às partes, não comunicam saberes, nem fornecem elementos que,
submetidos ao Direito, permitem aplicar a Lei; 
• Falta de fundamentação; 
• Afirmações com base em Senso Comum; 
• Falta de cuidado com o português; 
• Excesso de jargões técnicos. 
Imputabilidade, Inimputabilidade e Semi-imputabilidade:
Imputabilidade:
Imputar: 
• Significa atribuir a um sujeito como causa, uma ação, um fenômeno, como efeito. 
Imputabilidade: 
• É uma qualidade que tem em si uma ação ou um fenômeno qualquer que o torna atribuível àquela 
causa A imputação, ou imputabilidade, estabelece uma relação causal entre um sujeito e uma ação, 
no caso, uma ação delituosa 
Inimputabilidade:
Inimputabilidade: Quando a capacidade de imputação for nula, isto quer dizer que o agente era, à 
época do delito, totalmente incapaz de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
Quem pode ser inimputável? 
• Código Penal: Artigo 26:
“É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou 
retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito 
do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento Aquele que por anomalia psíquica, 
retardo mental não pode responder por si judicialmente.”
São também o também considerados inimputáveis nos termos da lei os menores do 18 anos. 
Avaliação de Periculosidade: Hospitais de Custódia (Manicômio Judicial) ou Tratamento 
Ambulatorial 
Semi-imputável:
Semi-Imputabilidade: 
• São aqueles que, sem ter o discernimento ou autocontrole abolidos, têm-nos reduzidos ou 
prejudicados pordoença ou transtorno mental. 
• Quer dizer que o agente era, à época do delito, parcialmente capaz de entender o caráter criminoso
do fato e/ou parcialmente capaz de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
Violência:
É o uso intencional de poder ou força física, de fato ou como uma ameaça, contra si mesmo, outra 
pessoa, um grupo ou comunidade, que causa ou é passível de causar danos, distúrbios psicológicos 
ou de desenvolvimento, privação ou morte. 
Crimes que mais ocorrem no Brasil: 
• Tráfico de Drogas: 28% da população carcerária; 
• Roubos e Furtos: 5% 
• Homicídios: 11% 
• Latrocínio 
• Crimes Sexuais: menor volume, maior repercussão; 
• Violência Doméstica; 
• Crimes de Colarinho Branco; 
Vários fatores contribuem para que a violência no Brasil: 
• A grande desigualdade social provocada pela má distribuição da renda; 
• Aumento das taxas de desemprego; 
• Leis e sistema judiciário com falhas que podem favorecer a impunidade e incentivar indiretamente
a violência; 
• Problemas na assistência ao mais pobres e às vítimas da violência, que, em alguns casos, 
ingressam no mundo do crime ou acabam reproduzindo a violência sofrida; 
• Alto índice de corrupção de órgãos públicos e políticos brasileiros, o que pode contribuir com o 
sentimento de revolta e desobediência; 
• Aumento do uso de drogas, haja vista que inúmeros crimes estão relacionados com essa prática no 
país; 
• Deficiências no controle do porte de armas, o que pode ampliar as consequências da violência. 
Tipos de violência: 
• Violência auto infligida; 
Violência dirigida contra si mesmo: pensamentos e comportamento suicida, autolesões e 
automutilação 
• Violência comunitária/coletiva:
Isso acontece entre indivíduos não relacionados, sejam eles conhecidos ou não, geralmente ocorre 
fora de casa e inclui violência entre jovens, agressão sexual por estranhos e violência em 
ambientes institucionais. 
• Violência interpessoal (Violência doméstica) :
Ocorre entre membros da família ou parceiros sentimentais, geralmente ocorre em casa, inclui 
violência contra mulheres, crianças e idosos. 
Violência contra a mulher:
Conceito: Qualquer ato de violência baseado no gênero, que resulte em dano psicológico, físico ou 
sexual possível ou real, incluindo ameaças, coerção ou privação arbitrária de liberdade, seja na vida 
pública ou privada. 
Ligado à desigual distribuição de poder e relações assimétricas entre homens e mulheres. 
Desvalorização do feminino e subordinação ao masculino. 
A forma mais persistente, excessiva e infundada de violação dos direitos humanos no mundo. 
Feminicídio:
Morte de MULHER por razão da condição de sexo FEMININO; 
Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: 
I - violência doméstica e familiar 
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. 
IMPORTANTE:
FEMINICÍDIO: morte de mulher por ser mulher FEMICÍDIO: Morte de mulher 
Tipos de violência contra a mulher: 
1- Física:
Ocorre quando uma pessoa causa dano não acidental a outra, usando força física ou algum tipo de 
arma que pode ou não causar dano (interno ou externo). 
2- Psicológica:
Qualquer comportamento que cause dano emocional, diminua a autoestima, prejudique ou perturbe
o desenvolvimento saudável da mulher ou de outro membro da família (comportamentos 
realizados em desonra, descrédito ou depreciação do valor pessoal, tratamento humilhante, 
isolamento, ameaças, privação de meios econômico indispensável). 
3- Sexual:
Qualquer ato ou tentativa sexual indesejada e insinuações ou ações para comercializar ou usar a 
sexualidade de outra pessoa através da coerção (ocorre em qualquer ambiente, incluindo casa, 
local de trabalho, estupro por estranhos, durante conflitos armados casamento forçado, negação da 
contracepção, aborto forçado, entre outros) 
 
4- Econômica e patrimonial:
Inclui as medidas tomadas pelo agressor ou omissões que afetam a sobrevivência dos membros da 
família. O homem não deixa a mulher ter seu próprio sustento e quando tem não deixa ficar com o 
dinheiro. 
CONSEQUÊNCIAS DA VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR EM MULHERES:
Consequências para a saúde física: 
• Doenças sexualmente transmissíveis / HIV 
• Lesões 
• Doenças inflamatórias pélvicas 
• Gravidez indesejada e aborto espontâneo 
• Dores de cabeça 
• Abuso de álcool, sustâncias tóxicas e comportamentos prejudiciais à saúde.
Impacto da violência intrafamiliar no lar:
• Transmissão intergeracional da violência. 
• Imparidade da qualidade de vida. 
• Baixa participação de membros do domicílio na tomada de decisões. 
• Repetição e baixo desempenho escolar das crianças. 
• Abandono de crianças e adolescentes. 
• Comportamentos negativos para a saúde.
Fatores que interferem na violência (Modelo Ecológico):
A Vítima de Violência:
 
• Uma mulher vítima de violência conjugal demora, em média, 13 anos para terminar a relação; 
• Religião: Quantas mais forem as crenças, maior é o tempo que uma mulher ficará na relação, pois 
essas crenças "facilitam" e "banalizam" a violência. 
• "As mulheres banalizam a violência, aceitando o seu papel na relação agressora, atribuindo a culpa
dessa violência a elas próprias“; 
• A importância da crença diminui mais. quanto maior for o nível de escolaridade. 
Abuso Sexual Infantil:
A Organização Mundial de Saúde define os maus-tratos sexuais como: 
“[…] as atividades de caráter sexual exercida por uma pessoa mais velha, contra a criança, com fins
de prazer sexual. São classificados como abusos sensoriais (pornografia, exibicionismo, linguagem 
sexualizada); estimulação sexual (carícias inapropriadas em partes consideradas íntimas, 
masturbação) e ato sexual propriamente dito (realização ou tentativa de violação ou penetração oral,
anal ou genital).”
Perfil dos Agressores :
• Sedutor (impressiona como uma pessoa boa e com boas intenções); 
• Bom tratamento com a vítima de preferência; 
• As vezes agressivo com o resto da familia; 
• Boa conduta na sociedade e comunidade. 
