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Módulo II - Curso LAF versão final

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CURSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
FEDERAL DE INFRAESTRUTURAS DE 
TRANSPORTE 
 
MÓDULO II 
 RITO ORDINÁRIO DE LICENCIAMENTO 
AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BR-365 - Ituiutaba-Monte Alegre de Minas/MG - 23/06/2018. Foto: Edsom Leite/MTPA 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
2.0 LICENÇAS AMBIENTAIS 
Conforme a Resolução CONAMA nº 237/1997, a licença ambiental é um ato administrativo 
pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de 
controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, 
para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos 
recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob 
qualquer forma, possam causar degradação ambiental. 
Em regra, o licenciamento ambiental no Brasil possui 3 (três) fases distintas. A seguir e no 
decorrer do módulo serão apresentados os aspectos relevantes das fases do processo de 
licenciamento ambiental ordinário (Figura 1), considerando a Instrução Normativa lbama nº 
184/ de 17 de julho de 2008 e a Resolução Conama nº 237/de 19 de dezembro de 1997. 
 
Figura 1. Fases do Licenciamento Ambiental 
O processo ordinário é o rito mais completo do licenciamento ambiental brasileiro e se 
aplica aos casos de empreendimentos e atividades com maior potencial degradador associado. 
A Resolução Conama nº 237/1997 prevê a possibilidade de definição de procedimentos 
simplificados para as atividades e empreendimentos de pequeno potencial de impacto 
ambiental, os quais são regulados, na esfera federal, por resoluções do Conama ou Portarias do 
Ministério do Meio Ambiente (MINFRA, 2020). 
As licenças ambientais ordinárias são divididas em Licença Prévia (LP), Licença de Instalação 
(LI) e Licença de Operação (LO). Neste contexto, cada órgão ambiental licenciador de acordo 
com sua discricionariedade também pode variar as nomenclaturas para cada etapa. A Resolução 
Conama nº 237/97, em seu art. 10, estabelece as etapas básicas de um procedimento de 
licenciamento ambiental ordinário, cujas principais licenças constituintes são detalhadas no 
item 1.2 (MINFRA, 2022). 
Os processos simplificados serão detalhados no Módulo IV deste curso. 
Instauração de 
Processo
Licenciamento 
Prévio 
Licenciamento 
de iInstalação
Licenciamento 
de Operação
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
2.1 Abertura processo 
O processo de licenciamento inicia-se por meio do preenchimento, pelo empreendedor, 
do formulário de caracterização de atividade (FCA). As informações que compõem a FCA 
subsidiam o Ibama nas duas próximas etapas (triagem e definição do escopo). Após o envio da 
FCA, é instaurado processo administrativo no Ibama (IBAMA,2022). 
Nesta etapa o empreendedor deverá realizar a publicação do requerimento da licença, 
conforme Resolução CONAMA nº 6/1986. 
 
2.2 Análise de competência e Triagem 
Nessa etapa, o Ibama avalia, com base nas informações da FCA, se a atividade ou 
empreendimento deve ser submetido ao licenciamento ambiental federal e, em caso positivo, 
define os procedimentos que serão adotados. 
Primeiro é avaliado se a competência para conduzir o licenciamento ambiental da 
atividade ou empreendimento é federal e se esta é sujeita ao licenciamento ambiental. Caso 
seja concluído que a competência não é do Ibama ou que a atividade ou empreendimento não 
é sujeito ao licenciamento ambiental, o interessado será comunicado sobre o resultado da 
análise e sobre a decisão de arquivamento do processo administrativo. 
Caso a atividade ou empreendimento sejam sujeitos ao licenciamento ambiental 
federal, o Ibama realiza o enquadramento desses quanto ao seu potencial de causar degradação 
ambiental, com base em critérios técnicos, legais e ambientais, bem como seu nível de risco 
associado para fins de definição do procedimento a ser adotado pelo Ibama. Caso seja de 
competência do estado ou do município, o processo dever ser encaminhado pelo empreendedor 
para o órgão ambiental competente. 
 
