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Como Adquirir Discernimento Espiritual (2)

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Como Adquirir Discernimento Espiritual 
 
Clavio J. Jacinto 
 
 
“Todo tipo de verdade liberta; as mentiras, entretanto, 
aprisionam em cadeias. A ignorância também aprisiona, 
porque cede terreno a Satanás. A ignorância do homem é 
condição primária e essencial para o engano por espíritos 
malignos.” (Jessie Penn-Lewis em Guerra Contra os Santos 
Volume I) Desde o princípio satanás engana usando agentes 
para alcançar seus intentos malignos, foi assim que ele 
conseguiu seduzir Eva, mas devemos perceber que a serpente 
não foi a fonte do mal, apenas o agente, o instrumento usado 
pelo diabo (Genesis 3 e Apocalipse 12:9)Em uma publicação 
espiritualista li essa máxima magnífica: “A dimensão 
espiritual transcende a pura racionalidade de modo a liderar 
a mente para novas áreas de realidade”. Isso é certo, mas 
quando se toma a direção certa, não há certezas no campo 
minado do relativismo, isso é verdadeiro no campo da 
moralidade, das idéias e mais ainda no campo da 
espiritualidade. O engano espiritual é um terreno fértil de 
sutilidades sofisticadas, pois até mesmo mentes inteligentes 
ficam alheias as manipulações falsas produzidas pelo espírito 
do erro. Assim, o zelo devoto por uma idéia errada é algo 
peculiar a quase todo tipo de devoção espiritualista, mas isso 
não é garantia de verdade no seu sentido absoluto. Assim o 
Espírito Santo diz “Não é bom ter zelo sem conhecimento” 
(Provérbios 19:2) por isso a sinceridade nunca deve ser um 
parâmetro sobre qual colocamos a garantia de que alguém 
não deva estar sendo enganado. Muito zelo no foco errado, 
apenas alicerça a convicção no erro. Jay Adams disse “O 
discernimento espiritual é a capacidade de distinguir os 
pensamentos e os caminhos de Deus de todos os outros”. 
Então demos o passo para a direção correta, mas é dever 
prosseguir. David Hemke consolida essa direção: “Sem uma 
solida compreensão de nossos fundamentos doutrinários, 
nossa capacidade de discernir a verdade do erro é 
severamente limitada. É por isso que tantos ventos de 
doutrinas atravessam a igreja e levam as pessoas ao erro e ao 
cativeiro”. O espirito do erro está associado com o espirito do 
anticristo, ele atua numa performance radicalmente contraria 
1
ao conceito normal que o homem atribui ao mal. Vimos isso 
em dois exemplos clássicos, o primeiro, o caso de Balaão. 
Balaão profetizou corretamente (Mateus 24:17 e 2:1 com 
números 24:14) mas tarde, de forma sigilosa ele muda de 
direção, ele inverteu o pólo da esfera espiritual que atuava, 
levou os filhos de Deus cometer sacrilégio e idolatria. De 
modo que alcançou seu objetivo final (Apocalipse 2:14) Há 
uma duplicidade nessas ações, de modo que a intenção e a 
natureza maligna fica escondida por trás de um elemento 
aparentemente piedoso. O engano emerge somente quando 
existe um momento propicio a isso, de modo a não deixar 
outra coisa senão da segurança da origem espiritual injetado 
na vitima, como se fosse de procedência santa, ou melhor, 
primeiro, ganha a confiança para depois lançar o golpe. 
Agora, vamos para outra passagem; II Coríntios 11:14, aqui 
vimos como Paulo ensina que satanás se transfigura em anjo 
de luz e seus ministros em ministros de justiça. Essa 
transfiguração é uma tática de enorme eficácia quando 
aplicada ao homem biblicamente ignorante. Satanás ganha 
enorme controle sobre cada alma através de realidades 
subjetivas sob o manto espiritual da falsa identidade. A 
seguir temos as advertências de Jesus sobre os falsos 
profetas em Mateus 7:15 a 23. A profissão de fé em Cristo 
seguida de milagres não evidencia a natureza espiritual de 
quem as confessa. Vestidos de ovelhas não definem se o 
coração é de ovelha, da mesma forma que disfarce de anjo de 
luz não confere natureza celestial a nenhum demônio. A 
confissão de outro Cristo lhes darão muita aceitação entre a 
cristandade superficial, e não se enganem, se com um 
disfarce bem arrojado de ser iluminado e radiante, desce o 
espírito do erro, professando outro evangelho, a impressão da 
sua imagem convence mais do que a sua mensagem. O 
engano se estabelece pela experiência e não pela mensagem. 
Mas ainda assim, vimos nas Escrituras que as confissões 
demoníacas estão bem equipadas de palavras eficazes para 
convencer os incautos (Tiago 2:19) aqui temos exemplos 
claros desses seres embusteiros com palavras meramente 
formais para esconder intentos mais sinistros: 
“Tu és o filho de Deus”(disse o espírito imundo em Marcos 
5:7) “Prostravam-se diante dele, e clamavam dizendo: Tu és o 
Filho de Deus” (Reação dos espíritos imundos perante Cristo 
em Marcos 3:11) “Tu és o Filho do Deus altíssimo” 
2
(Declaração do espírito imundo em Lucas 4:41) “Tu és o 
Cristo o Filho de Deus” (Confissão de muitos demônios em 
Lucas 4:34) “Esses homens são servos do Deus altíssimo” 
(Lisonjas e galanteios dirigidos a Paulo se seus companheiros 
por um espírito de engano e manipulação em Atos 16:16 a 
19) parece que tais seres são dotados de uma boa confissão, e 
isso apenas como uma forma de esconder seus mais 
tenebrosos intentos sob as mascaras das palavras. Assim, o 
engano é muito sofisticado, de modo que me espanta, as 
palavras de homens dotados de um discernimento mais 
acurado, Horatius Bonar dizia: “A falta de sensibilidade para 
ver a diferença entre verdade e erro é uma das características 
mais malignas do protestantismo moderno”. Temo que seja 
verdade. 
O discernimento deve ser uma prioridade hoje em dia, andar 
pelo mundo atual sem discernimento é como fazer passeio em 
campo minado. James Gibeens afirmou “Como tudo aquilo 
que é valioso, a verdade também é falsificada” Arthur Pink 
também advertiu “Cristo tem um evangelho, satanás também 
tem um evangelho. O evangelho do diabo é uma imitação. 
Uma imitação tão próxima ao verdadeiro, que multidões de 
não salvos são enganados por ele” Max Younce também 
advertiu “Um espírito demoníaco que induz a atividade 
religiosa favorita está fazendo as pessoas sentirem-se 
espirituais e isso ocorre pela incompreensão da Palavra de 
Deus” Assim procede que as Palavras de Cliff Boll ganham 
relevância “Temos que conhecer o conselho completo das 
Escrituras, conhecerem a Deus, seu propósito e sua natureza 
santa, para não sermos vulneráveis ao espírito do engano que 
está aumentando em todo o mundo” Watcham Nee também 
advertiu: “Caso o cristão negligencie o ensino das Escrituras, 
deixando de vigiar e orar, mesmo que confie no motivo puro 
