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Emergencia Veterinária

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Está vedado qualquer tipo de repasse, revenda, alteração, cópia parcial ou total desse material sem a autorização por escrito de sua criadora de 
acordo com o art. 184 do código penal, o decreto de nº 5.244, de 2004 e as leis 9609 e 9610/98, a legislação do Brasil define pirataria como crime (pena 
de 3 meses a 4 anos com ou sem multa). Este material está identificado com nome e CPF de quem adquiri-lo, sendo assim, é possível identificar em 
caso de descumprimento da norma. O material aqui escrito tem base: anotações de aula, slides do Prof. Sergio dos Santos Souza (Universidade 
Anhembi Morumbi) e pesquisas
 @stebelmirovet 
 
2 
 
 
Abordagem ao Paciente 
Critico 
 O que torna um paciente emergencial? 
 Fornecimento energético VS demanda 
metabólica – o indivíduo apresenta alguma 
falha no fornecimento energético (hipóxia por 
ex) 
- Glicose e oxigênio são necessários para a 
produção de ATP – são fontes de energia 
 
 Características do metabolismo 
- Demanda de ATP pelo coração, pulmão, 
cérebro... 
 
 Transporte de Oxigênio 
- Livres no plasma - 3% 
- Ligados à hemoglobina - 97% 
(oxihemoglobina) 
 
 Fatores que auxiliam a associação: aumento de 
PO2 
 Fatores que auxiliam a dissociação: Diminuição de 
PO2, Aumento de PCO e aumento de temperatura. 
 
 Difusão: Moléculas de peso menor e maior 
concentração passam por difusão para o 
meio de menor concentração. 
 
TROCA GASOSA 
ALVÉOLOS: inspiração - captação de O2 - 
concentração no interior do alvéolo aumenta 
- Vai para o sangue por difusão 
- Se liga à hemoglobina (4 moléculas de O2) 
- Tecidos 
- Dissociação 
- O2 para os tecidos 
 TECIDOS: O CO2 sofre difusão e é 
transportado pelo sangue na forma de 
bicarbonato. 
 
 Hemoglobina 
H20 + C02 (amilase carbônica) –> H2C03 (ácido 
carbónico) —> H+ e HCO3 (bicarbonato) 
 
H+: se liga à Hg que deixou o O2 
HC03: célula joga o HC03 em excesso e pega uma 
molécula de cloreto (bomba) 
 
 Transporte extracelular - regularização do pH 
sanguíneo 
 Células que têm muito H+ puxam o CO e o 
sangue joga pra fora do corpo CO2. 
 
Maior concentração de H+: HC03 entra na célula e Cl 
sai 
ou 
Maior concentração de HC03: HC03 sai e Cl entra. 
 
METABOLISMO CEREBRAL 
Somente aeróbico (100%) 
● Reserva para apenas 90 minutos de hipoglicemia 
severa. 
● Consome cerca de 14% do O2 
Dependem de um fluxo normal de sangue para 
fornecer O2 e nutrientes (principalmente glicose) 
 Gluts que não dependem da insulina: 
 GLUT 1: glicose do sangue- capta a glicose da 
barreira hemato encefálica (parede do vaso + 
células) 
 @stebelmirovet 
 
3 
 
 GLUT 3: glicose de astrócito - passa para o 
neurônio 
 Astrócitos podem pegar os nutrientes e 
mandar para os neurônios 
 
1. Energia é usada para: 
Potencial de ação - despolarização de membrana
 
 Na+ despolariza a membrana 
 K+ repolariza (bomba de NaK que regulariza isso) 
- precisa de ATP 
 
 Falta de ATP 
Sistema simpático - libera adrenalina e noradrenalina 
(produzidas pela medula da glândula adrenal) e 
liberação de corticoide (produzido no córtex da 
adrenal) - cortisol - aumenta catabolismo 
(hiperglicemiante (aumenta glucagon e diminui insulina) 
Lactato (Glicose – ATP – Lactato e piruvato) 
Por que o lactato está muito alto? 
Metabolismo aeróbico baixo - necessidade de produzir 
ATP através de outros recursos (como o lactato, 
que tem metabolismo anaeróbico) 
 Baixo fluxo sanguíneo total 
 
ÁREA DE ATENDIMENTO 
 Urgência 
 Emergência (risco de morte) 
 
 Serviço 24hrs 
● Consultório - alta clínica OU complicações - 
internação 
● Triagem - sala de emergência - centro 
cirúrgico OU internação 
 
 Área de triagem 
 Deve ser próxima a recepção e de fácil acesso 
 Admissão: 
- Breve histórico/ queixa principal 
- Breve inspeção visual 
- Avaliação física inicial de 4 sistemas 
(respiratório, cardiovascular, nervoso, 
urinário) 
 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 
 Paciente não apresenta risco 
 Paciente com risco leve 
 Paciente de urgência 
 Paciente com maior urgência 
 Paciente em emergência – critico 
 
 
 @stebelmirovet 
 
4 
 
 Passos 
1. Estabilização imediata 
2. Acesso venoso 
3. Avaliação objetiva de parâmetros 
(hemograma, lactato, glicose, SpO2) 
4. A-fast (abdômen) e T-fast (tórax) 
5. Suplementação de SO2 
6. Fluidoterapia 
7. Avaliação secundária - após estabilização e 
realização de exame físico detalhado. 
 
Sistemas 
 SISTEMA RESPIRATÓRIO 
● Apneia 
● Estridor/ estertor 
● Dificuldade respiratória 
● Cianose - hemoglobina desoxigenada (menor que 
5g/dl) 
● Sons pulmonares anormais 
● Posição ortopneica - cabeça levantada 
● Dispneia: 
 Inspiratórias - processo extratorácico (via 
aérea superior), obstrução de laringe ou 
colapso de traqueia. 
 Expiratórias – Intratorácicas 
 Mistas: intratorácicas 
 Restritivas- Dificuldade de expansão do tórax 
(pneumonia, efusão pleural, pneumotórax, 
edema pulmonar) 
 Obstrutivas - Obstrução a passagem de ar 
nas vias aéreas (bronquites/ asma felina) 
 
 SISTEMA CARDIOVASCULAR 
● Alteração das mucosas 
● Taquicardia, bradicardia 
● Alteração de pulso 
● Extremidades frias 
 Trombo arterial (mais comum em felinos) - 
cardiomiopatia hipertrófica - maine coon 
 
 SISTEMA NERVOSO 
● Alteração do estado mental 
● Estupor/ coma 
● Anisocoria, midríase, miose 
● Crise epilética 
● Paresia (perda de atividade motora) e paralisia 
(perda total de movimentos) 
● Convulsão 
 Generalizada ou focal 
 Tônico (parado) ou crônico (movimentando) 
 Passos: 
1. Diazepam 
2. Estabilizou —> glicemia (se normal - 
fenobarbital) 
3. Nova crise - até 3 doses de diazepam 
4. Não controlou? infusão contínua 
5. Não controlou? Propofol 
 
 Hipoglicemia 
 Neoplasia pancreática - insulinoma 
 Sepse 
 
 SISTEMA UROGENITAL 
● Distensão, rigidez da bexiga 
● Prolapso uterino 
● Priapismo 
● Parto distócico 
● Iscúria/ ruptura de bexiga → azotemia pós renal 
● Obstrução: diminuição da taxa de filtração (diminui 
absorção e secreção) 
 Como diminui a taxa de secreção, o potássio no 
sangue aumenta → hipercalemia - 
repolarização mais lenta → bradicardia 
 
 
 @stebelmirovet 
 
5 
 
 Intoxicação 
 Distúrbios de coagulação 
 Agentes neurotóxicos 
 
 Febre x hipertermia: hipertermia é a elevação de 
temperatura como sistema de autocompensação 
(antes disso está muito calor - ativa mecanismo 
de compensação (por exemplo diminui a frequência 
de respiração) 
 
 Hipotermia - distúrbios de coagulação e acidose 
metabólica, arritmias - perda vascular 
 
 Distúrbios eletrolíticos/ glicemia 
 Hipo e hipercalemia 
 Distúrbio de cálcio, magnésio, cloreto, sódio 
 Hipocalemia - repolarização muito 
mais rápido - fraqueza muscular, 
cabeça abaixada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @stebelmirovet 
 
6 
 
 
Fluidoterapia 
 Fluidos corpóreos: 60% do PC é formado por 
fluidos 
 40% está no meio intracelular 
 20% está no meio extracelular – plasma (5%) e 
região intersticial (15%) 
A necessidade do animal influencia na via de 
administração da fluidoterapia 
 
 Objetivo: reestabelecer principalmente a pressão 
hidrostática 
 
 Força de Starling 
 Pressão hidrostática (pressão dos vasos): 
força a saída de agua para o espaço 
extravascular 
 Pressão oncótica (proteínas): força a entrada 
da agua para o meio intravascular 
 O que pode causar queda da pressão 
oncótica: níveis baixos de albumina (perda 
funcional do fígado, desnutrição e anorexia 
prolongada), diarreia, lesão glomerular, 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE DESIDRATAÇÃO 
 TPC: acima de 3s indica desidratação 
 Elasticidade cutânea: 
 Exames laboratoriais: densidade urinaria acima de 
1,035, - PT x VCM 
 
! Cuidado com TPC: o tpc ainda funciona até 4min depois do óbito – não avalie apenas o TPC 
 
% DE DESIDRATAÇÃO 
DESIDRATAÇÃO GRAU EXAME FÍSICO 
<5% Assintomática 
Sem alterações 
físicas, histórico e 
observações de 
perdas ou não 
ingestão de líquidos 
5 a 6% Leve 
Perda discreta da 
elasticidade da pele 
7 a 9% Moderada 
Perda da 
elasticidade da pele, 
TPC discretamente 
elevado, discreta 
enoftalmina e 
xerostomia 
(mucosa seca) 
10 a 12% Severa 
Perda acentuada 
da elasticidade da 
pele (pregueamento 
prolongado), TPC 
elevado, enoftalmia 
e xerostomia obvia, 
taquicardia e 
alteração de pulso 
podem estar 
presentes 
13 a 15% 
Crítica ou muito 
severa 
Sintomas definidos 
de choque: 
hipotermia, 
taquicardia, pulso 
filiforme, óbito 
iminente 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
1. Intravenosa: a + utilizada e indicada 
 Pode-se ter acesso a via cefálica, safena e 
jugular 
 Alguns pacientes precisam de +1 acesso ao 
mesmo tempo 
 
2. Intraóssea: usada em filhotes 
 
3. SC: apenas para manter hidratado – ex animais 
doentes renais crônicos 
 
4. Oral 
 
 @stebelmirovet 
 
7 
 
 Catéter: 
COR CALIBRE VAZÃO 3min/peso 6min/peso 
 24G 17mL/min Até 5kg 10kg 
 22G 33mL/min 10 kg 20kg 
 20G 55mL/min 15kg 30kg 
 18G 105mL/min 30kg 60kg 
 16G 155mL/min 45kg 90kg 
 14G 33mL/min 100kg 200kg 
 
FASES DA FLUIDOTERAPIA 
1. Reanimação (terapia de perfusão) – reposição 
intravascular: animais hipovolêmicos. Deve-se 
nessa fase retomar volume – são pacientes 
críticos 
 
2. Fase de reidratação ou reposição: reposição 
intersticial e intracelular – animal que tem pressão 
normal mas ainda está desidratado 
 Deve-se levar em consideração o quanto o 
animal ainda está desidratado 
 
