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Introdução
Os conflitos são inerentes ao convívio humano, seja por divergência de opiniões, interesses, assuntos em comum ou objetos pessoais. A proporção que alcança esse conflito entre os envolvidos, muitas vezes, acarreta em ações judiciais.
Quando o assunto é um fato conflitante que envolve fenômenos da contabilidade, o juiz, por carência de informação técnico profissional, requisita à perícia contábil para esclarecer uma dúvida ou questionamento sobre um fato jurídico, tornando-a uma prova.
Nesse cenário, questiona-se: quem desempenha esse papel? Quais os procedimentos para o desempenho da função de perito? Quais são seus direitos e deveres?
Baseados nesses questionamentos, adentraremos nos procedimentos e normas voltadas para a perícia contábil, para compreender o perfil desse profissional e o desempenho de suas atividades.
Introdução à Perícia Contábil
A inquietação do ser humano em busca da verdade é uma das suas características mais essenciais que move e motiva a comprovação de um fato, por meio de prova ou opinião, utilizando-se do conhecimento, da habilidade (adquirida pela experiência) e do saber, ou melhor, da perícia. Na figura jurídica, Silva (2001) evidencia determinados fatos de uma diligência efetuada por pessoas de reconhecida experiência na matéria investigada.
Para Magalhães (2017), a perícia é um trabalho especializado cujo objetivo é obter uma opinião ou prova para desfazer conflitos em interesses de pessoas.
A perícia contábil é um ramo das ciências contábeis que busca auxiliar a justiça na resolução de litígios que envolvam tanto pessoas físicas quanto jurídicas por meio de um conjunto de procedimentos técnicos para levar elementos de prova necessários à justa solução (NBC TP 01).
Para Lopes de Sá (2011, p. 3),
Perícia contábil é a verificação de fatos ligados ao patrimônio individualizado visando oferecer opinião, mediante questão proposta. Para tal opinião realizam-se exames, vistorias, indagações, investigações, avaliações, arbitramentos, em suma todo e qualquer procedimento necessário à opinião.
Assim, pode-se dizer que a perícia contábil é um instrumento técnico-científico que objetiva apurar e demonstrar a verdade, em questões ou fatos relacionados ao patrimônio de pessoas físicas ou pessoas jurídicas para ser apresentado ao juiz por meio de um laudo pericial.
A perícia contábil, segundo Moura (2017), pode ser classificada em cinco tipos, conforme sua origem, as quais estão sujeitas às normas da perícia contábil, a saber:
Perícia judicial: tem origem em ação ajuizada através de ofício ou a requerimento das partes.
Perícia extrajudicial: é a perícia realizada fora da tutela do poder judiciário, contratada pelo interessado ou de forma consensual pelas partes.
Perícia arbitral: de acordo com a Lei nº 93.07/96, esse tipo de perícia independe do poder judiciário, sendo realizada sob o controle da lei da arbitragem para dirimir litígios, conflitos e demandas relativos a direitos patrimoniais disponíveis de natureza privada.
Perícia oficial e estatal: são perícias advindas do Ministério Público e de comissões parlamentares de inquérito sob o controle de órgão do Estado.
Perícia voluntária: é um tipo de perícia utilizada pelo interessado ou entre acordo entre as partes, de forma espontânea.
Breve histórico e a legislação básica da perícia contábil e arbitragem
Há vários indícios de perícia, desde os primórdios da civilização, quando já se buscava apurar a verdade dos fatos. Nesse período, o líder dos grupos, pessoa de maior influência, já atuava em assuntos que necessitavam de sua aprovação. Porém, no papel de juiz, legislador e executor, simultaneamente.
A figura de árbitro, segundo Santos, Schmidt e Gomes (2006), surge na Índia, com vestígios, também, na Grécia e Egito, onde desempenhava uma função especializada de perito e juiz ao mesmo tempo na solução de litígios, sendo eleito pelas partes. Essa desvinculação dessas figuras ocorre somente com o desenvolvimento ocidental.
No Brasil, a perícia contábil e outros tipos de perícia estão previstas, a partir de 1939, quando o Código de Processo Civil (CPC) foi criado, prevendo o uso de provas periciais em processos judiciais. Porém, considera-se a institucionalização da perícia contábil apenas com criação do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) que regularizou a profissão contábil em 1946, com o Decreto Lei nº 9.925/46.
