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Unidade 1
Livro Didático 
Digital
José Luciano S. de Alencar
Organização, 
Sistemas e 
Métodos
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico 
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autor 
JOSÉ LUCIANO S. DE ALENCAR
Desenvolvedor 
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
José Luciano S. de Alencar
Olá. Meu nome é José Luciano S. de Alencar. Sou formado em 
Administração de Empresas com Habilitação em Comércio Exterior, 
MBA em Gestão de Produtos e Serviços Bancários e Mestrado em 
Engenharia Urbana e meu propósito acadêmico é o aperfeiçoamento e 
na disseminação do conhecimento com foco na integridade e ética. Sou 
um profissional com experiência de mais de 25 anos no setor privado no 
segmento bancário, administrativo, financeiro e comercial, nas funções 
nos níveis tático de supervisão e coordenação e estratégico gerencial e 
direção em empresas de médio e grande porte. Meu foco profissional é a 
eficiência na gestão dos recursos organizacionais, por meio da superação 
das expectativas de negócios, com foco no cliente e nos princípios 
empresariais. Passei por empresas como o Banco Bamerindus S/A e 
HSBC Bank Brasil. 
Sou extremamente dedicado e apaixonado pelo que faço e adoro 
transmitir minha experiência de vida àqueles que estão iniciando em suas 
profissões. Por isso fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu 
elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você 
nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
O AUTOR
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo 
projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha 
de aprendizagem toda vez que:
ICONOGRÁFICOS
INTRODUÇÃO: 
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova com-
petência;
DEFINIÇÃO: 
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA: 
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE: 
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA: 
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou 
discutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO: 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO: 
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
História e Evolução da Teoria Administrativa, Surgimento da 
Administração ........................................................................................................11
A evolução histórica da administração ...........................................................................11
As Influências Filosóficas e Organizacionais na Administração ........21
A influência da Igreja Católica ...............................................................................................23
A influência da organização militar ...................................................................................25
A influência da revolução industrial ................................................................................. 26
A administração como Ciência Social Aplicada...................................................... 28
Abordagem Clássica da Administração, das Relações Humanas e 
Estruturalista ......................................................................................................... 32
Abordagem Clássica da Administração – Taylorismo e Fayolismo ...........33
Abordagem das Relações Humana ................................................................................. 38
Abordagem Estruturalista ....................................................................................................... 39
Abordagem Sistêmica ........................................................................................ 43
 Organização Sistemas e Métodos8
UNIDADE
01
LIVRO DIDÁTICO DIGITAL
 Organização Sistemas e Métodos 9
Atualmente, grande parte das organizações são administradas, 
ainda, baseadas com princípios administrativos com mais de 50, 70 e 
até 100 anos de existência. Você sabia que as primeiras iniciativas da 
administração científica ocorreram entre as décadas de 1910 a 1950? 
Esses conhecimentos científicos e metodologias podem até não ser 
apropriados para o mundo dinâmico em que se encontram as empresas, 
mas muitas organizações procuram aperfeiçoá-los e adequá-los a sua 
realidade. Dessa forma, nesta unidade, abordaremos o contexto histórico 
das principais teorias administração, como também sobre as perspectivas 
e tendências da administração, para que possamos entender onde 
estamos, como chegamos aqui e para onde podemos ir.
INTRODUÇÃO
 Organização Sistemas e Métodos10
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 01. Nosso objetivo é auxiliar 
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o 
término desta etapa de estudos:
1. Entender os aspectos históricos e evolutivos das teorias 
administrativas;
2. Compreender as principais influências sobre o pensamento 
administrativo;
3. Conhecer as principais escolas da administração;
4. Conhecer a abordagem sistêmica aplicada e suas aplicações 
dentro das organizações modernas.
Então? Preparado para adquirir conhecimento sobre um assunto 
fascinante e inovador como esse? Vamos lá
OBJETIVOS
 Organização Sistemas e Métodos 11
História e Evolução da Teoria 
Administrativa, Surgimento da 
Administração
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capaz de compreender 
como ocorreu a evolução da administração no tempo, suas 
influências, principais pensadores, o surgimento e quais 
os motivos para existir diversas teorias administrativas e 
sua aplicabilidade. Esse contexto será fundamental para o 
exercício de sua profissão. As pessoas que tentam aplicar o 
caráter empírico, isto é, a experiência sem um embasamento 
conceitual sem a devida instrução teve problemas, 
dificuldades e dúvidas e, por consequência, resultados não 
desejados ao longo de sua vida profissional. E então? Motivado 
para desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante!
A evolução histórica da administração
A administração em uma empresa se refere ao processo gerencial 
que possui como premissas básicas as funções de Planejar, Organizar, 
Dirigir e Controlar (PODC) todos os recursos e processos organizacionais. 
Nessa perspectiva, deve incluir a elaboração formal e sistemática de 
regras e regulamentos, a tomada de decisões, o gerenciamento e a 
organização de sistemas e métodos visando a melhoria das atividades 
empresariais a fim de se atingir o objetivo social da organização.
O conhecimento histórico de qualquer assunto se faz necessário 
para entender onde a origem do assunto, quais foram seus antecedentes 
e suas perspectivas e possíveis convergências. A administração não 
é exceção. A compreensão da evolução histórica contribui para o 
entendimento do contexto da época, como por exemplo entender por 
que as abordagens gerenciais que funcionaram em épocas anteriores 
não, necessariamente, funcionam no cenário atual.
 Organização Sistemas e Métodos12
Assim, na perspectiva de Rabelo, Zanatta, Baldino (2014), as 
atividades administrativas têm sua evolução no contexto científico recente 
na história da humanidade. Todavia, sempre permaneceu presente como 
atividade prática sendo considerada a arte é realizada em qualquer tipo 
classe e tamanho de organização. A relevância da administração para 
“impulsionar o crescimento das nações é inegável, mas sua reconstituição 
histórica nãoé tarefa fácil porque os registros, quando existem, são 
confusos e remotos” (IBIDEM, 2014, p. 121).
Neste contexto, Silva (2001), afirma que a administração é uma 
atividade que se pode ser encontrada e aplicada em qualquer categoria 
de empreendimentos, de todos os povos, em todos os tempos históricos. 
O autor ainda enfatiza historicamente os grandes líderes da humanidade 
foram administradores, administrando países, coordenando explorações, 
dirigindo guerras, gerindo os esforços de outros homens.
No entanto, de acordo com Gomes (2011), a administração teve seu 
contexto histórico iniciado em um tempo muito distante, mais exatamente 
no ano 5.000 A.C., na região da Suméria (Figura 1), quando os antigos 
sumerianos buscavam aprimorar a maneira de resolver seus problemas 
práticos, exercitando assim o método de administrar. Ainda, segundo 
a autora, posteriormente no Egito antigo, quando Ptolomeu começou 
“a dimensionar um sistema econômico planejado que não poderia ter-
se operacionalizado sem uma administração pública sistemática e 
organizada” (GOMES, 2011, p. 1).
Figura 1 – Sumério
Fonte: Wikimedia
 Organização Sistemas e Métodos 13
Para Sobrinho (2010, p. 13), para dar prosseguimento a um “processo 
de desenvolvimento e adequação do mundo ao processo evolutivo, na 
China no ano de 500 a. C. houve a necessidade de ser implantado um 
sistema de governo organizado para o Império Chinês”. Nesse período 
são conhecidos “oito regulamentos e as Regras de Administração 
Pública de Confúcio exemplificaram a tentativa chinesa de definir regras 
e princípios de administração”. (GOMES, 2011, p.1). Rossés (2014), afirma 
que a administração, tal como conhecemos hoje, é resultado histórico e 
integrado de numerosos precursores, onde menções históricas mostram 
que até no contexto contemporâneo, diversos conceitos administrativos 
de mais de 1.200 a.C. ainda são frequentes e utilizados na civilização 
moderna. No entendimento de Chiavenato (2003):
Referências pré-históricas acerca das magníficas construções 
erigidas durante a Antiguidade no Egito, na Mesopotâmia, na 
Assíria testemunharam a existência em épocas remotas de 
dirigentes capazes de planejar e guiar os esforços de milhares 
de trabalhadores em monumentais obras que perduram até 
nossos dias, como as pirâmides do Egito. Os papiros egípcios 
atribuídos à época de 1300 a.c. já indicam a importância da 
organização e da administração da burocracia pública no 
Antigo Egito. Na China, as parábolas de Confúcio sugerem 
práticas para a boa administração pública (CHIAVENATO, 
2003, p. 26).
De acordo com Ferreira (2009a), indícios pré-históricos a respeito das 
extraordinárias construções edificadas durante a Antiguidade no Egito, na 
Mesopotâmia, na Assíria, atestam a existência, em épocas longínquas, de 
dirigentes (administradores) com alta capacidade de planejar e conduzir 
os esforços de milhares de trabalhadores em monumentais obras que 
perduram até os nossos dias. Os papiros egípcios atribuídos a época de 
1300 a.C. indicavam a relevância da organização e a administração da 
burocracia pública no Antigo Egito. Já na antiga China, as parábolas de 
Confúcio indicavam práticas para a boa administração pública (FERREIRA, 
2009a, p. 1).
