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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA PARA DEFICIENTES INTELECTUAIS 1 Modalidade EaD Formiga/MG Outubro/2021 1Formação relacionada ao seguinte curso do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT): “TÉCNICO EM MULTIMEIOS DIDÁTICOS”. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO Reitor: Kléber Gonçalves Glória Pró-Reitor de Extensão: Carlos Bernardes Rosa Júnior Diretor do campus: Washington Santos da Silva Coordenador do curso: Ricael Spirandeli Rocha PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA PARA DEFICIENTES INTELECTUAIS Modalidade EaD Projeto Pedagógico do curso “Educação especial e inclusiva para deficientes intelectuais”, submetido ao Setor de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, como requisito parcial para a aprovação de Curso de Formação Continuada. Formiga/MG Outubro/2021 Sumário 1. Dados institucionais 2. Dados gerais do curso 3. Justificativa 4. Objetivos do curso 5. Público-alvo 6. Pré-requisitos e mecanismos de acesso ao curso 7. Matriz curricular 8. Procedimentos didático-metodológicos 9. Descrição dos principais instrumentos de avaliação 10. Definição dos mínimos de frequência e/ou aproveitamento da aprendizagem para fins de aprovação/certificação 11. Infraestrutura física e equipamentos 12. Referências Anexo I – Plano de Ensino 1. Dados Institucionais Razão Social Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – IFMG CNPJ 10.626.896/0001-72 Esfera Administrativa Federal Endereço Rua São Luiz Gonzaga, s/nº, São Luiz Formiga – MG. CEP: 35.577-010 Telefone/Fax (37) 3322-8432 Site da instituição https://www.formiga.ifmg.edu.br/ 2. Dados Gerais do Curso Nome do curso Educação Especial e Inclusiva Para Deficientes Intelectuais Área temática Educação Atuação relacionada à seguinte Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) - Professores de educação especial Classificação Brasileira de Ocupações – Código 2392 - Professor de alunos com deficiência mental Classificação Brasileira de Ocupações – Código 2392-15 Número de vagas por turma A definir Periodicidade das aulas Semanal Carga horária 40h Modalidade da oferta À distância Local das aulas Ambiente Virtual de Aprendizagem Coordenador do curso¹ Coautor² ¹Ricael Spirandeli Rocha ²Cláudia Maria Soares Rossi ricael.edu@gmail.com claudia.rossi@ifmg.edu.br ¹Graduado em Licenciatura em Computação pelo Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), Bacharel em Engenharia Elétrica pela Universidade de Uberaba (UNIUB), Especialista em Produção de Material Didático Utilizando o Linux Educacional pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e Especialista em Educação Inclusiva e Tecnológica pelo Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM). Mestrando em Educação. ²Mestra em educação, pela Universidade Federal mailto:ricael.edu@gmail.com mailto:claudia.rossi@ifmg.edu.br de Lavras; licenciada em Pedagogia com especialização em psicopedagogia, pelo Centro Universitário de Formiga; especialização em metodologia e didática do ensino, pelas Faculdades Integradas Claretianas; especialização em inspeção escolar, pela Faculdade do Norte de Minas. Atuou como professora, supervisora escolar e diretora nas redes municipal, estadual e privada. 3. Justificativa Há muito se observa uma preocupação quanto à inclusão social e educacional das pessoas com deficiência intelectual. Estas sempre foram objeto de curiosidade e há registros históricos que demonstram certa preocupação com a vida pessoal e educacional dessas pessoas. Porém, somente em junho de 1994 após uma discussão mundial deu origem a um documento orientador e definidor de uma mudança conceptual, é que de fato as pessoas com deficiência tiveram seus direitos educacionais e sociais garantidos. Tal documento, denominado Declaração de Salamanca, foi assinado por vários países na Conferência Mundial de Necessidades Educativas Especiais na Espanha (BRASIL, 1994). A partir desse marco político, várias legislações em âmbito nacional passaram a abordar a temática da inclusão, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e a Lei de Diretrizes e Bases da educação (Lei 9394/96) se destacaram (BRASIL, 1996). Sendo assim, o curso de “Educação Especial e Inclusiva Para