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CURSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL FEDERAL DE INFRAESTRUTURAS DE TRANSPORTE MÓDULO II RITO ORDINÁRIO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL BR-365 - Ituiutaba-Monte Alegre de Minas/MG - 23/06/2018. Foto: Edsom Leite/MTPA MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 2.0 LICENÇAS AMBIENTAIS Conforme a Resolução CONAMA nº 237/1997, a licença ambiental é um ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. Em regra, o licenciamento ambiental no Brasil possui 3 (três) fases distintas. A seguir e no decorrer do módulo serão apresentados os aspectos relevantes das fases do processo de licenciamento ambiental ordinário (Figura 1), considerando a Instrução Normativa lbama nº 184/ de 17 de julho de 2008 e a Resolução Conama nº 237/de 19 de dezembro de 1997. Figura 1. Fases do Licenciamento Ambiental O processo ordinário é o rito mais completo do licenciamento ambiental brasileiro e se aplica aos casos de empreendimentos e atividades com maior potencial degradador associado. A Resolução Conama nº 237/1997 prevê a possibilidade de definição de procedimentos simplificados para as atividades e empreendimentos de pequeno potencial de impacto ambiental, os quais são regulados, na esfera federal, por resoluções do Conama ou Portarias do Ministério do Meio Ambiente (MINFRA, 2020). As licenças ambientais ordinárias são divididas em Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). Neste contexto, cada órgão ambiental licenciador de acordo com sua discricionariedade também pode variar as nomenclaturas para cada etapa. A Resolução Conama nº 237/97, em seu art. 10, estabelece as etapas básicas de um procedimento de licenciamento ambiental ordinário, cujas principais licenças constituintes são detalhadas no item 1.2 (MINFRA, 2022). Os processos simplificados serão detalhados no Módulo IV deste curso. Instauração de Processo Licenciamento Prévio Licenciamento de iInstalação Licenciamento de Operação MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 2.1 Abertura processo O processo de licenciamento inicia-se por meio do preenchimento, pelo empreendedor, do formulário de caracterização de atividade (FCA). As informações que compõem a FCA subsidiam o Ibama nas duas próximas etapas (triagem e definição do escopo). Após o envio da FCA, é instaurado processo administrativo no Ibama (IBAMA,2022). Nesta etapa o empreendedor deverá realizar a publicação do requerimento da licença, conforme Resolução CONAMA nº 6/1986. 2.2 Análise de competência e Triagem Nessa etapa, o Ibama avalia, com base nas informações da FCA, se a atividade ou empreendimento deve ser submetido ao licenciamento ambiental federal e, em caso positivo, define os procedimentos que serão adotados. Primeiro é avaliado se a competência para conduzir o licenciamento ambiental da atividade ou empreendimento é federal e se esta é sujeita ao licenciamento ambiental. Caso seja concluído que a competência não é do Ibama ou que a atividade ou empreendimento não é sujeito ao licenciamento ambiental, o interessado será comunicado sobre o resultado da análise e sobre a decisão de arquivamento do processo administrativo. Caso a atividade ou empreendimento sejam sujeitos ao licenciamento ambiental federal, o Ibama realiza o enquadramento desses quanto ao seu potencial de causar degradação ambiental, com base em critérios técnicos, legais e ambientais, bem como seu nível de risco associado para fins de definição do procedimento a ser adotado pelo Ibama. Caso seja de competência do estado ou do município, o processo dever ser encaminhado pelo empreendedor para o órgão ambiental competente. 