Em 1973, com a publicação do novo código civil, Lei nº 5.869/73, iniciou-se um processo de esclarecimento das leis em torno da perícia, como a definição da profissão, responsabilidades e sanções. Posterior a esse fato, ocorreram atualizações pelas Leis nos 5925/73, 7270/84 e 8455/92, as quais se observa a seguir:
1973
Lei nº 5925/73. Trouxe aspectos sobre a decisão pelo juiz da realização do exame pericial, nomeando o perito e facultando às partes a indicação dos assistentes.
1984
Lei nº 7270. Alteraram-se os dispositivos referentes à prova pericial.
1992
Lei nº 8.455. Altera o art. 421 do CPC fixando prazos para entrega do laudo, indicação do perito assistente pelas partes e apresentação de quesitos. Ademais, é aprovada pelo CFC a norma NBC T.13, que trata especificamente da perícia contábil, um marco, portanto, na história.
1995
Lei nº 9.245. Modifica-se a atuação do perito.
2002
Lei nº 10.406. Institui o novo código civil, que dispõe, no art. 212, que o fato jurídico pode ser provado mediante perícia.
2015
Lei nº 13.105. Institui o novo código de processo civil (NCPC) com inúmeras inovações no âmbito da produção da prova pericial, como a prova simplificada e a especialização dos peritos, dentre outras.
Por fim, percebe-se que o amparo legal no exercício da perícia contábil e arbitragem acompanha as atualizações do CPC ao longos dos anos.
Na natureza técnico-contábil, as normas da profissão e da atividade do perito contábil são disciplinadas por:
NBC TP 01 – Normas de Perícia Contábil.
NBC PP 01 – Perito Contábil.
NBC PP 02 – Exame de qualificação técnica para perito contábil.
No entanto, é importante destacar a importância no acompanhamento das atualizações dessas normas junto ao Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
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Reflita
impactos no exercício da função pericial?
Para saber mais sobre os principais impactos, acesse a matéria A prova pericial no novo Código de Processo Civil , de Carlos Alberto Del Papa Rossi:
http://bit.ly/2Y25BN5
A utilização social da perícia e a ética profissional
No exercício de suas atividades, não basta ao perito a habilitação legal e a capacidade técnico-profissional. É requerido do profissional, também, o desenvolvimento de um trabalho digno, honesto, justo e eficaz que considere os efeitos sociais decorrentes, trazendo o bem-estar a todos os envolvidos.
Nesse sentido, Lopes Sá (2011) exemplifica a importância ética do perito, respeitando e valorizando o trabalho dos demais profissionais envolvidos no litígio, mesmo com interesses conflitantes, para garantir os direitos de defesa da sociedade.
Assim, o exercício da perícia contábil deve levar em consideração as normas de conduta profissional do contador e do Código de Ética Profissional, pois, dentro dos padrões convencionais, agir com ética é proceder o bem, sem prejudicar o próximo.
Essas normas são obtidas no Código de Ética Profissional do Contador, que contém obrigações, deveres e prevê penalidades para o descumprimento desses. Esse código foi aprovado pela Resolução do CPC nº 803/96 e alterado pelas Resoluções CFC nº 819/97, 942/2002 e 950/2002. E, em 2019, foi aprovado o NBC PG 01 – Código de Ética Profissional do Contador.
saiba mais
Saiba mais
Vimos que o Código de Ética Profissional do Contador contém obrigações, deveres e prevê penalidades para o descumprimento desses. Que tal explorarmos mais esse universo? Para saber mais, acesse o Código de Ética Profissional do Contabilista .
ACESSAR
reflita
Reflita
Existem outros códigos de ética que um perito deve seguir? Para saber mais, acesse Código de Ética Profissional e Disciplinar do Conselho Nacional dos Peritos Judiciais da República Federativa do Brasil.
http://bit.ly/2YqL4Ba
praticar
Vamos Praticar
Em litígios envolvendo direitos patrimoniais disponíveis, é comum a adoção de um tipo de perícia que ofereça uma maior autonomia das partes envolvidas com uma maior possibilidade de ter peritos no desenvolvimento de suas apresentações e conferir o rigor técnico de todo procedimento, além de assegurar confidencialidade.
Tomando como base essas informações, é correto afirmar que o tipo de perícia mais adequada é:
Parte superior do formulário
a) Perícia extrajudicial.
b) Perícia oficial.
c) Perícia arbitral.Feedback: alternativa correta , pois a perícia arbitral, de acordo com a Lei nº 93.07/96, independe do poder judiciário, sendo realizada sob o controle da lei da arbitragem para dirimir litígios, conflitos e demandas relativos a direitos patrimoniais disponível de natureza privada.
d) Perícia judicial.
e) Perícia voluntária.