de não querer ser enganado, ele ainda assim vai ser 
enganado” Um escritor conhecido entre carismáticos 
assegura “agora quero vos dizer algo importante sobre sinais 
e maravilhas. Eles não determinam a verdade e é essencial 
compreender isso. Os sinais e maravilhas não determinam a 
verdade, a verdade já está determinada e estabelecida e é a 
palavra de Deus” Todavia, o movimento carismático 
introduziu o ocultismo na cristandade, e assim solapa a 
autoridade das Escrituras, colocando a experiência mística 
no lugar dela, usurpando o lugar de autoridade doutrinaria 
3
que pertence somente pela suficiência das Escrituras. 
Andrew Strom assegura “Em vez de arrependimento, as 
pessoas estão recebendo toda sorte de experiências 
espirituais falsificadas, parece que não existe mais nenhum 
tipo de discernimento na cristandade”. Ao perceber o dilema 
da confusão do engano espiritual Paul Benson escreveu: 
“Parece que muitos perderam o poder de pensar por si 
mesmos ou se envolverem na pratica vital do raciocínio 
critico. Cresce cada vez mais a evidencia que um espírito de 
confusão tem controlado a sociedade e também grande parte 
da igreja. Vejo isso como um verdadeiro sinal de que estamos 
no fim dos tempos.” Então é conclusivo que há necessidade 
urgente de discernimento em nossos dias, pois essa geração é 
suficientemente superficial para sustentar o próprio engano 
que os demônios promovem. Além disso segue o fato de que a 
maior armadilha do diabo é usar homens dispostos apacificar consciência a respeito do problema do engano 
espiritual, e isso é feito de maneira a promover total 
ignorância das Escrituras e a deturpação da sã doutrina, 
evocando a infabilidade da experiência espiritual subjetiva. 
Embora seja verdade que não se justifica heresias por meios 
de experiências religiosas, antes deve ser combatida com as 
Escrituras, a falsa experiência é um caminho para o erro, 
porém é aceita como uma receita imediata e correta para se 
alcançar um nível mais elevado de verdade, isso nada mais é 
do gnosticismo. O homem que tem discernimento, antes tem 
clareza em assuntos espirituais, precisão em assuntos 
doutrinários e convicção firma nas verdades absolutas das 
Escrituras bem como a crença inegociável de que a Biblia é 
autoridade final absoluta em questões de fé e pratica. 
Então por onde começamos a exercer nosso discernimento? A 
entrega dedicada a leitura e estudo das Escrituras é a 
primeira ordem (Atos 17:11) Pois as Escrituras é a “espada do 
Espírito” (Efésios 6:17) além disso em Hebreus 4:12 temos a 
eficácia da Palavra, (Nessa passagem, discernir no grego é 
kritikos, e está relacionado ao julgamento adequado e 
qualificado para conhecer a verdadeira natureza espiritual de 
um fenômeno) Note que uma das características principais 
dos falsos pregadores é que eles deturpam as escrituras (II 
Pedro 3:16 no grego deturpam é streblousin que significa 
torturar algo por perversão, torcer a natureza de algo reto 
para deformá-lo) no entanto a igreja cujo pregadores estão 
4
comprometidos com a ortodoxia e a sã doutrina, também 
serão zelosos pregadores da palavra de Deus, pois é através 
dela que vem o alimento solido que capacita o cristão bíblico 
para discernir o bem e o mal (Hebreus 5:13 e 14) em seguida 
é que não devemos crer em qualquer voz que assuma se 
identificar pelo Espírito Santo. Sandy Simpson aconselha: 
“Testar os espíritos é essencial para a assegurar que estamos 
em comunhão com aqueles que verdadeiramente tem o 
espírito da verdade” ela também conclui: “Há espíritos que 
atua por trás de falsos mestres” (Veja I Timóteo 3:1) Outro 
principio que deve ser levado em conta, Peter Jones assegura 
que no espiritualismo “a verdade é experimentada e não 
processada pela mente” ou seja, o sentimento, o êxtase e as 
experiências subjetivas que podem ser logradas com muita 
eficácia pelo espírito do erro, é aceito como verdade em 
detrimento da rejeição da autoridade das Escrituras. Isso soa 
muito próximo do pragmatismo, onde uma verdade é atestada 
por sua funcionalidade e não porque é bíblica. No livro 
desmascarando as Seduções, Gary L. Greenwald afirma: “Há 
manifestações variadas de feitiçaria operando em todas as 
igrejas do mundo, especielamente nas carismáticas”. Aqui 
temos uma declaração que não é conclusão de especulações 
mais atribui-se a vivencia de um carismático que observou a 
onda do engano que surgiu nas ultimas décadas na 
cristandade. Uma das táticas mais comuns hoje em dia, pelo 
qual o espírito do erro toma o controle das pessoas é através 
do esvaziamento da mente e o desligamento da razão (II 
Timóteo 3:8) por isso, a passividade é o terreno ideal para o 
engano operar com toda astucia, esse é o campo de atuação 
constante de espíritos enganadores “De qualquer forma, o 
espírito estranho pode alimentar uma mente que conquistou 
usando-a como instrumento, e conseqüentemente suas 
vitimas escutam vozes, tem visões etc. Isto também cresce de 
modo surpreendente na literatura cristã. Visões, revelações 
celestiais, aparições de anjos e de Jesus e outros fenômenos 
semelhantes surgem com freqüência cada vez maior. Não 
pretendemos limitar o livre agir de Deus. Ele realmente pode 
chamar alguém de modo audível em casos especiais. Mas 
esses acontecimentos são a exceção e não a regra” (Alexander 
Seibel A Sutil Sedução da Igreja. Pagina 49) 
Em suma, o espírito do erro está associado ao espírito do 
anticristo (I João 4:1 a 6) desde a época de João já atuava no 
5
mundo, seu instrumento inicial foi o cérebro gnóstico, mas 
esse foi apenas o modo pelo qual se expandiu mundo afora. 
Esses espíritos enganadores estão atuando de forma 
acentuada em nossos dias (Efésios 6:10 a 18) Há três 
negações implícitas nesse espíritos enganadores: A negação 
que Jesus é o Cristo (I João 2:22) e de certa forma, a 
percepção quês e tem hoje em dia, é que Jesus como Cristo 
(único Cristo, pois é singular) mas muitos cristos, fala-se de 
consciência cristica, ou que cada ser humano é uma 
divindade adormecida. Nega o Pai e o Filho (I João 2:22) não 
importa o quanto um movimento cristão tente defender sua 
ortodoxia, se não consegue fazer a distinção real entre Pai e 
Filho, a estrutura doutrinaria está comprometida. Não 
confessa que Jesus veio em carne (I João 4:3) nessa ultima 
negação está envolvida a obra completa de Cristo e seus 
efeitos posteriores a encarnação. Tendo em vista que o Verbo 
se fez carne, morreu pelos pecados dos homens, em seguida 
ressuscitou literalmente com corpo humano glorificado e em 
seguida ascendeu ao céu e está a destra de Deus como 
mediador entre Deus e os homens Cristo Jesus homem, 
