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AULA 10 - SENTENCA

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GRADUAÇÃO 
PROCESSO PENAL 
PROFA. RAFAELA ALBAN 
 
SENTENÇA: CONCEITO, CLASSIFICAÇÃO E REQUISITOS. 
 
1. CONCEITO: 
• É o ato judicial por meio do qual é efetuada a extinção do processo, com resolução de 
mérito. Em Processo Penal, isso significa a solução acerca do ius puniendi estatal, 
efetivada por meio de uma absolvição ou condenação. 
 
2. CLASSIFICAÇÃO: 
2.1. Quanto ao julgamento: 
a) Condenatória: quando há condenação do réu à uma pena (PPL, PRD e/ou PM). 
 
b) Absolutória: quando não é imposta qualquer consequência jurídica. O art. 386 estabelece 
as hipóteses de absolvição: 
I. Estar provada a inexistência do fato: inocorrência clara do crime (ex. vítima de 
homicídio viva, perícia de falsidade conclui autenticidade). 
II. Não haver prova da existência do fato: dúvida quanto à ocorrência do crime (ex. 
corpo desaparecido, perícia inconclusiva). 
III. Não constituir o fato infração penal: atipicidade da conduta. 
IV. Estar provado que o réu não concorreu para a infração penal: certeza quanto à 
ausência de participação do réu no crime. 
V. Não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal: dúvida quanto à 
participação do réu no crime. 
VI. Existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (arts. 20, 21, 
22, 23, 26 e § 1o do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver fundada 
dúvida sobre sua existência: afastamento da antijuridicidade ou culpabilidade. Obs. 
Salvo no caso de inimputabilidade por doença mental. 
VII. Não existir prova suficiente para a condenação: insuficiência probatória. 
 
Obs. Hipóteses permeadas no princípio do “in dubio pro reo”. 
 
c) Absolutória imprópria: quando é afastada a prática do crime ante a existência de 
inimputabilidade por doença mental, mas aplicada uma sanção (medida de segurança). 
 
GRADUAÇÃO 
PROCESSO PENAL 
PROFA. RAFAELA ALBAN 
 
2.2. Quanto ao subscritor: 
a) Subjetivamente simples: quando proferida em órgão monocrático (juiz ou decisão 
monocrática); 
b) Subjetivamente plúrima: quando proferida em órgão colegiado (câmeras, turmas, 
sessões de tribunais). 
c) Subjetivamente complexas: quando proferidas por mais de um órgão, de natureza 
diversa (tribunal do júri). 
 
3. REQUISITOS: 
• Segundo o art. 381 do CPP: 
Art. 381. A sentença conterá: 
I - os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias para 
identificá-las; 
II - a exposição sucinta da acusação e da defesa; 
III - a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a decisão; 
IV - a indicação dos artigos de lei aplicados; 
V - o dispositivo; 
VI - a data e a assinatura do juiz. 
• Com base no referido dispositivo legal, a doutrina afirma que a sentença possui os 
seguintes requisitos: 
 
3.1. Requisitos intrínsecos: 
a) Exposição: consiste na indicação das partes e na apresentação da história do processo, ou 
seja, no relatório fático-processual. A finalidade é demonstrar às partes que o juiz tomou 
conhecimento de todo o processo e de todas as alegações das partes. 
Obs. A indicação do nome do acusado é indispensável, mas, tratando-se de ação penal 
pública, não será necessária a indicação do nome do Promotor/Procurador, bastando a 
menção ao Ministério Público. 
b) Motivação: é uma garantia constitucional prevista no art. 93, IX, da Constituição Federal. 
Assegura-se que o juiz irá efetuar um exame da autoria e materialidade a partir das provas 
colididas, com enfrentamento das teses apresentadas pelas partes. É a “justificação 
racional das escolhas do juiz”. Logo, o juiz pode refutar os argumentos das partes, mas 
jamais ignora-los ou deixar de valorar suas provas. 
Obs. Art. 93, IX, CF: “todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão 
públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar 
a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a 
GRADUAÇÃO 
PROCESSO PENAL 
PROFA. RAFAELA ALBAN 
 
estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo 
não prejudique o interesse público à informação”. 
Obs. Para ser considerada válida, a motivação – fundamentação – precisa ser expressa, 
clara, coerente e lógica. 
Obs. Não é válida a motivação “per relationem”, ou seja, aquela que faz referência ao 
mero acolhimento de razões já invocadas, p.ex., o parecer ministerial. 
c) Dispositivo: é a conclusão acerca dos argumentos lançados pelo juiz, que deverá estar de 
acordo com a motivação. Nesse requisito, deve ser integrada a necessidade de indicação 
do artigo de lei. 
 
3.2. Requisitos extrínsecos: 
• Data e assinatura do juiz: requisito que confere autenticidade ao documento. Sentença 
não assinada é ato juridicamente inexistente, sendo declarada nula se presente prejuízo às 
partes. Como a sentença vale como ato jurisdicional no momento da sua publicação, a 
indicação da data de sua prolação não pode ser considerada requisito essencial gerador de 
nulidade. 
 
