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Finalização de Projeto de Ensino sobre Inclusão e Libras

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Protocolo de Finalização Nº 000054506148
O aluno LUANA KUERTEN com RA 21050831-5
finalizou a atividade PROJETO DE ENSINO - Podcast PNEE: Papo inclusivo - 51/2023
em 20/03/2023 11:45
PROJETO DE ENSINO - Podcast PNEE: Papo inclusivo - 51/2023
Período: 27/02/2023 08:00 a 28/04/2023 23:59 (Horário de Brasília)
Status: ABERTO
1'ª QUESTÃO'
De acordo com a LEI N.º 10.436 de 24 de abril de 2002, Art. 4º:
 
“O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito
Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de
Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira
de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs,
conforme legislação vigente. Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá
substituir a modalidade escrita da língua portuguesa. “
 Assinale a alternativa correta de acordo com o trecho acima:
RESPOSTA:
Os profissionais do Magistério, da Fonoaudiologia e que fizeram cursos de formação em Educação Especial,
obrigatoriamente passarão pela formação em Libras.
2'ª QUESTÃO'
A Libras se tornou uma palavra após ser reconhecida pela lei 10.436 de 24 de abril de 2002.
Sendo assim, ela deixa de ser uma sigla e é reconhecida como forma de comunicação e
expressão própria da comunidade surda, não perdendo o significado do nome.
 
NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; CARNEIRO, Marília Ignatius Nogueira; SOARES, Beatriz Ignatius
Nogueira. LIBRAS. Maringá-Pr: UniCesumar, 2017
Considerando o texto acima, o que significa esta palavra:
RESPOSTA: Língua Brasileira de Sinais.
3'ª QUESTÃO'
De acordo com Strobel (2008), por volta do ano 4000 a. C., o indivíduo surdo era considerado
sob o ponto de vista da distinção e mesmo da adoração onde viviam; isto, por ser confundido
com semideuses ou investido de determinado poder sobrenatural. Esta confusão dava-se em
função do silêncio e, muito provavelmente, da não reação do surdo frente às provocações orais
empreendidas pelos ouvintes. Na Grécia e em Roma, especialmente no período de 527–483 a.
C., aconteciam intensos sacrifícios de surdos. O pensador Aristóteles “anulou”, com suas
afirmações, a noção de racionalidade e mesmo de humanização do surdo.
STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2008.
 Considerando o texto acima sobre a história dos surdos, analise as afirmações a seguir:
 
I. Os surdos eram considerados diferentes por não se comunicarem igual às outras pessoas;
II. Os sacrifícios de surdos existiam porque os surdos intitulavam-se semideuses;
III. Os surdos sempre foram considerados pessoas humanas, independentes e capacitadas.
 
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: I, apenas.
4'ª QUESTÃO'
No ano de 1994, na Espanha, um documento nomeado por "Declaração de Salamanca" foi
elaborado com o objetivo de expandir o conceito de necessidades educativas especiais com o
intuito de atender a essas necessidades através de adaptações, para que a escolarização possa
acontecer de forma efetiva. Desde então, se levantou uma reflexão de qual seria a melhor opção
educacional para os surdos: a escola inclusiva ou escola bilíngue. A escola inclusiva têm como
pressuposto a inclusão de um surdo em meio ao convívio com ouvintes, com o auxílio de um
intérprete. Já a escola bilíngue tem como premissa o ensino da Libras como língua primária, a
ministração das disciplinas nessa língua e o ensino de português como L2 (língua secundária).
Alguns estudiosos afirmam que a escola inclusiva não tem garantido o aprendizado dos surdos
e o Estado sugere o caminho do bilinguismo.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
85572015000300537&lang=pt> Acesso em: 11 dez. 2019. Adaptado.
 
