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ESTÉTICA 
FACIAL II
Katiane Aparecida Soaigher
Novas tecnologias 
em estética
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Explicar as técnicas de indução percutânea de colágeno facial.
  Descrever os tratamentos estéticos veganos.
  Listar as inovações tecnológicas aplicadas à estética.
Introdução
O mercado da estética está em contínuo crescimento e, a cada ano, conta 
com novas tecnologias, vários tipos de equipamentos e técnicas, que 
acrescentam recursos aos procedimentos já executados.
Neste capítulo, você vai conhecer algumas dessas novidades já divul-
gadas pela mídia e que são procuradas pelos clientes. Irá aprender sobre 
a importância da indução à síntese de colágeno e como esse processo 
ocorre por meio do microagulhamento. Você conhecerá uma inovação 
em tratamentos estéticos, que é a proposta vegana, e a importância do 
conhecimento desse assunto para a possível manutenção da saúde e 
da sustentabilidade. Serão abordados também alguns equipamentos 
eletroestéticos, como o ultrassom focalizado e a laserterapia, e a sua 
utilização em conjunto em protocolos faciais.
1 Indução à síntese de colágeno 
O colágeno é uma fi bra proteica presente na derme, a camada mais profunda 
do tecido tegumentar, que é responsável por grande parte da sustentação da 
pele como um todo. Com o processo do envelhecimento, é comum que ocorra 
diminuição e enrijecimento das fi bras de colágeno, que leva a problemas es-
téticos, como fl acidez e rugas. Por isso, a indução à produção de novas fi bras 
de colágeno é um bom recurso para tratamentos estéticos faciais, corporais e 
capilares. As Figuras 1 e 2 apresentam as fi bras colágenas e a sua relação com a 
pele jovem e a envelhecida e com as irregularidades na pele (BORGES, 2010).
Figura 1. Fibras de colágeno em pele jovem e em pele envelhecida.
Fonte: Adaptada de gritsalak karalak/Shutterstock.com.
Colágeno e a idade
Pele jovem
Pele
envelhecida
Na pele jovem, as fibras estão entrelaçadas e próximas umas das outras e 
formam uma rede de sustentação. Já na pele envelhecida, o número de fibras 
é menor, e as existentes estão desorganizadas ou rompidas, o que compromete 
a sustentação da pele.
Figura 2. Fibras de colágeno e sua relação com as irregularidades na pele.
Fonte: Adaptada de Designua/Shutterstock.com.
Pele mais lisa,
espessa e firme Rugas profundas
Epiderme
Derme
Hipoderme
Pele jovem Pele envelhecida
Colágeno
Fibroblasto
Elastina
Ácido
hialurônico
Para minimizar o processo de degradação e a perda gradual natural das 
fibras colágenas, novas fibras podem ser formadas por meio da técnica de 
Novas tecnologias em estética2
microagulhamento. É uma técnica que utiliza diferentes tipos de dispositivos 
com pequenas e finas agulhas que perfuram a pele para estimular a produção 
de colágeno (FABBROCINI et al., 2009).
O microagulhamento é uma excelente técnica para abrir canais de perme-
ação de princípios ativos chamados de drug delivery (entrega de drogas) que 
permite a distribuição transdérmica de ativos específicos até as camadas mais 
profundas. Para potencializar o tratamento, pode ser utilizada uma variedade 
de cosméticos que também induzem a produção de colágeno, como fator de 
crescimento fibroblástico ácido (aFGF), firmadores da pele, hidroxiprolisilane, 
entre outros (FABBROCINI et al., 2009).
A técnica de indução de colágeno é indicada para diversos tratamentos 
faciais, os mais comuns são:
  rejuvenescimento facial e tratamento de rugas;
  diminuição de poros;
  amenização de cicatrizes de acne;
  permeação de ativos.