 Organização Sistemas e Métodos14
Segundo Chiavenato (2000, p. 21), a administração representa 
a consequência histórica e integrada de esforços e contribuições 
cumulativas de “numerosos precursores, filósofos, físicos, economistas, 
estadistas e empresários que, no decorrer dos tempos, foram, cada 
qual em seu campo de atividades, desenvolvendo e divulgando suas 
obras e teorias”. O Quadro 1, descreve os principais eventos históricos da 
administração.
Quadro 1 - Contexto histórico da administração
Anos Autores Eventos
4.000 
a.C
Egípcios
Necessidade de Planejar, Organizar e 
Controlar
2.600 
a.C
Egípcios Descentralização da organização
2.000 
a.C.
Egípcios
Necessidade de ordens escritas. Uso de 
consultorias.
1.800 
a.C.
Hamurabi 
(Babilônia)
Uso de controle escrito e documental
1.491 
a.C.
Hebreus
Conceito de Organização. Princípio 
escolar.
600 
a.C.
Nabucodonosor 
(Babilônia)
Controle de produção. Incentivo salariais.
400 
a.C.
Sócrates (Grécia)
Platão (Grécia)
Universidade da administração
Enunciado do princípio da 
especialização.
175 
a.C.
Cato (Roma) Uso de descrição de funções
284 Dioclécio (Roma) Delegação da autoridade
1436
Arsenal de 
Veneza
Contabilidade de custos, inventários, 
padronização
CRONOLOGIA DOS PRINCIPAIS EVENTOS DOS 
PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO
 Organização Sistemas e Métodos 15
Fonte: Adaptado pela autora de Chiavenato, 2000. p. 22-23.
1525
Niccoló 
Machiavelli
Princípio do consenso, lideranças, táticas 
políticas
1767 Sir James Stuart
Teoria da fonte de autoridade, 
automação, especialização
1776 Adam Smith
Princípio de especialização dos 
operários, conceito de controle
1799 Eli Whitney
Método científico, controle de qualidade, 
amplitude de comando
1800 Mathew Boulton
Padronização da produção, 
especializações, métodos de trabalho
1810 Robert Owen
Práticas de RH, Treinamento para 
operários, casas para operários
1832 Charles Babbage
Abordagem científica, divisão do 
trabalho, estudo do tempo
1856
Daniel C. 
McCallum
Organograma, administração em 
ferrovias
1886 Henry Matcalfe ------------------------
1900
Frederick W. 
Taylor
Princípios da administração científica
Para compreender a administração, deve-se ter um embasamento 
teórico por meio da perspectiva da histórica dessa área, bem como quais 
os fatos, acontecimentos e situações e relacioná-las com a necessidades 
e o contexto da época. Além do mais, quais foram os legados, práticas, 
experiências e conhecimentos deixados por tais situações e suas 
respectivas contribuições. 
Nessa visão, os eventos cronológicos são corroborados por Souza 
(2015), quando enfatiza que a história da administração se iniciou num 
tempo muito remoto, mais precisamente no ano 5000 a.C., na Suméria, 
quando esses povos antigos buscavam exercitar a arte de administrar. A 
autora ainda elenca e descreve que:
 Organização Sistemas e Métodos16
 • Os babilônios deixaram à humanidade poderoso legado 
com o Código de Hamurabi (governador da Babilônia 
- 2000 a 1700 a.C.). Tratava-se de um texto de leis 
orientadoras do povo no princípio do trabalho; criaram 
o princípio da paga mínima, os primeiros modelos de 
contratos de trabalho e recibos de pagamento que 
permitiam as transações comerciais da época. O Código 
de Hamurabi cobre assuntos sobre vendas, empréstimos, 
contratos, sociedades, acordos e notas promissórias.
 • Dos romanos (Figura 2), herdamos os princípios do sistema 
semi-industrial de produção, o sistema de manufatura 
armamentista, a produção de cerâmica para o mercado 
mundial, a indústria têxtil para exportação, a criação do 
sistema rodoviário para distribuição de bens. Destacaram-
se como grandes administradores, tendo relevante papel 
nas áreas de direito, administração e estratégias de guerra. 
O Império Romano e a Igreja Católica são exemplos de 
administração e competência desse povo.
Figura 2 - Senado Romano
Fonte: Wikimedia
O Estado romano regulava todos os aspectos da vida econômica: 
determinava as tarefas comerciais, armazenagem, regulava corporações 
e usava estes rendimentos para a guerra. Era um Estado autoritário e partia 
de dois conceitos fundamentais: disciplina e funcionalidade; por isso, a 
 Organização Sistemas e Métodos 17
grande contribuição romana está afeta às leis, à ação governamental, 
manifesta no conceito de ordem. O código do direito romano ainda é 
modelo para todas as civilizações.
 • Os gregos, cuja grande contribuição à humanidade se 
deu nas artes, na literatura, na dramaturgia, na língua e 
na filosofia, copiaram modelos de administração, direito e 
disciplina dos romanos. Isso porque sua filosofia de vida 
era ser contra a atividadeeconômica, considerada indigna 
para o ideal grego de homem. Assim como o trabalho 
manual (suar, cansar-se era impróprio de um nobre 
grego!), o comércio era inconcebível para a aristocracia e 
os filósofos gregos. Essas atividades eram consideradas 
inferiores e, por isso, eram realizadas por escravos. Mas, 
foram pródigos em deixar exemplos de liderança, luta, 
poder, hierarquia, todos aplicados à administração. A 
Grécia colaborou com vários conceitos da administração:
 • Democracia: administração participativa e direta.
 • Ética: deveria ser garantida pelos executivos.
 • Método: investigação e análise deveriam ser 
os principais instrumentos para desenvolver 
conhecimento.
 • Estratégia: organizar os meios para chegar aos fins.
 • Qualidade: a busca incessante do ideal.
 • A China foi sempre uma nação de homens sábios e 
proporcionou ao mundo grandes lições de administração. 
A Constituição CHOW WU KING (fundador da dinastia 
CHOW), escrita entre 1122 e 1116 a.C. pelo seu fundador, 
foi um exemplo de competência administrativa. Continha 
a relação de todo o quadro de pessoal do mais alto 
escalão até o mais baixo serviçal que trabalhava para 
o Império, com nome, função e descrição detalhada 
de tarefas, deveres e responsabilidades de cada um. 
 Organização Sistemas e Métodos18
Chow escreveu: A arte da guerra de Sun Tzu, obra que 
tem inspirado a administração ao longo dos séculos. 
Mencius, 129 a.C. deixou sua contribuição através da 
elaboração de modelos de administração (processos) 
e seleção científica de trabalhadores (habilidade, 
traços de personalidade, conhecimento, experiência).
 • Os hebreus, através da Bíblia, demonstraram princípios 
básicos de administração. O êxodo de Moisés, por 
exemplo, é uma grande demonstração de competência 
gerencial, pois foi utilizado como política de 
descentralização de decisões com as primeiras ideias 
de núcleos organizacionais. Os 10 Mandamentos, por sua 
vez, trazem regras de conduta e comportamento que 
preservam a possibilitam a vida e a solidariedade do grupo.
EXEMPLO:
O conselho de Jetro
A história mostra que a maioria dos empreendimentos militares, 
sociais, políticos, econômicos e religiosos teve uma estrutura orgânica 
piramidal que retrata uma estrutura hierárquica, concentrando no vértice 
as funções de poder e de decisão. A teoria da estrutura hierárquica não é 
nova: Platão, Aristóteles e Hamurabi já tratavam dela. 
A Bíblia relata os conselhos de Jetro, sogro de Moisés (Figura 3) e 
sacerdote de Midiã, que, notando as dificuldades do genro em atender 
ao povo e julgar suas lides, após aguardar o líder durante o dia inteiro em 
uma fila, à espera de suas decisões para cada caso, disse a Moisés: Não 
é bom o que fazes, pois tu desfalecerás, bem como este povo que está 
contigo pois isto é pesado demais para ti; tu não o podes fazer assim, 
sozinho. 
 Organização Sistemas e Métodos 19
Figura 3 - Moisés
Fonte: Pixabay
Eu te aconselharei, e Deus seja contigo. Representa o povo perante 
Deus. Leva a Deus as suas causas, ensina-lhes os estatutos e as leis, e 
faze-lhes saber o caminho em que devem andar e a obra que devem 
fazer. 
Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens 
de verdade, aos quais aborreça a avareza. Põe-nos sobre elas, por chefes 
de 1.000, chefes de 100, chefes de 50 e chefes de 10, para que julguem 
este povo em todo tempo. Toda causa grave, trá-la-ão a ti, mas toda causa 
pequena, eles mesmos a julgarão. Será, assim, mais fácil para ti, e eles 
levarão a carga contigo. Se isso fizeres, e assim Deus to mandar, poderás 
então suportar e, assim, também, todo este povo tomará em paz ao seu 
lugar. Fonte: Chiavenato (2000, p. 21) - Êxodo (cap. 18, v. 13-27).