• Boas relações profissionais e trabalhistas, além do excelente desempenho no local de trabalho. 
• Boa conduta se detido; • Negação sistemática do fato com justificação; • Manifestação de 
perversidade. 
• É comum encontrar um antecedente de abusadores que foram vítimas de abuso sexual em sua 
infância; 
• Geralmente são reincidentes apesar de cumprir penas; 
• Ação progressiva em seu crime (exibicionismo, masturbação, jogos eróticos e exibição de 
pornografia, penetração). 
• Simpatia e poder de convicção com os examinadores e magistrados 
Apenas 20% dos abusadores sexuais são pedófilos; 
Imagem social positiva; 
Disponibilidade; 
Ambiente propício; 
Estratégicos; 
Desqualificação da vítima (mentiras); 
Ameaças; 
Interesse exacerbado em crianças. 
O QUE É CRIME QUE PODE TER RELAÇÃO COM A PEDOFILIA? 
ESTUPRO DE VULNERÁVEL:
 Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos. 
Pena – reclusão de 8 a 15 anos. 
Art. 241. Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo 
explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: 
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.” 
Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer 
meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro 
registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: 
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de 
registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: 
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Art. 241-C. Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou 
pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer 
outra forma de representação visual: Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos,e multa. 
Art. 241-D. Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, 
com o fim de com ela praticar ato libidinoso:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 
Art. 241-E. Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a expressão “cena de sexo explícito ou 
pornográfica” compreende qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades 
sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou 
adolescente para fins primordialmente sexuais. 
Características das Vítimas:
• Vulnerabilidade; 
• Respeito devido ao medo do agressor; 
• Pânico, retraimento e excessivo temor; 
• Proteção se manifesta para seus irmãos menores; 
• Formas de se relacionar as vezes agressiva (maneira de pedir ajuda); 
• Masturbações compulsivas; 
• Sentimento de culpa; 
• Baixa autoestima 
• Presença de jogos eróticos; 
• Dificuldade de concentração e de aprendizado; 
• Alterações na fala e comportamento de evasão; 
• Rebeldia, enurese tardia; 
• Insônia, terror noturno; 
• Anorexia, bulimia e outros transtornos alimentares; 
• Dores abdominais; 
• Perda da visão positiva o mundo. 
ENTREVISTAS COM CRIANÇAS VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL:
 Realizadas por Psicólogos Jurídicos e em clínicas de Psicoterapia. 
• Entrevista e observação; 
• Protocolo NICHD; 
• Hora do Jogo Diagnóstico (casa com bonecos, desenhos) 
• Desenho de uma pessoa do mesmo sexo e sexo oposto. 
• Testes projetivos: HTP.. 
Adolescente em Conflito com a Lei:
• De acordo com o ECA, considera-se adolescente aquela pessoa entre 12 e 18 anos de idade; 
• A adolescência é um período de crescimento e desenvolvimento da personalidade; 
• Crise normal da adolescência: desequilíbrios e instabilidade; 
• Independência dos pais; 
• Aproximação e dependência do grupo de amigos. 
• Busca de autonomia; 
• Necessidade de ter seu próprio sustento; 
• Impulsividade; 
• Buscam por novas sensações; 
• Maior resposta à recompensa; 
• Focalizam benefícios a curto prazo e consequências negativas à longo prazo; 
• Expõem a situações e condutas de risco: gravidez, DST’s, acidentes de trânsito, suicídio, consumo 
de álcool e drogas, violência interpessoal. 
• A evolução dos comportamentos desviantes surge desde a infância e é na adolescência onde 
emergem comportamentos antissociais transitórios que exigem intervenções clínicas e por muitas 
vezes, legais. 
• O adolescente recusa-se a seguir a sociedade e compartilha suas próprias regras, monta seu 
próprio grupo e finalmente há a produção de atos delinquentes. 
• Esses comportamentos antissociais diminuem se o adolescente não adquirir vantagens 
secundárias, quando o ambiente lhe adaptar ao novo contexto e lhe reestabelecer as suas relações 
com o mundo. 
• A família é a primeira responsável por oferecer à criança o suprimento afetivo, pois acreditase que 
se ela não obtiver esse auxílio que precisa, buscará com outros recursos extremos na prática de atos 
infracionais.
• Atos Infracionais: Cumprimento de Medidas Socioeducativas. 
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS (Educandário São Francisco): 
• ADVERTÊNCIA (ART. 115 DO ECA): uma repreensão judicial, com o objetivo de 
sensibilizar e esclarecer o adolescente sobre as consequências de uma reincidência 
infracional.
• OBRIGAÇÃO DE REPARAR O DANO (ART. 116 DO ECA): ressarcimento por parte 
do adolescente do dano ou prejuízo econômico causado à vítima. 
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE (ART. 117 DO ECA): realização de 
tarefas gratuitas e de interesse comunitário por parte do adolescente em conflito com a lei, 
durante período máximo de seis meses e oito horas semanais. 
• LIBERDADE ASSISTIDA (ARTS. 118 E 119 DO ECA): acompanhamento, auxílio e 
orientação do adolescente em conflito com a lei por equipes multidisciplinares, por período 
mínimo de seis meses, objetivando oferecer atendimento nas diversas áreas de políticas 
públicas, como saúde, educação, cultura, esporte, lazer e profissionalização, com vistas à sua
promoção social e de sua família, bem como inserção no mercado de trabalho. 
• SEMILIBERDADE (ART. 120 DO ECA): vinculação do adolescente a unidades 
especializadas, com restrição da sua liberdade, possibilitada a realização de atividades 
externas, sendo obrigatórias a escolarização e a profissionalização. O jovem poderá 
permanecer com a família aos finais de semana, desde que autorizado pela coordenação da 
Unidade de Semiliberdade. 
• INTERNAÇÃO (ARTS. 121 A 125 DO ECA): medida socioeducativa privativa da 
liberdade, adotada pela autoridade judiciária. A internação está sujeita aos princípios de 
brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. 
A internação pode ocorrer em caráter provisório ou estrito. 
Maturidade Psicossocial e Capacidade Cognitiva:
Maturidade Psicossocial:
• Controle dos impulsos; 
• Orientação sobre o futuro; 
• Sensibilidade à recompensa. 
Capacidade Cognitiva: 
• Raciocínio lógico; 
• Memória de trabalho; 
• Fluência verbal 
Maturidade: Entre 16 à 18 anos, dependendo de cada indivíduo 
Psiquiatria Forense:
A psiquiatria forense é, de forma ampla e genérica, a psiquiatria a serviço da Justiça. 
Essa subespecialidade da psiquiatria é aplicada a indivíduos supostamente portadores de transtorno 
mental que violam a lei; e a indivíduos que necessitam de sua proteção, podendo ter um caráter 
tanto pericial quanto terapêutico. 
A psiquiatria forense atua nos casos em que haja qualquer dúvida sobre a integridade ou a saúde 
mental dos indivíduos, em qualquer área do Direito, buscando esclarecer à justiça se há ou não a 
presença de um transtorno ou enfermidade mental e quais as implicações da existência ou não de 
um diagnóstico psiquiátrico. 
TRANSTORNO DE HUMOR
(CID 10 – F.30 à F.39) → 
MANÍACO DEPRESSIVO
(BIPOLARIDADE) 
(CID 10 – F.20 à F.22) → ESQUIZOFRENIA e/ouTRANSTORNO DELIRANTE 
TRANSTORNOS DE
PERSONALIDADE (CID 10 –
F.60) 
→ ANTISSOCIAL PSICOPATIA 
BODERLINE 
RETARDO MENTAL (CID 10
– F.70 à F.73) → 
Pode ser: leve, moderado, grave
ou profundo.