Dispositivos utilizados no microgulhamento
Existem dois tipos de dispositivos utilizados como ferramentas para a indução 
de colágeno:
  Derma roller — instrumento mais tradicional, é um pequeno rolo de 
polietileno em forma de tambor recoberto por diversas agulhas finas 
com cerca de 0,1 mm de diâmetro. Essas agulhas são feitas de aço 
inoxidável cirúrgico ou liga de titânio, com diferentes milímetros de 
comprimento que variam de 0,5 a 3 mm, e são posicionadas de forma 
paralela em várias fileiras, perfazendo um total de 180 a 540 unidades, 
em média, número que varia segundo o fabricante. O instrumento é 
de uso único e é pré-esterilizado por irradiação gama (Figura 3) (DO-
DDABALLAPUR, 2009).
3Novas tecnologias em estética
Figura 3. Microagulhamento com o dispositivo derma roller.
Fonte: Robert Przybysz/Shutterstock.com.
  Smart derma pen ou smart pen — ferramenta mais recente, é uma caneta 
cuja ponteira de agulhas pode ser retirada, descartada e substituída 
por outra. As ponteiras podem conter 1, 9, 12, 24 ou 36 agulhas com 
comprimento de 0,25 a 3 mm. Nesse sistema, o tamanho delas pode 
ser controlado diretamente no aparelho, assim como a velocidade da 
aplicação. Para um procedimento mais uniforme na aplicação com 
o smart pen, a ponteira mais adequada é a de 36 agulhas (Figura 4).
Figura 4. Microagulhamento com o dispositivo smart pen.
Fonte: Robert Przybysz/Shutterstock.com.
Novas tecnologias em estética4
É importante lembrar que para cada afecção e para cada cliente há uma 
indicação de dispositivo, cada caso deve ser avaliado de maneira criteriosa. 
Para lesões mais profundas como rugas, cicatrizes atróficas ou hipertróficas 
de acne, são utilizadas agulhas entre 2 e 3 mm de comprimento; para lesões 
medianas podem ser utilizadas agulhas de 1 a 1,5 mm; e para lesões super-
ficiais ou para drug delivery podem ser utilizadas as agulhas de até 1,5 mm, 
de acordo com a espessura da pele (BORGES; SCORZA, 2016).
Na grande maioria dos casos, o comprimento da agulha escolhido é o 
de 1mm, que leva a uma agressão satisfatória e induz de forma suficiente a 
produção de colágeno; porém a seleção do tamanho ideal de agulha dependerá 
do objetivo do tratamento e da extensão da área a ser tratada, por exemplo, 
em procedimentos faciais, o pescoço e o colo podem ser incluídos (PERNA 
et al., 2019).
Os principais pontos a serem considerados para aplicação do derma roller 
e do smart pen são apresentados no Quadro 1, a seguir.
Preparação  Atentar para todas as medidas de biossegurança, como 
a utilização de equipamentos de proteção individual 
(EPIs) e esterilização do local.
  Higienizar e esfoliar a pele do paciente antes da 
aplicação de produtos antissépticos.
  Aplicar anestésico tópico (lidocaína 5%) e deixar agir 
por 20 minutos.
  Retirar o anestésico para iniciar a aplicação dos 
dispositivos.
 Quadro 1. Considerações sobre a aplicação do derma roller e do smart pen 
(Continua)
5Novas tecnologias em estética
Aplicação  Manusear o derma roller de forma precisa, com pressão 
mediana sobre a pele; no caso do smart pen, não é 
preciso aplicar pressão, apenas segurá-lo de maneira 
firme sobre a pele.
  Passar os dispositivos sobre a pele de forma rápida, 
pois caso o movimento seja muito lento, a sensação 
dolorosa será acentuada sem necessidade.
  Fazer a aplicação em diferentes direções: na horizontal, 
na vertical e na diagonal, para a direita e para a 
esquerda, especialmente na aplicação do derma 
roller. No caso do smart pen, esse tipo de aplicação 
também é válido, mas não tão necessário, pois com 
esse dispositivo a aplicação unidirecional tende a ser 
naturalmente homogênea.