3.3. Outros requisitos: 
• O CPP estabelece requisitos específicos para a sentença absolutória e condenatória. 
• Sentença absolutória: 
 Art. 386. [...] 
Parágrafo único. Na sentença absolutória, o juiz: 
I - mandará, se for o caso, pôr o réu em liberdade; 
II – ordenará a cessação das medidas cautelares e provisoriamente aplicadas; 
III - aplicará medida de segurança, se cabível. 
 
• Sentença condenatória: 
Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória: 
I - mencionará as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal, e 
cuja existência reconhecer; 
II - mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo o mais que deva ser levado em 
conta na aplicação da pena, de acordo com o disposto nos arts. 59 e 60 do Decreto-Lei 
no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; 
III - aplicará as penas de acordo com essas conclusões; 
IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, 
considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido; 
V - atenderá, quanto à aplicação provisória de interdições de direitos e medidas de 
segurança, ao disposto no Título Xl deste Livro; 
VI - determinará se a sentença deverá ser publicada na íntegra ou em resumo e 
designará o jornal em que será feita a publicação (art. 73, § 1o, do Código Penal). 
GRADUAÇÃO 
PROCESSO PENAL 
PROFA. RAFAELA ALBAN 
 
§ 1o O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, a 
imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do 
conhecimento de apelação que vier a ser interposta. (Incluído pela Lei nº 12.736, de 
2012) 
§ 2o O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação, no Brasil 
ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de pena 
privativa de liberdade. 
 
Obs. Em suma, na sentença condenatória o juiz deverá aplicar a dosimetria da pena em todas 
as suas fases, fixar o regime inicial de cumprimento de pena e decidir sobre a manutenção da 
prisão e detração. 
 
3.4. Ausência dos requisitos: 
• Em regra, a ausência de qualquer dos requisitos é causa de nulidade do ato, mas esse 
assunto será aprofundado na aula de “nulidade”. 
• Art. 564, III, “m”, CPP: 
 
Art. 564. A nulidade ocorrerá nos seguintes casos: [...] 
 III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes: [...] 
m) a sentença; [...]. 
 
4. CORRELAÇÃO ENTRE SENTENÇA E ACUSAÇÃO 
4.1. Noções Gerais 
• A regra é a correlação entre acusação e sentença, ou seja, identidade entre o objeto da 
imputação e o objeto da sentença. Isso significa que o condenado precisa ser julgado 
(condenado ou absolvido) pelos fatos constantes na denúncia ou queixa. 
• Essa regra visa preservar o contraditório e a ampla defesa. 
• Mas, diante de algumas situações, é possível a ocorrência de modificações na acusação no 
curso do processo. 
 
4.2. Emendatio Libeli (art. 383, CPP): 
 
Art. 383. O juiz, sem modificar a descriçãodo fato contida na denúncia ou queixa, 
poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em conseqüência, tenha de 
aplicar pena mais grave. 
§ 1o Se, em conseqüência de definição jurídica diversa, houver possibilidade de proposta 
de suspensão condicional do processo, o juiz procederá de acordo com o disposto na lei. 
§ 2o Tratando-se de infração da competência de outro juízo, a este serão encaminhados 
os autos 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12736.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12736.htm
GRADUAÇÃO 
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PROFA. RAFAELA ALBAN 
 
• Conceito: ante a existência de prova nova que indique alteração da qualificação 
jurídica, ocorrerá a emendatio libeli. Ex. mudança de lesão corporal seguida de morte 
para homicídio, ou vice-versa. 
• Isso significa que, permanecendo inalterados os fatos, o juiz poderá, na forma do art. 383 
do CPP, atribuir-lhes definição jurídica diversa, ainda que tenha que aplicar pena mais 
grave. Ou seja, mudar a qualificação jurídica. 
• Fundamento: decorre do entendimento de que o acusado se defende dos fatos que lhe são 
imputados e não da qualificação jurídica indicada na denúncia. 
• Aditamento: não é, portanto, necessário aditamento das peças, mas, havendo emendatio 
libeli, o juiz deverá instar as partes para se manifestarem, já que o contraditório é exercido 
sobre questões de fato e de direito. 
• Consequência: com a mudança da qualificação jurídica, pode haver mudança de 
competência com remessa dos autos (ex. Júri ou JECRIM) ou possibilidade de aplicação 
de benefícios (ex. SCP), caso em que o MP deve ter vista dos autos para formulação de 
proposta. 
 
4.3. Mutatio Libeli (art. 384, CPP): 
 
Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica 
do fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da 
infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia 
ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o 
processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito 
oralmente. 
§ 1o Não procedendo o órgão do Ministério Público ao aditamento, aplica-se o art. 28 
deste Código. 
§ 2o Ouvido o defensor do acusado no prazo de 5 (cinco) dias e admitido o aditamento, o 
juiz, a requerimento de qualquer das partes, designará dia e hora para continuação da 
audiência, com inquirição de testemunhas, novo interrogatório do acusado, realização 
de debates e julgamento. 
§ 3o Aplicam-se as disposições dos §§ 1o e 2o do art. 383 ao caput deste artigo. 
§ 4o Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo 
de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento. 
§ 5o Não recebido o aditamento, o processo prosseguirá. 
 
