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Princípios de Processo na Constituição Federal

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Sumário 
 
PRINCÍPIOS DE PROCESSO NA CONSTITUIÇÃO 
FEDERAL ............................................................ 1 
INAFASTABILIDADE DA TUTELA JURISDICIONAL
 ........................................................................... 2 
DEVIDO PROCESSO LEGAL .............................. 2 
AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO ................. 3 
PRINCÍPIO DA IGUALDADE DAS PARTES ......... 4 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE ............................ 5 
ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA .................... 5 
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL E PROMOTOR 
NATURAL ............................................................ 6 
PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES 
JUDICIAIS ........................................................... 7 
PRINCÍPIO DO PRAZO RAZOÁVEL DE 
DURAÇÃO DO PROCESSO .............................. 8 
DIREITO CONSTITUCIONAL À PROVA LÍCITA ... 8 
PRISÃO POR DÍVIDAS ........................................ 9 
REFERÊNCIAS ..................................................... 9 
 
PRINCÍPIOS DE PROCESSO NA 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
➢ Art. 5º, da CF/88 elenca de forma 
expressa uma relação de princípios 
constitucionais processuais 
➢ PRINCÍPIOS = diretrizes 
gerais/mandamentos que ordenam o 
ordenamento jurídico, e interpretam as 
demais normas 
➔ Elpídio Donizete (2020), compreende 
que com o neoconstitucionalismo 
grande parte dos princípios 
processuais foram elevados à direitos 
fundamentais, tornando-se assim, 
direitos fundamentais processuais 
➢ A positivação de vários princípios 
processuais na CF, decorre diretamente 
da necessidade de se efetivar ou 
materializar determinadas garantias 
constitucionais 
➢ DIREITO PROCESSUAL = ramo do direito 
público que dispõe sobre os melhores 
instrumentos para solucionar as ameaças 
e lesões do direito 
➔ É sistematizado por princípios gerais – 
constitucionais – e por princípios 
específicos disciplinados pela lei 
infraconstitucional, mas também 
subordinados à CF 
➢ Há autores (como Nelson Nery Junior) 
que diferenciam as expressões “Direito 
processual constitucional” e “Direito 
constitucional processual”. (DONIZETE, 
2020, p. 118) 
➔ Direito processual constitucional = 
estudo da jurisdição constitucional 
(controle de constitucionalidade) 
➔ Direito constitucional processual = 
estudo de princípios e regras da CF 
que disciplinam o processo 
➢ No entanto, parte majoritária da doutrina 
entende que a dicotomia entre tais 
expressões é algo superado, uma vez que 
o neoconstitucionalismo conferiu aos 
princípios status de norma, além de que, 
com seu advento o ordenamento jurídico 
passou a gravitar em torno do texto 
constitucional 
➢ Dessa forma, o direito constitucional 
processual nada mais é que o estudo do 
processo, a partir dos princípios, garantias 
e remédios constitucionais contidos na CF 
➢ Salienta-se, que por causa da natureza 
Dirigente da CF/88, todos os ramos do 
direito estão subordinados a ela 
➢ Princípios constitucionais do processo = 
garantias mínimas para o exercício da 
jurisdição 
➔ O fato de estarem dispostos na CF faz 
com que sejam guias para a 
interpretação de textos 
infraconstitucionais, demonstra sua 
importância, bem como, garantem 
SEMINÁRIO – 16/03/2023 
ANA BEATRIZ DE SOUSA GOMES 
sua estabilidade e permanência no 
sistema processual 
➢ Dessa forma, a seguir estudaremos os 
princípios constitucionais do processo 
 
INAFASTABILIDADE DA TUTELA 
JURISDICIONAL 
➢ OU Direito de ação ou tutela 
jurisdicional/princípio da inafastabilidade 
da jurisdição 
➢ Encontra tutela no Art. 5º, XXXV, da CF e 
Art. 3º, do CPC 
➢ OBJETIVO = assegurar a todos o direito a 
tutela jurisdicional/acesso à jurisdição 
➔ É exercido por meio do direito de 
ação 
➢ Princípio inerente à jurisdição 
➢ Não garante o mero ingresso no Poder 
Judiciário, mas a satisfação adequada 
da pretensão jurisdicional 
➢ Esse princípio determina que o Poder 
Judiciário: aceite as pretensões em juízo, 
sejam processadas e julgadas 
➢ Órgão jurisdicional não pode delegar ou 
se recusar de exercer sua função 
➔ Mesmo que não exista norma geral e 
abstrata que trate sobre o direito 
material em discussão 
➢ Tal princípio não impede que haja a 
verificação dos requisitos processuais, 
pois não limitam o acesso ao judiciário, 
mas regulamentam o ingresso das partes 
ao processo 
➢ Além disso, em virtude da demanda 
exacerbada de processo no judiciário, é 
recomendável a aferição do interesse 
processual da parte com mais rigor 
➢ O individuo poderá ingressar com 
demanda judicial independente de ter 
utilizado ou cessado a via administrativa 
➔ Nesse sentido, STF entendeu que no 
caso de pedidos de concessão de 
 
