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Cuidados Paliativos O que são os cuidados paliativos? Que princípios e filosofia seguimos? Qual o contexto mundial? O que os países podem fazer? Que recursos? Que custos? VIDA X MORTE Esta atitude de tentar preservar a vida a todo custo é responsável por um dos maiores temores do ser humano na atualidade. Que é o de ter a sua vida mantida às custas de muito sofrimento, solitário numa UTI, ou quarto de hospital, tendo por companhia apenas tubos e máquinas. Quando falar da morte? Desde o início da intervenção, e não apenas na fase terminal. Falar da morte com a pessoa e com a sua família Características da intervenção: Acompanhar a pessoa e a sua família, demonstrando disponibilidade e abertura. Validar os esforços de todos os envolvidos. Avaliações prévias: Funcionamento da família S ituações de doença e lutos anteriores Contexto e significado da doença Como a família compreende a morte As cinco fases do luto (ou da perspectiva da morte) Fase 1) Negação Seria uma defesa psíquica que faz com que o indivíduo acaba negando o problema, tenta encontrar algum jeito de não entrar em contato com a realidade seja da morte de um ente querido ou da perda de emprego. É comum a pessoa também não querer falar sobre o assunto. Fase 2) Raiva Nessa fase o indivíduo se revolta com o mundo, se sente injustiçada e não se conforma por estar passando por isso. Fase 3) Barganha Essa é fase que o indivíduo começa a negociar, começando com si mesmo, acaba querendo dizer que será uma pessoa melhor se sair daquela situação, faz promessas a Deus. É como o discurso “Vou ser uma pessoa melhor, serei mais gentil e simpático com as pessoas, irei ter uma vida saudável.” Fase 4) Depressão Já nessa fase a pessoa se retira para seu mundo interno, se isolando, melancólica e se sentindo impotente diante da situação. As cinco fases do luto (ou da perspectiva da morte) Fase 5) Aceitação É o estágio em que o indivíduo não tem desespero e consegue enxergar a realidade como realmente é, ficando pronto pra enfrentar a perda ou a morte. As cinco fases do luto (ou da perspectiva da morte) Revelando a verdade descobrindo como ajudar .. mentira piedosa verdade piedosa Pan Chacon et al. Rev Assoc Med Bras 1995; 41(4): 274. Paciente terminal: “É aquele que se encontra além da possibilidade de uma terapêutica curativa e que necessita de um tratamento paliativo visando alívio de inúmeros sintomas que o atormentam, sempre levando em consideração a melhoria da qualidade de vida de uma maneira global, isto é, não somente a parte biológica, mas também nas esferas espiritual, social e psicológica.” (CHIBA, 1996). LUTO NORMAL Não é patológico; Deve ser superado após certo tempo; Não é necessária interferência; Perturbação da auto-estima ausente; O mundo se torna vazio. LUTO PATOLÓGICO Melancolia. Desânimo, falta de interesse pelo mundo externo, perda da capacidade de amar; Inibição das atividades e do sentimento de auto-estima; Auto-recriminação, com expectativa delirante de punição. Vamos falar de Cuidados Paliativos apoio “O sofrimento só é intolerável quando ninguém cuida.” Definição OMS De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), os cuidados paliativos são cuidados que melhoram a qualidade de vida dos doentes e suas famílias, abordando os problemas associados às doenças que ameaçam a vida, prevenindo e aliviando o sofrimento, através da identificação precoce e avaliação minuciosa da dor e outros problemas físicos, psicológicos, sociais e espirituais. Afirmam a vida e aceitam a morte como um processo normal; Não atrasam nem antecipam a morte, através da obstinação ou futilidade terapêuticas; Proporcionam um sistema de suporte que ajuda os doentes a viver tão ativamente quanto possível até à morte; São implementados o mais precocemente possível no curso da doença, aliados a outras terapêuticas destinadas à cura ou prolongamento da vida (radioterapia, quimioterapia…); Filosofia dos CP Filosofia dos CP Filosofia dos CP Qualidade de Vida Equipa Multidisciplinar Comunicação Relacionamento doente- profissional Afirmação da Vida Compaixão Individualidade CONHECIMENTO rigor técnico e científico Humanização Autonomia Continuidade dos cuidados Qualidade de Vida Humanização Quem é afetado pela doença? Diagnóstico do Paciente Morte do Paciente Bem-Estar Doença Luto “O que destrói o Homem não é o sofrimento, é o sofrimento sem sentido” Viktor Frankl https://youtu.be/naXplhurrCU
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