2.3 Definição de escopo 
O órgão licenciador identifica os potenciais impactos ambientais da atividade ou 
empreendimento e os principais aspectos ambientais associados a esses impactos, que, desta 
forma, necessitam ser avaliados. Após, são definidos os critérios e o conteúdo mínimo para a 
elaboração do estudo ambiental, que são consolidados em um documento denominado Termo 
de Referência (TR), que será encaminhado ao empreendedor. 
 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
 
2.4.1 Órgãos intervenientes 
 
 
Figura 2. Órgãos Intervenientes no processo de licenciamento ambiental federal 
De acordo com a análise realizada pelo órgão licenciador, o mesmo poderá solicitar o 
parecer de outros órgãos correlacionados no processo devido a suas peculiaridades, 
especificamente sobre a necessidade e o conteúdo de estudos específicos relativos à 
intervenção da atividade ou do empreendimento em unidades de conservação, terras indígenas, 
em territórios quilombolas, em bens culturais acautelados e em municípios pertencentes às 
áreas de risco ou endêmicas para malária (MINFRA, 2022). 
Tabela 1. Instituições envolvidas no Licenciamento Ambiental 
Órgão Envolvido Situações que exigirão a participação dos órgãos envolvidos 
Iphan Empreendimentos que impactem bens culturais acautelados, 
conforme Portaria Interministerial MMA/MJ/MC/MS nº 60/2015 
Orgãos 
intervenientes
ICMBIO
Gestores 
de UC 
Estaduais
Gestores 
de UC 
Municipais
IPHAN
Ministério 
da Saúde
INCRA
FUNAI
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
Funai Empreendimentos que impactem terras indígenas, conforme 
Portaria Interministerial MMA/MJ/MC/MS nº 60/2015. 
INCRA Empreendimentos que impactem terras quilombolas, conforme 
Portaria Interministerial MMA/MJ/MC/MS nº 60/2015. 
 
ICMBIO 
Empreendimentos que impactem unidades de conservação 
instituídas pela União, conforme Resolução Conama nº 
428/2010 e Instrução Normativa Conjunta ICMBio/Ibama nº 
08/2019. 
Gestores Estaduais ou 
Municipais de Unidades 
de Conservação 
Empreendimentos que impactem unidades de conservação 
instituídas pelos estados e municípios, conforme Resolução 
Conama nº 428/2010 
 
Ministério da Saúde 
Empreendimentos que estiverem localizados em regiões 
endêmicas de malária, conforme Portaria Interministerial MMA/ 
MJ/MC/MS nº 60/2015. 
 