Transtorno Maníaco Depressivo – Bipolar:
• TRANSTORNO DE HUMOR (CID 10 – F.30 à F.39) 
• MANÍACO DEPRESSIVO (BIPOLARIDADE) 
O Transtorno Bipolar é caracterizado por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de 
depressão e mania. Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa sendo a 
sua frequência bastante variável. 
Mania:
• Irritabilidade extrema; a pessoa torna -se exigente e zanga -se quando os outros não acatam os 
seus desejos e vontades; 
• Alterações emocionais súbitas e imprevisíveis, os pensamentos aceleram -se, a fala é muito rápida,
com mudanças frequentes de assunto; 
• Reação excessiva a estímulos, interpretação errada de acontecimentos, irritação com pequenas 
coisas, levando a mal comentários banais; 
• Aumento de interesse em diversas atividades, despesas excessivas, dívidas e ofertas exageradas; • 
Grandiosidade, aumento do amor próprio; 
• Energia excessiva, possibilitando uma hiperatividade ininterrupta; 
• Diminuição da necessidade de dormir; 
• Aumento da vontade sexual, comportamento desinibido com escolhas inadequadas; 
• Incapacidade em reconhecer a doença, tendência a recusar o tratamento e a culpar os outros pelo 
que corre mal; 
• Perda da noção da realidade, ideias estranhas (delírios) e «vozes»; 
• Abuso de álcool e de substâncias. 
Depressão:
O principal sintoma é um estado de humor de tristeza e desespero. 
Em função da gravidade da depressão, podem sentir -se alguns ou muitos dos seguintes sintomas: 
• Preocupação com fracassos ou incapacidades e perda da autoestima. Pode ficar -se obcecado com 
pensamentos negativos, sem conseguir afastá -los; 
• Sentimentos de inutilidade, desespero e culpa excessiva; 
• Pensamento lento, esquecimentos, dificuldade de concentração e em tomar decisões; 
• Perda de interesse pelo trabalho, pelos hobbies e pelas pessoas, incluindo os familiares e amigos; 
• Agitação, inquietação, sem conseguir estar sossegado ou perda de energia, cansaço; 
• Alterações doapetite e do peso; 
• Alterações do sono: insônia ou sono a mais; 
• Diminuição do desejo sexual; 
• Choro fácil ou vontade de chorar sem ser capaz; 
• Ideias de morte e de suicídio; 
• tentativas de suicídio; 
• Uso excessivo de bebidas alcoólicas ou de outras substâncias . 
Uma pessoa diagnosticada com Transtorno Maníaco Depressivo é considerada IMPUTÁVEL 
ou INIMPUTÁVEL?:
RELATO DE CASO 
M, 30 anos, sexo feminino, brasileira, natural e residente do Rio de Janeiro, amasiada, ensino 
superior incompleto, professora de Ensino Médio. Consta na denúncia descrita nos autos do 
processo criminal que M foi acusada de tentar assaltar um estabelecimento comercial, na cidade de 
São Paulo, ameaçando funcionários com um canivete, dessa forma sendo enquadrada no artigo 157 
do Código Penal (subtrair coisa móvel alheia, mediante grave ameaça ou violência). 
Em sua versão dos fatos, durante a avaliação pericial, afirmou: "Eu peguei um ônibus e fui para São
Paulo, sem objetivo, achava que tinha que fazer alguma coisa em São Paulo, aí, fiquei andando pelo
aeroporto e gastei todo meu dinheiro. Fiquei desesperada para voltar para casa, aí eu fui numa 
pizzaria e falei para o cara me dar o dinheiro que estava no caixa se ele tivesse amor à vida. 
Depois entrei no banheiro e me pegaram” 
Negou passado de traumatismo cranioencefálico, de crises convulsivas ou de uso de álcool ou 
substâncias psicoativas. Relata que o pai "tinha crise de agitação e foi internado várias vezes". 
Referiu passado de tratamento psiquiátrico contando com internações psiquiátricas anteriores em 
hospitais públicos na cidade do Rio de Janeiro: "ficava com um alto astral, agitada, falando muito, 
sem dormir".
Há referência também a episódios depressivos "sem comer e sem falar nada, pensando em morrer". 
Afirma que na época do delito "estava há dias sem dormir, muito agitada, só pensando em baladas". 
Atualmente faz tratamento psiquiátrico ambulatorial, em uso de lítio. Traz receita médica. 
Na avaliação psiquiátrica pericial, M compareceu ao local de exame trajada adequadamente para a 
ocasião, com maquiagem excessiva, em boas condições de higiene. Tinha atitude colaborativa, 
respondendo aos dados que lhe eram formulados, porém se irritando com o entrevistador, quando 
ele tentava detalhar algum aspecto daquilo que relatava. Falava de forma rápida e ininterrupta, 
apresentava inquietação motora, gesticulando de forma excessiva e levantando da cadeira da sala 
em várias ocasiões, durante a realização da entrevista. Apresentava consciência vigil, atenção 
dispersa, globalmente orientada, memórias preservadas para fatos recentes e remotos. Não 
apresentava sintomatologia delirante ou alucinatória em curso. Apresentava inteligência dentro dos 
limites de normalidade e humor exaltado e irritado. Sua autocrítica era pobre em relação ao delito 
de que era acusada: "eu queria pegar um lanche porque estava com fome, não fiz nada demais". 
Na conclusão do laudo, foi considerado que na época dos fatos M apresentava doença mental 
compatível com diagnóstico de transtorno afetivo bipolar (F31-CID-106). Esse diagnóstico se fez 
presente pela existência de episódios de excitação psíquica e depressão. Eles motivaram diversas 
internações psiquiátricas, denotando a gravidade de suas manifestações na conduta da perita. Nos 
episódios de excitação, M apresentava logorreia, hiperatividade, desinibição comportamental, 
exaltação do humor, heteroagressividade e agitação psicomotora. Esses sintomas, por sua vez, 
afetaram inteiramente o seu entendimento e determinação em relação à licitude dos atos praticados 
na denúncia, dessa forma sendo considerada inimputável. 
Esquizofrenia:
(CID 10 – F.20 à F.22):
A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico complexo caracterizado por uma alteração cerebral que
dificulta o correto julgamento sobre a realidade, a produção de pensamentos simbólicos e abstratos 
e a elaboração de respostas emocionais complexas. 
Fatores desencadeantes: 
• Histórico familiar de esquizofrenia; 
• Ser exposto a toxinas, vírus e à má nutrição dentro do útero da mãe, especialmente nos dois 
primeiros trimestres da gestação; 
• Problemas no parto como falta de oxigênio; 
• Ter um pai com idade mais avançada; 
• Uso de cannabis: predisposição; 
• Tabagismo; 
• Neuropsiquiatria: Formação do cérebro não desenvolvida; 
• Situações estressoras. 
Transtorno
Delirante:
(CID 10 – F.20 à F.22):
O transtorno delirante se distingue da esquizofrenia pela presença de delírios sem outros sintomas 
de esquizofrenia. 
Os delírios tendem a ser não bizarros e a envolver situações que poderiam acontecer, tais como ser 
seguido, envenenado, infectado, amado a distância ou enganado pelo cônjuge ou amante. Em 
contraste com a esquizofrenia, o transtorno delirante é relativamente incomum. 
O seu início ocorre quase sempre na metade ou no final da vida adulta. O funcionamento 
psicossocial não é tão prejudicado, como no caso da esquizofrenia, e os prejuízos surgem, em geral, 
diretamente da crença delirante. Delírios com duração de um mês ou mais. 