portanto Ele ainda continua sendo humano sem deixar de ser 
divino. (João 1;14, Hebreus 1:1 Filipenses 2:9 I Timóteo 2:5 I 
João 2:1 etc.) G. H. Pember afirma: Toda energia humana é 
levantada e dirigida por influencias espirituais. Sobre os 
filhos de Deus, vem o Espírito de Deus e os capacita para 
fazer Sua vontade, tornando-se negligentes na oração, ficam 
sujeitos a serem capturados e mal dirigidos pelos espíritos 
malignos” Creio que Pember pensou sobre isso lendo 
passagens como João 14:16 e Efésios 2:1. A voz do inimigo 
sempre estará ativa quando é negada a singularidade de 
Cristo, a suficiência total das Escrituras, a encarnação do 
Verbo, a morte vicária e substitutiva perfeita e 
completamente consumada, a ressurreição corporal de 
Cristo, seu assentamento á direita de Deus e seu retorno 
físico literal no espaço e no tempo. Mas a aceitação dos fatos 
mais profundos da cristologia bíblica nos remete para dentro 
de uma segurança espiritual bem como o crer com convicções 
firmes na total suficiência das Escrituras nos dá uma posição 
fundamental em na fé cristã. Com relação a Cristo nos é dito: 
“E este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus 
Cristo, não só por água, mas por água e sangue. E o Espírito 
é o que testifica, porque o Espírito é a verdade” (I João 5;6) 
6
note que esse é o testemunho do Espírito Santo verdadeiro, O 
Espírito da verdade revela a obra de Cristo com precisão e 
não com omissões, o Consolador sempre revelará todo o 
caráter redentor da obra consumada e perfeita de Cristo na 
cruz efetuada pelo sangue imaculado (João 14:16 e 17, 15:26 
e 16:13 com I Pedro 1:18 a 20) qualquer espírito do erro, que 
tente se passar pelo Espírito Santo estará invertendo esse 
fatos: a encarnação do Verbo, a singularidade de ser o Cristo 
(Único) de ser também o caminho que leva ao Pai (único) ou 
seja; único salvador que procede de Deus (João 3;16 João 
14:6 Atos 4:12). Rafael Gasson ex-espiritualista explicou que 
o espiritualismo dá ênfase a redenção de Cristo, não por meio 
do sangue que é uma oferta necessária para a expiação 
vicaria e substitutiva, mas aborda a oferta de amor no 
sacrifício ou exemplo de martírio (A Fraude Cativante Pagina 
28) assim a abordagem é sobre o amor de Cristo, não o 
sangue de Cristo. Constitui-se um grande desvio, o cerne da 
apostasia, comprometer a verdade bíblica por causa do amor. 
O agente da decepção espiritual tira o verdadeiro Cristo do 
foco e apresenta uma imitação, reduz a dimensão do 
Verdadeiro Cristo e aumenta a dimensão do homem falido, 
promovendo o sentimentalismo e o experiencialismo como 
norma de fé onde o eu gira em torno de si mesmo ou do 
engano que prevalece. O espírito de Cristo (Romanos 8:9) nos 
leva para verdades absolutas e objetivas, o espírito do erro 
para as crençasrelativas e ambíguas. Não devemos nunca 
negar o fato de agentes do engano, chamados na bíblia de 
espíritos imundos, estejam atuando sob a direção do diabo, 
esse espíritos imundos (Grego: Akathantos pneuma, Marcos 
1;22 a 24 Atos 16:6 a 17)) estão demonizando pessoas, 
pregadores hereges e falsos profetas, para assegurarem um 
engano em escala mundial A grande jogada portanto é usar 
meios ilícitos de deturpação, hoje vimos como certos jargões 
são usados como dispositivos psicológicos para ludibriar as 
almas que buscam ouvir apenas o que o ego deseja. 
Ambientes saturados de manifestações psicoemocionais 
provocados por “mantras” e truques verbais que provocam 
estados alterados de consciência, êxtases em almas 
desprovidas de discernimento espiritual, tais coisas apenas 
abrem portas para espíritos enganadores demonizarem o 
coração de suas vitimas. A grande manipulação do engano é 
apresentar outro cristo, para promover o cenário do 
7
aparecimento do anticristo (Anti: grego; contra; I João 2:18 I 
João 2:22 I João 4:3 II João 7) assim, uma das artimanhas 
mais comuns serão fraudes (Efésios 4:14) Vãs filosofias 
(Colossenses 2:8) plataformas de discursos cheio de palavras 
suaves com lisonjas ao ego e a exaltação do homem (Salmos 
55:21 Romanos 16:18) além de falsas transfigurações (II 
Corintios 11:14) seguidas de encenações de efeito numinoso e 
aparições angélicas ou de espíritos de luz apresentando 
mensagens do além (Gálatas 1:8 e 9) A multiplicação da 
iniqüidade acelera muito a operação do espírito do erro. Deus 
permitiu que espíritos enganadores enchessem a boca dos 
falsos profetas para acelerar o processo da crise espiritual 
para que se completasse a medida da iniqüidade e viesse o 
juízo sobre os impenitentes no antigo testamento (Veja I Reis 
22:15 a 23) posso afirmar que o reducionismo dos princípios 
bíblicos, emocionalismo subjetivo e superficial, pragmatismo, 
relativismo, autoridade das experiências, novas revelações 
que chegam do além através de estados alterados de 
consciência, são todos inimigos do discernimento. Mas há 
também o condicionamento cultural, ela obstrui a visão 
espiritual, por isso somos convocados a não se conformar 
com o presente século (Romanos 12:1 e 2) pois o 
condicionamento e a manipulação provoca miopia espiritual, 
quem tem pouca visão espiritual promovem fogo estranho 
acreditando ser brilho celestial 
Finalmente posso concluir que a operação do erro tem 
penetrado dentro da cristandade, pois isso já foi profetizado (I 
Coríntios 2:11 II Pedro 2:1 I Timóteo 4:1 a 4 Mateus 7:21 
etc.) as Escrituras nos concedem luz espiritual suficiente 
para discernirmos as coisas espirituais (I Coríntios 2:15 e 16) 
elas nos dão luz para a compreensão das coisas que operam 
por trás do véu da escuridão do engano (Salmos 119:105 
Efésios 1:18 II Timóteo 3:15 e 16 etc.) Assim é verdadeira a 
afirmação de Salomão “Os justos se libertam pelo 
conhecimento” (Provérbios 11:9) devemos assim, inclinar o 
nosso coração ao entendimento (Provérbios 2:2 veja também 
Apocalipse 3:18)) e os prudentes são coroados de 
conhecimento (Provérbios 14:18). Paulo ensina que não 
devemos ser meninos no entendimento, mas adultos nesse 
estado mais avançado de vida espiritual (I Coríntios 14:20) da 
mesma forma Cristo exige percepção espiritual de seus 
seguidores (Lucas 12:40) Meu objetivo torna-se obvio, no fim 
8
desse trabalho, acredito que devemos nos achegar a Cristo, 
pedra viva, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Santo, que 
com seu próprio sangue nos comprou, nessa comunhão 
intima com Ele, possamos também receber a graça que 
tiveram aqueles que estavam junto a Ele no caminho de 
Emaus pois ali mesmo o Senhor abriu a mente dos discípulos 
para que pudessem compreender as Escrituras (Lucas 24:24) 
 
