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Disciplina: Gerenciamento de Riscos Ambientais e Biossegurança
Aula 6: Princípios da Biossegurança
Apresentação
Nesta aula, abordaremos os principais aspectos da biossegurança, seus princípios e
enquadramentos. Assim, esperamos que você possa entender as melhores práticas
de proteção para pacientes, trabalhadores e demais práticas.
É preciso compreender que a biossegurança é uma área de conhecimento definida
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como: “condição de segurança
alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou
eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana,
animal e o meio ambiente”.
Neste contexto e orientações, seguiremos nesta aula. Logo, a questão fundamental é
garantir que qualquer procedimento científico seja seguro para os profissionais que o
realizam, para os pacientes ao qual é destinado (quando houver), para o ambiente e,
ao mesmo tempo, sendo capaz de gerar resultados de qualidade.
Objetivos
Listar os principais aspectos e princípios da biossegurança hospitalar;
Reconhecer a importância de garantir que suas Normas e demais Legislações
sejam implementadas de forma correta para que todos os envolvidos nos
procedimentos estejam protegidos;
Identificar os principais riscos, suas fontes geradoras e os mecanismos de
proteção coletivos, administrativos e individuais.
Princípios da Biossegurança
Como já dito anteriormente, a biossegurança é um conjunto de
procedimentos e estudos de relevante importância nos serviços de saúde, que
tem como objetivos:
Abordar medidas de controle de infecções para proteger os funcionários que
prestam assistência e os usuários da saúde;
Desempenhar papel fundamental na comunidade para promoção da
consciência sanitária;
Mostrar a importância da preservação ambiental com relação à manipulação e
ao descarte de resíduos químicos, tóxicos e potencialmente infectantes;
Diminuir, de modo geral, os riscos à saúde e acidentes ocupacionais.
Legalmente falando, a biossegurança é voltada para os processos relacionados
a organismos geneticamente modificados de acordo com a Lei de
Biossegurança, nº 11.105, de 24 de março de 2005.
O órgão que regula essa lei é a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança,
da qual faz parte profissionais de diferentes ministérios e indústrias
tecnológicas.

Exemplo
Um exemplo rotineiramente presente na discussão legal de
biossegurança são os alimentos transgênicos.

Hospitais;

Indústrias;

Laboratórios de saúde pública;

Laboratórios de análises clínicas;

Universidades;

Hemocentros;
Nesses locais, tem como objetivo prevenir os riscos gerados pelos agentes
químicos, físicos e ergonômicos, relacionados aos processos onde o risco
encontra-se presente ou não.
Esta parte da biossegurança acaba por confundir-se com a engenharia de
segurança, a medicina do trabalho, a higiene industrial, a saúde do
trabalhador, a engenharia química e a infecção hospitalar.
A importância das normas de
biossegurança hospitalar
 (Fonte: Syda Productions / Shutterstock)
Os profissionais da saúde estão constantemente expostos aos mais diversos
riscos em seus locais de trabalho. Por isso, devem sempre seguir as ações
impostas pela biossegurança.
Esses riscos podem afetar tanto a saúde do profissional quanto do
paciente e causar danos ao meio ambiente.
Quando falamos sobre profissionais de saúde, sabemos que os riscos são
ainda maiores. Neste caso, a biossegurança é aplicada principalmente em
instalações laboratoriais quanto aos agentes biológicos aos quais o profissional
pode estar exposto.

Atenção
É importante lembrar que todos os profissionais de saúde devem segui-
las! Além deles, qualquer profissional que trabalhe em ambiente
hospitalar precisa estar atento a todas essas regras.
A importância se deve ao fato de que, nesses locais, todos os envolvidos
são frequentemente expostos a agentes patogênicos, riscos físicos e
químicos.
Apesar disso, ainda existem muitos profissionais que consideram as
normas de biossegurança fatores que dificultam a execução de seu
trabalho. São justamente as coisas simples que deixamos de fazer, por
conta da correria do dia a dia, que poderão prejudicar os processos.
ERROS COMUNS

Excesso de confiança e consequente falta de atenção;

Negligências às medidas de prevenção;

Negligência das condições de armazenamento;

Falta de instrução sobre as versões de novos produtos;

Uso incorreto do equipamento de esterilização;

Ausência de limpeza do final do dia;

Equívocos de fiscalização;