1 “Recurso extraordinário. Repercussão geral. Prévio 
requerimento administrativo e interesse em agir. 1. A 
instituição de condições para o regular exercício do direito de 
ação é compatível com o art. 5º, XXXV, da Constituição. Para 
se caracterizar a presença de interesse em agir, é preciso 
haver necessidade de ir a juízo. 2. A concessão de benefícios 
previdenciários depende de requerimento do interessado, 
não se caracterizando ameaça ou lesão a direito antes de 
sua apreciação e indeferimento pelo INSS, ou se excedido o 
prazo legal para sua análise. É bem de ver, no entanto, que a 
exigência de prévio requerimento não se confunde com o 
exaurimento das vias administrativas. 3. A exigência de prévio 
requerimento administrativo não deve prevalecer quando o 
benefício previdenciário deve ter o 
prévio exaurimento da via 
administrativa1 
➢ Em virtude desse princípio, que há 
previsão da garantia da assistência 
jurídica gratuita e paridade de armas 
entre as partes, tendo como intuito 
garantir a efetividade ao acesso à justiça 
➢ No âmbito desse princípio, já houve a 
discussão se a arbitragem violaria ou não 
o referido princípio, uma vez que tal 
instituto veda que a mesma lide seja 
discutida no judiciário, entretanto, o STF 
entendeu que a arbitragem não viola o 
princípio em questão, visto que essa, 
apenas é aplicada quando escolhida 
pelas partes (STF, SE 5.206 AgRg, Tribunal 
Pleno, j. 12-12-2001, DJ 30-4-2004). 
 
DEVIDO PROCESSO LEGAL 
 
➢ BASE LEGAL = Art. 5º, LIV, da CF 
➢ Assegura que as formalidades previstas 
em lei sejam respeitadas, ou seja, garante 
que todo cidadão, que figure como 
parte de uma demanda, o direito a uma 
tramitação legal e regular do processo 
➢ Observância de garantias processuais 
mínimas para se atinja a tutela 
pretendida 
➢ “regido por garantias mínimas de meios 
e de resultado, com emprego 
instrumental técnico-processual 
adequado e conducente a uma tutela 
adequada e efetiva” – (DINAMARCO, 2004. 
p. 247) 
➢ Além da dignidade da pessoa humana, o 
devido processo legal, também pode ser 
caracterizado como um princípio 
regente, visto que, todos os demais 
princípios e garantias fundamentais 
processuais se originam desse princípio 
entendimento da Administração for notória e 
reiteradamentecontrário à postulação do segurado. 4. Na 
hipótese de pretensão de revisão, restabelecimento ou 
manutenção de benefício anteriormente concedido, 
considerando que o INSS tem o dever legal de conceder a 
prestação mais vantajosa possível, o pedido poderá ser 
formulado diretamente em juízo – salvo se depender da 
análise de matéria de fato ainda não levada ao 
conhecimento da Administração –, uma vez que, nesses 
casos, a conduta do INSS já configura o não acolhimento ao 
menos tácito da pretensão. [...]” (RE 631.240/MG, Rel. Min. Luís 
Roberto Barroso, j. 03.09.2014). 
➢ A doutrina entende que há manifestação 
do devido processo legal com o 
procedimento regular, a impossibilidade 
de utilizar no processo prova obtida por 
meio ilícito, a publicidade dos atos 
processuais, garantia do contraditório, 
postulados do juiz natural 
➢ Do texto do Art. 5, LIV, da CF, têm-se a 
abordagem desse princípio em um 
sentidogenérico e amplo 
➢ O devido processo legal apresenta 
duas dimensões: material e formal 
 