 
 
 
 
Provai is Espiritos 
 
Por D. M. Panton 
 
 
 
A Igreja hoje confronta-se com uma inundação de manifestações 
sobrenaturais. Movimentos espirituais tremendos estão surgindo em todas as 
partes do mundo. Repentinamente o discípulo pode individualmente, 
confrontar-se com o sobrenatural. Consequentemente é impossível evitar um 
grave dilema: Se assumimos que tudo quanto é sobre-humano é Divino ou 
pelo menos bom, corremos o risco de cair no abraço do Anticristo. “A esse 
cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e 
prodígios de mentira...” (2 Tessalonicenses 2:9). Se por outro lado 
rejeitamos o sobrenatural por considerá-lo necessariamente mal, corremos o 
risco de condenar como satânicos, milagres que verdadeiramente procedem 
de Deus. Envolvidos como estamos, queiramos ou não, nos últimos conflitos 
entre céu e inferno, a descoberta de um critério que permita distinguir o 
milagre Divino do satânico, torna-se de importância suprema. 
 
Ser Sincero é Suficiente? 
 
 
Além disso é certo que a graça sozinha não é critério suficiente. Apesar da 
reconhecida devoção, sinceridade e oração, Deus não tem evitado que 
9
https://www.bibliaonline.com.br/acf/2ts/2/9
crentes caiam em erros graves no campo da doutrina; por que devemos 
esperar que Ele torne impossível errarmos no tocante aos dons miraculosos, 
pelo fato de termos a devoção, a sinceridade e a oração como fundamento? 
Pois, se essa expectativa for verdadeira como Dean Goode observa com 
precisão, "ela, de uma vez, descristianiza todos, exceto aqueles que recebem 
os 'dons'. Ora, se Deus não permite que nenhum cristão verdadeiro seja 
confundido nessa questão, então segue-se que, se esses são realmente os 
'dons extraordinários do Espírito', aqueles que não receberam não podem 
ser cristãos verdadeiros" 
(Modern Claims to the Gifts of the Spirit, pg. 250). A Escritura não apresenta 
em lugar algum a santidade de vida ou a sinceridade de coração, como 
substitutos para testes verbais claros ou como sendo, em si mesmos, testes 
para o sobrenatural. 
 
Pois a história tem demonstrado o perigo. Provavelmente nenhum filho de 
Deus jamais acolheu um espírito enganador, sem primeiro submetê-lo a 
algum teste. Mesmo assim, às margens da história estão espalhados os 
destroços da sedução sobrenatural. Repetidamente os discípulos têm, 
em vão, confiado naquilo que não constitui teste: sua posição, sua 
santidade, experiência, invocação do Sangue, entre outros, ao invés de 
confiar no único critério dado por Deus: a aplicação daquela parte da Sua 
Palavra, que se relaciona com um visitante do mundo invisível. Espíritos e 
mais espíritos têm escapado dos testes concebidos por aqueles a quem eles 
têm subjugado com as mais monstruosas alegações. 
 