  Passar o derma roller e o smart pen em torno de 4 a 
6 vezes, mas, se houver sangramento antes disso, o 
número de aplicações deverá ser menor. Em alguns 
casos, verifica-se a possibilidade de até 8 aplicações, 
mas esse número depende da resposta da pele.
  Estirar a região com as mãos para a aplicação 
adequada sobre o sulco é recomendado quando 
houver a presença de sulcos na pele, como o sulco 
nasogeniano, ou quando houver presença de rugas 
profundas.
  Formar uma prega para melhor manuseio é 
recomendado quando houver presença de depressões 
de baixo relevo na pele, como as geradas por cicatrizes 
de acne (cicatriz atrófica).
  Limpar toda a região com soro fisiológico e aplicar o 
cosmético favorávelao quadro apresentado.
Recomendação 
de aplicação
  Realizar o número de sessões para tratamentos faciais 
indicado, que é em torno de 4 para afecções como 
rugas finas e poros dilatados. Para permeação de ativos 
o número poderá ser maior.
  Respeitar o intervalo de 30 dias entre as sessões para 
indução de colágeno no tratamento das rugas. Essa é 
uma regra geral, porém cada caso pode ser avaliado 
de forma individual.
 Quadro 1. Considerações sobre a aplicação do derma roller e do smart pen 
(Continuação)
(Continua)
Novas tecnologias em estética6
 Fonte: Adaptado de Borges e Scorza (2016). 
Princípios ativos Os principais princípios ativos utilizados após a indução 
de colágeno por meio do microagulhamento são vitamina 
C, vitamina A, ácido hialurônico, fatores de crescimento.
Contraindicações Má cicatrização, queloide, diabetes, rosácea ativa, 
uso de anticoagulantes, doenças relacionadas à 
formação do colágeno, feridas abertas, acne pustulosa, 
herpes ativa, infecções e inflamações cutâneas, 
gravidez, uso do medicamento isotretinoína.
Efeitos adversos Os efeitos indesejáveis que podem ocorrer e que, em 
geral, estão associados à aplicação inadequada são:
  sangramento excessivo durante a sessão;
  hiperemia acentuada;
  dor no local do tratamento após a sessão;
  descamação intensa;
  edema importante;
  marcas semelhantes a arranhões;
  hipercromia pós-inflamatória;
  inflamação;
  infecção.
Cuidados 
posteriores
  Aplicar filtro solar apenas após 24 horas do 
procedimento, tomando o cuidado de escolher 
formulações que possuam ativos com ação calmante, 
de preferência.
  Observar o fototipo da pele, pois dependendo do 
caso, procura-se um preparo prévio com uso de 
despigmentantes para não gerar uma lesão intensa.
  Orientar o cliente para usar fotoprotetor 
diariamente e repassar durante o dia, sob o risco de 
hiperpigmentação.
  Caso o cliente utilize cosméticos faciais, deve 
interromper por 1 dia e, depois, voltar a aplicá-los, 
desde que sejam de conhecimento do profissional.
  No caso de irritação da pele ou calor excessivo no 
dia seguinte, o cliente pode fazer compressas frias e 
entrar em contato com o profissional que realizou a 
aplicação.
 Quadro 1. Considerações sobre a aplicação do derma roller e do smart pen 
(Continuação)
7Novas tecnologias em estética
A indução de colágeno feita por meio do microagulhamento é uma técnica que 
exige cuidados especiais quanto à assepsia do local e dos utensílios. As regras de 
biossegurança devem ser levadas à risca, pois é um tratamento invasivo que abre portas 
de entrada para microrganismos potencialmente nocivos. Vale lembrar que o derma 
roller é um dispositivo descartável, de uso único, e que deve ser rejeitado no coletor de 
perfurocortantes. O mesmo vale para as ponteiras de agulhas utilizadas no smart pen.