Nesse contexto bíblico, de acordo com Chiavenato (2000), Moisés 
atendeu os aconselhamentos do seu sogro e planejou e estabeleceu uma 
pirâmide hierárquica humana escolhendo homens capazes de todo o 
Israel, delegando lhes autoridade como se fossem os seus representantes. 
“Todas as causas simples, julgaram-nas eles mesmos, enquanto apenas 
as mais graves trouxeram-nas a Moisés” (Idem, 2000, p. 46).
 Organização Sistemas e Métodos20
RESUMINDO:
Conhecer as contribuições históricas de civilizações e 
personalidades por trás das atividades da administração 
permite criar um contexto a despeito da evolução das teorias 
administrativas. Caso você esteja familiarizado com isso, 
esse tópico veio reforçar seus conhecimentos, incluindo 
o desenvolvimento de práticas administrativas ao longo 
da história que trouxeram exemplos contributivos para os 
campos dos negócios relacionados a gestão organizacional. 
Dessa forma, pode-se compreender melhor os princípios da 
administração contemporânea no qual permitirá auxilia na 
eficiência gerencial.
 Organização Sistemas e Métodos 21
As Influências Filosóficas e 
Organizacionais na Administração
INTRODUÇÃO:
A teoria moderna da administração está diretamente 
ligada aos conceitos desenvolvidos ao longo da história da 
humanidade, principalmente nas gêneses do pensamento 
humano ocorridos na Grécia antiga nas figuras de Sócrates, 
Platão e Aristóteles. De tempos em tempos surgem novos 
protagonistas que imbuídos de senso crítico que buscam 
entender a realidade que os circundam. Esse contexto pode-
se ser aplicado aos pensadores “modernos” renascentistas 
como Karl Max, René Descartes e Friedrich Engels. Não 
menos importante estão aas contribuições de organizações 
seculares, que baseados na organização e hierarquia para 
se atingir a eficiência organizacional, contribuirão com seus 
exemplos para o aperfeiçoamento das práticas administrativas. 
Por fim, eventos disruptivos como, por exemplo, a Revolução 
Industrial, ocorridos na Inglaterra e propagada pelo, no final 
do século XIX e início do século XX, também podem causar 
uma transformação conjuntural. Ao término deste capítulo 
você será capaz de compreender todo esse contexto que 
será fundamental para o exercício de sua profissão. E então? 
Motivado para desenvolver esta competência? Então vamos 
lá. Avante!
Cronologicamente a idade antiga, ou como mais é conhecida por 
antiguidade, corresponde ao período histórico que se estendeu desde da 
criação da escrita que corresponde aos anos de 4000 a.C. a 3500 a.C. 
estendendo-se até a queda do Império Romano do Ocidente no ano de 
476 d.C. dando início a Idade Média no século V.
Nesse contexto, desde os tempos antigos, a administração recebeu 
forte influência da filosofia. Na Grécia antiga o filósofo grego Sócrates que, 
na sua celebre contenda com Nicomaquides, expõe seu entendimento 
sobre administração como sendo uma habilidade pessoal separada do 
conhecimento e da experiência técnica.
 Organização Sistemas e Métodos22
“Desde a antiguidade, a filosofia sugeriu muitos dos conceitos 
atuais de administração (CHIAVENATO, 2014, p. 26)”. Segundo Cesar (2011, 
p. 2), Sócrates observa a “administração como uma habilidade pessoal 
separada do conhecimento técnico e da experiência” e Platão (429 a.C. 
– 347 a.C.) discípulo de Sócrates, atentou-se aos problemas políticos e 
sociais, inerente ao desenvolvimento sociocultural do povo, expondo sua 
visão acerca da democracia de governo e de administração dos negócios 
públicos. 
Já Aristóteles (384-322 a.C.) discípulo de Platão, de acordo com 
Chiavenato (2014), foi o filósofo mais influente até o princípio da idade 
moderna, contribuindo com impulso inicial à filosofia, à cosmologia, 
à nosologia, à metafísica, à lógica e às ciências naturais, abrindo as 
perspectivas do atual conhecimento humano.
De acordo com Da Silva (2017, p. 2), “a idade moderna representou 
uma ruptura com as estruturas sociais, econômicas, políticas, religiosas e 
culturais da Idade Média” e, conforme o autor, esse período foi marcado 
pelo desenvolvimento da ciência e da técnica”. “O Renascimento foi placo 
de inegáveis avanços, especialmente artísticos – na pintura, na escultura,na arquitetura - mas também científicos e culturais” (COSTA, 2016, p. 4).
Segundo Chiavenato (2003, p. 30), “durante os séculos que vão da 
Antiguidade ao início da Idade Moderna, a Filosofia voltou-se para uma 
variedade de preocupações distanciadas dos problemas administrativos”. 
Conforme o autor, os principais dentre os principiais filósofos da idade 
moderna, destacam-se:
 • Francis Bacon (1561-1626) - filósofo e estadista inglês 
e fundador da Lógica Moderna baseada no método 
experimental e indutivo, mostra a preocupação prática 
de se separar experimentalmente o que é essencial do 
que é acidental ou acessório. Bacon antecipou-se ao 
princípio conhecido em Administração como princípio da 
prevalência do principal sobre o acessório.
 • René Descartes (1596-1650) - filósofo, matemático 
e físico francês, considerado o fundador da Filosofia 
 Organização Sistemas e Métodos 23
Moderna, criou as coordenadas cartesianas e deu impulso 
à Matemática e à Geometria da época. Na Filosofia, 
celebrizou-se pelo livro O Discurso do Método no qual 
descreve seu método filosófico denominado método 
cartesiano.
 • Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) - 
propõem uma teoria da origem econômica do Estado. O 
poder político e do Estado nada mais é do que o fruto da 
dominação econômica do homem pelo homem.
O Estado vem a ser uma ordem coativa imposta por uma classe 
social exploradora. No Manifesto Comunista, afirmam que a história da 
humanidade é uma história da luta de classes. Homens livres e escravos, 
patrícios e plebeus, nobres e servos, mestres e artesãos, em uma palavra, 
exploradores e explorados, sempre mantiveram uma luta, oculta ou 
manifesta. Marx afirma que os fenômenos históricos são o produto das 
relações econômicas entre os homens. O marxismo foi a primeira ideologia 
a afirmar o estudo das leis objetivas do desenvolvimento econômico da 
sociedade, em oposição aos ideais metafísicos. 
Tais expoentes filosóficos proporcionaram diversos avanços 
para o pensamento administrativo para sua época, constituindo-se nos 
divisores temporais entre a filosofia antiga e a moderna. No entanto, 
Chiavenato (2014), salienta que a partir dos filósofos modernos, o campo 
da administração não recebeu mais suas relevantes contribuições e 
influências, porquanto o campo dos estudos filosóficos se distanciou dos 
problemas organizacionais.
A influência da Igreja Católica
Entre as principais organizações sociais, a igreja católica colaborou 
para o aperfeiçoamento da das atividades administrativas com a sua 
estrutura, seu método de organização. Silva (2001, p. 19), salienta que a 
 Organização Sistemas e Métodos24
igreja católica, através dos séculos, “vem mostrando e provando a força 
de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e 
administrativas, espalhando-se por todo o mundo e exercendo influência”, 
acerca dos comportamentos das pessoas, seus fiéis. 
De acordo com Portugal (2017, p. 26), através dos tempos “as 
normas administrativas e os princípios de organização pública foram-se 
transferindo das instituições dos Estados para as instituições da nascente 
Igreja Católica e para as organizações militares”. 
Essa fundamentação baseia-se porque a unidade de propósitos 
e objetivos, que constituem os princípios fundamentais na organização 
eclesiástica e militar, na maioria das vezes não são encontradas na ação 
política dos Estados, motivada por objetivos conflitantes de cada partido, 
dirigente ou classe social.
Ribeiro e Pavarini (2018), esclarece que esta organização denominada 
de Igreja Católica tem seu próprio estado de governo, constituindo-se 
em uma monarquia de poder absoluto com característica de um estado 
teocrático, possuindo suas próprias leis, possuindo como poder soberano 
o Papa que é nomeado para direcionar, organizar e distribuir funções 
entre seus subordinados conforme ilustrado na Figura 4.
Figura 4: Hierarquia da igreja católica
Fonte: Adaptado pela autora, Lopes
 Organização Sistemas e Métodos 25
A influência da organização militar
A organização linear tem suas origens na organização militar dos 
exércitos da antiguidade e da época medieval. O princípio da unidade 
de comando, segundo o qual cada subordinado pode ter apenas um 
superior, é o núcleo das organizações militares (CHIAVENATO, 2003).
De acordo com Portugal (2017) A escala hierárquica, ou níveis 
hierárquicos de comando, com grau de autoridade e responsabilidade, 
constitui um componente característico da organização militar, que são 
utilizadas em diversas organizações. Ao longo do tempo, e à medida que 
a quantidade das operações militares cresceu, aumentou a necessidade 
de transmitir comando para os níveis mais baixos da organização militar. 
