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2021-JossyaneCamposCosta-tcc

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 
FACULDADE DE CEILÂNDIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL 
 
 
 
 
 
JOSSYANE CAMPOS COSTA 
 
 
 
 
 
OS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL DA 
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA: UMA ANÁLISE DE 2018 A 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília - DF 
Outubro - 2021 
 
JOSSYANE CAMPOS COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DE 
ALUNOS DO CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL DA UNIVERSIDADE DE 
BRASÍLIA 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade de Brasília – Faculdade de 
Ceilândia como requisito final para obtenção do 
título de Bacharel em Terapia Ocupacional 
Professor Orientador: Profa. Dra. Ioneide de 
Oliveira Campos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília – DF 
Outubro - 2021 
 
 
 
Ficha Catalográfica (Biblioteca) 
 
 
JOSSYANE CAMPOS COSTA 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade de Brasília - Faculdade de 
Ceilândia como requisito final para obtenção do 
título de Bacharel em Terapia Ocupacional. 
 
Data da aprovação: DD/MM/AAAA 
 
 
 
__________________________________________ 
Ioneide de Oliveira Campos - Orientador(a) 
Doutora em Psicologia Clínica e Cultura 
Professor(a) da Faculdade de Ceilândia (FCE/UnB) 
 
 
_________________________________________ 
Magno Nunes Farias – Banca examinadora 
Doutor em Educação 
Professor(a) da Faculdade de Ceilândia (FCE/UnB) 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho aos meus familiares, à 
minha companheira e amigos que estiveram 
juntos comigo nessa trajetória... 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço aos meus professores de Terapia Ocupacional por todos os ensinamentos, pela 
dedicação, pelo compartilhamento de vivências e pelo amadurecimento que me fizeram obter 
nesses últimos anos. Em especial, a minha orientadora Ioneide Campos por toda a paciência ao 
longo desses últimos meses. 
Agradeço também a minha companheira Monique, que esteve do meu lado em todos os 
momentos, que me ajudou, me apoiou, me deu forças para continuar e me ouviu nos momentos 
que mais precisei. 
Aos meus pais, por todo o cuidado, amor e preocupação. E aos meus irmãos que me 
ensinam a ser uma pessoa melhor todos os dias. Obrigado por me amarem mesmo na ausência. 
Aos amigos que a UnB FCE me proporcionou, que fizeram essa árdua trajetória se tornar 
algo leve e colorido. Obrigada pela companhia, pelas risadas, pela força e pelos momentos 
juntos. 
 
EPÍGRAFE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso – nunca 
se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro." 
(Clarice Lispector) 
 
 
RESUMO 
No Brasil, tem sido crescente as demandas para a realização de pesquisas e produção científica 
em terapia ocupacional. O trabalho de conclusão de curso como meio necessário para a 
obtenção do título de Terapeuta Ocupacional possui muitas características e pode abranger 
muitos formatos. Como produção intelectual do alunato, revela-se as diversas nuances, áreas e 
interesses e por isso, para o acompanhamento periódico do que se produz, como se produz, e a 
finalidade do que é produzido, é importante um mecanismo para mapear e identificar para onde 
apontam estas produções. O presente trabalho teve como objetivo conhecer a produção 
científica dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) de Terapia Ocupacional da Faculdade 
de Ceilândia - Universidade de Brasília, realizados entre 2018 e 2020. Esta pesquisa é 
documental, exploratória e retrospectiva. Foram pesquisados os TCCs disponíveis no 
repositório institucional da Biblioteca Central da Universidade de Brasília, considerando-se as 
seguintes variáveis: ano de entrega, título do TCC, população alvo e temática ou áreas 
contempladas. Estes dados foram sistematizados por meio de planilhas e gráficos e discutidos, 
de acordo com a literatura da área. Foram encontrados 83 TCCs, a população alvo predominante 
foi adultos, o tipo de pesquisa mais encontrado foi a abordagem qualitativa e a área mais 
abordada foi a saúde mental. 
 
Palavras-chave: Trabalho de Conclusão de Curso; Graduação; Terapia Ocupacional. 
 
