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SANDY HELOISA DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO EM AGRONOMIA
TERRA BOA - PR
2022
SANDY HELOISA DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO EM AGRONOMIA
Relatório final apresentado a disciplina Estágio I como requisito à obtenção de nota referente ao 2º semestre de 2022 do curso de Agronomia para obtenção do título de Bacharel em Agronomia.
Orientadora: Lucimara Liberali
Supervisor: Eliabe Rodrigo Gilis de Souza
TERRA BOA - PR
 2022
1 - TITULO 
Relatório de Estagio Supervisionado obrigatório em Agronomia. 
2 - OBJETIVOS GERAL 
O estágio tem como objetivo incluir o acadêmico no setor profissional lhe permitindo aplicar seus conhecimentos técnicos adquiridos na instituição de ensino através do contato com profissionais que já se encontram atuando no mercado de trabalho podendo ser de caráter obrigatório e não obrigatório desse modo é permitido ao acadêmico a oportunidade de se desenvolver e compreender a rotina de tal profissão conhecendo as diferentes áreas de atuação em que se aplica a sua formação. 
3 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
· Identificar as plantas daninhas e qual o método de controle 
· Entender o manejo outonal 
· Acompanhar a semeadura da soja 
· Conferir a profundidade e a quantidade de sementes depositadas por metro linear 
· Verificar sob supervisão a qualidade da germinação
· Observar as estruturas da planta de acordo com o seu desenvolvimento 
· Compreender os diferentes tipos de crescimento da soja. 
4 INTRODUÇÃO
No seguinte relatório estão descritas as atividades que foram realizadas no segundo semestre do ano de 2022, com início em 05 de outubro de 2022 e término em 04 de novembro de 2022 na C. Vale Cooperativa Agroindustrial, na unidade que está situada na cidade de Terra Boa – PR, com uma carga horária de 80 horas, portanto foi possível ter aproveitamento como um todo das atividades desempenhadas, acompanhando e auxiliando o responsável técnico nas atribuições descritas no presente relatório.
 A Cooperativa é destaque no setor agrícola com a produção de grãos e no setor agropecuário com a produção de leite e carnes em vários estados do Brasil, a mesma também realiza serviço como assistência técnica com profissionais atuantes nas áreas agronômica e veterinária. A ideia de cooperativa partiu inicialmente de 24 agricultores devido à problemas que produtores locais tinham em comum, como a falta de crédito e assistência técnica, dificuldades em armazenar e escoar a produção, foram dificuldades como essas que resultou na criação da Cooperativa Agrícola Mista de Palotina Ltda (Campal) em 7 de novembro de 1963. Com o desenvolvimento da cidade de Palotina e o crescimento da produção da região a cooperativa, em 1974 se tornou Cooperativa Agrícola Mista Vale do Piquiri Ltda (Coopervale), após alguns anos a mesma já se encontrava atuando em estados vizinhos como Mato Grosso e Santa Catarina. Em 2003 houve uma mudança e a cooperativa passou a se chamar C. Vale Cooperativa Agroindustrial. Em 2009 após um acordo com a Coopermibra, a C. Vale passou a atuar no centro-oeste do paraná, comandando a sede situada na cidade de Campo Mourão e outras 19 unidades de recebimento de grãos, inclusive a da cidade de Terra Boa. 
Durante o estágio, as atividades realizadas foram direcionadas a cultura da soja sob supervisão do responsável técnico da cooperativa e engenheiro agrônomo Eliabe Rodrigo de Souza. Em monitoramento as áreas de plantio foram possíveis identificar plantas daninhas que germinaram devidas as condições que às foram submetidas após o manejo outonal sendo necessário a realização de uma dessecação sequencial. 
Foi possível ainda acompanhar o plantio da soja, seu desenvolvimento fenológico e as estruturas da planta e o ataque inicial de pragas e doenças.
5 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 
Em monitoramento as áreas das propriedades, foram observadas as principais plantas daninhas: capim amargoso, buva, trapoeraba, poaia-branca e milho tiguera. Desse modo foi necessário realizar a dessecação pré-emergente e pós-emergente, para a recomendação foram analisadas as estruturas foliares das plantas podendo assim indicar herbicidas que seriam mais eficientes para o controle. Foi visto ainda, os tipos de formulações dos defensivos agrícolas e a maneira correta do preparo da calda. 
