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Data: 14/08/2017
Saúde Coletiva (OSP III)
1ª aula V1 
Políticas de Saúde no Brasil
· Como se apresenta o sistema de saúde no dia-dia? Filas, falta de leito, falta de recurso, insatisfação da população e do profissionais, Crise do sistema de saúde.
-No Sus existe diferentes serviços, com gestões diferentes.
O que fazer?
· Para o SUS ficar bom, precisa melhorar a gestão.
· Na minha opinião é ampliar o acesso com qualidade.
· É melhorar um coquetel com todos esses remédios.
Pergunta:
· Como começar a analisar e compreender essa complexa realidade do setor saúde no país?
· Como é organizado o setor da saúde?
Existe relação entre:
· Cenário Político e econômico perfil epidemiológico da população.
 (
Cenário político
e econômico
) (
Perfil
epidemiológico
)
 (
Organização do
Setor saúde
)
Períodos 
· Descobrimento ao Império (1500-1889).
· Republica Velha (1889-1930).
· Era Vargas (1930-1945).
· Autoritarismo (1964-1984).
· Nova República (1985-1988).
· Pós – constituinte (1989...).
Perfil epidemiológico:doenças pestilenciais, principalmente a varíola, febre amarela, cólera, pestes. Hoje em dia as principais doenças são as doenças crônicas como diabete, hipertensão, dentre outras, devido ao maior prazo de envelhecimento da população.
Cenário Político e econômico:País agrário extrativista.
Organização da Saúde 
· Não dispunha de nenhum modelo de atenção à saúde.
· Boticários. (farmacêutico)
· Curandeiros.
· Medicina liberal.
Chegada da Família Real Portuguesa - 1808 
· Saneamento da capital.
· Controle de navios, saúde de postos.
· Novas estradas.
 (
Controle sanitário mínimo
)
República Velha
· Perfil epidemiológico (febre amarela, varíola, peste, tuberculose, sífilis).
· Ameaças aos interesses do modelo AGRÁRIO – EXPORTADOR -Diminuiu a importação, e muitos não queriam vir para o Brasil, sendo uma ameça para economia, então houve aintervenção do Estado – organização do serviço de saúde pública e campanhas sanitárias. 
· Sanearam os Portos.
· Os serviços definidos pela necessidade econômica.
Organização do Setor Saúde 
· Acesso da população: medicina liberal e hospitais filantrópicos.
· Ideologia liberal: O Estado deveria atuar somente naquilo que o indivíduo sozinho ou a iniciativa privada não pudesse fazê-lo.
· Campanhas realizadas sob moldes quase militares implementaram atividades de saúde pública.
· A natureza autoritária dessas campanhas gerou oposição de parte da população, políticos e líderes militares.
· Revolta da vacina, em 1904, episódio de resistência a uma campanha de vacinação obrigatória contra a varíola.
O modelo campanhista -influenciado por interesses agroexportadores no inicio do século XX – baseou-se em campanhas sanitárias para combater as epidemias de febre amarela, peste bubônica e varíola, implementando programas de vacinação obrigatória, desinfecção dos espaços públicos e domiciliares e outras ações de medicalização do espaço urbano, que atingiram, em sua maioria, as camadas menos favorecidas da população. Esse modelo predominou no cenário das politicas de saúde brasileiras até o inicio da década de 1960. Prova.
Politicas de Saúde no Brasil
· Os serviços definidos pela necessidade econômica.
· Progressivamente se pode perceber que Estado começa a incorporar como uma de suas funções o atendimento à saúde do trabalhador.
· A partir de 1923, a assistência dependia diretamente dos recursos oriundos das caixas de Aposentados e Pensões CAPs(instituídas pela lei Eloy Chaves; 1923). 
Características das CAP’s
· Por instituição ou empresa:
· 1923 – CAP dos Ferroviários.
· 1926 – Portuários e Marítimos.
· É importante dizer que havia uma caixa de aposentadoria para cada empresa ferroviária. A partir de então surgem inúmeras outras caixas de aposentadorias e pensões, mas cada “caixa” pertencia a uma empresa. O dinheiro não ia para o governo.
Financiamento e gestão:Trabalhador e Empregador.
· Aposentadoria, pensão e assistência médica: esses funcionários poderiam ter direito à aposentadoria por invalidez ou por tempo de contribuição, bem como, à pensão por morte e a assistência médica.
· Marco inicial da Previdência Social no Brasil.
Saúde no Brasil
· Saúde Publica – prevenção e controle das doenças coletiva.
· Previdência social: medicina individual (assistência).
· O modelo liberal privatista ou modelo previdenciário, teve inicio no Brasil como o surgimento da assistência médica Previdenciária, na década de 20, sob a influência da medicina liberal, ligando-se à necessidade de assistência aos trabalhadores urbanos e industriais. O importante já não era apenas sanear os espaços, mas cuidar dos corpos dos trabalhadores mantendo sua capacidade produtiva.
· A partir da década 30, essas caixas passam ater uma outra característica. Elas deixaram de ser entidades ligadas a uma empresa e passaram a ser organizadas por CATEGORIAS PROFISSIONAIS.
· CAPs foram reorganizadas em Institutos de Aposentadorias e Pensões(IAPs)1933, de acordo com a respectiva classe trabalhadora.
· Com a criação dos IAPs inicia-se a parceria do Estado no financiamento.
· 1933 foi criado o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM), ao qual se seguiram o dos Comerciários (IAPC) em maio de 1934, o dos Bancários (IAPB) em julho de 1934, o dos Industriais (IAPI) em dezembro de 1936 e os de outras categorias profissionais nos anos seguintes.
· O modelo previdenciário ou liberal privatista ou médico previdenciário foi de 1923 até a criação do Sus1987-1988.
· A provisão de serviços se dava por meio de institutos de aposentadoria e pensões divididos por categoria ocupacional(ex: bancários, ferroviários etc.), cada um com diferentes serviços e níveis de cobertura. As pessoas com empregos esporádicos tinham uma oferta inadequada de serviços, composta por serviços públicos, filantrópicos ou serviços de saúde privados pagos do próprio bolso.
· Após o golpe militar de 1964, reformas governamentais impulsionaram a expansão de um sistema de saúde predominantemente privado, especialmente nos grandes centros urbanos.
· Ampliação da cobertura, que inclui a extensão da previdência social aos trabalhadores rurais.
· Com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social(INPS) pelo decreto lei nº 72 de 21 de novembro de 1966, houve a fusão (união) de todos os IAPs.
· O INPS propõe a centralização do eixo administrativo dos IAPs, permitindo que a arrecadação previdenciária seja destinada para a contratação de serviços junto ao setor privado para garantia da oferta de serviços de saúde dos seus beneficiários neste momento cada trabalhador passa a ter desconto na fonte seu pagamento de acordo com suas disponibilidades financeiras. A quem não pode pagá-lo é reservado um atendimento gratuito, com grande escassez de recursos para sua efetivação. 
· Entre 1970 e 1974, foram disponibilizados recursos do orçamento federal para reformar e construir hospitais privados. 
· Maior cobertura da previdência social e um mercado de saúde baseado em pagamentos a prestadores do setor privado com base nos serviços realizados geraram uma crise de financiamento na previdência social, que associada à recessão econômica da década de 1980, alimentou os anseios pela reforma.
· Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) – 1977– restrita aos empregados que contribuíssem com a previdência social; os demais eram atendidos apenas em serviços filantrópicos (gratuito). Criado para separar serviçosda saúde da previdência social.
· Fortalecimento da relação Estado e segmento privado – Privatização das ações curativas – pagamentos por quantidade de atos médicos.
· Quase inexistia controle ou regulação.
O que fazer?
· Várias foram a propostas de implantação de uma rede de serviços voltada para a atenção primária à saúde, com hierarquização, descentralização.
· Em 1982, foi criada a politica de Ações Integradas de Saúde (AIS). Estas constituíram uma estratégia de extrema importância para o processo de descentralização da saúde.
· Mas à medida que avança o processo das AIS manifesta-se,com maior nitidez, os limites desta forma de organização dos serviços.
· A implantação das IAS(1983) vai depender muito das realidades regionais e municipais.
· Em função destas dificuldades inicia-se, em 1987, a discussão sobre a necessidade de avanços no sentido da descentralização do INAMPS, com transferência de recursos e responsabilidades para os estados e Municípios, e de superação da forma de pagamento por produtividade.
· Resgatar a ideia de descentralizar. Acabar com o pagamento por produção e passou a ser por orçamento. Sistema Unificado e Descentralizados de Saúde – SUDS (1987).
· Assim, a partir do INAMPS surgiram bases para a criação, por um lado as AIS e, por outro, O SUDS.
· O SUDS constitui-se em um aprofundamento das AIS, e representa um avanço em relação à descentralização à medida em que propunha que as Secretarias Estaduais de Saúde assumissem efetivamente todas as funções do INAMPS.
· Com isto, descentraliza-se até os Estados, o que antes estava no nível federal.
· Avanço do SUDS com relação às consistiu na sua forma de financiamento, que deixa de ser por produção de serviços e passa a ser feita mediante orçamento de um Plano Diretor, que deveria incluir, a partir da base, as realidades municipais, regionais e estaduais.
· Descentralização: ESTADUALIZAÇÃO – poder politico aos estados.
· Reforma Sanitária.
· 8ª conferência Nacional de saúde (1986). Propôs sistema único de saúde.
· Constituição da Republica (1988).
· SUS (1988).
· Extinção do INAMPS (1993). 
Estado: Brasil. estado: rj.
Promoção: Uma ação inespecífica. EX: Alimentação. Abrange vários fatores.
Prevenção: Uma ação específica. Ex: aplicação tópica de flúor, vacina. Um único fator.