• MATERIAL/SUBSTANCIAL 
➢ BASE LEGAL = Art. 5º, LIV, e art. 3º, I, da CF 
➢ Manifesta-se em todos os campos do 
direito em seu aspecto substancial 
➢ No direito administrativo, por exemplo, 
esse princípio manifesta-se através do 
exercício do poder de polícia 
➢ Na sua dimensão material, o devido 
processo legal abrange a exigência e 
garantia de que as normas sejam 
adequadas, razoáveis, proporcionais e 
equilibradas 
➢ Desse princípio é extraído dos princípios 
da razoabilidade e proporcionalidade 
➢ É uma forma de controlar o conteúdo 
das decisões judiciais e das leis 
➔ É limite à discricionaridade do 
legislador, administrador e do julgador 
➢ Em decorrência desse princípio, que 
todas os atos infraconstitucionais quando 
injustos, irrazoáveis ou desproporcionais, 
poderão ser declarados inconstitucionais 
através do controle difuso ou 
concentrado 
➢ Todas as leis e atos do poder publico 
deve observar a razoabilidade e 
proporcionalidade 
➢ Princípio da proporcionalidade se 
relaciona diretamente com a 
razoabilidade 
➢ Quanto a origem da razoabilidade no 
ordenamento jurídico brasileiro, têm-se 
duas correntes: 
1- Influência da doutrina norte-
americana, logo, a razoabilidade 
decorre d devido processo legal 
material 
2- Esse princípio está implícito, sendo ele 
decorrente do Estado de direito 
➢ Atualmente o STF adota a primeira 
corrente 
➢ Antes da CF de 1988, o STF não aplicava 
o princípio em comento, vindo a aplicá-lo 
somente após a vigência da referida CF, 
considerando que o direito deve ter 
conteúdo justo 
 
• SENTIDO FORMAL/PROCESSSUAL 
➢ Direito de processar e ser processado de 
acordo com o que a lei estabelece 
➢ Observância das Garantias fundamentais 
estabelecidas pela CF 
➢ Decorre da paridade de armas, 
contraditório, ampla defesa, entre outras 
garantias processuais 
 
AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO 
 
➢ BASE LEGAL = Art. 5º, LV, da CF e Art. 9º, 
do CPC 
➢ Decorrem do devido processo legal 
➢ Diferentemente das constituições 
anteriores que restringiam a aplicação 
desses princípios à apenas a espera 
criminal, a CF/88 conferiu a esses sentido 
mais amplo, fazendo ate mesmo menção 
expressa à sua aplicação no âmbito dos 
processos administrativos 
➢ Estão expressos no Art. 2º, da Li 9.784/1999 
que regula o processo administrativo no 
âmbito da administração publica federal 
➔ Todo e qualquer processo instaurado 
no âmbito da administração pública 
deve assegurar o contraditório e 
ampla defesa 
➢ Na esfera judicial, seja no âmbito do 
processo penal ou civil esses princípios 
devem ser assegurados, contudo, 
conforme são aplicados ganham feições 
diferenciadas 
➔ EX: PPROOCESSO PENAL = quando a 
liberdade do indivíduo é colocada em 
risco, a importância desses princípios é 
potencializada – independente da 
vontade do réu o estado deve garantir 
sua defesa nomeando defensor 
dativo, assim como, caso o juiz 
considere que a defesa do acusado 
apresente um déficit, esse pode 
considerar o réu indefeso, nomeando 
outro defensor 
➔ PROCESSO CIVIL = possuem menor 
amplitude, configuram apenas ônus 
processuais – basta que seja 
assegurado a parte a ciência de todas 
as alegações e provas produzidas pela 
parte contrária e seja permitida a 
ampla produção e alegação de 
provas – sendo que não querendo a 
parte exercer seu direito, não cabe ao 
magistrado suprir sua inércia 
➢ Importante destacar, que esse princípio é 
aplicado também nas relações 
particulares 
➔ Apesar de a CF omitir como seria a 
eficácia dos direitos fundamentais 
entre particulares, a dignidade da 
pessoa humana (possui função 
fundamentadora e interpretativa) 
acaba por supri-la 
➔ Direitos fundamentais não se vinculam 
apenas as relações em que entidades 
públicas participam, mas também aos 
particulares 
 
• CONTRADITÓRIO 
➢ Garante a faculdade da parte (acusados 
em geral) em um processo judicial ou 
administrativo, se manifestar sobre todas 
as alegações e provas produzidas pela 
parte contrária 
➢ Necessidade de que ambas as partes 
sejam tratadas de forma igual em um 
processo 
 