Após o plantio foi realizado a contagem das sementes em um metro linear com o intuito de verificar se a quantidade depositada e a profundidade do sulco estavam de acordo com a regulagem do implemento e entender como os cálculos de PMS se aplicavam na prática, ainda foi possível observar a importância do uso da palhada sobre o solo, a implantação do plantio direto e como se tornou um grande aliado no combate a pragas e doenças, sustentabilidade, conservação do solo e da água. Com o passar dos dias foi realizado o monitoramento a campo afim de analisar a germinação e vigor das sementes pela sua coloração. Com a soja em V1 foi observado o hipocótilo da Planta, com isso entender seu potencial de enraizamento. 
Com a soja já em desenvolvimento, a campo foi analisado suas estruturas e estágio fenológicos. Com base nas tecnologias de melhoramento genético aplicadas à campo atualmente, foi observado variedades de soja Intacta e RR e de crescimento determinado e indeterminado, sendo seu desenvolvimento fenológico com características bem diferentes em ambas as variedades. 
6 - RESULTADOS E DISCUSSÕES 
6.1 – MANEJO DE PLANTAS DANINHAS
Diferente de buscar uma solução imediata e de curto prazo, o manejo integrado de plantas daninhas busca a eficiência, podendo envolver um ou mais métodos de controle, sendo realizado por um período maior, controlar a longo prazo. Para isso, não existe um método mais adequado e sim aquele que seja eficiente, viável e não agrida o meio ambiente, podendo ser um método preventivo, cultural, físico, mecânico, biológico ou químico. 
O controle químico de plantas daninhas é a medida de controle mais empregada e difundida e é feita através de herbicidas (OLIVEIRA JR. et al, 2011). O controle químico tem proporcionado alta eficiência operacional quando comparado a outros métodos de controle (POWLES e YU, 2010; OLIVEIRA JR. et al, 2011).
As plantas daninhas surgem de maneira espontânea, carregadas através do vento, objetos ou até por animais, ..plantas cujas vantagens ainda não foram descobertas” e “...plantas que interferem nos objetivos do homem em determinada situação” (Fischer, 1973). 
Segundo Silva et al. (2007), na verdade, em um conceito mais amplo, uma planta só pode ser considerada daninha se estiver, direta ou indiretamente, prejudicando determinada atividade humana. Portanto, pode-se notar que qualquer planta, de qualquer espécie, pode ser considerada planta daninha se estiver ocorrendo em um local de atividade humana e se estiver afetando de maneira negativa, em algum momento ou durante todo o tempo, essa atividade.
Com base nisso as plantas daninhas trazem grandes prejuízos para o desenvolvimento da cultura empregada na área diminuição seu rendimento e até dificultando a colheita, logo diminuindo a qualidade dos grãos e ainda podem abrigar pragas e doenças. Desse modo quando não se realiza um controle, as perdas na produção de grãos podem atingir 90%. 
6.1.2 BUVA (Conyza bonariensis)
Classificada como umas das principais plantas daninhas, sendo encontrada em todo o mundo (figura1). 
Apresenta porte ereto, até 150 cm de altura. Uma única planta pode produzir mais de 100 mil sementes. Com dispersão das sementes em torno de 100 m da planta mãe. Mas algumas sementes podem se dispersar até 500 m da planta mãe (Dauer et al., 2007). 
Figura 1: planta daninha, buva. Sandy, 2022
A dispersão das sementes ocorre facilmente pelo vento devido á estrutura e caracteristicas das sementes (figura 1), podendo se propagar com muita facilidade.
Figura 2: Semente de buva, Revista Cultivar, 2022
A buva, ainda pode servir de refugo de pragas, como a lagarta do cartucho e a Helicoverpa armigera.É importante que a aplicação de herbicidas ocorra em plantas com até 10 cm (PLACIDO, 2019).
Atualmente, os agricultores encontram algum grau de dificuldades em controlar essa planta daninha com os herbicidas paraquate, clorimurom, glifosato, 2,4-D, saflufenacil e diurom.