 
 
 
ABSTRACT 
In Brazil, has been growing the demands to the conducting scientific research and production 
in Occupational Therapy. The final paper as a necessary means for obtaining the title of 
Occupational Therapist has many characteristics and may encompass a lot of formats. Such as 
the student’s intellectual production, are revealed the various nuances, areas and interests and 
therefore, for the periodic monitoring of what is produced, how it is produced, and the purpose 
of what is produced, is necessary a mechanism to map and to identify where those productions 
are pointed to. The aim of this work was to know the scientific production in the Final Papers 
of Occupational Therapy at the Faculdade de Ceilândia – Universidade de Brasília, carried out 
between 2018 and 2020. This research is documentary, exploratory and retrospective. The Final 
Papers were searched in the institutional repository of the Biblioteca Central da Universidade 
de Brasília, considering the following variables: delivery year, title of the Final Paper, target 
population and theme or area of knowledge. These data were systematized through spreadsheets 
and graphics, and discussed according to the literature of the area. 83 Final Papers were found, 
the predominant target population was adults, the most found type of research was the 
qualitative approach, and the most addressed area was mental health. 
 
 Key-words: Final Papers; Graduation; Occupational Therapy. 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
(Figuras, gráficos, quadros) 
 
Gráfico 1 – Ano de publicação.................................................................................................21 
Gráfico 2 – População alvo......................................................................................................23 
Gráfico 3 – Tipos de pesquisas................................................................................................24 
Gráfico 4 – Áreas de interesse.................................................................................................26 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
TCC Trabalho de conclusão de curso 
FCE Faculdade de Ceilândia 
UnB Universidade de Brasília 
ONU Organização das Nações Unidas 
OIT Organização Internacional do Trabalho 
OMS Organização Mundial de Saúde 
UNESCO Organização para a Educação, Ciência e Cultura 
CETTO Comissão de Especialistas de Ensino de Terapia Ocupacional 
DCN Diretrizes Curriculares Nacionais 
REUNI Reestruturação e Expansão das Universidades Federais 
PDE Plano de Desenvolvimento da Educação 
IFES Instituições Federais de Ensino Superior 
BDM Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília 
SIB-UNB Sistema de Bibliotecas da Universidade de Brasília 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................13 
1.1 JUSTIFICATIVA........................................................................................................... 15 
2 OBJETIVOS................................................................................................................... 17 
2.1 OBJETIVOS GERAIS................................................................................................... 17 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................................ 17 
3 METODOLOGIA........................................................................................................... 18 
3.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO.............................................................183.2 ANÁLISE DE DADOS................................................................................................... 18 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................................... 19 
4.1 ANO DE PUBLICAÇÃO DOS TCCS........................................................................... 19 
4.2 POPULAÇÃO ALVO .................................................................................................... 21 
4.3 TIPOS DE PESQUISAS ................................................................................................ 22 
4.4 ÁREAS DE INTERESSE .............................................................................................. 23 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................... 26 
6 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 27 
 
14 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Os primeiros relatos históricos da Terapia Ocupacional centram-se na América do 
Norte, no início do século XX, com a oferta de cursos de formação. Na Europa, a formação 
profissional teve início com cursos de curta duração e sua institucionalização se deu de forma 
dispersa, também na primeira metade do século XX (SOARES, 2007). Durante a década de 
1950, foram estruturados os primeiros cursos técnicos de terapia ocupacional no Brasil, nas 
cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, início esse que se deu por meio do Movimento 
Internacional de Reabilitação, desencadeado pelos países envolvidos nas duas guerras mundiais 
e despertado pelo número de veteranos incapacitados pós-guerra. Este movimento resultou das 
ações da Organização das Nações Unidas (ONU), Organização Internacional do Trabalho 
(OIT), Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização para a Educação, Ciência e 
Cultura (UNESCO) e assumiu como estratégia a implantação de um Centro de Reabilitação 
localizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo 
(SOARES, 2007). 
No Brasil, entidades e instituições também implantaram pequenos programas de 
reabilitação “para acidentados de trabalho, pacientes crônicos, deficientes sensoriais e físicos, 
com assessoria de consultores da ONU” (SOARES, 1991, p. 72). Ao longo do processo de 
implantação dos vários cursos no Brasil, foram elaborados padrões mínimos para formação em 
terapia ocupacional, os quais revistos em 1998 e 2002 (MENDEZ; HARRIS, 1998). 
Em 1954, foi elaborada a primeira versão, um documento em reconhecimento da 
necessidade de se estabelecer orientações para a formação e capacitação através de processos 
de educação formal de terapeutas ocupacionais que fossem aceitos internacionalmente 
(MENDEZ, HARRY, 1998). 
A Comissão de Especialistas de Ensino de Terapia Ocupacional (CETTO), apresentou, 
no final de 1998, à SESu/MEC uma primeira versão: “Proposta de Normatização de Diretrizes 
Curriculares” para os cursos de Terapia Ocupacional, resultado de um processo de discussão e 
formulação democrática entre os docentes terapeutas ocupacionais no Brasil. 
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o Ensino em Terapia Ocupacional é 
um documento norteador a nível nacional e federal, aprovada em 19 de fevereiro de 2002, por 
meio da resolução N° 2/2006, definem que o processo de formação deve capacitar o aluno para 
o exercício profissional em todas as suas dimensões, no campo clínico-terapêutico e preventivo 
das práticas de terapia ocupacional (BRASIL, 2002). 
15 
 