Nesse contexto, podemos inferir que a organização militar 
influenciou diretamente no desenvolvimento de teorias da administração, 
como por exemplo da organização linear que possui suas origens na 
organização militar dos exércitos da antiguidade e na e na idade média. O 
princípio da unidade de comando, conforme o qual cada subordinado só 
pode ter um superior, fundamental para a função de liderança, representa 
o cerne de todas as organizações militares da época.
Tavares (2012, p. 5), corrobora com essa argumentação quando 
afirma que “os fundamentos militares exerceram enorme influência no 
desenvolvimento das teorias da administração”. De acordo com a autora, 
podemos citar:
 • O princípio da unidade de comando;
 • A escala hierárquica; 
 • O princípio da centralização do comando; 
 • A descentralização da execução; a evolução do princípio 
de assessoria e a formação de um estado-maior na 
Prússia, com Frederico II; 
 • O princípio de direção: “Todo soldado deve saber 
perfeitamente o que se espera dele e aquilo que ele deve 
fazer “, que foram os principais legados das organizações 
militares.
 Organização Sistemas e Métodos26
Quando se aborda as organizações militares, não se pode ponderar 
em modelo melhor de organização e administração, uma vez que a séculos 
vem evidenciando a eficácia de um grupo estrategicamente treinado, 
e quando bem gerido, se torna capaz de proezas impressionantes, 
conquistas e vitóriasvitorias que surpreendem até hoje (NICKEL et al, 
2016). 
Para Chiavenato (2014), a organização militar influenciou fortemente 
o surgimento das teorias da administração, onde o general filósofo chinês 
Sun Tzu (544-496 a.C.), que ainda é venerado nos dias de hoje, escreveu 
um livro a respeito da arte de guerrear. Esta obra trata das estratégias para 
preparação dos “planos, da guerra efetiva, da espada embainhada, das 
manobras, da variação de táticas, do exército em marcha, do terreno, dos 
pontos fortes e fracos do inimigo e da organização do exército” (Ibidem, 
2014, p. 37).
ACESSE:
A Arte da Guerra Disponível em: http://bit.ly/3bLb6Db. Acesso 
em 21 jan. 2020.
A influência da revolução industrial
A Revolução Industrial ocorrida na Europa, mais precisamente 
na Inglaterra no final dos anos 1700 e início do século XIX, constituiu a 
transição de um processo fabril artesanal para um sistema produtivo 
dinâmico, mecanizado e em massa e se espalhou rapidamente por todo 
o mundo. 
Nesse panorama, infere-se que a revolução industrial acarretou o 
desenvolvimento do sistema fabril, a ampliação dos mercados, a criação 
de novas tecnologias e a produção em larga escala. Esse novo paradigma 
incorporou grandes concentrações de trabalhadores e matérias-primas, 
pondo os problemas de organização, direção e controle do trabalho.
Tavares (2012, p. 6), afirma que as “teorias e práticas gerenciais 
de hoje começaram a surgir apenas a partir da Revolução Industrial, no 
http://bit.ly/3bLb6Db.
 Organização Sistemas e Métodos 27
século XVIII”. Assim, para compreender sua concepção e evolução, uma 
imagem deve vir à mente: a máquina (Ibidem, 2012).
Na perspectiva de Chiavenato (2014, p. 40) “a revolução Industrialsurgiu como uma bola de neve em aceleração crescente e alcançou 
todo seu ímpeto a partir do século XIX” possuindo duas fases: i) 1780 a 
1860: Primeira Revolução Industrial ou revolução do carvão e do ferro e 
ii) 1860 a 1914: Segunda Revolução Industrial ou revolução do aço e da 
eletricidade.
Para Richter e Vicenzi (2016, p. 7) “essas fases são responsáveis 
pela a celeridade no crescimento e desenvolvimento dos processos 
produtivos fabris e, por decorrência, a adoção da ciência administrativa 
nas organizações” e, de acordo com os autores:
1. Os principais destaques da primeira revolução industrial são: 
 • Mecanização da indústria e agricultura, os destaques ficam 
para as: máquina de fiar, o tear hidráulico, o tear mecânico, 
o descaroçador de algodão, todas máquinas grandes, 
porém, foram relevantes para substituir o processo manual 
pelos primeiros processos industriais. 
 • Adoção da máquina a vapor criada por James Watt, inicia-
se grandes transformações nestas empresas recém 
saídas dos processos manuais, agora ganham ainda mais 
agilidade para sua produção. 
 • Desaparecem os artesões, que até então auxiliavam de 
forma significativa no abastecimento de produtos; aparece 
a produção em larga escala nas organizações, que iniciam 
o processo de divisão de tarefas, um grande marco para a 
ciência administrativa. 
 • Os transportes e as comunicações utilizaram a navegação 
a vapor e logo em seguida surgiram as hélices que 
substituíram as rodas propulsoras, que foram utilizados 
em larga escala. Na comunicação destacou-se a criação 
 Organização Sistemas e Métodos28
do telégrafo elétrico, que foi o grande propulsor pelo 
rápido desenvolvimento econômico, tecnológico, social e 
industrial.
2. Os principais destaques da segunda Revolução Industrial:
 • Substituição do ferro pelo aço nos processos de 
industrialização. 
 • Utilização do vapor, em detrimento da eletricidade e dos 
derivados de petróleo. 
 • Surgem as primeiras máquinas automáticas e a mão de 
obra torna-se mais especializada. 
 • Evolução drástica nas comunicações e nos meios de 
transporte. 
 • Novos modelos organizacionais começam a surgir.
 • Da Europa ao Extremo Oriente, agora, já, praticamente, 
com todos os seus processos industrializados.
Em resposta a todo esse contexto revolucionário, Marcon (2017, p. 22) 
salienta que a administração aparece em resposta as duas consequências 
provocadas pela Revolução Industrial: a) Crescimento acelerado e 
desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração 
científicacientifica capaz de substituir o empirismo e a improvisação. b) 
Necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para 
fazer face à intensa concorrência e competição no mercado (Ibidem, 2017, 
p. 22).
A administração como Ciência Social 
Aplicada
Na antiguidade, o entendimento conceitual sobre a administração 
era que representa um estado de uma arte, tendo em vista que o que 
se acreditava seria realizar obras e feitos por meio de uma determinada 
habilidade. Desta forma tinha-se o entendimento que a arte de administrar 
seria a conquista de resultados por meio da aplicação de certas habilidades 
 Organização Sistemas e Métodos 29
para atingir os objetivos pretendido. Nesse contexto, a administração era 
definida como sendo uma das artes mais criativas dos seres humanos, 
pois reunia, organiza e utiliza seus talentos e potenciais.
Assim, Mattos (2009, p. 3), indaga “Administração é ciência ou arte?”. 
O autor esclarece que a dúvida ou necessidade de explicação se justifica 
pois não se trata de matéria evidente e que não explicasse dissenso, uma 
vez que “a assimilação do desempenho de um administrador não se faz 
clara nem imediata para atestar a natureza de seu saber, ao contrário de 
outros saberes profissionais” (Ibidem, 2009).
Na concepção de Chiavenato (2014), o administrador necessita 
compreender e agrupar ao mesmo tempo conceitos e ação, isto é, atrelar 
teoria e prática, saber e aplicar, pensar e agir, pois os conceitos sem a 
necessária atitude não dão resultados e, na mesma relação, a ação sem 
conceitos necessários não produz efeitos. O autor vai mais longe ao incluir 
o conceito tecnológico ao caráter cientifico da administração retratando, 
assim, a evolução e modernização dessa área do conhecimento conforme
Figura 5: A administração como ciência aplicada
Fonte: Adaptado pela autora
 Organização Sistemas e Métodos30
Ao fazer essa nova contextualização Chiavenato (2014, p 18), 
argumenta que “além do mais, pela sua complexidade, a administração é 
simultaneamente ciência, tecnologia e arte”, esclarecendo que:
 • Como ciência: a administração repousa em fundamentos 
científicos e em metodologias e teorias sobre fatos e 
evidências que são analisados, experimentados e testados 
na prática cotidiana. Como ciência, ela define o que causa 
o que, por que causa e quando causa, isto é, as relações 
de causa e efeito.
 • Como tecnologia: a administração utiliza técnicas, 
modelos, práticas e ferramentas conceituais baseadas em 
teorias científicas que facilitam a vida do administrador e 
tornam seu trabalho mais eficaz. E como se mede isso? 
Por meio de resultados.
 • Como arte: a administração requer do administrador a 
leitura de cada situação em uma visão abrangente, com 
intuição e abordagem criativa e inovadora não somente 
para resolver problemas, mas, principalmente, para criar, 
mudar, inovar e transformar as organizações.
