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Apostila Socorrista - Grupo Estuda Mais Brasil

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APOSTILA CURSO SOCORRISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 1 – ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR .............................................................................................................. 9 
DEFINIÇÕES CONFORMA A PORTARIA .......................................................................................................... 10 
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS .................................................................................................................. 10 
CONCEITOS .................................................................................................................................................... 10 
COLABORADORES .......................................................................................................................................... 11 
INSTITUIÇÕES ................................................................................................................................................. 11 
TRAUMA NO BRASIL E NO MUNDO ............................................................................................................... 11 
PRINCIPAIS CAUSA DE MORTES NO BRASIL................................................................................................... 12 
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS ........................................................................................................................... 12 
CENTRAIS DE ATENDIMENTOS ...................................................................................................................... 13 
Capítulo 2 - UNIDADES MÓVEIS ...................................................................................................................................... 15 
(TIPOS DE AMBULÂNCIAS) ............................................................................................................................................. 15 
DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................................... 15 
TIPO A ............................................................................................................................................................ 15 
TIPO B ............................................................................................................................................................ 16 
TIPO C ............................................................................................................................................................ 17 
TIPO D ............................................................................................................................................................ 19 
TIPO E ............................................................................................................................................................ 22 
TIPO F ............................................................................................................................................................. 23 
TIPO VIR ......................................................................................................................................................... 23 
CAPÍTULO 3 – BIOSSEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL ....................................................................................... 26 
BIOSSEGURANÇA ........................................................................................................................................... 26 
USO DOS EPI`S ............................................................................................................................................... 26 
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS ........................................................................................................................... 27 
LIMPEZA DA AMBULÂNCIA ............................................................................................................................ 27 
IMUNIZAÇÕES ................................................................................................................................................ 28 
Capítulo 4- MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DO APH ..................................................................................................... 29 
EQUIPAMENTOS DE VIAS ÁEREAS E VENTILAÇÃO......................................................................................... 30 
Capítulo 5 – Cinemática do Trauma ................................................................................................................................. 46 
DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................................... 46 
FASES DO EVENTO ......................................................................................................................................... 47 
AVALIANDO A CENA ...................................................................................................................................... 47 
Capítulo 6 – RADIOCOMUNICAÇÃO ................................................................................................................................ 55 
RÁDIO COMUNICAÇÃO .................................................................................................................................. 55 
ALFABETO FONÉTICO..................................................................................................................................... 55 
CÓDIGO “Q” ................................................................................................................................................... 55 
Capítulo 7 – ABORDAGEM E AVALIAÇÕES ................................................................................................................... 59 
 
 
 
ABORDAGEM À CENA .................................................................................................................................... 59 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA ................................................................................................................................... 60 
SEQUÊNCIA DA AVALIAÇÃO PRIMÁRIA ......................................................................................................... 60 
AVALIAÇÃO SEUNDÁRIA ................................................................................................................................ 71 
SAMPLE .......................................................................................................................................................... 76 
AVALIAÇÃO CONTINUADA ............................................................................................................................. 77 
Capítulo 8 – CONTROLE DE VIAS AÉREAS .................................................................................................................... 79 
OBJETIVO ....................................................................................................................................................... 79 
FISIOPATOLOGIA ............................................................................................................................................ 79 
AVALIAÇÃO .................................................................................................................................................... 79 
Capítulo 9 – OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO ..................................................................... 87 
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 87 
CAUSAS E CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................................................. 87 
MANOBRA DE HEIMLICH ...............................................................................................................................87 
Capítulo 10 – CHOQUES ................................................................................................................................................... 91 
CHOQUE......................................................................................................................................................... 91 
CHOQUE HIPOVOLÊMICO .............................................................................................................................. 94 
CHOQUE HEMORRAGICO .............................................................................................................................. 94 
CHOQUE DISTRIBUTIVO ................................................................................................................................. 95 
CHOQUE ANAFILÁTICO .................................................................................................................................. 95 
CHOQUE SÉPTICO .......................................................................................................................................... 96 
CHOQUE PSICOGÊNICO ................................................................................................................................. 96 
CHOQUE NEUROGÊNICO ............................................................................................................................... 97 
CHOQUE CARDIOGÊNICO .............................................................................................................................. 97 
FASES DO CHOQUE ........................................................................................................................................ 98 
Capítulo 11 – LESÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................................................ 100 
FERIMENTOS FECHADOS .............................................................................................................................................. 100 
CONTUSÃO .................................................................................................................................................. 100 
HEMATOMA................................................................................................................................................. 100 
FERIMENTOS ABERTOS ................................................................................................................................ 101 
ABRASÃO ..................................................................................................................................................... 101 
LACERAÇÃO ................................................................................................................................................. 101 
FERIMENTOS POR ESMAGAMENTO ............................................................................................................ 101 
AVULSÃO ..................................................................................................................................................... 102 
AMPUTAÇÃO ............................................................................................................................................... 103 
OBJETO ENCRAVADO ................................................................................................................................... 103 
 
 
 