Parte inferior do formulário
Perito – Caracterização e Aspectos
O perito-contador é um contador regularmente registrado em Conselho Regional de Contabilidade da sua jurisdição, que assume esse papel quando qualquer uma das partes de um processo judicial ou um ofício requer sua atuação por desconhecimento da técnica contábil da verificação da matéria a ser periciada.
Essa matéria em questão, por envolver conhecimentos técnicos e científicos abrangentes nas áreas tributária, civil ou trabalhista, deve ser possuidor de qualidades e experiência para emitir opinião acerca de questionamentos que envolvam aspectos patrimoniais de pessoas físicas ou pessoas jurídicas.
A partir da nomeação do perito que atenda esses requisitos e que, em geral, seja de confiança do juiz, o perito-contador assume uma grande responsabilidade de esclarecer tecnicamente o fato controverso, de forma ética e moral, para facilitar a decisão do juiz (NBC TP 01).
O acompanhamento do trabalho do perito-contador pode ser assistido por um contador, denominado perito-contador assistente, que deverá, também, ser possuidor de registro no Conselho Regional de Contabilidade de sua jurisdição, indicado por uma ou mais partes dentro do prazo determinado por lei.
No entanto, ambos os peritos-contadores estão sujeitos a regras de impedimento ou suspeição a realizar a perícia judicial, conforme a resolução CFC 1244/2009:
São situações fáticas ou circunstanciais que impossibilitam o perito de exercer, regularmente, suas funções ou realizar atividade pericial em processo judicial ou extrajudicial, inclusive arbitral. Os itens previstos nesta Norma explicitam os conflitos de interesse motivadores dos impedimentos e das suspeições a que está sujeito o perito nos termos da legislação vigente e do Código de Ética Profissional do Contabilista.
Por fim, existem outras características que diferem o perito-contador do perito-contador assistente, organizados no Quadro 1.1 comparativo a seguir:
	Perito-contador
	Perito-contador assistente
	Nomeado pelo juiz ou indicado pelas partes* (NCPC)
	Indicado pelas partes
	De confiança do juiz
	De confiança das partes
	Sujeito a regras de impedimento e suspeição
	Não está sujeito a regras de impedimento e suspeição
	Não obrigado a confabular com o perito-contador assistente
	
	Emite laudo técnico – art. 473 do NCPC
	Emite parecer sobre o laudo do perito (matéria em exame) – art. 477, do NCPC.
	Substituído por decisão do juiz
	Pode ser substituído pela parte que o contratou
	Honorários aprovados pelo juiz
	Honorários acertados com a parte
	Contestado pelas partes
	Contestado pelas partes
Quadro 1.1 - Comparação entre perito-contador e perito-contador assistente
Fonte: Adaptado de Santos, Schmidt e Gomes (2006, p. 49).
Normas profissionais do perito-contador
As normas profissionais do perito estão previstas na norma NBC PP 01 – Normas profissionais do perito – para direcionar o trabalho a ser executado. É fundamental que o perito ponha em prática essa norma no desempenho de sua função para alcançar com eficácia os objetivos os resultados esperados de esclarecer a matéria periciada.
Competência
A competência do perito-contador ou do perito-contador assistente é comprovada na fundamentação do laudo pericial e no parecer pericial contábil ao esclarecer o objeto da perícia de forma imparcial e técnica, pois exibe seu conhecimento e habilidade nos processos de pesquisa, análise e síntese referentes a sua profissão (NBC PP 01, item 2.1.1).
Por esse motivo, a importância da atualização profissional através de cursos, seminários, programas de capacitação continuada e especialização sobre as técnicas contábeis e a legislação relativa à profissão contábil.
Ademais, a competência profissional ainda prevê que o perito-contador e perito- contador assistente comprove a habilitação profissional através de uma certidão de habilitação profissional, emitida pelo Conselho Regional de Contabilidade.
Independência
A independência é um direito do perito-contador para a conclusão do trabalho sem interferências que possa constrangê-lo. Qualquer tipo de fato, situação ou pessoa que possa comprometer sua independência deve ser denunciado.