Persercutório/Paranóia: A pessoa é convencida de algo que não é (irreal). Crença de que estão 
conspirando contra ele, sendo enganado, perseguido, envenenado..
Ex: acha que a pessoa está olhando “errado” para ele, interpretação errônea. 
Celotípia: Ciúmes; interpreta a realidade;
Erotomania: Pessoa convencida que alguém está apaixonada por ele (alguém famoso); nunca 
tiveram contato;
*Se torna ódio: ameaça, faz ligações. 
Grandiozo/ Inventor: convencido que criou algo. 
Ex: cura do Alzheimer 
U ma pessoa diagnosticada com Transtorno Delirante ou Esquizofrenia é considerada 
IMPUTÁVEL ou INIMPUTÁVEL?:
Diagnosticada a esquizofrenia no réu, deve-se inferir prejuízos cognitivos e socioafetivos que 
encaminham à semi-imputabilidade e à inimputabilidade do indivíduo no momento da perícia 
psicológica, mesmo que o crime não tenha sido cometido no momento do surto psicótico. 
Dessa forma, conclui-se que as medidas de segurança (tratamento ambulatorial e em hospital de 
custódia) sejam as melhores formas de intervenção, pelo seu caráter preventivo e de proteção e 
reabilitação do indivíduo doente. 
BODERLINE:
• Transtorno de Personalidade 
Borderline, também chamada de transtorno de personalidade limítrofe, é caracterizada pelas 
mudanças súbitas de humor, medo de ser abandonado pelos amigos e comportamentos impulsivos, 
como gastar dinheiro descontroladamente ou comer compulsivamente, por exemplo. 
Geralmente, as pessoas com Transtorno Borderline têm momentos em que estão estáveis, que 
alternam com surtos psicóticos, manifestando comportamentos descontrolados. Esses sintomas 
começam a se manifestar na adolescência e se tornam mais frequentes no início da vida adulta 
As características mais comuns das pessoas que têm a Síndrome de Borderline são: 
• Alterações do humor ao longo do dia, variando entre momentos de euforia e de profunda tristeza;
 • Sentimentos de raiva, desespero e pânico; 
• Irritabilidade e ansiedade que pode provocar agressividade; 
• Dificuldade em controlar as emoções, podendo variar de tristeza extrema a episódios de euforia; 
• Medo de ser abandonado por amigos e familiares; 
• Instabilidade nas relações, podendo causar distanciamento; 
• Impulsividade e dependência por jogos, gasto de dinheiro descontrolado, consumo exagerado de 
comida, uso de substâncias e, em alguns casos, não cumprindo regras ou leis; 
• Baixa autoestima; 
• Insegurança em si próprio e nos outros; 
• Dificuldade em aceitar críticas; 
• Sensação de solidão e de vazio interior;
• Acontecem mais em mulheres; 
• Auto lesão/agressão; 
• Não controlam sua Ira; 
• Provavelmente passaram por momentos estressantes complexos. 
• Crises duram minutos ou horas; 
• Geralmente chamam seu Psicólogo antes de se machucarem. 
Transtorno ANTISSOCIAL:
• Transtorno de Personalidade
Características:
• Diagnóstico com 18 anos; 
• Fracasso em adaptar-se com as normas sociais; 
• Desonestidade; 
• Impulsividade; 
• Irritabilidade;• Agressividade; 
• Despreocupação; 
• Irresponsabilidade; 
• Falta de Remorsos; 
• Baixa empatia; 
• Crueldade; 
• Dificuldade em manter relações pessoais duradouras; 
• Baixa tolerância à frustação; 
• Sem culpa; 
• Culpa os outros; 
• Crueldade com os animais. 
PSICOPATIA:
• Transtorno de Personalidade
Características:
• Dificuldade com afeto, frio e calculador; 
• Encanto superficial e inteligência normal; 
• Ausência de delírios e outros sinais de pensamento irracional; 
• Ausência de nervosismo e manifestações psiconeuróticas; 
• Informalidade; 
• Pobreza nas relações afetivas; 
• Falsidade; 
• Vida sexual pouco estável; 
• Mentirosos; 
• Sem culpa e vergonha; 
• Narcisistas; 
• Egocêntricos. 
• Aurora (Guido Palomba); 
• Dupla personalidade; 
• Tríade de Mc Donald: enurese, maltratar animais, atear fogo; 
• Covardes; 
• Melhoram o crime após prisão; 
• “Todo delito, é um fotografia exata e em cores do comportamento do indivíduo”. 
A Psicopatia Dentro do Sistema Penitenciário, o que fazer?: 
Transtornos de Personalidade : SÃO CONSIDERADOS IMPUTÁVEIS.
Retardo Mental:
É uma condição de desenvolvimento interrompido ou incompleto da mente, a qual é especialmente 
caracterizada por comprometimento de habilidades manifestadas durante o período de 
desenvolvimento, as quais contribuem para o nível global de inteligência, isto é, aptidões 
cognitivas, de linguagem, motoras e sociais. 
• Causas genéticas: infecções na gravidez; 
• Primeira infância: meningite, perda da audição. (Síndrome de Down) 
• Avaliação Psicológica: 
I. Raven – medir QI 
II. WAIS – verbal: descrever o que é (ex. casa) execução: resolver tarefas
Retardo Mental Leve: IMPUTÁVEL 
Apresentam linguagem com algum atraso, porém usam a fala normalmente nas atividades 
cotidianas. A maioria consegue total independência em cuidados próprios (comer, lavarse, vestir-se, 
controle vesical e intestinal) e em habilidades práticas e domésticas. 
Possuem dificuldades na área acadêmica, em específico leitura e escrita. Há também notável 
imaturidade emocional e social, ou seja, incapacidade para enfrentar as demandas do casamento ou 
da educação dos filhos ou dificuldades em harmonizar-se com tradições e expectativas culturais. 
Retardo Mental Moderado: INIMPUTÁVEL 
São lentos no desenvolvimento da compreensão e uso da linguagem e suas eventuais realizações 
nessa área são limitadas. Realizações nos cuidados pessoais e habilidades motoras estão igualmente 
retardadas e alguns necessitam de supervisão durante a vida toda.
O processo em trabalhos escolares é limitado, porém uma proporção desses indivíduos aprendem as
habilidades básicas necessárias para leitura, escrita e cálculo.
Retardo Mental Grave: INIMPUTÁVEL 
Similar ao moderado, porém a maioria das pessoas nessa categoria sofre um grau marcante de 
comprometimento motor e outros déficits associados, indicando a presença de lesão clinicamente 
significativa ou desenvolvimento inadequado do sistema nervoso central. Depende de outra pessoa 
para atividades básicas. 
Retardo Mental Profundo: INIMPUTÁVEL
QI abaixo de 20. A compreensão e o uso de linguagem estão limitados, na melhor das hipóteses, ao 
entendimento de ordens básicas e a fazer pedidos simples. Incapacidades neurológicas graves ou 
outros problemas físicos afetando a mobilidade são comuns, como epilepsia e comprometimentos 
visuais e auditivos. Depende totalmente de outra pessoa para atividades básicas. 
História da Criminologia:
• Início Séc. XIX Escola Positiva: CESARE LOMBROSO, fundador da Criminologia Moderna; 
• Em 1876 publicou um livro chamado “ O homem delinquente”; 
• Considerado o pai da “Antropologia Criminal”, Lombroso retirou algumas ideias dos 
fisionomistas para traçar um perfil dos criminosos. 
• Acreditava no delinquente nato. 