 
Vale destacar que a alteração de 2002, propôs padrões mínimos na área e foi construída 
a partir de três principais aspectos relacionados: o profissional, a sociedade como um todo e o 
aspecto educacional. Nessa ordem, o primeiro diz respeito à promoção da prática da pesquisa 
como um padrão de qualidade para a execução da terapia ocupacional; o segundo expõe a 
necessidade de maior visibilidade sobre as possíveis contribuições da terapia ocupacional para 
a saúde e previdência das comunidades a níveis local, nacional e internacional, onde estas 
devem auxiliar nas expectativas de qualidade de vida e bem-estar social das pessoas; já o 
terceiro prevê a garantia da manutenção de diretrizes e padrões comuns mundialmente (HAHN; 
LOPES, 2003). 
A formação do terapeuta ocupacional tem se modificado nos últimos anos, deslocando-
se de uma formação de profissionais especialistas em tratar doenças e intervir em processos 
incapacitantes em partes do corpo, para um tachado perfil profissional outro, baseado na 
formação do terapeuta ocupacional, de forma a integrar o contexto das atuais políticas públicas 
de saúde, de assistência social, de trabalho e educação, promovendo a inserção dos profissionais 
em todos os cenários de atuação (FURLAN, et al. 2014). 
Na perspectiva da pesquisa, Lopes et al. (2010), as demandas para a realização de 
pesquisas e produção científica em terapia ocupacional têm sido crescentes no cenário 
brasileiro, devido ao crescimento de vagas públicas no ensino superior e, à existência de 3 
programas de pós-graduação stricto sensu integrando a denominada Área 21 da Coordenação 
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, que agrega programas de mestrado 
acadêmico, mestrado profissional e doutorado nas áreas de Educação Física, Fonoaudiologia, 
Fisioterapia e Terapia Ocupacional. 
Não podemos deixar de citar os Encontros Nacionais de Docentes de Terapia 
Ocupacional e o Seminários de Pesquisa, que acontecem desde o ano de 1996, que têm 
representado importante espaço de debates e reflexões sobre a complexidade da formação do 
terapeuta ocupacional e debates coletivos e significativos sobre as pesquisas e divulgação do 
conhecimento de Terapia Ocupacional (LOPES et al. 2010). 
Alguns autores mencionam a dificuldade do desenvolvimento e crescimento da 
profissão no quesito produção científica (LOPES et al., 2010; OLIVER, 2008). Desse modo, é 
relevante pontuar que, embora existam diversos problemas que dificultam o crescimento das 
pesquisas em terapia ocupacional no Brasil, não podemos negar que uma forma de fortalecer a 
pesquisa em Terapia Ocupacional é gerar conhecimento por meio das publicações em 
periódicos nacionais e internacionais, e isso tem sido crescente na profissão (OLIVER, 2008). 
Para esta autora, a despeito das atividades de pesquisa estarem mais vinculadas à docência e ao 
16 
 