FERIMENTO POR ARMA DE FOGO ............................................................................................................... 104 
FERIMENTOS ABDOMINAIS ......................................................................................................................... 104 
Capítulo 12 -Trauma na Cabeça ..................................................................................................................................... 107 
ANATOMIA E FISIOLOGIA ............................................................................................................................ 107 
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO – TCE ................................................................................................ 109 
AVALIAÇÃO DO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO ........................................................................................... 109 
TIPOS ESPECÍFICOS DE TRAUMA DE CRANIANO ......................................................................................... 109 
FRATURA DE CRÂNIO ................................................................................................................................... 110 
FRATURA DE BASE DE CRÂNIO “EQUIMOSE” .............................................................................................. 110 
LESÃO CEREBRAL DIFUSA ............................................................................................................................ 112 
AVALIAÇÃO DE EMERGÊNCIA ...................................................................................................................... 114 
TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA .................................................................................................................. 115 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA INSPEÇÃO .......................................................................................................... 115 
CAPÍTULO 13 – TRAUMA DE FACE ............................................................................................................................... 117 
CONCEITO .................................................................................................................................................... 117 
TRAUMATISMO OCULAR ............................................................................................................................. 117 
TRAUMA NO OUVIDO .................................................................................................................................. 118 
TRAUMA NO NARIZ ..................................................................................................................................... 120 
TRAUMA NA BOCA ...................................................................................................................................... 121 
CAPÍTULO – 14 TRAUMA DE COLUNA VERTEBRAL .................................................................................................. 123 
ANATOMIA E FISIOLOGIA ............................................................................................................................ 123 
Medula Espinhal .......................................................................................................................................... 123 
SINAIS E SINTOMAS DO TVM ....................................................................................................................... 124 
AVALIAÇÃO VERTEBRAL ............................................................................................................................... 124 
AVALIAÇÃO MEDULAR ................................................................................................................................. 124 
AVALIAÇÃO DO TVM.................................................................................................................................... 125 
TRATAMENTO .............................................................................................................................................. 125 
IMOBILIZAÇÃO COM COLAR CERVICAL ....................................................................................................... 126 
IMOBILIZADOR LATERAL DE CABEÇA........................................................................................................... 126 
COLETE DORSAL (KED - Kendrick Extrication Device) .................................................................................. 126 
IMOBILIZAÇÃO EM TÁBUA LONGA ..............................................................................................................127 
CUIDADOS IMPORTANTES NA AVALIAÇÃO DE VÍTIMAS COM TVM ............................................................ 127 
CAPÍTULO 15 – TRAUMA TORÁCICO ........................................................................................................................... 129 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 129 
CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................................................................ 129 
TRAUMAS TORÁCICOS ................................................................................................................................. 130 
 
 
 
CAPÍTULO 16 – TRAUMA ABDOMINAL ......................................................................................................................... 137 
ANATOMIA E FISIOLOGIA ............................................................................................................................ 137 
SISTEMA DIGESTÓRIO .................................................................................................................................. 137 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 138 
TRAUMA ABDOMINAL FECHADO ................................................................................................................ 138 
TRAUMA ABDOMINAL ABERTO ................................................................................................................... 138 
Capítulo 17 - TRAUMA MUSCULOESQUÉTICO ............................................................................................................ 141 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 141 
ANATOMIA E FISIOLOGIA ............................................................................................................................ 141 
MÚSCULOS .................................................................................................................................................. 142 
LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS ESPECÍFICAS ........................................................................................... 144 
CONTROLE DA HEMORRAGIA ...................................................................................................................... 145 
TIPOS DE FRATURAS .................................................................................................................................... 146 
LUXAÇÃO ..................................................................................................................................................... 148 
ENTORSE ...................................................................................................................................................... 149 
AMPUTAÇÃO ............................................................................................................................................... 150 
SÍNDROME COMPARTIMENTAL ................................................................................................................... 151 
SÍNDROME DE ESMAGAMENTO .................................................................................................................. 151 
DISTENSÕES ................................................................................................................................................. 151 
IMOBILIZAÇÃO ............................................................................................................................................. 153 
CAPÍTULO 19 – LESÕES POR QUEIMADURAS ............................................................................................................ 156 
QUEIMADURAS ............................................................................................................................................ 156 
CAUSAS ........................................................................................................................................................ 156 
CLASSIFICAÇÃO – 1° GRAU .......................................................................................................................... 157 
CLASSIFICAÇÃO – 2° GRAU .......................................................................................................................... 157 
CLASSIFICAÇÃO – 3° GRAU .......................................................................................................................... 158 
CLASSIFICAÇÃO – 4° GRAU .......................................................................................................................... 158 
EXTENSÃO e LOCALIZAÇÃO ......................................................................................................................... 159 
Capítulo - 20 CHOQUE ELÉTRICO ................................................................................................................................. 163 
DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................... 163 
Capítulo 21 – TRAUMA PEDIÁTRICO ............................................................................................................................ 166 
OBJETIVO ..................................................................................................................................................... 166 
VIAS AÉREAS ................................................................................................................................................ 166 
Capítulo 22 - TRAUMA GERIÁTRICO ............................................................................................................................. 181 
OBJETIVO ..................................................................................................................................................... 181 
Capítulo 23 - EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS............................................................................................................... 184 
OBJETIVOS ................................................................................................................................................... 184 
 
 
 
EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA .......................................................................................................................... 185 
TRAUMA NA GESTANTE ............................................................................................................................... 193 
CONDUTA .................................................................................................................................................... 193 
CESARIANA NO PRÉ-HOSPITALAR ................................................................................................................ 193 
CAPÍTULO 24 – EMERGÊNCIAS CLÍNICAS .................................................................................................................. 196 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 196 
CAPÍTULO 25 - EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS ........................................................................................................ 207 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 207 
CAPÍTULO 26 – INTOXICAÇÕES EXÓGENAS, ENVENENAMENTOS E ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS.
 ..........................................................................................................................................................................................210 
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS .......................................................................................................................... 210 
TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA .................................................................................................................. 215 
CAPÍTULO 27 – REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP) ........................................................................................ 217 
CONCEITO .................................................................................................................................................... 217 
RCP – REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR ................................................................................................... 218 
RECONHECIMENTO ..................................................................................................................................... 218 
VENTILAÇÃO E COMPRESSÃO ..................................................................................................................... 218 
RCP: APLICADO POR PROFISSIONAIS ........................................................................................................... 219 
POSICIONAMENTO ...................................................................................................................................... 219 
CICLOS ADULTO ........................................................................................................................................... 219 
CICLOS PEDIÁTRICO ..................................................................................................................................... 220 
VENTILAÇÃO COM VIA AÉREA AVANÇADA.................................................................................................. 221 
DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO-DEA ........................................................................................... 221 
Capítulo 28 – AMUVI ....................................................................................................................................................... 224 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 224 
ATENDIMENTO ............................................................................................................................................ 225 
CMA – COMANDO MÉDICO AVANÇADO ..................................................................................................... 225 
TRIAGEM ...................................................................................................................................................... 225 
TÉCNICA START ............................................................................................................................................ 228 
Capítulo 29 - PRODUTOS PERIGOSOS. ........................................................................................................................ 231 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 231 
PORTARIA Nº 204/97 DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES ........................................................................ 231 
CONTROLE DA CENA .................................................................................................................................... 231 
CLASSIFICAÇÃO ............................................................................................................................................ 231 
CLASSES DE RISCOS ...................................................................................................................................... 231 
CLASSE 1 EXPLOSIVOS ................................................................................................................................. 233 
CLASSE 2 GASES ........................................................................................................................................... 233 
 