2.4 Termo de Referência 
O Termo de Referência (TR) é o instrumento que define os critérios e o conteúdo mínimo 
para a elaboração do estudo ambiental. 
O empreendedor poderá encaminhar ao órgão ambiental uma proposta de Termo de 
Referência (TR) para elaboração do Estudo Ambiental, com base no Termo de Referência Padrão 
da tipologia específica do empreendimento, disponibilizada pelo órgão ambiental. Caso o 
empreendedor não apresente proposta, o órgão ambiental elaborará o documento com base 
nas características do empreendimento ou atividade. 
Para decidir a respeito do TR, o órgão ambiental considerará as informações 
apresentadas pelo empreendedor, a legislação vigente e poderá realizar vistoria técnica no local 
do empreendimento, se julgar necessário (MINFRA,2020). 
Após a finalização dos trâmites necessários e da manifestação dos órgãos intervenientes 
envolvidos, quando couber, o órgão ambiental irá encaminhar ao empreendedor o Termo de 
Referência (TR) definitivo (MINFRA, 2020). 
Recebido o TR com a definição do estudo, o empreendedor providenciará publicação 
correspondente, conforme Resolução CONAMA nº 06/86, informando sobre a elaboração do 
estudo ambiental do empreendimento. 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
O prazo de validade do TR é de 2 (dois) anos, podendo ser renovado, a pedido do 
empreendedor e a critério do órgão ambiental.2.5 Conteúdo do EIA 
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é exigido no licenciamento ambiental de 
empreendimentos e atividades que possam causar significativos impactos ambientais. 
O art. 2º da Resolução CONAMA nº 01/86 definem diversas atividades que necessitam 
da elaboração de EIA, porém destacamos as atividades relacionadas com a temática do curso, 
ou seja, infraestruturas de transporte: 
• Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; 
• Ferrovias; 
• Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; 
• Aeroportos. 
Outros estudos ambientais também são requeridos para procedimento simplificados 
envolvendo infraestruturas de transporte, que serão descritos no capítulo IV. 
As diretrizes gerais que devem compor um EIA são: 
I. Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, 
confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto; 
II. Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de 
implantação e operação da atividade; 
III. Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos 
impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os 
casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza; 
IV. Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na 
área de influência do projeto, e sua compatibilidade. 
No EIA são abordados os aspectos técnicos necessários à avaliação dos impactos ambientais 
a serem gerados pelo empreendimento. O EIA deve ser elaborado por equipe técnica 
multidisciplinar habilitada, e deverá conter no mínimo, as seguintes atividades técnicas, 
conforme Resolução CONAMA 01/1986: 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise 
dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação 
ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando: 
a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a 
topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, as 
correntes marinhas, as correntes atmosféricas; 
b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as espécies 
indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas 
de extinção e as áreas de preservação permanente; 
c) o meio socioeconômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio 
economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da 
comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos 
ambientais e a potencial utilização futura desses recursos. 
II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de 
identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos 
relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e 
indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de 
reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios 
sociais. 
III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os 
equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada 
uma delas. 
IV - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos 
positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados. 
De acordo com os Termos de Referência para Estudo de Impacto Ambiental do IBAMA 
(2019), apresentamos a tabela XX, como exemplo da estrutura básica dos empreendimentos de 
Infraestrutura dos Transportes. Para o conhecimento detalhado sobre o assunto recomendamos 
a leitura dos anexos deste módulo. 
Tabela 2. Principais tópicos de EIA para empreendimentos de infraestrutura de transporte. 
TÓPICO SUBTÓPICO 
INTRODUÇÃO 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
IDENTIFICAÇÃO Identificação do empreendedor 
Identificação da empresa de Consultoria 
CARACTERIZAÇÃO DO 
EMPREENDIMENTO E SUAS 
ALTERNATIVAS 
• Caracterização do 
Empreendimento / Atividade 
Canteiro de Obras e Infraestrutura de Apoio 
Insumos e Utilidade 
Acesso e Rotas 
Mão de Obra 
Efluentes Líquidos 
Resíduos Sólidos 
Emissões Atmosféricas, Ruídos, Vibrações e Luminosidade Artificial 
Dragagem, Terraplanagem e outras Intervenções 
CARACTERIZAÇÃO DO 
EMPREENDIMENTO E SUAS 
ALTERNATIVAS 
• Alternativas Tecnológicas e 
Locacionais 
Análise de compatibilidade legal 
Cronograma 
ÁREA DE ESTUDO Área Diretamente Afetada 
DIAGNOSTICO – MEIO FÍSICO Climatologia 
Qualidade do Ar 
Ruídos e Vibrações 
Ruídos Terrestres e Subaquáticos e Vibrações (Portos) 
Geologia, Geomorfologia e Pedologia 
Recursos Hídricos 
Hidrodinâmica Costeira e Transporte de Sedimentos (Portos) 
Sedimentos Aquáticos (Portos) 
Espeleologia (Ferrovias e Rodovias) 
DIAGNÓSTICO – MEIO BIÓTICO Caracterização do Ecossistema 
Fauna 
Flora 
Biota Aquática (Portos) 
DIAGNÓSTICO – SOCIOECONÔMICO Dinâmica Populacional 
Dinâmica Econômica 
Dinâmica Territorial 
Dinâmica Sociocultural 
DIAGNÓSTICO INTEGRADO Análise ambiental integrada 
ORGÃOS ENVOVOLVIVOS (QUANDO 
COUBER) 
Secretaria de Vigilância em Saúde 
Funai 
Fundação Cultural Palmares 
IPHAN 
 
ICMBIO 
Órgãos Gestores de UC Estaduais ou Municipais 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 
ÁREA DE INFLUÊNCIA AMBIENTAL Área de Influência Direta (AID) 
Área de Influência Indireta (AII) 
PROGNÓSTICO AMBIENTAL 
PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL 
PGA – COMPENSAÇÃO AMBIENTAL, 
PREVISTA NO SNUC 
 
CONCLUSÃO 
 
2.6 Análise de Viabilidade 
Nesta etapa é realizado a verificação dos estudos ambientais, a princípio efetua-se a análise 
(através de check list) com o objetivo de constatar o atendimento ao escopo definido no Termo 
de Referência, indicando-se a presença ou não dos itens exigidos pelo órgão ambiental. 
Uma vez atendido o TR, é avaliado o estudo ambiental, bem como os demais documentos 
anexados ao requerimento de licença, a fim de evidenciar o cumprimento das definições da 
legislação ambiental. 
São avaliados também os resultados de vistorias técnicas e de eventuais consultas públicas, 
cujas conclusões subsidiam a decisão final do Ibama sobre o pedido de licença. Se necessário 
são solicitados complementações e esclarecimentos aos estudos, documentos e projetos 
apresentados. 
 