Exemplos de Engano 
 
 
Esta foi a queda do Montanismo: "Não sou anjo nem embaixador" disse o 
espírito que enganou Montanus o fundador do Montanismo "mas EU, o 
Senhor Deus, o Pai, estou presente" (Dean Goode's Modern Claims to the 
Gifts of the Spirit, pg. 109). Esta foi a queda do Irvinganismo: "Nada pode 
distinguir os espíritos, exceto um coração bom e sincero que discerne entre o 
bem e o mal", disse Edward Irving (Life of Edward Irving, Mrs. 
10
Oliphant)."Ninguém jamais testou o espírito que estava em mim", disse o Sr. 
Baxter, profeta do Irvinganismo, após ter sido liberto do Enganador (Narrative 
of Facts, pg 131). Esta foi a queda dos espiritualistas. Para Stainton 
Moses, um ex-clérigo, eis o que diziam os seus familiares com os quais ele 
se confraternizou (em seções mediúnicas) por mais de trinta anos: 
"pregamos um evangelho mais nobre, revelando um deus muito mais divino 
que você já havia concebido antes" (Spirit Teaching, pg. 207). Sobre o Dr. 
Monk, um médium famoso, que havia sido no passado um pastor Batista caiu 
um espírito com poder sobrenatural enquanto ele pregava. Esta foi a queda 
dos Mórmons: "Eu sou Jesus Cristo o Pai e o Filho", disse o espírito que 
escreveu o livro de Mormom. Esta foi a queda do Príncipe de Agapemone, 
que fora no passado um clérigo evangélico ardoroso e dedicado. Ele 
declarou sobre a direçãodo espírito que o controlava, e a quem 
erroneamente tomou pelo Espírito Santo: "em mim vocês veem Cristo em 
carne; por mim e em mim Deus redimiu toda carne da morte" (Hepworth 
Dixson, Spiritual Wives, vol. 1, pg. 272). Esta tem sido também a queda de 
muitos líderes cristãos modernos. Declarou o Dr. Parker: "Oro à minha 
esposa todos os dias. Nunca venho para o trabalho sem pedir a ela que 
venha comigo; e ela realmente vem. Nunca venho a este lugar sem que ela 
venha comigo" (Review of Reviews, Janeiro, 1902). Mais grave ainda é a 
declaração feita pelo Dr. R. J. Campbell: "Estou consciente da presença de 
alguém no invisível misterioso, neste momento. Quem é? Sempre acreditei 
que fosse Jesus. Não é uma abstração vaga, mas um ser definido, vivo e 
pessoal. Trabalho sobre suas ordens. Estou errado em acreditar que seja 
Jesus? Se assim for, terei sido iludido a fazer muitas coisas as quais nunca 
teria tentado de outra forma. Alguém do mundo espiritual está me 
direcionando. Se não é Jesus, quem será? Para mim é uma coisa incrível, 
impossível de se aceitar, que possa ser outra pessoa" (Christian 
Commonwealth, 30 Nov. 1910). 
 
O Dom de Discernir os Espíritos 
 
 
Nenhuma escravidão que se possa imaginar, pode ser mais horrível do que a 
11
aceitação de um espírito maligno, tomando-o pelo Espírito de Deus. Talvez 
nenhum perigo seja mais temível nos últimos dias do que Mateus 24:24 que 
diz: “porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes 
sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”, 
e, provavelmente nenhum filho de Deus já tenha acolhido algum espírito 
enganador, sem tê-lo submetido a testes; mas estes eram seus próprios 
testes e não os testes de Deus. Nem mesmo nós nos encontramos na 
posição de possuidores de algum poder infalível de discernimento dentro de 
nós. Um único fato é suficiente para desacreditar decisivamente qualquer 
poder de discernimento nato em um discípulo: entre os nove dons do Espírito 
Santo aparece o dom de "discernimento de espírito" de acordo com 1 
Coríntios 12:10: “e a outro a operação de maravilhas; e a outro a 
profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade 
de línguas; e a outro a interpretação das línguas”. Isso quer dizer que 
nem mesmo os mais agraciados com dons na Igreja, na época dos 
Apóstolos, podiam infalivelmente distinguir um espírito de outro, a menos 
que possuíssem este dom especial. Assim sendo, muito menos o podemos 
nós, destituídos como estamos de todo milagre e inspiração. Na proteção 
clara e inspirada da Escritura deve estar nossa única segurança possível; e, 
duvidar, desconsiderar ou negar tal proteção Divina, uma vez descobertas, 
enquanto apoiamos em nossos próprios poderes para desmascarar o mais 
sutil inimigo dos seres humanos, é lançar fora a espada e lutar usando a 
bainha. Porque o Espírito Santo pode vir sobre um ímpio, como aconteceu a 
Balaão e um espírito maligno pode vir sobre um homem santo, pois os 
profetas, agraciados com o dom de discernir os espíritos, eram instruídos a 
se assentar lado a lado e fazer a distinção (I Co 14:29: “e falem dois ou três 
profetas, e os outros julguem”). 
 
Os Três Testes 
 
 
É verdade que existem dois testes gerais, ambos doutrinários, a saber: 
 
 
Outro evangelho 
 
12
https://www.bibliaonline.com.br/acf/1co/12/10
https://www.bibliaonline.com.br/acf/1co/12/10
 
“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro 
evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”. (Gálatas 
1:8) 
 
Jesus veio em carne 
 
 
“Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não 
confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o 
anticristo”. (2 João 1:7) 
 
Um encontro repentino com um espírito exige um teste decisivo, e este é 
conclusivamente fornecido em I Jo 4:1-3. 
 
“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, 
porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o 
Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio 
em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus 
Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, 
do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já agora está no mundo”. (1 
João 4:1-3) 
 
Estes testes substituem aqueles dados através da Lei: Dt 13:1-3 e Jr 28:9. 
 
 
“Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti, e te 
der um sinal ou prodígio, E suceder o tal sinal ou prodígio, de que te 
houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não 
conheceste, e sirvamo-los; Não ouvirás as palavras daquele profeta ou 
sonhador de sonhos; porquanto o Senhor vosso Deus vos prova, para 
saber se amais o Senhor vosso Deus com todo o vosso coração, e com 
toda a vossa alma”. (Deuteronômio 13:1-3) 
 
“O profeta que profetizar de paz, quando se cumprir a palavra desse 
profeta, será conhecido como aquele a quem o Senhor na verdade 
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https://www.bibliaonline.com.br/acf/gl/1/8
https://www.bibliaonline.com.br/acf/gl/1/8
https://www.bibliaonline.com.br/acf/2jo/1/7
https://www.bibliaonline.com.br/acf/1jo/4/1-3
https://www.bibliaonline.com.br/acf/1jo/4/1-3
https://www.bibliaonline.com.br/acf/dt/13/1-3
enviou”. (Jeremias 28:9) 
 
Os testes nos Evangelhos e Gálatas são peculiarmente precisos onde houver 
suspeita de espíritos malignos, ainda que não haja manifestações 
sobrenaturais). Aqui está a nossa proteção definitiva. (Vou acrescentar 
algumas inferências óbvias entre parênteses, sobre o texto de I Jo 4:1-3): 
 