De acordo com estudos publicados a presença de uma planta de buva por metro quadrado em uma lavoura de soja resultou em uma queda é 14% na produtividade, equivalente a 9,4 sacas de soja por hectare. 
6.1.3 CAPIM AMARGOSO (Digitaria insularis)
O capim amargoso, é uma das principais plantas daninhas que afeta o cultivo de grãos, possui uma alta capacidade de germinação um grande potencial de se desenvolver em lavouras de grãos, trazendo danos a produção diminuindo a produtividade. Produz uma grande quantidade de sementes (figura 3), desse modo a distribuição da mesma ocorre facilmente pelo vento.
Figura 3: Sementes de capim amargoso, Laura Wewerka, 2022
É uma planta herbácea (figura 4), de ciclo perene, apresenta um desenvolvimento inicial lento, 45 dias após a emergência, no estagio seguinte a planta se desenvolve de maneira mais rápida, em poucos dias já é possível observar os perfilhamentos e também a formação de rizomas (figura 5). Os rizomas são estruturas subterrâneas, um tipo de caule, cuja função é armazenar água e nutrientes, essas estruturas dificultam o controle da planta, devido a isso o modo de ação do herbicida aplicado deve ser escolhido de maneira correta para que não ocorra a rebrota por parte dessas estruturas reservas. 
Sua presença na lavoura, segundo estudos pode reduzir a produção de 21 a 59%, com um nível de infestação de uma a oito plantas por metro quadrado. 
Figura 4: touceira de capim amargoso, Embrapa 2022
Figura 5: rizomas do capim amargoso, Machado, 2006.
6.1.4 TRAPOERABA (Commelina benghalensis)
A trapoeraba é uma planta considerada invasora que contém um grande potencial de desenvolvimento e competição por água, luz, nutrientes e espaço. Devido sua forma de distribuição ao solo, está ainda pode trazer prejuízos no momento da colheita mecânica, serve de refujo para pragas como o percevejo-marrom (Euchistus heros) e o nematóide-das-galhas (Meloidogyne spp.)
Em termo de características, possui flores azuis e folhas estreitas podendo ser larga dependendo da espécie, não possui pecíolo, a bainha envolve diretamente o caule (figura 6), possui uma quantidade de “pelos” e cerosidade em suas folhas dificultando assim a absorção dos herbicidas e o seu transporte pela planta, seu caule é ereto e aéreo, possui rizomas. É uma planta com crescimento ramificado (figura 7). 
Figura 6: Inflorescência, trapoeraba, Agrolink 2020.
 Figura 7: Distribuição da planta daninha trapoeraba no solo, Mais soja, 2018.
As sementes possuem dormência, portanto necessitam de condições especificas para que ocorra a germinação, sua propagação pode ocorrer ainda fragmentos dos rizomas, caule e em alguns casos através da semente. 
6.1.5 POAIA–BRANCA (Richardia brasiliensis)
A poaia-branca é uma planta herbácea, anual, sendo encontrada em todo país, possui caule prostado (figura 8) e ramificado. Se reproduz por meio de sementes, exigente em solos úmidos e com boa iluminação, atingindo com maior intensidade as culturas de verão. Em termo de características, possui flores brancas que se localizam ao final de cada ramo (figura 9), suas folhas são opostas cruzadas, formando pares, com pecíolo curto ou ausente e apresenta um baixo teor de pilosidade.
 
Figura 8: caule prostado, UFU. Figura 9: inflorescência, poaia-branca, Décio Karam
6.1.6 MILHO TIGUERA (Zea Mays) 
O milho voluntario ou tiguera é o resultado da queda de grãos durante a colheita, estes permanecem na área vindo a germinar e causar danos a produção seguinte (figura 10), assim como as demais plantas invasoras, o milho irá competir por água, luz, nutrientes.
Figura 10: milho voluntario em lavoura de soja, Embrapa 2019.
 Esse caso se tornou comum após o desenvolvimento e lançamento do milho RR que possui tecnologia resistentes a alguns herbicidas. Segundo pesquisas, uma planta de milho voluntario por metro quadrado pode causar uma perda maior que 20% (figura 11), devido a isto é necessário que o controle seja realizado no momento correto, entre os estádios V2 E V4 onde o controle ocorre de forma mais rápida e efetiva, para isso recomenda-se a aplicação de graminicidas. 