Impedimento e suspeição do perito
Nos casos em que o perito não possa exercer sua função de forma isenta em um processo judicial ao qual foi nomeado, com imparcialidade, sem autonomia e independência, ou, ainda, com a interferência de terceiros que possam interferir em seu trabalho, cabe ao profissional solicitar ao juiz a sua escusa (1) (NBC PP 01, item, 2.3).
(1)  Essa prática da escusa é basicamente um pedido de desculpas a honraria, não havendo a possibilidade de cumprir ao invés da recusa, que deve ser dirigida ao contratante.
Esse direito é previsto pelo artigo 467, do NCPC que prevê:
O perito pode escusar-se ou ser recusado por impedimento ou suspeição.
Parágrafo único. O juiz, ao aceitar a escusa ou ao julgar procedente a impugnação, nomeará novo perito (NCPC, art. 467).
De acordo com o NCFC, art. 144 a 148, os motivos que levam ao impedimento ou suspeição na ação pericial derivam do impedimento legal, implemento técnico-científico e suspeição.
Impedimento legal
20. O perito-contador nomeado ou escolhido deve se declarar impedido quando não puder exercer suas atividades com imparcialidade e sem qualquer interferência de terceiros [...].
Impedimento técnico-científico
‍ 21. O impedimento por motivos técnico-científicos a ser declarado pelo perito decorre da autonomia, estrutura profissional e da independência que devem possuir para ter condições de desenvolver de forma isenta o seu trabalho. [...]
Suspeição
‍ 22. O perito-contador nomeado ou escolhido deve declarar-se suspeito quando, após, nomeado, contratado ou escolhido verificar a ocorrência de situações que venha suscitar suspeição em função da sua imparcialidade ou independência e, desta maneira, comprometer o resultado do seu trabalho em relação à decisão (CFC nº 1244/2009, grifos nossos).
Caso o perito nomeado em um processo judicial se enquadre em qualquer um desses motivos, o pedido de escusa deverá ser realizado por meio de uma petição, antes do início da perícia, apresentando motivos dentro do prazo de até cinco dias para que o juiz tenha tempo hábil para substituí-lo não prejudicando as partes, nem o processo. Essa regra, no entanto, não é aplicada ao assistente técnico, mas esse pode se utilizar do mesmo motivo para recusar a perícia.
Honorários
Por definição, honorário é a contrapartida financeira pelos serviços prestados pelo perito-contador ou perito-contador assistente, podendo esses terem preços diferentes pela execução do mesmo trabalho, mesmo existindo uma tabela de referência, devido à subjetividade dada na execução.
Esse direito à remuneração está previsto no NCPC art. 95, que prevê:
Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.
§ 1° O juiz poderá determinar que a parte responsável pelo pagamento dos honorários do perito deposite em juízo o valor correspondente.
§2° A quantia recolhida em depósito bancário à ordem do juízo será corrigida monetariamente e paga de acordo com o art. 465 (NCPC art. 95).
O valor proposto pelos honorários dos serviços a serem prestados pelo perito-contador, de acordo com a NBC PP 01, deverá ser apresentado no formato de um orçamento para o juiz em uma petição. Os honorários devem ser elaborados considerando a relevância, o vulto, o risco e o valor da causa, as dificuldades, as horas de trabalho, os prazos para execução da perícia e o local e a data para dar início aos trabalhos periciais, entre outros.
Para o perito-contador assistente, os honorários são de responsabilidade, inicialmente, da parte que contratou, mas, ao final do processo, o juiz poderá determinar que a parte vencedora reembolse esses honorários à parte vencedora.
Sigilo
As informações apuradas pelo perito-contador durante a execução do seu trabalho devem ser mantidas em sigilo, em obediência ao Código de Ética Profissional do Contabilista, mesmo nos casos de desligamento do trabalho antes da sua conclusão, até a entrega do laudo contábil ou parecer pericial contábil.
O rompimento dessa obrigatoriedade dar-se-á apenas por meios legais que o façam ou no esclarecimento das dúvidas do conteúdo do laudo pericial contábil e do parecer pericial contábil somente em defesa da sua conduta ética técnica profissional.
Responsabilidade e zelo
No exercício de sua função, o item 2.7 – Responsabilidade e Zelo, da NBC PP 01, atenta pela necessidade de zelar pelo cumprimento dos prazos e pelas prerrogativas profissionais, fazendo respeitar e agindo com seriedade e discrição.
Utilização de trabalho de especialista
Assim como os juízes, o perito-contador pode requerer ao juiz o auxílio de outros profissionais para a realização do trabalho específicos desde que o objeto da perícia requeira.