 
 
CLASSE 3 LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS............................................................................................................... 234 
CLASSE 4 SÓLIDOS INFLAMÁVEIS ................................................................................................................ 234 
CLASSE 5 OXIDANTES ................................................................................................................................... 235 
CLASSE 6 TÓXICO ......................................................................................................................................... 235 
CLASSE 7 RADIOATIVO ................................................................................................................................. 236 
CLASSE 8 CORROSIVO .................................................................................................................................. 236 
CLASSE 9 SUBSTÂNCIAS DIVERSAS .............................................................................................................. 237 
Capítulo 30 – COMBATE À INCÊNDIO ........................................................................................................................... 243 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 243 
DEFINIÇÃO DO FOGO. .................................................................................................................................. 243 
COMBUSTÍVEL ............................................................................................................................................. 243 
COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS ............................................................................................................................. 244 
COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS ........................................................................................................................... 244 
COMBUSTÍVEIS GASOSOS ............................................................................................................................ 245 
COMBURENTE ............................................................................................................................................. 245 
PROPAGAÇÃO DO FOGO ............................................................................................................................. 246 
CONDUÇÃO: ................................................................................................................................................ 247 
CONVECÇÃO: ............................................................................................................................................... 247 
IRRADIAÇÃO: ............................................................................................................................................... 247 
CLASSES DE INCÊNDIO ................................................................................................................................. 250 
MÉTODOS DE EXTINÇÃO ............................................................................................................................. 252 
AGENTES EXTINTORES ................................................................................................................................. 255 
EXTINTOR ÀGUA .......................................................................................................................................... 256 
EXTINTOR CO2 ............................................................................................................................................. 256 
EXTINTOR PQS .............................................................................................................................................257 
EXTINTOR DE ESPUMA ................................................................................................................................ 257 
Capítulo 31 - RESGATE VERTICAL ............................................................................................................................. 261 
SEGURANÇA ................................................................................................................................................. 261 
ANÁLISE DE RISCOS...................................................................................................................................... 261 
SISTEMA CONTRA QUEDAS ......................................................................................................................... 261 
EQUIPAMENTOS .......................................................................................................................................... 263 
Capítulo 32 - RESGATE VEÍCULAR ............................................................................................................................... 275 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 275 
CONCEITO .................................................................................................................................................... 275 
DESENCARCERAMENTO ............................................................................................................................... 275 
EXTRAÇÃO ................................................................................................................................................... 275 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS DO ENCARCERAMENTO ................................................................................. 276 
ACESSO A VÍTIMA ........................................................................................................................................ 276 
Capítulo 33 – SALVAMENTO AQUÁTICO ...................................................................................................................... 278 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 278 
DEFINIÇÃO DE AFOGAMENTO ..................................................................................................................... 278 
CLASSIFICAÇÃO DO AFOGAMENTO ............................................................................................................. 278 
Capítulo 34 RESGATE EM LOCAIS REMOTOS ......................................................................................................... 285 
DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................... 285 
DEVE-SE CONSIDERAR ................................................................................................................................. 285 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................................ 289 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Capítulo 1 – ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 
 
Nossos doentes não nos escolhem. Nós os escolhemos. Poderíamos ter escolhido 
outra profissão, mas não o fizemos. Aceitamos a responsabilidade de cuidar de doentes e, 
algumas vezes nas piores condições: quando estamos cansados ou com frio; quando está 
chuvoso e escuro; quando não podemos prever que condições iremos encontrar. 
Devemos aceitar essa responsabilidade ou desistir! 
 
O destino do traumatizado está nas mãos de quem faz o primeiro 
curativo.” Nicholas Senn (Cirurgião Americano). 
No mundo inteiro o trauma é uma causa importante de morbidade, em decorrência de 
colisões automobilísticas, violência e acidentes de trabalho, entre outras causas. 
Os socorristas devem estar bem treinados, para poderem, de maneira rápida e 
eficiente, retirar o doente do local do incidente e transportá-lo para o hospital apropriado 
mais próximo. 
O trauma é a principal causa de morte em doentes com menos de 44 anos de idade. 
Uma abordagem organizada e sistemática ao cuidado desses doentes pode aumentar sua 
sobrevida. Essa abordagem organizada é iniciada por esforços para a prevenção da 
ocorrência de lesões. Em caso de trauma, a resposta organizada e sistemática de toda a 
equipe médica, começando no ambiente pré-hospitalar, auxilia a redução da morbidade e 
da mortalidade decorrentes de lesão traumática. 
Socorrista: é um profissional dedicado ao Suporte Básico de Vida, com atuação na área de 
urgência e emergência. Atuam na área, técnicos de saúde, bombeiros civis e militares, 
voluntários civis, entre outros...... 
Há um ditado que diz que a “única profissão realmente imprevisível é a do 
socorrista”. Por mais preparado que ele esteja e por mais informações que lhe 
antecipem, esse profissional nunca vai saber realmente a situação que 
encontrará até chegar ao local do resgate. 
 
 
10 
 
DEFINIÇÕES CONFORMA A PORTARIA 
O serviço de urgência e emergência, está baseado nas diretrizes da Portaria n.º 
2048/GM de 5 de novembro de 2002 do ministério da saúde, que define os parâmetros para 
o atendimento de urgência e emergência no Brasil e as formações básicas e especificas 
para os profissionais que podem atuar diante destas situações. 
 
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS 
O Sistema Único de Saúde (SUS) é a denominação do sistema público de saúde 
brasileiro inspirado no National Health Service do reino Unido e criado pelos constituintes de 
1988 no dia 17 de maio de 1988, na 267 ª Sessão da Assembleia Nacional Constituinte. O 
Brasil é considerado o único país com mais de 200 milhões de habitantes que possui um 
sistema de saúde pública universal. 
O SUS realiza desde atendimentos primários até procedimentos complexos e oferece 
atendimento de emergência para pessoas que sofrem acidentes via Serviço de Atendimento 
Móvel de urgência (SAMU). O sistema de saúde brasileiro também fornece vacinas e 
remédios gratuitamente para pessoas com diversas doenças (como diabetes, pressão alta, 
asma, HIV e Alzheimer), financia pesquisas na área de epidemiologia e fiscaliza a qualidade 
dos alimentos oferecidos em estabelecimentos comerciais por meio da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (Anvisa). 
 
