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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - DEPARTAMENTO DE QUÍMICA QUÍMICA EXPERIMENTAL - 207 ENGENHARIA QUÍMICA 4 Diagrama de fases ACADÊMICOS: RA: Joao Pedro Rabello Lima 126349; Joao Vitor Tavares Leite 126356; Pedro Henrique Schmoeller Bacurau 123812; Sofia Náthaly Toneze Pavania 126352; Guilherme Castanho 124047; Renan Henrique Luna Girotti 126338; Mateus Araújo Tavares 122834; PROFESSOR: Paulo Cesar S. Pereira MARINGÁ-PR 2023 1. INTRODUÇÃO O termo fase é caracterizado por qualquer porção homogênea de um sistema. Diferentes porções homogêneas à mesma temperatura, pressão e composição, como gotas ou grãos, são consideradas como a mesma fase. A chamada regra das fases não está relacionada com as quantidades das fases presentes ou com suas propriedades, mas sim, com o número de fases presentes no equilíbrio e com suas composições, temperatura e pressão. Regra de fases para equilíbrio invariante (F=0) 𝐹 = 0 e 𝐶 = 1 𝑃 + 0 = 1 + 3 𝑃 = 3 Figura 1: Diagrama de fases: Equilíbrio invariante (F=0) Regra de fases para equilíbrio univariante (F=1) 𝐹 = 1 e 𝐶 = 1 𝑃 + 1 = 1 + 2 𝑃 = 2 Regra de fases para equilíbrio bivariante (F=2) 𝐹 = 2 e 𝐶 = 1 𝑃 + 2 = 1 + 2 𝑃 = 1 Sistemas binários isomorfos apresentam dois componentes que são mutuamente solúveis em todas as proporções e estados. Figura 2: Sistema binário Um diagrama de fase completo de um sistema binário, representando o efeito da variação dos três fatores externamente controláveis - pressão, temperatura e composição - requer o uso de um modelo tridimensional. Como normalmente as operações metalúrgicas são realizadas sob pressão atmosférica, usa-se, por conveniência, um diagrama bidimensional de temperatura e composição, denominado condensado. Esse diagrama é simplesmente uma seção do diagrama tridimensional, tomando a pressão constante de uma atmosfera. Neste caso, o número de variáveis fica reduzido a dois, e a lei de Gibbs tem a forma, já que um grau de liberdade foi usado para especificar a pressão. P + F = C + 1 Sob estas circunstâncias, a coexistência de três fases em um diagrama binário produz uma condição invariante, enquanto a coexistência de duas fases produz uma condição bivariante. A representação do diagrama binário condensado é feita normalmente tomando-se a ordenada como temperatura e a abscisa como concentração dos dois componentes A e B, onde B varia de 0% a 100% e A varia de 100% a 0% no sentido da esquerda para a direita. Os materiais formados por dois componentes podem ser constituídos: de uma solução sólida com um componente completamente miscível no outro; de uma mistura dos componentes, com ausência ou parcialidade de solubilidade, mas sem reações químicas envolvidas; e ainda pela presença de novos compostos. Estas diferenças de comportamento devem-se a: - Diferença de tamanho superior a 15% entre os átomos dos dois componentes; - Diferença de estrutura cristalina; - Diferença apreciável de eletronegatividade; - Diferentes valências. Logo podemos classificar os diagramas binários como: - Aqueles que apresentam solubilidade total em todas as proporções nos estados líquido e sólido (sistemas isomorfos); - Aqueles que apresentam solubilidade total em todas as proporções no estado líquido, mas cuja solubilidade é nula ou restrita no estado sólido (sistemas eutéticos, eutetóides, peritéticos e piretróides); - Aqueles que apresentam solubilidade limitada nos estados líquido e sólido (sistemas monotéticos e sintéticos). Em regiões bifásicas, a determinação das fases