 
• AMPLA DEFESA 
➢ Confere à parte a possibilidade de alegar 
e produzir provas que considerar útil e 
essencial à sua plena defesa 
➢ Em decorrência desse princípio, deve ser 
garantido ao réu o seu direito à citação 
valida no processo, nomeação de 
defensor público em processos criminais 
quando não puder pagar e regular 
intimação para os atos processuais 
 
 
PRINCÍPIO DA IGUALDADE DAS 
PARTES 
 
➢ BASE LEGAL = Art. 5º, “caput” e I, da CF 
➢ TODOS são iguais perante a lei 
➢ Não é um princípio constitucional 
processual propriamente dito, entretanto 
repercute em todo o processo 
➢ PROCESSO CIVIL = as partes devem 
receber tratamento idêntico do juiz 
➢ Nelson Nery júnior (2017), define esse 
princípio como “Dar tratamento 
isonômico às partes significa tratar 
igualmente os iguais e desigualmente os 
desiguais, na exata medida de suas 
desigualdades.” 
➢ Dar tratamento isonômico as partes, não 
significa dar tratamento igual a elas, mas 
sim que através de um tratamento 
distinto elas estejam “em pé” de 
igualdade 
➔ EX: Consumidor e fornecedor → Art. 4º, 
I, do CDC entende que na relação de 
consumo o consumidor é a parte mais 
fraca, então para gerar uma isonomia 
real entre as partes, o Art. 6º, VIII, do 
mesmo diploma legal, adota a 
inversão do ônus da prova como um 
mecanismo para igualar as partes. 
➔ Trata o desigual de forma desigual, 
buscando que ao final ambos estejam 
no mesmo patamar - EQUIDADE 
 
 
➢ Portanto, quando a discriminação 
realizada pelo dispositivo legal, desigualar 
os desiguais corretamente, sendo justa, 
não será inconstitucional, mas quando 
ela tratar de forma desigual os iguais, 
essa será considera inconstitucional 
 
• BENEFÍCIO DE PRAZO 
➢ Muito se discute se o benefício do prazo 
em dobro para quaisquer manifestações 
processuais, concedido às pessoas 
jurídicas de direito público, ao MP e a 
defensoria pública violaria o princípio da 
isonomia 
➢ Principal objetivo da isonomia é promover 
a equidade 
➢ Esse benefício vem para efetivar o 
princípio da isonomia 
➢ A fazenda publica, o MP e a defensoria 
pública, ao contrário de um litigante 
comum, esses possuem um interesse 
maior 
➔ Fazenda pública = defende direitos 
públicos, toda a coletividade, ou seja, 
direitos metaindividuais 
➔ MP = defende interesses públicos, 
sociais e individuais indisponíveis 
➔ Defensoria pública = possui status 
semelhante ao MP, bem como, tem 
como deveres a promoção dos direitos 
humanos e a defesa de direitos 
individuais e coletivos 
➢ Tal benefício também é aplicado aos 
litisconsortes com advogados diferentes, 
visto a dificuldade para os litisconsortes 
praticarem atos no processo 
 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
➢ BASE LEGAL = Art. 5º, LX2, e Art. 93, IX, 
ambos da CF 
➢ Todos os atos dos juízes e tribunais devem 
ser públicos 
➢ Publicidade permite que ao julgar os 
recursos os órgãos superiores tenham 
acesso ao processo, bem como, as 
partes e órgãos de controle interno e 
externo do poder judiciário realizem 
controle dos atos e omissões 
eventualmente praticados 
➢ Em relação ao princípio da publicidade e 
o conhecimento pelas partes e seus 
advogados, sobre os atos praticados 
pelo poder judiciário, esse princípio 
demonstra ser uma consequência lógica 
dos princípios do devido processo legal, 
contraditório e ampla defesa 
➔ A parte somente conseguira defender-
se efetivamente se tiver ciência dos 
atos praticados 
➢ As partes e seus advogados têm acesso 
irrestrito aos autos 
➔ Esse direito está preconizado também 
no Art.189, §1º, do CPC 
➢ Com relação a publicidade dos atos e 
decisões judiciais como a exteriorização 
do direito público a informação,esse 
pode sofrer restrições quando tal 
informação atingir interesse social ou 
intimidade da pessoa 
➢ O Art. 11, parágrafo único, e Art. 368, 
ambos do CPC, determina que todos as 
audiências e julgamentos sejam públicos, 
exceto, no casos de segredo de justiça 
 