Amados (os únicos qualificados a fazer o teste, Lc 10:19 (“eis que vos dou poder 
para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará 
dano algum”), não creiam em todos os espíritos (pois a fé em um espírito pode ser 
mortal), mas provem os espíritos (porque espíritos tanto do céu quanto do inferno 
podem se manifestar a qualquer momento), se eles são de Deus. Porque muitos 
falsos profetas (homens realmente inspirados, porém, pelos demônios, os quais são 
na verdade médiuns) estão no mundo. Por meio disso (como critério, dado pelo 
Senhor) conheçam o Espírito de Deus (de modo que os outros "espíritos" 
mencionados são também seres pessoais): Todo espírito (a quem se deve 
dirigir diretamente, deixando de lado a pessoa do profeta – Atos 16:16, 
“e aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, 
que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande 
lucro aos seus senhores”) que confesse (em resposta ao desafio) que 
Jesus Cristo veio em carne (teste este nunca antes dado, e, por isso, nunca 
antes utilizado) é de Deus (é verdade que durante a Sua vida terrena, os 
demônios confessaram que nosso Senhor era o Santo de Deus, mas (1) isso 
não aconteceu como resposta ao teste, ao passo que Deus agora ordena a 
colocação de um desafio direto para cada espírito que se comunicar; 
(2) É Jesus como MESSIAS, o Cristo humano, não somente como Filho de 
Deus, que os poderes invisíveis são chamados a confessar; (3) Isso ocorreu 
antes que estes testes tivessem sido dado à igreja, e, desta forma, 
presumidamente, antes que uma proibição à evasão tivesse sido 
estabelecida sobre o mundo invisível; e (4) Seja por coação ou sagacidade, é 
fato comprovado que os espíritos imundos, deste modo, infalivelmente se 
revelam desde a ressurreição de nosso Senhor); e todo espírito que não 
confesse Jesus (silenciar-se ou esquivar-se habilmente é tão fatal quanto a 
negação) não é de Deus (é natural que uma alma sincera evite submeter a 
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https://www.bibliaonline.com.br/acf/jr/28/9
teste o que possa ser provas de ser o Próprio Espírito Santo. Mas, a 
passagem ordena isso e verdadeiramente nos revela o Espírito depois dEle 
ter sido testado. "Por meio disso (depois de aplicado o teste) 
conheçam o Espírito de Deus). 
 
A Segurança do TesteA importância deste teste é impossível de se exagerar. A Palavra de Deus 
aqui se responsabiliza pessoalmente pelo resultado: Se evasão ou 
dissimulação por parte dos demônios fosse possível, não somente uma 
resposta do espírito provaria não ser critério, mas a passagem toda se tornaria 
uma cerca apodrecida às bordas de um precipício, tornando-se mais perigosa 
para alguém que se debruçasse sobre ela, do que se não estivesse lá. É 
critério infalível. Mas várias condições subentendidas no contexto necessitam 
observação mais cuidadosa. 
(1) A Escritura não oferece base, tanto que eu esteja informado, para a 
suposição de que este teste seja eficaz nas mãos de não convertidos. O teste 
, assim como a invocação do nome do Senhor (Mc 9:39, “Jesus, porém, 
disse: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu 
nome e possa logo falar mal de mim”), não é um encantamento mágico que 
possa ser usado por qualquer um (At 19:13-16, “e alguns dos exorcistas 
judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os 
que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a 
quem Paulo prega. E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, 
principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, 
disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós 
quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e 
assenhoreando- se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, 
nus e feridos, fugiram daquela casa”), mas uma incumbência solene 
confiada ao povo de Deus, para proteção do Seu rebanho. (2) É um teste para 
o espírito, e não para o profeta. Assim sendo, nunca deve ser aplicado, a 
menos que o sobrenatural esteja obviamente presente; e o espírito deve 
ser compelido a responder e não o profeta. Estamos lidando com um 
adversário sutil e inescrupuloso (assim, em nossos dias, todos os que 
declaram ter dons sobrenaturais vindos de Deus, deveriam responder a duas 
perguntas: (1) O espírito foi isolado primeiro entre vocês depois um "sim" ou 
"não" foi exigido à pergunta "Jesus Cristo veio em carne? (2) Se a resposta for 
positiva, como foi que vocês isolaram o espírito de forma efetiva, de modo a 
estarem certos e capazes de assegurar a outros, que a resposta veio do 
espírito e não da pessoa que ele possuía naquele momento? Sem que estas 
perguntas sejam apresentadas, (perguntas estas nunca respondidas 
satisfatoriamente entre as seitas espíritas dos nossos dias), qualquer um que 
15
consinta entrar no invisível, entra de olhos vendados no domínio das 
potestades que ele não sabe discernir. Mais ainda: você que possui o dom, 
sempre que pronuncia as palavras "Jesus é Senhor" (estas palavras 
exatamente e não outras, I Co 12:3, “portanto, vos quero fazer 
compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é 
anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo 
Espírito Santo”) pela capacidade sobrenatural de expressão, elas são 
pronunciadas em condições que deixam dúvidas de que ela falou (isto é, a 
capacidade sobrenatural) e não você? Nenhum caso autêntico de resposta a 
estes testes, com testemunhos públicos e provas foi até agora dado à igreja 
de Cristo; nenhum caso sem exame pormenorizado também; nada além do que 
tem ocorrido no pseudo-espiritismo ao longo das eras, rumores não 
comprovados. 
(3) O sistema doutrinário e espontâneo de um espírito (como em Atos 16:17, 
“esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que 
nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo”) 
não é critério; um espírito pode ser tão ortodoxo na confissão geral 
quanto um humano hipócrita. Somente uma confissão em resposta a um 
desafio direto pode trazer à tona sua real origem. João não diz: "creiam em 
todos os espíritos", como se todo o sobrenatural fosse sempre Divino; nem 
disse também: não creiam em espírito nenhum", como se comunicações 
miraculosas de Deus agora fossem impossíveis; mas, "não creiam em todos 
os espíritos", porque um espírito, maligno ou não, pode se manifestar a 
qualquer momento. 
 