 
pequeno número de profissionais graduados em terapia ocupacional, percebe-se a ampliação e 
repercussão das preocupações com a formação para a pesquisa desde a graduação. 
Esta pesquisa insere-se em um contexto do curso de graduação de terapia ocupacional 
da Universidade de Brasília (UnB) – Faculdade de Ceilândia (FCE), curso de terapia 
ocupacional da região Centro-Oeste do Brasil. Teve origem no Plano de Expansão da referida 
Universidade, decorrente do Programa Reestruturação e Expansão das Universidades Federais 
– REUNI, destinado especificamente às universidades federais, como uma das ações 
consubstanciadas pelo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado pelo MEC em 
2007 (BRASIL, 2007). Sem sombra de dúvidas, o programa oportunizou a expansão da 
formação em Terapia Ocupacional para estados que antes não tinham a formação ou que 
tiveram cursos fechados. Verifica-se, então, a ampliação do número na oferta de vagas em 
Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), decorrentes da ampliação e democratização 
do ensino superior pelo programa REUNI (RENETO, 2021). 
Atualmente no Brasil, existem 34 cursos de graduação em Terapia Ocupacional em 
funcionamento, entende-se que desde a criação do primeiro curso de graduação na Universidade 
de São Paulo (USP) em 1958, haveria, em hipótese, o crescimento de 1,48 cursos de graduação 
em Terapia Ocupacional por ano. O que seria, matematicamente, ter atualmente 62 cursos de 
graduação. Contudo, não se pode negar ossignificativos avanços na oferta do ensino graduado 
em Terapia Ocupacional, sobretudo após o marco do programa REUNI (RENETO, 2021). 
O curso de terapia ocupacional da FCE nasceu de uma proposta inovadora, construída 
coletivamente em conjunto com a implantação de outros cursos da área da saúde (enfermagem, 
farmácia, fisioterapia e saúde coletiva). Valoriza a formação focada em cenários de prática 
profissional que atenda às atuais políticas públicas de saúde, de assistência social, de trabalho 
e de educação, promovendo a inclusão social, contribuindo com a evolução e melhor 
contextualização do terapeuta ocupacional enquanto profissional de saúde (FURLAN, et al. 
2014). 
Desse modo, o objetivo desse estudo consiste em caracterizar a produção científica dos 
trabalhos de conclusão de curso da graduação em terapia ocupacional defendidos na 
Universidade de Brasília, na Faculdade de Ceilândia, e conhecer as principais temáticas das 
áreas pesquisadas, as especialidades e a população-alvo envolvida. 
 
1.1 JUSTIFICATIVA 
 
17 
 
 
A avaliação da qualidade acadêmica de um cientista é possível através de sua produção 
científica. Os resultados da pesquisa científica representam a contribuição de um pesquisador, 
que é utilizada para estimar a sua autoridade, crédito e valor e como medida para avaliar o seu 
reconhecimento ou sua reputação junto à comunidade científica. (MUGNAINI, 2006). A 
elaboração de um TCC oportuniza a iniciação ao meio científico, a partir da investigação, 
escolha de um problema e elaboração de soluções, consolidação do conhecimento adquirido ao 
longo do curso, e é ainda um incentivo à pós-graduação (MARINHO; ALMEIDA; PELOSI, 
2011). 
Elaborar a pesquisa de TCC é uma exigência para concluir a formação em Terapia 
Ocupacional na UnB, de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso na Universidade de 
Brasília. Um estudo científico pode ter resultados esperados ou não, positivos ou negativos em 
relação a determinada demanda. Os resultados serão sempre válidos se forem utilizados os 
métodos adequados de realização e de análise (GUEDES; GUEDES, 2012). Ainda, a 
monografia tem a oportunidade de consolidar um processo de produção de conhecimento dos 
alunos e dos docentes (PÁDUA; PALM, 2000). 
Dois estudos de caracterização de monografias de terapia ocupacional foram 
encontrados até agora, o primeiro na Universidade de Brasília, chamado “Caracterização da 
Produção Científica em Monografias do Curso de Terapia Ocupacional da UnB“ (BRASIL, 
2016) e um artigo na Universidade do Rio de Janeiro, chamado ”Caracterização dos trabalhos 
de conclusão de curso da graduação em terapia ocupacional de uma universidade pública“ 
(ZANCOA et al., 2019), os estudos mostram a importância de um dispositivo que possibilite 
um panorama das pesquisas realizadas e demonstra que o conhecimento científico produzido 
pode contribuir para o crescimento e fortalecimento da terapia ocupacional e que há uma 
extrema importância em dar continuidade nestes estudos sobre produções científicas para que 
possa identificar progressos, lacunas e apontar as mudanças necessárias. 
O estudo de Brasil (2016), conduzido com a finalidade de analisar os TCCs de Terapia 
Ocupacional da Faculdade de Ceilândia/Universidade de Brasília, é a única sistematização da 
produção científica no curso de Terapia Ocupacional da FCE. Assim, analisar os TCCs de um 
curso é uma importante contribuição para a ciência, à medida que elaborar um levantamento 
dessas pesquisas nos ajuda a conhecer o caminho que apontam estas produções. Além de ter o 
potencial de contribuir com um panorama das pesquisas desenvolvidas por aquele grupo, assim 
como avaliar aspectos como o tipo de pesquisa mais comumente utilizada, as áreas pesquisadas 
e o desfecho do trabalho com a divulgação em eventos ou revistas científicas (ZANCO et al., 
2019). 
18 
 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 OBJETIVOS GERAIS 
 