Data: 21/08/2017
 OSP III
2ª aula / V1
Modelos Assistenciais
· Diz respeito ao modo como são organizadas, em uma dada sociedade, as ações de atenção à saúde, envolvendo os aspectos tecnológicos e assistenciais. Ou seja, é uma forma de organização e articulação entre os diversos recursos físicos, tecnológicos e humanos disponíveis para enfrentar a resolver os problemas de saúde de uma coletividade.(Silva Junior, Alves 2007).
· No mundo há diversos modelos assistenciais calcados na compreensão da saúde e da doença, nas tecnologias disponíveis para intervir na saúde e da doença e nas escolhas politicas e éticas que priorizam os problemas a serem enfrentados pela politica de saúde.
· O modo como são organizadas, em uma dada sociedade, as ações de atenção à saúde nos seus aspectos assistenciais e tecnológicos.
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Características de modelos assistências 
· Três modelos Assistenciais que influenciaram a organização, as ações de saúde (aspectos tecnológicos e assistenciais) no Brasil e no mundo.
1. Flexneriano ou Medicina Científica;
2. Medicina Comunitária ou Modelo de Dawson;
3. Vigilância em saúde.
1) Modelo Flexneriano ou Medicina Científica:
· Relatório realizado por ABRAHAN FLEXNER nos EUA, em 1911, que desencadeou o fechamento de escolas que não estavam de acordo com suas recomendações (fecharam 124 das 155 escolas médicas americanas). Avaliou a qualidade de ensino das Universidade.
- O que tem haver educação com modelo assistencial? Porque através da educação, isso reproduz o que ele aprendeu no serviço, ou seja, irá influenciar diretamente no serviço.
· Foi uma reformulação do ensino médio que transformou-se em um paradigma não apenas para a formação em saúde mas também para a organização da assistência em saúde.
· Expansão do ensino e da prática médica em hospitais. Não se articula com outras práticas terapêuticas.
· Se torna hegemônico no Brasil a partir dos anos 50, com florescente indústria de equipamentos, de medicamentos e grandes hospitais.
· Vê o organismo humano como máquina, fragmentando a atenção, abusando de especialidades e consumindo acriticamente tecnologias.
· Atende apenas a demanda que procura (somente trata o individuo) ; não avalia sistemicamente o resultado e efetividade das ações do sistema de serviços sobre a saúde da população.
· Centrado nos aspectos biológicos do adoecer, se baseia exclusivamente na atenção clínica, sem considerar o contexto social da ocorrência de doença, medicalizando problemas:
· ....permite-se assim, que espancamentos virem hematomas, que dramas e conflitos advindos de um cotidiano violento e violentador sejam captados e tratados como patologias ou doenças metais. Ou seja, que problemas familiares e sociais se transformem em problemas estritamente biológicos e atinentes aos atos médicos, de forma também exclusiva”(SOUZA, KALICH, 1992).
Elementos estruturais do modelo Flexneriano:
· Mecanismo
· Biologicismo
· Individualismo
· Ênfase na especialização
· Tecnificação do ato (tecnicismo)
· Ênfase na medicina curativa
· Concentração de recursos
· Hospitalocentrismo
· Medicalização, para tudo existe um remédio.
Motivos de fracasso da “medicina cientifica” ou flexneriana: 
· Atende apenas a demanda que o procura;
· Não avalia sistematicamente o resultado e efetividade das ações do sistemas de serviços sobre a saúde da população;
· Modelo ineficaz: aumento da demanda por atendimento por motivo do aumento da prevalência de doenças;
· Modelo ineficiente: tecnologia cara e resultados limitados;
· Modelos desigual: poucos tem acesso.
· Fracasso, mas ainda influencia a formação e as ações de profissionais!
· O modelo Flexneriano estabeleceu um processo cartesiano de análise das causas das doenças que nos levaram ao modelo de investigação clínica, onde o centro da investigação era o agente causal do quadro clínico e o individuo portador da doença.
Mãe com filho doente, com diarreia:
· Por que meu filho está doente, doutror?
· Ora, senhora! Porque tem um microorganismo que causou essa doença!
· Mas como ele melhora, doutor?
· Diarreia é mole de tratar: vamos colher o sangue dele, dá esse remédio e, se precisar, internamos pra ele hidratar no soro. 
· Algumas características são importantes... As tecnologias, as especialidades... Mas devem ser utilizadas com critérios.
· Novas estratégias de organização do processo de trabalho, que ampliassem a compreensão do processo saúde e doença, deveriam ser buscadas...
2) Medicina Comunitária ou Modelo de Dawson:
· Dawson: suas ideias foram o centro da reforma da Inglaterra, em 1948, depois levadas a Cuba e Canadá no final dos anos 60.
Elementos estruturais da Medicina Comunitária:
· Hierarquização: centros primários de saúde para as famílias nas comunidades, vinculados a centros secundários e a um Hospital;
· Utilização de equipe de saúde: outros profissionais de nível universitário e auxiliares de escolaridade menor;
· Participação Comunitária;
· Tecnologia adequada: revê critérios de seleção e utilização de tecnologias;
· Coletivismo restrito: resgata a característica coletiva das práticas médicas, mas se restringe aos limites da comunidade local, isolada de contextos mais amplos.
· Representa um grande avanço em comparação ao modelo flexneriano, porém é excessivamente preventivista e não contempla ações de promoção.
Mãe com filho doente, com diarreia:
· Por que meu filho está doente, doutror?
· Porque a água que a senhora usa não é bem tratada e causou essa doença.
· Mas como ele melhora, doutor?
· Vamos tratar essa diarreia dele com medicamentos, mas a senhora precisa aprender como cuidar da água antes de consumir para prevenir que seu filho fique doente outra vez. Vou te encaminhar também para equipe de técnicos de enfermagem que eles irão te dar uma aula sobre isso.
3) Vigilância Em Saúde
· Como estratégia adotada a prática politica e a consciência sanitária como parte da consciência social, buscando a partir dessa prática, uma transformação social.
· Base teórica e ideológica de um pensamento médico-social.
· Teoria berço do movimento da reforma sanitária brasileira.
A vigilância da saúde apresenta características básicas (TEIXEIRA, PAIM, VILASBÔAS, 1998):
a) Intervenção sobre problemas de saúde, (danos, risco e / ou determinantes);
b) Ênfase em problemas que requerem atenção e acompanhamento contínuos;c) Operacionalização do conceito de risco;
d) Articulações entre ações promocionais, preventivas e curativas;
e) Atenção intersetorial;
f) Ações sobre território.
A vigilância em Saúde traz uma visão mais ampla do processo saúde-doença.
Mãe com filho doente, com diarreia:
· Por que meu filho está doente, doutor?
· Porque as condições de vida da senhora fazem com que esse tipo de doença ocorra.
· Mas como ele melhora, doutor?
· Vamos tratar essa diarreia dele com medicamentos e também vamos trabalhar com outros setores profissionais para que, juntos, possamos controlar o quanto for possível as causas da diarreia de seu filho.
Não há modelos certos ou errados, ou receitas que quando seguidas, dão certo.
Data: 28/08/2017
 OSP III
 3º aula / V1
Sistema Único de Saúde 
Tensões sociais reivindicando melhoria das condições de saúde.
Antes do SUS
· Centralização dos recursos e do poder na esfera federal;
· Ações voltadas para a atenção curativa e medicamentosa;
· Serviços exclusivos para contribuintes; 
· Não participação da comunidade.
Antes do SUS: sistema público atendia a quem contribuía com a previdência social, quem não contribuía dependia de caridade e filantropia, saúde é ausência de doença, não havia participação da comunidade e era centralizada a gestão da saúde;
Hoje: o SUS é para todos, sem descriminalização, saúde é qualidade de vida;
Origem:
· Reforma Sanitária Brasileira.
· A realidade social, na década de oitenta, era de exclusão da maior parte dos cidadãos do direito à saúde, que se constituía na assistência prestada pelo Instituto Nacional de Previdência Social, restrita aos trabalhadores que para ele contribuíam.
· A reforma Sanitária Brasileira foi proposta em um momento de intensas mudanças e sempre pretendeu ser mais do que apenas uma reforma setorial. Almejava – se, desde seus primórdios, que pudesse servir a democracia e à consolidação da cidadania no país. A proposta, que começou a tomar forma em meados da década de 70, estruturou-se durante a luta pela redemocratização. 
· VIII Conferência Nacional de Saúde (1986)
· A 8ª CNS foi o grande marco nas historias das conferências de saúde no Brasil. Foi a primeira vez que a população participou das discussões da conferência. Suas propostas foram contempladas tanto no texto da Constituição Federal/1998 como leis orgânicas da saúde nº. 8.080/90 e nº. 8.142/90. Participaram dessa conferência mais de 4.000 delegados, impulsionados pelo movimento da Reforma Sanitária, e propuseram a criação de uma ação institucional corresponde ao conceito ampliado de saúde, que envolve promoção, proteção e recuperação.
Origem: durante a reforma sanitária e na VIII conferência nacional de saúde (1986) (grande marco, pois foi criada a constituição federal de 1988: conhecida como constituição cidadã – criação do SUS);
Com mesmos princípios e diretrizes em todo território nacional, o SUS é um conjunto de unidades de serviços e ações que interagem para um fim comum; Sob gestão única em cada esfera do governo: federal (ministério da saúde), estadual (secretaria estadual de saúde) e municipal (secretaria municipal de saúde);
Conceito Ampliado de Saúde – Relatório final da VIII CNS
Em seu sentido mais abrangente, a saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação educação, renda, meio-ambiente, trabalho, transporte, emprego, laser, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. É, assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdade nos níveis de vida.
SUS
CONSTITUIÇÃO DE 1988: CIDADÃO
· Fundamento legal do Sistema Único de Saúde.