Inexistência de manutenção nos equipamentos.
É por conta da lista apresentada acima que a biossegurança é tão importante!
Problemas ocasionados por esses erros são prejudiciais até mesmo para a
saúde da instituição.
Justamente por serem estes os princípios que garantirão a saúde e bem-estar
do profissional e, automaticamente, do restante da população.
PROBLEMAS GERADOS PELO NÃO
CUMPRIMENTO DAS NORMAS
BÁSICAS DE BIOSSEGURANÇA
O não cumprimento das normas básicas de biossegurança pode acarretar
problemas como transmissão de doenças e até mesmo epidemias.
A biossegurança vai muito além de ações básicas como os sistemas de
esterilização do ar ou câmaras de desinfecção das roupas de segurança. Ela
engloba medidas que devem atuar prevenindo a contaminação do profissional,
que é, atualmente, uma das principais causas de acidentes dentro do
ambiente hospitalar.
Os funcionários tendem a sofrer acidentes e podem ter a saúde seriamente
prejudicada por condições erradas de trabalho, como:

Erro no uso de equipamentos;

Problemas estruturais;

Contato desprotegido com agentes contaminantes.
 
 
Por isso, a higienização frequente, o descarte correto de
resíduos e outras normas têm grande impacto positivo na
segurança e na rotina dos profissionais de uma instituição
de saúde. 
 
Segurança e Saúde no Trabalho em
Serviços de Saúde
O Ministério do Trabalho e Emprego estabeleceu a Norma Regulamentadora –
NR 32, com os requisitos mínimos a serem implementados nos serviços de
saúde com vistas à proteção dos trabalhadores deste seguimento.
Essa NR chegou em boa hora, pois tais medidas preventivas foram ampliadas
também para as comunidades e locais das próprias moradias dos
trabalhadores, não se limitando mais apenas aos diversos ambientes de
trabalho.
Essa norma engloba trabalhadores de todos os tipos de instituição de saúde,
como:

Hospitais;

Clínicas;

Laboratórios;

Ambulatórios;

Unidades de complementação diagnóstica e terapêutica;

Serviços médicos em geral.
Principais aspectos e orientações da Norma
Regulamentadora – NR32
Veja os principais aspectos e orientações da Norma Regulamentadora – NR32,
fundamental em nossa disciplina.
Esta Norma Regulamentadora tem por finalidade
estabelecer as diretrizes básicas para a
implementação de medidas de proteção à
segurança e à saúde dos trabalhadores dos
serviços de saúde, bem como daqueles que
exercem atividades de promoção e assistência à
saúde em geral.
Para fins de aplicação desta NR, entende-se por serviços de saúde qualquer
edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, todas
as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde
em qualquer nível de complexidade.
Consideram-se Agentes Biológicos os microrganismos, geneticamente
modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os
príons.
As ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde
em qualquer nível de complexidade.
Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve ter
lavatório exclusivo para higiene das mãos provido de água corrente, sabonete
líquido, toalha descartável e lixeira com sistema de abertura sem contato
manual.
Os quartos ou enfermarias destinadas ao isolamento de pacientes portadores
de doenças infectocontagiosas devem conter lavatório em seu interior.
O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve
ocorrer, nomínimo, antes e depois do uso das mesmas.
Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem
iniciar suas atividades após avaliação médica obrigatória com emissão de
documento de liberação para o trabalho.
O empregador deve vedar:

A utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;

O ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos
postos de trabalho;

O consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;

A guarda de alimentos em locais não destinados para este fim;

O uso de calçados abertos.
A vestimenta deve ser fornecida sem ônus para o empregado.
Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos
de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.
Os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, descartáveis ou não,
deverão estar à disposição em número suficiente nos postos de trabalho, de
forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição.
O empregador deve assegurar capacitação aos trabalhadores, antes do início
das atividades e de forma continuada, devendo ser ministrada:
 (Fonte: dashadima / Shutterstock)
Sempre que ocorra uma mudança das condições de exposição dos
trabalhadores aos agentes biológicos;
 
Durante a jornada de trabalho;
 
Por profissionais de saúde familiarizados com os riscos inerentes aos
agentes biológicos.