Demônios Falam em Línguas 
 
 
Além disso, o teste comprovadamente funciona. Línguas sobrenaturais 
irromperam há oitenta anos atrás na família de um clérigo em 
Gloucestershire; uma emissão de sons sobre-humanos, através de um 
menino de sete anos, que governava a casa como se fosse a voz de Deus. 
Finalmente surgiu uma suspeita na mente daquele pastor e o seu superior lhe 
sugeriu que aplicasse o teste. Naquele momento o menino gritou: "Não teste 
os espíritos! Não teste os espíritos"! De modo solene, o espírito cujo 
protesto foi sabiamente ignorado, foi indagado se Jesus Cristo veio em carne, 
o que ele prontamente negou. Depois de ser silenciado pelo pastor, o espírito 
partiu e nunca mais retornou. 
16
 
Espíritos Familiares 
 
 
Outro caso concreto pode ser mencionado. Há alguns anos atrás, em 
Norwick, um jovem informou a um conhecido meu, muito dedicado ao Senhor, 
que durante uma sessão espírita ele havia se comunicado com sua avó. "Sua 
avó, a quem eu conheci muito bem, tinha um caráter adorável e era uma 
mulher santa," respondeu o velho. "Meu conselho é que você volte e 
pergunte a ela: 'Jesus Cristo veio em carne?'" Poucos dias depois, o jovem, 
terrivelmente abalado, retornou dizendo: "A resposta imediata do espírito foi 
'NÃO', seguindo- se de uma torrente de blasfêmias. É um espírito do inferno!" 
A Experiência do Autor 
 
 
Posso acrescentar minha própria experiência. Há mais ou menos vinte anos 
atrás, eu, juntamente com alguém que hoje é Cônego Anglicano e outro que 
é missionário no interior da China e vários formados, aplicamos o teste em 
meu alojamento em Cambridge. Foi perguntado ao espírito, depois de se ter 
certeza de que um espírito estava realmente presente e dele ter sido 
totalmente isolado: "Você está disposto a se comunicar conosco a respeito 
da encarnação de Jesus Cristo?" Ele respondeu com um enfático "sim". 
Perguntamos então a ele: "Jesus Cristo veio em carne?" A resposta foi um 
NÃO ainda mais enfático. A emoção tremenda que senti frente àquela terrível 
descoberta, nunca sairá da minha memória. Portanto, não há a necessidade 
de um bebê em Cristo ser mais enganado do que um crente maduro na fé, 
caso ele faça uma aplicação honesta do teste. Porque o poder revelador 
reside, não no grau de santidade do inquiridor, mas na infalibilidade da 
Palavra! "Amados" (de qualquer idade, maturidade ou circunstância), 
"provem os espíritos." 
 
Jesus é Senhor ou Anátema? 
 
 
O segundo teste supremo para o sobrenatural aparece no início do tratado 
de Paulo, sobre os dons miraculosos. (Vou acrescentar algumas inferências 
óbvias entre parênteses, ao texto de I Co 12:1-3): 
17
 
"A respeito dos dons espirituais (ou, os inspirados: a maior parte dos 
críticos modernos decide a favor do sentido 'homens inspirados' – Godet. O 
versículo 3 também determina isso. Além do mais, "os testes dados não se 
aplicarão a todos os casos de dom espiritual, como por exemplo o dom de 
cura, e outros que eram dons de ação, mas apenas aos dons de palavra 
inspirada" – Govett), não quero, irmãos, que sejais ignorantes (pois tal 
ignorância é perigosa). Sabeis que outrora, quando éreis gentios, vos 
deixastes conduzir (seduzidos por frenesis demoníacos e pelo engano, 
"perseguidos por um flagelo de demônios malignos"–Justin) aos ídolos 
mudos (para os quais os demônios conduzem) conforme (pois 
inspirações pitônicas (espíritos adivinhadores) 
tomam formas variadas) éreis conduzidos. Portanto, dou a vocês (como uma 
revelação especial) a compreender (de maneira a diferenciar sem risco de 
erro entre o que recebe dom de Deus e o que recebe dom do diabo) que 
ninguém que fala pelo Espírito de Deus (isto é, nenhum homem inspirado) 
afirma: Anátema Jesus! Por outro lado, ninguém (isto é, nenhum homem 
inspirado) pode dizer: Jesus é Senhor! Senão pelo EspíritoSanto (não 'Cristo' 
apenas; aqui Paulo diz Jesus e não Cristo. Sua preocupação é com a Pessoa 
histórica que viveu na Terra sob o nome de Jesus. É com Ele que toda a 
inspiração verdadeira está inseparavelmente ligada. É dEle que toda a 
inspiração carnal e diabólica se afasta. Os Gnósticos tinham por habito 
mandar que aqueles que entravam em suas igrejas amaldiçoassem a Jesus 
(Godet). A ausência do termo "Senhor" antes de "Jesus", marca tão evidente 
na literatura das Línguas Estranhas, e creio eu, invariável em suas 
articulações "inspiradas", é muito significativa. "Àquele que me usou", diz 
numa carta um conhecido meu que possui o dom de línguas, "eu consciente 
e voluntariamente me submeti à sua utilização, e ele me revelou Jesus, Filho 
de Deus, que veio em carne, o Espírito fala com força dentro de mim na língua 
(estranha), louvando a Jesus, Filho de Deus, que veio em carne." Aqui está 
uma pessoa escrevendo sob o poder de um espírito; todavia, embora nosso 
Senhor seja frequentemente mencionado, nunca o é como Senhor, e o 
louvor dado ao Senhor pelo ser – espírito é totalmente distinto da confissão 
18
requerida, ficando longe também de ser uma resposta a um desafio direto – I 
Co 12:1-3). 
 