2 Tratamentos estéticos veganos
O constante crescimento da indústria de cosméticos é notável e, com isso, 
surgem novos desafi os e novas possibilidades. O mercado está cada vez mais 
exigente e a busca pela manutenção da saúde e pela preservação do meio 
ambiente são temas que se relacionam, pois são desejos e necessidades dos 
atuais consumidores e dos profi ssionais da área (FRANCA, 2018).
Nesse cenário, surgem os cosméticos veganos, aqueles que utilizam extratos 
vegetais na fabricação. Para que possam receber essa denominação, esses pro-
dutos devem ter toda ou grande parte de sua composição de origem vegetal. A 
produção desses cosméticos envolve também a preocupação da não utilização 
de testes feitos em animais para a preservação do bem-estar animal.
A necessidade de fabricação e utilização dos cosméticos veganos se deve 
ao fato de que compostos industrializados são, em geral, mais alergênicos, e 
podem levar, com mais frequência, a quadros de patologias quando utilizados 
de forma rotineira por um período de tempo (FRANCA, 2018). Muitos desses 
compostos industrializados têm potencialidade cancerígena, como as substân-
cias xenobióticas, que não são comuns ao organismo humano e que, ao serem 
descartadas (resíduos gerados após retirada de creme hidratante corporal no 
banho, por exemplo), geram danos irreversíveis ou de longo prazo ao meio 
ambiente (SILVA; DALL'IGNA, 2018).
É por isso que a preocupação com o conhecimento e a utilização desses 
produtos deve fazer parte da rotina de estudos dos profissionais da área da 
estética e da cosmetologia. Os extratos vegetais já são utilizados há muito tempo 
em diversas preparações cosméticas e seus benefícios já são cientificamente 
comprovados. Porém, o que se identifica na maioria dos produtos com extratos 
Novas tecnologias em estética8
vegetais, é que a porcentagem de concentração dos extratos é muito pequena 
em relação aos compostos industrializados. A intenção na produção dessa 
nova geração de cosméticos é contrária a isso: aumentar a porcentagem de 
extratos naturais vegetais e diminuir a porcentagem de princípios ativos com 
potencialidade nociva ao organismo humano e ao meio ambiente (GONÇAL-
VES; HENKES, 2016).
Os cosméticos veganos estão no mercado há vários anos e são constituídos 
por produtos com baixa ou nenhuma concentração de compostos industriali-
zados. Para a elaboração de um cosmético vegano prioriza-se a utilização de 
matérias primas naturais, ou seja, princípios ativos e demais compostos de 
origem natural. Além disso, esses produtos tendem a possuir embalagens 
sustentáveis que possam ser facilmente recicladas ou, caso descartadas no 
meio ambiente, se degradem mais facilmente. Esses cosméticos estão presentes 
em diferentes formulações, tanto nos cosméticos faciais como nos corporais 
e capilares (ROCHA, 2016).
No que se trata de cosméticos faciais veganos, citamos os seguintes 
exemplos:
  sabonetes em barra compostos por óleo de abacate e extrato de alecrim;
  demaquilantes compostos por óleo de coco;
  tônicos faciais com extratos de frutas;
  cremes faciais compostos por emulsão de óleo de girassol.
Desde que o produto seja composto principalmente por produtos de origem 
natural vegetal (pelo menos 90%) e não haja nenhuma relação de sua fabricação 
com algum tipo de tortura animal ou utilização de compostos de origem animal 
(como o mel por exemplo), então ele é um cosmético vegano (LARIO, 2016).