· Art. 196: “Saúde é um direito de todos e um dever do Estado”.
· O SUS pode ser entendido, em primeiro lugar, como uma “Politica de Estado”, materialização de uma decisão adotada pelo Congresso Nacional, em1988, na chamada constituição cidadã, de considerar a Saúde como um “Direito de Cidadania e um dever do Estado” (TEIXEIRA, 2011).
· A política de Estado forte, politica de governo que pode ser modificada até mesmo distinguida.
Legislação Básica:
· Constituição de 1988:
· Artigos 196 a 200
(http://conselho.saude.gov.br/14cns/docs/constituicaofederal.pdf)
· Lei Orgânicas da Saúde: regulamentam o SUS
· Lei 8.080/90
· Lei 8.142/90
· Para entender mas as leis precisa-se de normas.
· NOBs e NOAS- Normas, garantem a organização e execução da política de saúde.
· Pacto pela Saúde
· Decreto nº 7.508
· Mesmos princípios e diretrizes em todo território nacional;
· O SUS não é um serviço ou uma instituição, mas um sistema que significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum.
· Sob gestão única em cada esfera de governo:
· Federal: Ministério da Saúde
· Estadual: Secretaria Estadual de Saúde
· Municipal: Secretaria Municipal de Saúde
· Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do estado, garantido mediante politicas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
· Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único.
· Uma rede de ações e serviços de saúde também pressupõe conexões e comunicações.
· Quando se diz que um serviço de saúde está integrado numa rede, deve-se compreender que ele não conseguirá sozinho resolver as demandas que chegam a seu serviço e que terá que contar com outros serviços de saúde(de menor ou maior complexidade).
OBS: Alta complexidade: Hospitais. Média complexidade: UPA, CSM, CEO, policlínicas, UMPA. Baixa complexidade (atenção básica ou atenção primária): PNF, PSF, PMF, Tradicional UBS.
-Recursos humanos e tecnológicos. Estão hierarquizados em densidade tecnológica
Objetivo principal:
· PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE.
· Através de uma rede regionalizada e hierarquizada de serviços:
· Públicos – federal, estaduais e municipais.
· Privados –em caráter complementar- contratados, conveniados e entidades filantrópicas. O setor privado participa do SUS de forma complementar,por meio de contratos e convênios de prestação de serviço ao Estado quando as unidades publicas de assistência à saúde não são suficientes para garantir o atendimento a toda a população de uma determinada região. 
· O Sus contrata o serviço privado, chamada de Contratualização, que é pago pela tabela do SUS.
Princípios do SUS
· UNIVERSALIDADE
· INTEGRALIDADE
· EQUIDADE
UNIVERSALIDADE
· É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão.
INTEGRALIDADE
· O acesso deve ser garantido desde as ações de promoção até as de recuperação da saúde, das ações coletivas às individuais; o que incorpora o conceito ampliado de saúde.
EQUIDADE
· É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira. Mas condições para quem mais precisa.
IGUALDADE E EQUIDADE
· O principio do SUS de equidade corresponde, a oferecer mais a quem mais precisa de forma a dar condições para que todos tenham a mesma possibilidade.
· Tratamento desigual para situações desiguais (garantia de oportunidade), ou seja, a cada um conforme suas necessidades, objetivando justiça social.
Equidade
· Atendimento deve ser garantido de forma igualitária, porém contemplando a multiplicidade e a desigualdade das condições sociais e sanitárias da população.
· Diretrizes politicas, organizativas e operacionais:
· Descentralização,
· Regionalização,
· Hierarquização e 
· Participação social.
DESCENTRALIZAÇÃO
· É entendida como uma redistribuição das responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde entre os vários níveis degoverno, a partir da ideia de que quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto.
· Ela prevê não apenas a transferência, da esfera federal para as demais esferas, da responsabilidade de execução das ações, mas trata-se também de efetuar a descentralização de recursos financeiros e de poder.
· A descentralização pode ser vista também como facilitadora para o controle social da saúde e para a participação popular.
REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO
· Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica delimitada.
A PARTICIPAÇÃO POPULAR
· É a garantia constitucional de que a população, através de suas entidades representativas, participará do processo de formulação das politicas de saúde e do controle da sua execução, em todos os níveis, desde o federal até o local.
· Se dá, sobretudo, nos Conselhos – municipais estaduaise nacional – de Saúde e nas respectivas conferências de Saúde, realizadas a cada quatro anos
 (
oferta de serviços antes e depois do sus
)
· Constituição Federal de 1988 – garantia do direito à saúde de forma ampla (citam / expõemdireitos e garantias), exigindo legislação infraconstitucional; Não explica só cita e expõem.
· Leis Orgânicas da Saúde (nº 8.080 e nº 8.142) – permitem a programação e regulamentação do Sistema Único de Saúde (definem princípios, atribuições e responsabilidades); Começa a explicar, mas não o suficiente para por o Sus em prática.
· normas Operacionais (NOB / NOAS / Pacto / Decreto) – regulamentam as Leis Orgânicas – indicam as formas de execução e organização da politica nacional de saúde, garantindo a operacionalização (implementação) dos princípios e diretrizes descritos anteriores.
Leis Orgânicas da Saúde
· Lei nº 8.080/90
· Lei nº 8.142/90
Leis Nº. 8.080 de 1990 de que trata? Tem que saber três.
· Da organização e da gestão do SUS;
· Da definição das competências e das atribuições das três esferas de governo;
· Do funcionamento e da participação complementar dos serviços privados de assistência à saúde;
· Da politica de recursos humanos;
· Dos recursos financeiros, da gestão financeira, do planejamento e do orçamento;
· Regionalização e hierarquização.
Leis Nº. 8.142 de 1990 de que trata?
· Da participação da comunidade na gestão do SUS.
· Das transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde.
· Normas Operacionais têm como principal objetivo disciplinar o processo de implementação dos SUS.
· Definição de estratégias e movimentos táticos, que orientam a operacionalidade deste sistema.
Normas Operacionais
Entre os objetivos das Normas pode-se destacar:
· Induzir e estimular mudanças no SUS;
· Aprofundar objetivos estratégicos, prioridades, diretrizes e movimentos táticos-operacionais;
· Regular as relações entre seus gestores;
· Normatizar o SUS.
Normas Operacionais 91
Definiu recursos para investimentos no setor saúde:
· Transferências automáticas e diretas de recursos de custeio do SUS para o municípios;
· MS paga por produção;
· Municípios como prestadores de serviços;
· Criação de conselhos Municipais de Saúde. 
Normas Operacionais 93
· Esta Norma Operacional Básica, do Ministério da Saúde, tem como objetivo disciplinar o processo de descentralização da gestão das ações e serviços de saúde na perspectiva de construção do Sistema Único de Saúde.
· A NOB / 93 regulamentou a sistemática de transferência de recursos aos estados e municípios.
· A transferência Fundo a fundo consiste no repasse de valores de forma, regular e automático, diretamente do Fundo nacional de saúde (FNS) para os estados e municípios e Distrito federal.
· Destina-se ao financiamento das ações estratégias e serviços de saúde.
· Com a edição dessa NOB, municípios puderam definir a própria condição de gestão do SUS, com base na sua capacidade técnica e operativa, ou seja esta NOB estabeleceu responsabilidades e requisitos para a gestão local do SUS. Municípios poderiam optar por três modalidades de gestão: gestão incipiente, parcial e semiplena.
· Os municípios de gestão semiplena assumiram a responsabilidade total sobre a gestão da prestação de serviços, o gerenciamento sobre toda a rede pública em seu território e recebimento mensal do total de recursos financeiros para custeio de procedimentos ambulatoriais e hospitalares.
· Semiplena: responsabilidade total sobre a gestão da prestação de serviços; (Capaz de gerir toda a rede de saúde do município, cuida da atenção básica, média e alta complexidade).
· Parcial – responsabilização exclusiva do município apenas pela Atenção Básica.
· Incipiente – estes gerindo juntos com a MS (recursos não são repassadas diretamente aos municípios). O município é o prestador de serviço.
· A NOB / 93 garantiu o repasse de recursos para municípios fundo a fundo de acordo com a condição de gestão dos mesmos, estabeleceu responsabilidades e requisitos para a gestão local do SUS, onde os municípios poderiam optar por três modalidades de gestão: incipiente, parcial e semiplena;
 (
DEFINE AS RESPONSABILIDADES DAS TRÊS ESFERAS DE GOVERNO
)
Normas Operacionais 96
· A NOB/96 inovou no processo da gestão descentralizada do SUS. A maior novidade para os municípios foi a introdução do Piso da Atenção Básica (PAB). Com o PAB foi instituído para os municípios um valor per capita habitante / ano, para os mesmos executarem ou gerenciarem as ações da atenção básica. Este valor e repassado pelo ministério da saúde. Para isso foram condicionadas duas formas de gestão: gestão plena da atenção básica e gestão plena do sistema.
· Fortalecimento da responsabilidade dos municípios pela gestão do SUS.
· Fim do pagamento por produção.
· Orçamento de quanto vai gastar para ser destinado a verba que será repassada para o ministério da saúde. EX: município repassa 10, x e do município, y e do estado e z e do governo federal.
Normas Operacionais da Assistência à Saúde NOAS 01/02
· Em atenção à NOAS, o governo aumentou gradativamente o repasse de recursos para procedimentos de média e alta complexidade (UGA, 2006). As regulamentações definidas na NOAS permitiram o aprofundamento do processo de descentralização.
· As anteriores eram responsabilidade do agente federal secundário e terciário agora mudou, o governo passa recursos específicos, antes o ministério não passava nenhuma atenção para o setor secundário e terciário;
· Plena da Atenção Básica Ampliada (AB). (gestão de hospitais e ambulatórios dividida entre município e estado)
· Plena do Sistema Municipal (AB e hospital).