2.3 Definição de escopo O órgão licenciador identifica os potenciais impactos ambientais da atividade ou empreendimento e os principais aspectos ambientais associados a esses impactos, que, desta forma, necessitam ser avaliados. Após, são definidos os critérios e o conteúdo mínimo para a elaboração do estudo ambiental, que são consolidados em um documento denominado Termo de Referência (TR), que será encaminhado ao empreendedor. MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 2.4.1 Órgãos intervenientes Figura 2. Órgãos Intervenientes no processo de licenciamento ambiental federal De acordo com a análise realizada pelo órgão licenciador, o mesmo poderá solicitar o parecer de outros órgãos correlacionados no processo devido a suas peculiaridades, especificamente sobre a necessidade e o conteúdo de estudos específicos relativos à intervenção da atividade ou do empreendimento em unidades de conservação, terras indígenas, em territórios quilombolas, em bens culturais acautelados e em municípios pertencentes às áreas de risco ou endêmicas para malária (MINFRA, 2022). Tabela 1. Instituições envolvidas no Licenciamento Ambiental Órgão Envolvido Situações que exigirão a participação dos órgãos envolvidos Iphan Empreendimentos que impactem bens culturais acautelados, conforme Portaria Interministerial MMA/MJ/MC/MS nº 60/2015 Orgãos intervenientes ICMBIO Gestores de UC Estaduais Gestores de UC Municipais IPHAN Ministério da Saúde INCRA FUNAI MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE Funai Empreendimentos que impactem terras indígenas, conforme Portaria Interministerial MMA/MJ/MC/MS nº 60/2015. INCRA Empreendimentos que impactem terras quilombolas, conforme Portaria Interministerial MMA/MJ/MC/MS nº 60/2015. ICMBIO Empreendimentos que impactem unidades de conservação instituídas pela União, conforme Resolução Conama nº 428/2010 e Instrução Normativa Conjunta ICMBio/Ibama nº 08/2019. Gestores Estaduais ou Municipais de Unidades de Conservação Empreendimentos que impactem unidades de conservação instituídas pelos estados e municípios, conforme Resolução Conama nº 428/2010 Ministério da Saúde Empreendimentos que estiverem localizados em regiões endêmicas de malária, conforme Portaria Interministerial MMA/ MJ/MC/MS nº 60/2015. 2.4 Termo de Referência O Termo de Referência (TR) é o instrumento que define os critérios e o conteúdo mínimo para a elaboração do estudo ambiental. O empreendedor poderá encaminhar ao órgão ambiental uma proposta de Termo de Referência (TR) para elaboração do Estudo Ambiental, com base no Termo de Referência Padrão da tipologia específica do empreendimento, disponibilizada pelo órgão ambiental. Caso o empreendedor não apresente proposta, o órgão ambiental elaborará o documento com base nas características do empreendimento ou atividade. Para decidir a respeito do TR, o órgão ambiental considerará as informações apresentadas pelo empreendedor, a legislação vigente e poderá realizar vistoria técnica no local do empreendimento, se julgar necessário (MINFRA,2020). Após a finalização dos trâmites necessários e da manifestação dos órgãos intervenientes envolvidos, quando couber, o órgão ambiental irá encaminhar ao empreendedor o Termo de Referência (TR) definitivo (MINFRA, 2020). Recebido o TR com a definição do estudo, o empreendedor providenciará publicação correspondente, conforme Resolução CONAMA nº 06/86, informando sobre a elaboração do estudo ambiental do empreendimento. MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE O prazo de validade do TR é de 2 (dois) anos, podendo ser renovado, a pedido do empreendedor e a critério do órgão ambiental.2.5 Conteúdo do EIA O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é exigido no licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades que possam causar significativos impactos ambientais. O art. 2º da Resolução CONAMA nº 01/86 definem diversas atividades que necessitam da elaboração de EIA, porém destacamos as atividades relacionadas com a temática do curso, ou seja, infraestruturas de transporte: • Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; • Ferrovias; • Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; • Aeroportos. Outros estudos ambientais também são requeridos para procedimento simplificados envolvendo infraestruturas de transporte, que serão descritos no capítulo IV. As diretrizes gerais que devem compor um EIA são: I. Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto; II. Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade; III. Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza; IV. Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na área de influência do projeto, e sua compatibilidade. No EIA são abordados os aspectos técnicos necessários à avaliação dos impactos ambientais a serem gerados pelo empreendimento. O EIA deve ser elaborado por equipe técnica multidisciplinar habilitada, e deverá conter no mínimo, as seguintes atividades técnicas, conforme Resolução CONAMA 01/1986: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando: a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas; b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente; c) o meio socioeconômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos. II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais. III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas. IV - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados. De acordo com os Termos de Referência para Estudo de Impacto Ambiental do IBAMA (2019), apresentamos a tabela XX, como exemplo da estrutura básica dos empreendimentos de Infraestrutura dos Transportes. Para o conhecimento detalhado sobre o assunto recomendamos a leitura dos anexos deste módulo. Tabela 2. Principais tópicos de EIA para empreendimentos de infraestrutura de transporte. TÓPICO SUBTÓPICO INTRODUÇÃO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE IDENTIFICAÇÃO Identificação do empreendedor Identificação da empresa de Consultoria CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO E SUAS ALTERNATIVAS • Caracterização do Empreendimento / Atividade Canteiro de Obras e Infraestrutura de Apoio Insumos e Utilidade Acesso e Rotas Mão de Obra Efluentes Líquidos Resíduos Sólidos Emissões Atmosféricas, Ruídos, Vibrações e Luminosidade Artificial Dragagem, Terraplanagem e outras Intervenções CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO E SUAS ALTERNATIVAS • Alternativas Tecnológicas e Locacionais Análise de compatibilidade legal Cronograma ÁREA DE ESTUDO Área Diretamente Afetada DIAGNOSTICO – MEIO FÍSICO Climatologia Qualidade do Ar Ruídos e Vibrações Ruídos Terrestres e Subaquáticos e Vibrações (Portos) Geologia, Geomorfologia e Pedologia Recursos Hídricos Hidrodinâmica Costeira e Transporte de Sedimentos (Portos) Sedimentos Aquáticos (Portos) Espeleologia (Ferrovias e Rodovias) DIAGNÓSTICO – MEIO BIÓTICO Caracterização do Ecossistema Fauna Flora Biota Aquática (Portos) DIAGNÓSTICO – SOCIOECONÔMICO Dinâmica Populacional Dinâmica Econômica Dinâmica Territorial Dinâmica Sociocultural DIAGNÓSTICO INTEGRADO Análise ambiental integrada ORGÃOS ENVOVOLVIVOS (QUANDO COUBER) Secretaria de Vigilância em Saúde Funai Fundação Cultural Palmares IPHAN ICMBIO Órgãos Gestores de UC Estaduais ou Municipais MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ÁREA DE INFLUÊNCIA AMBIENTAL Área de Influência Direta (AID) Área de Influência Indireta (AII) PROGNÓSTICO AMBIENTAL PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL PGA – COMPENSAÇÃO AMBIENTAL, PREVISTA NO SNUC CONCLUSÃO 2.6 Análise de Viabilidade Nesta etapa é realizado a verificação dos estudos ambientais, a princípio efetua-se a análise (através de check list) com o objetivo de constatar o atendimento ao escopo definido no Termo de Referência, indicando-se a presença ou não dos itens exigidos pelo órgão ambiental. Uma vez atendido o TR, é avaliado o estudo ambiental, bem como os demais documentos anexados ao requerimento de licença, a fim de evidenciar o cumprimento das definições da legislação ambiental. São avaliados também os resultados de vistorias técnicas e de eventuais consultas públicas, cujas conclusões subsidiam a decisão final do Ibama sobre o pedido de licença. Se necessário são solicitados complementações e esclarecimentos aos estudos, documentos e projetos apresentados. 