A conservação dos cosméticos veganos tende a ser mais rigorosa do que 
a conservação dos cosméticos naturais, pois os extratos vegetais propiciam 
a proliferação de micro-oganismos. Isso não quer dizer que a potencialidade 
do tratamento almejado seja menor, apenas que o prazo de validade tende a 
ser mais curto e, por isso, na compra desses produtos, a quantidade deve ser 
controlada para que se evitem desperdícios. A conservação em geladeira ou 
não dependerá dos ativos adicionados e esse tipo de informação deve estar 
presente no rótulo. Em geral, produtos veganos com substâncias voláteis 
como os óleos essenciais por exemplo, devem ser guardados em ambientes 
com temperatura de 25oC, em média, sem iluminação direta (ROCHA, 2016).
9Novas tecnologias em estética
Substâncias xenobióticas são aquelas que não são comuns ao nosso organismo e que 
podem ser nocivas. Para saber mais sobre os riscos provenientes dessas substâncias e 
sobre alternativas cosméticas não nocivas, leia o artigo “Risco cosmético e alternativas 
para substâncias xenobióticas”, de Grace Rovena Teles V. Silva e Dhébora Mozena 
Dall’lgna.
Princípios ativos vegetais
O Quadro 2 apresenta alguns princípios ativos vegetais com ação comprovada 
pela ciência e que podem ser utilizados em cosméticos veganos.
Princípio ativo Ação
Extrato de camomila
Extrato de calêndula
Calmante
Extrato de tília Emoliente, calmante, adstringente
Extrato de alecrim Analgésica, anti-inflamatória, 
anti-fúngica
Extrato de agrião Tônica, anti-inflamatória, cicatrizante
Extrato de bardana Detox, purificante
Extrato de sálvia Antisséptica, anti-inflamatória
Extrato de hamamélis Adstringente
Extrato de castanha da Índia Adstringente, clareadora,anti-inflamatória
 Quadro 2. Princípios ativos vegetais 
(Continua)
Novas tecnologias em estética10
Para entender um pouco mais sobre a importância da utilização de cosméticos naturais 
e o seu impacto no meio ambiente, leia o artigo “Produção de cosméticos de forma 
mais sustentável”, de Jennifer Sumar Gonçalves e Jairo Afonso Henkes.
3 Inovações tecnológicas em estética facial
É necessário conhecer as diversas inovações tecnológicas aplicadas à estética 
existentes no mercado para melhor atender a clientela, que está sempre em 
busca de novidades. É comum que os clientes já tenham uma opinião pré-
-formada sobre os procedimentos de seu interesse e, se o profi ssional não os 
conhecer ou não souber a forma como ele é divulgado na mídia, é possível 
 Fonte: Adaptado de Rebello (2019). 
Princípio ativo Ação
Ginseng Ativa a circulação, anti-inflamatória 
Aloe vera Anti-inflamatória, cicatrizante
Óleo de abacate Cicatrizante, nutritiva
Ginkgo biloba Aumenta a elasticidade, anti-
estresse, ativa a circulação 
Macadâmia Hidratante, regeneradora
Óleo de coco Umectante
Extrato de açafrão Adstringente, anti-inflamatória
Romã Antioxidante
Óleo de jaborandi Emoliente, nutritiva
Óleo essencial de melaleuca Antisséptica, cicatrizante
 Quadro 2. Princípios ativos vegetais 
(Continuação)
11Novas tecnologias em estética
que o indivíduo não se sinta seguro para realizar o procedimento. Portanto, 
a seguir, veremos algumas das tecnologias utilizadas na atualidade, como o 
ultrassom focalizado, a laserterapia e a ledterapia.
Ultrassom focalizado 
Entre os equipamentos eletroestéticos mais comentados no momento, está 
o ultrassom focalizado. Por meio de energia ultrassônica de alta potência, o 
instrumento gera um grande nível de cavitação instável levando a um efeito 
térmico lesivo (ablativo) em um determinado ponto e com profundidade que pode 
ser controlada. Diferentemente do ultrassom comum, a energia não se dispersa, 
fi ca focalizada, tendo, então, seus efeitos potencializados (BORGES, 2010).