Alguns surdos e familiares apontam pontos negativos a respeito da escola inclusiva. Baseando-
se na reflexão mencionada no texto acima e na experiência de uma surda relatada no Podcast,
avalie as afirmações a seguir como (V) para verdadeiras e (F) para falsas:
 I. Um obstáculo presente na escola inclusiva é que esta não é regulamentada pelo governo e,
por isso, há mais vagas em escolas bilíngues do que em escolas inclusivas.
II. Alguns pontos negativos observados na escola inclusiva se referem ao distanciamento que
os surdos vivenciam com seus colegas ouvintes, ainda que estes estejam no mesmo ambiente
e, também, a falta de interação do professor com o aluno, uma vez que o professor se dirige ao
intérprete por não saber falar Libras.
III. A escola inclusiva permite que os surdos aprendam Libras de forma natural, oferecendo
disciplinas de Língua de Sinais.
As afirmações I, II e III são, respectivamente:
RESPOSTA: F, F, V.
5'ª QUESTÃO'
Existem poucos relatos registrados sobre a educação dos surdos no Brasil na Antiguidade e por
quase toda a Idade Média. Antes, haviam apenas alguns profissionais que trabalhavam na área
de educação dos surdos, pois, por quase toda a Idade Média se acreditava que esta se dava
através da interferência divina. As famílias que tinham um certo poder aquisitivo pagavam por
professores particulares, para que seus filhos surdos pudessem aprender a falar e escrever o
seu nome, portanto, para poderem adquirir os bens de suas famílias, era necessário aprender
alguma língua. Pedro Ponce de Leon de acordo com as autoras (Clélia Maria Ignatius Nogueira;
Marília Ignatius Nogueira Carneiro; Beatriz Ignatius Nogueira Soares, 2017, pág.17) “é
considerado o primeiro professor de surdos por ter ensinado crianças surdas espanholas. Já
Thomas Hopkins Gallaudet criou a primeira escola para surdos dos Estados Unidos da América
usando sinais no século XIX.
NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; CARNEIRO, Marília Ignatius Nogueira; SOARES, Beatriz Ignatius
Nogueira. LIBRAS. Maringá-Pr: UniCesumar, 2017.
Sendo assim, considerando o texto acima, quem é considerado o primeiro professor dos
surdos?
RESPOSTA: Pedro Ponce de Leon.
6'ª QUESTÃO'
A FENEIS – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos é uma organização
filantrópica e sem fins lucrativos, cujo objetivo é defender políticas linguísticas, educacionais,
culturais, de saúde e assistenciais em prol da comunidade surda brasileira, bem como defender
seus direitos. Seu trabalho é reconhecido pela comunidade surda e seus representantes como
sendo de suma importância para uma transformação social favorável aos surdos. Segundo
Garcêz (2008), uma das estratégias utilizada por essa organização é a de utilizar a Internet para
publicar alguns discursos públicos, como forma de "representar" os surdos brasileiros,
buscando unificar seus interesses e valores diante de algumas causas.  
GARCÊZ, Regiane L. O.; MAIA, Rousiley C. M. Lutas por reconhecimento dos surdos na Internet:
efeitos políticos do testemunho. Revista de Sociologia e Política, v. 17, n. 34, p. 85-101, 2009.
Considerando estes aspectos, é possível afirmar que a FENEIS:
RESPOSTA: Se posiciona como porta-voz na defesa e a luta dos direitos da comunidade surda brasileira.
7'ª QUESTÃO'
“É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais –
Libras e outros recursos de expressão a ela associados”.
NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; CARNEIRO, Marília Ignatius Nogueira; SOARES, Beatriz Ignatius
Nogueira. LIBRAS. Maringá-Pr: UniCesumar, 2017.
Considerando o texto acima, qual é a Lei que reconhece a Libras?
RESPOSTA: Lei Federal nº 10.436.
8'ª QUESTÃO'
Em seu livro "As imagens do outro sobre a cultura surda" (2008), a pesquisadora surda, Strobel,
define a cultura surda como o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e de modificá-lo a fim
de torná-lo acessível e habitável, ajustando-o com as suas percepções visuais. No contexto do
povo surdo, Strobel afirma ainda que os sujeitos não distinguem um do outro de acordo com
sua surdez porque: “O mais importante para eles é o pertencimento ao povo surdo por meio do
uso da língua de sinais e da cultura surda, que os ajudam a definir as suas identidades.Portanto, ser surdo de nascença é muito respeitável na comunidade surda.” (STROBEL, 2008).
STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2008.
Considerando o texto acima, avalie as informações a seguir e a relação entre elas:
I. A cultura surda e a língua de sinais são referências para o povo surdo e para sua constituição
identitária.
PORQUE
II. O povo surdo, composto por sujeitos surdos, estão ligados fortemente por um traço em
comum: a surdez.
A respeito das asserções, assinale a opção correta:
RESPOSTA: As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
9'ª QUESTÃO'
De acordo com o texto “Entre a cultura surda e a cultura ouvinte” (GOMES, 2018), uma
comunicação completa é pautada no conhecimento mútuo das variáveis linguísticas de
determinado idioma pelos interlocutores em um discurso, possibilitando a interação efetiva
entre os sujeitos. Porém, quando se trata de usuários de línguas diferentes, o diálogo necessita
de mediação para ocorrer. É o que acontece na conversação entre surdos e ouvintes, por
exemplo.
Neste caso, a mediação é possibilitada por qual profissional?
RESPOSTA: Intérprete de Língua de Sinais.
10'ª QUESTÃO'
Para Marques e Oliveira (2009): “[...] os Intérpretes de Línguas de Sinais são momentos na vida
das pessoas surdas, assim como a visão não pode subsistir sem o globo ocular nem a cor sem
uma base, os Intérpretes de Línguas de Sinais são essencialmente uma parte do todo: ser
surdo.”.
 
Gomes e Gesser (2018), afirmam que o intérprete deve ter noção dos desafios que enfrentará ao
acompanhar um surdo e mediar sua comunicação. Isto porque, para muitos, infelizmente, o
indivíduo surdo é encarado como desconhecido, de hábitos curiosos, tal qual um corpo
estranho ao qual grande parte dos ouvintes, por desconhecer suas peculiaridades culturais, o
rechaçam ou, no mínimo, o evitam. (...) O intérprete, então, por ter o conhecimento de ambas as
línguas, bem como da  identidade do surdo, acaba, apesar de sua neutralidade, introduzindo o
surdo e suas características nos cenários ouvintes desconhecidos. Geralmente, esta inserção
não é fácil, pois a ação do intérprete deve ser isenta de paternalismo, funcionando apenas com
o intuito de apresentar o surdo como usuário de outra língua e integrante de outra cultura.
 
GOMES, Celina de Oliveira Barbosa; GESSER, Audrei. Entre a cultura surda e a cultura ouvinte:
desafios e papéis do intérprete de libras/português na subjetivação do surdo. Edições UESB,
2018.
 
Com base no exposto acima, avalie as afirmações a seguir como (V) para verdadeiras e (F) para
falsas:
 
I. O profissional intérprete de língua de sinais demanda comprometimento, ética, neutralidade e
integridade para mediar a comunicação.
II. O intérprete deve ser sim um canal de diálogo entre surdos e ouvintes, respeitando suas
peculiaridades.
III. O surdo existe em função do intérprete e de suas determinações, não é autônomo e não
dispõe de identidade cultural própria.
 
As afirmações I, II e III são, respectivamente:
RESPOSTA: V, V, F.

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