CONCEITOS 
• Emergência: situações que apresentem alteração do estado de saúde, com risco 
iminente de vida, o tempo para resolução é extremamente curto, normalmente 
quantificado em minutos. 
• Urgência: situações que apresentem alteração do estado de saúde, porém sem risco 
iminente de vida, que por sua gravidade, desconforto ou dor, requerem atendimento 
médico com a maior brevidade possível. O tempo para resolução pode variar de 
algumas horas até um máximo de 24 horas. 
• Intra-hospitalar: UPA, Pronto Socorro e Sala de Estabilização. 
 
11 
 
• Pré-Hospitalar: é o atendimento emergencial em ambiente extra hospitalar (fora do 
hospital). 
 
COLABORADORES 
• Socorristas; 
• Técnicos de Enfermagem; 
• Enfermeiros; 
• Fisioterapeutas; 
• Médicos. 
 
INSTITUIÇÕES 
• CORPO DE BOMBEIROS; 
• SAMU; 
• Empresas privadas ou particulares de emergência, como Resgate Rodoviário, sendo 
de suporte básico ou avançado. 
 
TRAUMA NO BRASIL E NO MUNDO 
A palavra Trauma vem do grego ‘traûma’, que significa ferida. É uma lesão produzida 
por uma ação violenta, física ou química, externa ao organismo. Pode causar lesões graves 
e simultâneas em diversos órgãos e, se não for tratado adequadamente desde o início, leva 
a sequelas e até mesmo à morte em curto período de tempo. 
A principal causa dos traumas está diretamente ligada aos acidentes de trânsito, 
envolvendo carros, motocicletas,condutores e pedestres. Primeira causa de morte no 
mundo entre pessoas na faixa etária entre 15 e 29 anos, os acidentes foram responsáveis 
por ceifar a vida de 1,24 milhão de pessoas em 182 países, só em 2010. No Brasil, a cada 
ano, são registrados mais de 1 milhão de acidentes, matando cerca de 40 mil pessoas e 
deixando mais de 370 mil feridos, segundo o Ministério da Saúde. Armas de fogo e armas 
 
12 
 
brancas também têm grande representatividade nas estatísticas, assim como, no caso dos 
idosos, as quedas de própria altura. 
 
PRINCIPAIS CAUSA DE MORTES NO BRASIL 
1º Doenças Cerebrovasculares – 100mil mortes; 
2º Infarto Agudo do Miocárdio – 85,9mil mortes; 
3º Pneumonia – 63,3mil mortes; 
4º Diabetes – 58mil mortes; 
5º Homicídios por Arma de Fogo – 50mil mortes; 
6º Doenças Hipertensivas – 46,8mil mortes; 
7º Bronquite, enfisema e asma – 43,5mil mortes; 
8º Acidentes de trânsito – 41,7mil mortes; 
9º Insuficiência cardíaca – 27,3mil mortes; 
10º Câncer de pulmão – 24,4mil mortes. 
 
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS 
• Ética: Conjunto de princípios que identificam uma conduta considerada moralmente 
desejável. No caso de um socorrista, a ética seria a sua conduta ideal em relação à 
vítima que ele atende 
Art. 135 – deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, 
a criança abandonada ou extraviada, ou a pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em 
grave eminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública. 
Art. 132 – Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e eminente. 
 
 
 
 
13 
 
CENTRAIS DE ATENDIMENTOS 
• PM 190 - Aspectos Policiais e de Segurança Pública. 
• SAMU 192 - Regulação de Urgência da Saúde – Aspectos Médicos. 
• COBOM 193 - Central de Chamadas dos Bombeiros Militares – Aspectos de Resgate 
e Segurança à Vítima. 
• CCO 0800 – Central de atendimento ao usuário em rodovias pedagiadas – Aspectos 
de Resgate, Salvamento, Sinalização de vias e remoções de veículos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
ANOTAÇÕES 
 
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15 
 
Capítulo 2 - UNIDADES MÓVEIS 
 (TIPOS DE AMBULÂNCIAS) 
DEFINIÇÃO 
• Define-se ambulância como um veículo (terrestre, aéreo ou aquático) que se destine 
exclusivamente ao transporte de enfermos. 
• Classificando-se em tipos, pois cada tipo tem seus materiais, equipamentos e equipe 
específicos para atendimento e transporte. 
 
TIPO A – Ambulância de Transporte: veículo destinado ao transporte em decúbito 
horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções simples e de 
caráter eletivo. 
Materiais e Equipamentos 
- Sinalizador óptico e acústico; equipamento de radiocomunicação em contato 
permanente com a central reguladora; maca com rodas; suporte para soro e oxigênio 
medicinal. 
Equipe/Tripulação 
- 2 profissionais, sendo um motorista e um Técnico de enfermagem. 
 
 
 
 
16 
 
TIPO B -Ambulância de Suporte Básico. 
Veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes com risco de vida 
conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, 
não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante 
transporte até o serviço de destino. 
Materiais e Equipamentos 
- Sinalizador óptico e acústico; 
- Equipamento de rádio comunicação fixo e móvel; 
- Maca articulada e com rodas; 
- Suporte para soro; 
- Instalação de rede de oxigênio com cilindro, válvula, manômetro em local de fácil 
visualização e régua com dupla saída; 
- Oxigênio com régua tripla (alimentação do respirador; fluxômetro e umidificador de 
oxigênio e aspirador tipo Venturi); 
- Manômetro e fluxômetro com máscara e chicote paraoxigenação; 
- Cilindro de oxigênio portátil com válvula; 
- Maleta de urgência contendo: estetoscópio adulto e infantil, ressuscitador manual 
adulto/infantil, cânulas orofaríngeas de tamanhos variados, luvas descartáveis, tesoura reta 
com ponta romba, esparadrapo, esfigmomanômetro adulto/infantil, ataduras de 15 cm, 
compressas cirúrgicas estéreis, pacotes de gaze estéril, protetores para queimados ou 
eviscerados, cateteres para oxigenação e aspiração de vários tamanhos; 
- Maleta de parto contendo: luvas cirúrgicas, clampes umbilicais, estilete estéril para 
corte do cordão, saco plástico para placenta, cobertor, compressas cirúrgicas e gazes 
estéreis, braceletes de identificação; 
- Suporte para soro; prancha curta e longa para imobilização de coluna; talas para 
imobilização de membros e conjunto de colares cervicais; 
- Colete imobilizador dorsal; 
- Frascos de soro fisiológico e ringer lactato; 
 
