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AVALIAÇÃO DE SINAIS VITAIS EM IDOSOS 1

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31/3/2012
1
Sandra Mello
Viviane Maia
São indicadores das funções vitais e podem
orientar o diagnóstico inicial e acompanhamento da
evolução do quadro clínico do paciente. São eles:
 Pulso
 Respiração
 Pressão arterial
 Temperatura
Os sinais vitais devem ser aferidos em
cada consulta.
Este cuidado diminui o risco de
complicações durante o tratamento
Condições ambientais: temperatura e umidade
no local
 Condições pessoais: exercício físico recente,
tensão emocional e alimentação
 Condições do equipamento: devem ser
apropriados e calibrados regularmente
• Contração e expansão alternada de uma artéria
(artéria radial, carótidas, braquial, femurais, pediosas,
temporal, poplítea e tibial posterior)
• As artérias de grosso calibre se encontram próximas
à superfície cutânea, pode ser sentido à palpação
• A freqüência de pulso equivale à freqüência
cardíaca
31/3/2012
2
AVALIA:
• Freqüência cardíaca – nº de batimentos cardíacos 
/minuto
• Ritmo - regularidade dos intervalos (regular ou 
irregular) 
• Volume - intensidade com que o sangue bate nas 
paredes arteriais (forte e cheio ou fraco e fino)
Obs.: o pulso fraco e fino (filiforme) , geralmente está 
associado à diminuição do volume sangüíneo (hipovolemia)
Palpação do pulso radial
Palpação do pulso carotídeo
Índices de freqüência 
cardíaca normais:
Adultos – 60 a 100 bpm
Crianças – 80 a 120 bpm
Bebês – 100 a 160 bpm
Índices de freqüência 
cardíaca normais:
Idosos – 60 a 100 bpm
LOCAIS PARA OBTENÇÃO DO PULSO
Deve-se evitar a 
palpação bilateral das 
artérias carótidas, 
devido ao risco de AVE 
ou sincope.
Lavar as mãos
Orientar o paciente qto. ao procedimento
Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou
deitado, porém sempre com o braço apoiado
Realizar o procedimento adequado para cada artéria
Contar durante 1 minuto
Lavar as mãos e anotar no prontuário
1. Pulso Radial: o braço do paciente deve estar cruzado a
parte inferior do tórax
Pulso Carotídeo: palpe a cartilagem tireóide no pescoço
(pomo de Adão) e deslize os dedos lateralmente até sentir o
pulso
2. Use somente a ponta dos dedos e nunca o polegar
3. Evite muita pressão
4. Sinta e conte o pulso durante 30’ (multiplique por dois) ou
60 segundos
5. Anote a freqüência, o ritmo e o volume do pulso
FREQÜÊNCIA
Taquisfigmia: pulso fino e 
taquicárdico, superior a 100 
bpm
Bradisfigmia: pulso fino e 
bradicárdico, inferior a 60 bpm
RITMO
Regular: quando ocorrem a 
intervalos iguais
Irregular: intervalos mais longos 
e mais curtos
Aumentada: 
- situações fisiológicas:
exercício, emoção, 
gravidez
- situações patológicas:
hipertiroidismo estados
febris, hipovolemia.
A bradisfigmia pode ser 
normal em atletas.
A arritmia traduz 
alteração do ritmo 
cardíaco.
OBTENÇÃO DO PULSO
31/3/2012
3
Aumento da freqüência cardíaca (acima de 100 bpm
nos adultos) 
Pode estar associada também a derrame 
pericárdico ou a outras causas, como por exemplo, 
febre, medo, sepse e exercícios físicos
Diminuição da freqüência cardíaca (abaixo de 60
bpm nos adultos)
Pode estar associada a doenças primárias do
coração ou doenças da tireóide.
• Processo em que ocorre troca gasosa entre a atmosfera e as 
células do organismo
• É composta pela ventilação e pela hematose: 
- Ventilação: a entrada de ar rico em O2 para os pulmões 
(inspiração) e a eliminação de ar rico em dióxido de carbono 
para o meio ambiente (expiração)
- Hematose: passagem do sangue pelos capilares 
pulmonares, que estão em íntimo contato com os alvéolos 
pulmonares
 14 a 20 movimentos respiratórios/minuto 
(inspiração/ expiração)
* Idosos: 19 a 26 batimentos/minuto
 Freqüência respiratória: movimentos respiratórios 
por minuto – mrpm)
 Caráter: superficial e profunda
 Ritmo: regular e irregular
31/3/2012
4
 Exercícios físicos
 Hábito de fumar
 Uso de medicamentos
Apnéia – cessação intermitente (10 a 60’) ou persistente
(parada respiratória) das respirações
Bradipnéia – respiração lenta e regular
Ortopnéia - incapacidade de respirar facilmente, exceto na
posição ereta.
