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Cardiologia Suporte Avançado de Vida na Parada Cardiorrespiratória | Colunistas Índice Larissa Melo 15 min • 24 de mar. de 2022 1. Fisiopatologia 2. Manejo da parada cardiorrespiratória 3. Tratamento da fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular sem Sobre a Sanar Produtos da Sanar 19/03/2023 16:13 Página 1 de 17 Você saberia como proceder diante de um paciente em parada cardiorrespiratória (PCR)? Então, caro colega, para que você tenha as habilidades necessárias para salvar esse paciente você precisa conhecer os princípios do Suporte Avançado de Vida (SAV), que são um conjunto de competências médicas aplicadas em prol da estabilização clínica de um paciente. Dentre eles, está o Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (SAVC), que visa o manejo da Parada Cardiorrespiratória (PCR) e outras urgências e emergências cardiovasculares, como a síndrome coronariana aguda e as arritmias. Fisiopatologia A parada cardiorrespiratória é a cessação da atividade mecânica cardíaca que implica em falência circulatória e respiratória de um organismo. Nesse sentido, ocorre uma isquemia global que pode comprometer a funcionalidade de órgãos mesmo após a reanimação. A escassez de ATP (trifosfato de adenosina) desencadeia formação de 3. Tratamento da fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular sem pulso (TVSP) 4. Tratamento para assistolia e atividade elétrica sem pulso (AESP) 5. Vias aéreas 6. Ventilação 7. Monitorização 8. Estabelecendo o diagnóstico diferencial 9. Retorno da circulação espontânea (RCE) 10.Referências 19/03/2023 16:13 Página 2 de 17 radicais livres de oxigênio e desenvolvimento importantes distúrbios eletrolíticos. A insuficiência da bomba de sódio e potássio no tecido nervoso, por exemplo, desencadeia formação de edema cerebral que aumenta a pressão intracraniana, criando um ciclo de retroalimentação que compromete ainda mais a perfusão cerebral. Uma parada cardiorrespiratória não revertida, dessa forma, causa alterações fisiopatológicas irreversíveis que culminam em morte orgânica. O nosso objetivo ao ressuscitar uma vítima de PCR é, portanto, preservar uma perfusão tecidual cerebral e cardíaca mínima para que haja manutenção da vida. Manejo da parada cardiorrespiratória Você sabia que cada minuto transcorrido desde o início do evento arrítmico súbito sem desfibrilação, a probabilidade de sobrevida diminui de 7 a 10%? Por isso, é muito importante que haja um reconhecimento precoce da parada cardiorrespiratória. Para fazer isso, depois de checar a segurança do local, nós devemos avaliar a responsividade da vítima. Caso ela não responda, devemos verificar a respiração e checar o pulso carotídeo do paciente de modo simultâneo, por cerca de 5 a 10 segundos: Vítima não respira ou possui gasping, mas tem pulso presente: Trata- se de uma vítima que deve ser manejada com o protocolo de parada respiratória. Dessa forma, realiza-se 1 ventilação a cada 5-6 segundos e checagem do pulso a cada 2 minutos. Vítima com respiração e pulso ausentes: Trata-se de uma vítima de parada cardiorrespiratória. Identificado isso, devemos iniciar ciclos de 30 compressões para 2 ventilações até ter acesso ao desfibrilador. O 19/03/2023 16:13 Página 3 de 17 30 compressões para 2 ventilações até ter acesso ao desfibrilador. O paciente deve estar com o tórax exposto e sobre uma superfície rígida. A frequência das compressões deve ser de 100 a 120 por minuto, e a profundidade delas deve ser de 5 a 6 cm. manobras de RCP devem ser ininterruptas, exceto quando o desfibrilador estiver reavaliando o ritmo; durante posicionamento de possíveis vias aéreas avançadas; quando ocorrer exaustão do socorrista ou quando o paciente se movimentar. A interrupção das compressões não deve exceder 10 segundos. Fonte: Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência, 2013 A utilização do desfibrilador vai ser determinada pelo tipo de ritmo do paciente: se ele é chocável ou como não chocável. Essa avaliação pode ser feita pelo próprio dispositivo ou por um monitor eletrocardiográfico. Os ritmos chocáveis são taquicardia ventricular sem pulso (TVSP) e fibrilação ventricular (FV). Os ritmos não chocáveis, por sua vez, são assistolia e atividade elétrica sem pulso (AESP). O objetivo da desfibrilação é interromper o ritmo caótico que se instala no coração durante a PCR e, dessa forma, permitir que o 19/03/2023 16:13 Página 4 de 17 instala no coração durante a PCR e, dessa forma, permitir que o marca-passo natural do coração retome sua atividade elétrica habitual. O