O Teste é para o Espírito não para o Profeta 
 
Nenhum dom é mais imitado por Satanás, ou tem sido mais imitado através 
dos tempos, do que o mais elementar de todos os dons (I Co 14:19): o dom 
de Línguas. Somente quando a articulação for evidentemente sobrenatural, 
é que o teste pode ser aplicado de forma correta e eficaz; mas ele é 
inconfundível e decisivo. Os órgãos da articulação de sons, em um homem 
inspirado, passaram em parte do seu controle para o espírito controlador 
(mas, nos casos Divinos, apenas parcialmente; isto é, enquanto o Espírito 
Santo era responsável pelo conteúdo, o profeta era responsável pela ocasião 
e duração da declaração, pois "os espíritos dos profetas ESTÃO SUJEITOS 
aos profetas" I Co 14:32. Um profeta devia parar, e podia parar, caso uma 
revelação repentina fosse dada a outro profeta (I Co 14:30). A 
impossibilidade de se verificar o que diz o profeta é sempre um sintoma da 
inspiração satânica). Portanto, nenhum homem (esta é a revelação de Deus), 
desde que um poder sobrenatural esteja operando por meio dele, controlando 
seus órgãos de expressão, pode dizer "Jesus é anátema", se for um espírito 
bom; nem pode dizer "Jesus é Senhor" se for um espírito maligno. Repetindo: 
o espírito é que deve ser testado e não o homem. Mas, um problema prático, 
infinitamente importante, permanece. O que faremos se o sobrenatural nos 
vier em uma forma que não possa ser testado, como por exemplo, uma 
"língua" que terá o cuidado de não responder em nossa própria língua? "O 
teste de I João 4", alguém que fala línguas me escreveu, "nunca poderia ser 
aplicado a mim, pois quando o poder sobrenatural está sobre mim, as 
expressões sempre são uma língua estranha; e isso é uma experiência 
constante." Um coração devotado à Palavra de Deus só pode ter uma 
resposta: Nenhum cristão tem qualquer direito de receber o sobrenatural 
ou um espírito de outro mundo, se não fizer a aplicação destes testes 
de Deus, de modo solene e eficaz. O perigo crítico jaz aqui: um espírito 
enganador se apresenta num disfarce que não pode ser testado, e, desse 
modo, persuade o recipiente a aceitar esse arranjo e fazer a suposição 
19
horrivelmente tenebrosa, de que o espírito é o Espírito Santo. Mas o Próprio 
Espírito nos deu os testes; assim sendo, Ele não Se ofenderá com sua 
aplicação respeitosa. É ordem dEle que tais testes sejam aplicados. Quando 
Ele vem, ou então um espírito bom ou anjo com Sua permissão vem, Ele 
indicará Seus próprios testes. Por isso, um espírito que evitá-los, procede do 
Abismo. Um espírito não testado deve ser afastado e banido a qualquer 
custo. 
 
O Pecado Imperdoável 
 
 
"É de suma importância," nas palavras do Sr. G. H. Pember, "que o pleno 
significado dessa declaração (I Co 12:1-3) seja entendido pelos crentes dos 
nossos dias. Porque novamente as manifestações demoníacas estão se 
multiplicando entre nós, e isso com uma sutileza suficiente para enganar 
qualquer um que negligencie a aplicação dos testes prescritos". A falha ou a 
recusa obstinada em usar os testes de forma cuidadosa e solene, pode, em 
si mesma, ser nada mais do que um ardil, um ataque maligno do Príncipe 
das Trevas. A recusa em fazê-lo aparece já no início do Segundo Século: "E 
a todo profeta que fala no Espírito," diz o Didaque, "não deveis testar ou 
provar; pois todo pecado será perdoado, mas este não será perdoado." 
Exatamente do mesmo modo, mil e oitocentos anos mais tarde, foi declarado 
pela Sra. Woodworth Etter: "Constitui pecado imperdoável, atribuir 
deliberadamente qualquer umas das obras maravilhosas do Espírito Santo ao 
diabo. Nunca houve, desde o tempo das igrejas primitivas, tanto perigo das 
pessoas cometerem o pecado imperdoável como há hoje, desde que o fogo 
Pentecostal envolveu a Terra" (Signs and Wonders, pg. 138). Confundir os 
milagres de Deus, realizados através do ser humano em qualquer época ou 
nação, com milagres de satanás, seria verdadeiramente uma tragédia; mas 
imaginar que este fosse o pecado para qual não haverá perdão é totalmente 
errôneo, e, (usado como a Sra. Woodworth Etter o faz), é uma coação da 
pior espécie. Porque atribuir a satanás os milagres operados do nosso 
Senhor, e por Ele somente, evidenciados por seu caráter imaculado e Sua 
vida perfeita, é o que constitui a blasfêmia imperdoável: "Porque eles 
20
disseram: Ele tem um espírito imundo" (Mc 3:30). Não há provas, tanto 
quanto eu conheça, de que blasfêmia imperdoável tenha sido cometida, 
desde que nosso Senhor a expôs nos lábios dos Fariseus daquela época. 
 
"Eu louvo a Deus", diz um líder do Movimento de Línguas (Estranhas–
Tradutor) na Inglaterra, "porque o Espírito que habita em nós não 
necessita ser isolado nem questionado para evidenciar aquele fato (que 
Jesus veio em carne)." Esta é uma negação macabra! Um manifesto 
coletivo de um grupo de pastores na Alemanha, declarou o seguinte em 
1908: "Declaramos o grave fato de que no recente movimento de Línguas 
em Cassel e outros lugares, cristãos conhecidos receberam dom de 
profecia e línguas e não eram do Espírito Santo. Devemos confessar que 
falhamos numa medida altamente deplorável, porque não fizemos uso do 
teste "provai os espíritos," conforme o mandamento da Palavra de Deus. 
Aceitamos sobre nós a culpa e a censura por causa dessa deficiência, 
como também nas esferas mais amplas da Igreja Cristã." Por causa 
dessa culpável, inexplicável e única negligência, surgiram o 
Montanismo, os Camisards, o Irvinganismo, o Espiritualismo e o 
moderno Movimento das Línguas. Dessa mesma negligência deverá 
surgir a grande apostasia! 
 
 
"O Espírito diz expressamente que em tempos vindouros alguns deverão 
abandonar a sua fé, dando ouvidos a espíritos enganadores" (I Tm 4:1) 
 
"Amados, provem os espíritos" (I Jo 4:1) 
 
 
"Não desprezeis as profecias; testai todas as coisas" (I Ts 5:20) 
 
------ 
 
Autor: D. M. Panton 
Traduzido por Delcio 
Meireles 
Preciosa Semente 
 
 
 
 
 
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	Por D. M. Panton
	Ser Sincero é Suficiente?
	Exemplos de Engano
	O Dom de Discernir os Espíritos
	Os Três Testes
	Outro evangelho
	“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”. (Gálatas 1:8)
	“Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio, E suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; Não ouvirás as palavras d...
	A Segurança do Teste
	Demônios Falam em Línguas
	Espíritos Familiares
	A Experiência do Autor
	Jesus é Senhor ou Anátema?
	O Teste é para o Espírito não para o Profeta
	O Pecado Imperdoável"Eu louvo a Deus", diz um líder do Movimento de Línguas (Estranhas–Tradutor) na Inglaterra, "porque o Espírito que habita em nós não necessita ser isolado nem questionado para evidenciar aquele fato (que Jesus veio em carne)." Esta é uma negação macab...
	"O Espírito diz expressamente que em tempos vindouros alguns deverão abandonar a sua fé, dando ouvidos a espíritos enganadores" (I Tm 4:1)
	"Não desprezeis as profecias; testai todas as coisas" (I Ts 5:20)

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