Caracterizar a produção científica dos TCCs de terapia ocupacional da FCE da 
Universidade de Brasília. 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Identificar a quantidade de TCCs publicados por ano. 
Identificar a população alvo dos estudos apresentados. 
 Identificar os tipos de pesquisas utilizados nos TCCs. 
 Identificar as linhas ou assuntos de pesquisas. 
19 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
Esta pesquisa é exploratória e descritiva. De acordo com Gil (2008), a pesquisa 
exploratória proporciona maior familiaridade com o problema e a descritiva descreve a as 
características de determinadas populações ou fenômenos. 
 
3.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO 
 
Os critérios adotados para a inclusão dos estudos foram: publicações de TCCs entre os 
anos de 2018 a 2020, pois juntando a quantidade de tccs daria um número razoável para poder 
analisar, tendo em vista que estamos em um semestre mais curto devido a covid-19, totalizando 
6 semestres, os TCCs devem estar disponíveis na BDM e que sejam do curso de terapia 
ocupacional da UnB. Como critério de exclusão, foi determinado que serão excluídos os anos 
anteriores a 2018 e o ano de 2021, pois ainda não foram postados na BDM. 
 
3.2 ANÁLISE DE DADOS 
 
Após organizar e sistematizar as informações, foi realizada uma leitura inicial e 
posteriormente a leitura seletiva. Realizamos a leitura inicial de todos os títulos, palavras-chave 
e resumos. Na fase seguinte, a leitura foi realizada, no sentido de identificar as principais 
temáticas das áreas pesquisadas, as metodologias presentes e a população-alvo envolvida. Estes 
dados foram sistematizados por meio de planilhas e gráficos e analisados, de acordo com a 
literatura da área. 
20 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Os resultados e discussão foram apresentados por meio de gráficos, considerando os 
seguintes aspectos: quantitativo de TCCs publicados por ano; população-alvo; tipo de pesquisa 
e áreas temáticas. 
 
4.1 ANO DE PUBLICAÇÃO DOS TCCS 
 
Os 83 trabalhos compreenderam a totalidade dos TCCs defendidos ao longo dos seis 
semestres. O maior número de publicação está no ano de 2018, representando 66% do total (55 
trabalhos), em seguida está o ano de 2019, representando 28% do total (23 trabalhos) e por 
último o ano de 2020, correspondendo a 6% do total (5 trabalhos), representados no gráfico 1, 
a seguir: 
 
Gráfico 1: ano de apresentação. 
 
É importante considerar que no início do ano de 2020 tivemos a declaração do estado 
de pandemia em relação à Covid-19 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), 
gradativamente os estados brasileiros iniciaram a interdição das atividades e indicação de 
isolamento social. No primeiro semestre de 2020 foram suspensas as atividades até que se 
organizasse o ensino remoto e isso gerou um atraso no calendário dos semestres. Por esta razão, 
ocorreu um número menor do que o esperado de apresentações no ano de 2020. 
21 
 
 
Pelo número de TCCs defendidos e considerando o número de ingressantes a cada 
semestre, o número de defesas deveria ser de aproximadamente 50 TCCs por período, contudo, 
a média de trabalhos por semestre foi de 13,8, o que demonstra que pode ter ocorrido evasões, 
trancamentos ou ampliações do tempo de integralização do curso. Ainda assim, é importante 
pontuar que a evasão é um crescente fenômeno e gera desperdícios sociais, acadêmicos e 
econômicos e se constitui como um problema que impacta diretamente os sistemas educacionais 
(LOBO, 2017). Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio 
Teixeira (INEP, 2009), além de acarretar desperdício financeiro, visto que a instituição 
educacional passa a se dedicar a um número inferior de estudantes em relação ao que estava 
preparada, a evasão estudantil se apresenta como indicativo de lacunas no processo de ensino e 
de ineficiência dos serviços prestados. 
Assim, a evasão estudantil no sistema superior é um problema nacional que afeta o 
resultado dos sistemas educacionais, para além disso, existem as diferentessituações como 
trancamento, transferência, desistência e extensão do tempo de integralização do curso que 
impactam no percentual obtido. Fatores pessoais relacionados com a escolha inicial, a não 
identificação com o curso, a escassez de recursos financeiros, o desconhecimento a respeito do 
curso, a falta de habilidade para o estudo, a dificuldade do discente em se adaptar às imposições 
dos professores e diferenças entre o ensino médio e superior são importantes elementos que se 
associam com a evasão e consequentemente com o baixo índice de apresentação de tccs 
(SILVA; BREGALDA, 2018), sendo uma hipótese que explica o cenário estudado no presente 
estudo. 
Uma pesquisa feita pela UnB (2016) com o propósito de contribuir para a efetividade 
da formação dos seus estudantes, realizou uma análise sobre as trajetórias dos alunos de 
graduação. Dentre os resultados obtidos, destaca-se que, devido à expansão universitária, a taxa 
anual de evasão subiu no ano de 2011 atingindo um patamar relativamente estável desde 2012. 
Atualmente, a taxa anual de evasão da UnB flutua em torno de 11%. Esse valor é melhor que a 
média das instituições brasileiras de ensino superior, que segundo o Instituto Lobo (2007) na 
última pesquisa estava em 22%. 
 