Atenção
Os trabalhadores devem comunicar imediatamente todo acidente ou
incidente, com possível exposição a agentes biológicos, ao responsável
pelo local de trabalho e, quando houver, ao serviço de segurança e saúde
do trabalho e à CIPA.
Atividades de Risco
Segundo a NR 32, são atividades de risco afazeres profissionais capazes de
proporcionar dano, doença ou morte aos indivíduos.
Riscos ambientais
São os agentes físicos, químicos e biológicos que existem nos ambientes de
trabalho e que, por conta de sua natureza, concentração ou intensidade,
podem causar danos à saúde do profissional.
Riscos à saúde
São as possibilidades de acontecerem efeitos adversos relacionados à
exposição do indivíduo aos agentes físicos, químicos ou biológicos citados
acima, em que uma pessoa exposta apresente doença, agravo ou até mesmo
a morte dentro de um período determinado de tempo ou idade.
Classificação dos riscos
Para que os riscos fossem melhor organizados, foram mapeados em cinco
categorias com cores distintas.
Os riscos foram classificados da seguinte maneira:
RISCOS FÍSICOS
Grupo I (cor verde)
✔ Equipamentos que geram calor, frio ou que operam sob pressão;
✔ Radiações;
✔ Campos elétricos;
✔ Umidade.
 
Como exemplos, podemos citar:
✔ Aparelhos de raio-X;
✔ Radionuclídeos;
✔ Autoclaves;
✔ Nitrogênio líquido;
✔ Câmaras frias;
✔ Centrífugas;
✔ Estufas.
RISCOS QUÍMICOS
Grupo 2 (cor vermelha)
Produtos químicos, em geral, sob as diferentes formas e apresentações
(líquida, sólida, vapor, fumaça etc.).
Alguns exemplos:
✔ Ácidos;
✔ Bases;
✔ Reagentes oxidantes;
✔ Reagentes redutores;
✔ Colas;
✔ Tintas;
✔ Gases;
✔ Pesticidas;
✔ Formol;
✔ Medicamentos;
✔ Metais presentes em lâmpadas;
✔ Pilhas;
✔ Baterias;
✔ Infinidade de outros produtos químicos.
RISCOS BIOLÓGICOS
Grupo 3 (cor marrom)
✔ Agentes biológicos como Microrganismos geneticamente modificados ou
não;
✔ Culturas de células;
✔ Parasitas;
✔ Toxinas;
✔ Príons.
RISCOS ERGONÔMICOS
Grupo 4 (cor amarela)
✔ Esforços repetitivos;
✔ Postura inadequada;
✔ Levantamento de peso;
✔ Rotina intensa de trabalho;
✔ Jornadas prolongadas;
✔ Situações causadoras de estresse físico e psíquico etc.
RISCOS DE ACIDENTES
Grupo 5 (cor azul)
✔ Arranjo físico inadequado;
✔ Máquinas e equipamentos desprotegidos;
✔ Iluminação inapropriada;
✔ Eletricidade;
✔ Probabilidade de incêndio e explosão;
✔ Animais peçonhentos;
✔ Circunstâncias que podem provocar acidentes etc.

Atenção
Gestores hospitalares devem ficar atentos: todas essas medidas
precisam ser adotadas nos ambientes das instituições de saúde, seja ela
qual for.
1. A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido,
gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano, difteria,
hepatite B e os estabelecidos no PCMSO. Sempre que houver vacinas
eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão,
ou poderão estar, expostos, o empregador deve fornecê-las
gratuitamente.
2. Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na embalagem original
dos produtos químicos utilizados em serviços de saúde. Todo recipiente
contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser
identificado, de forma legível, por etiqueta com o nome do produto,
composição química, sua concentração, data de envase e de validade, e
nome do responsável pela manipulação ou fracionamento. É vedado o
procedimento de reutilização das embalagens de produtos químicos.
Limpeza e Conservação
Os trabalhadores que realizam a limpeza dos serviços de saúde devem
ser capacitados, inicialmente e de forma continuada, quanto aos princípios
de higiene pessoal, risco biológico, risco químico, sinalização, rotulagem, EPI,
EPC e procedimentos em situações de emergência.
Para as atividades de limpeza e conservação, cabe ao empregador, no
mínimo:

Providenciar carro funcional destinado à guarda e transporte dos materiais e
produtos indispensáveis à realização das atividades;

Providenciar materiais e utensílios de limpeza que preservem a integridade
física do trabalhador;

Proibir a varrição seca nas áreas internas;

Proibir o uso de adornos.