2 “a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais 
quando a defesa da intimidade ou o interesse social o 
exigirem”. (BRASIL, 1988) 
➔ Quando há segredo de justiça, a 
publicidade restringe-se as partes, seus 
advogados, defensores públicos ou MP 
➢ Publicidade e processo arbitral = pode ser 
sigiloso, não é obrigatório dar 
publicidade aos atos 
➔ Isso se dá, pois, o processo arbitral não 
é exercido por órgão estatal, bem 
como, seus titulares são pessoas 
capazes e seu objeto envolve direitos 
disponíveis 
➔ Nelson Nery Junior, explana que o 
“Sigilo arbitral é a concretização do 
direito fundamental à preservação da 
intimidade” 
 
ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA 
 
➢ BASE LEGAL = Art. 5º, LXXIV, da CF 
➢ A assistência jurídica gratuita se 
consubstancia na inafastabilidade da 
tutela jurisdicional 
➢ Assegura aos 
hipossuficientes/necessitados assistência 
jurídica gratuira 
➢ Diferentemente da CF anterior, a 
assistência jurídica gratuita tem um 
conceito mais abrangente, a qual 
abarca a consultoria e atividade jurídica 
extrajudicial de forma geral 
➔ OU SEJA, ao dizer que a assistência 
jurídica será integral, quer dizer que 
não se restringirá ao auxílio do 
necessitado em demandas judiciais 
➢ Assistência legal aos necessitados, 
prestando informações, assim como, 
propondo ações e defendendo o 
necessitado nas ações em que figure 
como réu 
➢ Assistência jurídica gratuita não se 
confunde com a gratuidade de justiça 
➔ Assistência jurídica gratuita = defesa 
do hipossuficiente 
➔ Gratuidade de justiça = isenção legal 
de custas, despesas processuais - está 
expressa no CPC 
➢ Apesar das diferenças entre a assistência 
jurídica gratuita e a gratuidade de justiça, 
essa segunda, serve como um reforço a 
garantia constitucional de assistência 
jurídica gratuita, uma vez que facilita o 
acesso à justiça 
 
 
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL E 
PROMOTOR NATURAL 
 
• JUIZ NATURAL 
➢ BASE LEGAL = 
➢ Importância = garantia do estado de 
direito, manutenção da imparcialidade 
do juiz na aplicação da atividade 
jurisdicional (defende e protege o 
interesse social e público geral) 
➢ A CF imperial de 1824 já adotava esse 
princípio 
➔ A qual garantia a inexistência de foros 
privilegiados para as causas cíveis e 
criminais 
➢ Na CF/88 esse princípio aplica-se 
indistintamente ao processo civil, penal e 
ao administrativo 
➢ Nelson Nery Junior, entende que a 
garantia do juiz natural é tridimensional 
1- Proibição da existência de tribunal de 
exceção 
➔ Art. 5º, XXXVII, da CF 
2- Direito de todo sujeito de se submeter 
a julgamento presidido por juiz 
competente 
➔ Art. 5º, LIII, da CF 
3- juiz deve ser imparcial 
 
➢ juiz deve ser pré-constituído, competente 
e imparcial 
➢ a pré-constituição é extremamente 
necessária para a garantia da 
imparcialidade do juiz 
➢ não é correto falar que o juiz natural é 
somente aquele determinado pela 
competência territorial – juiz natural 
abrange a competência territorial ou 
material 
 
o Tribunal de exceção 
➢ tribunal designado ou criado, seja por 
deliberação legislativa ou não, para 
atuar em determinado caso concreto ou 
individual – ou seja, dotado de 
parcialidade, com o objetivo de 
beneficiar ou prejudicar alguém 
➔ Irrelevante a existência prévia do 
tribunal 
➔ Não importa se o caso já ocorreu ou 
não 
➢ Juiz natural = previsto abstratamente 
➢ A proibição de tribunais de exceção não 
abrange as justiças especializadas 
➢ Juizados especiais = não viola o princípio 
do juiz natural quando possui previsão 
antes de ocorrer o fato a ser julgado, 
bem como, julga matéria específica 
prevista na lei 
➢ Não se confunde com prerrogativa de 
foro 
➔ Prerrogativa de foro a lei beneficia um 
individuo em razão do interesse 
público geral existente – não 
caracteriza um privilégio 
➔ EX: Ações de alimentos – foro é a 
residência doo alimentando; 
separação judicial – foro da residência 
da mulher 
➢ O presente princípio se aplica também 
ao processo administrativo 
➔ Qualquer que seja a matéria a ser 
julgada, o julgador devera ter sido pré-
constituído na forma da lei e ser 
imparcial 
➔ Não é raro ver na administração 
publica a violação do presente 
princípio com a criação de comissões 
sindicantes ou processantes 
constituídas após a ocorrência do fato 
– o que caracteriza tribunal de 
exceção 
 