Figura 11: gráfico de redução de produtividade, Embrapa 2019.
7. MANEJO OUTONAL
O manejo outonal, as vezes também chamado de manejo de entressafra é definido como todo ou qualquer manejo realizado no fim de uma cultura para o cultivo de outra assim de retirar as plantas invasoras que surgiram na área de plantio. O termo outonal surgiu na década de 80 quando muitos produtores após a safra de verão colocavam sua área em pousio, ou seja, sem cultivo ou cobertura. Desse modo o manejo era realizado no começo do outono. 
Mesmo sendo parecidos e muito confundidos, os dois tipos de manejos não são iguais, enquanto o manejo de entressafra é feito mais próximo do plantio da cultura subsequente enquanto que o manejo outonal é mais prolongado e longe do plantio, nele se opta pela aplicação de herbicidas residuais e pós-emergentes. 
Na cooperativa C.Vale é realizado o manejo outonal, a dessecação começou no final do mês de agosto e se estendeu até setembro, algumas espécies de plantas daninhas tiveram difícil controle e devido a isso foi necessário realizar a aplicação sequencial, isso ocorre devido ao porte da planta e nível de infestação. 
7.1 DESSECAÇÃO PRÉ-PLANTIO 
A dessecação de pré-plantio ou antecipada é primeira aplicação realizada na área antes da semeadura.
Foi receitado herbicidas para que controlasse as seguintes plantas daninhas: Buva, Capim amargoso, Poaia, Trapoeraba, Milho tiguera, Tiririca, Nabo forrageiro, Picão-preto, Cerraia, entre outras. 
Para o controle foi recomendado a aplicação de 7 L/alq de Glifosato, 3,5L/alq de Triclopir,100g/ alq de Diclosulan, 150 ml/alq de Carfentrazona etílica + 0,5% óleo x o volume da calda.
Após a primeira aplicação, foi necessário realizar o controle sequencial, este foi feito de 12 a 15 dias após a primeira para controlar as plantas daninhas com mais resistência. Foi receitado aplicar 6 L/alq de Glifosinato + 0,5% de óleo x o volume da calda. 
Após a aplicação foi visualizado nas plantas de buva o efeito epinastia que é caracterizado pelo curvamento do ponteiro (figura 12 e 13).
Figura 12: buva com o curvamento do ponteiro, Paulo 2022. 
Figura 13: buva controlada, Paulo 2022.
8. SEMEADURA
O plantio da soja começou ao final de setembro e para que isso seja realizado de maneira correta e organizada é preciso se atentar as condições climáticas, características físicas do solo como é o exemplo da compactação, presença de plantas daninhas, pragas e também nematoides, a disponibilidade de implementos e a manutenção. 
Para o plantio da soja, os espaçamentos mais utilizados são de 45 a 50 cm entre linhas e de 5 a 16 cm entre plantas. Para que seja feita a recomendação de quantos kg de semente será necessário para toda a área, foi realizado cálculos juntamente ao engenheiro agrônomo de PMS, a sigla que significa peso de mil sementes determina a quantidade de sementes e esse peso pode variar de acordo coma variedade de seja escolhida. 
DADOS: 100/1000= 0,1g/s 
PMS: 100 0,1x14= 1,4g/mLinear
Qt. de semente por m/L: 14 1,4x22.222,22= 31.111,11 kg/ha
Espaçamento: 0,45
Qt. em alq? 31.111x2,42= 75.288,88 kg/alq 
Qt. Sacos? 1 saco= 60kg 75.288/60= 1.254 sacos 
A adubação é feita no momento da semeadura diretamente na linha de plantio, aproximadamente 600kg/alq e 250 kg/alq de cloreto de potássio em cobertura. 
Em campo foi realizado o acompanhado do plantio (figura 14) e verificado a profundidade do plantio e se a quantidade de semente depositada estava de acordo com a regulagem do implemento e consequentemente com a fórmula (figura 15). 
