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princípios do design i Proximidade e Alinhamento Equilíbrio, proporção e simetria Contrastes, cores e brancos Ordem, consistência e repetição Simplificação Legibilidade Integração i princípios do design Proximidade Elementos que pertençam a um mesmo grupo devem estar próximos. i princípios do design i princípios do design Alinhamento Cada elemento deve ter uma ligação visual com o outro elemento da peça gráfica. i princípios do design Repetição Você tem toda a liberdade para criar as regras, mas deve segui-las. Contraste Não utilize elementos similares. Tenha-os iguais ou completamente diferentes. i princípios do design Proporção Todos os componentes devem ser complementares. i princípios do design Simplificação Simplicidade é sinônimo de elegância, objetividade e, acima de tudo, clareza. i princípios do design Legibilidade Textos existem para ser lidos. i princípios do design Integração Não deixe o seu layout desafinar. i princípios do design Proximidade Uma página onde os elementos estão espalhados, ocupando espaços e preenchendo cantos, eliminando espaços livres, assume uma aparência desordenada e possibilita maior inacessibilidade ao leitor. Segundo o princípio da proximidade, itens relacionados entre si devem ser agrupados e aproximados uns dos outros, para que sejam vistos como um conjunto coeso. Itens ou conjuntos de informações não relacionados entre si não deveriam estar próximos; isso oferece ao leitor uma pista visual imediata da organização e do conteúdo da página. O propósito básico da proximidade é o de organizar, tornando a leitura e a memorização mais fácil. Como resultado da organização da comunicação, também se criam brancos(espaços negativos) mais atraentes e mais organizados. Quando vários itens estão próximos entre si, eles se tornam uma unidade visual, e não várias unidades separadas. i princípios do design Proximidade Várias coisas acontecem quando elementos similares são agrupados em uma unidade. A página fica mais organizada. É possível saber por onde começar a leitura e onde terminá- la. Além disso, o espaço em branco também fica mais organizado. Na criação de um anúncio, folheto, cartaz ou de outro material, já se sabe desde o início, pela lógica, quais informações estão conectadas, quais informações devem ser enfatizadas e o que pode ser abrandado. Às vezes, ao agrupar itens relacionados, torna-se necessário fazer algumas alterações, como de tamanho, peso, posicionamento de texto ou de figuras. O conceito de proximidade significa que os elementos logicamente conectados, com algum tipo de ligação, deveriam estar visualmente conectados. Outros elementos separados ou conjuntos de elementos não deveriam estar juntos. A proximidade ou sua falta indica a relação. i princípios do design Proximidade i princípios do design i princípios do design Proximidade i princípios do design Alinhamento A unidade é um conceito muito importante no design. Para que todos os elementos da página tenham uma estética unificada, conectada e interrelacionada, é preciso que haja "amarras" visuais entre os elementos separados. Mesmo que eles não estejam próximos fisicamente na página, podem parecer conectados, relacionados, unificados, simplesmente devido ao seu posicionamento. Segundo o princípio do alinhamento, nada deve ser colocado arbitrariamente em uma página. Cada item deve ter uma conexão visual com algo na página. O propósito básico do alinhamento é o de unificar e organizar a página. Normalmente é um alinhamento marcante que cria uma aparência sofisticada, formal, engraçada ou séria. i princípios do design Alinhamento Quando os itens são alinhados na página, há uma unidade coesa, mais forte. Mesmo quando os elementos estiverem fisicamente separados uns dos outros, se estiverem alinhados, haverá uma linha invisível conectando-os, tanto em relação aos seus olhos quanto a sua mente O alinhamento centralizado é o mais usado pelos iniciantes: é muito seguro e a sensação de usá-lo é de conforto. Este alinhamento cria uma aparência mais formal, mais comum e sem brilho. A maioria dos materiais com uma estética sofisticada não está centralizada. Ás vezes é possível dar uma pitada de graça à opção centralizada, como, por exemplo, ao centralizar o texto colocando o próprio bloco de texto fora de centro. Outra opção é posicionar a