Taquipnéia – respiração rápida e regular
Dispnéia – respiração difícil que exige esforço aumentado e
uso de músculos acessórios
ALTERAÇÕES NOS PADRÕES 
RESPIRATÓRIOS
 Pressão exercida pelo sangue no interior das artérias.
 Pressão Sistólica ou Máxima - durante a contração do
ventrículo esquerdo (sístole) a pressão está no seu valor
máximo
 Pressão Diastólica ou Mínima - durante o relaxamento do
ventrículo esquerdo (diástole) a pressão está no seu valor
mínimo ou basal
A hipertensão arterial atinge uma
prevalência de 60% em indivíduos com
mais de 65 anos de idade, sendo
predominante nesta faixa etária a
elevação da pressão sistólica.
O fato de usar medicação anti-hipertensiva não
garante que a hipertensão arterial está
controlada:
 AUTO-MEDICAÇÃO
 DESCONTINUIDADE DO TRATAMENTO 
MÉDICO
 DOSE INADEQUADA
Pacientes bem controlados com medicamento podem
manifestar hipertensão passageira no pré-operatório devido
a quadro de ANSIEDADE.
31/3/2012
5
 Atividades dos barorreceptores
 Uso crônico de medicamentos
 Concomitância de doenças crônicas
20 a 30 % dos 
idosos apresentam 
hipotensão postural
Queda de 20mmHg 
ou mais na pressão 
sistólica um min. ou 
mais após o 
indivíduo ser posto 
em pé
O esfigmomanômetro pode ser:
 De coluna de mercúrio
 Aneróide
 Semi-automáticos auscultatório
Os aparelhos semi-automáticos apresentam grau de confiabilidade
variável, sofrendo com freqüência alterações na calibração.
Os ESTETOSCÓPIOS apresentam dois tipos de 
receptores:
- diafragma com membrana semi-rígida: 3 a 
3,5 cm de diâmetro, utilizado para ausculta em 
geral
- campânula: 2,5 cm, mais sensível aos sons de 
menor freqüência 
 Medida em mm de mercúrio (mmHg) 
Pressão Sistólica – 1º número, de maior valor 
Pressão Diastólica – 2º número, de menor valor
• Repouso por pelo menos por 5 minutos
• Abstenção de fumo ou cafeína nos últimos 30 min
• Braço selecionado livre de vestimentas
• Braço relaxado e mantido ao nível do coração
Método auscultatório Método palpatório
É bastante freqüente em
indivíduos idosos a presença
do hiato auscultatório o que
poderá falsear os valores
pressóricos.
31/3/2012
6
• Posicione o paciente com o braço apoiado a nível do coração
• Localize o manômetro de modo a visualizar claramente os
valores da medida
• Selecione o tamanho da braçadeira onde a largura do
manguito deve corresponder a 40% da circunferência braquial
e seu comprimento a 80%
• Localize a artéria braquial ao longo da face interna superior
do braço palpando-a
• Envolva a braçadeira em torno do braço, centralizando o
manguito sobre a artéria braquial
• Mantenha a margem inferior da braçadeira 2,5cm acima da
dobra do cotovelo
• Determine o nível máximo de insuflação palpando o pulso
radial até seu desaparecimento, registrando o valor (pressão
sistólica palpada) e aumentando mais 30 mmHg
• Desinsufle rapidamente o manguito e espere de 15 a 30’ antes
de insuflá-lo novamente
• Posicione o estetoscópio sobre a artéria braquial palpada abaixo
do manguito na fossa antecubital.
• Feche a válvula da pêra e insufle o manguito rapidamente até 30
mmHg acima da pressão sistólica palpada registrada
• Desinsufle o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 3
mmHg/segundo
• Identifique a pressão sistólica (máxima) observando no
manômetro o ponto correspondente ao primeiro batimento regular
audível
• Identifique a pressão diastólica (mínima) observando no
manômetro o ponto correspondente ao último batimento regular
audível
• Desinsufle totalmente o aparelho com atenção voltada ao
completo desaparecimento dos batimentos
• Retire o aparelho do braço e guardá-lo cuidadosamente afim de
evitar danos
 Insufla-se o manguito, fechando-se a válvula e apertando-se
a “pera” até o desaparecimento do pulso radial
 Verifica-se o valor e acrescenta-se 30 mmHg
Emseguida desinsufle o manguito lenta e completamente
até o aparecimento do pulso, o que é considerado a pressão
arterial máxima
 Desinsufla-se a seguir o manguito rapidamente.