3. Manutenção: paciente com hidratação normal, 
mas incapazes de ingerir agua o suficiente para 
manter o equilíbrio de fluidos. 
 Deve-se acrescentar as perdas como diarreia 
e vomito 
 
TIPOS DE FLUIDO 
 CRISTALOIDES 
São fluidos com concentrações de eletrólitos como 
sódio, cloreto, potássio etc – são concentrações 
isotônicas. 
 SF de cloreto de sódio a 0,9% - costuma causar + 
acidemia (queda de pH sanguíneo) – NÃO pode ser 
usado em caso de acidose metabólica 
 Pode ser usado em quadros de alcalose por 
êmese por exemplo. 
 Não tem potássio em sua composição – pode-
se usar em animais com hipercalemia (c/ 
alterações renais e hipoadreno) 
 Tem as soluções: 
- 0,15% (hipotonia): usada para manutenção 
(apenas reposição de agua) e 
hipernatremia branda 
- 0,9% (isotônica): reposição de agua e 
eletrólitos 
- 7,5% (hipertônica): usado em choque 
agudos e não pode ser adm. em animais 
desidratados – solução com muito sódio 
 
 Ringer com lactato: 
 Metabolizado no fígado com bicarbonato 
 Indicado para animais com acidose metabólica 
 Contraindicado em doenças hepáticas 
 Deve-se evitar em pacientes com neoplasias 
devido a produção de lactato aumentada pela 
glicólise anaeróbica dos tumores 
 Cuidado com diluições de fármacos em ringer 
lactato pois podem precipitar 
 
 Ringer simples 
 
 Glicofisiologico: SF (NaCl a 9%)+ glicose 5% 
 É indicada para pacientes com doença hepática 
exceto gatos com lipidose), hipoglicêmicos e 
hipercalêmicos 
SOLUÇÕES Na+ Cl- K+ Ca2+ Kcal/L 
NaCl 0,9% 154 154 - - - 
Ringer 
Lactato 
130 109 4 4 9 
Ringer 
Simples 
147 156 4 4 - 
Glicose 5% - - - - 170 
 
 COLOIDES 
São expansores vasculares – não tem reposição de 
eletrólitos 
 @stebelmirovet 
 
8 
 
 Base de amido 
 De ação proteica – ideais para manutenção de 
pressão oncótica e animais com baixa albumina 
 
 SOLUÇÕES HIPOTONIACAS 
São fluidos com concentrações de eletrólitos abaixo 
do nível do fisiológico – tem baixa { } de cloreto de sódio. 
Estão dentro da classe dos cristaloides. 
- Pode ser usado em animais sem distúrbios 
eletrolíticos. Usado em animais hipoglicêmicos, 
manter acesso, animais com hipercalemia 
 
 Glicose 5% 
 Não contem eletrólitos 
 É metabolizada e a reposição é apenas de agua 
– indicada para pacientes cardiopatas, 
hipoglicêmicos e hipercalêmicos 
 
 Solução NaCl 0,15% 
 
QUAL ESCOLHER? 
1. Tem presença de síndrome choque que requer 
ressuscitação volêmica imediata? SF 0,9% é o mais 
indicado 
 
2. Tem taquicardia ou bradicardia grave, 
extremidades frias, pulso fraco, mucosa pálida, 
TPC prolongado, estado mental alterado, 
hipotensão? 
 
3. Indivíduo cardiopata para manter acesso? Glicose 
5% 
 
4. Tem aumento de lactato ou alcalose metabólica? 
SF 
 
5. Tem acidemia? Ringer 
 
6. Alterações torácicas observadas pelo T-FAST? 
São animais com hipertensão – hipotônicos 
7. Distúrbios eletrolíticos conhecidos? 
 
Cálculo de fluidoterapia 
Como calcular o volume administrado? 
 
REPOSIÇÃO DE HIPOTENSÃO / REANIMAÇÃO 
Volume imediato – é a prova de carga, ou seja, dar 
um grande volume de fluido em curto espaço de 
tempo 
 Fluido: geralmente se usa solução fisiológica 
 10 – 20mL/Kg/15-30min 
 Monitoração do paciente pós prova de carga 
 Avaliar parâmetros, histórico, comorbidade 
 Fazer segundo bolus? – usado quando a 
primeira prova de carga não funciona 
 Usar vasopressores? 
 Usar drogas inotrópicas? 
 Animal quando volta a ficar hidratado 
aumenta o debito urinário independente da 
densidade 
 
REIDRATAÇÃO OU REPOSIÇÃO 
Repor perdas hídricas do paciente – é um volume 
dado em 24h 
 Se usa peso e % de desidratação – precisa avaliar 
fisicamente o paciente para avaliar o % de 
desidratação 
 EXEMPLO 
Canino, 4 anos, macho, 40kg. Desidratação 7% 
Reanimação
Fase de reidratação 
ou reposição
Manutenção 
 @stebelmirovet 
 
9 
 
Reposição em 24h: 40 (?) x 7 x 10 = 2800mL 
Em 1h: 2800/24h = 116mL/h 
Em 1min: 116/60 = 1,933 
 Equipo Macro 
1mL = 20 gotas 
1,93ML = x gotas 
X gotas = 38,6 gotas/min 
 
 Equipo Micro 
1mL = 60 gotas 
1,93ML = x gotas 
X gotas = 115,8 gotas/min 
 
MANUTENÇÃO 
Paciente que não estão comendo normalmente: 
 CÃES: 60mL/Kg/dia 
 GATOS: 45mL/kg/dia 
 Pode ser feita via SC 
 
MONITORAMENTO DA FLUIDO 
 Monitorar: 
 Pressão arterial – pulso, TPC 
 Ausculta pulmonar – a prova de carga pode 
causar crepitações 
 Diurese (débito urinário): para analisar o 
quanto o animal está urinando você deve 
sondar o paciente e calcular 
- Oliguria: <0,7ml/kg/h 
- Normal: 1 a 2ml/kg/h 
- Poliúria: > 2ml/kg/h 
 Não é ideal que se sonde gatos, eles 
você pode analisar a frequência e 
quantidade de micção 
DU = volume total / peso / tempo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipos: 
1mL = 20 gotas do equipo macro 
1mL = 60 gotas do equipo micro 
 @stebelmirovet 
 
10 
 
Distúrbios Eletrolíticos 
 POTÁSSIO (K+) 
 HIPERCALEMIA: 
 Etiologia: 
  da secreção tubular/excreção renal: doença 
renal anúrica ou oligúrica 
 Obstrução uretral 
 Hipoadreno (Na/K < 27: 1) 
 Uroperitôneo 
 Fármacos: espironoactona, beta bloqueadores 
não seletivos 
 Pseudo-hipercalemia: trombocitose, 
leucocitose (danos celulares) 
O problema do K+ estar aumentado em meio 
extracelular é de que a repolarização fica muito mais 
lenta – causando arritmias e bradicardia - quanto mais 
K mais lento é o processo 
 
! Sintomatologia 
 Bradicardia 
 Fraqueza muscular 
 Arritmias: hipercalemia reduz permeabilidade 
de membrana celular ao K+ 
 Inativa canais de Na/K responsáveis pela saída 
de K+ da célula – causando lentidão nas 
repolarizações 
 
 Tratamento 
 GLUCONATO DE CÁLCIO 
 Doce: solução 10% 0,5-1,5ml/Kg IV sob 
monitoração de ECG 
 Infusão lenta – 20 min, início da ação: 3-
5min 
 INSULINA 
 Para resolver o problema deve-se colocar 
mais K+ para dentro da célula, para fazer 
isso devemos causar aumento da entrada 
da glicose para dentro da célula pois 
quando a glicose entra, ela leva K+. Para 
fazer isso, devemos aplicar insulina no 
organismo – porémCUIDADO! Por causar 
hipoglicemia 
 
► Por que insulina? 
 A Insulina estimula a redistribuição do K para 
o meio intracelular. Pois quando a glicose entra 
para dentro da célula (carregada pela insulina), 
ela leva K+. 
 
 HIPOCALEMIA: 
 Etiologia: 
 DRC – geralmente devido anorexia. É mais 
comum em gatos 
 Pacientes diabéticos que tomam insulina 
 
O K+ diminuído faz hiperpolarização da membrana 
causando perda de contratilidade. 
 
! Sintomatologia 
 Ventroflexão de cabeça – o sintoma mais 
comum 
 Prostração 
 
 Tratamento 
 Adm. oral de potássio: 
 Reposição de potássio: cuidado para não deixar 
hipercalemico 
 Não tem calculo especifico para reposição, 
existem médias pré calculadas de acordo 
com o volume 
- Ex: o mais comum o é de concentração 
de 19,1% - o ideal é que pegue 1ml que 
tem 2,56mEq e distribuir dentro de 1L 
- Utilizar 2 acessos por conta de 
velocidade – tomar cuidado com 
velocidade!! 
 
 @stebelmirovet 
 
11 
 
NUNCA EXCEDER 0,5 mEq/Kg/Hora de taxa de infusão! 
 
SÓDIO (Na+) 
 HIPERNATREMIA: 
 AGUDA <48h 
 Com sinais neurológicos: 
- Dextrose 5% para reduzir 2-3 mEq/L/h por 
2-3 horas - melhorar os sinais clínicos. 
- Após melhora dos sinais neurológicos – 
mensurar Na+ e continuar a correção 
gradualmente : 1- 2 mEq/L/hora 
 Sem sinais neurológicos: 
- 2 mEq/L/hora 
- Tratar causa de base 
- Repetir Na+: depois 20-30 min de 
tratamento, 1h, 2h e a cada 4-8 horas 
 
 CRONICA >48h 
 Com sinais neurológicos: 
- Dextrose 5% para reduzir 2-3 mEq/L/h por 
2-3 horas - melhorar os sinais clínicos 
- Após melhora dos sinais neurológicos – 
mensurar Na+ e continuar a correção 
gradualmente (considerando o decréscimo 
já alcançado - não ultrapassando 
decréscimo 10 mEq/L em 12 horas 
(0.5mEq/L/hora) 
 Sem sinais neurológicos: 
- Correção 0.5 mEq/L/hora 
- Total 10 mEq/L primeiras 24 horas; Redução 
de 18 mEq/L em 48 horas 
- Tratar causa de base § Repetir Na+: depois 
20-30 min de tratamento, 1h, 2h e a cada 4-
8horas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @stebelmirovet 
 
12 
 
 
Hemogasometria 
 Funções: 
 Ver condição metabólica como mudança de pH 
 Fator de prognostico 
 
pH: 
 pH ácido: causa desnaturação proteica 
 pH alcalino: causa parada da atividade enzimática 
 
REGULAÇÃO DE Ph: 
 Os sistemas que regulam o pH são: 
 RESPIRATÓRIO: tem objetivo de regular a 
concentração de CO2 
 Alteração de pH 
 Acidose Respiratória: aumento de CO2 
circulante e aumento de H+ 
 Alcalose Respiratória: diminuição de CO2 
circulante e diminuição de H+ 
 Alteração respiratória ocorre alt. 
em CO2 
 
 URINÁRIO: tem objetivo de regular secreção 
de H+ e reabsorção de Bicarbonato 
 Alteração de pH 
 Acidose Metabólica: diminuição de bicarbonato 
circulante ou aumento de H+ 
 Alcalose Metabólica: aumento de bicarbonato 
circulante ou diminuição de H+ 
 
É chamado de Acidose/Alcalose Respiratória quando a 
alteração é no sistema respiratório. É chamado de 
Acidose/Alcalose Metabólica quando há alteração em 
sistema urinário 
 
 
 
COLETA 
 É feito com sangue total com vedação imediata da 
seringa 
 A seringa deve ser heparinizada e vedada 
 Deve-se processar a amostra imediatamente 
após a coleta 
 Via de coleta: arterial ou venoso – sendo o venoso 
mais usado 
 O sangue de eleição é arterial mas 
não é usado em rotina pois dói 
muito e o estresse pode alterar o 
pH - sendo assim se usamos mais 
o venoso 
 Deve-se tomar cuidado com o sitio 
de coleta para não estar lesionado 
e interferir no resultado 
 Deve-se fazer aferição da temperatura corpórea 
 Atenção a fração inspirada de Oxigênio - é como o 
paciente está sendo oxigenado (ar ambiente, 
entubado, máscara de oxigênio, quanto de oxigênio 
está recebendo?) 
 