Atenção
A NR 32 prevê a proibição do uso de adornos pelos trabalhadores,
principalmente aqueles que mantêm contato com agentes biológicos.
Para a Comissão Tripartite Permanente Nacional, normalizadora da NR
32, são considerados adornos, para fins do item 32.2.4.5, letra “b”,
alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos,
broches, piercings expostos, gravatas e crachás pendurados com cordão.
Equipamentos e Segurança nas
Instalações Hospitalares
O uso da eletricidade em ambiente
hospitalar
No ambiente hospitalar, a energia sob forma de eletricidade
é fonte de vida.
São vários os equipamentos que têm esta finalidade:
Centrais de ar comprimido e oxigênio medicinal;
Aparelhos de suporte ventilatório;
Lâmpadas cirúrgicas;
Bombas para infusão de drogas e medicamentos;
Centrais de geração de energia auxiliar e outros.
Entretanto, o mau uso e a manutenção deficiente nos sistemas elétricos
podem trazer consequências desastrosas para os funcionários, visitantes e
pacientes, até mesmo à própria instituição hospitalar.
Nesse sentido, a compreensão dos assuntos referentes ao bom uso da
eletricidade é necessária aos profissionais do ambiente hospitalar. Por esses
motivos, é justificável um programa de reciclagem e treinamento para uso de
eletricidade.
Uma vez que os profissionais que mais fazem uso da eletricidade em seu dia a
dia são os eletricistas e eletromecânicos, apresentamos algumas orientações
para um primeiro reconhecimento dos riscos elétricos no ambiente hospitalar.
Deve ser verificado se estão disponíveis no hospital:
Óculos de proteção individual e luvas de proteção individual com
isolamento elétrico adequado para os valores de tensão elétrica
empregados no hospital, além disso verificar se os sapatos dos
eletricistas são do tipo sem ilhós metálico e com biqueira de plástico
resistente;
Programas de treinamento em primeiros socorros e reanimação
cardiorrespiratória, bem como programas de reciclagem;
Fio terra como parte dos circuitos elétricos e nos cabos de alimentação
de equipamentos e instrumentos;
Dispositivos de proteção, como disjuntores, fusíveis, relés térmicos e
outros, indispensáveis a determinados tipos de instalação;
Ferramentas adequadas para as necessidades de trabalho;
Material técnico essencial para a realização de reparos de urgência, como
plantas elétricas de força e luz, fusíveis e disjuntores reservas;
Etiquetas de identificação pessoal para serviços em eletricidade.
Centrais de ar condicionado e ar
refrigerado (Fonte: Oleksandr Yuhlchek / Shutterstock)
Os sistemas de refrigeração, ventilação, exaustão e ar condicionado para uso
hospitalar visam a proteção e o conforto dos pacientes e funcionários.
Embora não difiram muito das instalações industriais, cumpre lembrar que os
ambientes refrigerados são diferentes dos ambientes que empregam ar
condicionado.
Os primeiros, por não controlarem a umidade, fazem com que o ar ambiente
se torne seco, causando sensação de desconforto para os usuários,
especialmente em ambientes como UTI, onde os pacientes podem passar
longos períodos de tempo, deve-se empregar o ar condicionado.
Máquinas de lavanderia e
equipamentos de esterilização
Os equipamentos de esterilização e lavagem empregam motores e
resistências elétricas de potência elevada, bombas de água e de vácuo.
Utilizam, ainda, complexos comandos elétricos que servem para controlar o
processo desejado.
Algumas características ambientais desses setores potencializam riscos
elétricos no local de trabalho.

Exemplo
Um exemplo é o uso frequente de água associada ao processo produtivo
frente aos circuitos elétricos.
Vejam que o choque elétrico é uma resposta fisiológica indesejável e
desnecessária à passagem de corrente elétrica através do corpo humano.
Os efeitos do choque elétrico produzidos no corpo humano podem ser
divididos nos seguintes fenômenos patofisiológicos críticos: a tetanização ,
a parada respiratória, queimaduras e fibrilação ventricular.
Classificação das áreas hospitalares quanto à
segurança elétrica
Veja classificação das áreas hospitalares com relação à segurança elétrica:
Áreas administrativas
São as áreas não permissíveis a pacientes, ou áreas onde os mesmos
têm pouco ou nenhum contato direto com equipamentos
eletroeletrônicos.
1
Área de cuidados gerais com o paciente
São áreas onde o paciente tem ou pode ter contato direto com terapia
não invasiva e ou com equipamento de monitoração eletroeletrônico.
Áreas de cuidado intensivo (críticas)
São as áreas que possuem pacientes os quais estão, ou poderão estar,
sob monitoração invasiva ou terapia que utilize contato direto com o
músculo cardíaco.