• Enrico Ferri (1856-1929), genro e discípulo de Lombroso, foi o criador da chamada “sociologia 
criminal”. Classificou os criminosos em natos, loucos, habituais, de ocasião e por paixão.
• Rafael Garófalo (1851-1934), jurista de seu tempo, afirmou que o crime estava no homem e que se
revelava como degeneração deste; criou o conceito de periculosidade, que seria o propulsor do 
delinquente e a porção de maldade que deve se temer em face deste. 
• Séc. XIX Escola Sociológica: comportamento criminoso é aprendido devido a comunicação e 
proximidade entre as pessoas: Sérgio Salomão Shecaira. 
• Teoria da Anomia: insucesso em atingir metas culturais – gera comportamento desviante. 
• Desigualdade social. 
➔ Émile Durkheim – Teoria da Anomia: membros das classes menos favorecidas cometem a 
maioria das infrações penais e crimes de motivação política (terrorismos, saques, ocupações)
que decorrem de uma conduta rebelde, bem como comportamentos de evasão como o 
alcoolismo e a toxicodependência. 
OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA:
• COMPORTAMENTO, COGNIÇÃO, MEMÓRIA, PROCESSOS PSÍQUICOS DO 
INDIVÍDUO.. 
OBJETO DE ESTUDO DA CRIMINOLOGIA:
• DELITO 
• DELINQUENTE 
• VÍTIMA 
• CONTROLE SOCIAL 
Psicologia Criminal 
• Dedica-se ao estudo do comportamento criminal, fazendo uma ligação entre a Psicologia e o 
Direito; 
• Tenta encontrar as causas que levam ao comportamento desviante e o que desencadeia esse 
comportamento e os efeitos sociais; 
• O objetivo da Psicologia Criminal é encontrar medidas de prevenção, reconstruindo o percurso de 
vida do indivíduo delinquente e compreender os processos mentais que o levaram à criminalidade. 
Comportamento Criminal:
1.O que é um criminoso? É uma pessoa que executa comportamentos que vão contra as normas 
sociais, realiza um ato que é proibido por lei ou que tem uma pena determinada. 
2. Como o comportamento é adquirido, evocado, mantido e controlado.
3. Validação cultural
• A Criminologia deve ser abrangente e inclusivo, abarcando a investigação e o estudo da aplicação 
da lei, os procedimentos penais, medidas e programas de reabilitação e reintegração social e 
medidas de prevenção, assim como, o estudo da definição, interpretação e causalidade do crime. 
• A Criminologia é uma ciência social (estudo das causas e circunstâncias nos quais se desenrola os 
crimes), • A Criminologia é uma ciência cognitiva ou comportamental (para quem analisam ações, 
escolhas, psicologia e personalidade dos criminosos). 
• A Criminologia é uma ciência comportamental forense (para que busca respostas para questões 
legais e investigativas). 
• A Criminologia é uma ciência contígua à química e à genética (para quem busca correlação entre 
fatores biológicos e o comportamento criminal). 
• A Criminologia Forense engloba: 
1. Investigação Criminal; 
2. Saúde Mental; 
3. Ciências Forenses; 
4. Vitimologia; 
5. Direito. 
Serial Killers:
Como tudo começa:
O que leva uma pessoa a praticar atos tão extremos como assassinatos em série? 
A questão é genética ou psicológica? 
Traumas infantis podem ter consequências tão horrendas? 
Quanto os pais precisam errar para criar um monstro? 
VAMOS RESPONDER ESSAS PERGUNTAS:
➢ A teoria Freudiana acredita que a agressão nasce de conflitos internos do indivíduo;
➢ A Escola Clássica baseia-se na ideia de que pessoas cometem certos atos/crimes utilizando 
livre-arbítrio (custo X benefício), (Marquês de Beccaria, século XVIII) 
➢ A Escola Sociológica acredita que os indivíduos são influenciados pela sociedade, através da
desigualdade social (Sérgio Salomão Shecaira, século XIX) 
➢ A Escola Positivista acredita que os indivíduos não têm controle sobre suas ações. São 
determinantes de fatores genéticos ( Cesare Lombroso, século XIX) 
OBS: NÃO IMPORTA A TEORIA, SERIAL KILLERS NÃO SE ENQUADRAM EM 
NENHUMA LINHA DE PENSAMENTO ESPECÍFICA. NA VERDADE, SÃO UM 
CAPÍTULO A PARTE NO ESTUDO DO CRIME. 
A expressão “Serial Killer” foi usada pela primeira vez em 1970 por Robert Ressler, agente 
aposentado do FBI e grande estudioso no assunto que deu continuidade no trabalho do psiquiatra 
James Brussell - pioneiro no estudo da mente do criminoso. 
• Os pesquisadores realizavam entrevistas com serial killers condenadose presos nos EUA.
• Tentavam entrar em suas mentes e compreender o que os impulsionava a matar. 
• Recebiam detalhes de todos os crimes americanos que aconteciam e procuravam pistas 
psicológicas em cada caso; 
• Pelas fotos de cena de crime desenvolveram a habilidade de descrever suspeitos e suas 
características de forma impressionante. 
SERIAL KILLERS:
➔ São indivíduos que cometem uma série de homicídios durante algum período de tempo, com
pelo menos alguns dias de intervalo entre esses homicídios. 
➔ O intervalo entre um crime e outro os diferencia dos assassinatos em massa, indivíduos que 
matam várias pessoas em questão de horas. 
➔ Na verdade, o que define um serial killer é o motivo do crime, ou a falta dele. 
➔ As vítimas parecem ser escolhidas ao acaso e mortas sem nenhuma razão aparente. 
➔ A vítima representa um símbolo para o criminoso. 
DIVIDIDOS EM QUATRO TIPOS: 
VISIONÁRIO:
• Indivíduo completamente insano, psicótico. Ouve vozes e lhe obedece. Pode sofrer de 
alucinações ou ter visões. 
MISSIONÁRIO: 
• Socialmente não demonstra ser um psicótico, mas em seu interior tem a necessidade de 
“livrar” o mundo do que julga imoral ou indigno. Escolhe certo tipo de grupo para matar, 
como prostitutas, homossexuais, mulheres ou crianças. 
EMOTIVO:
• Mata por pura diversão. Tem prazer em matar e utiliza requintes sádicos e cruéis, obtendo 
prazer no próprio processo de planejamento do crime. 
SÁDICO:
• É o assassino sexual. Mata por desejo. Seu prazer será diretamente proporcional ao 
sofrimento da vítima sob tortura. A ação de torturar, mutilar e matar lhe traz prazer sexual. 
Canibais e necrófilos fazem parte desse grupo. 
DIVIDIDOS EM DUAS CATEGORIAS: 
ORGANIZADOS:
• Planejam o crime com cuidado, levam suas próprias armas, deixam poucas evidências no 
local de crime 
DESORGANIZADOS:
• Agem por impulso, usam armas ou objetos encontrados no local de crime. Deixam muitas 
evidências.
ORGANIZADOS:
Um local de crime organizado demonstra planejamento da parte do agressor; 
A vítima tende a ser um estranho, o crime reflete controle da situação pelo agressor, geralmente, a
vítima foi controlada (corda, fios, etc) e terão ocorrido agressões ante-mortem. 
A sua ordem de nascimento pode ser entre os primeiros filhos, pode ter um temperamento
controlado durante o cometimento do crime e poderá consumir álcool para cometer o mesmo. 
O agressor tende a ter uma vida organizada e aparência bem cuidada, alguns já sofreram de TOC,
pois tudo deve ter um lugar certo. 
QI médio ou alto, são socialmente aptos (muitas vezes são casados e têm famílias), causam boas
impressões nos outros. 