Sistólica Diastólica Categoria 
≤ 120
≤ 130
130-139
140-159
160-179
> 180
≥ 210 
> 140
≤ 80
≤ 85
85-89
90-99
100-109
> 110
≥ 120 
< 90
Ótima
Normal
Normal Limítrofe
Hipertensão Leve (est. 1)
Hipertensão Moderada (est. 2)
Hipertensão Severa (est. 3) 
Hipertensão Muito Severa (est. 4)
Hipertensão Sistólica Isolada
31/3/2012
7
Idosos – 140 a 160/90 a 
100 mmHg
Em pacientes idosos, a hipertensão arterial sistêmica apresenta-se
com algumas características particulares:
1. Hipertensão arterial sistólica - elevação da PA sistólica a
níveis iguais ou superiores a 160 mm Hg. Correlaciona-se com a
ocorrência de AVC, coronariopatia e insuficiência cardíaca, que
as pressões arterial diastólica e arterial média .
No idoso, o débito cardíaco é normal ou diminuído, há geralmente
hipovolemia e observa-se enrijecimento e perda da elasticidade das
paredes da aorta havendo aumento na hipertensão sistólica.
1. Hipertenso sistólica isolada
- PA diastólica (entre 80 e 95 mm Hg): a forma mais freqüente entre os 75 e
79 anos
2. Hipertensão sistólica com pressão diastólica baixa
- caracteriza-se pela elevação da pressão sistólica, geralmente discreta ou
moderada e pressão diastólica baixa, inferior a 80 mm Hg. Ocorre nos
idosos portadores de insuficiência aórtica, bloqueio atrioventricular, total
doença de Paget e anemia
3. Hipertensão sistólica predominante
- acentuada elevação da pressão arterial sistólica, desproporcional ao grau
de elevação da pressão diastólica, pela redução da elasticidade das
paredes da aorta e das grandes artérias, causando vasoconstrição
arteriolar
• Padrão clássico da hipertensão com elevação proporcional
das pressões sistólica e diastólica, se inicia no adulto e
acompanha o envelhecimento do indivíduo
• 22% dos idosos são portadores de hipertensão arterial
diastólica
• A hipertensão arterial diastólica acentuada (acima de 130
mm Hg), esta raramente observada no idoso
 Esse fato tem sido comprovado em alguns hipertensos
idosos
 Deve-se suspeitar de pseudo-hipertensão quando a
terapêutica anti-hipertensiva, corretamente aplicada, produz
manifestações clínicas de hipotensão postural, em presença
de pressão normal ou elevada obtida pelo
esfigmomanômetro.
Conduta 
Odontológica 
para 
Pacientes
Hipertensos
 Ideal: Abaixo de 140/90mmHg
 Procedimentos eletivos: Estágio 2 
de Hipertensão Arterial
 Procedimentos de Urgência: 
Estágio 3 de Hipertensão Arterial
 Hipertensão muito Severa:
Encaminhamento médico imediato
Frente a emergência odontológica 
atuar em serviço médico de 
emergência.
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 Emergência Hipertensiva
 Sangramento durante e/ou após o procedimento 
odontológico
 Isquemia miocárdica
 Angina do peito
 Infarto do miocárdio
 AVE 
Os idosos são mais susceptíveis a problemas termorreguladores, pois são 
menos capazes de sentir alterações na temperatura da peles
A temperatura corporal é regida pelo sistema nervoso autônomo e
estruturas localizadas no hipotálamo anterior, na área pré-óptica e no
hipotálamo posterior.
Os receptores da temperatura (termorreceptores) se encontram em
menor número nos idosos, além da dificuldade de adaptação do
organismo às variações de temperatura do meio ambiente.
 Fatores que influenciam no controle da temperatura: meios
físicos e químicos e o controle feito através de estimulação do
sistema nervoso
 37ºC - índice normal de temperatura admitindo-se
variações de até 0,6ºC para mais ou para menos
 Temperatura corporal pode se elevar em situações de
infecção, trauma, medo,ansiedade, etc.