O ultrassom focalizado tem como característica um material piezoelétrico 
convergente que gera uma ultracavitação convergente em único ponto; já o 
ultrassom convencional tem como característica a cavitação plana (Figura 5) 
(BORGES; SCORZA, 2016).
Figura 5. Diferença entre feixe ultrassônico plano e focalizado.
Fonte: Adaptada de Loja Estética ([20––]).
Transdutor
plano
Ultrassom plano
Cavitação estável
Lipólise
Ultrassom focalizado
Cavitação instável
Apoptose ou
morte celular programada
Pele
Gordura
Músculo
Pele
Gordura
Músculo
Área focal
Novas tecnologias em estética12
 O ultrassom focalizado de alta intensidade (HIFU) é bem conhecido no 
ramo da estética corporal e indicado para tratamento da gordura localizada, 
pois, por meio de alta energia, causa ablação nas células adiposas sem lesar 
o tecido adjacente. Para tratamentos faciais, o ultrassom microfocalizado 
(MFU) é utilizado, pois, diferentemente do HIFU, utiliza energia em menor 
intensidade para tratar camadas mais superficiais da pele (CALÇADA; SILVA, 
2017).
O MFU é uma técnica indicada para flacidez tissular pois, por meio da 
produção de temperaturas entre 60 e 70ºC, provoca um pequeno ponto de 
coagulação térmica menor do que 1mm, atingindo, dessa forma, a camada 
reticular da derme, da subderme e o sistema muscular aponeurótico superficial, 
sem lesar as camadas acima delas, ou seja, a epiderme e a camada papilar da 
pele. Essa técnica promove uma contratura imediata do colágeno, que leva a 
uma neocolagênese e a um remodelamento (Figura 6) (BORGES; SCORZA, 
2016; SILVA; FERREIRA; NASCIMENTO, 2016).
Figura 6. Aplicação facial do MFU com a área demarcada previamente.
Fonte: karelnoppe/Shutterstock.com.
Quando os efeitos fisiológicos são desencadeados pela ação térmica, poderá 
haver a instalação dos efeitos clínicos desejados. Por exemplo, quando há 
diminuição de fibras elásticas, há o estímulo de produção de nova elastina, 
que favorece a sustentação da pele e melhora, assim, quadros de flacidez. O 
13Novas tecnologias em estética
ultrassom focalizado também é indicado para rugas e rejuvenescimento 
facial por aumentar a produção de colágeno e elastina e favorecer a permeação 
de princípios ativos (BORGES; SCORZA, 2016).
Um dado verificado entre os resultados obtidos com equipamentos de HIFU 
tem relação com a frequência que eles utilizam, o depósito de energia que, em 
geral, está entre 4 e 10 MHz. Com a utilização de energias menores do que 
esses valores, entre 2 e 3 MHz, verificou-se que os equipamentos produziram 
uma contração difusa das fibras de colágeno.
Em relação ao modo de aplicação na face utiliza-se, em geral, o modo 
estacionário perpendicular à pele. Para estabelecer o tempo de irradiação total 
do ultrassom, deve-se levar em conta o tempo de disparo em cada ponto. que 
pode ser programado pelo terapeuta ou estará já estabelecido pelo fabricante. 
Esse tempo total estará dependente também do tamanho da área a ser tratada 
e do número de passadas (CALÇADA; SILVA, 2017).
Alguns equipamentos oferecem ponteiras específicas para determinado 
nível de profundidade, de acordo com as orientações do fabricante. Não há 
consenso e padrão para a fabricação dos equipamentos de HIFU ou de MFU.