A profundidadedo plantio influencia diretamente da germinação, desse modo o recomendado é que as sementes seja plantas numa profundidade de 2 a 4 cm, além disso a semente terá sua germinação prejudica, fazendo com que gaste sua reversa para sair sobre o solo. O operador deve manter uma velocidade entre 4 e 6 km/h dependendo das condições da lavoura, com isso o plantio será feito de maneira correta e uniforme.
Figura14: plantio da soja, Sandy, 2022
 
Figura 15: contagem de sementes, Carolina, 2021.
9. GERMINAÇÃO
Conforme os plantios foram sendo realizados e concluídos, juntamente com a profissional foram realizados monitoramento as áreas de plantio afim de observar a germinação e o vigor das sementes (figura 16). 
Figura 16: Germinação da soja, Sandy, 2022.
Após o plantio, ouve boa distribuição de chuva o que permitiu uma germinação uniforme em praticamente todas as áreas de plantio. Alguns produtores tiveram problemas com falhas na área de plantio, onde algumas plantas não germinação ou demoraram para sair (figura 17) as plantas que demoraram para sair apresentaram cotilédones amarelados, o que confirma a força e gosto de energia para sair sobre o solo (figura 18), isso ocorreu devido a um volume considerável de chuva logo após o plantio, 60mm. Essa eventualidade causa uma erosão laminar, por isso é importante ressaltar a importância da implantação da palhada nas áreas, este tipo de erosão causa um tipo de crosta na superfície do solo onde ocorre o acúmulo de água, esse excesso de umidade acaba causando embebição às sementes e falta de oxigênio a elas, pode ocorrer ainda podridão das sementes. 
Figura 17: falhas na germinação, Epagri, 2018.
Figura 18: emergência da soja, Alexandre, 2020.
10. DESENVOLVIMENTO DA SOJA
Com o desenvolvimento da lavoura foi possível acompanhar seu crescimento e observar suas estruturas conforme os estádios fenológicos foram sendo atingidos. 
Em VE, período de emergência da planta, podendo durar 5 dias, é o tempo em que leva para a planta germinar e os cotilédones sair completamente fora do solo (figura 19).
Figura 19: soja em VE, Sandy, 2022.
 Em VC, fase cotiledonar da soja, foi observado a saúde dos cotilédones, sua coloração diz muito sobre o vigor e qualidade das sementes certificadas, nesse estádio as plantas possuem os cotilédones totalmente desenvolvidos e abertos, as folhas unifolioladas não se tocam mais (figura 19). 
Figura 20: soja em VC, Norman.
 Em V1, neste estádio foi observados o par de folhas unifolioladas totalmente desenvolvidas e o primeiro trifólio já em desenvolvimento, foi possível observar a raiz pivotante bem desenvolvida e as raízes laterais (fasciculada) em desenvolvimento e alguns nódulos pequenos de fixação de nitrogênio. 
Figura 21: soja em V1, Sandy, 2022.
Em V2, nesse estádio foram observados o segundo trifólio desenvolvido, e abertos, a presença de nódulos se torna cada vez maior a partir desse estádio variando entre 4 e 8 nódulos, estes são responsáveis pela capitação de nitrogênio da atmosfera e a sua fixação no solo (figura 22). 
Figura 22: nódulos da planta de soja, Sandy, 2022. 
Com a continuidade do desenvolvimento da soja a quantidade de folhas trifolioladas e nós foram aumentando, assim como a quantidade de nódulos de fixação de nitrogênio. Os cotilédones tem a função de reserva de energia para a planta até em V1, após isso essa reserva se esgota, adquirem uma coloração amarelada e com a evolução da planta, caem. Quando a planta emitir seu primeiro botão floral, ela atinge o estádio R1, R2 e continua gradativamente, portanto entra na fase reprodutiva até chegar sua fase de maturação. 
12. TIPOS DE CRESCIMENTO NA SOJA
A soja ainda pode ser classificada como uma cultura de crescimento determinado e indeterminado, essa característica trata sobre seu crescimento e desenvolvimento vegetativo. 
Segundo Thomas (2018), o tipo de crescimento da soja refere-se principalmente à haste principal da planta, além disso, a definição do tipo de crescimento leva em consideração do início do florescimento da soja, mais especificamente o estádio R1, que segundo escala fenológica de Fehr & Caviness (1977) refere-se ao surgimento da primeira flor aberta em qualquer nó da haste principal da planta.
soja de crescimento determinado quando atinge R1, ou seja, entra em sua fase reprodutiva, ela praticamente não crescerá.