17 
 
- Bandagens triangulares; 
- Cobertores; 
- Coletes refletivos para a tripulação; 
- Lanterna de mão; 
Óculos, máscaras e aventais de proteção e maletas com medicações a serem 
definidas em protocolos, pelos serviços. 
Equipe/Tripulação 
- 2 profissionais, sendo um socorrista condutor de veículos de emergência e um 
Técnico de enfermagem. 
 
TIPO C - Ambulância de Suporte Básico e Resgate 
Veículo destinado para atendimento e resgate de vítimas em locais de difícil acesso, 
transporte inter-hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-
hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de 
necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço de destino. 
Materiais e Equipamentos 
- Sinalizador óptico e acústico; 
- Equipamento de rádio comunicação fixo e móvel; 
- Maca articulada e com rodas; 
 
18 
 
- Suporte para soro; 
- Instalação de rede de oxigênio com cilindro, válvula, manômetro em local de fácil 
visualização e régua com dupla saída; 
- Oxigênio com régua tripla (alimentação do respirador; fluxômetro e umidificador de 
oxigênio e aspirador tipo Venturi); 
- Manômetro e fluxômetro com máscara e chicote para oxigenação; cilindro de oxigênio 
portátil com válvula; 
- Maleta de urgência contendo: estetoscópio adulto e infantil, ressuscitador manual 
adulto/infantil, cânulas orofaríngeas de tamanhos variados, luvas descartáveis, tesoura reta 
com ponta romba, esparadrapo, esfigmomanômetro adulto/infantil, ataduras de 15 à 25cm, 
compressas cirúrgicas estéreis, pacotes de gaze estéril, protetores para queimados ou 
eviscerados, máscaras e cateteres para oxigenação e sondas de aspiração de vários 
tamanhos; 
- Maleta de parto contendo: luvas cirúrgicas, clampes umbilicais, estilete estéril para 
corte do cordão, saco plástico para placenta, cobertor, compressas cirúrgicas e gazes 
estéreis, braceletes de identificação; 
- Suporte para soro; prancha curta e longa para imobilização de coluna; talas para 
imobilização de membros e conjunto de colares cervicais; 
- Colete imobilizador dorsal adulto/infantil; 
- Frascos de soro fisiológico e água destilada; 
- Bandagens triangulares; 
- Cobertores; 
- Coletes refletivos para a tripulação; 
- Lanterna de mão; 
- Óculos, máscaras e aventais de proteção e maletas com medicações a serem 
definidas em protocolos, pelos serviços. 
- Binóculo, ABQUIM e EPIs para situações envolvendo Produtos Perigosos; 
- Equipamentos para combate a princípio de incêndio (roupa de aproximação, 
capacete, extintores, etc.); 
- Equipamentos para Resgate Veicular (desencarcerador, calços, escoras, protetores 
de estilhaço, etc.); 
- Equipamentos para Resgate Vertical em Áreas Remotas (maca SKED, cintos, 
cordas, ferragens, etc.); 
- Equipamentos para Resgate Aquático (boias flutuantes, nadadeiras, etc.) 
 
Equipe/Tripulação 
 
19 
 
- 3 profissionais, sendo um socorrista condutor de veículos de emergência e dois 
socorristas resgatistas. 
 
 
TIPO D - Ambulância de Suporte Avançado 
Veículo destinado ao atendimento e transporte de pacientes de alto risco em 
emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de 
cuidados médicos intensivos. Deve contar com os equipamentos médicos necessários para 
esta função. 
Materiais e Equipamentos 
- Sinalizador óptico e acústico; 
- Equipamento de rádio comunicação fixo e móvel; 
- Maca com rodas e articulada; 
- Dois suportes de soro; 
- Cadeira de rodas dobrável; 
- Instalação de rede portátil de oxigênio como descrito no item anterior (é obrigatório 
que a quantidade de oxigênio permita ventilação mecânica por no mínimo duas horas); 
- Respirador mecânico de transporte; 
- Oxímetro não invasivo portátil; 
 
20 
 
- Monitor cardioversor com bateria e instalação elétrica disponível (em caso de frota 
deverá haver disponibilidade de um monitor cardioversor com marca-passo externo não 
invasivo); 
- Maleta de vias aéreas contendo: máscaras laríngeas e cânulas endotraqueais de 
vários tamanhos; 
- Cateteres de aspiração; 
- Cateteres nasais; 
- Seringa de 20ml; 
- Ressuscitador manual adulto/ infantil com reservatório; 
- Sondas para aspiração traqueal de vários tamanhos; 
- Luvas de procedimentos; 
- Máscara para ressuscitador adulto/infantil; 
- Lidocaína geleia e “spray”; 
- Cadarços para fixação de cânula; 
- Laringoscópio infantil/adulto com conjunto de lâminas; 
- Estetoscópio; 
- Esfigmomanômetro adulto/infantil; 
- Cânulas orofaríngeas adulto/infantil; 
- Fios-guia para Intubação; 
- Pinça de Magyll; 
- Bisturi descartável; 
- Cânulas para traqueostomia; 
- Material para cricotiroidostomia; 
- Conjunto de drenagem torácica; 
- Maleta de acesso venoso contendo: tala para fixação de braço; 
- Luvas estéreis; 
- Recipiente de algodão com antisséptico; 
- Pacotes de gaze estéril; 
- Esparadrapo; 
- Material para punção de vários tamanhos incluindo agulhas metálicas, plásticas e 
agulhas especiais para punção óssea; garrote; 
- Equipo de macro e micro gotas; 
 
21 
 
- Cateteres específicos para dissecção de veias, tamanho adulto/infantil; 
- Tesoura, pinça de Kocher; 
- Seringas de vários tamanhos; 
- Frascos de soro fisiológico, ringer lactato e soro glicosado; 
- Caixa completa de pequena cirurgia; 
- Maleta de parto como descrito nos itens anteriores; 
- Sondas vesicais; 
- Protetores para eviscerados ou queimados; 
- Espátulas de madeira; 
- Sondas nasogástricas; 
- Eletrodos descartáveis; 
- Circuito de respirador estéril de reserva; 
- Equipamentos de proteção à equipe de atendimento: óculos, máscaras e aventais; 
- Cobertor ou filme metálico para conservação do calor do corpo; 
- Campo cirúrgico fenestrado; 
- Conjunto de colares cervicais; 
- Prancha longa para imobilização da coluna. 
 