tipografia mais acima na página, para criar mais “tensão”; podemos também usar uma fonte muito casual e engraçada, com um alinhamento muito formal, centralizado. i princípios do design Alinhamento i princípios do design Alinhamento i princípios do design Repetição Como dar unidade ao design sem usar um diagrama? Um jeito é usar elementos que são semelhantes. Mas isto, levado ao extremo, pode criar um desenho com pouco apelo visual, ao eliminar o contraste. O princípio da repetição afirma que algum aspecto do design deve repetir-se no material inteiro. O elemento repetitivo pode ser uma fonte em negrito, um fio (linha) grosso, algum sinal de tópico, um elemento do design, algum formato específico, relações espaciais etc. Pode ser qualquer item que o leitor reconheça visualmente. O propósito básico da repetição é unificar e acrescentar interesse visual. Não podemos subestimar o interesse visual de uma página: se ela for interessante, sua leitura será mais agradável e provavelmente mais lida. Nós utilizamos a repetição nos nossos trabalhos: quando criamos títulos com mesmo tamanho e mesmo peso, quando colocamos um fio no final de cada página, quando usamos o mesmo sinal de tópico em cada listagem referente ao mesmo trabalho. i princípios do design Repetição Porém, a repetição vai além da simples consistência: é um esforço consciente para unificar todos os elementos do design. Se você estiver trabalhando com um material forte, consistente, poderá utilizar alguns elementos-surpresa. Sugestão: guardar essas surpresas para o uso em itens sobre os quais queiramos atrair muito a atenção do leitor. A repetição ajuda a organizar as informações. Ela ajuda a guiar o leitor pelas páginas e a unificar partes distintas do design (da diagramação) do material. Mesmo que o documento tenha apenas uma página, a repetição dos elementos estabelece uma continuidade sofisticada. Se estivermos criando vários documentos de uma única página que façam parte de um pacote unificado, é extremamente importante usar a repetição. Às vezes os elementos repetidos não são exatamente os mesmos objetos, mas são tão interligados e relacionados que sua conexão se torna óbvia. i princípios do design Repetição i princípios do design Repetição princípios do design Repetição i princípios do design Repetição i princípios do design Repetição i princípios do design Repetição i i princípios do design Contraste Geralmente, quanto mais "o mesmo" alguma coisa é, mais experimentamos a monotonia. Então, a unidade é importante, mas não às custas do contraste, que proporciona o interesse. Obter um bom equilíbrio entre unidade e contraste é um caso de habilidade e sensibilidade. De um lado temos o contraste total - que pode ser definido como caos - e de outro a total unidade, que pode ser definida como uma mesmice que enjoa. Através da prática achamos o ponto mágico de equilíbrio, que permite que o design mantenha o interesse sem parecer desconectado. i princípios do design Contraste i princípios do design Contraste i princípios do design Contraste i princípios do design Proporção O que é equilíbrio? Dois pesos iguais em uma balança estão equilibrados, mas dois garotos com pesos diferentes também podem estar equilibrados em uma gangorra, desde que o mais leve esteja mais perto do centro. Em uma aquarela japonesa, uma imagem enorme e quase transparente está equilibrada com o carimbo / assinatura de seu pintor, normalmente uma forma quadrada, vermelha e densa. Simetriaé mais fácil de entender: é uma forma geométrica que apresenta dois lados iguais de um mesmo eixo, como borboletas. A maioria das culturas ocidentais é influenciada pelos moldes de simetria e perfeição romanos, em que se buscavam as formas ideais, absolutamente simétricas. Essas formas podem ser bonitas, mas são estáticas e artificiais. É fácil criar e produzir um layout simétrico, com todos os elementos centralizados ou duplicados do outro lado. Mas esse tipo de layout não chama a atenção, é normalmente monótono e desinteressante, fazendo com que o leitor logo se aborreça ou nem se interesse por ele. i princípios do design Proporção É muito usado nos layouts tradicionais (convites de casamento, alguns cartazes de música erudita, demonstrativos financeiros) e em estruturas em que não é preciso chamar a atenção. Conseguir o equilíbrio dinâmico entre os elementos de um layout, com