 (
gradativamente os municipios foram assumindo mais responsabilidade
)
Pacto pela Saúde (2006)
· Sua implementação se dá por meio da adesão voluntária, assim como as Normas anteriores, de municípios, estados e União ao Termo de Compromisso de Gestão (TCG), que, renovado anualmente, estabelecendo metas e compromissos para cada ente da federação.
· As transferências dos recursos também foram modificadas, passando a ser divididas em cinco grandes blocos de financiamento (Atenção Básica, Média e Alta Complexidade, Vigilância em Saúde, Assistência Farmacêutica, Gestão do SUS). O valor só deve ser usado específico para cada bloco.
Decreto nº 7.508 de 28 junho de 2011
· Regulamenta (estabelece /viabiliza normas para execução) a Lei nº 8.080;
· Orienta a configuração das Regiões de Saúde (delimitações respeitando as especialidades) – regionalizado e hierarquizado;
· Contrato Organizativo da Ação Pública – COAP (firmado entre os entes federativos), substitui o Termo de Compromisso de Gestão do Pacto pela Saúde – TCG.
· O contrato Organizativo da Ação Publica da Saúde garante maior segurança jurídica, obrigando os entes ao seus cumprimentos, sob pena de cláusulas penais serem executadas, o que difere do termo de compromisso do Pacto pela Saúde de 2006 que não garante essa segurança jurídica.
Organiza o SUS através do:
· Planejamento em Saúde,
· Redes de Atenção à saúde,
· Relação à saúde,
· Relação nacional de Ações e Serviços de Saúde– RENASES(todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integridade da assistência à saúde),
· Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME (seleção e a padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS),
· Articulação Interfederativa(propõe uma nova articulação entre as três esferas gestão).
· O decreto nº 7.508 de 28 junho de 2011, estabeleceu o Contrato Organizativo da ação Pública em Saúde (COAP) como o instrumento federativo adequado à formalização das relações e responsabilidades interfederativas noâmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
· Portaria GM / MS nº1.580/12 finalização do processo de adesão ao Pacto pela Saúde.
 (
Consultas em: www.saude.gov.br
)
Data: 30/08/2016
 OSP III
 4º aula / V1
Gestão no SUS
· Conceito de gestão.
· Os gestores do SUS.
· Conhecer as instâncias de pactuação (CIT, CIB e CIRJ).
· Compreender a participação da comunidade.
SUS
O sistema Único de Saúde vem passando , desde a sua instituição por importantes mudanças, principalmente em razão do processo de descentralização:
· A nova concepção do sistema de saúde, descentralizado e administrado democraticamente com a participação da sociedade organizadora, prevê mudanças significativas nas relações de poder político e na distribuição de responsabilidades entre o Estado e a sociedade e entre as distintas esferas de governo (nacional, estadual e municipal), cabendo aos gestores papel fundamental na concretização dos princípios e das diretrizes do sistemas.
Conceitos
Para efeito de entendimento das funções administrativas no Sistema Único de Saúde, adotam-se os conceitos propostos por Scotti e Oliveira (1995) e adotados pela Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde (NOB/1996).
Gestão:
Atividade de comandar e ser responsável por um sistemas de saúde, seja este na esfera de governo municipal, estadual e federal.
As funções dos gestores são:
	Coordenação, articulação, negociação, planejamento, acompanhamento, controle, avaliação e auditoria. 	
Gestores SUS
· Os tipos de gestores são:
· Gestor Municipal: Secretário Municipal de Saúde.
· Gestor Estadual:Secretário Estadual da Saúde.
· Gestor Nacional:Ministro da Saúde.
Gerência:
· Administração de unidade ou órgão de saúde que se caracteriza como prestador de serviços do SUS.
· Exemplos: ambulatórios, hospital, instituto, fundação etc...
· Tipos de gerentes:Diretores das unidades de saúde, dos Institutos ou Fundações, em todos os níveis de complexidade.
Atribuições dos Gestores
· Mas quem define o papel e as atribuições dos gestores do SUS nas três esferas de governo? 
· Esse processo tem sido orientado pela legislação do SUS e pelas Normas Operacionais que, ao longo do tempo, têm definido as competências de cada esfera de governo e as condições necessárias para que estados e municípios possam assumir suas funções no processo de implementação do SUS.
Secretários de Saúde – representação
Órgão Colegiados de representação política dos gestores do SUS
Órgão Colegiados de representação política dos gestores do SUS
· Conselho Nacional das secretarias Municipais de Saúde: CONASSEMS.
· Entidade não governamental, sem fins lucrativos, criada com o objetivo de representar a Todas as secretarias municipais de saúde do país.
Competências:
· Promover e consolidar um novo modelo de gestão pública de saúde com proposta de descentralização e municipalização;
· Propor formulas de gestão democrática para saúde;
· Auxiliar municípios na formulação de estratégias voltadas ao aperfeiçoamento dos seus sistemas de saúde, primando pelo intercâmbio de informações e pela cooperação técnica.
Em cada estado, os secretários Municipais de Saúde ser organizam emCOSEMS(Conselho de secretários Municipais de Saúde).
· Conselho Nacional de secretários estaduais de Saúde: CONASS – representa os secretários estaduais de saúde.
· Organismo da direção do Sistema Único (SUS) com mandato de representar politicamente os interesses comuns das Secretarias de saúde dos estados, perante as demais esferas de governo e outros parceiros, em torno de estratégias comuns de ação entre os gestores estaduais de saúde.
Objetivo:
· Promover o pleno exercício das responsabilidades das Secretarias de Saúde dos estado, junto aos órgãos setoriais federais e municipais, aos Poderes Legislativo e Judiciário e outras entidades da sociedades civil. 
Instâncias de pactuação Comissões intergestores
	São espaços intergovernamentais, políticos e técnicos em que ocorrem o planejamento, a negociação e a implementação das políticas de saúde pública. As decisões dão-se por consenso (e não por votação), estimulando o debate e a negociação entre as partes.
· Comissão Intergestores Tripartite – CIT – direção nacional;
· Comissão IntergestoresBipartite – CIB – direção estadual;
· Comissões Intergestores Regionais – CIR – direção regional.
Comissão Intergestores Tripartite
Na CIT são definidas diretrizes, estratégias, programas, projetos e alocação de recursos.
Composição:
· Membros do Ministérios da Saúde, do CONASS e do CONASEMS.
Comissão IntergestoresBipartite
Constituída por representantes da Secretaria Estadual de Saúde e das Secretarias Municipais de Saúde, indicados pelo conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS).
· 50% de representantes do estado.
· 50% de representantes dos municípios (COSEMS).
Funções da CIT e da CIB
· Definir os aspectos de gestão compartilhada do SUS, de acordo com os planos de saúde aprovados pelo conselhos de saúde;
· Definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal a respeito das redes de ações e serviços de saúde;
· Fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, integração de territórios e referência / contra-referência.
Comissões Intergestores Regionais – CIR
	As Comissões Intergestores Regionais (CIR), anteriormente denominadas Colegiados de Gestão Regional (CGR) são estruturas criadas pelo Pacto pela Saúde, com o intuito de qualificar o processo de regionalização no SUS, garantindo o exercício da ação cooperativa entre os gestores nas regiões de saúde.	Todos os gestores dos municípios têm assento e voz na CIR e, por meio depactuação de vagas– consenso, buscam garantir que demandas regionais possam ser organizadas e expressadas. Todos o secretários que comandam. A CIR e para atender uma determinada região. 
CIR / CIB /CIR
	Todas as iniciativas intergovernamentais de planejamento integrado e programação pactuada na gestão descentralizada do SUS estão apoiadas no funcionamento dessas Comissões.
Participação Popular
	Controle Social:
· “!É a capacidade que tem a sociedade organizada de intervir nas políticas públicas para o estabelecimento de suas necessidades e interesses na definição das prioridades e metas dos planos de saúde.” 
Instâncias colegiadas
	A Lei nº 8.142/90 instituiu duas instâncias colegiadas para a participação da comunidade na gestão do SUS em cada esfera de governo:
· Conferência de Saúde. Ocorre a 4 anos
· Conselho de Saúde.
Conselho de Saúde – participam:
· Usuários dos serviços de saúde, prestadores de serviços, profissionais de saúde e representantes do governo.
· 50% de usuários, 25% trabalhadores de saúde, 25% governo e prestadores de serviço.
Instância de Controle social (
INSTÂNCIAS
) (
CONSELHO DE SAÚDE
) (
CONFERÊNCIA DE SAÚDE
)
· (
Esferas de atuação
) (
Nacional, estadual e municipal
) (
Nacional, estadual e municipal
)
· (
Periodicidade
) (
Ocorre mensalmente
) (
Ocorre a cada 4 anos
)
· (
Caráter
) (
Deliberativo e permanente
) (
Consultivo
)
· 
· (
Objetivos
) (
Formulam estratégias, controlam e fiscalizam a execução da politica de saúde. 
) (
Avaliam a situação de saúde e propõem diretrizes para a formulaçãode políticas.
)
· 
· (
Composição
) (
Representantes de usuários, prestadores de serviços, Governo e profissionais de Saúde, com paridade entre usuários e restante.
) (
Representantes de usuários prestadores de serviços, governo e profissionais de saúde, com pariedade entre usuários e o restante.
)
· 
· 
· 
 (
O que é uma organização Social de Saúde (OSS)?
)
O instrumento básico que garante a administração gerencial diferenciada seria o contrato de gestão entre o poder publico e a organização social, prevendo multas, resultados, prestação de contas, processos de fiscalização.