 Redução da capacidade de trabalho físico
 Alteração na composição corporal
 Múltiplas doenças crônicas
 Uso de vários medicamentos
 Alcoolismo
 Alterações nas funções cognitivas
• A temperatura das mãos deverá ser observada toda vez que
iniciamos uma analgesia local, pois ela reflete a temperatura
corporal.
• Em ambientes quentes, o fluxo sangüíneo para a pele
aumenta pela vasodilatação para promover transferência de
calor à superfície, originando a transpiração.
• O tremor é originário de processo inverso a fim de se evitar a
perda imediata de calor.
• Os analgésicos locais provocam vasodilatação com
conseqüente perda de calor para o meio externo e,
dependendo da quantidade usada leva à hipertensão,
principalmente em idosos, pois o débito cardíaco encontra-se
de 30 a 40% reduzido, facilitando inclusive situações de perda
de sentido (síncope).
31/3/2012
9
O exame clínico é de fundamental importância,
pois através dos sinais e sintomas é que
suspeitaremos de determinada patologia.
Devemos ter um conhecimento básico das
patologias em geral para podermos solicitar
exames complementares coerentes para a
obtenção do diagnóstico.
“São exames subsidiários, que complementam 
os achados clínicos”
BORAKS , 2001
É comum em indivíduos idosos a presença
de doenças hematológicas anemia, as
hemorragias, as leucopenias, as
leucemias, e os tumores de células
sangüíneas, como o linfoma e o mieloma
múltiplo.
Relacionados a hemostasia
Hemograma 
(Série Vermelha e Branca)
Outros
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10
Coagulograma completo:
 TS
 TC
 PT
 PTTA
Contagem de Plaquetas
 RNI (Índice Normatizado Internacional
Consiste na avaliação da parte sólida (celular) do 
sangue:
- glóbulos brancos 
- glóbulos vermelhos
HEMOGRAMA
HEMOGRAMA
o Eritrograma
Contagem eritrócitos
Hb
Ht
Índices hematimétricos
o Leucograma
Contagem leucócitos
Contagem de plaquetas
CECIL e cols, 1984; SONIS et al, 1996
HEMÁCIAS
HEMOGLOBINA
HEMATÓCRITO
VCM (Volume Corpuscular Médio)
HCM (Hemoglobina Corpuscular Média)
CHCM (concentração de hemoglobina 
corpuscular média)
HEMÁCIAS (glóbulos vermelhos): os valores normais variam de
acordo com o sexo e com a idade.
HEMOGLOBINA: proteína presente nas hemácias, responsável
pela cor vermelha do sangue e pelo transporte de oxigênio no
corpo.
HEMATÓCRITO: porcentagem da massa de hemácia em relação
ao volume sanguíneo. Valores baixos podem indicar uma provável
anemia e um valor alto também pode ser um caso de policitemia.
Adulto RBC 
x106/m
m3
HGB
g/dL %
HCT
%
VCM
fl
HCM
pg
CHCM
%
Mulher 4,0-5,2 12-16 35-46 80-100 26-34 31-36
Homem 4,5-5,9 14-18 41-53 80-100 26-34 31-36
CECIL e cols., 1984; SONIS et al, 1996
31/3/2012
11
Anemia
Hipóxia
Taquipneia
Fraqueza Muscular
Palidez
Policitemia
Fumantes inveterados
 Lipotímia
 Desmaio
 Retardo na cicatrização
 Diminuição do 
tempo de 
sangramento e de 
coagulação;
 Acidentes 
tromboembólico
Fatores 
alimentares
Distúrbios 
da tireóide
Má 
absorção 
nutricional 
Câncer
Uso de 
medicamentos
Doença renal
• Deficiência de vitamina 
B12 (doenças do ap. 
digestivo)
• Deficiência de vitamina C 
(alcoolismo)
• Antibióticos (Cloranfenicol 
e várias penicilinas) 
• Vários antiinflamatórios
• Quimioterápicos
• Anticonvulsivantes 
(carbamazepina) 
• Drogas usadas no trat. da 
tireóide
• Drogas usadas no trat. do 
diabetes 
• Dietas pobres em ferro e em 
vegetais
• Dietas pouco diversificadas
LEUCÓCITOS: são diferenciados em cinco tipos no hemograma e seus
valores colaboram para esclarecer e diagnosticar doenças infecciosas e
hematológicas:
- Basófilos
- Eosinófilos
- Neutrófilos
- Linfócitos
- Monócitos
-PLAQUETAS: produzidos pela medula óssea são responsáveis pela 
coagulação do sangue. 
