AVA 2 - FILOSOFIA

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ALINE CRISTINA REGIS ESTRELA
FILOSOFIA
RELATIVISMO CULTURAL E ETNOCENTRISMO 
AVA 2
DUQUE DE CAXIAS – RJ
2022.2
ALINE CRISTINA REGIS ESTRELA
RELATIVISMO CULTURAL E ETNOCENTRISMO
O trabalho avaliativo apresentado à disciplina de Filosofia do curso de Administração da Universidade Veiga de Almeida como requisito para nota de avaliação da disciplina de AVA 2. 
DUQUE DE CAXIAS – RJ
2022.2
Sumário
1. INTRODUÇÃO 	4
2. DESENVOLVIMENTO 	4
3. CONCLUSÃO 	6
4. REFERÊNCIA 	7
1. INTRODUÇÃO
O principal objetivo deste relatório é fornecer conceitos e explicações sobre o etnocentrismo e o relativismo cultural com base em fatos históricos, como a supremacia da chamada "raça ariana" apoiada pelos nazistas, a perseguição aos judeus e as consequências que eles derivam dela. O que levou ao extermínio de milhares de judeus. No entanto, também discutirá as medidas e possibilidades que poderiam ter evitado esta grande tragédia humana: o Holocausto. Isto é através da pesquisa que tem sido feita sobre o assunto.
DESENVOLVIMENTO
“Etnocentrismo significa considerar os valores da sua cultura superior à 
dos demais. O prefixo “etno” vem do grego e se refere 
à cultura. Etnocentrismo é considerar o seu “etno” como o centro do 
mundo. Ou seja, etnocentrismo é julgar as outras culturas a partir dos seus 
próprios valores.” (Fonte: Blog do Enem)
De acordo com a pesquisa realizada, o etnocentrismo é a prática de colocar a própria cultura no centro, considerando-a superior ou mais correta do que qualquer outra cultura, o que é uma forma de intolerância e falta de respeito pelas diferenças, pelos diferentes modos de vida e organização social e baseia-se na negação dos direitos das minorias de preservar sua identidade e suas formas de expressão cultural. 
“Relativismo cultural é uma perspectiva da antropologia que vê diferentes 
culturas de forma livre de etnocentrismo, o que quer dizer sem julgar o 
outro a partir de sua própria visão e experiência.’ (Fonte: Significados)
Já o relativismo cultural se opõe ao etnocentrismo, defendendo que cada cultura é vista de forma diferente, colocando-se nos hábitos das outras e distanciando-se das próprias, para as compreender melhor sem interferir ou julgar. O relativismo crê que não existem verdades absolutas no âmbito ético ou cultural e, portanto, oferece uma análise da cultura e da ética sem preconceitos.
“A visão etnocêntrica coloca a sua própria cultura como ponto de comparação 
com as outras. Por outro lado, o relativismo vai usar o choque cultural para 
problematizar a questão de certo e errado, tentando entender a diversidade 
e como ela é manifestada por diferentes sistemas simbólicos e práticas de 
outras sociedades.” (Fonte: Significados)
Assim, o etnocentrismo revela julgamentos de civilizações e noções de hierarquia, enquanto o relativismo cultural busca ver os costumes e tradições como resultado de uma determinada cultura, ignorando os padrões éticos de certo e errado ao analisar essas culturas. Trazendo para o contexto histórico, o etnocentrismo se mostra presente e bem evidente na perseguição sofrida pelos judeus, tendo por base a suposta superioridade da “raça ariana”, defendida pelo nazismo.
O termo “raça ariana” teve seu auge no século XIX até a metade do século 
XX, um termo que foi utilizado amplamente pelo Partido Nazista da 
Alemanha. Este termo foi utilizado pela primeira vez pelo diplomata e escritor 
francês conde Arthur de Gobineu (1806-1882), segundo Gobineu, baseado 
na teoria de Friedrich von Schlegel, existia no antigo um povo, os arianos, 
que se originaram na Ásia Central, migrando para o sul e para o oeste, 
chegando à Europa e a alguns territórios que hoje estão o Afeganistão, a Índia 
e o Irã. Para Gobineu, todos os povos europeus de raça “pura” branca eram 
descendentes do antigo povo ariano, o povo ariano – palavra que significa 
“nobre” – seria o ápice da civilização.” (Fonte: História do Mundo)
Portanto, fica claro que os arianos são uma casta mais pura. Segundo o biólogo Danilo Vicensotto, era constituída por indivíduos altos, fortes, articulados e inteligentes, sendo, portanto, por critérios arbitrários, uma raça superior às demais raças. No entanto, de acordo com o historiador Robert Rozett, "os arianos não eram realmente uma raça, mas um grupo linguístico conhecido como indo-europeus". Adolf Hitler, com base em uma política de extermínio contra judeus e não arianos, salvou o conceito desenvolvido por Gobineu e atingiu o ápice desse extermínio sombrio durante a Segunda Guerra Mundial, com um saldo de seis milhões de mortos no final da guerra. Os nazistas acreditavam que as raças superiores tinham mais do que o direito de governar ou mesmo eliminar as raças inferiores. Isso levou à carnificina que conhecemos como o holocausto.
3. CONCLUSÃO
Diante desses fatos históricos e conceitos discutidos, nos faz pensar sobre quais medidas devem ser tomadas para combater o etnocentrismo e evitar que tragédias como o Holocausto voltem a acontecer na sociedade. É justo dizer que não existe bala de prata que elimine o etnocentrismo da sociedade de uma vez por todas, mas existem formas de combatê-lo por meio da educação e do apoio à diversidade, tolerância e inclusão. Investimentos e incentivos são armas eficazes para desmantelar gradualmente preconceitos que se enraizaram nas culturas nacionais.
4. REFERENCIAS 
5. TEORIA das Organizações. [S. l.]: UVA, 2017. E-book.
6. 
· FONTE BLOG DO ENEM 2017: https://blogdoenem.com.br/etnocentrismo-sociologia-enem/ Acesso em: 18 out. 2022.
· FONTE SIGNIFICADOS 2021: https://www.significados.com.br/relativismo-cultural/ Acesso em: 18 out. 2022.
· FONTE HISTÓRIA DO MUNDO: https://www.historiadomundo.com.br/artigos/raca-ariana.htm Acesso em: 20 out. 2022
· FONTE SUPER ABRIL 2011: 
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-a-raca-ariana/ Acesso em: 20 out. 2022