É uma entidade sem fins lucrativos – ou seja, é uma sociedade civil sem fins lucrativos ou uma fundação – que atende às exigências de Lei Estadual, sendo regulamentada e qualificada como Organização Social de Saúde (OSS). A partir da qualificação, essa entidade está apta a firmar contratos de gestão de parceria com Estado na área da Saúde. A qualificação como OSS é concedida pelo Estado às entidades que pleiteiem este título, desde que atendam aos quesitos legais, tenham reconhecida expertise em gestão de saúde e uma experiência no gerenciamento de unidades de Pronto Atendimento, Ambulatoriais e Hospitalares. O foco do modelo de gerenciamento por OSS é trazer maior eficiência ao serviço público de Saúde, melhorando mais rápido a vida das pessoas.
Financiamento
	O financiamento do Sistema Único de Saúde é compartilhado, ou seja há participação efetiva das três instâncias de governo.
· Tributos – os tributos formam a receita da União Estados e Municípios e abrangem impostos, taxas, contribuições. O Imposto de Renda é um tributo, assim como a taxa do lixo cobrada por uma prefeitura e a CPMF (contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). 
· Imposto – Não há uma destinação específica para os recursos obtidos por meio do recursos obtidos por meio do recolhimento dos impostos. Em geral, é utilizado para o financiamento de serviços universais, como educação e segurança. Eles podem incidir sobre o patrimônio (como o IPTU e o IPVA), renda (Imposto de Renda) e consumo, como o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
· Taxa – esse tributo está vinculado a um serviço público específico prestado ao contribuinte e prestado pelo poder público, como a taxa de lixo urbano ou a taxa para a confecção do passaporte. Não cai na Prova.
Contribuições
·  Contribuições cobradas quando há uma destinação específica para um determinado grupo, como o PIS (Programa de Integração Social) e Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Publico), que são direcionados a um fundo dos trabalhadores do setor privado e publico.
·  CPMF (contribuição Provisória sobre Movimentação financeira) – saúde.
Financiamento no SUS
· O sistema de saúde brasileiro é financiado por meio de impostos gerais, contribuições sociais (impostos para programas sociais específicos).
· O SUS dispõe de menor volume de recursos públicos para o atendimento às necessidades de saúde da população que aquele previsto quando o sistema foi criado, com o objetivo de se tornar um sistema de saúde universal e equitativo no Brasil.
· A Emenda Constitucional nº 29/2000 define os percentuais mínimos de aplicação em ações e serviços públicos de saúde.
· Uma emenda constitucional tem por objetivo permitir modificações pontuais na Constituição de um país, sem a necessidade de abolir toda a Carta Magna vigente e construir uma Constituição inteiramente nova.
· Emenda Constitucional 29, apesar de ter representado um grande avanço na garantia de receita para a politica de saúde (por definir a participação de cada esfera no financiamento do SUS com garantia de repasse de um percentual mínimo do montante dos recursos arrecadados em cada esfera de governo), não surtiu grandes efeitos. Isto se explica pelo fato da EC 29 não ter sido efetivamente cumprida desde sua proposição em setembro de 2000 (exigia-se uma regulamentação que só foi efetivada em 2012).
· A União aplicará, anualmente o valor empenhado no exercício financeiro anterior, acrescido de, no mínimo, o percentual correspondente à variação do Produto Interno Bruto (PIB) ocorrida no ano anterior.
· Estados aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da arrecadação dos impostos. Os municípios aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% da arrecadação dos impostos.
· Instituições privadas poderão participar, de forma complementar , do Sistema Único de Saúde , mediante contrato ou convênio.
· Procedimentos pagos pela tabela – SUS
· O Sus é sub financiado. 
Data: 06/09/2016
 OSP III
 5º aula / V1
Atenção Primária à Saúde (APS) e Redes de Atenção
Crise e critica ao modelo hegemônico
· Modelo biomédico – hegemônico.
· Hospitalocêntrico.
· Caro.
· Raciocínio biomédico de “lesões objetivadas” paciente não é visto de forma contextualizada.
· Aumento de custos do sistema de saúde.
· Cuida-se menos do sofrimento dos pacientes.
No que diz respeito à reformulação dos serviços de saúde o que seria necessário?
· A saúde vista de forma ampliada – não centrado na doença;
· A percepção das desigualdades regionais microrregionais;
· A reorganização das práticas de saúde – compreensão da saúde e da doença em seus aspectosindividuais e coletivos;
· Desenvolvimento de ações integrais;
· O reconhecimento de que os problemas das populações requerem abordagem multiprofissional e articulação em rede (integridade na rede de serviços).
· 1988 – Promulgação da CF:
· Artigo 198 da CF/88: “As ações e os serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único organizado de acordo com as diretrizes de descentralização e participação da comunidade.
Atenção Primária à Saúde
· Hierarquização dos níveis de atenção em saúde, (densidade tecnológica): 
· Atenção Primária ou Atenção Básica: ações e programas de promoção e prevenção e ações curativas que abrangem os problemas de saúde mais frequentes.
· Atenção Secundária ou Média Complexidade:especialidades e alguns exames.
· Atenção Terciária ou Alta Complexidade:hospitais, exames e procedimentos mais complexos.
· Atenção quartenária: Especialização de uma doença específica, into, inca
OBS: a atenção básica é responsável pelo fluxo e contra fluxo dos pacientes.
Níveis de Complexidade de Atenção Hierarquia dada por Critérios Tecnológicos:
 (
Terciaria Hospitalar Atenção 
)
 (
Atenção secundária UPA e Policlínicas regionais 
) (
Atenção primaria / Atenção Básica PMF, UBS (Tradicionais e ESF)
)
Atenção Primária à Saúde
· No Brasil, a reorganização da atenção está ocorrendo com a Estratégia Saúde da Família.
Conceito de Redes
	São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integridade do cuidado (Ministério da Saúde 2010).
· Relações de interdependência entre os pontos da Rede.
· Romper com a fragmentação dos serviços.
· Trabalhar de forma articulada.
· A construção de uma rede baseia-se na contratação de que os problemas de saúde não se distribuem uniformemente na população, no espaço e no tempo, envolvem tecnologias de diferentes complexidades e custos. Assim, a organização dos serviços é condição fundamental para que estes ofereçam as ações necessárias de forma apropriada.
· Para isso, é preciso definir a unidades que compõem a rede por níveis de atenção (hierarquização) e distribuí-las geograficamente (regionalização).
Atenção Primária à Saúde
· A atenção Primária deve resolver os problemas de saúde de maior frequência e relevância em seu território.
· Ainda assim, os procedimentos realizadosdiretamenteem seus serviços não esgotam as necessidades dos usuários, o que gera a necessidade de se ter outros pontos da rede, com maior aporte tecnológico e ações especializadas.
· Atributos da Atenção Primária à Saúde (STAGFIELD, 2002):
· Facil Acesso: Acesso e uso do serviço como fonte de cuidado a cada novo problema de saúde. O grau de acessibilidade a um serviço de saúde denota a possibilidade de obtenção ou não de cuidado, assim em todos os níveis de atenção a ideia é que a porta de entrada seja de fácil acesso (STARFIELD, 2002).
· Longitudinalidade: diz respeito à existência de uma atenção contínua ao longo tempo e à relação entre a população e a equipe baseada na confiança mútua (STAGFIELD, 2002). Vinculo é considerado uma ferramenta na atenção à saúde, no sentido de promover a criação de laços de compromisso e de corresponsabilidade entre profissionais da equipe e população.
· Integralidade: implica nos arranjos dos serviços para atendimento das necessidades de saúde da população (STARFIELD, 2002). 
· O cuidado integral requer ações articuladas de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação que possibilitem ao usuário não apenas sua condução terapêutica, mas também sua instrumentalização para desenvolvimento de autonomia (MARIN, 2012).
· Coordenação da Atenção: é a capacidade de garantir a continuidade da atenção através da integração do cuidado entre diferentes níveis (STARFIELD, 1992, apud MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010), estabelecendo uma relação dialética na busca da resolutividade dos problemas de saúde do usuário (MARIN, 2012). Será encaminhado para especialidade, que irá controlar o fluxo e contra fluxo.
· No Brasil, a reorganização da atenção está ocorrendo com Estratégia Saúde da Família.
OBS: a atenção básica é a portal preferencial do sistema. Prova
Como Funciona a ESF?
· Cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de, no máximo 4 mil habitantes de uma determinada área.
· As equipes são composta, no mínimo, por um medico de família, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e 6 agente comunitários de saúde. Quando ampliada, conta ainda com um dentista, um auxiliar de consultório dentário e um técnico em higiene dental.
Inserção da Saúde Bucal na ESF
· Portaria GM/MS nº 1.444 de 2000:
“Estabelece incentivo financeiro para a reorganização da atenção à saúde bucal prestadas nos municípios por meio da Estratégia de Saúde da Família”.
· Portaria GM/MS nº 267 de 2001:
Define as DIRETIZES e NORMAS da inclusão das ações de saúde bucal na ESF.
· Portaria GM/MS nº 267/ 01 de 06 Mar 2001 (Normas e Diretrizes da Saúde Bucal)
· A inclusão dos profissionais de saúde bucal nas Equipes de SF será por meio de duas modalidades:
MODALIDADE I = 1 CD e 1 ASB
MODALIDADE II = 1 CD, 1 ASB e 1 TSB.
ESB (Estratégia de Saúde bucal)
· Conhecer os fatores que interferem da qualidade de vida dos moradores;
· Identificar estes fatores nos contextos familiar, de trabalho, de condições de vida, de lazer...
· Respeitar padrões culturais;
· Acompanhamento das famílias em conjunto com a ESF.
Atribuições de Equipe da ESF Cirurgião dentista:
· Coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção de saúde à prevenção de doenças bucais;
· Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da Equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de formas multidisciplinar.
· Contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do TSB, ASB e ESF.
· Realizar supervisão técnica do TSB e ASB;
· Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.