LEUCOGRAMA
LEUCOGRAMA
LEUCÓCITOS 3,5-10 x 103/mm3
Neutrófilos 
seg
1,7-8 x 103/mm3
Neutrófilos 
bast
até 0,84 x 103/mm3
Eosinófilos 50-500 /mm3
Basófilos até 100 /mm3
Linfócitos 0,9-2,9 x 103/mm3
Monócitos 300-900 /mm3
PLAQUETAS 150-450 x 103/mm3
PARDINI, 2001
↑ Infecções bacterianas agudas, 
leucemias, tumores malignos, 
hemorragias agudas
↓ Anemia aplástica, viroses, 
quimioterpia, infecções crônicas
↑Viroses (mononucleose)
↓ Trauma, estresse, uremia
Sonis et al., 1996; Abubaker, 2004 
NEUTRÓFILOS
LINFÓCITOS
↑ Endocardite, tuberculose, 
febre tifóide
↓ Aplasia medular
↑ Alergias, infecções parasitárias, 
carcinomas metastáticos, 
doenças auto-imune 
↑ Leucemia mielóide crônica, 
varíola, varicela, anemias 
hemolíticas crônicas, 
esplenectomia
VALOR DIAGNÓSTICO
SONIS et al., 1996; ABUBAKER, 2004 
MONÓCITOS
BASÓFILOS
EOSINÓFILOS
31/3/2012
12
Leucopenia
 Infecções à vírus ou a 
bactéria
 Câncer
 Uso de medicamentos
 Antiarrítmicos
 Antibióticos
 Anticonvulsivantes
 Antihipertensivos
 Cortisona
 Drogas usadas no 
tratamento do diabetes
 Diuréticos 
(hidroclorotiazida)
 Tranqüilizantes
 Drogas quimioterápicas 
A hemostasia é o fenômeno fisiológico, responsável pelo
equilíbrio dinâmico que procura manter o sangue fluido no
interior dos vasos, bem como impedir a sua saída para os
tecidos vizinhos. Um desequilíbrio da hemostasia pode
acarretar num processo trombótico ou hemorrágico.
O coagulograma é o exame de triagem para verificação da
hemostasia.
Tempo de Sangramento
Tempo de Coagulação
Contagem de Plaquetas
Tempo de Protrombina
Tempo de Tromboplastina
RNI
COAGULOGRAMA
Contagem de Plaquetas
150.000 – 450.000 céls./mm3
Tempo de Sangramento (TS)
< que 4 minutos
SONIS et al., 1996; ABUBAKER, 2004 
Situações clínicas que necessitam avaliar tendência ao 
sangramento:
• Necessidade de cirurgia de grande porte
• História prévia de sangramento espontâneo ou traumático sem 
causa definida
Tempo de Coagulação (TC)
5 – 10 min
COAGULOGRAMA
Tempo de Protrombina (TP)
Valor Referência: 11 a 15 segundos
Verifica efetividade dos fatores I, II, V, VII, X. – Sistema extrínseco
Tempo de Tromboplastina Parcial (TTP)
Valor Referência: 50 - 100 segundos 
Verifica atividade dos fatores de coagulação I, II, V, VIII, IX, X e XI –
Sistema intrínseco
INR/RNI – Internacional Normalized Ratio
Valor Referência: 1,0
2,0 a 3,0 – sangramento leve a moderado
3,0 a 4,0 – sangramento de alto risco SILVERMAN et al, 2004; SONIS et al, 1996
31/3/2012
13
INR (ÍNDICE NORMATIZADO INTERNACIONAL)
Pacientes usando anticoagulantes dicumarínicos (VARFARINA
e FENPROCUMON com INR menor que 4.1 - podem passar
por exodontias sem alteração no tocante à medicação.
Evans et al. (2007)
Pacientes com INR menor que 3.5 e sem outros fatores de
risco (como ingestão de AAS, álcool ou outras coagulopatias)
associadas a hemostáticos locais - as exodontias a fórceps
não complicadas de um a três dentes são passíveis de serem
realizadas sem mudar a medicação anticoagulante.
Scully e Wolff (2002) 
GLICEMIA
A GLICEMIA (do grego = 
doce) é a concentração de 
Glicose no sangue.
*O jejum é definido como a falta de ingestão calórica por no mínimo 8 horas;
**glicemia plasmática casual é aquela realizada a qualquer hora do dia, sem se
observar o intervalo desde a ultima refeição;
***os sintomas clássicos de DM incluem poliúria, polidipsia e perda não-explicada
de peso.