A técnica de aplicação do ultrassom focalizado envolve os seguintes passos:
1. selecionar a área de tratamento;
2. calcular a área da região por centímetros quadrados, aproximadamente 
5 cm;
3. utilizar moldes próprios para marcar com caneta a região a ser tratada;
4. rosquear a ponteira escolhida no aplicador;
5. colocar filme PVC no aplicador;
6. colocar gel de condução no transdutor do aplicador;
7. aplicar o gel condutor na pele;
8. posicionar o transdutor na pele para iniciar a aplicação, respeitando a 
distância de 5 mm para cada disparo.
O método pode gerar desconforto e não é livre de riscos, portanto, o tera-
peuta deve estar habilitado para sua utilização. Existem algumas contraindi-
cações como as seguintes:
  infecção ativa;
  lesão da pele;
  acne;
  gravidez;
  implantes;
Novas tecnologias em estética14
  queloides;
  preenchimentos;
  indivíduo tabagista ou em uso de medicamentos que interfiram na 
cicatrização. 
Laserterapia
O laser de baixa intensidade gera efeitos de grande interesse na estética. “Laser” 
é uma abreviatura de light amplifi cation by stimulated emission of radiation, 
que signifi ca amplifi cação da luz por emissão estimulada de radiação. Ao 
contrário da luz solar e da luz incandescente, que emitem radiação em todas 
as direções e de todo o espectro de comprimento de onda, a luz do laser tem 
características diferentes, como ser monocromática, ou seja, de uma única cor, 
ter coerência entre as fases da onda, ser colimada por ter uma única direção 
e ter polarização (LINS et al., 2010).
A laserterapia pode ser utilizada também no corpo, mas é utilizada prin-
cipalmente em tratamentos faciais. Em razão de sua ação bioestimuladora 
que auxilia no reparo tecidual, está indicada tanto para disfunções estéticas 
quanto para tratamentos de vários processos patológicos, visto que a luz do 
laser sobre os tecidos aumenta o grau de atividade mitótica e biológica das 
células, e a luz, sendo um tipo de energia, é essencial para manter a homeostase 
do organismo (MARTINS et al., 2013).
Existem dois tipos de laser (AGNE, 2015):
  Laser de baixa intensidade ou potência (LIB) — não produz nenhum 
efeito térmico a ser considerado e suas reações são praticamente de 
fotobioestimulação celular. Pode ocorrer aumento da temperatura local 
com a aplicação do LIB em razão do incremento do metabolismo celular 
e da vasodilatação local (Figura 7).
  Laser de alta potência — tem uma ação ablativa, é térmico e causa 
lesão nos tecidos.
15Novas tecnologias em estética
Figura 7. Aplicação facial do LBI.
Fonte: Aleksandr Lupin/Shutterstock.com.
A teoria de interação entre o laser e o tecido está apoiada na absorção 
ou na atração de determinado comprimento deonda por um alvo específico. 
O laser pode ser absorvido pela superfície da epiderme da pele ou por uma 
substância no tecido chamada cromóforo, que absorve a energia do seu feixe 
de luz (AGNE, 2015).
Na estética, o comprimento de onda utilizado está entre 630 e 660 nm, 
denominado de laser vermelho (visível); e o comprimento de onda acima de 
800 nm, em torno de 804 nm, chamado laser infravermelho (não visível). 
Ambos apresentam os mesmos efeitos, que serão relatados a seguir.
Em relação aos efeitos do LIB, pode-se citar o mais característico que é o de 
fotobiomodulação. Ele favorece o aumento do tecido de granulação (necessário 
para a cicatrização), a neoformação de vasos sanguíneos e a regeneração de 
linfáticos, a proliferação de fibroblastos, o aumento da síntese de colágeno, e 
ainda, os efeitos anti-inflamatório e analgésico.
 O LIB ajuda no rejuvenescimento da pele aumentando a produção de 
colágeno e diminuindo sua degradação. Está indicado para afecções faciais 
que necessitem de cicatrização e efeito anti-inflamatório (acne, pós-cirurgia 
plástica), afecções em que seja necessário o efeito de biomodulação (rosácea, 
alergias), e para rugas e flacidez pelo incremento da síntese de colágeno 
(AGNE, 2015).
