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Influencias da Fenomenologia e Existencialismo

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PROF. ME. KÉRCIO PRESTES 
1 
• Apresentar a Fenomenologia e o Existencialismo. 
• 2 matrizes filosóficas das psicologias do século XX, destacando em 
especial suas influências na construção das Psicologias Humanistas. 
 Apresentar a fenomenologia; 
Apresentar o existencialismo 
 
 
2 1. OBJETIVO DA AULA 
2. A FENOMENOLOGIA 
• Edmund Husserl (1859 – 1938) construção da 
corrente filosófica denominada de Fenomenologia. 
• Formou-se em Filosofia em 1884 na Universidade de 
Viena. 
• Aluno de Franz Brentano, tenta conciliar a 
matemática junto com a filosofia empírica. 
Fundamentar o conhecimento matemático. 
Estudo acerca dos processos mentais realizados para a 
construção do número (intencionalidade, consciência...) 
• Principal questão: como fundamentar de modo 
absolutamente seguro o conhecimento. 
Falhas de Descartes 
Falhas de Kant 
 
 
 
 
3 
2. A FENOMENOLOGIA 
• “„Fenomenologia‟ – designa uma ciência, uma conexão 
de disciplinas científicas; mas, ao mesmo tempo e 
acima de tudo, „fenomenologia‟ designa um método e 
uma atitude intelectual: a atitude intelectual 
especificamente filosófica, o método especificamente 
filosófico.” (HUSSERL, 1990, p. 46) 
 
• “A fenomenologia traz o seguinte mote: voltar às coisas 
mesmas. Olhar as coisas tais como elas se apresentam 
ao olhar de quem as investiga. Para que isso aconteça, 
é preciso libertar-se de preconceitos que são alheios à 
coisa mesma. Portanto a fenomenologia procura liberar 
o olhar das concepções previamente dadas, fixando-os 
nos fenômenos que aparecem” (RIBEIRO, 2019, p. 58) 
4 
3. O CONCEITO DE FENÔMENO 
• “Husserl propõe para a filosofia uma atitude 
radicalmente crítica, em que, para que algo seja 
admitido, exige-se que se mostre com toda a sua 
evidência. Segundo ele, a “atitude natural”, que 
inclui tanto a atitude científica quanto a do senso 
comum, considera as coisas como existentes em si 
mesmas, independentemente de sua relação com 
uma consciência. Ora, trata-se de uma atitude 
ingênua, já que supõe gratuitamente uma natureza 
em si, da qual não é possível ter experiência 
alguma. Contrariamente, a “atitude 
fenomenológica”, ou filosófica no sentido próprio, 
deve ater-se apenas àquilo que se dá à 
experiência, tal como se dá: o que chamamos de 
fenômeno.” (DE SÁ, 2013, p. 319) 
5 
6 
Árvore: parte real, árvore em si, 
“fora” de mim 
Imagem representada da árvore, 
representação da árvore, dentro de 
mim 
3. O CONCEITO DE FENÔMENO 
Visão do senso comum 
“Quando paramos para pensar num ato de percepção, como, por 
exemplo, ver uma árvore no campo, em geral, dividimos tal 
percepção em duas partes.” (DE SÁ, 2013, p. 320) 
3. O CONCEITO DE FENÔMENO 
• Atitude natural (científica e do senso comum) 
ingênua que considera a existência das coisas em 
“si mesmas” independente de sua relação com sua 
consciência. 
• Natureza em si da qual não é possível ter nenhuma 
experiência 
• A atitude fenomenológica: ater-se apenas àquilo 
que se dá a experiência: fenômeno. 
(DE SÁ, 2013) 
7 
3. O CONCEITO DE FENÔMENO 
• “[...] todo objeto é sempre objeto-para-uma-
consciência e nunca objeto em-si, e toda 
consciência é sempre consciência-de-um-objeto e 
nunca consciência “vazia”. A fenomenologia 
refere-se a esse fato dizendo que a consciência é 
sempre intencional. Assim, “deixando de lado” 
(suspensão fenomenológica) a árvore em-si e a 
representada, a atitude fenomenológica retorna 
para as “coisas mesmas”, isto é, a árvore-no-
campo-percebida-por-um-sujeito ou, ainda, o 
“FENÔMENO” árvore.” (DE SÁ, 2013, p. 320) 
8 
3. O CONCEITO DE FENÔMENO 
• Fenomenologia: estudo da correlação sujeito-
objeto. 
Característica da consciência: intencionalidade. 
Redução fenomenológica ou epoché: suspensão dos a 
priori, pré-conceitos, pré-juízos, opiniões, para se chegar 
às coisas mesmas 
Rejeitar a “atitude natural” 
(EWALD, 2008) 
 