Dessa forma Lacerda (2010) afirma que em um período dinâmico 
e permeados de complexidades, mudanças e incertezas os atuais, a 
administração torna-se uma das mais importantes áreas de atividade 
humana. Em complemento, podemos destacar o declara Idalberto 
Chiavenato (2014, p. 18), um dos principais expoentes dos estudos 
administrativos contemporâneos brasileiros: “cada vez mais, a 
administração está sendo envolvida por assuntos abstratos e complexos. 
No seu começo, foram eficiência e eficácia. Depois vieram a produtividade 
e a lucratividade. Mais adiante, mercado, excelência, estratégia, 
competitividade, sustentabilidade e responsabilidade social”.
 Organização Sistemas e Métodos 31
RESUMINDO:
No contexto moderno, as ciências sociais aplicadas abrangem 
os estudos das relações sociais, como por exemplo os 
relacionamentos interpessoais e o comportamento das 
relações com seus meios, sejam internos ou externos. 
Devemos considerar que a administração como ciência 
constitui em uma matéria de extrema importância para a vida 
acadêmica, e por consequência, na trajetória profissional, 
tendo em vista que, direta ou indiretamente, aplica-se 
na no contexto pessoal e dos negócios empresariais/
organizacionais. Isso porque, as ciências sociais incluem, 
entre outras, economia, política, administração, psicologia, 
sociologia, antropologia e jurisprudência, história e linguística.
As ciências administrativas possibilitam a criação e o 
aperfeiçoamento das organizações sociais, formais ou 
informais, mais eficientes e organizadas. Dessa forma, 
desenvolver estruturas sociais baseadas na ciência, na 
arte e na tecnologia contribui para que as organizações, 
por meio dos seus recursos, em especial o humano, 
consigam a continuidade de suas atividades em um cenário 
competitivo. As ciências sociais, por meio de suas teorias 
e métodos, contribuem para um melhor entendimento do 
contexto sistemático da realidade que envolve a sociedade 
contemporânea.
A finalidade principal da administração como ciência 
social aplicada é preparar os indivíduos para que sejam 
profissionais competentes por meio do desenvolvimento 
de suas habilidades e competências, proporcionando os 
conhecimentos necessários para que cumpram eficazmente 
suas atividades ao longo de sua carreira profissional.
 Organização Sistemas e Métodos32
Abordagem Clássica da Administração, 
das Relações Humanas e Estruturalista
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capazde compreender 
os principais conceitos das teorias da administração, sua 
evolução e aperfeiçoamento ao longo da história, as suas 
diferentes abordagens, bem como e suas aplicações para 
um melhor entendimento de suas práticas no ambiente 
das organizações. Este capítulo permitirá dar embasamento 
para discutir os fundamentos das teorias administrativas, 
como também analisar situações reais do seu cotidiano, 
seja na empresa ou na vida social. Por fim, você conhecerá 
as tendências atuais dessas abordagens compreendendo, 
assim, a evolução dos estudos e das práticas administrativas. 
E então? Motivado para desenvolver esta competência? Então 
vamos lá. Avante!
A administração desde a antiguidade vem se constituindo 
como uma área de estudos organizacionais muito importante para o 
desenvolvimento e aperfeiçoamento de todo tipo, segmento e tamanho 
de empresas públicas e privadas, bem como para a manutenção do 
crescimento dos negócios de qualquer organização.
Sendo assim, o campo dos estudos da administração constitui uma 
área do conhecimento que tem por finalidade despertar à você, caro 
aluno, para as competências gerenciais, proporcionando uma abordagem 
introdutória da evolução do pensamento administrativo, bem como dos 
principais conceitos, dando os embasamentos necessários relacionados 
ao campo da administração e apresentando-lhe seus fundamentos.
Chiavenato (2014, p. 21), esclarece que à medida que a administração 
se “defronta com novas situações no decorrer do tempo e do espaço, as 
doutrinas e as teorias administrativas precisam adaptar suas abordagens 
ou modificá-las para continuarem úteis e aplicáveis”. Ainda segundo o 
autor, isso esclarece a constante evolução do pensamento e dos estudos 
 Organização Sistemas e Métodos 33
administrativos, bem como a sua abrangência e complexidade. Com 
efeito, a Quadro 2, elenca as principais teorias administrativas a partir da 
revolução industrial ocorridas no século XIX.
Quadro 2 - Evolução das Teorias Administrativas
Fonte: Adaptado pela autora
Abordagem Clássica da Administração – 
Taylorismo e Fayolismo
A abordagem clássica da administração teve seu início a partir do 
século XX, por meio dos estudos de dois engenheiros Frederick Winslow 
Taylor (1856- 1915), nos Estados Unidos com a Administração Cientifica e 
Jules Henri Fayol (1841-1925), na França com a Teoria Clássica.
Mesmo sem possuir nenhuma forma de comunicação e com 
perspectivos e visões diferentes, conseguem desenvolver teorias que 
constituíram a base da abordagem clássica da administração. Ambos 
procuraram aumentar a eficiência das empresas, embora enfrentassem a 
tarefa sob diferentes perspectivas.
Em função dessas duas correntes, a Abordagem Clássica da 
Administração é desdobrada em duas orientações diferentes e, até 
certo ponto, opostas entre si, mas que se complementam com relativa 
coerência (CHIAVENATO, 2008, p. 23), onde:
De um lado, a Escola da Administração Científica, desenvolvida 
nos Estados Unidos, a partir dos trabalhos de Taylor. Essa escola era 
 Organização Sistemas e Métodos34
formada principalmente por engenheiros, como Frederick Winslow Taylor 
(1856- 1915), Henry Lawrence Gantt (1861-1919), Frank Bunker Gilbreth 
(1868-1924), Harrington Emerson (1853-1931) e outros. Henry Ford (1863-
1947) costuma ser incluído entre eles pela aplicação desses principios em 
seus negócios.
De acordo Hernández y Rodríguez (2011), Frederick W. Taylor 
investigou sistematicamente o trabalho humano de operações produtivas 
em empresas por meio de um método científico e observava que 
as pessoas quando elas elaboraram partes ou peças de metal para 
construção de edifícios (lingotes), naquele momento, cada trabalhador 
realizava as tarefas a sua maneira e que cada lingote era diferente um do 
outro em forma e custo.
Não havia padrões, hoje eles são conhecidos como padronização 
de operações para qualidade, para a produção de um objeto e o serviço 
que facilita sua medicação. Taylor afirmou assinado:
 • Não existe um sistema de trabalho eficaz.
 • Não há incentivos econômicos para os trabalhadores 
melhorarem seu trabalho.
 • As decisões são tomadas militarmente e empiricamente, 
e não pelo conhecimento científico.
 • Os rabalhadores são contratados 
independentemente de suas habilidades e aptidões.
Para resolver esse problema, ele selecionou os melhores 
trabalhadores e métodos de trabalho e determinou os tempos que cada 
movimento ou sub- operação do processo de produção deveria ocupar, 
para que os fabricantes fossem bem executados, apesar da velocidade. Da 
mesma forma, estabeleceu postos-chaves ou requisitos de conformidade 
de qualidade e chamou padrão de indicação de como e em quanto tempo 
algo deve ser feito a critério da empresa (Hernández y Rodríguez, 2011).
No entanto, Maximiano (2000) afirma que, em 1903, Taylor 
apresentou à Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos o estudo 
Shop Management um pequeno livro de que foi publicado oito anos 
 Organização Sistemas e Métodos 35
antes de seu famoso livro princípios de administração científica, sendo 
considerado um verdadeiro clássico das teorias da administração, no 
qual propunha sua filosofia de administração, que compreendia quatro 
princípios (Ibidem, 2000, p. 56):
1. O objetivo da boa administração era pagar salários altos e 
ter baixos custos de produção;
2. Com esse objetivo, a administração deveria aplicar 
métodos de pesquisa para determinar a melhor maneira 
de executar tarefas;
3. Os empregados deveriam ser cientificamente selecionados 
e treinados, de maneira que as pessoas e as tarefas fossem 
compatíveis;
4. Deveria haver uma atmosfera de íntima e cordial 
cooperação entre a administração e os trabalhadores, para 
garantir um ambiente psicológico favorável à aplicação 
desses princípios.
Tais premissas foram melhor expostas no livro, de 1911, sob o título 
de The Principles of Scientific Management. Nesse livro, Maximiano 
(2000, p. 57), enfatiza que Taylor ao mesmo tempo apresentou um conceito 
extremamente importante: “ele insistiu na distinção entre a filosofia (ou 
conjunto de princípios) e as técnicas (ou mecanismos) da administração 
científica”, onde os mecanismos, ou técnicas, seriam: os estudos de 
tempos e movimentos, a padronização de ferramentas e instrumentos, a 
padronização de movimentos e o sistema de pagamento de acordo com 
o desempenho.
Nessa perspectiva, Taylor compreendia as técnicas da eficiência 
como maneiras de pôr em prática os princípios da administração científica, 
a qual seria, no seu entendimento, “uma revolução mental, uma revolução 
na maneira de encarar o trabalho e as responsabilidades em relação à 
empresa e aos colegas” (MAXIMIANO, 2000).