presentes e sua composição relativa, pode ser feita a partir da regra da alavanca. Esta se baseia na razão entre os comprimentos dos segmentos da linha de amarração. Em um sistema sólido e líquido, por exemplo, caso haja a necessidade de conhecer a composição relativa de sólido e líquido, aplica-se a regra da alavanca. Para um sistema ternário de líquidos, à temperatura e pressão constante, o diagrama de fases é representado em um triângulo equilátero, onde a composição é indicada por um ponto nesse triângulo. Os dados de composição dos três componentes são colocados na área representada pelo triângulo. Em cada lado do triângulo é representada a concentração de um dos componentes, em fração molar e porcentagem (m/m ou V/V), de modo que cada vértice do triângulo representa 100% de cada componente ou fração molar unitária. A figura 3 exemplifica a explicação acima. (HENLEY; SEADER, 1981). Figura 3: Leitura do diagrama ternário. Existem três tipos de sistema líquido ternários, essa classificação está relacionada com a miscibilidade parcial dos três componentes envolvidos na formação do sistema, destes tipos o sistema mais comum é o do tipo 1 onde apenas um par de componentes é parcial ou totalmente imiscível; os outros dois pares são completamente miscíveis em todas as proporções, este tipo é o sistema utilizado neste experimento (ALMEIDA, 2003). O sistema ternário que será estudado é um dos mais simples, constituído de água, etanol e tolueno. Os componentes água e etanol são parcialmente miscíveis, formando duas fases na solução (fase aquosa e fase orgânica). Ao entrarem em contato com o tolueno, forma-se os pares de tolueno-água e tolueno-etanol, já que o tolueno é miscível em ambos os componentes. A solução que antes era heterogênea, com a adição do tolueno ocorre uma redistribuição de água e etanol nas duas camadas. Isto é, parte da água da fase aquosa transfere-se para fase orgânica e vice-versa. Com adição contínua de tolueno a solução começa a adquirir um novo aspecto físico, o que ocorre é que uma das fases está aumentando e outra diminuindo, isso acontece de tal modo que chega a um certo ponto que a fase com diminuição é extinguida e a solução torna-se homogênea, permanecendo assim, mesmo com contínua adição de tolueno. A linha do diagrama ternário que separa as 3 regiões heterogêneas e homogêneas é chamada de curva binodal ou curva de solubilidade (HENLEY; SEADER, 1981). 2. OBJETIVOS Construção de diagramas binário e ternário e suas interpretações. 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.1. Materiais ● Água destilada; ● Béqueres; ● Bureta; ● Chapa de aquecimento; ● Etanol; ● Fenol (95%); ● Termômetros; ● Tolueno; ● Tubos de ensaio; 3.2. Métodos O procedimento é executado utilizando uma solução fenólica preparada em 95% em água e em diferentes proporções diferentes da quantidade de fenol em ml. A partir de uma solução fenólica, já preparada a 95% em água, m/m (caso haja sólidos, aqueceu-se o frasco em banho-maria), tomou-se os volumes indicados na tabela abaixo: Tabela 1 - Volume de Fenol (95%) a ser adicionado em cada tubo de ensaio Tubo (nº) 01 02 03 04 05 06 07 08 Fenol (mL) 1,50 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 Com as misturas de cada tubo preparado, montou-se a seguinte aparelhagem química, conforme a figura 1: Em cada frasco introduzimos água, mas para afetarmos o sistema, seránecessário diferentes quantidades de água para turvar a solução e desequilibrar o sistema. Mas primeiro devemos encher as buretas com as seguintes proporções: Tabela 2 - Volume de Etanol e Tolueno a ser adicionado em cada tubo de ensaio Tubo (n°) 01 02 03 04 05 06 Etanol (mL) 2,5 7,5 13,0 18,0 23,0 24,0 Tolueno (mL) 20,5 16,0 11,5 7,0 2,0 1,0 Fonte: Autoral, 2022. Posteriormente, acrescentamos água destilada e agitamos o frasco de maneira vigorosa para misturar bem e prestamos atenção no frasco para anotar a quantidade de água necessária no sistema. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 Sistema Binário Uma vez que as amostras contendo fenol e água foram preparadas, de acordo com a Tabela 1, foi efetuado um banho-maria com água enquanto se agitava as alíquotas com um fio de cobre. Tabela 1: Volumes da solução fenólica e de água adicionados aos respectivos tubos de ensaio. Tubo nº 1 2 3 4 5 6 7 8 Solução fenólica (mL) 1,50 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 Água adicionad a (mL) 18,50 18,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 Durante o banho-maria, observou-se a turvidez das alíquotas desaparecer, formando-se apenas uma fase e, nesse ponto, retirava-se o tubo do banho e anotava-se a temperatura da solução como “Temperatura 1”. Continuou-se a agitação fora do aquecimento e as amostras voltaram a se turvar. As temperaturas deste ponto também foram anotadas como “Temperatura 2”. Os dados de temperatura obtidos de cada alíquota encontram-se na Tabela 2: Tabela 2: Dados experimentais das temperaturas das amostras Tubo nº Temperatura 1 Temperatura 2 1 24 21 2 38 36 3 64 62 4 67 66 5 68 67 6 66 65 7 62 61 8 50 49 Foram calculadas as frações mássicas de cada alíquota a partir da Equação (2), exemplificada a partir do Tubo nº 1: %mássica de fenol =( x 100 𝑀𝑓𝑒𝑛𝑜𝑙 𝑀𝑓𝑒𝑛𝑜𝑙 + 𝑀 á 𝑔𝑢𝑎 ) (1) Sendo as massas M fenol e M água dadas por: M fenol = 0,95 (ρ fenol V sol ) × (2) M água = (0,05 M sol ) + M água,ad × (3) Onde ρ fenol representa a densidade do fenol que é dada como 1,07; V sol é o volume da solução de fenol 95% (m/m) utilizada, M sol é a massa dessa mesma solução e M água,ad é a massa de água adicionada à solução, considerando a densidade da água como 1. [2] %mássica de fenol = x 100 1 , 52 1 , 52 + 18 , 58 %mássica de fenol = 7,56 % . Os respectivos dados contendo as frações mássicas e as médias das Temperaturas 1 e 2 de cada amostra encontram-se na Tabela 3: Tabela 3: Valores de fração mássica (em %) calculados e valores médios das temperaturas coletadas experimentalmente (em ºC) Tubo nº 1 2 3 4 5 6 7 8 % mássica de fenol 7,56 10,09 20,05 30,02 39,00 49,11 58,53 67,83 T( o C ) 22,5 37 63 66,5 67,5 65,5 61,5 49,5 A partir destes dados foi possível plotar o Gráfico 1: Gráfico 1: relação entre fração mássica de fenol e Temperatura de turvação ou clareamento das amostras. Conforme sugerido, foi então estabelecido um ponto G localizado nas coordenadas % Fenol = 30,0 e T= 54ºC e foram indicadas as regiões onde há uma fase e duas fases. As informações adicionais foram anotadas no Gráfico 2. Gráfico 2: marcação do Gráfico 1 com a localização das regiões monofásicas e bifásicas e do ponto G A seguir foi aplicada a Regra das Fases de Gibbs (4) para as regiões monofásica e bifásica, sabendo que para ambos casos C=2 (dois componentes: água e fenol) e que P representa o número de fases na amostra: F = C - P +1 (4) Para a região monofásica: F = 2 - 1 +1 = 2 Para a região bifásica: F= 2 - 2 + 1 = 1 A partir da dedução acima provou-se que a região monofásica necessita de 2 variáveis para ser definida, sendo estas a fração mássica de fenol na solução e sua temperatura. Por sua vez, também foi deduzido que a região bifásica pode ser definida