FISIOLOGIA DO ESTRESSE

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FISIOLOGIA DO ESTRESSE
Graduação Em Licenciatura Em Ciências Biológicas
Discente: Aldrey Raine De Morais
Prof. Dra. Nathalle Cristine Alencar Fagundes
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Introdução
As plantas são seres vivos sésseis e desenvolveram vários mecanismos moleculares para adaptar seu crescimento às situações adversas. Dentre vários fatores, a temperatura é um dos principais a influenciar o crescimento, sobrevivência, produtividade e distribuição geográfica natural das plantas (CHANDRA et al., 2011).
Assim como nós, seres humanos, as plantas também possuem reações que provocam o estresse.
Esse estresse é causado pela maioria das vezes por conta de condições ambientais que são desfavoráveis ao seu desenvolvimento;
Sendo assim, essas condições são conhecidas como fisiologia ou fatores de estresse.
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Além disso, uma outra habilidade muito importante que garante a adaptação das plantas em um ambiente agrícola é a capacidade de controlar a transpiração. Como todos sabem, as plantas transpiram e eliminam água como nós.
Da mesma forma, quando essa planta sofre algum tipo de estresse, elas sofrem “sintomas”, que podem ser morfológicos ou fisiológicos;
Uma das causas que afetam o desenvolvimento fisiológico é a fotossíntese.
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Formas de medição de estresse
Os efeitos do estresse podem ser medidos:
Diretamente (medições nas taxas fotossintéticas) ou;
Indiretamente (medições de parâmetros de crescimento).
Deficiência nutricional
Deficiência hídrica
Doenças em folhas
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Causas de estresse nos cultivos
As principais causas que podem levar a esse panorama são a falta de nutrientes, de água ou o calor excessivo.
Normalmente a deficiência no crescimento das plantas está associada com alguns dos chamados “fatores limitantes de crescimento”.
A temperatura é o principal fator limitante do crescimento.
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Tipos de estresse em plantas
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Estresse Abiótico
Contrariamente ao estresse biótico que é desencadeado por um organismo vivo, o estresse abiótico é aquele induzido por tudo o que não é vivo, mas que constituem, contudo, um desafio para uma planta:
a geada
o calor
os choques térmicos
a salinidade
a falta de água
os raios solares
as carências nutricionais
ou vento ou inundações…
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Como as plantas reagem a essas categorias de estresse?
Em caso de carências nutricionais, o ritmo do metabolismo das plantas diminui, diminuindo também os gastos energéticos. Isso reduz o crescimento, a fotossíntese e, consequentemente, o rendimento!
As diferenças de temperatura ou o calor intenso podem provocar necroses foleares, como o “tip burn” (queima das pontas) da alface ou variações de regime hídrico, como a podridão-apical.
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As plantas também possuem a capacidade genética de sintetizar substâncias protetoras, como os “osmólitos”. Mas algumas plantas defendem-se melhor que outras diante de condições de extrema aridez, temperaturas frias ou salinidade. As algas, por exemplo, vivem muito bem em ambientes muito salinos, apesar de o sal ser tóxico para as plantas. A rosa de Jericó é outro exemplo particularmente fascinante.
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Estresse Biótico
O estresse biótico (do grego bios, “vida”) é aquele desencadeado pela ação nefasta de um outro organismo vivo: fungos, insetos, bactérias, ervas daninhas etc.
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Como as plantas respondem aos ataques?
Pelo “suicídio celular”;
Por um reforço da barreira mecânica;
Pela produção de metabólitos na atividade antimicrobiana, em particular fito alexinas (Langcake e Pryce, 1976);
Pela produção de enzimas que degradam a parede dos patógenos como a glucanase e a quitinase (Van Loon, 1997).
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Curiosidade
Vale lembrar que os fatores estressantes podem ser ainda mais prejudiciais em alguns momentos críticos da vida da planta, como o florescimento e a frutificação. 
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OBRIGADA!