* Para o atendimento a neonatos deverá haver pelo menos uma Incubadora de 
transporte de recém-nascido com bateria e ligação à tomada do veículo (12 volts). A 
incubadora deve estar apoiada sobre carros com rodas devidamente fixadas quando dentro 
da ambulância e conter respirador e equipamentos adequados para recém Natos. 
Equipe/Tripulação- 3 profissionais, sendo um socorrista condutor de veículos de 
emergência, um enfermeiro e um médico. 
 
 
22 
 
TIPO E - Aeronave de Transporte Médico 
Aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter-hospitalar de pacientes 
e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos 
homologados pelo Departamento de Aviação Civil – DAC. 
Materiais e Equipamentos 
- Materiais compatíveis para suporte avançado de vida 
- Equipamentos de Resgate em Áreas Remotas 
- Equipamentos de Resgate e Salvamento Aquático 
Equipe/Tripulação 
- 3 profissionais, o piloto, um enfermeiro e um médico para os casos de atendimento 
pré-hospitalar móvel primário não traumático e secundário; 
- 3 profissionais,o piloto, o médico e um operador de aeronave Resgatista para o 
atendimento a urgências traumáticas em que sejam necessários procedimentos de 
salvamento/resgate, é indispensável a presença de profissional capacitado para tal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
TIPO F - Embarcações 
Barcos, lanchas e moto aquáticas, utilizado para resgate ou transporte inter-
hospitalar de vítimas no ambiente aquático ou até mesmo transposição entre ilhas e 
municípios. 
Materiais e Equipamentos 
- Materiais compatíveis para suporte avançado de vida 
- Equipamentos de Resgate e Salvamento Aquático 
- Equipamentos de Resgate em Áreas Remotas 
Equipe/Tripulação 
- A equipe deve ser composta por, 2 ou 3 profissionais, de acordo com o tipo de 
atendimento a ser realizado, sendo somente o piloto náutico salva vidas, com um salva 
vidas ou um técnico de enfermagem em casos de suporte básico de vida ou resgate, e piloto 
náutico com um médico e um enfermeiro, em casos de suporte avançado de vida. 
 
 
TIPO VIR – VIATURA DE INTERVENÇÃO RÁPIDA 
 Adaptado para qualquer modelo de carro para primeiras intervenções em 
situações de emergência. Totalmente personalizado de acordo com diferentes indicações e 
necessidades de cada serviço de emergência. 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONDUTOR DE AMBULÂNCIA 
A portaria nº 2048/02 MG estabeleceu que para conduzir uma viatura de emergência, o 
profissional deve ser habilitado conforme o tipo de ambulância que irá operar e ter realizado 
o curso de condutor de veículos de emergência. Ficando da seguinte forma: 
• TIPO A – Categoria “D” 
• TIPO B – Categoria “D” 
• TIPO C – Categoria “D” 
• TIPO D – Categoria “D” 
• TIPO E – Piloto de Aeronaves conforme ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) 
• TIPO F – Carteira de Habilitação Náutica 
• TIPO VIR – Para motolância a categoria mínima deve ser “A” e veículo de passeio 
dever ser categoria “B” 
• TIPO VIM – Categoria “D 
 
 
 
 
 
25 
 
ANOTAÇÕES 
 
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CAPÍTULO 3 – BIOSSEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 
 
BIOSSEGURANÇA 
A biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, proteção do 
trabalhador e\ou paciente, minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa, 
produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e operacional e amplia-se para a proteção 
ambiental e a qualidade. 
A exposição aos agentes pode ser percutânea ou mucocutânea. 
Percutânea: Objeto perfurocortante contaminado; 
Mucocutânea: exposição a pele e/ou mucosas. 
 
USO DOS EPI`S 
Os EPI`s consistem em barreiras físicas ao sangue, aos fluidos corporais, exposição 
e ao manuseio de objetos perfurocortantes. 
 
 
 
 
 
EPI`S 
- Luvas; 
- Óculos; 
- Mascara; 
- Avental; 
 
 
 
27 
 
Lavar as mãos antes e depois dos procedimentos; 
• Abrir a torneira com a mão dominante e molhar as mãos sem encostar na pia; 
• Ensaboar mãos por 15 a 30 segundos não esquecendo dorso, espaços interdigitais e 
punhos; 
• Enxaguar as mãos em água corrente retirando totalmente a espuma e os resíduos de 
sabão; 
• Enxugar as mãos com papel toalha e com esse fechar a torneira, desprezando-o no lixo. 
 
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS 
Doença transmissível é uma doença ou distúrbio de funções orgânicas, causada por 
um agente infeccioso ou as suas toxinas através da transmissão desse agente ou seus 
produtos, do reservatório de uma pessoa ou animal infectado indiretamente, por meio de 
hospedeiro intermediário vegetal ou animal, por meio de um vetor, ou através do meio 
ambiente inanimado. 
Principais Doenças Transmissíveis: 
• Hepatite 
• AIDS 
• Meningite 
• Tuberculose 
• Sífilis 
• Coqueluche 
 
LIMPEZA DA AMBULÂNCIA 
• Desinfecção Concorrente: Diariamente.• Desinfecção Terminal: Sempre ao término de qualquer atendimento. 
 