por apenas uma variável, podendo esta ser a temperatura ou a % mássica de fenol. Em seguida, foi aplicada a regra da alavanca sobre o ponto G já estabelecido, da seguinte forma: GF = 70 - 30 = 40 (5) GA = 30 - 15 = 15 (6) Onde GF e GA são as distâncias do ponto G até a fase mais fenólica (l f ) e até a fase mais aquosa (l a ), respectivamente, que foram obtidas através de observação pelo gráfico. Achadas as distâncias, foram calculadas as quantidades (Q) das fases l a e l f a partir da regra: Q la GA = Q lf GF × × (7) Sendo assim, foram estabelecidas as razões: = = = 2,67 𝑄𝑙𝑎 𝑄𝑙𝑓 𝐺𝐹 𝐺𝐴 40 15 (8) Portanto, foi possível encontrar as massas de fases e suas composições no ponto G. Supondo que a massa da solução seja 20g, fizeram-se as seguintes operações: Q la = 2,67Q lf (9) Q la + Q lf = 20 (10) Substituindo a (9) em (10), o sistema foi resolvido: 2,67Q lf + Q lf = 20 3,67Q lf = 20 Q lf = 5,45g Q la = Q total - Q lf Q la = 20 - 5,45 = 14,55g Sabendo as massas e as composições das fases l f e l a fornecidas pelo diagrama plotado, foi possível determinar as quantidades de cada componente nas fases. Analisando o diagrama concluiu-se que a fase l a possui aproximadamente 15% de massa de fenol, enquanto a fase l f possui em torno de 60%. Portanto: Fase l a : Fase l f : Q la = 14,55g 15% 14,55 = × 2,182g (fenol) Q lf = 5,45g 60% 5,45 = × 3,27g (fenol) 85% 14,55 = × 12,368g (água) 40% 5,45 = × 2,18g (água) Dessa forma, encontraram-se as massas individuais de cada componente em cada fase da mistura bifásica que se encontra em T= 50ºC e apresenta 30% de massa de fenol. 4.2 Sistema Ternário Após adicionados tolueno e etanol nos tubos 1 ao 6, foi possível observar uma única fase líquida, pelo fato da alta solubilidade do tolueno em etanol. Por conseguinte, acrescentou-se água destilada até que fosse possível observar a mudança de fase. Na Tabela 1, encontram-se os respectivos volumes dos componentes, etanol e tolueno, utilizados. Tabela 1: volumes de etanol e tolueno utilizados em cada tubo Tubo n º 1 2 3 4 5 6 Etanol (mL) 2,50 7,50 13,0 18,0 23,0 24,0 Tolueno (mL) 20,5 16,0 11,5 7,00 2,00 1,00 Logo após a adição de água destilada e a observação da formação de duas fases, foram anotados os seguintes dados: Na Tabela 2 encontram-se os volumes de água adicionados até a obtenção de fases imiscíveis: Tabela 2: volumes de água, etanol e tolueno em cada tubo, assim como o volume total deles. Tubo n º 1 2 3 4 5 6 Etanol (mL) 2,50 7,50 13,0 18,0 23,0 24,0 Tolueno (mL) 20,5 16,0 11,5 7,00 2,00 1,00 Água (mL) 0,30 0,90 2,80 5,50 16,50 25,20 Total 23,3 24,4 27,3 30,5 41,5 50,2 Utiliza-se a seguinte equação para calcular a porcentagem dos componentes na mistura que se turva: %Vc = x 100% 𝑉𝑐 𝑉𝑡 (1) Onde, Vc é o volume do componente e Vt é o volume total dos componentes juntos em cada tubo. Fazendo o cálculo para o etanol no tubo 1, obtém-se: %Vc = x 100% 2 , 50 23 , 3 %Vc = 10,7 Agora, para o tolueno no tubo 1: %Vc = x 100% 20 , 50 23 , 3 %Vc = 88,0 E para a água no tubo 1 novamente: %Vc = x 100% 0 , 30 23 , 3 %Vc = 1,30 Após calculados todas as porcentagens de etanol, toluenoe água na fase imiscível, utilizou-se a Tabela 3 para representar tais resultados. Tabela 3: Porcentagens de água, etanol e tolueno na fase imiscível em cada tubo Tubo n º 1 2 3 4 5 6 Etanol (%) 10,7 30,7 47,6 59,0 55,4 47,8 Tolueno (%) 88,0 65,6 42,1 23,0 4,80 2,00 Água (%) 1,30 3,70 10,3 18,0 39,8 50,2 A partir da Tabela 3 foi plotado um diagrama de fases ternário, no qual foram indicadas, em vermelho, as regiões uni e bifásicas, assim como os