Tende a cometer crimes e a procurar vítimas longe da sua área de resistência 
Traços ego-maníacos e narcisistas, psicopatas. 
São extremamente suscetível a qualquer tipo de crítica e pode reagir de forma defensiva, agressiva
se se sentir criticado. 
Sujeitos com essa característica devem ser confrontados diretamente durante a entrevista porque
respeitam competência e rigor. No entanto, é fundamental que o entrevistador esteja absolutamente
certo da veracidade e exatidão das informações que utiliza; esse tipo de agressor tende a revelar
apenas o necessário e pode detectar facilmente uma manipulação por parte dos entrevistadores. 
É necessário que esses agressores sejam entrevistados sempre pelo mesmo agente e por períodos
de tempo curtos e, se possível, durante a noite ou de madrugada em que nos encontramos
psicologicamente mais vulneráveis por estarmos relaxados pelo sono (menos vigilantes.) 
TED BUNDY:
 • Theodore Robert Cowell (1946) - Vermont; 
• Filho de mãe solteira, para dissimular sua vergonha, sua mãe lhe apresentava como irmão; 
• Confessou mais de 30 assassinatos – suspeito de 100. 
• Passava seu tempo livre em campus Universitários, parques e Shoppings. 
• Sofreu Bullying; 
• Namorada Stephanie Brooks a deixou; 
• Estudou Psicologia; 
• Trabalhou para o Partido Republicano; 
• Fugiu 2 vezes da prisão; 
• Marcas de mordidas; 
• 24/01/1989 foi morto na cadeira elétrica. 
DESORGANIZADOS:
Uma cena de crime desorganizada geralmente demonstra espontaneidade; 
A vítima e o local são conhecidos pelo agressor, o local do crime parece aleatoriamente
desorganizado e desarrumado, há presença de violência, são utilizados poucos ou nenhum meio de
controle da vítima, poderão haver atos sexuais post-morte. 
Baixa inteligência, socialmente desadequados; ordem de nascimento inferior; nível de ansiedade
elevado durante o crime; nenhum ou raro uso de álcool. 
Frequentemente tentam ingressar nas forças militares ou policiais onde tendem a ser rejeitados
porque falham nos testes psicológicos. 
QI limitado, pouco ou nenhum contato com pessoas do sexo oposto (no caso de heterossexuais)
podem isolar o indivíduo. 
Este agressor pode ser solitário devido à segregação social e não por escolha própria 
Pouco motivado com a higiene pessoal, assim como o seu lar, automóvel e local de crime. 
Não tem competência para planejar eficientemente seus crimes. 
Os crimes tendem a ocorrer nas zonas de conforto do agressor tais como vizinhança ou na
proximidade do trabalho. 
O agressor desorganizado tenderá a voltar ao local do crime passado pouco tempo para reviver a
ocorrência e também é provável que esteja presente no velório e/ou no enterro das sua vítimas 
Mantém registros dos seus crimes e das suas vítimas. 
Pode perder emprego ou mudar de residência, mas raramente sairá da vizinhança. 
É necessário que entrevistem durante a noite quando estão em melhores condições de colaborar.
Agressores desorganizados são psicóticos, se encontram parcialmente ou totalmente fora da
realidade. 
Entrevista deve ser baseada na empatia e no estabelecimento de uma relação com o agressor, se
este referir que agiu sob influência do diabo o agente deve mostrar compreensão e aceitação dessa
perspectiva da realidade. Dado que o tipo desorganizado tende a ter fracas competências sociais, os
agentes devem tentar estabelecer uma relação positiva e manter o diálogo aberto à medida que
introduzem temas relacionados com o crime. 
ED GEIN:
• Nasceu em La Crosse, Wisconsin – 27/08/1906; 
• Mãe falava do mal em fazer sexo antes do casamento; 
• Não podia ter amigos e nem ter crianças por perto; 
• Isolado; 
• Pai e irmão morreram; 
• Mãe teve derrame cerebral após discutir com um vizinho; 
• Roubava túmulos; 
• Macabras decorações domésticas; 
• Foi acusado pela morte de duas mulheres; 
• Cabeça removida, genitália retirada, estripada; 
• Cabeça objeto de decoração, coração dentro de uma panela no fogão 
• Morreu num Hospital Psiquiátrico – 26/07/1984 
JOHN WAYNE GACY:
• Nasceu em 7/3/1942 em Chicago; 
• Estuprou e assassinou 33 meninos e enterrou-os sob sua casa; 
• Sofria abuso verbal e física pelo pai; 
• Sofreu um acidente onde foi atingido por um balanço na cabeça e teve diversas perdas de 
consciência na adolescência; 
• Casou-se e teve um filho, mas a esposa lhe deixou depois de John ter sido preso por estupro de um
menino; 
• Casou-se novamente e teve 2 filhas; 
• Divorciou por preferir homens; 
• Gacy torturava suas vítimas antes de matá-las, estrangulando-as enquanto as estuprava; 
• Como palhaço visitava crianças doentes em hospitais; 
• Membro do Partido Democrático; 
• Cavava sepulturas com antecedência; 
• Em 1994 foi morto por injeção letal.
Vítima:
Diferentes de outros homicídios, a ação da vítima não precipita a ação do assassino. 
Os serial killers são sádicos por natureza e procuram prazeres perversos ao torturar suas presas, 
chegando até a “ressuscitá-las” para “brincar” um pouco mais. 
Tem a necessidade de dominar, controlar e possuir a pessoa. 
As vítimas não são suas parceiras na realização da fantasia, mas seu objeto de fantasia. Ele tira da 
vítima o que quer e quando termina livra-se dela
O serial killer tende a escolher vítimas mais fracas que ele, facilitando seu domínio e de forma 
geral, pertencem a grupos menos beneficiados. 
MULHERES SERIAL KILLERS: 
Na maioria das vezes são viúvas negrasou anjos da morte: matam maridos e amantes ou idosos e 
doentes terminais.
Sua forma de matar é pelo contato direto com a vítima (sem armas de fogo, por exemplo).
Estilos de Vitimização:
Estilos Violentos de Vitimização em Agressores em Série Homicídio: 
• Mutilação post-mortem (evisceração, desmembramento, canibalismo) 
• Posicionamento do cadáver de forma intencionalmente estilizada e/ou dramática 
• Agressão sexual da vítima (violação) 
• Atos necrófilos com o cadáver ou partes do cadáver 
• Uso excessivo de força lesiva fatal 
• Tortura ante-mortem 
• Recolha de “troféus” (peças de roupas, documentos, partes do cadáver da vítima) 
Violação: 
• Comportamento verbal estilizado 
• Tratamento sádico/violento com a vítima (espancamentos, tortura) 
• Outras atividades parafílicas com a vítima 
• Incapacidade ou falha do agressor para penetrar a vítima 
Estilos Violentos de Vitimização em Agressores em Série Fogo Doloso: 
• Destruição da propriedade para além dos danos causados pelo fogo 
• Atividade sexual na cena do crime (masturbação) 
• Comportamento de assinatura 
• Comportamentos estilizados intencionais no momento de iniciar o fogo ou durante outras 
atividades na cena do crime 
O crime é a própria fantasia do criminoso, planejada e executada por ele na vida real. 
A vítima é apenas o elemento que reforça a fantasia. 