Educação continuada
Com a Lei nº 11638/11, que modificou a contabilidade brasileira, o CFC implementou uma atividade que objetiva manter, atualizar e expandir o conhecimento e competências técnicas e profissionais e habilidades multidisciplinares dos profissionais da contabilidade.
Nesse programa, os peritos contadores precisam obter 40 pontos no Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC) do CFC por ano-calendário, com pena de baixa no CNAI. Esses pontos podem ser obtidos através de palestras, publicação de artigos, seminários, participação de congressos, orientação de trabalhos científicos ou lecionando, dentre outras possibilidades.
E, para fins de comprovação, os profissionais, segundo a NBC PG 12 (R1), devem apresentar ao Conselho Regional de Contabilidade (CRC) o relatório de atividades, bem como todos os documentos de comprovação, quanto ao eventual não cumprimento do programa EPC, para acolhimento ou não das justificativas.
Perícia x auditoria
É comum, por sua semelhança e importância nas ciências contábeis, as atividades de perícia e auditoria serem confundidas.
A perícia contábil, como vimos, é a prova que esclarece fatos jurídicos que causam controvérsia. Prende-se a questionamentos específicos e, portanto, restritos aos quesitos e pontos controversos, mas deve ser irrestrita e abrangente em sua análise. Sua execução é de responsabilidade somente da pessoa física, bacharel em ciências contábeis e devidamente registrada, em situação regular junto ao órgão da classe, ou seja, no Conselho Regional de Contabilidade (CRC). Nesse status, o perito-contador é reconhecido como cientista, por assistir às matérias de ciências e tecnologias, uma vez que o conhecimento notório é uma das exigências para se apurar fatos (CPC, art. 145).
Por sua vez, na auditoria, os procedimentos de verificação e revisão são voltados para uma continuidade da gestão, podendo ser executados tanto por pessoas físicas quanto por pessoas jurídicas, com o uso da amostragem. Ou seja, são emitidos pareceres sobre atos e fatos contábeis, de tempos em tempos, com rigores metodológicos reduzidos, comparados com a perícia, já que a explicação do fato jurídico exige a averiguação da totalidade, não aceitando amostras.
Por fim, Hoog (on-line) elucida as principais diferenças entre auditoria e perícia e arbitragem no quadro comparativo a seguir:
	Itens
	PERÍCIA
	AUDITORIA
	1
	Executada somente por pessoa física, profissional de nível universitário (CPC, art. 145).
	Pode ser executada tanto por pessoa física quanto por jurídica.
	2
	A perícia serve a uma época, questionamento específico, por exemplo, apuração de haveres na dissolução de sociedade.
	Tende à necessidade constante, por exemplo: auditoria de balanço, repetindo-se anualmente.
	3
	A perícia se prende ao caráter científico de uma prova com o objetivo de esclarecer controvérsias.
	Auditoria se prende à continuidade de uma gestão; parecer sobre atos e fatos contábeis.
	4
	É específica, restrita aos quesitos e pontos controvertidos, especificados pelo condutor judicial.
	
	5
	Sua análise é irrestrita e abrangente.
	
	6
	As normas técnicas são:   NBC – TP 01 NBC – PP 01
	A norma técnica é:   NBC – TA
	7
	Usuários do serviço: as partes e, principalmente, a justiça.
	Usuários do serviço: sócios, investidores, administradores.
Quadro 1.2 - Quadro comparativo entre auditoria e perícia contábil
Fonte: Adaptado de Hoog (on-line).
Responsabilidade civil e criminal do perito
No exercício de suas atividades, o perito-contador não está isento da prática de atos lícitos ou ilícitos que causam danos a terceiros sem que seja responsabilizado na esfera penal ou civil, conforme a NBC PP 01, item 2.6 – Responsabilidade e Zelo, de 1051/05.
Essa norma prevê:
2.6.3.1. A legislação civil determina responsabilidades e penalidades para o profissional que exerce a função de perito-contador, as quais consistem em multa, indenização e inabilitação.
2.6.3.2. A legislação penal estabelece penas de multa, detenção e reclusão para os profissionais que exercem a atividade pericial que vierem a descumprir as normas legais.
Podemos perceber que a legislação civil prevê a reparação ou compensação do prejuízo pelo perito-contador, quando concretizado o fato, com multa ou indenização.  A responsabilidade penal é abordada quando o perito-contador comete um crime com punição de privação da liberdade, restrição de direitos ou multa, para intuito de proteger a ordem social.