Primeiro passo! 
• Remover as sujeiras; 
 
28 
 
• Remover ou destruir os microorganismos patogênicos utilizando-se de água 
morna, detergente e ação mecânica. 
 
Obs: Falhas no processo de limpeza acarretam problemas na esterilização, porque 
a matéria orgânica (sangue, secreções pus e outros) constitui-se em um fator de 
proteção para os microorganismos. 
Passos a serem seguidos: 
• Com uso de luva retirar o excesso c/ papel absorvente; 
• Desprezar o papel em saco de lixo; 
• Aplicar solução de hipoclorito de sódio 1% e água e aguardar 10 minutos; 
• Remover a solução c/ pano limpo; 
• Proceder a limpeza, água, sabão, secar e passar álcool 70. 
 
IMUNIZAÇÕES 
• Tétano-difteria (a cada 10 anos) – 3 doses IM (intervalo de 2 meses), depois de 10 
anos – reforço. 
• Sarampo, caxumba, rubéola – Dose única, aos 12 meses, depois reforço aos 4/6 
anos. 
• Gripe (anualmente) – IM. 
• Hepatite B – 3 doses IM. 1ª - 1 a 2 meses a 2ª e depois de 5 meses a 3ª. 
• Febre amarela (a cada 10 anos) – dose única* 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
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Capítulo 4- MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DO APH 
 
30 
 
 
Com a evolução dos serviços de atendimento pré-hospitalar, vários equipamentos e 
materiais foram adaptados e/ou desenvolvidos para o atendimento básico e avançado de 
vida. 
Todos os envolvidos no atendimento pré-hospitalar devem conhecer os equipamentos e 
estar familiarizado com o seu funcionamento. 
 
EQUIPAMENTOS DE VIAS ÁEREAS E VENTILAÇÃO 
Cânulas Orofaringeas 
• Também chamadas de Guedel, são cânulas de PVC, formato curvo; 
• São colocadas na boca dos pacientes inconscientes para garantir a passagem do ar 
pela via área; 
• Permitem a passagem de ar por um orifício central. Permeabilidade de vias aéreas em 
vítimas inconscientes; 
• Tamanhos para lactentes, adultos e crianças. 
 
Ventilação artificial 
É indicado para ser utilizado como auxiliar a respiração artificial e reanimação 
cardiopulmonar, possibilitando sua utilização em pacientes que estejam com apneia ou para 
aumentar a ventilação e/ou fornecer oxigênio a um paciente que esteja respirando 
espontaneamente. 
 
31 
 
• Tamanhos adulto, infantil e neo. 
 
 
 
MÁSCARA DE ALTA CONCENTRAÇÃO 
A máscara hospitalar com reservatório é usada quando paciente precisa de uma 
quantidade muito alta de oxigênio, podendo chegar a fornecer 95% da capacidade de 
oxigênio. Sua funcionalidade pode trabalhar entre 10 a 15 litros de oxigênio por minuto. 
Tamanhos infantil e adulto. 
 
CATER TIPO ÓCULOS: 
O tipo de oxigenoterapia depende do grau do desconforto respiratório de uma 
pessoa e dos sinais de hipóxia, sendo que pode ser recomendado o uso de cateter nasal, 
máscara facial ou de Venturi. 
 
32 
 
 
ASPIRAÇÃO 
SISTEMA DE ASPIRAÇÃO 
São aparelhos que realizam a aspiração de secreções e corpos estranhos das vias 
áreas (desde a orofaringe até os brônquios). 
- Podem ser fixos nas ambulâncias ou portáteis, elétricos, com bateria recarregável, ou 
manuais. 
 
 
 
 
 
 
SONDA DE ASPIRAÇÃO PONTA RÍGIDA 
A sonda de aspiração traqueal é indicada a pacientes impossibilitados de eliminar 
as secreções ou pacientes intubados ou ainda traqueostomizados. Consiste em retirar a 
secreção traqueobrônquica e orofaríngea através de uma sonda ligada a um aparelho de 
sucção manual ou de máquina elétrica. 
 
 
33 
 
SONDA DE ASPIRAÇÃO PONTA FLEXIVEL 
Sondas de sucção flexíveis (French) podem ser usadas para secreções finas no 
nariz, boca e hipofaringe,bem como para a aspiração profunda através do tubo 
endotraqueal. São também usadas em traqueostomias, pois não se pode, nesse 
caso, usar uma sonda rígida. 
 
IMOBILIZAÇÃO 
TALAS 
Tala aramadas utilizado para imobilização provisória em procedimentos de resgate e 
transporte de pacientes. Pode ser aplicada nos membros superiores e inferiores para evitar 
o agravamento de lesões e fraturas. 
 
 
 
 
 
Tala papelão: A Tala de Papelão é um produto confeccionado pela Fibra Resgate, 
destinado à imobilização provisória de membros inferiores e superiores. 
- Imobilização provisória de membros inferiores e superiores. 
 
 
 
 
 
TRACIONADOR DE FÊMUR 
 
34 
 
 Indicações: Destinada à imobilização provisória de ossos longos das extremidades 
inferiores. Constituída de uma tala de alumínio tubular com 16mm de diâmetro e 02 sistemas 
de trava com superfície recartilhada que possibilita a regulagem do comprimento. 
Contra indicações: Fratura exposta; Luxação; Suspeita de fratura de pelve; Suspeita de 
fratura de colo de fêmur; Avulsão ou amputação do tornozelo ou pé; Suspeita de fraturas 
adjacentes ao joelho etc 
 
 
COLETE DORSAL (Kendrick Extrication Device - KED) 
Imobilização de coluna cervical e dorsal. 
O dispositivo de remoção de Kendrick é um dispositivo usado na remoção de veículo para remover 
vítimas de colisões de tráfego de veículos a motor. Comumente transportado em ambulâncias, o K.E.D. 
 
 
COLAR CERVICAL 
Colar cervical é um equipamento de saúde destinado à imobilização das articulações 
da região cervical, mantendo-as em posição anatômica e neutra. 
 
35 
 
Seu uso, muitas vezes, é empregado em casos de torcicolo, artroses, artrites, dores 
e traumas na região do pescoço. Em casos de primeiros socorros, o colete cervical é um 
importante aliado dos paramédicos para evitar traumas que acabam agravando o estado do 
paciente. 
 