choque é uma tentativa de aplicar uma corrente elétrica uniforme com intensidade suficiente para despolarizar as células miocárdicas, deixando assim o coração “atordoado” por um breve momento. Isso permite que as células marca-passo do coração retomem sua atividade normal. Tratamento da fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular sem pulso (TVSP) Nós conversamos lá atrás que FV e TVSP são ritmos chocáveis, lembra? Embora eles representem fenômenos fisiopatologicamente diferentes, a conduta no SAVC é a mesma: desfibrilação precoce. Enquanto o choque é preparado, outro profissional deve realizar as compressões torácicas. Fibrilação ventricular A fibrilação ventricular é resultado da reentrada de estímulos elétricos por múltiplos focos, podendo estar associada à doença arterial coronariana e a distúrbios eletrolíticos, por exemplo. É um ritmo cardíaco que, no eletrocardiograma, é representado de modo completamente anárquico, ou seja, em que não se pode identificar padrão algum. Fibrilação Ventricular Taquicardia ventricular sem pulso A taquicardia ventricular sem pulso consiste em uma taquicardia 19/03/2023 16:13 Página 5 de 17 A taquicardia ventricular sem pulso consiste em uma taquicardia ventricular sustentada cuja frequência e intensidade resultantes são insustentáveis para manter um débito cardíaco que produza pulso palpável. É um ritmo com complexo QRS alargado que pode ser classificado em monomórfico ou polimórfico, classificações tais que serão melhor abordadas adiante. Taquicardia ventricular monomórfica Desfibrilação No que tange às ondas de desfibrilação, existem dois tipos: monofásicas e bifásicas. As ondas monofásicas são características de desfibriladores mais antigos no mercado, e elas proporcionam choques menos eficientes, mais perigosos e mais fortes. As ondas bifásicas, por sua vez, têm tecnologia mais moderna, eficiente e segura. Logo, quando tivermos acesso, nossa prioridade é a utilização de desfibriladores de ondas bifásicas. Desfibrilador monofásico: aplicar choque de 360 J. 19/03/2023 16:13 Página 6 de 17 Desfibrilador bifásico: aplicar choque de 120 a 200 J, de acordo com as recomendações do fabricante. Caso sejam necessários choques subsequentes, cargas mais altas podem ser consideradas. Terapia medicamentosa e demais medidas terapêuticas A nossa primeira conduta ao identificar um ritmo chocável é administrar o choque, afastando-se do paciente e, após o choque, reiniciar as compressões torácicas. A cada dois minutos, o DEA reavaliará o ritmo cardíaco do paciente. Caso a desfibrilação restaure um ritmo organizado, devemos verificar o pulso do paciente e, caso presente, iniciar a avaliação primária e os cuidados pós-PCR, estes que serão detalhados a posteriori. Após o primeiro choque, caso não haja mudança no quadro do paciente, procede-se à RCP por 2 minutos, seguida de reavaliação de ritmo pelo monitor. Caso a FV ou TVSP persista, outro choque deve Ventilação Mecânica: entenda as curvas do ventilador Cadastre-se e tenha acesso a essa e outras aulas gratuitas. 19/03/2023 16:13 Página 7 de 17 ritmo pelo monitor. Caso a FV ou TVSP persista, outro choque deve ser aplicado, seguido de RCP por mais 2 minutos. Durante essa RCP – ou seja, após a aplicação do segundo choque – devemos considerar a administração de epinefrina, estabelecimento de via aérea avançada e capnografia. Após 2 minutos de RCP, caso o paciente aindaesteja em ritmo chocável, devemos aplicar um terceiro choque. Após esse terceiro choque, damos continuidade às compressões torácicas. Nesse momento, devemos considerar a infusão de antiarrítmicos como amiodarona ou lidocaína. Ademais, esse é o momento em que reavaliamos possíveis diagnósticos diferenciais, estabelecendo terapias para causas reversíveis. Por exemplo, caso sejam identificados sinais de tamponamento cardíaco, podemos proceder com pericardiocentese e reposição volêmica, caso necessário. Mesmo durante a RCP, o diagnóstico e o tratamento das causas reversíveis de PCR são fundamentais. MEDICAMENTO DOSE Epinefrina 1 mg a cada 3 a 5 minutos Amiodarona Primeira dose: bolus de 300 mgSegunda dose: 150 mg Lidocaína Primeira dose: 1 a 1,5 mg/kgSegunda dose: 0,5 a 0,75 mg/kg E se isso também não funcionar? Nesse caso, galera, devemos continuar as compressões por mais 2 minutos e, após isso, reavaliar o ritmo cardíaco do paciente. Caso o ritmo continue chocável, devemos aplicar outro choque. Caso o nosso paciente evolua para um ritmo não chocável, devemos tratar o paciente conforme esse tipo de ritmo. Tratamento para assistolia e atividade elétrica sem pulso (AESP) 