2.7 Emissão de Licença Prévia – LP Após a análise de viabilidade do empreendimento, o órgão ambiental licenciador apresentará o parecer definitivo, uma vez sendo favorável é emitida a Licença Prévia. De acordo a Resolução CONAMA Nº 237/200, a LP é: “Concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação” MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE Ao expedir a Licença Prévia, o órgão ambiental atesta a viabilidade ambiental do empreendimento e estabelece condicionantes que deverão ser atendidas pelo empreendedor. A concessão da Licença Prévia não autoriza a realização de obras de implantação do empreendimento. O prazo de validade da Licença Prévia deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos. O empreendedor deverá realizar a Publicação da Licença Prévia (LP) no DOU, conforme Resolução Conama nº 06/1986. O Fluxograma abaixo descreve as principais etapas, conforme descrito neste capítulo, para obtenção da LicençaPrévia. MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE LICENCIAMENTO AMBIENTAL PRÉVIO Li ce ci am en to p ré vi o ORGÃO INTERVENIENTESEMPREENDEDOR Minuta de TR (Órgãos Intervenientes e IBAMA) para empreendedor IBAMA Publicação DOU Preenchimento de FCA Consulta de órgão intervenientes Manifestação dos órgãos intervenientes Analise do Componente Específico do Estudo Ambiental Analise de FCA Sugestões para minuto do TR Analise de Estudo Ambiental Check List Encaminhamento para Analise dos òrgãos intervenientes Encaminhamento do parecer final PUBLICAÇÃO NO DOU Emissão do TR Específico Sim Projeto tem Viabilidade Ambiental? NãoProcesso encerrado SimAprovado Complementação de dados FCA Elaboração dos Estudos Ambientais Emissão do TR Final SimAprovado? Não Publicar edital de aceite Não complemetações? Sim Encaminhar para elaboração de complementação Não Complementações? Sim Complementação dos Estudos Ambientais Gerar GRUGerar GRU Pagamento da GRU Pagamento GRU EMISSÃO DA LICENÇA PRÉVIA PUBLICAÇÃO DO REQUERIMENTO DE LICENÇA 10 dias 25 dias 15 dias 90 dias EIA/RIMA - 30 dias Outros EA 12 meses EIA/RIMA – meses dias outros EA Figura 3. Fluxograma etapas do licenciamento prévio MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 2.8 Programas Ambientais de Instalação e Emissão de Licença de Instalação Os programas ambientais são apresentados conjuntamente com o requerimento de licença de instalação, fazendo parte de um Plano de Gestão Ambiental (PGA), este recebe inúmeras denominações na legislação vigente, tais como o plano básico ambiental (PBA), plano de controle ambiental (PCA), relatório de controle ambiental (RCA), entre outros. No desenvolvimento deste curso utilizaremos a definição de PBA, tendo em vista o termo adotado no licenciamento ambiental federal no âmbito do IBAMA. O PBA sistematiza as ações e atividades que constituem as medidas de prevenção e tratamento dos impactos ambientais e de monitoramento ambiental, incluindo as diretrizes de adoção dessas medidas e seu detalhamento executivo, podendo ser dividido em programas de ação específicos. Além disso, o PGA tem por finalidade informar a todos os atores envolvidos e quaisquer interessados sobre o desempenho ambiental do projeto. (IBAMA, 2020). Indica-se que os Programas Ambientais sejam apresentados por fase do empreendimento, fator ambiental e impacto a que se destinam. (CETESB, 2014) Com base na análise dos impactos ambientais identificados no EIA, deverão ser estabelecidas as medidas de prevenção, mitigação ou compensação dos impactos do empreendimento, as quais serão instituídas no âmbito destes planos e programas ambientais, a serem mais bem detalhados quando da apresentação do Plano Básico Ambiental – PBA, em etapa posterior do licenciamento. Dentre os programas propostos deverão ser incluídos aqueles exigidos em legislações específicas que tratam do licenciamento ambiental. Os planos e programas ambientais têm por objetivo: • A implementação de medidas de prevenção, mitigação e compensação propostas; • O acompanhamento da evolução da qualidade ambiental da área de influência do empreendimento; • Garantir a eficiência das ações a serem executadas, avaliando a necessidade de adoção de medidas complementares. Os programas deverão considerar os seguintes aspectos: a) As fases do empreendimento em que deverão ser implantadas as medidas (planejamento, implantação, operação e para o caso de acidentes); MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE b) O caráter preventivo ou corretivo; compensatório, mitigador, potencializador de eficácia, entre outros; c) O fator ambiental a que se destina: físico, biótico ou socioeconômico; d) O prazo de permanência de sua aplicação: curto, médio ou longo; e) O agente executor (empreendedor, poder público, outros). A seguir são apresentados os principais programas ambientais associadas ao licenciamento ambiental de instalação. MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE Programa de Supervisão Ambiental ou Gestão Ambiental de Obras •Estabelece diretrizes voltadas aos trabalhos de monitoramento e supervisão ambiental para avaliar a eficácia e acompanhar a aplicação das medidas propostas nos programas ambientais para implantação do empreendimento. Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos •Este programa visa estabelecer as medidas, técnicas, processos mínimos a serem adotados para o correto gerenciamento de resíduos na implantação de empreendimentos, necessários à eliminação e/ou redução dos impactos negativos Programa de Gerenciamento de efluentes •O Programa de Gerenciamento de Efluentes tem como objetivo minimizar os riscos ambientais decorrentes da geração de efluentes, tratando-os e dispondo-os adequadamente, conforme a legislação pertinente. Programa de controle e monitoramento de ruídos Este programa tem como objetivo monitorar as atividades potencialmente emissoras poluição sonora e orientar as ações que serão realizadas para controlar a emissão de ruídos durante a implantação do empreendimento. Programa de Monitoramento e Controle de Emissões Atmosféricas O objetivo desse programa é controlar e reduzir as emissões atmosféricas provenientes das atividades construtivas do empreendimento. Programa de Supressão de Vegetação Apresenta medidas de prevenção e mitigação da supressão de vegetação necessária para implantação do empreendimento, como delimitação e indicação dos exemplares a serem suprimidos, acompanhamento das atividades de supressão etc MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE Programa de Reflorestamento e Enriquecimento Florestal Apresenta medidas compensatórias e de enriquecimento florestal, sobretudo o que se refere à supressão de vegetação nativa e eventual interferência em Áreas de Proteção Permanente (APP). Plano de Recuperação de Áreas Degradadas Apresenta o conjunto de métodos, instruções e materiais necessário para o retorno do sítio degradado a uma forma de uso do solo, visando à obtenção de uma estabilidade ambiental.. Planos e Programas Ambientais Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais Define a política e as diretrizes de um sistema de gestão, com vista à prevenção de acidentes em instalações ou atividades potencialmente perigosas. Programa de Prospecção e Resgate Arqueológico O Programa prevê prospecções intensivas (aprimoradas a partir do diagnóstico arqueológico realizado) nos compartimentos ambientais de maior potencial da área de influência direta do empreendimento e nos locais que sofrerão impactos indiretos potencialmente lesivos ao patrimônio arqueológico. Programa de Monitoramento e Conservação da Fauna Silvestre Prevê medidas de salvaguarda da mastofauna, avifauna e herpetofauna locais, através de ações de prevenção, mitigação e compensação da interferência do empreendimento com a fauna silvestre. Programa de Treinamento e Capacitação Apresenta medidas de capacitação da mão de obra, para ser absorvida na implantação do empreendimento; assim como o treinamento dos trabalhadores sobre a importância do respeito ao meio ambiente, fornecendo subsídios para que realizem suas atividades sempre garantindo a segurança e conforto ambiental das áreas e comunidades afetadas pelas obras MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE Desta forma, para emissão de Licença de Instalação é necessário a apresentação dos programas ambientais contidos em um PGA, assim como o atendimento das demais condicionante da Licença Prévia. Segundo Resolução CONAMA nº 237/ a Licença de Instalação “Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante.” O órgão licenciador deverá encaminhar os estudos aos órgãos envolvidos (intervenientes) para sua manifestação, quando for o caso. O prazo para análise dos documentos apresentados é de 75 (setenta e cinco) dias, contados a partir do recebimento do Plano Básico Ambiental (PBA). Durante esse prazo, poderão ser realizadas vistorias técnicas, solicitações de esclarecimentos e complementações de informações ao empreendedor e manifestação dos órgãos envolvidos (MINFRA, 2020). As principais etapas no