pontos de interesse e elementos que chamam a atenção é muito mais difícil. Para isso, é preciso usar elementos de pesos e tamanhos diferentes que se oponham e se complementem, criando movimento e interesse, para que o usuário sinta vontade de examinar toda a tela, sem ficar com a impressão de que tem algo faltando ou sobrando. Uma boa forma de se conseguir um layout equilibrado com elementos diferentes é usar contrastes e trabalhar com áreas vazias: se dois elementos têm tamanhos, cores, formas ou direções diferentes, eles naturalmente ficam com pesos diferentes, e podem ser mais facilmente equilibrados. Depois de pronto o layout, tente remover ou realçar algum de seus elementos. Se a sensação resultante for a de estar “sobrando” ou “faltando” alguma i princípios do design i princípios do design i princípios do design i princípios do design i princípios do design i princípios do design Simplificação Apesar do nome, a simplicidade e elegância são difíceis de se conseguir, pois têm um enorme poder de síntese: simplicidade requer objetividade, firmeza, clareza de mensagem e elegância de design. Não é uma página branca com uma foto e um texto. É uma página em que o branco ocupa um lugar preciso e estudado. A primeira dificuldade que temos em simplificar está no cliente: muitos confundem simplicidade com pobreza, e querem mais elementos, mais cores, mais brilhos, mais animação, mais luz. Eles não têm culpa: são como pessoas que não estão habituados a beber vinho em restaurantes e enchem seus copos até transbordarem. Ou como novos- ricos, que misturam todas as cores e perfumes possíveis em combinações inacreditáveis. Precisamos salvá-los de si próprios e de sua insegurança destrutiva. É tarefa do designer orientá-los e apoiá-los para que se chegue a resultados elegantes. O argumento inicial, na maioria das vezes, é "olha como estão fazendo lá. A gente poderia seguir na mesma linha", o que dá segurança ao cliente e o deixa mais receptivo a comentários. i princípios do design Simplificação Não adianta nada brigar com o cliente nem tentar impor uma visão, já que gosto não se discute e o dinheiro é dele. A outra grande dificuldade está no próprio designer, que muitas vezes quer fazer de um novo site o showcase de novas tecnologias, para mostrar que é capaz. O resultado costuma ser como os portfólios de gráficas: coisas medonhas usando prata, coisas feinhas usando verniz, coisas pavorosas usando papel importado, coisas de arrepiar usando impressão em seis cores. Um cartaz pode ser lindo, ou, conforme seu ambiente, ser mais um elemento para contribuir com a poluição visual. A base da simplicidade é uma regra de outra escola alemã, a Bauhaus: less is more, ou seja, na simplicidade de uma comunicação está sua grande sofisticação. Existem bons exemplos de cartazes compostos com mais de 30 famílias diferentes de letras, mas são casos raros de designers muito habilidosos. Quando mais de três famílias são misturadas em uma página, o resultado normalmente é ruim. Essa mesma regra vale para cores, efeitos especiais, caixas, sombras, sublinhados, setas, textos em negrito ou itálico e outros elementos. i princípios do design i princípios do design i princípios do design Legibilidade O teu texto está legível? i princípios do design Legibilidade Depois de testar todos os conceitos individualmente, é hora de harmonizá-los, agrupá-los, alinhá-los, simplificá-los, ordená-los ou, sintetizando, integrá-los. Não adianta nada um layout seguir alguns princípios em umas páginas para quebrá-los em outras. Como maestro de uma sinfonia, não deixe sua peça desafinar. Esses são apenas alguns conceitos. A experiência e o bom senso (e uma certa dose de talento) são fundamentais para se fazer design. É bom se reciclar constantemente e buscar sempre novas formas de ação. i princípios do design Referências Donis A. Dondis - A sintaxe da linguagem visual. Martins Fontes. São Paulo, 1991. Gomes Filho, João - Gestalt do objeto. Sistema de leitura visual da forma. Escrituras Editora. São Paulo, 2000. Hulburt, Allen - Layout: O design da página impressa. Editora Nobel. São Paulo, 1986. Peterson, Bryan L. - Using Design basics to get creative results. North Light Books. Cincinnati, 1997 Ribeiro, Milton - Planejamento Visual Gráfico. Lnha Gráfica Editora. Brasília, 1987. 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