2.7 Emissão de Licença Prévia – LP 
 Após a análise de viabilidade do empreendimento, o órgão ambiental licenciador 
apresentará o parecer definitivo, uma vez sendo favorável é emitida a Licença Prévia. 
 De acordo a Resolução CONAMA Nº 237/200, a LP é: 
“Concedida na fase preliminar do planejamento do 
empreendimento ou atividade aprovando sua 
localização e concepção, atestando a viabilidade 
ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e 
condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de 
sua implementação” 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
Ao expedir a Licença Prévia, o órgão ambiental atesta a viabilidade ambiental do 
empreendimento e estabelece condicionantes que deverão ser atendidas pelo empreendedor. 
A concessão da Licença Prévia não autoriza a realização de obras de implantação do 
empreendimento. 
O prazo de validade da Licença Prévia deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo 
cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou 
atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos. 
O empreendedor deverá realizar a Publicação da Licença Prévia (LP) no DOU, conforme 
Resolução Conama nº 06/1986. 
O Fluxograma abaixo descreve as principais etapas, conforme descrito neste capítulo, 
para obtenção da LicençaPrévia. 
 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL PRÉVIO
Li
ce
ci
am
en
to
 p
ré
vi
o
ORGÃO INTERVENIENTESEMPREENDEDOR
Minuta de TR 
(Órgãos 
Intervenientes e 
IBAMA) para 
empreendedor 
IBAMA
Publicação DOU
Preenchimento de 
FCA Consulta de órgão 
intervenientes
Manifestação dos 
órgãos 
intervenientes
Analise do Componente 
Específico do Estudo Ambiental
Analise de FCA
Sugestões para 
minuto do TR
Analise de Estudo Ambiental
Check List 
Encaminhamento para 
Analise dos òrgãos 
intervenientes
Encaminhamento 
do parecer final
PUBLICAÇÃO NO 
DOU
Emissão do TR 
Específico
Sim
Projeto tem 
Viabilidade 
Ambiental?
NãoProcesso encerrado
SimAprovado
Complementação 
de dados FCA
Elaboração dos 
Estudos Ambientais
Emissão do TR Final
SimAprovado?
Não
Publicar edital de 
aceite
Não
 complemetações?
Sim
Encaminhar para 
elaboração de 
complementação
Não
Complementações?
Sim
Complementação 
dos Estudos 
Ambientais
Gerar GRUGerar GRU
Pagamento da GRU
Pagamento GRU
EMISSÃO DA 
LICENÇA PRÉVIA
PUBLICAÇÃO DO 
REQUERIMENTO DE 
LICENÇA
10 dias 25 dias 15 dias
90 dias EIA/RIMA - 30 dias 
Outros EA
12 meses EIA/RIMA – 
meses dias outros EA
 
Figura 3. Fluxograma etapas do licenciamento prévio 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
2.8 Programas Ambientais de Instalação e Emissão de Licença de Instalação 
Os programas ambientais são apresentados conjuntamente com o requerimento de 
licença de instalação, fazendo parte de um Plano de Gestão Ambiental (PGA), este recebe 
inúmeras denominações na legislação vigente, tais como o plano básico ambiental (PBA), plano 
de controle ambiental (PCA), relatório de controle ambiental (RCA), entre outros. 
No desenvolvimento deste curso utilizaremos a definição de PBA, tendo em vista o 
termo adotado no licenciamento ambiental federal no âmbito do IBAMA. 
O PBA sistematiza as ações e atividades que constituem as medidas de prevenção e 
tratamento dos impactos ambientais e de monitoramento ambiental, incluindo as diretrizes de 
adoção dessas medidas e seu detalhamento executivo, podendo ser dividido em programas de 
ação específicos. Além disso, o PGA tem por finalidade informar a todos os atores envolvidos e 
quaisquer interessados sobre o desempenho ambiental do projeto. (IBAMA, 2020). 
Indica-se que os Programas Ambientais sejam apresentados por fase do 
empreendimento, fator ambiental e impacto a que se destinam. (CETESB, 2014) 
Com base na análise dos impactos ambientais identificados no EIA, deverão ser 
estabelecidas as medidas de prevenção, mitigação ou compensação dos impactos do 
empreendimento, as quais serão instituídas no âmbito destes planos e programas ambientais, a 
serem mais bem detalhados quando da apresentação do Plano Básico Ambiental – PBA, em 
etapa posterior do licenciamento. Dentre os programas propostos deverão ser incluídos aqueles 
exigidos em legislações específicas que tratam do licenciamento ambiental. 
Os planos e programas ambientais têm por objetivo: 
• A implementação de medidas de prevenção, mitigação e compensação 
propostas; 
• O acompanhamento da evolução da qualidade ambiental da área de influência 
do empreendimento; 
• Garantir a eficiência das ações a serem executadas, avaliando a necessidade de 
adoção de medidas complementares. 
Os programas deverão considerar os seguintes aspectos: 
a) As fases do empreendimento em que deverão ser implantadas as medidas 
(planejamento, implantação, operação e para o caso de acidentes); 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
b) O caráter preventivo ou corretivo; compensatório, mitigador, potencializador 
de eficácia, entre outros; 
c) O fator ambiental a que se destina: físico, biótico ou socioeconômico; 
d) O prazo de permanência de sua aplicação: curto, médio ou longo; 
e) O agente executor (empreendedor, poder público, outros). 
A seguir são apresentados os principais programas ambientais associadas ao 
licenciamento ambiental de instalação. 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
 