 Organização Sistemas e Métodos36
De outro lado, a corrente dos Anatomistas e Fisiologistas da 
organização, desenvolvida na França, com os trabalhos pioneiros de 
Fayol Essa escola teve como expoentes: Henri Fayol (1841-1925), James 
D. Mooney, Lyndall F. Urwick (1891-1979), Luther Gulick entre outros. A 
essa corrente chamaremos Teoria Clássica. A preocupação básica era 
aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos 
órgãos componentes da organização (departamentos) e de suas inter-
relações estruturais. Daí a ênfase na anatomia (estrutura) e na fisiologia 
(funcionamento) da organização. Nesse sentido, a abordagem da Corrente 
Anatômica e Fisiologista é uma abordagem inversa à da Administração 
Científica: de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo 
(organização) para as suas partes componentes (departamentos). 
Predominava a atenção para a estrutura organizacional, para os 
elementos da Administração, os princípios gerais da Administração e a 
departamentalização.
Fayol observou que o empirismo reinou na administração de 
empresas. Cada gerente (chefe ou diretor) governa ou dirige à sua 
maneira, sem se preocupar se há leis que regem a boa administração. Épor isso que é conhecida como escola de administração (HERNÁNDEZ 
Y RODRÍGUEZ; MARTÍNEZ, 2011). No ano de 1916, Fayol publica o livro 
sob o título de “Administration Industrielle et Générale”. De acordo 
com Marcon (2017), nessa obra, Fayol expôs as funções universais da 
Administração, por meio das quais determina o ato de administrar como 
sendo: Prever, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar.
Complementarmente, Alfaya (2015, p. 27), relata que Fayol também 
“identificou 14 princípios que devem ser adotados para que a administração 
seja eficaz, se constituindo uma condição prescritiva para a administração 
universal, que segundo Fayol devem ser aplicadas de modo flexível”. 
Maximiano (2000, p. 61/62), afirma que “Fayol completa sua teoria com 
essas 14 princípios que devem ser seguidos para que a administração da 
empresa se torne eficaz”, são eles:
 Organização Sistemas e Métodos 37
1. Divisão de trabalho, a designação de tarefas especificas 
para cada indivíduo, resultando na especialização das 
funções e separação dos poderes.
2. Autoridade e responsabilidade, sendo a primeira o direito 
de mandar e o poder de se fazer obedecer, e a segunda, 
a sanção - recompensa ou penalidade - que acompanha 
o exercício do poder.
3. Disciplina, o respeito aos acordos estabelecidos entre a 
empresa e seus agentes.
4. Unidade de comando, de forma que cada indivíduo tenha 
apenas um superior.
5. Unidade de direção, um so chefe e um so programa para 
um conjunto de operações que visam ao mesmo objetivo.
6. Subordinação do interesse individual ao interesse geral.
7. Remuneração do pessoal, de forma equitativa e com base 
tanto em fatores externos quanto internos.
8. Centralização, o equilíbrio entre a concentração de 
poderes de decisão no chefe, sua capacidade de enfrentar 
suas responsabilidades e a iniciativa dos subordinados.
9. Cadeia de comando (linha de autoridade), ou hierarquia, 
a serie dos chefes desde o primeiro ao último escalão, 
dando-se aos subordinados de chefes diferentes a 
autonomia para estabelecer relações diretas (a ponte de 
Fayol).
10. Ordem, um lugar para cada pessoa e cada pessoa em 
seu lugar.
11. Equidade, o tratamento das pessoas com benevolência 
e justiça, não excluindo a energia e o rigor quando 
necessários.
12. Estabilidade do pessoal, a manutenção das equipes 
como forma de promover seu desenvolvimento.
 Organização Sistemas e Métodos38
13. Iniciativa, que faz aumentar o zelo e a atividade dos 
agentes.
14. Espirito de equipe.
Fayol destacou enfaticamente que a administração, seus princípios, 
processos e técnicas têm aplicação universal, não importando qual seja o 
tipo ou segmento, o tamanho de organização ou empresa, se é pública ou 
privada, nacional ou internacional, sendo possível aplicar seus princípios e 
processos administrativos.
Abordagem das Relações Humana
A Teoria das Relações Humanas, também chamada Escola 
Humanística da Administração, teve seu início Estados Unidos e possibilitou 
desenvolvimento das ciências sociais, de maneira especial da psicologia. 
Surgiu, basicamente, como um movimento de reação e oposição à teoria 
clássica da administração. Entre seus principais expoentes está George 
Elton Mayo (1880–1949), psicólogo australiano, professor sociólogo e 
pesquisador das organizações, como uma referência importante, que 
conduziu o famoso Experimento Hawthorne.
A teoria, desenvolvida a partir de estudos empíricos realizados nas 
décadas de 1920 e 1930, sustenta que atitudes, relacionamentos e estilos 
de liderança desempenham um papel fundamental no desempenho de 
uma organização. Segundo Ferreira (2009b, p. 1), o advento da Teoria das 
Relações Humanas se deve aos seguintes fatos:
 • A necessidade de humanizar e democratizar a 
Administração, libertando-a dos conceitos rígidos e 
mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos 
padrões de vida do povo americano. Nesse sentido, a 
Teoria das Relações Humanas constitui um movimento 
tipicamente americano e voltado para a democratização 
dos conceitos administrativos.
 • O desenvolvimento das ciências humanas – principalmente 
a psicologia e a sociologia – sua crescente influência 
intelectual e suas primeiras aplicações à organização 
 Organização Sistemas e Métodos 39
industrial. As ciências humanas vieram demonstrar a 
inadequação de alguns princípios da Teoria Clássica.
 • As ideias da filosofia pragmática de John Dewey (1890-
1952) e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin (1890-
1947) foram capitais para o humanismo na Administração. 
Elton Mayo (1880-1949) é o fundador da escola. Dewey e 
Lewin contribuíram fortemente para a sua concepção. A 
sociologia de Vilfredo Pareto (1848-1923) foi fundamental.
 • As conclusões da Experiência de Hawthorne, realizada 
entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo, 
pondo em xeque alguns postulados da Teoria Clássica da 
Administração.
SAIBA MAIS:
A Hawthorne da Western Electric era uma cidade dentro de 
uma cidade. Uma fábrica com departamentos de polícia e 
bombeiros, casa de força, usinas de gás e abastecimento de 
água. A Hawthorne Works era um grande complexo fabril da 
Western Electric Company em Cicero, Illinois foi inaugurada 
em 1905 e operou até 1983. No auge de suas operações, 
Hawthorne empregava 45.000 trabalhadores, produzindo 
grandes quantidades de equipamentos telefônicos, mas 
também uma grande variedade de produtos de consumo. 
Essencialmente, “essas conclusões diziam que o desempenho 
das pessoas era determinado não apenas pelos métodos de 
trabalho, segundo a visão da administração cientifica, mas 
também pelo comportamento” (Ibidem, 2000).
Abordagem Estruturalista
Ao término da década de 1950, a abordagem das relações humanas 
começou entrar em decadência, permitindo o começo da abordagem 
estruturalista, o que consiste uma visão crítica da organização formal.
 Organização Sistemas e Métodos40
Essas transições entre correntes de pensamentos são normais 
pois, à medida que a administração se defronta com novas conjunturas 
no decorrer do tempo e do espaço, as doutrinas e as teorias 
administrativas necessitam afeiçoar suas abordagens ou modificá-las para 
permanecerem úteis e aplicáveis.” Isso explica, em parte, os gradativos 
passos da administração, bem como a sua abrangência e complexidade”. 
CHIAVENATO (2014, p. 22).
Assim, Motta (1970, p. 24), afirma que o termo estrutura pode ser 
utilizado “tanto nas ciências físicas quanto nas sociais e em termos amplos 
significa tudo o que a análise interna de uma totalidade revela, ou seja, 
elementos, suas inter-relações, disposição” e que a definição de estrutura 
é, de maneira especial, relevante para a ciência já que pode ser aplicado 
a coisas diferentes, permitindo a comparação.
Da Silva (2018), conceitual o estruturalismo como sendo uma 
metodologia analítica e comparativa que analisa os elementos e os 
fenômenos correlacionando com a uma totalidade, salientando o seu 
valor de posição além de que:
 • Faz uma análise interna de uma totalidade em seus 
elementos constitutivos, sua disposição, suas inter-
relações.
 • O todo é maior do que a simples soma das partes: para 
que haja estrutura é necessário que existam entre as 
partes outras relações que não a simples justaposição, e 
que uma das partes manifeste propriedades que resultam 
da sua dependência à totalidade.
A estrutura de uma organização é seu próprio modelo, mais ou 
menos estável, onde fatores como autoridade (hierarquias) e comunicação 
aparecem. Assim, de acordo com Boteon (2017, p. 10), a abordagem 
estruturalista se classifica em:
 • Modelo Burocrático de Organização (Em Busca da 
Organização Ideal ‐ 1909) - Teoria da Burocracia – ainda 
considera o sistema fechado (preocupada apenas com os 
 Organização Sistemas e Métodos 41
aspectos internos da organização), forte ênfase na divisão 
racional do trabalho (regras e normas).