 Sistemas de regulação ácido-básico – fórmula de 
Henderson Hasselbalch 
H20 + CO2 H2CO3 H+ + HCO3- 
 O que a fórmula mostra? 
 Cada vez que se tem uma substância + 
outra substancia em uma equação, será 
igual as duas substancias somadas 
 Toda vez que há alteração em uma 
substância, deve ter alteração na outra 
para que elas fiquem equilibradas 
 Ex: toda vez que mexe na concentração de 
hidrogênio deve mexer o bicarbonato 
também, ou seja, se houver aumento de 
hidrogênio, terá diminuição de bicarbonato 
(o inverso também ocorre) 
 Embora tenha alteração de pH, não é o H+ 
que se altera primeiro e sim as outras 
 @stebelmirovet 
 
13 
 
substancias: bicarbonato ou CO2- ele é um 
reflexo das outras substancias 
- Toda vez que o hidrogênio está 
alterado quer dizer que há alteração 
de CO2 ou bicarbonato 
 
 Conceito: 
Quando se define pH não é usado o prefixo dose 
(alcalose ou acidose) e sim se usa o prefixo emia 
(Alcalemia ou Acidemia) 
 
Casos clínicos 
CASO 1 
Canino, fêmea, 7 anos com histórico de trauma por 
atropelamento há 24h. Qual o desiquilíbrio? 
 
 Analisando: 
 pH: animal apresenta alcalemia 
 PaCO2: animal apresenta CO2 abaixo do normal 
ou seja, alcalose respiratória -> tem alcalemia 
por alcalose respiratória 
 HCO3-: normal 
 
CASO 2 
Canino, macho, 9 anos. Qual o desiquilíbrio? 0,7 
 
 Analisando: 
 pH: animal apresenta acidemia 
 PaCO2: animal apresenta CO2 acima do normal 
ou seja, alcalose respiratória -> tem acidemia 
por acidose respiratória 
 HCO3-: normal 
 
 Podemos analisar também como o organismo 
está e se houve compensação: 
 Será que esse bicarbonato ou CO2 está 
mesmo dentro do esperado? Como o 
organismo está? 
 Para saber podemos calcular o quanto o CO2 
está fora da margem e também o quanto o 
bicarbonato tem que ter de valor para 
equilibrar, ou vice e versa 
 Quando a acidose for metabólica (por conta 
do HCO3 baixo) temos que compensar o CO2, 
quando a acidose for respiratória (por conta 
do CO2 baixo) temos que compensar com 
HCO3 
RESUMINDO: 
 
1. Analisar se a compensação será por CO2 ou CHO3 
2. Problema resp ou metabólico 
Valor obtido de CO2 ou HCO3 – Média do problema= 
problema 
3. HCO3- ou CO2 esperado = Média + problema x 
fator 
4. Usar margem de erro: 
- Para CHO3: sempre 2 casas a mais e 2 casas a 
menos do HCO3- esperado 
- Para CO2: sempre 3 casas a mais e 3 casas a 
menos 
5. Analisar se o CHO3- ou CO2 está dentro do valor 
esperado de acordo com o problema obtido 
6. Analisar se é um problema simples, compensatório 
ou misto 
 @stebelmirovet 
 
14 
 
EXPLICANDO: 
1. Animal está com acidose respiratória e precisa 
saber se há compensação de CHO3- 
 
2. Calculando o quanto o CO2 está fora da margem: 
Pegar a média do valor de referência e ver a 
quantidade de desvio. 
Animal com acidose respiratória: Pegar o valor obtido 
de CO2 e subtrair da média da acidose (a média do 
CO2 é SEMPRE 37) 
OU SEJA -> 50 – 37 = 13 de problema respiratório 
 Se fosse acidose metabólica usaria o 
valor de CHO3 e média de CHO3 
 
3. Valor esperado: Quanto eu espero de resposta do 
organismo com relação ao bicarbonato 
Pegar a média de CHO3- (a média do CHO3- é SEMPRE 
22) e somar o problema respiratório e multiplicar pelo 
fator (é um valor constante que será dado pela 
tabela) 
OU SEJA: HCO3 ESPERADO = 22 + 13 x 0,15 = 23,95 
 
4. Margem de erro: O VALOR OBTIDO de HCO3- é 
dado em uma MÉDIA – devemos calcular o 
resultado real (o intervalo) usando uma margem 
de erro de 2 casas a mais e 2 casas a menos já 
que nesse caso é HCO3 
 Ou seja -> se o valor é 23,95 será 21,95 e 25,95 
 Se fosse calcular CO2 seria 3 casas a 
mais e 3 casas a menos 
 
5. Está dentro do valor esperado? A partir desse 
momento vamos analisar se o CHO3- está dentro 
do valor esperado de acordo com o problema 
obtido: 
 O VALOR QUE HAVIA DADO = 25 
 VALOR ESPERADO = entre 21,95 e 25,95 
 REFERENCIA: 18,8 – 25,6 
 OU SEJA -> está dentro do valoresperado 
 
6. Problema simples, compensatório ou misto? 
Quando o valor está dentro do esperado e dentro 
da referência, não se diz que o animal teve uma 
compensação e sim uma ACIDOSE RESPIRATÓRIA 
SIMPLES, ou seja, que o organismo não compensou 
nada. 
 Só teria compensação se o valor obtido 
tivesse fora dentro do valor esperado e fora 
da referencia 
 
 RESULTADO: animal com acidemia por acidose 
respiratória simples 
 
CASO 3 
Qual o desiquilíbrio? Considere fator 0,7 
 
 Analisando: 
 pH: animal apresenta acidemia 
 PaCO2: animal apresenta CO2 abaixo do normal 
ou seja, alcalose respiratória -> tem acidemia 
por alcalose respiratória e acidose metabólica 
-> porque o valor de bicarbonato está baixo 
 HCO3-: abaixo do valor de referência – acidose 
metabólica 
 
COMPENSAÇÃO 
 
1. Analisar se a compensação será por CO2 ou CHO3 
– será por CO2 pois é um problema metabólico 
2. Problema metabólico = Valor obtido de CO2 ou 
HCO3 - Média = problema 
Como é acidose metabólica então CHO3- -> 5 – 22 = -
17 de problema 
 @stebelmirovet 
 
15 
 
3. CO2 esperado = Média + problema x fator 
37 + -17 x 0,7 = 25,1 
 Se usa o CO2 nesse caso pois a acidose 
é metabólica e precisamos compensar 
no CO2 
 
4. Usar margem de erro: sempre 2 casas a mais e 
duas casas a menos do HCO3- esperado 
22,1 – 28,1 
5. Analisar se o CO2 está dentro do valor esperado 
de acordo com o problema obtido 
 O VALOR QUE HAVIA DADO = 24 
 VALOR ESPERADO = entre 22,1 e 28,1 
 REFERENCIA: 30,8 – 42,8 
 OU SEJA -> está dentro do valor esperado e 
fora da referencia 
 
6. Analisar se é um problema simples, compensatório 
ou misto 
É um problema compensatório já que o CO2 está 
dentro do valor esperado mas fora da referencia 
 
 RESULTADO: animal com acidemia por acidose e 
alcalose respiratória compensatória 
 
CASO 4 
Qual o desiquilíbrio? Considere fator 0,7 
 
 Analisando: 
 pH: animal apresenta alcalemia 
 PaCO2: animal apresenta CO2 normal 
 HCO3-: acima do valor de referência – alcalose 
metabólica 
 
 
COMPENSAÇÃO 
1. Analisar se a compensação será por CO2 ou CHO3 
Será por CO2- pois é uma alcalose metabólica 
 
2. Problema metabólico 
Valor obtido de HCO3 – Média da acidose = problema 
28 – 22 = 6 problema metabólico 
 
3. CO2 esperado = Média + problema x fator 
37 + 6 x 0,7 = 41,2 
4. Usar margem de erro: 
- Para CHO3: sempre 2 casas a mais e 2 casas a menos 
do HCO3- esperado 
- Para CO2: sempre 3 casas a mais e 3 casas a menos 
então: 
38,2 – 44,2 
 
5. Analisar CO2 está dentro do valor esperado de 
acordo com o problema obtido 
 O VALOR QUE HAVIA DADO = 36 
 VALOR ESPERADO = entre 38,2 – 44,2 
 REFERENCIA: 30,8 – 42,8 
 OU SEJA -> está fora do valor esperado e 
fora da referência – está com alcalose 
respiratória 
 
6. Analisar se é um problema simples, compensatório 
ou misto 
Animal apresenta a alcalose metabólica e também 
respiratória – ou sejam tem padrão misto 
 
 RESULTADO: animal com alcalose metabólica e 
alcalose respiratória mistas 
 
 @stebelmirovet 
 
16 
 
Classificação 
 SIMPLES: é quando o valor dado é dentro da 
referência e dentro do esperado 
 COMPENSATÓRIO: quando o valor dado é fora da 
referência mas dentro do esperado 
 MISTO: fora do esperado 
 
Valores compensatórios: fatores 
 Alterações metabólicas: 
 Resposta compensatória respiratória 
- Resposta compensatória respiratória: 
HC03- = 0,7 PCO2 
 
 Alterações respiratórias: 
 Resposta compensatória metabólica 
- Acidose aguda – 3 a 5 dias -> PCO2 = 0,15 
HC03- 
- Acidose crônica – 5 a 30 dias -> PCO2 = 
0,35 HC03- 
- Acidose hipercronica - >30 dias -> PCO2 = 
0,55 HC03- 
- Alcalose aguda – 3 a 5 dias -> PCO2 = 0,25 
HC03- 
- Alcalose crônica - >7 dias -> PCO2 = 0,55 
HC03- 
 
CASO 5 
Canino, SRD, fêmea, 13 anos, traumatizada há 3 dias 
 
 Analisando: 
 pH: animal apresenta alcalemia 
 PaCO2: animal apresenta CO2 abaixo do normal 
– alcalose respiratória 
 HCO3-: normal 
 
COMPENSAÇÃO 
1. Analisar se a compensação será por CO2 ou CHO3 
Será por CH03- pois é uma acidose respiratória 
 
2. Problema respiratório 
Valor obtido de CO2 – Média = problema 
27 – 37 = -10 problema respiratório 
 
3. HCO3 esperado = Média + problema x fator 
22 - 10 x 0,25 = 19,5 
4. Usar margem de erro: 
17,5-21,5 
 
5. Analisar HCO3 está dentro do valor esperado de 
acordo com o problema obtido 
 O VALOR QUE HAVIA DADO = 19 
 VALOR ESPERADO = 17,5-21,5 
 REFERENCIA: 18,8-25,6 
 OU SEJA -> está dentro do valor esperado e 
dentro da referência 
 