 
Programa de Supervisão Ambiental 
ou Gestão Ambiental de Obras
•Estabelece diretrizes voltadas aos trabalhos 
de monitoramento e supervisão ambiental 
para avaliar a eficácia e acompanhar a 
aplicação das medidas propostas nos 
programas ambientais para implantação do 
empreendimento.
Programa de Gerenciamento de 
Resíduos Sólidos
•Este programa visa estabelecer as medidas, 
técnicas, processos mínimos a serem 
adotados para o correto gerenciamento de 
resíduos na implantação de 
empreendimentos, necessários à eliminação 
e/ou redução dos impactos negativos
Programa de Gerenciamento de 
efluentes
•O Programa de Gerenciamento de Efluentes 
tem como objetivo minimizar os riscos 
ambientais decorrentes da geração de 
efluentes, tratando-os e dispondo-os 
adequadamente, conforme a legislação 
pertinente.
Programa de controle e 
monitoramento de ruídos
Este programa tem como objetivo 
monitorar as atividades potencialmente 
emissoras poluição sonora e orientar as 
ações que serão realizadas para controlar 
a emissão de ruídos durante a 
implantação do empreendimento.
Programa de Monitoramento e 
Controle de Emissões Atmosféricas
O objetivo desse programa é controlar e 
reduzir as emissões atmosféricas 
provenientes das atividades construtivas 
do empreendimento.
Programa de Supressão de 
Vegetação
Apresenta medidas de prevenção e 
mitigação da supressão de vegetação 
necessária para implantação do 
empreendimento, como delimitação e 
indicação dos exemplares a serem 
suprimidos, acompanhamento das 
atividades de supressão etc
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
 
 
 
 
Programa de Reflorestamento e 
Enriquecimento Florestal
Apresenta medidas compensatórias e de 
enriquecimento florestal, sobretudo o 
que se refere à supressão de vegetação 
nativa e eventual interferência em Áreas 
de Proteção Permanente (APP).
Plano de Recuperação de Áreas 
Degradadas
Apresenta o conjunto de métodos, 
instruções e materiais necessário para o 
retorno do sítio degradado a uma forma 
de uso do solo, visando à obtenção de 
uma estabilidade ambiental..
Planos e Programas Ambientais 
Programa de Gerenciamento de 
Riscos Ambientais
Define a política e as diretrizes de um 
sistema de gestão, com vista à prevenção 
de acidentes em instalações ou atividades 
potencialmente perigosas.
Programa de Prospecção e Resgate 
Arqueológico
O Programa prevê prospecções intensivas (aprimoradas 
a partir do diagnóstico arqueológico realizado) nos 
compartimentos ambientais de maior potencial da área 
de influência direta do empreendimento e nos locais 
que sofrerão impactos indiretos potencialmente lesivos 
ao patrimônio arqueológico.
Programa de Monitoramento e 
Conservação da Fauna Silvestre
Prevê medidas de salvaguarda da mastofauna, avifauna 
e herpetofauna locais, através de ações de prevenção, 
mitigação e compensação da interferência do 
empreendimento com a fauna silvestre.
Programa de Treinamento e 
Capacitação
Apresenta medidas de capacitação da mão de obra, 
para ser absorvida na implantação do 
empreendimento; assim como o treinamento dos 
trabalhadores sobre a importância do respeito ao meio 
ambiente, fornecendo subsídios para que realizem suas 
atividades sempre garantindo a segurança e conforto 
ambiental das áreas e comunidades afetadas pelas 
obras
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
 