Atenção
Antes da compra de qualquer equipamento, uma revisão sobre a
requisição de compra será feita pelo setor de Engenharia Clínica.
Na falta deste setor de engenharia, o setor de manutenção deve fazer esta
revisão, desde que capacitado para este fim.
Todo equipamento recebido pela primeira vez no hospital deverá ser enviado
ao setor de Engenharia Clínica (33) (ou manutenção de equipamento médico),
para que sejam inspecionados quanto à compatibilidade com as normas
referentes ao mesmo.
Deve ser verificado se atende às especificações técnicas do pedido de compra
antes da liberação para o usuário.
Os funcionários que mantêm contato rotineiro com eletricidade em
áreas de cuidados com os pacientes, deverão ser instruídos acerca
dos riscos elétricos presentes. Isto deve ser feito durante o período
de integração do novo funcionário ao ambiente de trabalho e
periodicamente (reciclagem). Pessoal de cuidados intensivos deverá
receber instruções especiais em segurança elétrica, inclusive sobre
primeiros socorros.
Equipamentos e Sistemas de
Natureza Mecânica no Ambiente
Hospitalar
Os equipamentos de natureza mecânica prestam-se a atender as
necessidades de pacientes, visitantes e funcionários.
Dentre eles, citamos os de geração de vapor e energia elétrica de emergência,
produção, armazenamento e distribuição de gases medicinais (vasos de
pressão).
Devido à larga utilização de gases no ambiente hospitalar, muitos riscos são
associados a esta atividade.
A eliminação e controle destes riscos depende fundamentalmente de medidas
simples e fáceis de executar.
O treinamento é o principal fator proporcionador de segurança, tanto para o
funcionário como para o paciente.
O manuseio seguro de cilindros ou instalações centralizadas de gases
medicinais pode ser a diferença entre a vida e a morte de pacientes.
Deste modo, são apresentadas a seguir informações básicas relativas à
utilização (manuseio, movimentação e armazenagem) de gases no ambiente
hospitalar, principalmente os de alta pressão de fornecimento:

Oxigênio e óxido nitroso são poderosos oxidantes. Alimentam fortemente a
reação de combustão, portanto, não se deve permitir o contato de óleos,
graxas e outras substâncias combustíveis com válvulas, reguladores,
manômetros e conexões;

Não manusear cilindros com as mãos ou luvas contaminadas com graxa ou
óleo;

Não utilizar oxigênio como forma de substituir o ar comprimido em sistemas
pneumáticos.
A ventilação forçada deve ser usada para evitar que o gás proveniente de
vazamentos se acumule no ambiente.
Os motores para acionamento desses ventiladores devem possuir
características especiais.
Os cilindros não devem ser armazenados em salas de cirurgia, corredores,
áreas de tráfego intenso ou em locais que possam sofrer choques e quedas.