 • Teoria Estruturalista da Administração (Ampliandoos Horizontes da Empresa - 1947) ‐ Teoria Estruturalista 
– começa a considerar a relação organização‐ambiente 
e a concepção de uma organização de sistema aberto, 
utilizando as visões da teórica clássica, humanística e 
burocrata.
Com o aumento da produção industrial, foi necessário criar 
modelos para garantir o processo da industrialização, e um dos autores, 
o economista e sociólogo Max Weber, considerado o “pai” da Teoria 
Burocrática, teve relevante importância para novos administradores na 
busca de inspirações para a nova fase da administração.
Quando sugeriu esta abordagem, tinha em mente demonstrar que 
a burocracia continha amplos benefícios e que considerava um modelo 
para organizar os trabalhos que tinha como propósito de facilitar e 
melhorar as rotinas trabalho. Devido aos problemas que Weber via com 
autoridade tradicional, ele favorecia uma abordagem mais racional para 
administrar uma organização e ajudá-la a alcançar seus objetivos. Há duas 
partes na Teoria Burocrática de Max Weber:
1. Uma hierarquia organizacional específica - Uma hierarquia 
organizacional define como as pessoas são estruturadas 
e se encaixam dentro de uma organização. Weber queria 
que cada hierarquia tivesse o que chamava de autoridade 
legal-racional. Isso constitui que a autoridade definida fica 
com uma posição, não com uma pessoa e, dessa forma, 
autoridade vem da posição que você ocupa na hierarquia.
2. Regras pré-estabelecida para tomada de decisão - Weber 
se referiu a isso como regras de tomada de decisão 
racional-legal. Isso significa que deve haver um conjunto 
de regras e procedimentos explícitos que definam como 
a organização funciona e que essas regras devem ser 
consistentes com as regras e leis da sociedade em geral.
 Organização Sistemas e Métodos42
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo desta unidade letiva, 
vamos resumir tudo o que vimos. Nesta unidade você teve 
a oportunidade de conhecer os primórdios das teorias 
administrativas, seus principais expoentes e como e por 
que eles desenvolveram suas pesquisas. Soube mais sobre 
a gêneses da administração, ou seja, a Abordagem clássica 
da administração baseadas nas escolas Taylorista e Fayolista. 
Conheceu também a transição da abordagem clássica mais 
mecanicista para a 2.2 Abordagem das Relações Humanas, 
uma compressão mais humanizada da administração 
que possibilitou desenvolvimento das ciências sociais, de 
maneira especial da psicologia. E finalmente compreendeu a 
abordagem estruturalista que também representou uma nova 
transição das teorias administrativas. Saiba que transições em 
corrente de pensamento são normais tendo em vista que a 
administração sempre se confronta com novas situações e, 
dessa forma, precisam ser aperfeiçoadas para continuarem a 
serem úteis e aplicáveis.
 Organização Sistemas e Métodos 43
Abordagem Sistêmica
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capaz de entender como 
surgiu a abordagem sistêmica na administração, bem como 
as definições, conceitos e as premissas sistêmicas. Conhecerá 
quais são os tipos de sistemas, as classificações hierárquicas 
dos sistemas e conseguirá compreender como essa 
abordagem se aplica nas organizações modernas e como sua 
metodologia contribui para que essas organizações consigam 
se manter ativas e dinâmicas pois sem o devido embasamento 
poderiam ter problemas os elementos e fatores que permeio 
seu meio prejudicando, assim, sua sobrevivência. E então? 
Motivado para desenvolver esta competência? Então vamos 
lá. Avante!
Um sistema “é um conjunto de partes interagentes e 
interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com 
determinado objetivo e efetuam determinada função” (OLIVEIRA, 2002, p. 
6). Para Chiavenato (2011, p. 380), sistema é “um conjunto de elementos, 
dinamicamente relacionados, formando uma atividade para atingir 
um objetivo, operando sobre dados/energia/ matéria para fornecer 
informação/energia/matéria”.
No entanto, para Carpejani e Souza (2013, p. 136), esclarecem que a 
definição mais apropriada, é quando se considera o sistema como “qualquer 
entidade conceitual ou física, composta por partes inter-relacionadas, 
interatuantes ou interdependentes, dotada de um objetivo”. Assim, os 
autores esclarecem que a Abordagem Sistêmica na administração é uma 
área específica da teoria geral de sistemas e fundamenta-se em três 
premissas básicas (IBIDEM, 2013, p, 136): 
1. Os sistemas existem dentro de sistemas; 
2. Os sistemas são abertos, caracterizados por um processo 
de intercâmbio com o ambiente e;
3. As funções de um sistema dependem de sua estrutura.
 Organização Sistemas e Métodos44
O ponto de vista sistêmico busca demonstrar que a organização 
necessita ser administrada como um todo complexo, em oposição a 
focar as partes em separado, onde os parâmetros de um sistema são 
classificados com: entrada, processamento, saída, retroação e ambiente 
(Ibidem, 2013).
NOTA:
Empresas são sistemas compostos por muitos subsistemas. 
Cada subsistema também é um sistema. Os gestores de uma 
empresa devem ter a visão do conjunto e de suas partes, bem 
como do inter-relacionamento entre as mesmas. Também 
precisam levar em consideração que, em um sistema, um 
evento altera e afeta o todo. Como os sistemas se deterioram, 
é preciso conhecer as medidas necessárias para evitar a 
degradação e fazer com que o conjunto sobreviva e obtenha 
êxito. Verifica-se que as noções sistêmicas, quando presentes 
nas empresas, as tornam mais preparadas para lidar com suas 
questões internas, seja qual for seu porte - micro, pequena, 
média ou grande empresa. Fonte: Silva, Santos e Konrad 
(2016, p. 1).
1. Insumos (entradas, inputs): energia utilizada para o 
funcionamento do sistema: recursos humanos, matérias, 
financeiros e tecnológicos.
2. Processamento (throughput): é o tipo de estrutura ou 
arrumação adotada pela organização, que viabilize a 
transformação dos insumos recebidos em algum produto 
ou item predeterminado. Essa estrutura pode variar de 
organização para organização em função do tipo, natureza 
e da tecnologia empregada nos processos.
3. Saídas (produto, output): é o insumo, após ser processado, 
em forma de produtos para ser colocado no ambiente.
 Organização Sistemas e Métodos 45
Figura 6 - Estrutura e Componentes de um Sistema
Fonte: Adaptado pela autora, Carpejani e Souza
4. Entropia: tendência que os organismos têm em desagregar, 
diferentemente de uma máquina, que se ao ser usada 
exaustivamente vai romper e parar de funcionar, sistema 
fechado, gerando a entropia negativa, sem condições de 
adequações e/ ou transformações, apenas a ruptura em 
si.
5. Homeostase: é o inverso da entropia, comparado ao 
sistema biológico ou social, chamado de sistema aberto, 
o processo homeostase sempre está presente de forma 
automática, quando ocorre algum problema no sistema, 
similar ao nosso organismo, pois quando temos alguma 
doença o nosso organismo nos avisa com sintomas e 
imediatamente inicia a produção de anticorpos. Nas 
organizações esse processo de homeostase também 
ocorre, porém não de forma automática, como em nosso 
corpo, cabe à organização criar mecanismos e dispositivos 
 Organização Sistemas e Métodos46
para perceber o problema e efetuar a correção ou 
reabilitação do processo. 
6. Retroalimentação (realimentação, feedback): é a sua 
capacidade de resposta em relação a um problema já 
ocorrido.
7. Nesse contexto, Carvalho (2008), que na abordagem 
administrativa sistêmica, as organizações agem como 
um sistema, em que o contexto geral se sobrepuja ao 
individual, permitindo uma visão mais abrangente e, 
dessa forma, permitindo uma análise, que ao mesmo 
tempo profunda e mais ampla das organizações. Todavia, 
Chiavenato (2014, p. 465.), esclarece que existem diversos 
tipos de sistemas e múltiplastipologias para classificá-los, 
no qual, os tipos de sistemas são:
Quanto à sua constituição, os sistemas podem ser físicos ou 
abstratos:
1. Sistemas físicos ou concretos: São compostos de 
equipamentos, maquinaria, objetos e coisas reais. São 
denominados hardwares. Podem ser descritos em termos 
quantitativos de desempenho.
 • Sistemas abstratos ou conceituais: são compostos de 
conceitos, filosofias, planos, hipóteses e ideias. Aqui, os 
símbolos representam atributos e objetos, que, muitas 
vezes, só existem no pensamento das pessoas. São 
denominados softwares.