Desta forma, para emissão de Licença de Instalação é necessário a apresentação dos 
programas ambientais contidos em um PGA, assim como o atendimento das demais 
condicionante da Licença Prévia. Segundo Resolução CONAMA nº 237/ a Licença de Instalação 
“Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações 
constantes dos planos, programas e projetos aprovados,incluindo as medidas de controle 
ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante.” 
O órgão licenciador deverá encaminhar os estudos aos órgãos envolvidos 
(intervenientes) para sua manifestação, quando for o caso. O prazo para análise dos documentos 
apresentados é de 75 (setenta e cinco) dias, contados a partir do recebimento do Plano Básico 
Ambiental (PBA). Durante esse prazo, poderão ser realizadas vistorias técnicas, solicitações de 
esclarecimentos e complementações de informações ao empreendedor e manifestação dos 
órgãos envolvidos (MINFRA, 2020). 
As principais etapas no processo de licenciamento de instalação são descritas a seguir e 
ilustradas na Figura 4: 
• Requerimento de Licença de Instalação (LI) pelo empreendedor, acompanhado 
de documentos, propostas de programas ambientais para controle dos 
impactos ambientais, projetos e comprovação do cumprimento das 
condicionantes explicitadas na Licença Prévia (LP); 
• Publicação do requerimento de LI, conforme a Resolução Conama nº 06/86; 
• Solicitação pelo órgão ambiental de esclarecimentos e complementações dos 
documentos propostas de programas ambientais para controle dos impactos 
ambientais, e projetos apresentados pelo empreendedor; 
• Solicitação pelo órgão ambiental de esclarecimentos e complementações dos 
documentos, propostas de programas ambientais para controle dos impactos 
ambientais e projetos apresentados; 
• Emissão de parecer técnico conclusivo a respeito do cumprimento das 
condicionantes explicitadas na LP e posicionamento sobre a possibilidade do 
início das obras de implantação do empreendimento; 
• Deferimento ou indeferimento fundamentado do requerimento de Licença de 
Instalação; e 
• Publicação da LI, conforme a Resolução Conama nº 06/86. 
 
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
Licenciamento Ambiental de Instalação
Lic
en
cia
m
en
to
 d
e 
In
st
al
aç
ão
ORGÃO INTERVENIENTESEMPREENDEDOR IBAMA
Solicitação da Licença 
de Instalaçao
Consulta de órgãos 
intervenientes
Manifestação dos 
órgãos 
intervenientes
Entrega do Relatório de 
atendimento as 
condicionantes da LP e 
elaboração do PBA
Atendimento a 
solicitação de 
complementação do 
Ibama
EMISSÃO DA LICENÇA 
INSTALAÇÃO
Analise do cumprimento das 
condicionantes da LP e do 
PBA
Necessita de 
complementações
SIM
NÃO
Elaboração de 
Parecer definitivo
Art. 8º, Portaria Interministerial 
MMA/MJ/MinC/MS nº 60/2015
15 dias
90 dias = 60 dias + 30 
de complementações
Art. 8º, Portaria 
Interministerial MMA/MJ/
MinC/MS nº 60/2015
Art. 28 IN Ibama nº 184/2008
75 dias
Art. 15 Resolução 
Conama nº 237/1997
120 dias
 
Figura 4. Fluxograma etapas do Licenciamento de Instalação
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
2.9 Programas ambientais de Operação e Emissão de LO 
Para emissão da licença de operação, o órgão ambiental deve verificar o atendimento 
às exigências e condicionante técnicas estabelecidas nas etapas anteriores, que também 
incluem eventuais planos e programas para minimização de efeitos sobre o meio, ou medidas 
compensatórias. Além disso, de caráter absolutamente relevante para gestão ambiental dos 
empreendimentos, a licença de operação estabelece as medidas de monitoramento e 
acompanhamento de efeito sobre o meio, para a verificação da efetividade das atividades que 
compõe o empreendimento licenciado, desde os insumos, matérias primas, volume de 
produção, processos produtivos e resíduos gerados, bem como medidas a serem 
obrigatoriamente integradas em seu sistema de gestão ambiental, de modo a assegurar a a sua 
viabilidade (ambiental) ao longo da sua vida útil. A efetividade na implementação destas 
medidas é verificada ao longo do tempo pelo órgão ambiental, no momento da renovação das 
licenças de operação emitidas (com validade mínima de quatro e máxima de 10 anos, segundo 
Resolução Conama 237/1997) (Ashby M. F., 2013). 
Os Programas ambientais de monitoramento deverão permitir o acompanhamento dos 
reais efeitos do empreendimento sobre o meio ambiente, avaliando a eficiência das medidas 
mitigadoras propostas e desencadeamento dos processos para sua adequação, quando 
necessário (CETESB, 2014). 
A seguir são apresentados os principais programas ambientais associadas ao 
licenciamento ambiental de operação. 
Tabela 3. Relação de Programas Ambientais 
Programa de Gestão Ambiental ou 
Supervisão Ambiental 
Estabelece, implementa, mantem e aprimora 
um sistema de gestão ambiental para a 
operação do empreendimento. 
 