6. Analisar se é um problema simples, compensatório 
ou misto 
Animal apresenta um problema simples 
 
 RESULTADO: animal com alcalemia por alcalose 
respiratória simples 
 
CASO 6 
Canino, SRD, macho, 10 anos 
 
 Analisando: 
 pH: animal apresenta acidemia 
 @stebelmirovet 
 
17 
 
 PaCO2: abaixo do esperado - alcalose 
respiratória 
 HCO3-: abaixo do esperado – acidose 
metabólica 
 
 
COMPENSAÇÃO 
1. Analisar se a compensação será por CO2 ou CHO3 
Será por CO2 pois tem uma grande alcalose 
metabólica 
 
2. Problema metabólico 
Valor obtido de HCO3 – Média = problema 
8 – 22 = -14 problema metabólico 
 
3. CO2 esperado = Média + problema x fator 
37 - 14 x 0,7 = 27,2 
4. Usar margem de erro: 
24,2-30,2 
 
5. Analisar CO2 está dentro do valor esperado de 
acordo com o problema obtido 
 O VALOR QUE HAVIA DADO = 27 
 VALOR ESPERADO = 24,2-30,2 
 REFERENCIA: 30,8-42,8 
 OU SEJA -> está dentro do valor esperado e 
fora da referência 
 
6. Analisar se é um problema simples, compensatório 
ou misto 
Animal apresenta um problema compensatório 
 
 RESULTADO: animal com acidemia por acidose 
metabólica com alcalose respiratória 
compensatória 
 
 
CASO 7 
Canino, SRD, macho, 10 anos e trauma há 4 dias 
 
 Analisando: 
 pH: animal apresenta acidemia 
 PaCO2: acima do esperado - acidose 
respiratória 
 HCO3-: normal 
 
COMPENSAÇÃO 
1. Analisar se a compensação será por CO2 ou CHO3 
Será por HCO3 pois tem acidose respiratória 
 
2. Problema respiratório 
Valor obtido de CO2 – Média = problema 
80 – 37 = 43 problema respiratório 
 
3. HCO3 esperado = Média + problema x fator 
22 + 43 x 0,15 = 28,45 
4. Usar margem de erro: 
26,45 – 30,45 
 
5. Analisar se HCO3 está dentro do valor esperado de 
acordo com o problema obtido 
 O VALOR QUE HAVIA DADO = 22 
 VALOR ESPERADO = 26,45-30,45 
 REFERENCIA: 18,8-25,6 
 OU SEJA -> está fora do valor esperado e 
dentro da referência – acidose metabólica 
 
6. Analisar se é um problema simples, compensatório 
ou misto 
Animal apresenta um problema misto 
 
 RESULTADO: animal com acidemia por acidose 
respiratória com acidose metabólica mista 
 @stebelmirovet 
 
18 
 
CASO 8 
Canino, SRD, macho, 10 anos. Considerar fator 0,25 
 
 Analisando: 
 pH: animal apresenta alcalemia 
 PaCO2: abaixo - alcalose respiratória 
 HCO3-: normal 
 
COMPENSAÇÃO 
1. Analisar se a compensação será por CO2 ou CHO3 
Será por HCO3 pois tem alcalose respiratória 
 
2. Problema respiratório 
Valor obtido de CO2 – Média = problema 
26 – 37 = -11 problema respiratório 
 
3. HCO3 esperado = Média + problema x fator 
22 - 11 x 0,25 = 19,25 
4. Usar margem de erro: 
17,25-21,25 
 
5. Analisar se HCO3 está dentro do valor esperado de 
acordo com o problema obtido 
 O VALOR QUE HAVIA DADO = 21 
 VALOR ESPERADO = 17,25-21,25 
 REFERENCIA: 18,8-25,6 
 OU SEJA -> está dentro do valor esperado e 
dentro da referência 
 
6. Analisar se é um problema simples, compensatório 
ou misto 
Animal apresenta um problema simples 
 
 RESULTADO: animal com alcalemia por alcalose 
respiratória simples 
 
ANION GAP 
 Alguns animais podem apresentar uma alteração 
metabólica não por apenas alteração no 
bicarbonato e sim no hidrogênio 
 Acidose metabólica:pode ocorrer aumento de 
H ou diminuição de HCO3 
 Alcalose metabólica: pode ocorrer diminuição 
de H ou aumento de HCO3 
 Quando o animal está produzindo mais 
H, não será necessário a reposição do 
bicarbonato – isso ocorre por alguma 
afecção que causa aumento de H 
 
 ACIDOSE METABÓLICA: Devemos então analisar 
qual paciente subiu o H e qual diminuiu o CHO3, para 
isso usa-se o ANION GAP 
 ANION GAP AUMENTADO: Toda vez que a 
produção de H aumenta, o ANION GAP 
aumenta também 
 ANION GAP NORMAL: houve diminuição de HCO3 
 ANION GAP BAIXO: baixa de proteína e/ou 
aumento severo de fósforo 
 
CÁLCULO DE ANION GAP 
É calculado com a concentração de íons circulantes do 
paciente: 
(NA + K) – (CL + HCO3) 
 Referencia: 
 Canina = 12 – 24 mEq/L 
 Felina = 13 - 27 mEq/L 
 
 
 
 
 
 
 @stebelmirovet 
 
19 
 
 
Reanimação 
Cardiorrespiratória 
A parada cardiorrespiratória (PCR) é a cessação 
aguda da ventilação e da perfusão sistêmica, que leva 
à descontinuação da oferta de oxigênio tecidual e 
morte se não for revertida rapidamente. 
 
PARÂMETROS PARA ABORDAGEM 
AREA DE ABORDAGEM 
 Deve ser de fácil acesso 
 Ter proximidade com a entrada no hospital e área 
de triagem 
 
ESTRUTURA FISICA 
 Deve estar sempre disponível para receber o 
animal 
 Deve ter fácil acesso ao centro cirúrgico e 
fármacos 
 
EQUIPAMENTO E FÁRMACOS 
 Ter aparelhos necessários para emergências: 
eletro, oxigênio, monitoramento de pressão 
 Ter medicamentos necessários e em lugares 
fáceis 
 Os utensílios devem estar organizados para serem 
fáceis acessados 
 Ter medicações para emergência, fluidoterapia, 
sondas, seringas, cateteres e agulhas 
 
EQUIPE 
 Deve ter treinamento 
 Equipe sincronizada e que conheça o lugar 
 É formada por pessoas com diversas funções: 
 Massageador: realiza a massagem cardíaca 
para reanimação – não é sempre a mesma 
pessoa, deve ter rodizio pois os ciclos duram 
dois minutos e é intenso 
 Ventilação: pessoa que é responsável por 
intubar o animal e reservar com o 
massageador 
 Líder: deve haver um líder que coordene a 
equipe como um todo, além de ditar as 
tarefas a serem realizadas, escolhas de 
fármacos e etc 
 Administração de fármacos 
 Anotador: quem pega histórico do paciente, 
ciclos de massagem, anota fármacos 
utilizados e condutas feitas – auxilia na visão 
geral durante e após 
 A equipe deve ser formada 
por no mínimo 3 pessoas 
 
 Mesmo após o procedimento de parada 
cardiorrespiratória, além de vários outros 
procedimentos a serem utilizados, deverá ser 
realizada a monitoração dos batimentos e quadro 
do animal pois eles podem voltar com diversas 
alterações 
 Após ser realizado a animação, dependendo da 
causa base, ele demora um tempo para ser 
considerado uma forma estável/ tranquila. Pode 
apresentar novamente uma parada 
cardiorrespiratória e deve ser mantido em 
observação 
 
PARÂMETROS de animais 
CÃO 
 
 @stebelmirovet 
 
20 
 
GATO 
 
Etapas de reanimação 
SUPORTE BÁSICO À VIDA 
É o mínimo a ser realizado para que o animal volte a 
apresentar uma atividade cardíaca e respiratória 
 
 Se baseia em 4 pilares: 
 RECONHECIMENTO: reconhecer a parada 
cardiorrespiratória: 
1. Nível de consciência: não diz muita coisa de 
forma imediata mas é um pilar para 
identificar – animal apresentará 
inconsciência 
2. Apneia: pode haver ausência de movimento 
respiratório – notar através de expansão 
torácica 
3. Paciente em respiração agônica: paciente 
que abre a boca mas não tem impulso de 
respiração 
4. Pulso: animal apresenta ausência de pulso 
palpável 
5. Batimentos: ausência de batimentos 
cardíacos 
 
NA DUVIDA, SEMPRE INICIAR A REANIMAÇÃO 
 
 MASSAGEM CARDÍACA – manter volemia e 
fluxo normal 
 A força exercida na massagem cardíaca 
deve vir do corpo e não somente do braço 
do massageador 
 Feito com ciclos com duração de 2 minutos 
 100/120 compressões/min 
 Deve-se trocar de massageador a cada 
ciclo pois o corpo não aguenta tanta 
demanda de força 
 Uma boa compressão deve ser de 1/3 a 1/2 
da caixa torácica do paciente para que a 
massagem seja efetiva 
 
 Posição da mão: debaixo 
esticada, de cima entrelaçada 
na de baixo 
 
 Tórax arredondado: a massagem é realizada na 
região mais alta 
 Tórax alongado: é realizado em cima da área 
cardíaca propriamente dita 
 Tórax chato (forma de tambor): a massagem 
cardíaca é realizada na parte ventral do tórax 
 Em felinos acaba-se usando 
apenas uma mão direto no 
coração já que são pequenos 
Reconhecimento
Massagem 
Cardiaca
Restabelecimento 
das vias 
respiratórias
Suporte 
Ventilatório
 @stebelmirovet 
 
21 
 
 RESTABELECIMENTO DAS VIAS 
RESPIRATÓRIAS 
 A mais eficaz é a intubação endotraqueal 
– oxigênio 100% 
 Respiração boca-sonda/boca-focinho é 
perigosa por risco de mordidas e 
contaminação e também é quase ineficaz 
pois não consegue-se fornecer o 
suficiente 
 Pode-se usar máscaras e ambu – oxigênio 
100% 
 
NÃO PARAR A MASSAGEM CARDIACA 
 
 
 SUPORTE VENTILATÓRIO - promover 
ventilação ao animal 
 Deve-se tentar manter 10/15 movimentos 
respiratórios/min 
 10mL/kg 
 O2 100% 
 Quando se há um único reanimador deve-
se fazer 30 movimentos cardíacos para 2 
movimentos respiratórios -> 30:2 
 
 MONITORAMENTO RESPIRATÓRIO 
 Quantidade de CO2 – quando o O2 estiver baixo 
o CO2 estará aumentado e vice versa 
 CO2 menor que 35mmHg: animal em 
hiperventilação 
 CO2 maior que 45mmHg: animal em 
hipoventilação – pode ser por intubação 
errada, falta de aporte de oxigênio ou 
problema pulmonar 
 Baixa quantidade de CO2: 
vasoconstrição cerebral – 
ventilação excessiva pode causar 
isquemia 
 Alta quantidade de CO2: 
vasodilatação cerebral 
 