Categoria Jejum* 2h após 75g 
de glicose
Casual**
Glicemia 
normal 
< 100 < 140
Tolerância a 
glicose
diminuída
> 100 a
< 126
≥ 140 a < 200
Diabetes 
mellitus ≥ 126 ≥ 200 
≥ 200 (com 
sintomas 
classicos)***
Tabela – Valores de glicose plasmática (em mg/dl) para diagnóstico de diabetes mellitus e seus estágios pré-clínicos
Diretrizes SBD, 2007
HEMOGLOBINA GLICADA
Reflete a glicemia media do paciente durante os 2 a 3 meses anteriores 
a data de realização do teste. Tem grande utilidade na avaliação do 
nível de controle glicêmico e da eficácia do tratamento vigente.
Diretrizes SBD, 2007
Diabético - glicemia maior ou
igual a 126 ml/dl
Acima de 250 mg/dl de glicose
- deve-se postergar os
procedimentos cirúrgicos
planejados
Misch, 2010
31/3/2012
14
Método Direto:
 Pesquisa do antígeno viral
 Pesquisa de caracterização do vírus
Método Indireto:
ELISA
Imunofluorescência indireta
Western-Blot
EXAMES SOROLÓGICOS
Candidíase
Queilite angular
Leucoplasia Pilosa
Gengivite
Gengivite necrosante
Periodontite
Sarcoma de Kaposi
Linfoma não-Hodgkin
• O exame de CD4 é um dos principais indicadores do
acompanhamento clínico-laboratorial das pessoas com
HIV/Aids
• Pessoa sadia - possui habitualmente ≥ 500/mm³ de sangue
de células CD4 ou mais.
• Tratamento odontológico invasivo – contra-indicado com o
CD4 abaixo de 200/mm³ de sangue
Uréia
Creatinina
Sódio
Potássio
Colesterol
Triglicérides
Cálcio
Fosfatos
Clareamento da creatinina
POTÁSSIO
Nível plasmático alto de potássio – Hipercalemia - a mais
comum e grave alteração metabólica vista no pré-
operatório de pacientes com DRC.
Nível desejado de potássio plasmático deve ser < 5,5m
Eq/L antes da cirurgia; geralmente há elevação durante e
após o ato cirúrgico.
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15
SÓDIO
Hiponatremia - nível de sódio sérico abaixo de
135 mEq/l; constitui o principal distúrbio do
sódio no pré-operatório, podendo significar
desidratação com perda de sódio ou, mais
freqüentemente, hiperhidratação com excesso
de água.
HEMOGRAMA 
COMPLETO Valores encontrados
Hemácias reduzido
Cálcio reduzido
Sódio reduzido
Potássio aumentado
Fosfato aumentado
Tempo de sangramento aumentado
Contagem de Plaquetas, 
TP e o TTP
valores normais
Valores 
Normais
Primeiros Sinais 
e Sintomas da 
DRC
Indicação 
para Diálise e 
Transplante
BUN (nitrogênio 
uréico do sangue) <20mg/100ml 
de sangue
>50mg/100ml de sangue >100mg/100ml de 
sangue
CREATININA <1,5mg/100ml 
de sangue
>5mg/100ml de sangue >10mg/100ml de 
sangue
 Baterias de exames não substituem a
anamnese e o exame físico, auxiliam na
avaliação pré-cirúrgica
 Devem ser analisados os fatores intrínsecos do
paciente que aumentam o risco cirúrgico
 Solicitação de exames pré-operatórios quando
necessário (ASA II, III e IV)
1. SONIS, ST; FAZIO, RC; FANG,l.Medicina Oral. Guanabara 
Koogan, Rio de Janeiro, 1966. 
2. BORAKS, S. Diagnóstico bucal. São Paulo: Artes Médicas, 2001.
3. COLEMAN, GC; NELSON, JF. Princípios de Diagnóstico Bucal,
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1996.
4. WOOD, NK. Revisão de Conhecimento em Diagnóstico, Medicina
Oral, Radiologia e Plano de Tratamento. Santos Editora, São Paulo,
2000.
5. BARROS, VM da R. Avaliação pré-operatória em clínica
odontológica . ww.forp.usp.br/cirurgia/avpre.pdf. Acesso em 15/03/2008.
6. CAMPOSTRINE, E. Odontogariatria; Cap. 15 - Avaliação Global 
do Idoso em Odontologia.

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