Atribuições de Equipe da ESF Técnico em Saúde Bucal:
· Realizar a atenção integral em saúde bucal individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, segundo programação e de acordo com suas competências técnicas e legai;
· Coordenar e realizar a manutenção e a conservação dos equipamentos odontológicos.
-Atenção Básica – colocar-se como reordenadora do SUS e como coordenadora das redes de atenção à saúde.
Inicio
· 1991 – Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
· 1992 – Niterói(RJ). PMF
· 1993 – Itacarambi (MG).
· 1994 – Estratégia de Saúde da Família (ESF)
O programa de agentes comunitários faz parte da estratégia de saúde em família. Pode ser considerado um programa de transição para saúde da família nos (PACS) os agentes comunitários são acompanhados por enfermeiros.
Princípios da Estratégia de Saúde da Família 
· Caráter substitutivo;
· Integridade;
· Territorialização – território definido;
· Equipe multiprofissional – médico, enfermeiro, ACS;
· Da equipe espera-se:
· Responsabilização;
· Vínculo;
· Visitas domiciliares.
· Ações intersetoriais. 
Territorialização
· Permite a gestores, instituições, profissionais e usuários do SUS compreender a dinâmica espacial dos lugares e de populações; os múltiplos fluxos do território e as diversas paisagens que emolduram o espaço da vida cotidiana. Sobretudo pode revelar como os sujeitos (individual e coletivo) produzem e reproduzem socialmente suascondições de existência.
· O trabalho, a moradia, a alimentação, o lazer, as relações sociais, a saúde e a qualidade de vida, desvelando as desigualdades sociais e as iniquidades em saúde.
OBS: 
Como Funciona
	Cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de no máximo, 4 mil habitantes, sendo a média recomenda de 3 mil habitantes de uma determinada área.
As equipes são composta :
Equipe Mínima:
Médico - 1
Enfermeiro - 1
Téc. Enfermagem – 1
Agente Comunitário – 6 
Total de 9 pessoas
Equipe ampliada:
Médico - 1
Enfermeiro - 1
Téc. Enfermagem – 1
Agente Comunitário – 6 
DENTISTA 1 + ASB 1 – 2
Total de 11 pessoas
Equipe ampliada:
Médico - 1
Enfermeiro - 1
Téc. Enfermagem – 1
Agente Comunitário – 6 
DENTISTA 1
ASB – 1
TSB - 1
Total de 12 pessoas
Atribuições da equipe da ESF
Cirurgião dentista:
· Realizar os procedimentos clínicos da Atenção Básica em saúde bucal, incluindo atendimento das urgências e pequenas cirurgias ambulatoriais;
· Realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com planejamento local, com resolubilidade;
· Encaminhar e orientar usuários, quando necessário, a outros níveis de assistência, mantendo sua responsabilização pelo acompanhamento do usuário e segmento do tratamento.
Data: 18/09/2016
 OSP III
6º aula / V1
Apoio Matricial e Cuidado Compartilhado
· As necessidade sem saúde de uma população são dinâmicas – politicas publicas do setor se organizam para responder a elas.
· Os serviços – formatos organizativos e dinâmicas de funcionamento:
· Organização em redes de atenção.
· O adensamento de tecnologias do cuidado na Atenção básica:
· Telessaúde.
· Apoio Matricial
Na perspectiva de ampliar a capacidade de resposta aos problemas de saúde da população na Atenção Básica. O Ministério da Saúde criou os Núcleos de Apoio à Saúde da família (Nasf), por meio da Portaria nº 154 de 24 de janeiro de 2008.
A portaria nº 3.124, de 28 de dezembro de 2012, que redefine os parâmetros de vinculação das modalidades 1 e 2 além de criar a modalidade 3 .
Núcleos de Apoio á saúde da Família são equipes multiprofissionais, compostas por profissionais de diferentes profissões ou especialidades, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das equipes de Saúde da Família e das equipes de Atenção Básica para população específica (Consultórios na Rua, equipes ribeirinhas e fluviais).
Compartilha práticas e saberes em saúde com as equipes apoiadas buscando auxiliá-las no manejo ou resolução de problemas clínicos e sanitários, bem como agregando práticas, na atenção básica, que ampliem o seu escopo de ofertas.
Essa integração deve se dar a partir dasnecessidades, das dificuldades ou dos limites das equipes de Atenção Básica.
Dessa forma, pode-se dizer que o Nasf constitui-se em retaguarda especializada para as equipes de Atenção Básica/Saúde da Família, atuando no lócus da própria AB. O Nasf desenvolve trabalho compartilhado e colaborativo em pelo menos duas dimensões:
· Clinico – assistencial (produz ou incide sobre a ação clínica direta com os usuários).
· Técnico-pedagógica (produz ação de apoio educativo com e par as equipes).
O Nasf portanto faz parte da Atenção Básica, mas não se constitui como um serviço com espaço físico independente. Os profissionais utilizam-se do próprio espaço das Unidades Básicas e do território adstrito para o desenvolvimento do seu trabalho.
A composição de cada um dos NASF será definida pelos gestores municipais, seguindo os critérios de prioridade identificados a partir dos dados epidemiológicos e das necessidades locais e das equipes de saúde que serão apoiadas. O NASF não tem unidade própria, ele só ajuda a equipe de saúda da região. O NASF qualifica o atendimento, só encaminha se houver necessidade.
Poderão compor os NASF 1, 2 e 3: Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional/Professor de Educação Física; Farmacêutico; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista/Obstetra; Médico Homeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Terapeuta Ocupacional; Médico Geriatra; Médico Internista (clinica médica), Médico do Trabalho, Médico Veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde pública ou coletiva.
Quadro – Modalidades de Nasf, conforme a Portaria n° 3.124/2012
 (
Modalidades
) (
N° de Equipes Vinculadas
) (
Somatória das cargas Horárias Profissionais
) (
Nasf1
) (
5 a 9 eSF*** e/ou eAB*** para população específicas (eCR**, equipe ribeirinha e fluvial).
) (
Mínimo 200 horas semanais cada ocupação deve ter, no mínimo, 20h e, no máximo, 80h de carga horária semanal,
) (
Nasf2
) (
3 a 4 eSF e/ou eAB para populações especificas (eCR, equipe ribeirinha e fluvial).
) (
Mínimo 120 horas semanais cada ocupação deve ter, no mínimo, 20h e, no máximo, 40h de carga horária semanal,
) (
Nasf3
) (
1 a 2 eSF e/ou eAB para populações especificas (eCR, equipe ribeirinha e fluvial).
) (
Mínimo 80 horas semanais cada ocupação deve ter, no mínimo, 20h e, no máximo, 40h de carga horária semanal,
)
Nenhum Profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas
Equipe consultório na Rua.
Equipe Saúde da Família.
Equipe de Atenção Básica.
Pode – se afirmar, então , que o Nasf:
· É uma equipe formada por diferentes profissões/especialidades.
· Consiste-se como apoio especializado na própria AB.
· Recebe a demanda por negociação e discussão compartilha com as equipes que apoia.
· Deve estar disponível para dar suporte em situação programadas e também imprevistas.
· Possui disponibilidade para realização de atividades com as equipes, bem como para atividades assistenciais diretas aos usuários.
· Ajuda as equipes a evitar ou qualificar os encaminhamentos realizados para outros pontos de atenção.
· Agrega novas ofertas de cuidado nas UBS.
· Apoio para novas elaboração e desenvolvimento de PTS.
Implantação do NASF
· Caracterização da UBS á qual o Nasf estará vinculado – estrutura física disponível ou adaptada para receber os profissionais do Nasf.
· Perfil epidemiológico e assistencial.
· Perfil socioambiental – o levantamento desse perfil tem por objetivo conhecer as potencialidades e as vulnerabilidades presentes no território:
· Perfil das necessidades e demandas – a percepção das equipes de AB, representantes da população e dos gestores de saúde sobre as principais necessidades existentes no território.
É necessário considerar o porte do município, da região de saúde e a de rede de saúde existente para definir a composição e as formas de atuação do núcleo.
Tecnicamente possível e economicamente viável.
Em Niterói.... Equipe de supervisão (sanitarista, clinico geral, pediatra, ginecologista-obstreta, psiquiatra ou psicólogo – saúde mental – e assistente social).
Data: 16/10/2017
 OSP III
7º aula 
Política Nacional de Saúde Bucal
Breve Histórico
	1988 – CF e 1990 – Leis Orgânicas da Saúde 8.080 e 8.142:
· Estabelece e regulamenta princípios e diretrizes do sus.
· Princípios e diretrizes do SUS são contra hegemônicos na sociedade. Isso explica, em parte, a distancia entre o Sus e as práticas de saúde vigente (MERHY et al., 2006).
1994 – Criação do PSF como uma estratégia para reorientação do modelo de assistência ESF.
 (
Trabalho Multidisciplinar
)
Equipe da ESF
Médico
Enfermeiro
Técnico e/ ou auxiliar de enfermagem
Saúde Bucal no Brasil
· Garrafa (1993) em estudo realizado até o ano de 1992 diagnosticava que no Brasil, a falta de comprometimento para viabilização de procedimentos odontológicos no SUS, foi um dos motivos que contribuíram para a precariedade da saúde bucal.
· Serviços de saúde bucal no Brasil:
· Baixa complexidade
· Mutiladores
· Curativos 
· Acesso restrito
· CPO-D médio aos 12 anos de idade, no brasil: 4,84 em 1993.
· Categorias (criadas pela OMS) de severidade da doença cárie aos 12 anos: CPO-D (muito baixa – 0 a 1,1; baixa 1,2 a 2,6; moderada 2,7 a 4,4; severa 4,5 a 6,5; muito alta de 6,6).