 MONITORAMENTO CARDIACO 
 Monitoramento da pressão arterial: 
- Equipamento automático 
- Doppler externo - +tranquilo 
- Pressão invasiva: manter uma via de 
acesso diretamente em uma artéria e 
mensurar a pressão ligado diretamente na 
artéria 
 
PRESSÃO MÉDIA: >65mmHg 
PRESSÃO SISTÓLICA: >90mmHg 
 
SUPORTE AVANÇADO À VIDA 
É feito na sequência para estabilizar o paciente 
 MONITORAMENTO CARDIACO 
 Quando o animal se encontra em parada 
respiratória, 4 ritmos são importantes para 
serem avaliados: 
 
1. ASSISTOLIA: não há nenhuma 
contratilidade/atividade do coração. 
 
2. AESP (atividade elétrica sem pulso): coração que 
possui atividade elétrica (reduzida) mas com uma 
contratilidade ineficiente para manter uma 
perfusão/débito cardíaco 
 
3. Taquicardia ventricular sem pulso: há uma 
atividade elétrica ventricular (exacerbada), sem 
polarização e repolarização -> é um ritmo 
extremamente acelerado, sendo assim, o coração 
bate tão rápido que não gera pulso. 
 Contrai tão rápido que não tem capacidade de 
encher um volume adequado para ejeção 
 @stebelmirovet 
 
22 
 
 
4. Fibrilação ventricular: ventrículo tem atividade 
elétrica (exacerbada) mas com uma contratilidade 
não efetiva 
 
 
ASSISTOLI
A 
AESP 
TAQ VENTRI 
S/ PULSO 
FIBRILAÇÃ
O 
Sem 
atividade 
elétrica 
Atividade 
elétrica 
reduzida 
Atividade 
elétrica 
exacerbada 
Atividade 
elétrica 
exacerbada 
Sem 
contratilida
de 
Contratilida
de reduzida 
Contratilida
de 
exacerbada 
Contratilida
de não 
efetiva 
 
 MEDICAÇÕES 
 ADRENALINA 
 
 Causa uma resposta imediata após parada 
 Não interfere quase na resposta respiratória, mas 
mais na cardíaca 
 Dose inicial: 0,01 mg/Kg (3/5 min se necessário) 
 ADM: administrada ou repetida a cada 3/5 minutos 
-> realiza primeiro ciclo de massagem, se 
administra adrenalina, troca de massageador, 
segundo ciclo, volta primeiro massageador, 
terceiro ciclo, repete adrenalina-> OU SEJA CICLO 
SIM, CICLO NÃO 
 VIAS: IV de preferência cefálica e jugular – não 
usar safenas pois o retorno venoso desse pacienteestá ruim, não fazendo a adrenalina retornar para 
o coração 
 Não se usa safena pois quando 
voltar o retorno venoso esse 
animal pode ter uma nova parada 
por excesso de adrenalina 
 
NUNCA ADMINISTRAR ADRENALINA INTRACARDIACA!! 
– causa lesão em pericárdio e vai causar mais 
consequências do que benefícios 
 
 VASOPRESSINA 
 
 Tem efeito em reanimação porem não substitui 
adrenalina 
 Dose: 0,8Ui/kg 
 Tem custo elevado quando comparado a 
adrenalina 
 
 ATROPINA 
 
 Indicada para pacientes que não possuem 
batimentos 
 INDICAÇÃO: Assistolia/AESP 
! Atropina causa taquicardia, sendo assim, NÃO DEVE 
SER usada em animais com taquicardia ventricular 
sem pulso ou fibrilação ventricular 
 
 AMIODARONA X LIDOCAINA 
 
 INDICAÇÃO: taquicardia ventricular sem pulso ou 
fibrilação ventricular 
 CUIDADO COM ANIMAIS EM HIPOTENSÃO pois elas 
causam hipotensão. 
 
 CORTICOIDES 
CONTRA-INDICADO! Pois aumenta parte do 
metabolismo como a taxa glicêmica 
 
 NALOXANA – antagonista de opióide 
 
 INDICAÇÃO: em overdose de opióides 
 
 BICARBONATO 
 
 INDICAÇÃO: em paradas superiores a 4 minutos 
 
 GLUCONATO DE CÁLCIO 
 
 INDICAÇÃO: pacientes com hipercalemia e 
hipocalcemia conhecidas 
 @stebelmirovet 
 
23 
 
Desfibrilação 
A desfibrilação para a atividade elétrica, é como um 
“reset”. Ao parar a atividade elétrica exacerbada, a 
ideia é que o coração retome o ritmo adequado 
 INDICAÇÃO: fibrilação ventricular ou taquicardia 
ventricular e paradas acima de 4 minutos 
 Um eletrodo vai no ápice cardíaco e outro no 
esterno 
 
 
MASSAGEM CARDIACA INTERNA 
 Usada em casos de paradas durante a cirurgia 
 É mais efetiva e também mais dolorosa no pós 
 
ADMINISTRAÇÃO INTRATRAQUEAL 
 Nunca se deve parar o suporte básico a vida para 
pegar um acesso, caso não consiga-se pegar o 
acesso, deve fazer a administração via sonda 
endotraqueal 
 Deve-se usar doses altas dos fármacos pois a 
absorção é mais lenta do que quando se faz IV – 
(0,1mg/kg e diluir em agua destilada/água para 
injeção) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @stebelmirovet 
 
24 
 
 
Emergência Respiratória 
 APORTE DE OXIGÊNIO 
1. Máscara Facial – não é tão funcional em algumas 
raças como braquicefálicos 
 E uma via primaria e imediata de fornecer O2 
 
2. Colar – É uma técnica relativamente boa pois não 
precisa incomodar tanto o animal 
 Colocar o colar protetor, vedar com algo 
transparente como rolo PVC e colocar o 
oxigênio dentro do cone 
 Indicação: quando houver contraindicação de 
sonda nasal 
 
3. Sonda nasal 
 Sonda unidirecional – única e em uma única 
narina 
 Desvantagens: pacientes que relutam contra a 
sonda, provoca espirros aumentando risco de 
aumentar pressão intracraniana 
 Pôde-se fazer um anestésico para conseguir 
passar a sonda sem incomodar o animal 
 Deve-se mensurar o tamanho da sonda: medir 
da ponta do focinho até a base nasal 
 Na veterinária se tem sondas nasais próprias, 
mas é comum usar a sonda uretral também – 
normalmente a no 4 
 
4. Gaiola 
 Fornecimento direto em um determinado 
espaço 
 Quase nunca utilizada 
 Costuma ser improvisado – como felinos que 
pôde-se usar vedando a caixa do próprio gato 
 
5. Intubação 
 Animal sem consciência – induzido 
 Usa-se lidocaína para conseguir realizar a 
intubação 
 É a forma mais correta quando se fala de 
volume fornecido 
 
Síndrome do braquicefálico 
Alterações anatômica especificas que levam o animal 
a angústia respiratória/dispnéia 
Para ter a síndrome precisa-se que o animal 
apresente pelo menos 2 das seguinte alterações: 
1. Palato alongado 
2. Estenose de Narina 
3. Hipoplasia de Traqueia 
4. Cornetos nasofaríngeo proeminentes 
 Causam uma dispneia inspiratória 
 
! Sinais e Sintomas 
 Dispneia inspiratória – pois e no trato 
respiratório superior 
 Ronco 
 Fácil cansaço 
 Cianose 
 Síncope 
 Dificuldade para trocar calor - Hipertermia 
 Ofegação 
 Estresse 
 Intolerância ao exercício 
 
 Diagnóstico 
 Inspeção de narinas – por conta de estenose 
 Exame radiografia do tórax – por conta da 
traqueia hipoplásica e alterações secundarias 
como: pneumonia por aspiração e edema 
pulmonar não cardiogênico 
 Exame radiográfico de laringe: pode-se ver 
aumento de partes moles da região 
 Endoscopia/laringoscopia/broncoscopia 
 
 
 @stebelmirovet 
 
25 
 
 Tratamento 
 Suporte de oxigênio/Monitoração de O2/ PaCO2 
 Sedação: 
 Acepromazina 0,01/0,02mg/kg e/ou 
Butorfanol 0,3mg/kG 
 Considerar indução anestésica para 
intubação` 
 Lembrar que quando se seda pode ter 
uma piora do quadro respiratório e pode 
ser necessário a intubação do animal 
 Controle de temperatura - 
 Intervenção cirúrgica – não é possível para 
hipoplasia de traqueia 
 
Paralisia de laringe 
Déficit neuromuscular de diferentes graus e com 
gravidade clinica variável 
 Pode ser unilateral ou bilateral – unilateral tem 
uma clínica melhor pois só tem dispneia em casos 
de esforços extremos 
 Comum em cães mais idosos e de raças grandes e 
gigantes 
 
 Etiologia 
 Lesão do nervo laríngeo recorrente ou dos 
músculos intrínsecos da laringe 
 Polimiopatia 
 Trauma acidental ou iatrogênico 
 Massas intratorácicas ou extratorácicas 
 Neuropatias metabólicas – hipotireoidismo 
 
! Sinais e sintomas 
 Pacientes disfônicos – latido “rouco” 
 Tosse e leves engasgos 
 Obstrução grave de vias aéreas: dispneia, 
cianose, sincope e colapso 
 Exame físico: presença de estridor nas vias 
aéreas superiores 
 
 Diagnóstico 
 Avaliação metabólica de triagem 
 Avaliação funcional 
 Endoscopia – presença de bastante secreção e 
pode ter edema por esforço respiratório 
 Videofluoroscopia 
 
 Não costuma entubar só para avaliar o quadro. 
Quando for entubar esse animal deve ser direto 
para o exame e depois do diagnóstico realizar a 
cirurgia em seguida 
 É difícil de entubar por conta da paralisia 
 Pode ser necessário a traqueostomia 
 
 Tratamento emergencial 
 Melhorar ventilação e controle térmico 
 Reduzir edema laríngeo 
 Glicocorticoide: dexa 0,1mg/kg 
 Diminuir estresse: sedação – CUIDADO pois a 
chance de parar de respirar devido a sedação 
é muito grade 
 Traqueostomia 
 
 Tratamento cirúrgico 
 Lateralização unilateral da aritenóide 
 Lateralização bilateral – não recomendada por 
conta de alto risco de falsa via 
PNEUMONIA ASPIRATIVA É A COMPLICAÇÃO MAIS 
COMUM 
 
Pneumotórax 
Acumulo de ar dentro do espaço pleural resultando 
perda da pressão negativa da caixa torácica É uma 
complicação frequente nos animais com trauma 
 Ocorre ruptura alveolar secundaria ao aumento 
da pressão intratorácica contra a glote fechada 
 
 @stebelmirovet 
 
26 
 
 Causas: 
 Trauma 
 Fratura de costelas 
 Rupturas e vias aéreas como traqueia e 
brônquios 
 Mediastino: pneumomediastino geralmente é 
devido ruptura de via aérea superior 
 
 Achados clínicos 
 Taquipnéia – respiração rápida e superficial 
 Relutância em deitar, principalmente em 
decúbito lateral 
 Sons pulmonares baixos ou muito abafados – 
possível ausência de som 
 Enfisema subcutâneo na região torácico 
 
 Diagnóstico 
 Exame radiografia 
 US – T-fast 
 Toracocentese 
 
 Tratamento 
 Toracocentese – acopla uma seringa e quando 
o embolo vem fácil é sinal de que tem ar entro 
do tórax – NÃO PODE DEIXAR SÓ A AGULHA 
PUNCIONADA POIS SE ELE NÃO TEM 
PNEUMOTÓRAX VAI VIR A TER 
 Colocação de dreno torácico – evita punções 
recorrentes 
 