4.2 POPULAÇÃO-ALVO 
 
Aqui fizemos a escolha de compreender a população alvo pelos ciclos de vida. A 
população alvo dos estudos apresentados ficou dividida da seguinte forma: em primeiro lugar 
os adultos, presente em 44% dos estudos, em sequência, idosos com 11%, adolescentes com 
22 
 
 
10%, crianças com 9% e em 25% dos estudos não foi especificado a população alvo envolvida. 
Alguns estudos apresentaram presença de ambos os atores, sendo eles, 5% adultos e idosos, 2% 
adolescentes e adultos, 1% crianças e idosos e 1% crianças e adultos. Para melhor entendimento 
do gráfico esses atores foram incluídos separadamente em apenas um gráfico, que está no 
gráfico 2 a seguir: 
 
 
Gráfico 2: população alvo 
 
É possível observar uma predominância de estudos e intervenções desenvolvidas com o 
público adulto, mostra-se que há uma grande proporção de pessoas debruçadas as questões 
vinculadas às situações de vulnerabilidade social, saúde mental e reabilitação, que em muitos 
estudos são representadas com essa população. O público idoso, uma vez que esse grupo 
populacional, que são numericamente importantes e crescentes na constituição demográfica 
brasileira, e que a cada vez mais vem crescendo as demandas nas camadas populares. Os 
trabalhos com foco em crianças estão ligados ao contexto hospitalar e em contrapartida, no 
público adolescente é encontrado questões vinculadas aos contextos sociais. 
Em 25% dos trabalhos não foi possível identificar a população alvo envolvida pois não 
estava especificado ou não foi possível observar mesmo com a leitura mais aprofundada dos 
TCCs. 
 
4.3 TIPOS DE PESQUISAS 
 
23 
 
 
No que diz respeito a metodologia dos TCCs, predomina a abordagem qualitativa, sendo 
presente em 59% dos trabalhos, em seguida, revisão de literatura com percentual de 22%, a 
quantitativa com 12%, qualitativa-quantitativa 6% e cartilha 1%. 
 A pesquisa qualitativa oferece três possibilidades de se realizar a pesquisa: a pesquisa 
documental, o estudo de caso e a etnografia (GODOY, 1995). Para Minayo (2013) o método 
qualitativo de pesquisa é entendido como aquele que se ocupa do nível subjetivo e relacional 
da realidade social e é tratado por meio da história, do universo, dos significados, dos motivos, 
das crenças, dos valores e das atitudes dos atores sociais. 
Segundo Polit et al. (2004), a pesquisa quantitativa, tem suas raízes no pensamento 
positivista lógico, tende a enfatizar o raciocínio dedutivo, as regras da lógica e os atributos 
mensuráveis da experiência humana. 
A revisão integrativa da literatura, para Mendes et al (2008) consiste na construção de 
uma análise ampla da literatura, contribuindo para discussões sobre métodos e resultados de 
pesquisas, assim como reflexões sobre a realização de futuros estudos. O propósito inicial deste 
método de pesquisa é obter um profundo entendimento de um determinado fenômeno baseando-
se em estudos anteriores. 
 