pontos aleatórios P e Q. Gráfico 1: Diagrama ternário de fases obtido a partir de resultados experimentais para a mistura água-etanol-tolueno. Tomando os pontos P e Q como representativos, foi possível observar que em P existem duas fases e a mistura consiste de 50% etanol, 20% tolueno e 30% água, enquanto no ponto Q a mistura é monofásica e apresenta 70% etanol, 10% tolueno e 20% água. Foi possível, ainda, aplicar a regra da alavanca para o ponto P para calcular os volumes das fases e suas composições no sistema bifásico: X = 75,5 - 55 = 20,5 (2) Y = 55 - 39,5 = 15,5 (3) Onde X e Y são as distâncias do ponto P até as fases t (12% água, 50% etanol, 38% tolueno) e h (48% água, 50% etanol, 2% tolueno) na linha de tendência. Portanto: X / Y = Vt / Vh (4) 20,5 / 15,5 = Vt / Vh Vt / Vh = 1,323 Portanto, Vt = 1,323Vh Supondo que o volume da solução seja 20 mL, prosseguiram-se os cálculos: Vt + Vh = 20 1,323Vh + Vh = 20 Vh = 20 / 2,323 = 8,61 mL da fase h Vt = 20 - 8,61 = 11,39 mL da fase t Sabendo os volumes e as composições das fases t e h fornecidas pelo diagrama plotado, foi possível determinar as quantidades de cada componente nas fases: Fase t : Fase h : Vt = 11,39 mL 12% 11,39 = × 1,367 mL (água) Q lf = 6,7g 48% 8,61 = 4,13 × mL (água) 50% 11,39 = 5,7 × mL (etanol) 50% 8,61 = × 4,305 mL (etanol) 38% 11,39 = 4,33 × mL (tolueno) 2% 8,61 = 0,172 × (tolueno) Dessa forma, encontraram-se os volumes individuais de cada componente em cada fase da mistura bifásica que se encontra no ponto P. 5. CONCLUSÃO O sistema binário líquido-líquido parcialmente miscível composto por soluções com diferentes proporções de fenol e água pode ser efetivamente representado por diagrama de fases, o qual foi expresso em termos de composição do sistema em função da temperatura. O monitoramento da temperatura de transição de fases para as soluções foi um procedimento simples, prático, e pode ser realizado com auxílio de aparelhagem simples. O diagrama, por sua vez, apresentou-se como uma ilustração de fácil entendimento sobre a miscibilidade de dois líquidos parcialmente miscíveis quando se varia a composição ou a temperatura do sistema, além de possibilitar quantificações de composição, com auxílio da Regra da Alavanca. O sistema ternário líquido-líquido parcialmente miscível composto por soluções com diferentes proporções de etanol, tolueno e água pode ser efetivamente representado pelo diagrama de fases proposto por Gibbs e Roozeboom, o qual é expresso em termos de composição do sistema, à temperatura e pressão constantes. O monitoramento experimental da transição de fases para as soluções preparadas foi um procedimento simples, prático, e pode ser realizado com auxílio de aparelhagem simples. O diagrama, por sua vez, apresentou-se como uma ilustração de fácil entendimento sobre a miscibilidade de três líquidos parcialmente miscíveis quando se varia a composição do sistema, à temperatura e pressão constantes. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1]. Russel, John B. Química geral vol. 1 São Paulo: Pearson Education do Brasil, Makron Books, 1994; [2]. BROWN, T.L., LEMAY, H. E., BURSTEN, B. E. Química, A Ciência Central . 9ª Edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. [3]. SEMISCHIN, V., Laboratory Exercises in General Chemistry , Peace Publishers, Moscow, 1967. [4]. LENZI, E.; FAVERO, L.O.B.; TANAKA, A.S.; VIANA FILHO, E.A.; SILVA, M.B. Química geral Experimental . Rio de Janeiro: Freitas bastos editora, 2004, p.201; [5]. Tabela Periódica.
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