processo de licenciamento de instalação são descritas a seguir e ilustradas na Figura 4: • Requerimento de Licença de Instalação (LI) pelo empreendedor, acompanhado de documentos, propostas de programas ambientais para controle dos impactos ambientais, projetos e comprovação do cumprimento das condicionantes explicitadas na Licença Prévia (LP); • Publicação do requerimento de LI, conforme a Resolução Conama nº 06/86; • Solicitação pelo órgão ambiental de esclarecimentos e complementações dos documentos propostas de programas ambientais para controle dos impactos ambientais, e projetos apresentados pelo empreendedor; • Solicitação pelo órgão ambiental de esclarecimentos e complementações dos documentos, propostas de programas ambientais para controle dos impactos ambientais e projetos apresentados; • Emissão de parecer técnico conclusivo a respeito do cumprimento das condicionantes explicitadas na LP e posicionamento sobre a possibilidade do início das obras de implantação do empreendimento; • Deferimento ou indeferimento fundamentado do requerimento de Licença de Instalação; e • Publicação da LI, conforme a Resolução Conama nº 06/86. MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE Licenciamento Ambiental de Instalação Lic en cia m en to d e In st al aç ão ORGÃO INTERVENIENTESEMPREENDEDOR IBAMA Solicitação da Licença de Instalaçao Consulta de órgãos intervenientes Manifestação dos órgãos intervenientes Entrega do Relatório de atendimento as condicionantes da LP e elaboração do PBA Atendimento a solicitação de complementação do Ibama EMISSÃO DA LICENÇA INSTALAÇÃO Analise do cumprimento das condicionantes da LP e do PBA Necessita de complementações SIM NÃO Elaboração de Parecer definitivo Art. 8º, Portaria Interministerial MMA/MJ/MinC/MS nº 60/2015 15 dias 90 dias = 60 dias + 30 de complementações Art. 8º, Portaria Interministerial MMA/MJ/ MinC/MS nº 60/2015 Art. 28 IN Ibama nº 184/2008 75 dias Art. 15 Resolução Conama nº 237/1997 120 dias Figura 4. Fluxograma etapas do Licenciamento de Instalação MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 2.9 Programas ambientais de Operação e Emissão de LO Para emissão da licença de operação, o órgão ambiental deve verificar o atendimento às exigências e condicionante técnicas estabelecidas nas etapas anteriores, que também incluem eventuais planos e programas para minimização de efeitos sobre o meio, ou medidas compensatórias. Além disso, de caráter absolutamente relevante para gestão ambiental dos empreendimentos, a licença de operação estabelece as medidas de monitoramento e acompanhamento de efeito sobre o meio, para a verificação da efetividade das atividades que compõe o empreendimento licenciado, desde os insumos, matérias primas, volume de produção, processos produtivos e resíduos gerados, bem como medidas a serem obrigatoriamente integradas em seu sistema de gestão ambiental, de modo a assegurar a a sua viabilidade (ambiental) ao longo da sua vida útil. A efetividade na implementação destas medidas é verificada ao longo do tempo pelo órgão ambiental, no momento da renovação das licenças de operação emitidas (com validade mínima de quatro e máxima de 10 anos, segundo Resolução Conama 237/1997) (Ashby M. F., 2013). Os Programas ambientais de monitoramento deverão permitir o acompanhamento dos reais efeitos do empreendimento sobre o meio ambiente, avaliando a eficiência das medidas mitigadoras propostas e desencadeamento dos processos para sua adequação, quando necessário (CETESB, 2014). A seguir são apresentados os principais programas ambientais associadas ao licenciamento ambiental de operação. Tabela 3. Relação de Programas Ambientais Programa de Gestão Ambiental ou Supervisão Ambiental Estabelece, implementa, mantem e aprimora um sistema de gestão ambiental para a operação do empreendimento. Programa de Controle Emissão de Poluentes Atmosféricos Ações para mitigar e controlar as emissões atmosféricas geradas pelas atividades operacionais Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Este programa visa estabelecer as medidas, técnicas, processos mínimos a serem adotados para o correto gerenciamento de resíduos na operação de empreendimentos, Programa de Gerenciamento