Gráfico 3 – Tipos de pesquisa 
 
Para Mângia (2017), na última década, vem ocorrendo uma importante expansão e 
reconhecimento internacional das abordagens qualitativas, a multiplicidade de periódicos e 
campos de pesquisa, a sofisticação das metodologias e as suas novas exigências formais e 
critérios de qualidade, desafiam os pesquisadores nacionais da Terapia Ocupacional. O fácil 
acesso e abundância a fontes seguras propicia recursos para o amadurecimento de pesquisadores 
já experientes e para a formação consistente de jovens pesquisadores. 
24 
 
 
Ainda para Mangia (2017), os editores especialistas são unânimes em enfatizar a 
necessidade de aprimorar o desenvolvimento e a modelagem da pesquisa qualitativa e mostrar 
que esse desafio é coletivo e deve envolver múltiplos atores: pesquisadores, alunos e 
professores, além de profissionais voltados para a qualificação dos profissionais voltados para 
as práticas clínicas. A importância de detalhar as abordagens teóricas e como cada pesquisador 
as utiliza, a descrição detalhada do desenvolvimento de categorias que muitas vezes são 
identificadas como emergentes sem que o leitor seja capaz de entender como elas emergiram, 
entre outros fatores envolvidos na escrita da pesquisa, torna-se fundamental. O uso de 
metodologias bem articuladas e combinadas qualifica a pesquisa, e a cada vez mais tem sido 
adotada pelos pesquisadores. É possível dizer que as metodologias qualitativas ganharam muita 
relevância e destaque no campo da saúde, no entanto, é necessário o aprimoramento e cuidado 
cada vez mais atento com suas práticas, pois ainda há um longo caminho a percorrer em nosso 
cenário. 
Destaca-se que as pesquisas sobre Terapia Ocupacional mostram os estudos 
principalmente com a abordagem qualitativa, corroborando com este estudo, no entanto, o 
desafio se mostra mais forte se avaliarmos que, apesar do significativo aumento do volume de 
publicações e formação acadêmica dos pesquisadores, ainda temos um longo caminho pela 
frente para atingir um patamar satisfatório para as proposições de investigações qualitativas, 
desenhos e utilização mais rigorosa de suas metodologias (MÂNGIA, 2017) 
 
 
4.4 ÁREAS DE INTERESSE 
 
No que diz respeito as áreas temáticas, os trabalhos foram classificados considerando os 
assuntos encontrados nos tccs, sendo as áreas/assuntos mais prevalentes: saúde mental 19%, 
cotidiano 10%, gerontologia 8%, contexto hospitalar, atenção básica, saúde funcional e 
questões étnico raciais 6%, arte, cultura e Terapia ocupacional e gênero e sexualidade 5%, redes 
sociais digitais, tecnologia assistiva, saúde do trabalhador, desenvolvimento infantil, contexto 
social e contexto familiar 4%, saúde do estudante e cuidados paliativos 2%, ensino superior e 
desempenho ocupacional 1%. 
25 
 
 
 
Gráfico 4: áreas de interesse 
 
No que concerne a áreas ou assuntos mais abordados, a saúde mental e cotidiano ganham 
forças nas pesquisas. É de importância pontuar que a política de saúde mental, no Brasil, tem 
buscado estabelecer uma nova perspectiva ética e política para entender experiências da loucura 
e gerar novas respostas para as necessidades complexas e multidimensionais que surgiram com 
a ruptura da tutela asilar (NICÁCIO, 2003). Partindo do consenso atual de que as variáveis para 
a obtenção de bons resultados nas intervenções em saúde mental estão mais conectadas a vida 
dos sujeitos do que à sua doença, é preciso refletir e compreender sobre suas trajetórias de vida 
e a qualidade dos serviços prestados, para que seja possível melhorar a qualidade de vida e 
estabelecer relações significativas e autônomas (SARACENO, 1999) 
Vale destacar que destes trabalhos encontrados na área desaúde mental, 1% diz respeito 
a saúde mental infanto-juvenil e 5% às questões relacionadas a saúde mental e gênero. Vicentin 
(2006), pontua e defende que as ações de atenção à criança e ao adolescente devem se dar de 
forma fundamentalmente ampliada, destaca que as crianças e os adolescentes com seus 
conflitos e sofrimentos atingem todo o campo social, apresentando desafios e questionamentos 
aos ideais adultos, envolvendo-os. 
As questões relacionadas a saúde mental e gênero estão diretamente ligadas a violência 
contra a mulher, que no Brasil, está ocupando a 5ª posição entre os países com maior índice de 
homicídios femininos dentre 84 países, com a taxa média anual de 4,8 assassinatos femininos 
em cada 100 mil mulheres, segundo o Mapa de Violência 2015 (WAISELFISZ, 2015). 
26 
 