Para melhor elucidarmos a responsabilidade civil do perito, vejamos uma situação que o perito prestou informações inverídicas e sua pena de inabilitação, segundo o art. 158 do NCPC:
[...] o perito que, por dolo ou culpa prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias pelo prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis (NCPC, art. 158).
Já no âmbito penal, vejamos uma situação de atuação na hipótese com base no art. 342 do Código Penal:
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:
§ 1 As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.
§ 2 O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade (CÓDIGO PENAL, art. 342).
Essa conduta de crime, falso testemunho, por exemplo, desempenhada pelo perito-contador gera a responsabilidade penal de reclusão de um a três anos, e multa. Caso essa conduta ilícita seja praticada mediante suborno, essa pena aumentará.  No entanto, na hipótese de o perito ter declarado a verdade, deixa de ser punível, mas, ainda, o perito pode ser responsabilizado na esfera civil, uma vez que essas são independentes, conforme art. 935 do Código Civil.A detenção, pena que varia de três meses a dois anos, e multa é aplicável quando há uma alteração no objeto da perícia de modo a induzir o juiz ao erro, conforme art. 347 do Código Penal.
Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito:
Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.
Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro.
praticar
Vamos Praticar
Em um processo trabalhista, um perito-contador foi intimado pelo juiz a dar mais esclarecimentos sobre o laudo anexado ao processo. Durante seu depoimento, ao prestar informações, o juiz percebeu que esse faltou com a verdade, cabendo a ele punições.
Com base nesse trecho, é correto afirmar que essa atitude do perito acarretará no âmbito civil em uma pena de:
Parte superior do formulário
a) Inabilitação no exercício da perícia durante 2 a 5 anos e reparação ou compensação do prejuízo.
b) Detenção de dois a cinco anos e punições previstas pelo conselho de classe.
c) De um sexto a um terço do valor do processo para reparar os danos causados a terceiros.
d) De seis meses a dois anos e multa, já que a inovação produziu um efeito e um processo penal.
e) Detenção de 2 a 5 anos, multa e inabilitação do exercício da perícia.
Parte inferior do formulário
Meios de provas perícias
Em um processo judicial, os argumentos e fatos apresentados nos autos pelas partes nem sempre são suficientes para convencer um juiz. Nessa condição de dúvida, com base no art. 370 do NCPC, o magistrado pode solicitar provas para auxiliar no esclarecimento e certeza sobre um ou mais aspectos em debate no processo (MELLO, 2018).
A prática de provas é uma estratégia resguardada pela legislação brasileira, prevista desde 1973, no art. 332 do Código Civil, para provar a verdade dos fatos e influir a decisão do juiz. Com o NCPC, em seu art. 369, em um processo muito semelhante, foram ampliados os tipos a serem aceitos como prova.
Alberto (2012) esclarece que o meio de prova é um meio de transformar, ou não, uma certeza relativa de um fato, por meios legais, em uma convicção jurídica se utilizando da autenticidade, existência e veracidade.
No entanto, Wambier (2014) alerta que a solicitação da prova pericial deve atender a três requisitos: ser útil , quando o conhecimento técnico ou científico detido apenas pelo perito se torna um empecilho para o esclarecimento da dúvida; ser necessária , se a compreensão do fato ainda não tiver sido alcançado com outro meio de prova utilizado; e ser praticável , quando o objeto da perícia ainda não tenha sofrido alterações substanciais que não deixe vestígios ou pelo motivo não mais existência, pois onera e causa atrasos no andamento do processo.
Os tipos de provas admitidas, segundo o NCPC, com seus respectivos artigos, foram organizados a seguir no Quadro 2.3.
	Tipo de prova
	Art. do novo CPC
	Depoimento pessoal
	385 a 389
	Confissão
	389 a 395
	Exibição de documento
	396 a 404
	Documento
	405 a 441
	Testemunha
	442 a 463
	Perícia
	464 a 480
	Inspeção judicial
	481 a 484
Quadro 2.3 - Provas permitidas na legislação brasileira, conforme NCPC
Fonte: Elaborado pelo autor.
Portanto, percebe-se que os meios de prova objetiva trazem maior clareza aos autos debatidos no processo.
Prova perícia
A prova pericial consistirá em exame, vistoria ou avaliação, segundo NCPC, art. 464, caso o objeto da perícia envolve aspectos complexos que abrangem uma ou mais áreas do saber que o juiz não seja detentor desse conhecimento, sendo determinada por ofício ou requerimento das partes.