Dica
Devem ser fixadas na área onde os cilindros serão armazenados
informações como:
REMOVA PARA UM LOCAL DISTANTE DO CALOR EM CASO DE
INCÊNDIO;
NÃO FUME;
NÃO USE GRAXA OU ÓLEO;
NÃO ARMAZENAR JUNTO COM MATERIAIS COMBUSTÍVEIS.
Considerações Gerais sobre
Biossegurança
Podemos concluir nesta nossa aula que a precaução é um axioma para a
construção da biossegurança e não a avaliação de risco.
Para finalizarmos, é importante considerar alguns questionamentos
fundamentais:
01
Há suficiente conhecimento sobre as inter-relações entre uma dada tecnologia
e as dinâmicas biossocioambientais?
02
Como proteger efetivamente a vida diante de uma dada tecnologia ou de
manipulações de agentes naturais ou artificiais que implicam em perigo para a
saúde e para o ambiente?
03
As variabilidades biológicas estão sendo consideradas nessas ameaças e nas
medidas de proteção?
04
Como informar e comunicar essas situações de perigo para uma ação
esclarecida e responsável?
Precisamos ficar atentos a essas perguntas que cercam não apenas os
ambientes hospitalares, mas toda a sociedade.
1. Palma
2. Dorso das mãos
3. Espaço entre os dedos
4. Polegar
5. Articulação
6. Unhas e extremidades dos
dedos
7. Punhos
 (Fonte: Tasha and Deki / Shutterstock)
Atividade
1. Das Normas Regulamentadoras abaixo, qual trata especificamente de
Segurança para profissionais da área de saúde?
 a) A NR 13
 b) A NR 12
 c) A NR 32
 d) A NR 15
 e) A NR 16
2. Segundo a NR 32, marque abaixo a única alternativa que NÃO
corresponde a um adorno, que, segundo esta Norma, não pode ser
utilizado em ambientes com riscos biológico:
 a) Relógio.
 b) Brinco.
 c) Aliança.
 d) Luva de látex.
 e) Cordão.
3. Os trabalhadores que realizam a limpeza dos serviços de saúde devem
ser capacitados. Para as atividades de limpeza e conservação, cabe ao
empregador garantir, no mínimo, EXCETO:
 a) Providenciar carro funcional destinado à guarda e transporte dos
materiais e produtos indispensáveis à realização das atividades.
 b) Providenciar materiais e utensílios de limpeza que preservem a
integridade física do trabalhador.
 c) Proibir a varrição seca nas áreas internas.
 d) Proibir o uso de adornos.
 e) Permitir alimentação em ambientes com riscos biológicos.
4. Para os profissionais que atuam em ambientes hospitalares com
atividades e operações em serviços de eletricidade, inclusive na
manutenção de máquinas e equipamentos energizados, muitos cuidados
devem ser tomados nestes ambientes. Neste sentido, marque a única
alternativa que NÃO corresponde a um procedimento de segurança para
trabalhadores com riscos em sistemas elétricos:
 a) O local deverá ter disponível óculos de proteção individual e luvas
de proteção individual com isolamento elétrico adequado para os valores
de tensão elétrica empregados no hospital.
 b) Deverá ser verificado se os sapatos dos eletricistas são do tipo sem
ilhós metálico e com biqueira de plástico resistente.
 c) Deverá existir programas de treinamento em primeiros socorros e
reanimação cardiorrespiratória, bem como programas de reciclagem.d) O hospital deverá garantir que todos os trabalhadores, mesmo os
que não atuem em ambientes com riscos elétricos, realizem os cursos
obrigatórios estabelecidos pela Norma Regulamentadora NR 10.
 e) O local deverá dispor de dispositivos de proteção, como disjuntores,
fusíveis, relés térmicos e outros, indispensáveis a determinados tipos de
instalação.
5. Marque a opção que apresenta uma ação que poderá acarretar
acidentes em ambientes hospitalares:
 a) Atenção na execução das atividades.
 b) Negligências às medidas de prevenção.
 c) Atenção em procedimentos de armazenamento.
 d) Seguir os procedimentos de segurança de armazenamento dos
produtos químicos.
 e) Uso correto do equipamento de esterilização.
Notas
Tetanização 
A tetanização é caracterizada pelo descontrole muscular causado pela interferência
que a corrente do choque elétrico produz nas correntes elétricas de controle do corpo
humano.
Referências
BARKER, Kathy. Na bancada: manual de iniciação científica em laboratórios de
pesquisas biomédicas. Porto Alegre: Artmed, 2002.
CARVALHO, Paulo Roberto de. Boas práticas químicas em biossegurança. Rio de
Janeiro: Interciência, 1999.
HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosário D. C.; MANCINI-FILHO, Jorge. Manual de
Biossegurança. 2. ed. Barueri: Editora Manole Ltda., 2012.
Próximos Passos
Normas regulamentadoras de Segurança, Higiene e Saúde Ocupacional;
1
Principais abordagens das Normas Regulamentadoras e em especial as que
tratam de segurança hospitalar;
Análise da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho e Emprego e suas
implementações em ambientes hospitalares e similares.
Explore mais
Leia o “Manual de biossegurança para serviços de saúde”
<http://www.bvsde.ops-
oms.org/bvsacd/cd49/manualbiossegurancaa.pdf> .

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