• “[...] por ter como característica essencial a 
intencionalidade, a consciência não é mais 
compreendida como interioridade psíquica, remete 
sempre ao mundo cuja constituição apenas se dá 
nessa referência.” (DE SÁ, 2013, p. 320) 
9 
3. O CONCEITO DE FENÔMENO 
• “A fenomenologia pode ser compreendida como a 
descrição das estruturas gerais da consciência, 
não do sujeito empírico estudado pela psicologia, 
mas do sujeito transcendental, que é a condição 
ONTOLÓGICA de possibilidade das experiências 
humanas concretas nos diversos níveis e regiões de 
realização da existência.” (DE SÁ, 2013, p. 321 – 
322) 
10 
3. O CONCEITO DE FENÔMENO 
• Compreender, portanto, como as coisas são 
percebidas no mundo, como estas são 
apreendidas por nós através da intencionalidade 
de nossa consciência, através dessa constante 
criação de novos significados. 
• Citar exemplo. 
• Como conhecer coisas que são difíceis de serem 
nomeadas por serem mais abstratas. 
“[...] coitados dos dicionários, que têm de governar-
se a eles e governar-nos a nós com as palavras que 
existem, quando são tantas as que ainda faltam...” 
(SARAMAGO, 2005, p. 178) 
11 
4. A INFLUÊNCIA DA FENOMENOLOGIA 
• “[...] influência da fenomenologia no campo das 
ciências humanas é bastante vasta e heterogênea, 
incluindo disciplinas como a história, a sociologia, o 
direito, a antropologia e a psicologia. De um modo 
geral, a grande contribuição da fenomenologia a 
essas ciências é a de fornecer um modelo de 
descrição e compreensão de sentido próprio para 
a abordagem dos fenômenos que dizem respeito 
ao espírito, ao contrário do modelo de “explicação 
causal” empregado pelas ciências da natureza.(DE 
SÁ, 2013, p. 322) 
12 
4. A INFLUÊNCIA DA FENOMENOLOGIA 
• Psicologia da Gestalt 
• Psiquiatria: 
Karl Jaspers (1883 – 1969) – tratado fenomenológico 
“Psicopatologia Geral” 
Eugéne Minkowski (1885-1972) 
Ludwig Binswanger (1881-1966) 
Medard Boss (1903-1990 ) 
 
13 
• Movimento filosófico e cultural – período entre guerras 
(1918 a 1945) principalmente entre Alemanha e 
França; 
• Não era um sistema filosófico estruturado devido a 
própria característica do movimento. 
 Valorização do próprio filosofar – atitude 
permanente de estranhamento e interrogação do 
sentido. 
• Leque heterogêneo de idéias e pensadores. 
 
14 5. EXISTENCIALISMO 
Mundo das Ideias (Essência) 
verdadeiro – fixo, imutável. 
aquilo que se mantém idêntico, constante e permanente; 
 
Mundo Sensível (Aparência) 
falso/ilusório – transitório, mutáveis; 
 as características que mudavam, se transformavam 
eram consideradas menos importantes, não constitutivos 
da essência; 
 
• Outros autores essência: atemporal, suprassensível. 
• “Em virtude dessa valorização da essência em 
detrimento da existência, se diz que a tradição 
filosófica, ou metafísica, do Ocidente é essencialista.” 
(DE SÁ, 2013, p. 323) 
 
 
15 6. EXISTÊNCIA X ESSÊNCIA 
• “Essa tradição metafísica, que sempre buscou 
fundamentar a realidade a partir de idéias abstratas e 
universais, através da construção de sistemas 
filosóficos, encontrou, no século XIX, dois críticos de 
grande importância, considerados precursores do 
existencialismo moderno; são eles FRIEDRICH 
NIETZSCHE (1844-1900) e SÖREN KIERKEGAARD (1813-
1855).” (DE SÁ, 2013, p. 323) 
 
 
16 6. EXISTÊNCIA X ESSÊNCIA 
• Soren Kierkegaard: primado da existência 
• O sujeito não pode ser explicado a partir de uma 
essência universal, metafísica, suprassensível; 
• Sujeito como uma construção aberta: conjunto de 
possibilidades de realizações. 
 