2. Quanto à sua natureza, os sistemas podem ser fechados 
ou abertos:
 • Sistemas fechados: não apresentam intercâmbio com o 
meio ambiente que os circunda, pois são herméticos a 
qualquer influência ambiental. Sendo assim, não recebem 
influência do ambiente nem o influenciam. Não recebem 
nenhum recurso externo e nada produzem que seja 
 Organização Sistemas e Métodos 47
enviado para fora. A rigor, não existem sistemas fechados 
na acepção exata do termo. A denominação sistemas 
fechados é dada aos sistemas cujo comportamento é 
determinístico e programado e que operam com pequeno 
e conhecido intercâmbio de matéria e energia com o meio 
ambiente. Também o termo é utilizado para os sistemas 
estruturados, em que os elementos e as relações 
combinam-se de maneira peculiar e rígida, produzindo 
uma saída invariável. São os chamados sistemas 
mecânicos, como as máquinas e os equipamentos.
 • Sistemas abertos: apresentam relações de intercâmbio 
com o ambiente por meio de inúmeras entradas e 
saídas. Os sistemas abertos trocam matéria e energia 
regularmente com o meio ambiente. São adaptativos, isto 
é, para sobreviver, devem reajustar-se constantemente 
às condições do meio. Mantêm um jogo recíproco com o 
ambiente e sua estrutura é otimizada quando o conjunto 
de elementos do sistema se organiza por meio de uma 
operação adaptativa. A adaptabilidade é um contínuo 
processo de aprendizagem e de auto-organização.
Richter e Vicenzi (2016, p. 159), ”tem como base estudos 
em conceitos e princípios de várias ciências, que são 
estudados para compreender como um determinado 
fenômeno”. Assim, Pizza Junior (1986, p. 78), ressalta que 
quanto a abordagem hierárquica clássica do enfoque 
sistêmico, são divididos:
 • Ecossistema - o universo, da maneira mais ampla, e que, 
como sistema, faz de todos os demais sistemas partes 
suas. 
 • Metassistema - o sistema que está além do, sistema; 
tratando-se de organizações, o metassistema é as 
instituições.
 • Sistema - conjunto de partes interdependentes que 
desempenha uma função determinada.
 Organização Sistemas e Métodos48
 • Subsistema - menor conjunto significativo integrante do 
sistema. Conceito fundamental para os que se utilizam 
da abordagem sistêmica para a análise e compreensão 
das organizações; todo sistema é, ao mesmo tempo, 
sistema e subsistema; todo subsistema é, ao mesmo 
tempo, subsistema e sistema, sendo uma coisa ou outra, 
dependendo da referência. De acordo com Chiavenato 
(1993, p. 409), na abordagem sistêmica, as leis universais 
que regem os sistemas são:
 • Todo sistema é composto por subsistemas, ou seja, 
ele pode ser decomposto em várias partes;
 • Todo sistema se expande, ou seja, faz parte de um 
sistema maior;
 • Homeostase: o sistema sempre tende ao equilíbrio;
 • Sinergia: as partes do sistema podem interagir para 
fazer algo que as partes trabalhando isoladamente 
não conseguiriam.
Em complemento, Araujo e Gouveia (2016, p. 11), genericamente, 
todos os sistemas apresentam 04 propriedades que estão diretamente 
interrelacionadas com a sua própria acepção, sendo:
1. Propósito ou objetivo: Todo sistema tem um ou alguns 
propósitos ou objetivos. As unidades ou elementos, bem 
como os relacionamentos, definem um arranjo que visa 
sempre a um objetivo a alcançar. Sem esse objetivo 
definido, as unidades que desempenham tarefas e papéis 
específicos frutos justamente do objetivo, não sabem 
porque realizar seu trabalho. Através do objetivo de um 
sistema, as atividades a serem realizadas são definidas 
e realizadas. Não podemos trabalhar sem um propósito, 
senão o sistema corre o risco de não existir. A figura 
a seguir ilustra com humor, a dificuldade em realizar 
tarefas quando o objetivo não está claramente definido e 
entendido por todos os elementos integrantes do sistema. 
 Organização Sistemas e Métodos 49
2. Globalismo ou totalidade: Qualquer estimulação em 
qualquer unidade do sistema afetará todas as demais 
unidades, devido ao relacionamento existente entre 
elas. O efeito total dessas mudanças ou alterações se 
apresentará como um ajustamento de todo o sistema.
3. Entropia: Originalmente, “entropia” (troca interior) surgiu 
do grego entrope = uma transformação; em (en - em, 
sobre, perto de...) e sqopg (tropêe - mudança, o voltar- 
se, alternativa, troca, evolução...). É a tendência que os 
sistemas têm para o desgaste, para a desintegração, 
para o afrouxamento dos padrões e para um aumento 
da aleatoriedade. À medida que a entropia aumenta, 
os sistemas se decompõem em estados mais simples, 
levando-os à degradação, desintegração e ao seu 
desaparecimento. Segundo Bertalanffy (1977) entropia é 
um fato observado que, através do Universo, a energia 
tende a ser dissipada de tal modo que a energia total 
utilizável se torna cada vez mais desordenada e mais difícil 
de captar e utilizar. 
4. Homeostasia: De origem grega, a palavra homeostasia 
significa equilíbrio, homeos = semelhante; statis = situação. 
Hipócrates acreditava que o organismo possuía uma 
forma de ajuste para manter sua estabilidade, afirmando 
que as doenças eram curadas por poderes naturais, isto 
é, dentro dos organismos existiriam mecanismos que 
tenderiam a ajustar as funções quando desviadas de seu 
estado natural.
Na perspectiva moderna da administração a palavra-chave, 
e a principal dica, é possuir uma visão aberta sobre as organizações. 
Sendo assim, Pizza Junior (1986), afirma que a respeito do conceito de 
sistema aberto, vital para a aplicação da Teoria Geral de Sistemas nas 
organizações, Buckley (1981, p. 81), destaca que o fato de um “sistema ser 
aberto significa não apenas que ele se empenha em intercâmbios com 
o meio, como também que esse intercâmbio é um fator essencial, que 
 Organização Sistemas e Métodos50
lhe sustenta a viabilidade, a capacidade reprodutiva ou continuidade e a 
capacidade de mudar”. 
Reconhecendo as significações da abordagem sistêmica, pode-se 
inferir que, analisando a Figura7, que a empresa é um sistema aberto, em 
razão da sua interação com o meio ambiente externo.
Figura 7 - Organização Moderna - Sistema Aberto
Fonte: Adaptado pela autora, Silva Santos e Konrad (2016)
“As organizações são abordadas como sistemas abertos, com 
interação e independência entre as partes e com o ambiente que o 
envolve” (CHIAVENATO, 2003, p. 496). Assim, Silva, Santos e Konrad (2016, 
p. 8), esclarecem que:
 • Sistema aberto em um dinâmico relacionamento com 
seu ambiente, recebendo vários insumos (entradas), 
transformando esses insumos de diversas maneiras 
(processamento ou conversão) e exportando os resultados 
na forma de produtos ou serviços (saídas);
 • A empresa capta no meio externo os recursos brutos, 
processa e devolve ao ambiente externo em forma de 
 Organização Sistemas e Métodos 51
bens, serviços prestados, ou informações, atendendo às 
necessidades da sociedade;
 • No decorrer desse processo, podem ocorrer desvios e 
resultados insatisfatórios; a retroalimentação permite a 
correção desses desvios, a fim de que se possam alcançar 
os objetivos satisfatoriamente;
 • O planejamento estratégico é elaborado sob condições 
e variáveis ambientais, esse fato só é possível devido à 
empresa ser um sistema aberto e estar em constante 
interação com o ambiente.
 • Toda e qualquer tipo de organizaçãocriados pelo podem 
ser consideradas um sistema no qual necessita de uma 
dinâmica interativa com o meio que a cerca, sejam com o 
governo, sociedade, clientes ou fornecedores. Um sistema 
em constante integração deve trabalhar de maneira 
harmoniosa a fim de que se possa atingir os objetivos pela 
qual foi criada.
MODELO DE HOMEM
O homem funcional, presente na teoria sistêmica, comporta-se 
em um dos papéis dentro da organização, inter-relacionando-se com 
os demais indivíduos, como um sistema aberto. Em suas ações, em um 
conjunto de funções, mantém expectativas quanto ao papel dos demais 
participantes e procura enviar aos outros as suas expectativas. Seu 
comportamento organizacional é traduzido como interativo, participativo 
e grupal, pois interage como elemento do sistema social existente, de 
acordo com seus valores, normas e função. O sistema de motivação a ser 
adotado para incentivar o homem funcional deverá ser o multimotivacional, 
buscando dessa forma, satisfazer a suas necessidades, expectativas 
dentro do contexto organizacional em que se encontra. Fonte: Carpejani 
e Souza (2013, p. 142).
 Organização Sistemas e Métodos52
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, 
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido 
que que na abordagem sistêmica, um sistema constitui 
um conjunto de partes interagentes e interdependentes 
formando um todo com a finalidade pré-determinada para 
realizar uma função estabelecida. Soube que nessa teoria os 
sistemas visam evidenciar que uma organização precisa ser 
administrada como sendo um organismo complexo, focada 
na individualidade de suas em detrimento de seu todo.
 Organização Sistemas e Métodos 53
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