• Conceito: ante a existência de prova nova que indique que os fatos ocorreram de forma 
diversa, ocorrerá a mutatio libeli. Em qualquer caso, se a instrução mostrar que os fatos se 
passaram de forma diversa da constante da denúncia, seja para imposição de pena maior 
ou menor, haverá uma mutatio libeli. Assim, os fatos são alterados e, de forma reflexa, a 
GRADUAÇÃO 
PROCESSO PENAL 
PROFA. RAFAELA ALBAN 
 
sua capitulação jurídica. Ex. descoberta do uso de violência ou grave ameaça, provoca 
alteração de furto para roubo. 
• Aditamento: em razão da mudança fática (relativa a elemento ou circunstância do crime), 
deverá ser procedido aditamento da denúncia ou queixa. O aditamento poderá ser feito por 
escrito ou oralmente, hipótese em que deverá ser reduzido a termo. 
• Prazo de aditamento: com interpretação da norma, entende-se que, sendo Ação Penal 
Privada, o aditamento só poderá ser feito dentro do prazo decadencial. No caso de ação 
penal pública, o MP poderá efetuar o aditamento até as Alegações Finais (no ato oral ou 
no prazo de 05 dias dos memoriais). 
• Aditamento espontâneo: após mudança legislativa em 2008, a mutatio libeli reforça o 
sistema acusatório, porque não prevê a possibilidade de “aditamento provocado” pelo juiz, 
cabendo ao juiz mera sugestão de aditamento, que fica a cargo e a escolha do acusador. 
Somente pode ocorrer aditamento por ato espontâneo do acusador! 
• Discordância ministerial: aplica-se, por analogia, o art. 28 do CPP, no caso do MP 
discordar com a sugestão judicial (art. 384, §1º). Isso vai de encontro ao sistema 
acusatório? Solução com analogia à questão do pronunciamento de arquivamento. 
• Procedimento: efetuado o aditamento, a defesa terá 05 dias para manifestação e, se 
necessário, indicação de provas, inclusive arrolamento de 03 (três) testemunhas, novas ou 
não. Em seguida, o juiz fará o juízo de admissibilidade, recebendo ou não o aditamento. 
Havendo rejeição, o processo segue normalmente (dessa decisão cabe R.E.S.E.). Havendo 
recebimento, o juiz deverá apreciar requerimentos de novas provas de acusação e defesa. 
Se nada foi requerido, ao menos deverá ser renovado o interrogatório, para que o réu 
possa se defender dos “novos” fatos. 
• Vinculação: uma vez realizado e deferido o aditamento, o juiz estará vinculado à nova 
capitulação, não podendo condenar pela imputação originária. 
 
4.4. Circunstâncias agravantes (art. 385): 
 
Art. 385. Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, 
ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer 
agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada. 
 
• Na sentença condenatória, nas ações públicas, o juiz pode reconhecer agravantes não 
suscitadas na denúncia. Isso viola, de fato, o sistema acusatório. 
 
GRADUAÇÃO 
PROCESSO PENAL 
PROFA. RAFAELA ALBAN 
 
5. COISA JULGADA 
5.1. Noções Gerais: 
• Coisa julgada segue uma definição clássica de imutabilidade de efeitos da sentença. 
 
5.2. Espécies: 
a) Formal: significa a imutabilidade da sentença no próprio processo, ou seja, há preclusão 
das vias impugnativas. Nesse sentido, toda sentença transita em julgado ao menos 
formalmente, mas meros atos jurisdicionais não transitam em julgado (ex. despachos, 
decisões interlocutórias). Ex.: sentença terminativa (sem julgamento de mérito). 
b) Material: significa a imutabilidade dos efeitos da sentença propriamente dita. Nesse 
sentido, só fazem coisa julgada material sentenças de mérito. Como há a possibilidade de 
revisão criminal em favor do réu, as sentenças penais condenatórias possuem regramento 
distinto, havendo quem defenda que não fazem coisa julgada material e quem defenda que 
a coisa julgada material estaria sujeita a uma rescindibilidade. 
 
5.3. Limites da coisa julgada: 
a) Objetivos: dizem respeito às partes da sentença sujeitas à coisa julgada. Como a coisa 
julgada está atrelada ao princípio do ne bis in idem, o limite objetivo da coisa julgada é o 
fato processado na sua inteireza, de modo que eventual descoberta de circunstâncias 
acessórias ao mesmo fato não ilidem a coisa julgada (ex. utilização de violência na 
subtração). 
b) Subjetivos: dizem respeito às pessoas atingidas pela imutabilidade dos efeitos da 
sentença. Em decorrência do princípio do contraditório, somente atinge as partes do 
processo. Essa questão apenas se relaciona ao polo passivo do processo, no polo ativo, 
pouco importa se a ação foi proposta pelo MP ou pelo querelante, basta a legitimação.

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