 
No mais, corroborando com esta pesquisa, um estudo sobre os artigos publicados nos 
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional e na Revista de Terapia Ocupacional da USP 
mostrou que a área da terapia ocupacional que teve mais artigos publicados, entre os anos 1990 
e 2014, na Revista de Terapia Ocupacional da USP, foi a área da Saúde Mental (LOPES, 2016). 
Galheigo (2003) afirma que os valores mudarão de acordo com as diferentes culturas, 
mudarão ao longo da história e até serão diferentes em um determinado momento na mesma 
sociedade. Portanto, o que pode ser um problema para um grupo social não é um problema para 
outro. É por isso, que pesquisadores e profissionais devem se atentar para as mudanças 
encontradas em um determinado fenômeno. 
Questões relacionadas a saúde do idoso e envelhecimento estiveram em alta nos 
trabalhos apresentados, uma vez que o processo de envelhecimento é multidimensional, o 
terapeuta ocupacional deve desenvolver sua atuação com base nas diversas necessidades dos 
idosos assistidos. Almeida (2016) refere que complexidade desse processo implica na utilização 
pelo terapeuta ocupacional de abordagens direcionadas às necessidades de saúde e aos seus 
determinantes sociais, e que incluem cuidado em saúde mental diante de rupturas do cotidiano, 
combate ao isolamento social, atenção às questões referentes ao luto e finitude da vida, bem 
como abordagens para reduzir impactos no desempenho ocupacional e em papéis ocupacionais. 
O curso de Terapia Ocupacional graduou 304 terapeutas ocupacionais ao longo desses 
13 anos de atividade na Universidade de Brasília, é importante destacar que o curso foi 
organizado a partir de uma concepção inovadora no que se refere à iniciação à pesquisa na 
graduação. As atividades de incentivo à pesquisa discente, tem como prioridade, a realização 
da monografia de conclusão, como exigência parcial para obtenção do título de graduação 
(PÁDUA; PALM, 2000). Os alunos que apresentarem essa publicação, contribuirão para a 
formação e melhoria do curso, em particular, pelo fato de constar na obra o nome do autor, o 
desenvolvimento original do estudo e a referência dos mecanismos institucionais oferecidos à 
pesquisa discente. 
 
 
 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
27 
 
 
 Este estudo possibilitou um panorama dos trabalhos realizados pelos discentes do curso 
de Terapia Ocupacional na Universidade de Brasília dos anos de 2018 a 2020. Estudar a 
produção da Terapia Ocupacional permitiu mapear e observar a difusão de conhecimento a 
partir dos TCCs defendidos no curso de graduação. Os 83 trabalhos analisados eram 
majoritariamente pesquisas do tipo qualitativa. A área mais frequentemente estudada foi a de 
saúde mental, em trabalhos relacionados aos temas vivenciados pelos alunos em estágios, no 
âmbito universitário ou disciplinas. A população mais estuda foi a população adulta. 
É importante ressaltar que desde o início da Terapia Ocupacional o âmbito da saúde 
mental, por sua história, é um dos assuntos mais pesquisados, mas vale lembrar a importância 
de pesquisas em outros espaços que abrangem as áreas da terapia ocupacional para poder 
disseminar esse conhecimento. São muitos os desafios para os discentes e docentes e a atividade 
de pesquisa é uma responsabilidade não só do aluno como dos professores terapeutas 
ocupacionais que se dedicam à formação de novos profissionais. 
Apesar do curso ter duração de quatro anos, é possível perceber um contraste 
significativo na quantidade de trabalhos apresentados nos anos estudados. Sabe-se que existe 
um índice de evasão, trancamento e extensão do período de integralização do curso, mas não 
se sabe exatamente o porquê. Um mapeamento desses fatores e a construção de estratégias para 
a redução da evasão ou trancamento podem trazer uma maior valorização para o curso de terapia 
ocupacional na UnB. 
28 
 
 
6 REFERÊNCIAS 
 
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http://www.bdm.unb.br/
http://www.cpa.unb.br/index.php?option=com_content&view=article&id=445&Itemid=2
http://www.wfot.org/
	1 INTRODUÇÃO
	1.1 JUSTIFICATIVA
	2 OBJETIVOS
	2.1 OBJETIVOS GERAIS
	2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	3 METODOLOGIA
	4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
	5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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