Deficientes Intelectuais” se justifica pela importância em ofertar formação continuada de profissionais – docentes, técnicos administrativos, gestores educacionais e toda comunidade acadêmica e externa – como uma das maneiras fundamentais para se aprofundar no universo das questões que compõem a realidade desse público, que deseja capacitar-se conhecendo modos de aprender sobre educação inclusiva para deficientes intelectuais. O curso se relaciona diretamente a propostas de formação defendida pelo IFMG, uma vez que, o curso visa articular nas reflexões das unidades curriculares os aspectos práticos sobre Educação Especial e Inclusiva Para Deficientes Intelectuais, ao mesmo tempo, propiciar reflexões que envolvem diversas linguagens humanas como criadoras de modelos culturais morais que propiciaram a reprodução da espécie de forma harmônica ou conflitiva. 4. Objetivos do curso Objetivo Geral Preparar e capacitar com formação inicial e continuada de profissionais da educação e comunidade externa que desejam conhecer sobre Educação Especial e Inclusiva para Pessoa com Deficiência Intelectual, podendo contribuir no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes, a fim de ampliar novas possibilidades metodológicas. Objetivos Específicos Apresentar políticas públicas que apoiem a formação inicial e continuada sobre inclusão de pessoas com deficiência intelectual; Conhecer diferentes recursos didáticos de acordo com diretrizes educacionais; Valorizar as diferentes funções dos recursos didáticos e tecnológicos aplicados à pessoas com deficiência intelectual. 5. Público-alvo Profissionais da educação e comunidade externa que tenham a intenção de conhecer sobre à Educação Especial e Inclusiva para Pessoa Com Deficiência Intelectual. 6. Pré-requisitos e mecanismos de acesso ao curso Pré-requisitos para seleção: Possuir microcomputador com acesso à internet, ter idade mínima de 18 anos. Formação escolar: Ensino Fundamental II completo e conhecimentos básicos de computação para acesso à internet. Processo seletivo: ordem de inscrição e entrevistas assíncronas. 7. Matriz curricular MATRIZ CURRICULAR Módulo Semana Unidade Curricular Carga Horária 10h I Introdução à legislação para pessoa com deficiência II Padrões e Normas sobre acessibilidade para pessoas com deficiência intelectual 10h III Tecnologia Assistiva para pessoa com deficiência intelectual 10h IV Material Didático Acessível à Pessoas com Deficiência Intelectual 10h Total 40h 8. Procedimentos didático-metodológicos A metodologia de ensino desenvolve-se de forma dinâmica e constante. À medida que o educador conhece as diferenças entre seus estudantes, maiores são as possibilidades de variações e experimentação desta nova metodologia (NOGUEIRA, 2009). O moodle será utilizado como Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), onde as metodologiassão traduzidas em debates, reflexões, momentos de teoria e prática, experimentação, quadros comparativos, argumentação estruturada, resenhas críticas, situações-problema, sites, fóruns e vídeos. 9. Descrição dos principais instrumentos de avaliação A avaliação de desempenho dos alunos será composta pela realização de provas online e, a critério do professor, a entrega de trabalhos prático utilizando as ferramentas aprendidas. Para a avaliação da prática docente e do curso, os alunos serão convidados a responder um questionário de satisfação sobre a qualidade do curso, do ambiente virtual e do material didático. 10. Definição dos mínimos de frequência e/ou aproveitamento da aprendizagem para fins de aprovação/certificação A frequência mínima exigida às atividades didático-pedagógicas é de 75% (setenta e cinco por cento) segundo a frequência de acesso (e não duração) e envolvimento do aluno no ambiente virtual de aprendizagem. Para aprovação e certificação no curso serão exigidos: nota média final igual ou maior a 60 pontos. 11. Infraestrutura física e equipamentos O Instituto Federal de Minas Gerais, em seus variados campi, possui estúdios de EaD equipados com modernos sistemas de captação de vídeo e áudio, sistemas de iluminação e sistema de isolação acústica. Além disso, possui equipe técnica multidisciplinar que atua na definição de políticas e padrões para o ensino a distância, acompanhando as etapas de pré-produção, produção e pós-produção. As videoaulas ficam armazenadas em uma plataforma de streaming e as salas virtuais em servidores dedicados na reitoria da instituição, constantemente acompanhados por técnicos especializados. 