Já a soja de crescimento indeterminado após emitir seu primeiro botão floral, não para seu crescimento vegetativo, podendo assim dobrar de tamanho, a floração não ocorre de maneira simultânea, desse modo é comum visualizar vagens na parte inferior da planta e flores na parte superior. Atualmente a soja de crescimento indeterminado é a mais utilizada, a folhas da parte aérea são menores que as do baixeiro permitindo uma maior entrada de luz e distribuição de produtos.
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Com a realização do estágio supervisionado obrigatório na cooperativa C.vale de Terra Boa fui capaz de entender a e compreender a complexidade e importância da profissão para sociedade, associar o conhecimento teórico com a prática, acompanhar as atividades realizadas na dessecação e plantio e a importância de executa-las corretamente, pude ainda aprender com produtores com suas experiencias do dia-a-dia no campo e demais funcionários na cooperativa. Concluo assim, que o presente estágio me agregou conhecimento, uma opção de atuação, ainda foi possível entender a importância da ética e postura profissional. 
REFERENCIAS 
Manual de identificação de plantas infestantes: hortifrúti / Henrique José da Costa Moreira, Horlandezan Belirdes Nippes Bragança – São Paulo: FMC Agricultural Products, 2011.
CARVALHO, Leonardo Bianco de Herbicidas / Editado pelo autor, Lages, SC, 2013vi, 62 p.: 14,8x21,0 cm
Manual de identificação de plantas daninhas da cultura da soja / Dionísio Luiz Pisa Gazziero... [et al.]. – 2.ed. – Londrina: Embrapa Soja, 2015.
AEAGRO - Como melhorar a plantabilidade e corrigir linhas falhas e duplas na lavoura/ MARCELO SANTORO. Disponível em:
< https://blog.aegro.com.br/plantabilidade/> Acesso em: 25/11/2022.
MAIS SOJA - Causas do replantio da soja, e possíveis alternativas para redução desses problemas. Disponível em:
<https://maissoja.com.br/causas-do-replantio-da-soja-e-possiveis-alternativas-para-reducao-desses-problemas/> Acesso em: 25/11/2022
AGRISHOW - Quais os prejuízos das chuvas intensas para a plantação de soja? Disponível em:
<https://digital.agrishow.com.br/graos/quais-os-prejuizos-das-chuvas-intensas-para-plantacao-de-soja> Acesso em: 26/11/2022
O AGRO - Falta de chuva e alta temperatura no plantio da soja. Disponível em: 
<https://blog.oagro.com.br/2020/11/20/falta-de-chuva-e-alta-temperatura-no-plantio-da-soja/amp/> Acesso em: 26/11/2022
OURO FINO AGROCIÊNCIA - Saiba como realizar o manejo outonal no período de entressafra. ENRIQUE. Disponível em:
<https://ourofinoagro.com.br/canaldigital/manejooutonal/#:~:text=O%20manejo%20outonal%20%C3%A9%20uma,a%20semeadura%20da%20cultura%20subsequente> Acesso em:28/12/2022
EMBRAPA SOJA – Manejo de capim-amargoso (Digitaria insularis) em áreas com e sem gradagem – LONDRINA/PR, 2015. Disponível em:
<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/125856/1/R.-310-MANEJO-DE-CAPIM-AMARGOSO-Digitaria-insularis-EM-AREAS-COM-E.PDF> Acesso em: 28/11/2022
MAIS SOJA - Vassourinha-de-botão, erva-quente ou poaia-branca? Disponível em:
< https://maissoja.com.br/vassourinha-de-botao-erva-quente-ou-poaia-branca/> Acesso em: 29/12/2022
BAYER – Trapoeraba Disponível em:
<https://www.agro.bayer.com.br/essenciais-do-campo/alvos-e-culturas/plantas-daninhas/trapoeraba> Acesso em 29/12/2022
MAIS SOJA, Milho voluntário no meio da cultura da soja. Disponível em:
< https://maissoja.com.br/milho-voluntario-no-meio-da-cultura-da-soja/> Acesso em: 30/12/2022.

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