Programa de Controle Emissão de Poluentes 
Atmosféricos 
Ações para mitigar e controlar as emissões 
atmosféricas geradas pelas atividades 
operacionais 
Programa de Gerenciamento de Resíduos 
Sólidos 
Este programa visa estabelecer as medidas, 
técnicas, processos mínimos a serem 
adotados para o correto gerenciamento de 
resíduos na operação de empreendimentos, 
 
Programa de Gerenciamento de Efluentes Tem como objetivo minimizar os riscos 
ambientais decorrentes da geração de 
efluentes, tratando-os e dispondo-os 
adequadamente, conforme a legislação 
pertinente. 
 
 
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Programa de Gerenciamento de Riscos 
Ambientais 
 
Define a política e as diretrizes de um sistema 
de gestão, com vista à prevenção de 
acidentes em instalações ou atividades 
potencialmente perigosas. 
 
Programa de Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas 
 
Apresenta conjunto de medidas que visem 
minimizar os riscos a que estão sujeitos a 
população e o meio ambiente em virtude da 
existência de áreas contaminadas, através do 
conhecimento das características dessas 
áreas e dos impactos por elas causados, bem 
como as formas de intervenção necessárias. 
 
Programa de Monitoramento da Qualidade 
da Água 
Monitorar a manutenção das características 
físico-químicas dos recursos hídricos, 
permitindo o melhor entendimento e a 
determinação da existência de impacto 
causado pelo empreendimento, segundo os 
parâmetros estabelecidos. 
Proceder às ações de controle e/ou mitigação 
necessárias ao reestabelecimento das 
condições naturais (ou o mais próximo 
possível destas) se identificadas alterações 
nos cursos hídricos monitorados. 
Programa de Identificação e Controle de 
Processos Erosivos 
Programa destinado a identificar e evitar a 
formação de processos erosivos, minimizar 
e/ou eliminar os processos formados, 
resguardando as áreas direta e indiretamente 
afetadas, protegendo o solo e os recursos 
hídricos. 
Programa de Educação Ambiental Ações para promover a conscientização e 
sensibilização ambiental, visando a 
capacitação e o treinamento de funcionários 
da empresa sobre os aspectos ambientais, o 
papel da atividade no desenvolvimento 
sustentável e a responsabilidade de cada 
indivíduo quanto à gestão ambiental. 
 
As principais etapas no processo de licenciamento de operação são descritas a seguir e 
ilustradas na Figura 5: 
• Requerimento de Licença de Operação emitido pelo empreendedor, acompanhado da 
comprovação do cumprimento das condicionantes explicitadas na Licença de Instalação; 
• Emissão de parecer técnico conclusivo a respeito do cumprimento das condicionantes 
explicitadas na Licença de Instalação e sobre a possibilidade ou não do início de 
funcionamento do empreendimento; 
 
 
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• Deferimento ou indeferimento fundamentado do requerimento de Licença de 
Operação; e 
• Publicação da Licença de Operação (LO), conforme Resolução CONANA nº 6/1986. 
 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE OPERAÇÃO
Li
ce
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ci
a
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 O
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EMPREENDEDOR IBAMA
Solicitação da Licença 
de Operação
Entrega do Relatório de 
atendimento as 
condicionantes da LI e 
de comprovação da 
execução do PBA
Atendimento a 
solicitação de 
complementação doIbama
EMISSÃO DA LICENÇA 
OPERAÇÃO
Analise do cumprimento das 
condicionantes da LI e do 
PBA
Necessita de 
complementações
SIM
NÃO
Elaboração de 
Parecer definitivo
Art. 33, IN Ibama nº 184/2008
45 dias
Art. 15 Resolução 
Conama nº 237/1997
120 dias
 
 Figura 5. Fluxograma etapas do Licenciamento de Instalação 
 
2.10 Programa de Rodovias Federais Ambientalmente Sustentáveis – PROFAS 
Antes da instituição do licenciamento ambiental (Política Nacional do Meio Ambiente – 
Lei nº 6.938/1981), o Brasil já possuía milhares de quilômetros de rodovias pavimentadas. Dessa 
forma, quando passaram a ser obrigatórios os estudos ambientais, a avaliação dos impactos e a 
mitigação deles para a construção das rodovias, boa parte da malha viária brasileira já estava 
implantada. 
Nesse sentido, com o objetivo de melhorar a qualidade ambiental dessas rodovias, foi 
instituído pelo então Ministério dos Transportes e pelo Ministério do Meio Ambiente o PROFAS 
– Programa de Rodovias Federais Ambientalmente Sustentáveis, por meio da Portaria 
Interministerial MMA/MT n° 288/2013 e Portaria MMA n° 289/2013. 
 