· Dados do IBGE de 1998 indicavam que, até este ano, 30 milhões de brasileiros nunca tinham ido a um dentista (18,54% de um total de 161.790.182 brasileiros – DATASUS).
Acesso e Utilização de Serviços de Saúde(Fonte IBGE – Censo 2000)
Nunca tiveram acesso à saúde bucal: Não precisa saber 
· 85,6% das crianças menores de 4 anos;
· 20,5% dos homens;
· 32,0% na população residente em áreas rurais;
· Porcentagem que nunca consultou dentista é nove vezes superior para pessoas com renda de até 1 salário mínimo (27,60% da população), quando comparadas com as que recebem mais de 20 salários mínimos (5,9% da população).
Diagnóstico Epidemiológico 2003
	Numero médio de dentes atacados pela doença cárie adultos:
· 15 a 19 anos – 6,17 sendo 01 perdido;
· 35 a 44 anos – 20,13 sendo 11,3 perdidos;
· 65 a 74 anos – 27,79 sendo 25 perdidos.
OBS: O CPOD só diminui se houver prevenção
	Durante anos, a odontologia esteve à margem das políticas de saúde. O acesso dos brasileiros à saúde bucal era extremamente difícil e limitado. Esta demora na procura ao atendimento aliada aos poucos serviços odontológicos oferecidos pela rede pública fosse a extração dentária, perpetuando a visão da odontologia mutiladora e do cirurgião dentista com atuação apenas clínica.
Saúde Bucal no Brasil
· Este quadro indicava necessidade de:
	Melhora dos índices epidemiológicos em saúde bucal.
· Através da:
	Ampliação do acesso da população brasileira às ações de promoção, prevenção e recuperação.
Equipe de Saúde na estratégia de Saúde da família 2001
· Incentivo financeiro – Portaria GM/MS n°267 de 06 de março de 2001.
· Normas e diretrizes – Portaria GM/MS n°267 de 06 de março de 2001.
· A inclusão dos profissionais de saúde bucal (1° reorganização) nas equipes de SF será por meio de duas modalidades. Mod I: 1cd e 1 asb. Mod II: 1cd, 1 asb e 1 tsb.
Lei n° 11.889, de 24 de dezembro de 2008 – DOU de 26/12/2008 – Regulamenta o exercício das profissões de técnico de saúde bucal TSB e de Auxiliar em saúde bucal – ASB.
Equipe de Saúde na estratégia de Saúde da família
	Em um intervalo de 14 meses após a divulgação da Portaria Ministerial de incentivos para essa inserção, segundo o Departamento de Atenção Básica em fevereiro de 2002 o número de municípios com Equipe de Saúde Bucal havia aumentado substancialmente para 1.526 em todo o Brasil, em janeiro de 2006 esses números era de 4.285 municípios totalizando 15.086 ESB, em 2009 havia 18,982 equipes para 4.717 município e em 2011 o total era de 21.425 equipesde saúde bucal implantada sem 4.883 municípios (BRASIL, 2012).
Política Nacional de saúde Bucal 2004 (reorientar o modelo de saúde bucal)(prova)
· Reorientação do modelo de atenção em saúde bucal no SUS. 2 reorganização
· No âmbito assistencial (reorientar) significa: Acesso a todas as faixas etárias, Oferta de mais serviços, Qualificação dos serviços (prova)
Pressupostos para que a politica se reorganize (para que a política nacional de a saúde seja operacionalizada) (PROVA)
Circunstância considerada como antecedente necessário de outro.
· Compromisso de qualificação da atenção básica: qualidade e resolutividade.
· Garantia de uma rede de saúde articulada.
· Integralidade nas ações de saúde bucal.
· Planejamento das ações: diagnósticos epidemiológicos e informações do território. (saber o que a determinada região precisa efetivamente)
· Acompanhamento do impacto das ações de saúde bucal por meio de indicadores.
· Praticas contínuas de avaliação e acompanhamento.
· Política de educação permanente para os trabalhadores em saúde bucal. (aprende sobre sistemas, dúvidas sobre Sus)
· Política de financiamento.
· Investigação dos principais problemas relativos à saúde bucal.
Quando é operacionalizada precisa-se se princípios norteadores para orientar a práticas dos profissionais: Universalidade, integralidade e equidade; Gestão participativa; Ética; Acesso; Acolhimento; Vínculo; Responsabilidade profissional. (PROVA)
Processo de Trabalho em Saúde Bucal
· Intersetorialidade;
· Integralidade da Atenção;
· Ampliação e qualificação da assistência;
· Interdisciplinaridade e Multiprofissional.
· Condição de trabalho
Ações: Práticas devem nortear a mudança progressiva dos serviços, evoluindo de um modelo assistencial centrado na doença e baseado no atendimento a quem procurar, um modelo de atenção integral à saúde. Promoção, prevenção, recuperação, reabilitação.
É operacionalizada por três Linhas de Ação da PNSB (PROVA)
As principais linhas de ação do programa são:
· Reorganização da atenção básica em saúde bucal;
· Ampliação e qualificação da atenção especializada secundária (especialmente com a implantação de Centros de Especialidades Odontológicas CEO e laboratórios regionais de Próteses dentárias) e;
· Viabilização da adição de flúor nas estações de tratamento de águas de abastecimentos públicos.
1° linha de ação- Ampliação e Qualificação da Atenção Básica
A atenção básica compete assumir a responsabilidade pela detecção das necessidades, providenciar os encaminhamentos requeridos em cada caso e monitorar a evolução da reabilitação, bem como acompanhar e manter a reabilitação no período pós-tratamento. Considerando a complexidade dos problemas que demandam à rede de atenção básica e a necessidade de busca-se continuamente formas de ampliar a oferta e qualidade dos serviços prestados.
· O MS recomenda a organização e desenvolvimento de ações de: Prevenção e controle do câncer bucal: Exames preventivos para a detecção precoce garantindo a continuidade da atenção, em todos os níveis de complexidade; busca ativa seja em visitas domiciliares ou em momentos de campanhas específicas; acompanhar casos suspeitos e confirmados e, se necessário, criação de um serviço de referência, garantindo-se o tratamento e reabilitação; Parcerias para a prevenção, diagnóstico, tratamento e recuperação com Universidades e outras organizações.
ESB Na ESF representa a possibilidade de criar um espaço de praticas e relações a serem construídas para reorientação do processo de trabalho e para a própria atuação da saúde bucal no âmbito dos serviços de saúde. Dessa forma, o cuidado em saúde bucal passa a exigir a conformação de uma equipe de trabalho que se relacione com usuários e que participe da gestão dos serviços para dar resposta às demandas da população e ampliar o acesso às ações e serviços de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal, por meio de medidas de caráter coletivo e mediante o estabelecimento de vinculo territorial. (prova)
· Trabalho em equipe e interdisciplinar, foco de atuação centrado no território-familiar-comunidade, humanização da atenção, responsabilização e vínculo.
Ações das Equipes de Saúde bucal na Estratégia Saúde da Família:
· Ações de promoção e proteção de saúde;
· Ações de recuperação;
· Prevenção e controle de câncer bucal (foco da saúde nacional)
· Incremento da resolução da urgência (aumento da resolutividade);
· Inclusão de procedimentos mais complexos na Atenção Básica: pulpotomias, restaurações complexas, fase clinica da instalação de próteses dentarias.
· Inclusão da reabilitação protética na Atenção Básica.
Ampliação do acesso a todas as idades:
· Crianças;
· Adolescentes;
· Adultos;
· Idosos;
· Gestantes.
Existem três tipos de ESB na ESF
· Modalidade I – 1 CD e 1 ASB
· Modalidade II – 1 CD, 1 ASB e 1 TSB
· Modalidade III -Unidade Odontológica Móvel (terá a UOM em lugares de áreas territoriais grandes (área rural) com baixa densidade populacional)
3° AS UOM serão composta por: (não cai, para quem se interessar)
I) Veículos devidamente adaptados para a finalidade de atenção à saúde bucal e equipamento com:
a) Cadeira odontológica completa;
b) Kit de peça de mão contendo caneta de alta e baixa rotação;
c) Aparelho de Rx-periapical;
d) Compressor odontológico;
e) Aparelho amalgamador;
f) Aparelho fotopolimerizador;
g) Autoclave;
II) Instrumentais e materiais permanentes odontológicos, conforme relação constante do Anexo desta Portaria; e
III) Equipe da Estratégia de saúde da Família com Saúde Bucal Modalidade I ou Estratégia de saúde da Família com Saúde Bucal Modalidade II que opera a unidade. 
Incentivos financeiros
Recurso de Implantação (PAB variável):
· O ministério da saúde disponibiliza o recurso de implantação no valor de R$: 7.000,00 (parcela única) para investimento nas Unidades Básicas.
· Recursos de custeio (PAB variável):Modalidade I – R$: 2.230/mês; Modalidade II – R$: 2.980/mês
Ampliação e Qualificação da Atenção Secundária e Terciária
“Com a expansão do conceito de atenção básica, e o consequente aumento da oferta de diversidade de procedimentos, fazem-se necessários, também, investimentos que propiciem aumentar o acesso aos níveis secundários e terciários de atenção. Para fazer frente ao desafio de ampliar e qualificar a oferta de serviços odontológicos especializados foi criado o Centro de Especialidades Odontológicas – CEO (MS,2004).
· Portarias GM N°1.570 e 1.572 de 29 de julho :
· Criam os centros de Especialidades odontológicas e laboratórios regionais de prótese dentárias do Brasil Sorridente.
· Serviço mínimo ofertado nos CEO: Portaria/GM n° 599, de março de 2006: Cirurgia oral menor; Atendimento a pacientes com necessidades especial; Estomatologia com ênfase na prevenção e detecção do câncer bucal; Periodondia; Endodontia.