Novas tecnologias em estética16
Os parâmetros de dosagem indicados para as afecções citadas acima estão 
entre 4 e 6 j/cm2, dose corroborada por diversos estudos já realizados para 
cicatrização da pele, para afecções faciais assim como capilares.
Para a aplicação do laser, é necessário o uso de óculos próprios para pro-
teção do profissional e do cliente. A pele deve ser higienizada e esfoliada 
(opcional) e estar completamente limpa, livre de oleosidade, sem resíduo de 
cosméticos. Após o procedimento, pode ser seguido o protocolo eleito. A 
técnica de aplicação do LIB tem três tipos, os quais:
  Pontual — consiste em aplicar certos níveis de energia em um deter-
minado ponto. Feita a aplicação em um ponto, inicia-se a aplicação em 
outro, posicionado a ponteira de forma centralizada.
  Por zona — o feixe de laser é aplicado sem movimentá-lo em uma 
área determinada, atingindo toda a região. Esta técnica se restringe 
ao laser visível.
  Varredura — o laser é aplicado na região escolhida, movimentado de 
forma lenta.
Para saber mais sobre a ação do LIB no tecido tegumentar e sua atuação na estética, 
leia o artigo “Laser de baixa potência na estética — Revisão de literatura”.
Saiba mais
Ledterapia 
O LED (do inglês, light emitting diode) tem ação semelhante ao laser de baixa 
potência, porém transmite cores diferentes e, para cada cor, há uma indicação 
terapêutica. Na emissão de sua energia luminosa, realiza fotoestimulação dos 
tecidos aumentando as taxas de DNA e RNA e o metabolismo local, gerando, 
assim, efeitos fi siológicos desejáveis.
 A energia proveniente da luz dos LEDs age diretamente sobre as células 
(na permeabilidade da membrana celular), em suas organelas (mitocôndrias), 
em suas proteínas (colágeno e elastina) e em seus processos fisiológicos (sín-
tese de ATP).
17Novas tecnologias em estética
 Para uso na estética, são disponibilizados os seguintes tipos de LEDs:
  LED vermelho (620 a 680 nm) — atua no processo inflamatório, au-
xilia o processo de cicatrização e estimula a formação de fibroblastos, 
beneficiando o estado geral da pele. É indicado para tratamentos de 
rejuvenescimento (VARGAS et al., 2016).
  LED âmbar (590 nm) — possui ação drenante e desintoxicante, estimula 
a circulação sanguínea e incrementa o metabolismo. É indicado para 
síntese de colágeno.
  LED verde (515 a 570 nm) — indicado para quadros de hiperpigmentação 
e diminuição de edemas.
  LED azul (420 a 490 nm) — tem importante ação nos quadros de acne 
por apresentar características bactericidas. Também é utilizado para 
clareamento e hidratação em razão de sua ação na quebra das pontes 
de hidrogênio entre as células.
Para realizar a aplicação da ledterapia, basta higienizar e esfoliar (opcional) 
a pele anteriormente, posicionar a luz próxima à face aplicando pontualmente 
toda a região a ser tratada. O tempo de aplicação por ponto fica em torno de 
40 a 60 segundos e, quando aplicado na face toda, estima-se a duração de 
20 minutos. Os óculos de proteção devem ser sempre utilizados tanto pelos 
profissionais quanto pelos clientes, e, após a aplicação do LED, pode ser 
seguido o protocolo previsto. 
O LED azul pode ser aplicado em uma pele acneica, concentrando a aplicação nas 
regiões onde houver pápulas e pústulas. Após a aplicação do LED, pode-se utilizar 
uma máscara facial secativa e anti-inflamatória. Para cada tipo de afecção pode-se 
trocar a cor (comprimento de onda) e utilizar um cosmético com ação específica.
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Leitura recomendada
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