12. Referências BRASIL, LDB. Lei 9394/96–Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996. 2018. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial (Ed.). Saberes e práticas da inclusão: recomendações para a construção de escolas inclusivas. 2. ed. Brasília: Mec./4seesp, 2006. 96 p. NOGUEIRA , Jr. Aprendendo a Ensinar: uma introdução aos fundamentos filosóficos da educação. Curitiba: Ibpex, 2009. Anexo I – Plano de Ensino Plano de ensino do curso proposto. NOME DO CURSO: Educação Especial e Inclusiva Para Deficientes Intelectuais Nomenclatura baseada em: CBO - Classificação Brasileira de Ocupações – Código 2392-15 CH teórica: 30 h CH prática: 10 h CH total: 40 h Ementa: Introdução à legislação para pessoa com deficiência. Padrões e Normas sobre acessibilidade para pessoas com deficiência intelectual. Tecnologia Assistiva para pessoa com deficiência intelectual. Material Didático Acessível à Pessoas com Deficiência Intelectual. Objetivos gerais: Preparar e capacitar com formação inicial e continuada de profissionais da educação e comunidade externa que desejam conhecer sobre Educação Especial e Inclusiva Para Deficientes Intelectuais, podendo contribuir no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes, a fim de ampliar novas possibilidades metodológicas. Objetivos específicos: Apresentar políticas públicas que apoiem a formação inicial e continuada sobre inclusão de pessoas com deficiência intelectual; Conhecer diferentes recursos didáticos de acordo com diretrizes educacionais; Valorizar as diferentes funções dos recursos didáticos e tecnológicos aplicados à pessoas com deficiência intelectual. Bibliografia Básica: BRASIL, LDB. Lei 9394/96–Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 24 de maio. 2021. BRASIL. Declaração de Salamanca - Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais, 1994. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em: 24 de maio. 2021. BRASIL. Lei 13.146/2015 - Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 24 de maio. 2021. BRASIL. Lei n° 010172, de 9 de janeiro de 2001 - Plano Nacional de Educação (PNE), 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/L10172.pdf. Acesso em: 30 maio. 2021. BRASIL. MEC/ SECADI/ DPEE. Nota Técnica nº 24, de 21 de março de 2013 destinada a orientação aos Sistemas de Ensino para a implementação da Lei nº 12.764/2012. Brasília, 2013. Disponível em: http://www.mp.ba.gov.br/atuacao/infancia/educacao/especial. Acesso em: 26 maio. 2021. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf Acesso em: 30 de maio. 2021. BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para educação especial na educação básica. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf. Acesso em: 24 de maio. 2021. BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. Acesso em: 27 de maio. 2021. BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. Acesso em: 30 de maio. de 2021. BRASIL. SEESP/ GAB. Nota Técnica nº 19, de 08 de setembro de 2010 destinado aos profissionais de apoio para alunos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento matriculados nas escolas comuns da rede públicas de ensino. Brasília, 2010. Disponível em: http://www.mp.ba.gov.br/atuacao/infancia/educacao/especial. Acesso em: 26 maio. 2021. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. Bibliografia Complementar: BORGES, W. F.; MENDES, E. G. Usabilidade de aplicativos de tecnologia assistiva por pessoas com baixa visão. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 24, n. 4, p. 483- 500, 2018. Disponível em: https://repositorio.observatoriodocuidado.org/handle/handle/2106. Acesso em: 06 de jan. de 2020. SCHMITZ, D. A. Acessibilidade em Documentos Digitais: uma possibilidade de democratizar a informação e o conhecimento na UNIPAMPA. Orientador: Ana Cláudia Oliveira Pavão. 2017. 214 p. Dissertação (Mestrado em Tecnologias Educacionais em Rede) Universidade federal de Santa Maria, Santa Maria, 2017. https://repositorio.observatoriodocuidado.org/handle/handle/2106
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