Tipos de CEO: Tipo 1 – três cadeiras; Tipo 2 –quatro a seis cadeiras; Tipo 3 – sete ou mais cadeiras (não cai)
Implantação (não cai)
Construção, reforma, ampliações, aquisição de mobiliário, instrumental e equipamentos odontológicos:
· R$ 60 mil para CEO Tipo I
· R$ 75 mil para CEO Tipo II
· R$ 120 mil para CEO Tipo III
Incentivo de Custeio – Mensal:(não cai)
· R$ 8.250 mil para CEO Tipo I
· R$ 11.000 para CEO Tipo II
· R$ 19.250 mil para CEO Tipo III
Oferta de Novos Tratamentos
	O ministério de Saúde passou a financiar, por meio da Portaria MinisterialN° 718/SAS de 20/12/2010, novos procedimentos da tabela do SUS: aparelho ortodôntico/ ortopédico e implante dentário osteointegrado (incluindo a prótese sobre implante).
Ampliação e Qualificação da Atenção Secundária e Terciária
· Laboratórios regionais de Prótese Dentária (LRPDs):
· São unidades responsáveis pela confecção de próteses totais ou parciais removíveis que podem estar vinculadas aos Centros de Especialidades Odontologicas, e podem ser tercerizadas.Tem que ter um protético ou terceirizar um protético
· Portaria n° 2.374/GM, de 7 de outubro de 2009: (só para ter noção)
· Um LRPD deve realizar no mínimo, um dos seguintes procedimentos:
· Prótese total mandibular· Prótese total maxilar;
· Prótese parcial mandibular removível;
· Prótese parcial maxilar removível; 
· Próteses coronárias Intrarradiculares fixas / Adesivas (por elemento).
Financiamento (só para ter noção)
O município / estado passa a receber mensalmente de acordo com a produção:
· Entre 20 e 50 próteses / mês: R$: 7.500,00
· Entre 51 e 80 próteses / mês: R$: 12.000,00
· Entre 81 e 120 próteses / mês: R$: 18.000,00
· Acima de 120 próteses / mês: R$: 22.500,00
Este recurso financeiro é repassado para o Fundo Municipal, no teto Financeiro de Média e alta Complexidade (MAC).
LRPD – Recursos humanos
Portaria n°2.374/GM, de 7 de outubro de 2010: art. 3°. § 2°: Um LRPD deverá possuir, no mínimo, um profissional – protético.
Redes integradas de Atenção à saúde:Garantir uma rede de atenção básica articulada com toda a rede de serviços e como parte indissociável desta; assegurar a integralidade nas ações de saúde bucal, articulando o individual com o coletivo, a promoção e a prevenção com o tratamento e a recuperação da saúde da população adstrita.
Caderno de atenção básica n° 17, 2008: Este caderno surgiu da necessidade de se construir uma referência para os serviços de saúde no processo de organização do cuidado à saúde na atenção básica como eixo estratégico para a reorientação do modelo assistencial no Sus.
Lembrando Que....
	Na atenção Especializada encontra-se também a Assistência Hospitalar.
SB BRASIL: O projeto SB Brasil integra as ações de vigilância em Saúde desenvolvimento pelo ministério da Saúde e se constitui em peça –chave da política Nacional de Saúde Bucal- Programa Brasil sorridente na medida em que seus resultados servem para avaliar o impacto do programa, identificar problemas e reorientar as estratégias de prevenção e assistência, especialmente as relacionadas com a implementação da Estratégia Saúde da Familia (direcionada para a atenção básica) e dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), elemento estruturante da atenção secundária em saúde bucal.
Brasil Sorridente Indígena – 2011
	Ampliar o acesso ao atendimento nas aldeias, estruturando e qualificando os serviços de saúde bucal nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Essa é a primeira politica nacional elaborada especificamente para tratar da saúde bucal desses povos.
8° Aula- SB BRASIL
Lei n° 11.889, de 24 de dezembro de 2008 – DOU de 26/12/2008 – Regulamenta o exercício das profissões de técnico de saúde bucal TSB e de Auxiliar em saúde bucal – ASB.Não precisa saber a lei. VER as normas.Ñ cai na prova.
SB BRASIL 2010- Pesquisa Nacional de Saúde
-Os três grandes levantamentos nacionais realizados em 1986, 1996 e 2003, foram de grande relevância para a construção de uma consistente base de dados relativa ao perfil epidemiológico de saúde bucal da população brasileira. Contudo, é fundamental que a realização destes estudos faça parte de uma estratégia inserida no componente de vigilância à saúde da política de saúde, na perspectiva da construção de uma serie histórica de dados de saúde bucal com o objetivo de verificar tendências, planejar e avaliar serviços.
-O primeiro inquérito nacional, realizado em 16 capitais em 1986, mostrou um CPO aos 12 anos de 6,7, ou seja, aproximadamente 7 dentes afetados pela doença.
Categorias de severidade da doença cárie ao 12 anos: muito baixa-0 a1,1; Baixa- 2,7 a 2,6; moderada- 2,7 a 4,4; Severa- 4,5 a 6,5; Muito severa acima de 6,6.
Para diminuir o COPD: Deve realizar promoção e prevenção da sáude.
-As ações de saúde no Sus eram anteriormente ofertadas de forma paralela ao processo de organização dos demais serviços de saúde, com baixo poder de resolutividade, sendo incapazes de equacionar os principais problemas da população.
-Em 2003 foi realizado o primeiro inquérito de saúde bucal que inclui, alem de todas as capitais, os municípios do interior das cinco regiões, pesquisa que ficou conhecida como projeto SBBRASIL 2003. Naquele estudo o CPOD ao 12 anos fico em 2,07 correspondendo a uma redução de 26,2% em 7 anos. Considerando o componente do CPO relativo especificamente aos dentes não tratados (cariados) a redução foi de mesma magnitude(1,62 para 1,21).
-Em 2004 o MS lança a política nacional de saúde- Brasil sorridente. Com essa política, a saúde bucal passou a ser ofertada de forma integral. Houve a inserção de procedimentos mais complexos na atenção básica e a criação de uma rede de serviços de saúde bucal no SUS. O Brasil sorridente teve como embasamento epidemiológico a conclusão do projeto SB Brasil 2003- Condições da saúde bucal da população brasileira.
Objetivo geral: Conhecer a situação de saúde bucal da população brasileira urbana em 2010, subsidiar o planejamento e a avaliação das ações e serviços junto ao Sus e manter uma base de dados eletrônico para o componente de vigilância a saúde da Política Nacional de saúde bucal.
Metodologia: Pesquisa realizada em 177 municipios: 26 capitais e o Distrito Federal. Entrevistas e exames bucais em 38 mil pessoas divididas em 5 grupos etário: crianças aos 5 anos; crianças aos 12 anos; adolescente/jovens de 15 a 19 anos; adultos de 35 a 44 anos; idosos de 65 a 74 anos.
-Os resultados do projeto SB Brasil 2010 indicam que, segundo a classificação adotada pela OMS, o Brasil saiu de uma condição de média prevalência de cárie em 2003 (CPO entre 2,7 e 4,4), para uma condição de baixa prevalência em 2010 (CPO entre 1,2 e 2,6).
Asssim... No Brasil houve um significativo crescimento das equipes de saúde bucal, de 390%, a criação de 865 centros de especialidade odontológicas, a habilitação de 674 municípios com laboratórios de prótese dentarias, a distribuição de 72 milhões de kits de escovas e pasta dentária, a ampliação do acesso a água tratada e floreada para cerca de 7 milhões de brasileiros proporcionaram redução do número de dentes extraídos. Houve ainda a ampliação do acesso aos serviços públicos odontológicos, principalmente para os mais pobres, elevando o Brasil ao grupo de países com baixa prevalência de cárie.
Questão: O programa de saúde da família (ESF), oficializado pelo MS em 1994, está pautado na reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica, ocorrendo, desde 2000, através da inserção das equipes de saúde bucal (ESB) nas ESF. Considerando-se os objetivos e estratégias deste modelo de atenção a saúde bucal, indique 4 informações necessárias para a elaboração de um planejamento anual para a atuação da ESB na ESF. Reposta: Perfil epidemiológico, perfil socioeconômico da população, perfil cultural, verificação de insumos, flúor na agua de abastecimento- conhecer o território.
Perguntas das Tabelas
Qual o CEOD para Vitoria em 2010? R: 1,47
 
Qual a média do componente obturado para BH na faixa etária de 15 a 19 anos? 1
O que significa porcentagem? é o componente em relação total do CPOD. 
-Obturado cariado entra no cariado.
Pq se separa o obturado do cariado? Para saber quantas pessoas já tiveram acesso ao serviço.(prova)
-No gráfico, que na maioria das regiões houve um decréscimo do CPOD. Exceção do norte que aumento 0.1
Quantos municípios e quantas capitais ficaram abaixo da média nacional do CPOD aos 12 anos? 15
Pq o COPD na região sudeste é menor que em outras regiões? Mais ofertas de serviços, mais serviços de promoção e prevenção, água fluoretada.
Pq o CPOD dos idosos são tão altos? Devidas a grande perda de dentes.
Qual a região com mais fluorose grave? Norte
Qual a região com mais renda familiar? Sul
O que fazer para que não seja um país de Banguela? Ofertar Integralidade. O que falta para mudar? Melhor gestão, educação, cobrança da população.
9° Aula- Data Sus
O que é informação em saúde? Conjunto de informações que pode servir para substituir- análises objetivas da situação sanitária; Tomadas de decisão baseadas em evidências; elaboração de programas de ações de saúde; avaliação e monitoramento de ações de saúde implementadas.
Índice: CPOD, é um índice pois indica vários fatores. Indicador: taxa de mortalidade é um indicador, pois só indica a taxa, ou seja,

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