Assim, o domínio do conhecimento científico ou técnico é um fator decisivo para a admissão e deferimento pelo juiz, já que torna o trabalho do perito essencial para o auxílio na análise do objeto em questão (NCPC, art. 156).
Por outro lado, nesse aspecto, a recusa da perícia dar-se-á pelo juiz em situações que julgar dispensável um domínio específico que ultrapasse o conhecimento jurídico, podendo ser dispensada ou indeferida.
O indeferimento da prova pericial ocorre em situações nas quais o juiz não detenha conhecimento específico para a análise dos fatos, previsto no §1º, do artigo 464 do NCPC.
Vejamos:
a) não houver a necessidade de conhecimento especial de técnico para prova do fato; b) o fato já estiver comprovado por outros meios de prova; e, c) a verificação for impraticável (art. 464, §1º, NCPC). Já a dispensa do perito de confiança do juiz ocorre por iniciativa das partes quando apresentarem documentos, questões sobre o fato e pareceres técnicos que sejam suficientes para o magistrado na parte inicial do processo ou na contestação (CPC, art. 472).
Quanto aos tipos de prova pericial, diferem-se pelo tipo do objeto a ser periciado, conforme explanação a seguir, retirada da norma NBC TP 01:
Exame: trata-se da inspeção de pessoas, animais, coisas ou bens móveis.
Vistoria: averiguação in loco do estado ou da situação de determinada coisa ou bem imóvel.
Avaliação: verificação ou atribuição de valor de alguma coisa, bem ou obrigação.
Cabe ressaltar que o juiz não tem obrigação de formar sua convicção através da prova pericial materializada no laudo.
Prova técnica simplificada
A prova técnica simplificada ou “perícia simplificada” é uma inovação positiva trazida pelo NCPC, no art. 464, que permite a substituição da perícia por uma inquirição do especialista sobre os pontos controvertidos da causa, utilizando-se ou não de recursos tecnológicos (imagens e sons), desde que a comprovação de um determinado fato, mesmo com a necessidade dos conhecimentos técnicos ou científicos especializados, não envolva questões de alta complexidade.
Vejamos:
§ 2. De ofício ou a requerimento das partes, o juiz poderá, em substituição à perícia, determinar a produção de prova técnica simplificada, quando o ponto controvertido for de menor complexidade.
§ 3. A prova técnica simplificada consistirá apenas na inquirição de especialista, pelo juiz, sobre ponto controvertido da causa que demande especial conhecimento científico ou técnico.
§ 4. Durante a arguição, o especialista, que deverá ter formação acadêmica específica na área objeto de seu depoimento, poderá valer-se de qualquer recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens com o fim de esclarecer o ponto controvertido da causa (NCPC, art. 464).
Percebe-se que a utilização desse meio de prova traz benefícios, tanto para o perito quanto para o juiz, pois os baixos honorários propostos pela Resolução CSJT nº 66/2010 parecem justos para o perito e, para o juiz, evitam o atraso e morosidade processual, já que o CNJ cobra, avalia e até pune os juízes por esse critério.
As irregularidades administrativas e contábeis, questionando as necessidades de se fazer a perícia
Para Magalhães (2017), a necessidade da perícia emerge pela imperfeição da própria natureza humana e de seus métodos e dos seus sistemas que são inadequados. Com ela, são descobertas e evidenciadas as irregularidades administrativas e as irregularidades contábeis. As irregularidade administrativas são derivadas de deficiências técnicas nos quais os próprios sócios desconfiam do trabalho do outro. Já na irregularidade contábil partem, por exemplo, de adulteração para enganar ou tirar proveito próprio; culpas profissionais quando há irregularidades; erros técnicos ou de execução na escrituração; fraudes para lesar o interesse alheio com falsas situações de contas; imperfeições técnicas com planos incompletos ou inadequados, normas deficientes ou mal orientadas; infrações que ocorrem na escrituração fiscal; negligência profissional devido à falta de conhecimento sobre o tema ou referente às omissões e imperfeições de lançamentos; responsabilidades profissionais devido a atos irregulares que praticar; e simulações, quando alguém contraria normas e preceitos.
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Aprofunde-se sobre as irregularidades administrativas e contábeis e sua relação com as funções contábeis emum artigo que explora a percepção dos contadores sobre a importância da perícia contábil nas decisões judiciais. Para saber mais, acesse o trabalho de conclusão A percepção dos contadores sobre a importância da perícia contábil nas decisões judiciais , de Enio Gomes Alves.