EFUSÃO PLEURAL 
Distúrbio na dinâmica do liquido pleural 
 Mecanismos fisiopatológicos: 
  Aumento da pressão hidrostática 
  Diminuição da pressão oncótica – insuficiência 
hepática, perda ou não ingestão de proteínas 
  Aumento da permeabilidade capilar – PIF 
 Obstrução/traumaslinfáticos 
 
 Etiologia 
 Piotórax 
 Neoplasia linfática 
 ICC 
 Quilotórax 
 Hemotórax 
 Torção de lobo pulmonar 
 PIF 
 Ruptura diafragmática 
 
! Sinais e sintomas 
 Depende da causa, rapidez de acumulo e 
quantidade do liquido 
 Expressão facial de ansiedade/inquietude 
 Posição ortopnéica/dispnéia inspiratória 
 Anorexia/emagrecimento progressivo 
 Febre 
 Tosse 
 Mucosa pálida ou cianótica 
 Movimento exagerado do abdômen 
 
! Exame físico 
 Taquipnéia >60mpm7 
 Auscultação com sons cardíacos abafados 
 Sons respiratórios com aumento da porção 
dorsal e diminuição de som na porção ventral 
 Percussão tem linha de maciez 
 
 Diagnóstico 
 Histórico/anamnese 
 Inspeção: padrão inspiratório 
 Exame físico 
 Toracocentese exploratória 
 Exame radiografia – apenas após estabilização 
do paciente 
 Padrão radiopaco em porção ventral e 
opacificação geral 
 Silhueta cardíaca obscurecida 
 Visualização das incisuras inter-lobares 
 Realizar após drenagem – rx pós fusão 
 @stebelmirovet 
 
27 
 
 O liquido é visível após acumulo de 50 a 
100ml 
 US – T-fast 
 Aumento da visualização das 
estruturas torácicas 
 Usado para guiar biópsia e 
toracocentese 
 Analise de liquido/cultura 
 Colher 5 a 10 mL – geralmente se descarta 
a primeira e segunda coleta 
 Realizar esfregaços – coloração 
GRA/Wrigths 
 Consegue se avaliar densidade, proteínas e 
células nucleadas 
 Colocar em três tubos: 
1. Seringa estéril para 
cultura/antibiograma 
2. Liquido em tubo com EDTA para 
citologia 
3. Liquido em tubo seco para bioquímico 
 
TORACOCENTESE TERAPÊUTICA 
 Contraindicação: 
 Distúrbios de sangramento (Coagulopatias) 
 Se a efusão hemorrágica é a causa do 
grande desconforto respiratório; o 
benefício excede o risco de hemorragia 
 Corrigir o distúrbio de coagulação primeiro 
(se possível): 
- Transfusão de plasma /sangue total 
- Vitamina K 
 
! Cuidados e instruções: 
 Sedação ou anestesia local (raro) 
 Realizar tricotomia e antissepsia 
 Estação ou decúbito esternal 
 Punção em 7 a 10o eic (D / E ou ambos - RX) 
 Cateter (em ângulo de 45 a 90°) e agulha 18 ou 
19 G (// à parede torácica) 
 Buferfly 14 – 16 G (cão), 21 – 23 G (gato) 
 A Artéria intercostal corre caudal à 
costela – deve-se evitar 
 Em gatos costuma-se usar scalp 
 Não fazer sem torneira de 3 vias pois 
pode causar pneumotórax e infecção 
 
 Complicações 
 Pneumonia – ocorre quando a antissepsia foi 
errada, mal feita ou não feita 
 
 EFUSÕES 
QUILOTÓRAX 
 Cor: esbranquiçada/avermelhado no fundo 
“nesquik” 
 Não tem tanta proteína mas há 
células inflamatórias 
 Há nível de colesterol maior do que se 
tem no soro 
 
 Causas: 
 Massas mediastinais craniais (linfoma) 
 Doenças cardíacas: 
 CMO (gatos) 
 Dirofilariose 
 Efusões pericárdicas 
 Trauma (ruptura de duto torácico) 
 Idiopático 
 
HEMOTÓRAX 
 Cor: vermelho 
 Presença de células nucleadas 
 
 Causas: 
 ICC 
 Neoplasias primarias ou metastáticas: 
hemangiossarcomas, linfoma e carcinoma 
 Traumatismo 
 @stebelmirovet 
 
28 
 
 Alteração hematológica (fatores de 
coagulação/ plaquetas) 
 
 Efusão hemorrágica: 
 Volume mínimo para causar sintomas 
 Volume sanguíneo de gatos: 65 ml/kg 
 Hematócrito da efusão hemorrágica: <5% 
 
 Contaminação sanguínea pela punção: 
 Presença de eritrofagocitose 
 Ausência de plaquetas 
 
PIOTÓRAX 
 Exsudato séptico 
 Cor: variadas 
 Presença de neutrófilos, macrófagos e bactérias 
 
 Causas: 
 Pneumonia/CRF 
 CE/feridas 
 Iatrogênica 
 
 Tratamento Clinico 
 Drenagem 
 Lavagem com solução fisiológica 
 Antibiótico 
 Terapia de suporte: fluido e reposição de 
eletrólitos 
 
 Tratamento Cirúrgico – drenagem torácica 
 Realizar 2x no dia 
 Realizar 2x /dia 
 Remover qualquer líquido da cavidade 
 Infundir lentamente sol. salina estéril morna ▪ 
Volume: 10ml /kg 
 Movimentos gentis de rolamento do animal 
 Remover o líquido (75%) 
 Remover a sonda ou interromper a drenagem: 
o Líquido obtido < 2ml/kg/dia 
 Avaliação citológica (s/ bactérias ou 
neutrófilos degenerados) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @stebelmirovet 
 
29 
 
 
Emergências Neurológicas 
 Doutrina de Monroe-Kellie: é o equilíbrio entre a 
massa cerebral, circulação e liquor para que se 
consiga manter o volume intracraniano constante. 
 
CARACTERISTICAS DO SN 
 FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL: a quantidade 
mínima de fluxo sanguíneo (FSC) é cerca de 40% do 
normal 
 
 METABOLISMO CEREBRAL: aeróbico – não tem 
reserva de energia 
 A reserva é para apenas 90 minutos de 
hipoglicemia severa 
 Recebe 20% do DC 
 
 ALTA DEMANDA DE ENERGIA: pela alta demanda de 
energia ele tem um mecanismo próprio para 
autorregulação do fluxo sanguíneo 
 O mecanismo de regulação é feito 
basicamente pela concentração de CO2 
 Quando há baixa de CO2: ocorre 
vasoconstrição na região cerebral e isquemia 
cerebral 
 Quando há aumento de CO2: ocorre 
vasodilatação na região cerebral e acidose 
respiratória 
 
 GLICOSE: Os neurônios possuem apenas pequenos 
reservatórios de energia; portanto, dependem de 
um fluxo de sangue normal para fornecer oxigênio 
e nutrientes, principalmente glicose. 
 GLUT 1: glicose do sangue -> BHE 
 GLUT 3: glicose do astrócito -> neurônio 
 
TRAUMA CRÂNIO ENCEFÁLICO 
 TIPOS DE LESÃO: 
1. Concussão: chacoalhar/deslocamento do 
tecido 
2. Contusão: batida 
3. Laceração: fratura 
 
 ALTERAÇÕES CLINICOPATOLÓGICAS (localização): 
 Focal – lesão apenas no local de contusão 
 Difusa – lesão de diversas estruturas 
 
 LESÕES 
 PRIMARIA: impacto direto que pode danificar o 
tecido – lesão propriamente dita 
 Não é possível interferir para parar a lesão 
 
 SECUNDARIA: secundaria a lesão primaria 
 Pode-se interferir para minimizar a lesão 
secundaria de dois tipos de edema: 
 Edema citotóxico – ocorre em até 2h pós 
lesão primaria 
 
 O edema citotóxico ocorre a partir de 2 eventos 
que acontecem simultaneamente: 
 
1. Aumento de ácido lático 
Tecido com trauma e rompimento vascular 
 
Diminuição de fluxo sanguíneo focal 
 
Baixa captação de energia 
 
Aumento de glicose anaeróbica para compensar a 
perda da energia 
 
Aumento de produção de ácido lático gerando 
aumento de toxicidade 
 
Edema citotóxico 
 
2. Paralisação da bomba Na/K 
 @stebelmirovet 
 
30 
 
Tecido com trauma e rompimento vascular 
 
Diminuição de fluxo sanguíneo focal 
 
Baixa captação de energia 
 
Diminuição da demanda energética da célula nervosa 
 
Bombas deixam de funcionar – Na/K 
 
Influxo de Na+ e Ca+ 
 
Retenção de água 
 
Edema citotóxico 
 
 Além disso, devido a baixa demanda energética 
ocorre também aumento de quantidade de 
radicais livres: 
Diminuição de fluxo sanguíneo focal 
 
Aumenta a liberação de glutamato 
 
Influxo de Ca 
 
Cascata de ac. Araquidônico, xantinas oxidases 
 
Formação de radicais livres 
 
EDEMA CITOTÓXCO + FORMAÇÃO DE RADICAIS 
LIVRES = MORTE NEURONAL 
 
 
 Edema vasogênico – ocorre entre 6-8h (no 
máximo 12h) após o trauma primário 
Tecido com trauma e rompimento vascular 
 
Diminuição de fluxo sanguíneo focal 
 
Vasodilatação cerebral e aumento da pressão 
intracraniana 
 
Aumento da pressão hidrostática 
 
Edema vasogênico 
 
 AUMENTO DA PRESSÃO INTRACRANIANA 
 
 O corticoide não se encaixa no 
tratamento de trauma crânio 
encefálico 
 
MONITORAMENTO DO PACIENTE 
 Monitoramento Sistêmico 
 Exame físico geral 
 ABC’s do paciente emergencial 
 Pressão arterial 
 Glicemia – diversos relatos dizem que 
hiperglicemia implica em diagnostico ruim 
 Eletrólitos 
 pO2/pCO2 
 NÃO USAR SONDA NASAL pois 
aumenta pressão intracraniana 
 
 MonitoramentoNeurológico 
1. Nível de consciência 
2. Atividade motora 
3. Reflexos do tronco cerebral 
 
Podemos analisar os três pela escala de Glasgow 
modificada – é a avaliação física do paciente e quanto 
mais normal o paciente está maior pontuação 
apresenta 
 @stebelmirovet 
 
31 
 
- Serve também para analisar a melhora do animal 
- Há duas escalas de Glasgow: de 1 a 6 – somando 18 
pontos ou de 1 a 3 – somando 9 pontos 
Nível de 
consciência 
1 2 3 
Atividade 
motora 
1 2 3 
Reflexos do 
tronco cerebral 
1 2 3 
 
 Alterações: 
NIVEL DE CONSCIENCIA: 
 
 
ATIVIDADE MOTORA 
 
 
ATIVIDADE CEREBRAL 
 
 
RIGIDEZ DESCEREBRAÇÃO 
RIGIDEZ 
DESCEREBELAÇÃO 
Extensão (espasticidade) de 
todos os 4 membros e 
opistótono 
Extensão 
(espasticidade) dos MT 
com flexão dos MP 
Indicativo: compressão do 
tronco cerebral secundaria 
a hipertensão intracraniana 
grave ou herniação 
Indicativo: lesão 
cerebelar, como 
herniação cerebelar 
 