 
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A regularização ambiental dessas rodovias é atualmente regida pela Portaria 
Interministerial nº 01, de 04 de novembro de 2020, que revogou as Portarias MMA/MT nº 
288/2013 e MMA nº 289/2013, trazendo alterações nos critérios e no procedimento de 
regularização ambiental rodoviária em relação ao PROFAS. Por meio do seu artigo 16º a nova 
Portaria estabeleceu uma fase de transição entre tais procedimentos, ou seja, até a emissão da 
Autorização de Operação pelo Ibama, os Termos de Compromisso-TCRAs firmados no âmbito 
do Profas continuam vigentes, ficando autorizadas as atividades previstas nas Portarias 
MMA/MT nº 288/2013 e MMA nº 289/2013. Já para os trechos rodoviários enquadrados na PI 
nº 01/2020 e que não foram contemplados nos TCRAs, ficam autorizadas as atividades de 
manutenção. 
No link, a seguir, pode ser acessado o mapa que ilustra as rodovias federais que são 
objeto do processo de regularização ambiental em conformidade com a Portaria Interministerial 
MMA/MINFRA n° 01/2020. 
• Mapa ilustrando as BRs que serão objeto de regularização ambiental pelo IBAMA, 
conforme a Portaria Interministerial MINFRA/MMA 1/2020 
• Listagem de segmentos rodoviários em regularização ambiental conforme PI nº 01/20 
• Arquivos Shapefile segmentos rodoviários em regularização ambiental conforme PI nº 
01/20 
 
2.11 Referências Bibliográficas 
Ashby, M.F., Engenharia ambiental: conceitos, tecnologias e gestão/ coordenadores Maria do 
Carmo Calijuri, Davi Gasparini Fernandes Cunha – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013 
Brasil, Decreto Federal nº 8.437/2015 
CETESB, MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS PARA O LICENCIAMENTO COM AVALIAÇÃO 
DE IMPACTO AMBIENTAL, 2014 
CONAMA, Resolução CONAMA nº 01/1986 
CONAMA, Resolução CONAMA nº 06/1986 
CONAMA, Resolução CONAMA nº 86/1996 
CONAMA, Resolução CONAMA nº 237/1997 
Decreto nº 8.437/2015 
Portaria MMA/MT nº 288/2013 
Portaria MMA nº 289/2013 
Portaria Interministerial nº 01/2020 
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-informacao-e-ambiental/informacao-ambiental/mapa-nova_portaria_regularizacao.pdf
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-informacao-e-ambiental/informacao-ambiental/mapa-nova_portaria_regularizacao.pdf
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-informacao-e-ambiental/regularizacao-ambiental/banco-de-dados-regularizacao-ambiental-v07-17-08-22.xlsx
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-informacao-e-ambiental/regularizacao-ambiental/banco-de-dados-regularizacao-ambiental-v07-17-08-22.xlsx
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-informacao-e-ambiental/regularizacao-ambiental/nova_portaria.zip
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-informacao-e-ambiental/regularizacao-ambiental/nova_portaria.zip
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-ambiental/legislacao/decreto_8437_2015_regulamenta_lc_140_2011.pdf
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/meio-ambiente/regularizacao-ambiental/legislacao/portaria_mma_289_2013_regularizacaorodoviasfederais_atualizada.pdf
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-interministerial-n-1-de-4-de-novembro-de-2020-286701778
 
 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – SUBSECRETARIA DE SUSTENTABILIDADE 
IBAMA, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais 
<www.ibama.gov.br/laf/procedimentos-servicos/etapas-do-licenciamento-ambiental-federal> 
Acesso em 22 de junho de 2022 
IBAMA, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais < 
IBAMA, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Estrutura do Plano de 
Gestão Ambiental no Licenciamento Ambiental Federal, 2022 
IBAMA, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Instrução Normativa 
lnstrução Normativa nº 184/ de 17 de julho de 2008 
Lei Complementar nº 140/2011 
MINFRA, Manual de Licenciamento Ambiental Federal de Rodovias e Ferrovias,2020 
MINFRA, Manual de Licenciamento Ambiental de Aeroportos, 2022 
http://www.ibama.gov.br/laf/procedimentos-servicos/etapas-do-licenciamento-ambiental-federal
	2.0 LICENÇAS AMBIENTAIS
	2.1 Abertura processo
	2.2 Análise de competência e Triagem
	2.3 Definição de escopo
	2.4.1 Órgãos intervenientes
	2.4 Termo de Referência
	2.5 Conteúdo do EIA
	2.6 Análise de Viabilidade
	2.7 Emissão de Licença Prévia – LP
	2.8 Programas Ambientais de Instalação e Emissão de Licença de Instalação
	2.9 Programas ambientais de Operação e Emissão de LO
	2.11 Referências Bibliográficas

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