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O novo CPC trouxe inúmeras inovações no âmbito da produção de prova pericial, e, ao incorporar vários entendimentos jurisprudenciais adotados na vigência no código revogado, enriqueceu a legislação e afastou discussões infundadas causadas por falta de regramento minucioso.
Dentre elas, está a prova simplificada, em seu art. 464, que pode substituir a prova pericial, caso atenda alguns pré-requisitos.
Fonte: Rossi (2016, on-line).
A respeito da prova simplificada, é correto afirmar que:
Parte superior do formulário
a) através de ofício, o juiz a inclusão da produção da prova técnica simplificada, quando o ponto controvertido for de maior complexidade.
b) as partes do processo podem requerer a prova técnica simplificada quando o ponto controvertido for de menor complexidade.
c) corresponde apenas à entrega de um laudo ao juiz abordando o ponto controverso da causa que demande especial conhecimento científico ou técnico.
d) na prova simplificada, o perito é dispensado da formação acadêmica específica na área objeto de seu depoimento.
e) no depoimento do perito, fica a critério do juiz determinar se esse profissional poderá utilizar recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens com o fim de esclarecer o ponto controvertido da causa.
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Aspectos normativos e legais da perícia contidos no Novo Código de Processo Civil. Responsabilidade legal do perito
Legalmente, o exercício da função de perito exige responsabilidades que são compreendidas pela NBC PP 01, item 2.6, como obrigações do perito-contador e do perito-contador assistente, cabendo a esses “[...] respeitar os princípios da moral, da ética e do direito, atuando com lealdade, idoneidade e honestidade no desempenho de suas atividades, sob pena de responder civil, criminal, ética e profissionalmente por seus atos”.
Nos trabalhos periciais, outras responsabilidades profissionais são dirimidas, conforme a NBC PP 01, item 2.6, descreve:
a) cumprir os prazos fixados pelo juiz em perícia judicial e nos termos contratados em perícia extrajudicial e arbitral;
b) assumir a responsabilidade pessoal por todas as informações fornecidas, quesitos respondidos, procedimentos adotados, diligências realizadas, valores apurados e conclusões apresentadas no Laudo Pericial Contábil e no Parecer Pericial Contábil;
c)prestar os esclarecimentos determinados pelo juiz, respeitados os prazos legais;
d) prestar os esclarecimentos necessários de forma oportuna, respeitando o contrato e o objeto da perícia quando se tratar de perícia extrajudicial, bem como as normas do juízo arbitral.
e) propugnar pela celeridade processual, valendo-se dos meios que garantam eficiência segurança, publicidade dos atos periciais, economicidade, o contrário e ampla defesa (NBC PP 01, item 2.6).
NBC TP 01
A Norma Brasileira de Contabilidade – NBC TP 01 – Perícia Contábil, de 18 de março de 2015, aprovada pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade – CFC nº 1.243/09, disciplina as condições gerais para o exercício da função de perito-contador e suas competências, quando realizadas no âmbito judicial, extrajudicial, inclusive arbitral, para o esclarecimento dos aspectos e dos fatos do litígio se utilizando de exame, vistoria, indagação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação. São descritos conceitos, regras e procedimentos técnico-científicos relevantes sobre a perícia contábil para os procedimentos de execução, planejamento, custo, risco, cronograma, estrutura, termo de diligência, laudo pericial contábil e parecer pericial contábil e apresentação do laudo pericial, além dos modelos de trabalho.
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Em 2015, foi aprovada a norma específica do perito – NBC TP 01 pelo Conselho Federal de Contabilidade, trazendo as condições gerais para o exercício da função de perito-contador e suas competências.
A respeito dessa norma, é correto afirmar que:
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a) é aplicada em perícias de arbitragem, judicial, extrajudicial e oficial para esclarecer fatos e aspectos do litígio.
b) pode ser utilizada no exame de demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de relatório financeiro.
c) define o trabalho de asseguração que corresponde a uma conclusão com a finalidade de aumentar o grau de confiança dos outros usuários que utilizam a informação contábil.
d) São descritos conceitos, regras e procedimentos técnico-científico para os procedimentos de execução e planejamento da perícia contábil, por exemplo.
e) descreve as características dos objetos a serem periciados, que serão trabalhados para a sua asseguração, o seu risco e a materialidade e suas conclusões.
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