 
 
 
 
• PROMOTOR NATURAL 
➢ BASE LEGAL = Art. 128, §5º, I, “b”, da CF e 
regimentos estaduais do MP 
➔ MPSP = LOMP-SP 220, II) 
➢ Surgiu com as proposições doutrinarias 
que tinham como objetivo a limitação do 
poder de designação do procurador-
geral de justiça, ou seja, vedar a 
designação pura e simples, arbitraria do 
procurador-geral de justiça, sendo assim, 
o promotor de justiça possuiria a 
atribuição própria 
➢ Tal princípio teve sua consagração com 
a legislação constitucional paulista, em 
•Aplicável indistintamente ao 
processo Civil, Penal e 
Adminisstrativo
• Juiz deve ser PPRÉ-CONSTITUIDO 
por meio de leis gerais
• garantia da imparcialidade do juiz
• competencia dos juizes fixada a 
ppartir de criterios objetivos
JUIZ 
NATURAL
seu Art. 46, II (redação dada ela EC 33 de 
30/06/1982), que garantia ao promotor 
de justiça a inamovibilidade 
➢ Art. 129, I, da CF, conferiu ao MP a 
titularidade exclusiva da ação penal 
pública 
➔ Antes o juiz e o delegado tinham 
legitimidade de iniciar a ação penal 
mediante portaria 
➔ tal exclusividade prestigia a tese de 
que apenas um órgão imparcial pode 
tutelar em juízo o interesse e direitos 
públicos da comunidade 
➢ Garantia constitucional que o 
jurisdicionado tem de ver-se processado 
e julgado pelas autoridades competentes 
estabelecidas pela lei 
➢ LOGO, veda que o Procurador geral de 
justiça realize designações discricionária 
de promotores 
➢ O princípio do promotor natural foi 
reconhecido pelo STF no sistema 
constitucional brasileiro no julgamento do 
HC 67759, de relatoria do Min Celso de 
Mello 
➢ Protege tanto o membro MP, 
assegurando-lhe o exercício pleno e 
independente de seu ofício, assim como, 
a coletividade, uma vez que reconhece 
o direito de apenas promotor designado 
a partir de critérios abstratos e pré-
determinados estabelecidos na lei 
➢ Esse princípio fundamenta-se nas 
clausulas de independência funcional e 
da inamovibilidade dos membros da 
instituição 
➢ Limita o poder do procurador geral de 
justiça 
➢ Nery Junior, elucida que para o 
cumprimento do presente principio deve 
observar 4 requisitos: 
1- Promotor de justiça devidamente 
investido no cargo 
2- Existência de um órgão de execução 
3- Atribuições do órgão definidas em lei 
4- Lotação do promotor no órgão de 
execução por titularidade e 
inamovibilidade, exceto pelas 
hipóteses de substituição e remoção 
➢ No MP os cargos devem ser: 
➔ Fixos 
➔ Específicos 
 
3 É inquestionável que a exigência de fundamentação das 
decisões judiciais, mais do que expressiva imposição 
consagrada e positivada pela nova ordem constitucional (art. 
93, IX), reflete uma poderosa garantia contra eventuais 
excessos do Estado-Juiz, pois, ao torná-la elemento 
➔ Atribuições e funções previamente 
estabelecidas em lei 
➢ Promotor deve ser pré-constituído antes 
da existência do fato objeto da 
pretensão jurisdicional 
➢ Esse princípio se aplica também ao 
processo administrativo 
➔ Acusador administrativo = autoridade 
que dá início à sindicância ou 
processo administrativo, membros da 
comissão sindicante ou processante 
➔ Tem que ser pré-constituídos na forma 
da lei, competentes e imparciais 
 
PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DASDECISÕES JUDICIAIS 
 
➢ BASE LEGAL = Art. 93, IX, da CF 
➔ “todos os julgamentos dos órgãos do 
Poder Judiciário serão públicos, e 
fundamentadas todas as decisões, sob 
pena de nulidade, podendo a lei 
limitar a presença, em determinados 
atos, às próprias partes e a seus 
advogados, ou somente a estes, em 
casos nos quais a preservação do 
direito à intimidade do interessado no 
sigilo não prejudique o interesse 
público à informação;” 
➢ Decorre do devido processo legal 
➢ Trata da exigência de que todas as 
decisões judiciais sejam devidamente 
fundamentadas 
➔ Essa exigência é consequência lógica 
do estado democrático de direito – 
pois permite o efetivo controle de que 
as decisões proferidas pelo magistrado 
não são arbitrárias 
➢ Apesar de ser um dos princípios que 
devem ser observados na elaboração do 
estatuto da magistratura, o STF proferiu 
entendimento de que esse princípio é 
norma de eficácia plena, ou seja, pode 
ser imediatamente aplicada sem que 
dependa de edição de norma 
infraconstitucional3 
➢ Se uma decisão judicial proferida não 
observar a exigência do referido artigo, 
essa será ilegítima, e, consequentemente, 
nula 
imprescindível e essencial dos atos sentenciais, quis o 
ordenamento jurídico erigi-la como fator de limitação dos 
poderes deferidos aos magistrados e Tribunais (Habeas Corpus 
n. 68.202, rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 6-11-90, DJ 
de 15-3-91). 
➢ Não abrange apenas as decisões 
interlocutórias, mas também as sentenças 
e acórdãos 
➢ A necessidade de fundamentação das 
decisões também está presente em 
diversas normas infraconstitucionais 
➔ EX: Art. 489, II, do CPC – que dispõe 
sobre os elementos essenciais da 
sentença → se não houver 
fundamentação adequada cabe 
embargos de declaração 
 
PRINCÍPIO DO PRAZO RAZOÁVEL 
DE DURAÇÃO DO PROCESSO 
 
➢ BASE LEGAL = Art. 5º, LXXVIII, da CF 
➔ “a todos, no âmbito judicial e 
administrativo, são assegurados a 
razoável duração do processo e os 
meios que garantam a celeridade de 
sua tramitação” 
➢ Essa garantia foi inserida na CF através 
da Emenda Constitucional nº 45 de 2004 
– muitas normas constitucionais e 
infraconstitucionais foram editadas 
para trazer maior celeridade nos 
processos 
➔ EX: atividade jurisdicional 
ininterrupta (Art. 93, XII, da CF); 
distribuição imediata de processos 
(Art. 93, XV, da CF); criação de 
juizados especiais federais (Art. 98, 
§2º, da CF); possibilidade de o STF 
editar sumulas vinculantes em 
relação aos demais órgãos doo 
poder judiciário e administração 
pública direta e indireta da união, 
estados, distrito federal e municípios 
(Art. 103-A, da CF); demonstração 
por parte do recorrente, de 
existência de repercussão geral no 
recurso extraordinário, como 
condição para admitir o recurso 
(Art. 102, §3º, da CF) 
➢ A duração razoável do processo pode ser 
extraído do devido processo legal, 
contudo, o tratamento de tal princípio 
em dispositivo próprio faz com que sua 
importância e garantia aumente 
➢ PROCESSSO ADMINISTRATIVO = Art. 49, da 
Lei 9.784/1999, definiu que após a 
conclusão dos processos, a 
administração tem prazo de 30 dias para 
proferir decisão; Art. 42, definiu que os 
pareceres sejam emitidos no prazo de 15 
dias. 
➢ PROCESSO CIVIL = Art. 1048, do CPC 
confere aos processes que figurem como 
partes idosos, portadores de doença 
grave e no caso aplicação do ECA, 
PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO; Art. 12, do 
CPC, estabelece que a ordem de 
julgamento será a cronológica de 
conclusão 
➔ Judiciário deve dar preferência de 
tramitação e julgamento aos 
processos mais antigos 
➔ Da leitura do Art. 4º e 6º, do CPC, vê-se 
a celeridade processual é imposta ao 
juiz e as partes do processo 
➔ Inclusive, o Art. 80, do CPC, prevê 
condenação por litigância de má-fé, a 
prática de qualquer ato considerado 
manifestamente protelatório 
➢ O remédio constitucional adequado para 
garantir a celeridade/duração razoável 
do processo judicial ou administrativo, é o 
MANDADO DE SEGURANÇA 
➔ O Art. 5º, da Lei 12.016/2009, prevê que 
no âmbito judicial, a impetração do 
MS está condicionada ao 
esgotamento dos recursos judiciais 
aptos para evitar o dano 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL À 
PROVA LÍCITA 
➢ Art. 5º, LVI, da CF – “são inadmissíveis, no 
processo, as provas obtidas por meios 
ilícitos” 
➢ Art. 369, do CPC – “As partes têm o direito 
de empregar todos os meios legais, bem 
como os moralmente legítimos, ainda 
que não especificados neste Código, 
para provar a verdade dos fatos em que 
se funda o pedido ou a defesa e influir 
eficazmente na convicção do juiz.” 
➢ Decorre do princípio do devido processo 
legal 
➢ PROVA ILÍCITA = prova produzida que 
ofende os princípios e regras 
constitucionais e legais – prova obtida por 
meios ilícitos 
➔ Será NULA 
➔ EX: interceptação telefônica realizada 
sem obedecer as regras expressas no 
Art. 5º, XII, da CF – realizada sem a 
previa autorização da autoridade 
policial 
➔ EX2: provas obtidas através de tortura – 
ofende o Art. 5º, III, da CF 
➔ EX3: provas obtidas através da 
violação do domicílio – inobservância 
do princípio da inviolabilidade do 
domicilio, presente no Art. 5º, XI, da CF 
➢ STF considera que as provas apesar de 
regulares, mas produzidas em 
decorrência de uma prova nula, são 
ilegais 
➔ Adota a teoria da arvore envenenada 
 
