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1 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | medicina – 3º ano | PROPEDÊUTICA DIAGNÓSTICA - Rastreamento – presença ou não de sintomas, quando o paciente ainda não possui um diagnóstico exato; - Diagnóstico; - Manejo do paciente – avaliar a gravidade; estimar prognóstico; monitorizar o curso da doença; detectar recorrência de agravos; selecionar fármacos ou ajustar terapia; - Risco de morbidade ou mortalidade; - Custo financeiro; - Impacto psicológico – citar o requerimento de algum determinado exame, isso já impacta o psicológico do paciente; - Ausência de benefícios; - Quantidade e diversidade de exames disponíveis; - Complexidade dos métodos (aspectos técnicos de cada exame); - Erros – pré-analíticos; analíticos e pós- analíticos. - Preparação do paciente → alimentação, exercícios, orientações do uso de medicamentos. - Coleta de amostras → identificação de rotulagem, data e horário, técnica adequada (procedimento operacional padrão ou POP), transporte, armazenamento e resultado. ETIQUETA NOME, DATA DE NASCIMENTO TIPO DE MATERIAL DATA E HORÁRIO DA COLETA - Metodologia detalhada e bem descrita - Capacidade do resultado se aproximar ao máximo possível do valor real (estimado pelo método padrão ouro). - Medida de reprodutibilidade de um teste ao ser repetido usando a mesma amostra. - Coeficiente de variabilidade (CV) = percentual de variabilidade aceitável para cada exame. - Faixa de normalidade dos exames quantitativos (faixa na qual o exame é considerado “normal”/”aceitável”. - Calculado através dos resultados obtidos em 95% dos indivíduos de uma população sadia (sem doença). - Variação de acordo com idade, sexo, peso, dieta, atividades, postura, etc. INTERNOS - Presença de anticorpos; - Interferentes no sangue, como colesterol, proteínas, hemácias, etc). EXTERNOS 2 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | medicina – 3º ano | PROPEDÊUTICA DIAGNÓSTICA - Medicações; - Uso de contraste; - Álcool, cigarro e drogas. - Capacidade do teste em detectar uma doença. - Percentual de pacientes com doença que apresentam o teste positivo. - Exemplo: sensibilidade 90% - significa que o teste diagnostica 90% dos indivíduos que tem a doença e tem resultado negativo em 10% dos doentes (falso negativo). - Testes com alta sensibilidade são úteis para excluir o diagnóstico. - S = VP / VP + FN - Capacidade do teste em detectar a ausência de uma doença. - Percentual de pacientes sem doença (sadios) que tem resultado negativo. - Exemplo: especificidade 90% - significa que fornece resultado negativos em 90% dos pacientes sem a doença (sadios) e tem resultado positivo em 10% dos não doentes (falso positivo). - Testes com alta especificidade são úteis para confirmar um diagnóstico, pois fornece menos resultados falso positivos. - E = VN / VN + FP - Analisa o desempenho de exames; - Representa a sensibilidade e especificidade, demonstrando maior acurácia. - Analisa qual exame tem melhor desempenho (acurácia). - Exemplo: qual exame tem melhor desempenho (acurácia?) - PSA, pois - Chance (probabilidade) do paciente ter a doença, capaz de influenciar a análise do resultado. - Exemplo: um resultado de PSA alterado pode significar coisas diferentes em um homem de 30 anos assintomático (baixa probabilidade de ter câncer) e em um homem de 70 anos com nódulo da próstata e metástases (alta probabilidade de câncer). 3 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | medicina – 3º ano | PROPEDÊUTICA DIAGNÓSTICA A → menor probabilidade pré teste, tem poucas chances de indicar a doença, mesmo com resultado positivo; B → moderada probabilidade pré teste, tem maiores chances de indicar a doença, principalmente se o resultado vier positivo; C → maior probabilidade pré teste, tem muitas chances de indicar a doença, se resultado positivo então, praticamente fecha o diagnóstico. - VPP = chance de o teste positivo indicar mesmo a doença; - VPP = VP / TODOS OS POSITIVOS - VPN = chance de o teste negativo indicar ausência da doença. - VPN = VN / TODOS OS NEGATIVOS - RVP (RV+) = razão de verossimilhança positiva; - RV+ = probabilidade de exame positivo em indivíduos doentes / probabilidade de exame positivo em indivíduos não doentes = SENBILIDADE / 1-ESPECIFICIDADE - RVN (RV-) = razão de verossimilhança negativa; - RV- = probabilidade de exame negativo em indivíduos doentes / probabilidade de exame negativo em indivíduos não doentes = 1- SENSIBILIDADE / ESPECIFICIDADE - CHANCE PRÉ TESTE x RV = CHANCE PÓS TESTE (a chance pré teste depende da probabilidade daquele paciente/população ter a doença; - RV é intrínseco do teste, não muda! - Sequência de exames que aumentam a chance do pós-teste (aumento da especificidade), pois vai confirmando os achados anteriores. - Exames que aumentam a chance de achar alguma alteração (aumenta a sensibilidade), pois pede muitos exames, algum deles vai demonstrar alteração. - Abordagem de pacientes utilizando as melhores evidências científicas disponíveis para guiar a tomada de decisão.
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