 
 Para diferenciar local de lesão: 
 Lesão em cerebelo: ataxia cerebelar por 
dismetria 
 Lesão em coluna: não tem alteração de 
estado mental 
 Lesão em tronco encefálico: hemi ou 
tetraparesia/plegia, alteração de estado 
mental 
 Hemiparesia: tem que ser 
contralateral a lesão cerebelar 
 
 Miose: quando ocorre lesão em ponto alto sem 
pegar estruturas importantes – lesa via simpática 
prevalecendo o parassimpático 
 
 Midríase: individuo com edema cerebral importante 
e /ou com aumento de pressão intracraniana – lesa 
via simpática e parassimpática 
 
 PONTUAÇÃO PARA 9 PONTOS: 
 6-9: bom prognostico 
 3-6: reservado 
 0-3: prognostico ruim 
 
AVALIAÇÃO DA PIC 
 Clínica e escala de Glasgow 
 Ultrassonografia ocular 
 Equipamentos multiparamétricos 
 
PROGNOSTICO BOM: 15-18 
PROGNOSTICO RESERVADO: 09-14 
PROGNOSTICO RUIM: 03-08 
 
! Manifestações do AUMENTO da PIC 
 Tríade de cushing: principal indicativo – está 
associado a três alterações no exame físico: 
 Bradicardia 
 Hipertensão 
3
• Alerta
• Responsivo ao 
ambiente 
2
• Depressão/
• Demencia/
• Delirio
1
• Estupor/Coma
3
• Marcha
• Reflexos 
espinhais 
normais
2
• Hemiparesia/
• Tetraparesia
1
• Decubito 
• Rigidez 
extensora 
constante + 
opistotono 
3
• Reflexos 
pupilares 
normais
2
• Miose bilateral 
não 
responsiva/ 
anisocoria
1
• Midriase 
bilateral 
 @stebelmirovet 
 
32 
 
 Alteração do padrão respiratório – 
taquipnéia por exemplo 
 Redução do nível de consciência 
 Anormalidades pupilares 
 Estrabismo ventrolateral 
 Êmese 
 Alterações respiratórias 
 Pleurotótonos 
 
TERAPIA INICIAL 
 Feito em 3 etapas de acordo com a evolução clinica 
 Objetivos: 
 Controle de PIC 
 Melhorar perfusão tecidual 
 Minimizar injurias secundarias 
 
 Níveis de terapia inicial: 
1. Controle de hipóxia/hipotensão 
2. Controle do nível 1 com progressão das 
alterações neurológicas (aumento da pic) 
3. Progressão sem resposta ao nível 2 – trauma 
crânio encefálico refratário 
 
 TRATAMENTO NIVEL 1: controle de hipóxia/ 
hipotensão 
 Oxigenioterapia: não usar sonda intranasal 
 Controle: pressão de O2 acima de 80mmHg 
e CO2 abaixo de 40mmHg mas não 
deixando chegar abaixo de 30mmHg pois 
pode causar isquemia 
 
 Correção postural: elevação da cabeça 
- Melhora o retorno venoso 
- Deve fiar entre 15 e 30º pois acima de 30º 
diminui o fluxo arterial 
- Evitar ocluir a drenagem venosa – manter 
o pescoço reto e tomar cuidado com a 
coleta de sangue da jugular pois ao 
comprimi-la pode-se aumentar a PIC 
 
 Fluidoterapia: 
 Realizar prova de carga: 3 a 5 mL/kg em 
10-15 min IV 
 Fármacos vasoativos (noradrenalina) 
 Soluções hipertônicas (SF de cloreto de 
sódio a 7,5%): ela eleva a pressão pois puxa 
a agua da região intersticial para dentro do 
vaso. Além disso, auxilia na recaptação de 
neurotransmissores excitatório e melhora 
resposta inflamatória 
! NÃO usar em animais desidratados pois 
não há de onde puxar a agua 
 
 TRATAMENTO NIVEL 2 
 Manitol: usar apenas quando animal está 
normotenso, hidratado e não respondeu a 
primeira estabilização 
 Diurético osmótico – nunca usar em 
paciente hipotenso pois baixa mais a 
pressão e causa + isquemia 
 Dose de 1/kg em 15-20 minutos, IV 
 Ação em 4 a 6 horas 
 Ação: 
- Diminui a viscosidade sanguínea 
- Inibe a produção de ROS 
- Não há evidências quanto ao uso em 
suspeitas de hemorragias 
intracranianas. 
 Sem o uso de outro diurético em conjunto 
(furosemida) – a furosemida precisa 
desidratar o animal para puxar a agua, pois 
é um diurético de alça, já o manitol não 
 
 Sedação e controle de dor 
 Controlar dor do paciente: pode ser 
necessário sedar – fentanil, propofol 
 Uso de anticonvulsivantes: crise epiléptica 
não é comum 
 AINES 
 Corticoides: NÃO SE USA 
 
 @stebelmirovet 
 
33 
 
 Hipotermia 
 Em alguns artigos usa-se a hipotermia pois 
quando se baixa a temperatura baixa o 
metabolismo cerebral 
 Não é só ligar o ar e sim deixar ele 
“””congelado”” 
 Não é muito utilizado e nem descrito, é 
apenas uma curiosidade 
 
 TRATAMENTO NIVEL 3: feito quando animal não 
respondeu a primeira e segunda estabilização 
 Tratamento cirúrgico - para correção de: 
 Hematomas 
 Fratura 
 Aumento da PIC 
 NÃO MUITO USADO NA VETERINARIA  
 
Hipoglicemia 
 Ambos são ruins para o SNC 
 Hipoglicemia: causa depleção de ATP e edema 
citotóxico 
 
 Etiologia: 
 Excesso de secreção de insulina – insulinoma 
 Diminuição da produção de glicose: 
 Doença hepática 
 Hipoadrenocorticismo 
 Hipoglicemia dos neonatos e raças toy 
 Aumento de consumo de glicose 
 Sepse (leucocitose) 
 Exercícios extremos 
 
 Diagnostico: glicemia abaixo de 40 já é indicativo de 
animais que podem ter alterações de SNC devido 
hipoglicemia 
 Para insulinoma: dosar insulina – em casos de 
insulinoma o animal terá insulina alta. Em casos 
fisiológicos, quando se há pouca glicemia há 
pouca insulina. 
 Coleta de sangue e glicosimetros 
 Histórico e exames complementares: 
 Na/K – sódio baixo e potássio alto em 
animais com hipoadreno 
 Não adianta fazer dexametasona 
em hipoadreno pois não tem efeito 
mineralocorticoide – deve fazer 
hidrocortisona, prednisona 
 Hemograma 
 Função hepática/US 
 Insulina/glicose, frutosamina glicosilada 
 
 Tratamento: 
 Baixa de glicose: adm glicose 
 Solução de glicose a 50% 
 0,5 mg/kg, iv, lento 
 Diluir em solução fisiológica numa 
proporção de 1:3 
 Solução glicofisiológica 2,5 ou 5% 
 No caso de suspeita de insulinoma 
 Dexametasona 0,2 mg/kg/iv, bid / tid 
 
 Insulinoma: cuidado com efeito rebote – usar 
glicocorticoide e hiperglicemiar aos poucos 
 
Hiperglicemia 
 Ambos são ruins para o SNC 
 Hiperglicemia associada com hipóxia: causa glicólise 
anaeróbica e aumento do ácido lático resultando 
em edema vasogênico – a diabetes sozinha não 
costuma causar problema em SNC e sim associada 
com traumas 
 
ESTADO EPILÉTICO 
 Isolada: não é situação emergencial 
 Agrupada (CLUSTER): 2 ou mais crises dentro de 
um período de 24h com recuperação – urgência 
 Estado Epilético: 1 crise epilética que dure mais que 
5 min ou 2 ou mais crises sem recuperação 
completa em intervalo de 20 min – emergência 
 @stebelmirovet 
 
34 
 
 Animal que tem muito consumo de energia e 
oxigênio 
 Terá mudança de homeostase cerebral 
 Pode ter edema vasogênico 
 
 
 
ABORDAGEM DO PACIENTE 
 
1. Animal chega em crise e está sem acesso: 
diazepam IR ou midazolan IN 
2. Para da crise 
3. Pegar acesso 
4. Mensurar glicemia 
 Hipoglicemia em filhotes cães pequenos: repor 
glicemia em bolus – pode se pensar em sepse e 
hipoglicemia neonatal ou de raça toy 
 Hipoglicemia em adultos/idoso: repor glicose, se 
ficar hipoglicemico novamente mensurar 
insulina pensando em insulinoma 
5. Investigarcausas: insulinoma, neoplasias, 
hipoadreno, sepse 
6. Exames: 
 Leucograma - com leucocitose e desvio a 
esquerda em caso de sepse 
 Função hepática – FA, ALT, Albumina 
 
EM CASOS DE NOVA CRISES 
1. Adm. novamente diazepam – pode-se aplicar até 3 
doses de diazepam no total, a partir da 4ª não 
funciona 
2. Caso tenha dado as 3 doses e continue com crises 
realizar infusão continua ou loading dose de 
fenobarbital 
3. Caso não melhore com fenobarbital pode-se fazer 
propofol – tem função de parar apenas a crise 
epiléptica 
 O problema que depois de usar o animal volta 
extremamente agitado ou pode causar 
depressão respiratória 
 
NÃO USAR MANITOL POIS AUMENTA A EXCREÇÃO DO 
ANTICONVULSIVANTE – usar apenas quando tem 
aumento de PIC 
 
 Hipertônica: 
 Indicada em pacientes com aumento de PIC e 
hipotenso 
 Prova de carga 
 Modula reposta infamatória e melhora o fluxo 
sanguíneo – não age diretamente na crise e sim 
causas de base 
 
 OBJETIVO DE TRATAR A CRISE: fazer com que o 
animal não tenha mais nenhuma crise no período de 
24h 
 Avaliação neurológica: nível de consciência, 
reposta a estímulos, reflexos dos nervos 
cranianos, reflexos espinhais e postura 
 Monitoramento geral: 
 PA 
 Hidratação 
 Oxigenação e ventilação 
 FC 
 Temperatura 
 Glicemia 
 
IDIOPATICA
• Genética 
confirmado ou 
suspeito
• Causa 
desconhecida 
e nenhhuma 
indicação 
estrutural
ESTRUTURAL
• Epilepsia com 
etiologia 
cerebral
REATIVA
• Etiologia 
metabolica 
toxica 
 @stebelmirovet 
 
35 
 
 
Sirs, Choque, Sepse 
 SIRS: síndrome de resposta inflamatória sistêmica 
– quadro inflamatório sistêmico. Ex: quadro 
autoimune 
 SEPSE: resposta inflamatória de origem infecciosa. 
Ex: protozoário, bactérias, etc 
 SIRS E SEPSE CAUSAM DISFUNÇÃO 
ORGANICA – perda funcional 
 CHOQUE: disfunção orgânica associada a 
hipotensão sem resposta a prova de carga 
 CHOQUE SEPTICO: disfunção orgânica de origem 
infecciosa associada a hipotensão sem resposta a 
prova de carga 
 
PRESSÃO ARTERIAL 
 Podemos medir a pressão arterial de 2 formas: 
1. Não Invasiva: manguito e doppler 
2. Invasiva: canular artéria com sistema fechado 
 
 Podemos ter um animal: 
 Normotenso 
 Hipotenso 
 Hipertenso 
 
 O sistema responsável pela regulação da pressão 
arterial é o Renal – ele regula através de um 
sistema onde a mácula densa detecta a 
quantidade de sódio presente no organismo. 
 Quando há baixa concentração de sódio, as células 
da mácula densa estimulam as células 
justaglomerulares a secretarem renina. 
 A renina transforma angiotensinogenio em 
angiotensina I que será transformada em 
Angiotensina II pela ECA. 
 A angiotensina II tem efeito vasoconstrição de via 
simpática, reabsorção de sódio por estimular a 
glândula adrenal secretar aldosterona 
aumentando reabsorção de sódio e gera estimulo 
para gerar ADH aumentando reabsorção de água. 
 