Aspectos gerais e psicológicos:
Na infância, nenhum aspecto isolado define a criança como um serial killer potencial, mas existem 
alguns comportamentos que estão presentes em todos os serial killers:
• ENURESE TARDIA 
• ABUSO SÁDICO DE ANIMAIS OU OUTRAS CRIANÇAS 
• DESTRUIÇÃO DE PROPRIEDADE 
• PIROMANIA 
Outras características comuns na infância são: 
• DEVANEIOS DIURNOS (SONHOS) 
• MASTURBAÇÃO COMPULSIVA 
• ISOLAMENTO SOCIAL 
• MENTIRAS CRÔNICAS 
• REBELDIA 
• PESADELOS CONSTANTES 
• ROUBOS 
• BAIXA AUTOESTIMA 
• ACESSOS DE RAIVA EXAGERADOS 
• PROBLEMAS DE SONO 
• FOBIAS 
• EVASÃO 
• PROPENSÃO A ACIDENTES 
• DORES DE CABEÇA CONSTANTES
• POSSESSIVIDADE DESTRUTIVA 
• PROBLEMAS ALIMENTARES 
• CONVULSÕES
• AUTOMUTILAÇÕES 
OBS: Para o serial killer, a fantasia provê sua necessidade de CONTROLE 
JEFFREY DAHMER:
• Nasceu em 21/05/1960; 
• Introvertido e fascínio por animais mortos; 
• Jeffrey foi abandonado pelos pais quando estava perto de se formar; 
• Deu carona a um homem, bateu em sua cabeça, asfixiou, desmembrou seu cadáver enterrou; 
• Bebia muito; 
• Assassinou um jovem que conheceu num bar gay, colocou o corpo em uma mala, levou para casa, 
fez sexo com ele e desmembrou 
• Foi preso e tinha a ideia de criar zumbis, seus brinquedos; 
• Fazia buraco no crânio das suas vitimas quando ainda estavam vivas e derramava ácidos sobre 
suas cabeças; 
• Foi julgado por 15 assassinatos e condenado a 15 prisões perpétuas – foi morto por um golpe na 
cabeça. 
 História de Brudos- para parecer uma pessoa normal e misturar-se às:
• Brudos nasceu na Dakota do Sul, era o mais novo de 2 filhos; 
• Mãe ficou triste quando teve um filho homem ao invés de uma mulher, então, menosprezou e 
tratou o filho com desdém; 
• Mãe abusou do mesmo; 
• Brudos tinha fetiche por sapatos e por roupas íntimas de mulheres desde os 5 anos de idade; 
• Perseguia mulheres e as asfixiava e depois fugia com seus sapatos; 
• Descobriu-se em um Hospital Psiquiátrico no qual foi internado, que as suas fantasias sexuais 
tinham origem no seu ódio e vingança contra a sua mãe e contra as mulheres em geral; 
• Foi diagnosticado com esquizofrenia; 
• Casou e teve 2 filhos. Ele pedia à sua noiva para fazer os trabalhos em casa nua com um par de 
saltos altos enquanto tirava fotos. 
• Foi por volta desta altura, que ele começou a queixar de dores de cabeça e perdas de consciência, 
aliviando os seus sintomas com noites em que roubava sapatos e roupas íntimas. 
• Ele manteve os sapatos, roupa íntima e (durante algum tempo) os corpos das suas vítimas numa 
garagem na qual não deixava entrar a sua mulher sem ser anunciada ou através de um 
intercomunicador que Brudos tinha instalado; 
• Brudos espancou e estrangulou 4 mulheres; 
• Guardou dois pares de seios e um pé esquerdo das suas vítimas; 
• Foi preso e morreu na prisão com problema no fígado. 
Para parecer uma pessoa normal e misturar-se às outras pessoas, o Serial Killer desenvolve 
uma personalidade para consumo externo, ou seja, um verniz de personalidade.
ABUSO NA INFÂNCIA:
82% dos Serial Killers já sofreram algum tipo de abuso na infância ou adolescência;
IMPORTANTE:
Os laços familiares na infância de um ser humano vão servir de mapa para todas as suas outras 
relações. Entre 3 e 9 meses de vida, a criança cria laços com seus pais, que devem se preocupar em 
construí-los de forma profunda. 
A falta desses laços é o grande fator do desenvolvimento da psicopatia. A conexão estabelecida nos 
primeiros meses de vida da criança vai ajudá-la a progredir intelectualmente, desenvolver uma 
consciência, lidar melhor com as frustrações, ter mais autoconfiança e autoestima, e aprimora 
relacionamentos empáticos. 
ANDREI CHIKATILO:
 • Nasceu em 19/10/1936 na Ucrânia; 
• Confessou 52 assassinatos de mulheres, meninas e meninos
• Irmão foi morto em uma época de fome e sofrimento; 
• Filiou ao Partido Comunista; 
• Como professor, foi despedido por ter molestado garotos dos dormitórios da escola; 
• Ele retirava partes do corpo, em especial, as genitálias. Acredita-se que ele comia as partes 
removidas; 
• Foi executado com uma bala na nuca em 1994. 
ALBERT FISH:
 • Nasceu em 19/04/1870 em Washington; 
• Pai faleceu, com 5 anos foi para um orfanato; 
• Recebia castigos completamente nu e tinha enurese com frequência; 
• Fugia do orfanato constantemente e com 9 anos, sua mãe o tirou do orfanato; 
• Casou-se e teve 6 filhos, mas a mulher o deixou por um estudante 
• Começou a ter alucinações; 
• Aclamava por Deus e fazia seus filhos baterem nas suas nádegas; 
• Obcecado por dor – inseria agulhas na virilha e em seu ânus, as vezes ateava fogo; 
• Filho o expulsou da sua casa; 
• Fingiu procurar emprego e sequestrou a garota Grace - Estrangulou, desmembrou seu corpo e 
durante 9 dias se alimentou do corpo, enterrando os ossos atrás da casa; 
• Enviou carta a família de Grace 6 anos depois; 
• Morreu em Sing -1936. 
PEDRINHO RODRIGUES FILHO “Pedrinho Matador”:
 • Nasceu em Santa Rita do Sapucaí – Minas Gerais; 
• Matou pela primeira vez aos quatorze anos e hoje acumula mais de cem homicídios, sendo que 47 
pessoas foram mortas dentro dos presídios pelos quais passou. Ainda não respondeu por todos os 
crimes, mas já foi condenado a quase quatrocentos anos de prisão, a maior pena privativa de 
liberdade já aplicada no Brasil; 
• Matou o vice-prefeito da cidade por ter demitido seu pai que havia furtado a merenda da escola e 
matou o guarda da escola que ele acreditava pôr a culpa no pai por roubar a merenda. 
• Executou o próprio pai numa cadeia da cidade, depois que este matou sua mãe com 21 golpes de 
facão. A vingança do filho foi cruel: além de 22 facadas, arrancou o coração do pai, mastigou uma 
parte e depois a cuspiu; 
Formação da Personalidade:
• A personalidade garante a singularidade psicológica do indivíduo; 
• A personalidade se estrutura a partir da interação de um potencial herdado em contato com o 
ambiente; 
• A personalidade se refere às características, respostas emocionais, pensamentos e comportamentos
e comportamentos do indivíduo que são relativamente estáveis ao longo do tempo e em diferentes 
circunstâncias; 
• Influência da cultura, aprendizagem, biologia e fatores cognitivos; 
• Infância: estímulos; 
• Adolescência: desejo de dependência, agressividade, responsabilidade social; • Adulto: 
personalidade estruturada. Diferença entre homem e mulher; 
• Velhice: diminuição da eficiência das funções psicológicas (testemunhas, maior nº BO’s) 
Fatores que influenciam a
agressão:
Como acontece: Exemplos:
Fatores biológicos Lesões no lobo frontal associam-se
ao aumento da agressão – perda de
autocontrole favorece o
comportamento agressivo.• Phineas Gage, sofreu
acidente com explosivos.