IMOBILIZADOR LATERAL DE CABEÇA 
O Imobilizador de Cabeça Adulto é utilizado no resgate e transporte de vítimas, este 
produto é indicado para imobilizar a cabeça, em conjunto com o colar cervical de resgate e 
uma prancha de imobilização. 
 
 
 
 
 
TÁBUAS DE IMBOLIZAÇÃO 
 É utilizada para remoção de vítimas politraumatizadas. A vítima é imobilizada 
sobre a superfície rígida da prancha e transportada com segurança evitando agravos ao 
quadro clínico. 
 A Prancha de imobilização possui aberturas para utilização do cinto aranha e 
imobilizador de cabeça como acessórios. Rígida, leve e confortável. Possui pegadores 
amplos para facilitar o uso de luvas. Design em ângulo para melhor acomodação do 
paciente. 100% transparente para o uso em Raio-X. Possui aberturas específicas para 
imobilização. Possibilita o resgate na água. Feita em polietileno com ótima resistência ao 
impacto. 
 
36 
 
 
 
CONTROLE DE HEMORRAGIAS/ FERIMENTOS 
 
BANDAGENS TRIANGULARES 
A bandagem triangular é um acessório com múltiplas funções, utilizado no 
resgate de acidentados, pode ser colocada em diferentes partes do corpo para 
imobilizações provisórias, é própria para enfaixamento, curativos, fixação de talas 
e a té mesmo usada como tipóia. 
 
 
 
 
 
 
 
ATADURAS 
A atadura de crepom serve para apoiar um dispositivo médico, proteger e fixar 
curativos , restringir o movimento do curativo na ferida, também é utilizada em terapia 
compressiva afim de aliviar a dor e o inchaço, aplicações ortopédicas como imobilizações e 
enfaixamentos. 
 
37 
 
 
 
 GASES 
 As Compressas de Gaze são confeccionadas a partir de tecido 100% algodão. 
As Compressas de Gaze tem a finalidade de absorver sangue, líquidos e secreções, pode 
ser utilizada para limpar e cobrir feridas e para antissepsia da pele ou mucosas em 
procedimentos invasivos. 
 
COMPRESSA CIRÚRGICA/ ALGODONADO 
Compressa de Gaze Algodonada Cremer 10 x 15cm Estéril Indicado para 
tratamento de feridas altamente exsudativas e para cobertura de incisões pós-operatórias, 
principalmente em grandes cirurgias. 
 
38 
 
 
TORNIQUETE 
Os torniquetes deverão ser utilizados como um último recurso e, somente, para 
controlar os sangramentos provocados por ferimentos graves nas extremidades, quando 
todos os outros métodos de controle falharem. Lembre-se também que não se deve 
aplicar torniquetes sobre áreas de articulação (cotovelos e joelhos). 
 
EQUIPAMENTOS DE DIAGNÓSTICOS 
Esfigmomanômetro é um aparelho muito utilizado por profissionais de saúde para 
medir a pressão arterial, sendo considerado um dos métodos mais confiáveis para avaliar 
esse valor fisiológico. 
 
Estetoscópio é um instrumento para a condução dos sons corporais do paciente até 
o examinador, destinado-se ao diagnóstico clínico, sendo utilizado para avaliação dos sons 
cardíacos, pulmonares, abdominais, arteriais, articulares, dentre outros. 
 
39 
 
 
 
TERMÔMETRO 
O termômetro ou termómetro é um aparelho usado para medir a temperatura ou as 
variações de temperatura. É um instrumento composto por um elemento sensor que possua 
uma propriedade termométrica, isto é, uma propriedade que varia com a temperatura. 
 
OXÍMETRO 
O Oxímetro de dedo é um equipamento médico que mede de modo indireto a 
quantidade de sangue que está transportando no corpo. O monitor do aparelho exibe a 
porcentagem de hemoglobina arterial. Sendo apropriado para o uso enfermeiros, médicos, 
dentistas e fisioterapeutas para medir a oxigenação em relação ao tempo. 
 
 
DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA) 
 
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O Desfibrilador Automático Externo (DEA) é um aparelho eletrônico portátil que 
diagnostica automaticamente as, potencialmente letais, arritmias cardíacas de fibrilação 
ventricular e taquicardia ventricular em um paciente. 
 
 
SORO FISIOLÓGICO 
Soro fisiológico é uma solução que contêm 0,9% de cloreto de sódio (NaCl) em água 
destilada, ou seja, cada 100mL de água contém 0,9 gramas do sal. 
 
 ABOCATH 
 Os Cateteres Flexíveis, também conhecido como “Abocath, Jelco” são cateteres 
de curta permanência que servem para monitorar o paciente, administração de soroterapia 
medicamentosa, onde são constituídos por materiais cilíndricos, canulados e perfurantes.
 Cateter intravenoso periférico de curta duração. - jelco ou abocath: cateteres 
plásticos curtos que são indicados para punções periféricas, podem permanecer na veia por 
até 72 horas, cateter intravenoso periférico de média duração. 
 
 
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SERINGA 
 Seringa é um equipamento de bombeamento, provido de uma agulha, usado por 
profissionais da área da saúde (ou eventualmente por usuários de drogas) para: inserir 
substâncias líquidas por via intravenosa, intramuscular, intracardíaca, subcutânea, 
intradérmica, intra-articular; retirar sangue; ou, ainda, realizar uma punção aspirativa em um 
paciente. 
 
 
LARINGOSCÓPIO 
Laringoscópio é um instrumento utilizado para o exame do laringe. Existem diversos 
tamanhos e formatos que servem a propósitos diferentes. Na intubação endotraqueal o lari- 
ngoscópio é utilizado para obter-se uma exposição adequada das cordas vocais facilitando 
a introdução de um tubo orotraqueal que é utilizado para ventilar o paciente. 
 
 
TUBO ENDOTRAQUEL 
O Tubo Endotraqueal é confeccionado em PVC transparente (Cloreto de Polivinilo 
estabilizado), possui conector parcialmente encaixado, de acordo com a noma EN 1782, 
balão azul de controle, válvula para guarnições de seringas de Luer Slip e Luer lock, 
extremidade atraumática levemente adelgaçada

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