19/03/2023 16:13 Página 8 de 17 pulso (AESP) A assistolia e a AESP são ritmos em que a desfibrilação é contraindicada. Nossa conduta, então, deve se basear em uma RCP de alta qualidade, aplicação de terapia medicamentosa e identificação e tratamento das causas reversíveis. Assistolia A assistolia, conforme o nome já nos induz a pensar, é a ausência de atividade elétrica no músculo cardíaco. É importante que, caso a assistolia seja identificada no monitor, os profissionais façam a confirmação dela. Em situações com escassa reserva de ATP no miocárdio, a fibrilação ventricular pode ocorrer de maneira bastante discreta (FV fina), assemelhando-se no monitor a uma assistolia. É inadmissível deixar de desfibrilar uma possível FV. No entanto, desfibrilar uma assistolia por conta de erro na interpretação do monitor piora o prognóstico. A certificação de que se trata realmente de uma assistolia pode ser feita através de verificação de cabos, da verificação dos ganhos do aparelho (a amplitude das ondas) ou da troca da derivação do eletrocardiograma. Assistolia Atividade elétrica sem pulso (AESP) Nesse ritmo, embora o coração apresente atividade elétrica organizada, o músculo cardíaco é incapaz de gerar um volume sistólico significativo. Esse fenômeno pode ter diversas causas, tais 19/03/2023 16:13 Página 9 de 17 sistólico significativo. Esse fenômeno pode ter diversas causas, tais como tromboembolismo pulmonar e tamponamento cardíaco. Atividade elétrica sem pulso Terapia medicamentosa e demais medidas terapêuticas Ao identificar o ritmo não chocável, devemos continuar com as compressões torácicas por 2 minutos e administrar epinefrina imediatamente. Além disso, devemos considerar uma via aérea avançada e capnografia. Após os 2 minutos de compressão torácica, devemos reavaliar o ritmo cardíaco do paciente. Caso o ritmo permaneça em assistolia ou AESP, é necessário dar continuidade às compressões torácicas por 2 minutos e tratar as causas reversíveis, conforme explicado anteriormente. Depois disso, reavaliar o ritmo cardíaco do paciente e, caso ele não tenha alteração, devemos infundir novamente a epinefrina e realizar 2 minutos de compressões torácicas. A conduta permanece a mesma caso os ritmos permaneçam não chocáveis. Ao longo desse manejo, podem ser identificados ritmos chocáveis no paciente. Nesse caso, devemos executar o protocolo de FV/TVSP Vias aéreas Para que a ventilação do paciente seja efetiva, é necessário que haja perviedade das vias aéreas. O paciente em parada cardiorrespiratória, 19/03/2023 16:13 Página 10 de 17 perviedade das vias aéreas. O paciente em parada cardiorrespiratória, por estar inconsciente, frequentemente cursa com queda de base de língua, que provoca obstrução das vias aéreas e, por conseguinte, uma saturação de O2 inadequada. Outras causas de obstrução das VA são aspiração de sangue ou conteúdo gástrico, corpos estranhos e edema de glote. Tendo isso em mente, podemos pensar em três tipos de técnicas para manutenção das vias aéreas: técnicas manuais, simples e complexas. As técnicas manuais incluem Jaw thrust e Chin lift. Ambas objetivam uma movimentação anterocaudal da mandíbula, para permitir a passagem do ar. Tem-se ainda técnicas simples de manutenção das VA, sendo elas a via aérea orofaríngea (Cânula de Guedel) e a via aérea nasofaríngea (Cânula nasofaríngea). As vias aéreas complexas, por sua vez, têm como principal representante a intubação endotraqueal. Ela é particularmente benéfica durante a realização da RCP pois não exige que as compressões sejam interrompidas para que haja ventilação. Além disso, ela permite a monitorização da qualidade da RCP por meio da capnografia com forma de onda. As principais etapas da intubação em sequência rápida podem ser lembradas através do mnemônico 7 P’s da intubação: preparação, pré- oxigenação, pré-intubação, paralisia com indução, posicionamento do paciente, posicionamento do tubo e pós-intubação. É importante ressaltar que as compressões da RCP não devem ser interrompidas durante a laringoscopia, podendo ser interrompidas por menos de 10 segundos apenas para a passagem do tubo e a checagem do posicionamento do dispositivo. Ventilação 19/03/2023 16:13 Página 11 de 17 Ventilação Durante o manejo da PCR, pessoal, a ventilação deve fornecer a quantidade de ar suficiente para que haja elevação do tórax. Nesse sentido, cada ventilação deve ter duração de cerca de 1 segundo. Existem duas maneiras principais pelas quais podemos optar nesse manejo: Ventilação com Bolsa-Válvula-Máscara (BVM): é realizada na presença de dois socorristas, sendo um responsável pelas compressões torácicas – no caso de PCR – e o outro responsável por manusear o dispositivo, que realizará duas ventilações a cada 30 compressões. Devemos sempre lembrar de, quando possível, conectar a BVM a uma fonte de oxigênio complementar. Ventilação com Via Aérea Avançada: da mesma maneira que a BVM, é realizada com a presença de dois socorristas. A BVM é conectada à via aérea avançada por um dos socorristas, enquanto o outro realiza as compressões. Ela deve ser insuflada a cada 6 segundos para vítimas adultas, independente das compressões torácicas. Ou seja, nesse caso não devemos parar as compressões para realizar as ventilações. 