• Neurologista Jonathan
Pincus (1999) fez estudos
com 100 criminosos
violentos no corredor da
morte: Abuso na infância. 
Afetos negativos • Frustração; 
• Qualquer situação que
induza afeto negativo (ser
insultado, estar com medo,
sentir dor..) pode
desencadear agressão
física. 
• Pessoa que assistiu um
filme violento ou se
estiver próxima de armas,
possivelmente reagirá com
agressividade no trânsito. 
• estudante estava assistindo
“Clube da Luta” e no
cinema e atirou na plateia,
o que resultou em 3
mortos e 4 feridos. 
Aspectos aprendidos e culturais • Cultura exerce forte
influência sobre a
influência sobre a
ocorrência da violência
física. 
• Grande parte do
comportamento agressivo
é aprendida pela
observação social de
recompensas e punições. 
• Os homens geralmente
defendem sua honra e
respondem agressivamente
a ameaças pessoais 
Diferença entre Personalidade e Caráter:
 • Caráter é formado por traços morais de um indivíduo que determinam a forma constante de uma 
pessoa agir e reagir;
• Personalidade é um conjunto de características psicológicas que ditam com uma pessoa pensa, 
sente e age. 
➔ Caráter : 
• Caráter tem haver com a índole do indivíduo; 
• Caráter é um conjunto de traço ligados à moral de um indivíduo; 
• “Desonestidade”; 
• Exemplo: Imagine um político que se diz a favor do meio ambiente. De repente, ele recebe
uma proposta que envolve suborno para votar contra um projeto de lei que daria mais 
proteção à floresta amazônica. Se for uma pessoa de caráter fraco, provavelmente irá aceitar 
o suborno, indo contra os princípios que afirmou ter. Caso tenha um caráter forte, não irá 
sucumbir ao suborno e fará o necessário para proteger a floresta. O caráter é uma importante
parte da vida de todo ser humano. Furar a fila no banco e não devolver o troco a mais que 
recebeu no supermercado também são formas de ter “mau caráter”. 
Homicídio Durante o Abuso de Substâncias: 
• Maior relação entre uso de drogas e homicídio: Tráfico de Drogas; 
• Exame Toxicológico; Laudo de Necropsia; 
• O exame toxicológico não é realizado obrigatoriamente em todas as vítimas de homicídio, por se 
tratar de elemento dispensável para a apuração do crime; 
• As mortes atingem desproporcionalmente os homens, negros, adolescentes e adultos jovens e 
distribuem-se em diferentes espaços intraurbanos, sendo que as taxas mais altas são encontradas nos
grupos com condições socioeconômicas mais desfavoráveis; 
• Álcool substância mais detectada entre as vítimas; 
Há pelo menos 3 maneiras de usuários de drogas tornar-se vítima do homicídio: 
• A primeira seria decorrente do comportamento irracional e violento eventualmente desencadeado 
pelo dependente químico; 
• A segunda, denominada econômico-compulsiva, fruto da violência gerada pela dependência 
(roubos e envolvimento com o narcotráfico para obtenção da droga); 
• A terceira, denominada sistêmica, seria inerente ao tráfico de drogas, na medida em que utiliza a 
força para defesa dos seus interesses. 
Na década de 80, os homicídios eram classificados em primários e secundários: 
• Os homicídios primários eram os motivados por brigas envolvendo principalmente familiares; 
• Os secundários decorrentes de outros crimes como, por exemplo, o roubo. 
Suicídio:
• Mais de 1 milhão de pessoas tiram a vida todos os anos; • Segundo colocado no Brasil na morte de
adolescentes; • Suicidas na maioria das vezes não buscam por ajuda psicológica e entre a família 
são vistos como loucos, ou que “depressão é frescura”, ou ainda assim conseguem “disfarçar” as 
suas reais emoções; 
• Acabar com a dor e não acabar com a vida; 
Intervenções Psicológicas: 
• Campanha Setembro Amarelo; 
• 188 Centro de Valorização da Vida; 
• Autópsia Psicológica 
Sistema Penitenciário:
• População carcerária formada por pobres e negros; 
• O sistema carcerário brasileiro se revela cada vez mais ineficiente na reintegração dos presos na 
sociedade; 
• O sistema prisional brasileiro é superlotado e dominado por facções que negociam a preços altos 
proteção a presos e organizam o tráfico de drogas dentro e fora dos presídios. 
• Aproximadamente 41% da população carcerária nem foi julgada e condenada; 
• Pouquíssimos presos têm acesso à educação e ao trabalho e também não há uma assistência 
eficiente para auxiliar o detento quando este ganha à liberdade, isso certamente contribui para um 
grande número de reincidências. 
• “É preciso que os encarcerados sejam responsabilizados pelos seus atos, mas quando demonstrem 
que realmente querem mudar de vida, deve haver resposta do sistema para eles” – Cornelius; 
• Educação. 
É Possível a Reabilitação Dentro de um Presídio? 
Funções do Psicólogo nos Presídios: 
1. Avaliar detentos nas diferentes fases de internamento: inteligência, personalidade, processos 
psicológicos, habilidades e outros.
2. Elaborar relatórios psicológicos para as autoridades competentes: mediante solicitação e baseada 
na abordagem criminológica.
3. Elaborar planos de tratamento para cada pessoa privada de liberdade.
4. Executar programas de intervenção psicoterapêutica: individual e em grupo.
5. Proporcionar formação para novos profissionais da psicologia que venham a compor o quadro de 
recursos humanos.
6. Realizar diagnósticos de transtornos mentais, distúrbios de comportamento sexual e de alta 
periculosidade.
7. Desenvolver programas de saúde social e mental.
8. Organizar grupos de apoio com detentos: comissão de saúde, disciplina, higiene, esportes.
9. Treinar todos os profissionais da equipe técnica e de vigilância.
• A Lei de Execução Penal (LEP), n. 7210 de 1984, o “exame criminológico” é realizado por 
psicólogos (as), psiquiatras e assistentes sociais atuantes no Sistema Prisional. A função 
desse exame, demandado pelo judiciário, é avaliar se o preso “merece” ou não receber a 
progressão de regime (que é caracterizada pela passagem do regime fechado para o 
semiaberto) e/ou livramento condicional. 
• Apesar de a Lei 10.792, de 2003, ter extinguido a obrigatoriedade do exame, muitos juízes 
continuaram a exigi-lo como pré-requisito para a concessão dos direitos constitucionais, na 
maioria das vezes sem apresentar qualquer fundamentação jurídica coerente e plausível para 
tal exigência. Mesmo sendo legalmente uma excepcionalidade, o exame criminológico 
continuou e continua sendo a principal prática dos psicólogos (as) no Sistema Prisional, 
restando pouco ou quase nenhuma possibilidade de prestar assistência integral à saúde dos 
sentenciados, dentre elas a assistência psicológica. 
• A Psicologia tem a atribuição de “realizar avaliação das características da personalidade, 
através de triagem psicológica, avaliação de periculosidade e outros exames psicológicos no 
sistema penitenciário, para os casos de pedidos de benefícios, tais como transferência para 
estabelecimento semiaberto, livramento condicional e/ou outros semelhantes.” 
• Os (as) psicólogos (as) que atuam no sistema prisional realizam trabalho de acolhimento e 
acompanhamento das pessoas presas. Seus afazeres por si já colaboram com a prestação 
jurisdicional. E que a Psicologia poderá realizar uma análise da integralidade e 
complexidade da subjetividade do sentenciado que servirá de subsídio à decisão judicial 
quanto à eventual progressão de regime ou livramento condicional
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