Pressão máxima na aorta no momento da sístole 
ventricular 
 
Pressão mínima na aorta entre duas sístoles 
 
Condução do sangue para o organismo 
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL 
 Etiologia: 
 Síndrome do “jaleco branco”: devido 
manipulação do paciente, estar presente no 
ambiente hospitalar 
 Hipertensão secundaria: devido doenças como 
por exemplo: hiperadreno, ICC, DRC, 
hipertireoidismo, obesidade, diabetes, 
feocromocitoma 
 ICC causa hipertensão pois por 
conta da congestão chega pouco 
volume sanguíneo no rim e ele 
acaba entendendo que a pressão 
está baixa, sendo assim, faz 
regulação para que aumente a 
pressão resultando em 
hipertensão 
 
 Hipertensão idiopática 
 Tratamento 
1. INIBIDORES DE ECA 
Normotenso <140mmHg 
Pré-Hipertensivo 140-159mmHg 
Hipertensivo 160-179mmHg 
Severa Hipertensão >180mmg 
 @stebelmirovet 
 
36 
 
 Fármacos de primeira escolha em 
hipertensão leve a moderada – ele baixa no 
máximo 20/30% da pressão do paciente 
 Ex: Enalapril/Benazepril 
 
2. BLOQUADORES DE CANAL DE CÁLCIO 
 Fármaco de primeira escolha em 
hipertensão severas 
 É indicado fazer associação com IECA 
pensando em rim – pois com o besilato o 
sangue continua chegando com alta 
pressão no rim, lesionando-o. Quando se 
associa com o IECA essa pressão diminui 
 Ex: besilato de anlodipino4 
 
 Tratamento emergencial 
 HIDRALAZINA 
- Dose: 0,1mg/Kg/IV 2 min 
- Seguindo de infusão continua de 1,5-5,0 
mcg/kg/min 
 
 NITROPRUSSIATO 
- Infusão continua de 0,5-3,5mcg/kg/min 
 
HIPOTENSÃO ARTERIAL 
 Etiologia: 
 Hipovolemia de modo geral: desidratação, 
hemorragia, choque séptico 
 
 Fármacos com ação em vasos – agente 
vasoativos: 
1. Dopamina 
2. Dobutamina: tem efeito maior em 
Ionotropismo beta 1 e 2 (contratilidade) 
3. Vasopressina: não tem efeito direto no 
coração. Não tem na rotina veterinária 
4. Noradrenalina: efeito direto em alfa 1 e menos 
efeito em beta 1. 
 
 Dependendo do tipo do fármaco, temos ação em 
alfa 1 e beta tambem, sendo assim, devemos 
escolher o ideal para cada situação. Então, além de 
ajudar na hipotensão fazendo vasoconstrição e 
aumentando a resistência vascular, auxilia na 
contratilidade também. 
 Os fármacos vasoativos são escolhas após a 
prova de carga 
 
 Dicas para uso: 
 Pequenos no geral: noradrenalina 1ª opção 
 Paciente em choque cardiogênico: dobutamina 
 Paciente em IRA: dopamina 
 
CHOQUE 
Definição: diminuição do fluxo sanguíneo/baixa perfusão 
tecidual, resultando em baixa demanda de O2 tecidual. 
 Tipos de choque: 
 Cardiogênico – coração não tem contratilidade 
efetiva prejudicando a perfusão tecidual. Ex: 
cardiomiopatia dilatada 
 Séptico: quando há quadro inflamatório e 
infeccioso sistêmico associado a hipotensão 
 Hipovolêmico: pode ser causado por 
hemorragia ou desidratação – o mais comum 
 
! Manifestações clinicas de choque: 
 Mucosa pálida – devido diminuição da perfusão, 
hipovolemia e vasoconstrição periférica 
 Fraqueza muscular – por falta de 
fornecimento de energia 
 Aumento do TPC 
 Pulso fraco 
 Taquicardia 
 Membros frios 
 Azotemia pré renal – por conta de baixo 
volume e baixa perfusão renal resultando em 
baixa taxa de filtração e urina. 
 Oliguria 
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37 
 
 Hipotermia 
 Acidose metabólica 
 Aumento de lactato sérico – ocorre aumento 
do metabolismo anaeróbico por conta da 
diminuição do fornecimento de energia 
 Redução do nível de consciência 
 
 Animal com choque cardiogênico para melhorar a 
pressão: dobutamina 
 Animal com choque séptico para melhorar 
pressão: prova de carga + noradrenalina + 
antibiótico 
 Choque hipovolêmico: prova de carga + 
noradrenalina. Se hemorragia corrigir + transfusão 
 
CHOQUE HIPOVOLEMICO 
 Tratamento 
 Atendimento rápido 
 Acesso venoso 
 Estabilização do paciente e Oxigenioterapia: 
 Prova de carga – cuidado com a 
hemorragia ativa pois quanto mais volume 
mais sangramento 
 Avaliar no exame físico para diferenciar de 
hemorragia: 
- T-fast abdominal: em caso de 
hemorragia terá liquido livre e realizar 
paracentese para avaliar. Realizar 
hematócrito sérico. 
 NaCL 0,9% RL – 10 a 20mL/kg a cada 10-15 
min 
 Salina hipertônica 
 Colóide – 2 a 5 mL/kg a cada 10-20 min 
 Tratar causa base 
 
 CHOQUE HIPOVOLEMICO - HEMORRAGIA 
 Transfusão de sangue em choque hemorrágico 
 Hemocomponentes para transfusão: sangue 
total (celularidade + plasma) – se for fresco 
também tem fatores de coagulação, 
concentrado de hemácias (apenas 
celularidade), concentrado de plaquetas e 
plasma (proteína, parte liquida + fator de 
coagulação) 
 Em casos de choque por hemorragia que não 
dá tempo de averiguar a compatibilidade 
sanguínea, o ideal é que se transfunda 
concentrado de hemácias que tem menor 
chance de dar reação transfusional 
 Concentrado: 15ml/kg e lento nos primeiros 30 
min 
 Indicação de reação transfusional:hipertermia – no caso de aumento de 
temperatura deve-se parar a transfusão 
 Comprimir e estancar o local de hemorragia se 
possível 
 Manter PAS em torno de 80/90mmHg 
 Evitar fluidoterapia agressiva até estabilização do 
sangramento 
 Em caso de hipotensão priorizar fármacos 
vasoativos 
 Coloide: Quadros que mesmo com transfusão e 
fármacos vasoativos não respondem pode-se 
usar coloides. 
 
SIRS/SEPSE 
 Quadro infeccioso: agentes acometendo um 
sistema 
 Quadro de sepse: quando os agente acomete 
múltiplos órgãos – pode estar dentro da SIRS 
quando ocorre inflamação de diversos sistemas 
também 
 @stebelmirovet 
 
38 
 
 Quadro infamatório: inflamação de um sistema 
 Quadro de SIRS: inflamação generalizada de vários 
sistemas 
 
Choque séptico: quadro de sepse + hipotensão 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
Infecções e inflamações podem causar: 
 Fatores depressores de miocárdio 
 Redução de fibrinólise 
 Ativação plaquetária 
 CID 
 Trombo 
 Hemorragia 
 
SISTEMA RESPIRATORIO 
Infecções e inflamações podem causar: 
 Lesão do endotélio pulmonar 
 Edema pulmonar 
 Hemorragia e trombose pulmonar 
 Redução da complacência pulmonar 
 Redução da ventilação e perfusão 
 Redução de surfactantes 
 Síndrome da angustia respiratória aguda 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
Infecções e inflamações podem causar: 
 Intestinal: 
 Hipoperfusão intestinal/isquemia e necrose 
 Translocação bacteriana 
 Hepático 
 Coagulopatia 
 Hipoglicemia 
 Icterícia 
 Encefalopatia hepática 
 
SISTEMA ENDÓCRINO 
Infecções e inflamações podem causar: 
 Aumento de cortisol 
 Resistencia insulínica 
 
SISTEMA URINÁRIO 
Infecções e inflamações podem causar: 
 Hipoperfusão 
 IRA – ocorre diminuição da filtração glomerular 
causando hiperfosfatemia, azotemia, perda de 
reabsorção de sódio, diminuição da densidade. Não 
há secreção de ions de H+ e K+ 
 
SISTEMA NERVOSO 
Infecções e inflamações podem causar: 
 Hipoperfusão (hipotensão/hipovolemia/ 
microtrombos) 
 Encefalopatia (uremica/hepática) 
 Hipoglicemia 
 
 Critérios para considerar o quadro 
VARIAVEIS CRITERIOS 
FC 
Cão: <70bpm ou >160bpm 
Gato: <10bpm ou >250 
bpm 
FR / PaCO2 
>20mrpm ou 
PsCO2<32mmHg 
Temperatura <37,5 ou >39,7ºC 
Leucócitos 
<4000/mm3 ou 
>12000/mm3 
10% em desvio a 
esquerda 
 @stebelmirovet 
 
39 
 
 SEPSE GRAVE 
VARIAVEIS CRITERIOS 
Alteração de consciência Glasgow reduzido 
Hipotensão >90mmHg 
Oliguria 
Baixo débito urinário 
<0,5ml/kg/kh 
Disfunção respiratória Dispneia 
Coagulação 
Queda de plaqueta 
Aumenta de TP/TTPA/D-
dimero 
Queda de fibrinogênio 
Trombocitopenia 
Hiperlactemia 
Cão >3,2 mmol/L 
Gato: 2,5 mmol/L 
 
 Tratamento 
 Acesso venoso 
 Oxigenioterapia 
 Reestabelecer volume e pressão arterial – 
prova de carga e fármacos vasoativos 
 Fluidoterapia 
 Solução RL e prova de carga = sem 
resposta = CHOQUE SÉPTICO 
 Antibiótico para controlar o quadro de 
infecção 
 Quanto mais cedo iniciar melhor – 
tratamento imediato em quadro de sepse 
 Tratamento em até 3h: suspeitas e 
aguardando exames – é o máximo que se 
pode esperar 
 Único ou associação – dependendo da 
alteração do paciente é possível fazer 
associação de antibióticos de grupos 
diferentes 
 Não costuma-se usar corticoide pois ele causa 
imunossupressão – você tira a chance de 
defesa do sistema imunológico do paciente. 
 SÓ SE USA EM DOSE BAIXA QUANDO NÃO 
SE TEM RESPOSTA DA PRESSÃO EM 
CHOQUE SÉPTICO – hidrocortisona 
 
 Monitorar variáveis cardiorrespiratórias e função 
orgânicas 
 Hipotensos refratários: além de nora, pode-se 
usar dobutamina e vasopressina. Caso continue 
refratário – adrenalina

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