de Efluentes Tem como objetivo minimizar os riscos ambientais decorrentes da geração de efluentes, tratando-os e dispondo-os adequadamente, conforme a legislação pertinente. MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais Define a política e as diretrizes de um sistema de gestão, com vista à prevenção de acidentes em instalações ou atividades potencialmente perigosas. Programa de Gerenciamento de Áreas Contaminadas Apresenta conjunto de medidas que visem minimizar os riscos a que estão sujeitos a população e o meio ambiente em virtude da existência de áreas contaminadas, através do conhecimento das características dessas áreas e dos impactos por elas causados, bem como as formas de intervenção necessárias. Programa de Monitoramento da Qualidade da Água Monitorar a manutenção das características físico-químicas dos recursos hídricos, permitindo o melhor entendimento e a determinação da existência de impacto causado pelo empreendimento, segundo os parâmetros estabelecidos. Proceder às ações de controle e/ou mitigação necessárias ao reestabelecimento das condições naturais (ou o mais próximo possível destas) se identificadas alterações nos cursos hídricos monitorados. Programa de Identificação e Controle de Processos Erosivos Programa destinado a identificar e evitar a formação de processos erosivos, minimizar e/ou eliminar os processos formados, resguardando as áreas direta e indiretamente afetadas, protegendo o solo e os recursos hídricos. Programa de Educação Ambiental Ações para promover a conscientização e sensibilização ambiental, visando a capacitação e o treinamento de funcionários da empresa sobre os aspectos ambientais, o papel da atividade no desenvolvimento sustentável e a responsabilidade de cada indivíduo quanto à gestão ambiental. As principais etapas no processo de licenciamento de operação são descritas a seguir e ilustradas na Figura 5: • Requerimento de Licença de Operação emitido pelo empreendedor, acompanhado da comprovação do cumprimento das condicionantes explicitadas na Licença de Instalação; • Emissão de parecer técnico conclusivo a respeito do cumprimento das condicionantes explicitadas na Licença de Instalação e sobre a possibilidade ou não do início de funcionamento do empreendimento; MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE • Deferimento ou indeferimento fundamentado do requerimento de Licença de Operação; e • Publicação da Licença de Operação (LO), conforme Resolução CONANA nº 6/1986. LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE OPERAÇÃO Li ce n ci a m e n to d e O p e ra çã o EMPREENDEDOR IBAMA Solicitação da Licença de Operação Entrega do Relatório de atendimento as condicionantes da LI e de comprovação da execução do PBA Atendimento a solicitação de complementação doIbama EMISSÃO DA LICENÇA OPERAÇÃO Analise do cumprimento das condicionantes da LI e do PBA Necessita de complementações SIM NÃO Elaboração de Parecer definitivo Art. 33, IN Ibama nº 184/2008 45 dias Art. 15 Resolução Conama nº 237/1997 120 dias Figura 5. Fluxograma etapas do Licenciamento de Instalação 2.10 Programa de Rodovias Federais Ambientalmente Sustentáveis – PROFAS Antes da instituição do licenciamento ambiental (Política Nacional do Meio Ambiente – Lei nº 6.938/1981), o Brasil já possuía milhares de quilômetros de rodovias pavimentadas. Dessa forma, quando passaram a ser obrigatórios os estudos ambientais, a avaliação dos impactos e a mitigação deles para a construção das rodovias, boa parte da malha viária brasileira já estava implantada. Nesse sentido, com o objetivo de melhorar a qualidade ambiental dessas rodovias, foi instituído pelo então Ministério dos Transportes e pelo Ministério do Meio Ambiente o PROFAS – Programa de Rodovias Federais Ambientalmente Sustentáveis, por meio da Portaria Interministerial MMA/MT n° 288/2013 e Portaria MMA n° 289/2013. MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE A regularização ambiental dessas rodovias é atualmente regida pela Portaria Interministerial nº 01, de 04 de novembro de 2020, que revogou as Portarias MMA/MT nº 288/2013 e MMA nº 289/2013, trazendo alterações nos critérios e no procedimento de regularização ambiental rodoviária em relação ao