 “O ser do homem consiste em sua própria existência 
singular, sua subjetividade, que é pura liberdade de 
escolha. Por isso a filosofia não se reduz à construção 
de sistemas abstratos, à especulação conceitual e à 
descrição de essências ideais; filosofar é afirmar a 
existência enquanto liberdade e assumir a 
responsabilidade pelas próprias escolhas.” (DE SÁ, 
2013, p. 323) 
 
 
 
17 6. EXISTÊNCIA X ESSÊNCIA 
• "E se um dia ou uma noite um demôniose esgueirasse em tua mais solitária solidão 
e te dissesse: "Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-
la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes: e não haverá nela nada de novo, cada 
dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de 
indivisivelmente pequeno e de grande em tua vida há de te retornar, e tudo na 
mesma ordem e sequência - e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as 
árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio. A eterna ampulheta da 
existência será sempre virada outra vez, e tu com ela, poeirinha da poeira!". Não te 
lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasses 
assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que lhe responderías: 
"Tu és um deus e nunca ouvi nada mais divino!" Se esse pensamento adquirisse 
poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse: a 
pergunta diante de tudo e de cada coisa: "Quero isto ainda uma vez e inúmeras 
vezes?" pesaria como o mais pesado dos pesos sobre o teu agir! Ou, então, como 
terias de ficar de bem contigo e mesmo com a vida, para não desejar nada mais 
do que essa última, eterna confirmação e chancela?“ (NIETZSCHE – A Gaia 
Ciência) 
 
 
18 6. EXISTÊNCIA X ESSÊNCIA 
- FILÓSOFO 
 
- ESCRITOR 
 
- ENGAJADO POLITICAMENTE 
 
- GRANDE PENSADOR DO SÉCULO XX 
 
- EXISTÊNCIA PRECEDE A ESSÊNCIA 
19 7. JEAN PAUL SARTRE 
• O ser o nada – 1943 
• O que significa ser? 
• Natureza humana contingente 
• Pensamento filosófico começa com o sujeito humano 
• Ponto de partida do individuo é caracterizado por "atitude 
existencial“ 
• O indivíduo é o único responsável em dar sentido sua vida 
• Ênfase na responsabilidade do homem e seu livre arbítrio 
• Não crê que o homem tenha sido criado com um 
propósito concebido de antemão. 
• Angústia existencial 
 
 
 
20 7. JEAN PAUL SARTRE 
8. A ANALÍTICA DO DASEIN DE HEIDEGGER 
- Ser e tempo (1927) 
- Femonologia Hermenêutica 
- Modo de ser homem 
“Como o ser é sempre pensado a partir das coisas 
que são, isto é, dos entes, Heidegger se pergunta 
se na pesquisa sobre o sentido do ser algum ente 
teria lugar de destaque. Ele conclui que sim, 
justamente aquele ente que lança a interrogação 
sobre o ser, o homem, assume um papel 
privilegiado. Por isso, demanda o homem uma 
análise mais detida de seu modo de ser, antes 
que se aprofunde a pesquisa ontológica, ou seja, 
o questionamento direto sobre o sentido do ser.” 
(DE SÁ, 2013, p. 325) 
21 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
DE SÁ, Roberto Novaes. As influências da fenomenologia e do 
existencialismo na psicologia. In: JACÓ-VILELA, Ana; FERREIRA, 
Arthur Arruda Leal; PORTUGAL, Francisco Teixeira (org.). História da 
psicologia: rumos e percursos. 3ª edição. Rio de Janeiro: Nau Ed., 
2013. 
HUSSERL, Edmund. A ideia da fenomenologia. Lisboa: Edições 70, 
1990. 
RIBEIRO, Debora Inacia. Trabalho artesanal e autenticidade do ser: 
um percurso em Martin Heidegger. 1ª edição. Curitiba: Editora 
Appris, 2020. 
22

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