19/03/2023 16:13 Página 12 de 17 Monitorização A monitorização da saturação pode ser realizada por um oxímetro de pulso. Nesse sentido, vamos lembrar de manter uma saturação de oxigênio ≥ 95%. Além disso, podemos realizar a capnografia para monitorar a pressão parcial de dióxido de carbono (CO2) do paciente. A pressão parcial de CO2 ao final da expiração (PETCO2), em condições fisiológicas, fica entre 35 e 40 mmHg. Para termos uma ideia, uma RCP de alta qualidade consegue produzir uma PETCO2 de 10 a 20 mmHg. Isso é bastante abaixo do normal, não acha? No entanto, essa PETCO2 pode ser suficiente para manter as trocas gasosas e perfusão tecidual até 19/03/2023 16:13 Página 13 de 17 ser suficiente para manter as trocas gasosas e perfusão tecidual até intervenções definitivas. Estabelecendo o diagnóstico diferencial Tão importante quanto realizar a ressuscitação cardiopulmonar, é identificar o fator precipitante da parada. Isso deve ser feito sem parar o RCP! As principais causas de parada cardiorrespiratórias estão listadas a seguir, através do mnemônico “5 Hs e 5 Ts”: 5 Hs: Hipovolemia, hipóxia, hipotermia, H+ (acidose), hipo/hipercalcemia. 5 Ts: Tensão do pneumotórax, tamponamento cardíaco, trombose pulmonar, trombose coronariana, toxinas. “Mas como identificar a etiologia da PCR vai modificar a minha conduta?” Então, pessoal, vamos tomar como exemplo o choque hipovolêmico. Em um paciente com essa condição, não há volume sanguíneo suficiente para perfundir os tecidos. Nesse sentido, é interessante fazer infusão defluidos para que o paciente restabeleça sua volemia e, assim, possa alcançar um débito cardíaco adequado – e, por conseguinte, os benefícios da RCP nesse paciente sejam maximizados. Retorno da circulação espontânea (RCE) Como abordamos, o ritmo cardíaco deve ser avaliado a cada 2 minutos. Caso seja identificado um ritmo organizado, devemos checar o pulso carotídeo e, caso ele presente, iniciar a avaliação primária e os cuidados pós-PCR. Outras maneiras de identificar o RCE é o aumento da pressão arterial e aumento abrupto e prolongado na PETCO2 (tipicamente ≥ 40 mmHg). Menu Residência Artigos Científicos Entrar Cadastre-se Etapas da carreira Materiais gratuitos ÍndiceEntrar 19/03/2023 16:13 Página 14 de 17 (tipicamente ≥ 40 mmHg). Autora: Larissa Melo Targino Instagram: @larissamelot Referências Advanced Cardiac Life Support. ACLS, Provider Handbook, 2020 Atualização da Diretriz de Ressucitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência. Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2019Diretrizes de RCP e ACE, American Heart Association, 2020 O texto acima é de total responsabilidade do autor e não representa a visão da sanar sobre o assunto. 19/03/2023 16:13 Página 15 de 17 Você sabe a resposta dessa questão de residência? Mulher de 50 anos com dor epigástrica aguda e, depois, mantida na localização de Hipocôndrio Direito (HCD) e irradiação para região toracolombar D há dois dias; alguns episódios de vômitos biliosos; sem febre. Ao exame físico: bom estado geral; IMC - 30; corada; anictérica; afebril; abdome levemente globoso por obesidade, defesa no HCD, DB negativo e sem visceromegalias. Ultrassonografia de abdome superior revelou: vesícula biliar com parede espessa e delaminada, e um cálculo de 1,5 cm fixo no infundíbulo; hepatocolédoco com 4 mm. Sem comorbidades. O local do atendimento é um hospital com boas condições de equipamentos e recursos humanos. A conduta mais adequada, nessas circunstâncias, seria: 19/03/2023 16:13 Página 16 de 17 Política de Privacidade © Copyright, Todos os direitos reservados. A Internação hospitalar para tratamento clínico com antibiótico, para esfriar o processo”; B Tratamento domiciliar; C Indicação emergencial de colecistectomia por laparotomia; D Tratamento endoscópico; E Indicação de colecistectomia videolaparoscópica. 19/03/2023 16:13 Página 17 de 17
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