PROFAS. Por meio do seu artigo 16º a nova Portaria estabeleceu uma fase de transição entre tais procedimentos, ou seja, até a emissão da Autorização de Operação pelo Ibama, os Termos de Compromisso-TCRAs firmados no âmbito do Profas continuam vigentes, ficando autorizadas as atividades previstas nas Portarias MMA/MT nº 288/2013 e MMA nº 289/2013. Já para os trechos rodoviários enquadrados na PI nº 01/2020 e que não foram contemplados nos TCRAs, ficam autorizadas as atividades de manutenção. No link, a seguir, pode ser acessado o mapa que ilustra as rodovias federais que são objeto do processo de regularização ambiental em conformidade com a Portaria Interministerial MMA/MINFRA n° 01/2020. • Mapa ilustrando as BRs que serão objeto de regularização ambiental pelo IBAMA, conforme a Portaria Interministerial MINFRA/MMA 1/2020 • Listagem de segmentos rodoviários em regularização ambiental conforme PI nº 01/20 • Arquivos Shapefile segmentos rodoviários em regularização ambiental conforme PI nº 01/20 2.11 Referências Bibliográficas Ashby, M.F., Engenharia ambiental: conceitos, tecnologias e gestão/ coordenadores Maria do Carmo Calijuri, Davi Gasparini Fernandes Cunha – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013 Brasil, Decreto Federal nº 8.437/2015 CETESB, MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS PARA O LICENCIAMENTO COM AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL, 2014 CONAMA, Resolução CONAMA nº 01/1986 CONAMA, Resolução CONAMA nº 06/1986 CONAMA, Resolução CONAMA nº 86/1996 CONAMA, Resolução CONAMA nº 237/1997 Decreto nº 8.437/2015 Portaria MMA/MT nº 288/2013 Portaria MMA nº 289/2013 Portaria Interministerial nº 01/2020 https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-informacao-e-ambiental/informacao-ambiental/mapa-nova_portaria_regularizacao.pdf https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-informacao-e-ambiental/informacao-ambiental/mapa-nova_portaria_regularizacao.pdf https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-informacao-e-ambiental/regularizacao-ambiental/banco-de-dados-regularizacao-ambiental-v07-17-08-22.xlsx https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-informacao-e-ambiental/regularizacao-ambiental/banco-de-dados-regularizacao-ambiental-v07-17-08-22.xlsx https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-informacao-e-ambiental/regularizacao-ambiental/nova_portaria.zip https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-informacao-e-ambiental/regularizacao-ambiental/nova_portaria.zip https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-ambiental/legislacao/decreto_8437_2015_regulamenta_lc_140_2011.pdf https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-ambiental/legislacao/portaria_mma_289_2013_regularizacaorodoviasfederais_atualizada.pdf https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-interministerial-n-1-de-4-de-novembro-de-2020-286701778 MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE IBAMA, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais <www.ibama.gov.br/laf/procedimentos-servicos/etapas-do-licenciamento-ambiental-federal> Acesso em 22 de junho de 2022 IBAMA, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais < IBAMA, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Estrutura do Plano de Gestão Ambiental no Licenciamento Ambiental Federal, 2022 IBAMA, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Instrução Normativa lnstrução Normativa nº 184/ de 17 de julho de 2008 Lei Complementar nº 140/2011 MINFRA, Manual de Licenciamento Ambiental Federal de Rodovias e Ferrovias,2020 MINFRA, Manual de Licenciamento Ambiental de Aeroportos, 2022 http://www.ibama.gov.br/laf/procedimentos-servicos/etapas-do-licenciamento-ambiental-federal 2.0 LICENÇAS AMBIENTAIS 2.1 Abertura processo 2.2 Análise de competência e Triagem 2.3 Definição de escopo 2.4.1 Órgãos intervenientes 2.4 Termo de Referência 2.5 Conteúdo do EIA 2.6 Análise de Viabilidade 2.7 Emissão de Licença Prévia – LP 2.8 Programas Ambientais de Instalação e Emissão de Licença de Instalação 2.9 Programas ambientais de Operação e Emissão de LO 2.11 Referências Bibliográficas
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