 
PRISÃO POR DÍVIDAS 
➢ BASE LEGAL = Art. 5º, LXVII, da CF 
➢ A CF veda a prisão em decorrência de 
dívidas, salvo nos casos do devedor de 
pensão alimentícia 
➢ É uma prisão civil 
➔ PRISÃO CIVIL = objetivo é fazer com 
que o devedor cumpra com sua 
obrigação 
➔ PRISÃO CRIMINAL = objetivo é de punir 
 
o PENSÃO ALIMENTÍCIA 
➢ Obrigação existente quando há vínculos 
familiares 
➔ EX: entre pais e filhos 
➢ Ocorre quando não há o pagamento de 
3 prestações 
➢ Prisão tem um prazo de 3 meses 
➢ Objetivo = fazer com que o devedor 
pague a dívida para com seu ente 
familiar 
➢ O fato de ser preso não exime o devedor 
de quitar sua obrigação 
➔ Depois de posto em liberdade, ainda 
deve pagar o valor devido 
➔ Se pagar antes doo prazo da prisão 
findar, também será posto em 
liberdade antes 
 
o DEPOSITÁRIO INFIEL 
➢ É aquele em que um terceiro, em 
confiança, lhe entrega determinado bem 
para que esse o guarde, mas que, 
injustificadamente, não restitui o bem ao 
seu proprietário 
➢ STF, através da Súmula Vinculante nº25, 
afastou a possibilidade de prisão nesse 
caso, isso porque, a Convenção 
Americana sobre os Direitos Humanos, a 
qual o Brasil é signatário, dispõe que 
ninguém deve ter sua liberdade 
restringida em virtude de dívidas 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BONÍCIO, Marcelo José. Princípios do 
processo no novo Código de Processo Civil. 
São Paulo: Saraiva, 2016, p. 145 a 174. 
 
Dantas, Paulo Roberto de Figueiredo. Direito 
processual constitucional. 8. ed. São Paulo : 
Saraiva Educação, 
2018. 
 
DINAMARCO, Cândido Rangel. Instituições 
de direito processual civil. São Paulo: 
Malheiros, 2004. 
 
Donizetti, Elpídio. Curso de direito processual 
civil. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2020. 
 
FERREIRA, Olavo Augusto Vianna. Sistema 
Constitucional das Crises: restrições a 
direitos fundamentais. São Paulo: Método, 
2009, p. 142 a 158. 
 
________. O devido processo legal 
substantivo e o Supremo Tribunal Federal nos 
15 anos da Constituição Federal. Revista 
Jurídica Virtual da Presidência da República 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/
Rev_59/artigos/Art_Olavo.htm . 
 
_________. MARQUES, Nemércio Rodrigues. 
EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS E A 
APLICAÇÃO DE PENALIDADE AO 
CONDÔMINO. Revista Forense (Impresso), v. 
418, p. 225-245, 2013. 
 
_________. Guilherme Siqueira de Castro . 
Mandado de Injunção. 1ª. ed. Salvador: 
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NERY JÚNIOR, Nelson. Princípios de processona Constituição Federal. 13ª ed., São Paulo: 
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226. 
 
SILVA, Virgílio Afonso da. O proporcional e o 
razoável. Revista dos Tribunais, v. 798

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