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Saúde da Criança
Neonatologia
 Puericultura: - Relaciona a evolução da criança, nos aspectos físicos,sociais e
psíquicos, com o ambiente onde ela está inserida e com o comportamento
das pessoas que lhe prestamos cuidados nas etapas do seu desenvolvimento.
 “Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze
anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos
de idade. ”ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE LEI Nº 8069/1990
 • Considera-se o médico francês Pierre Budin como sendo o pai da neonatolo-
gia.A regulação térmica é um dos fatores críticos na sobrevida e estabilidade
do recém-nascido. Em 1907, foi observado uma diminuição da mortalidade de
98% para 23%, quando os recém nascidos foram colocados em incubadoras.
NÍVEIS DE ATENÇÃO EM NEONATOLOGIA
 PRIMÁRIO : será feito o acompanhamento de gestante e Recém-Nascido
(RN) de baixo risco, identificando e encaminhado os casos de maior risco
para os próximos níveis, para melhor assistência.
 SECUNDÁRIO : acompanhará gestantes e RN de baixo e médio risco, sele-
cionando e encaminhado casos de maior risco para os Centros mais habili-
tados para o seu atendimento.
 TERCIÁRIO : destinado ao atendimento de gestantes e RN de alto risco e in-
ternação de RN com alguma patologia, transportados de outras unidades,
para a Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN ).
EQUIPAMENTOS USADOS EM NEONATOLOGIA
• Incubadora: mantém a temperatura e isola o RN. Possui controlador de tempe-
ratura. De forma geral, a temperatura da incubadora gira entre 37OC.
• Monitor de freqüência cardíaca : fornece os batimentos cardíacos, dispara alar-
me quando ocorre alguma alteração nos batimentos do RN.
• Monitores de pressão : fornecem o nível pressórico do RN.
• Monitor de freqüência respiratória : indica quantas respirações por minuto o
RN apresenta.
• Oxímetro: indica qual a concentração de oxigênio através de um sensor na pele
do RN.
• Bomba de Infusão : usada para manter um fluxo contínuo de líquido, evitando
variações súbitas do volume sanguíneo e da glicemia.
• Unidade de fototerapia : usada quando o RN apresenta icterícia precoce (com
menos de 24h de vida) entre outros casos.
GOLDEN HOUR
 O RN PRECISA COMEÇAR A RESPIRAR, ESPONTANEAMENTE OU COM AUXÍ-
LIO, NO PRIMEIRO MINUTO DE VIDA, CONSIDERADO O “MINUTO DE OU-
RO”. UM EM CADA 10 RECÉMNASCIDOS NECESSITA AJUDA PARA INICIAR A
RESPIRAÇÃO AO NASCER. SABE-SE QUE O RISCO DE MORTE AUMENTA
16% A CADA 30 SEGUNDOS DE DEMORA PARA INICIAR A RESPIRA-
ÇÃO, NOS PRIMEIROS 6 MINUTOS DE VIDA.
TERMORREGULAÇÃO DO RN
Normotermia: • Temperatura axilar ≥ 36oC (Ministério da Saúde)
 Temperatura axilar entre 36,5oC - 37,5oC (OMS, 1997) Hipotermia conforme a gravi-
dade: • Leve (potencial estresse do frio): temperatura entre 36,0 e 36,4°C • Modera-
da: temperatura entre 32,0 e 35,9°C • Grave: temperatura menor que 32,0°C
MOTIVOS QUE DIFICULTAM A TERMORREGULAÇÃO
• Superfície relativamente grande em comparação ao peso
• Queratinização inadequada da pele
 • Capacidade metabólica limitada para a produção de calor
 • Pequena camada subcutânea de gordura (gordura marrom)
 • Isolamento térmico inadequado
TIPOS DE PERDA DE CALOR
• Evaporação: Corresponde à perda insensível de água pela pele. É a principal forma
de perda de calor em RN prematuros, especialmente ao nascimento e nos primeiros
dias de vida, sendo inversamente proporcional às idades gestacional e pós-natal. As
principais causas dessa perda são pele ou cobertas molhadas e baixa umidade do
ambiente ou do ar inspirado.
• Radiação: Trata-se da perda de calor do RN para objetos ou superfícies mais frias
que não estão em contato com ele. A principal causa dessa perda é a grande área da
pele exposta a ambiente frio, o que pode ocorrer no RN despido em incubadora, que
perde calor para as paredes da mesma. A utilização de incubadoras de parede dupla
para RN pré-termo pequeno minimiza este efeito. É por este mecanismo que os ber-
ços aquecidos fornecem calor aos bebês.
• Convecção: Forma pela qual ocorre perda de calor da pele do RN para o ar ao seu
redor. O principal fator desencadeante dessa perda é o fluxo de ar frio na pele ou
mucosas. A manutenção das portinholas das incubadoras fechadas, assim como a la-
teral dos berços aquecidos levantadas, são importantes métodos de prevenção deste
tipo de perda de calor.
• Condução: Trata-se da perda de calor do RN para a superfície fria em contato com
ele. Geralmente essa perda é pequena, pois os RN são colocados em super-
fícies aquecidas.
DIVISÃO FUNCIONAL DA UNIDADE NEONATAL
A unidade neonatal é composta por:
 • AC:(Alojamento Conjunto)
• Sistema hospitalar em que a mãe e RN se localizam na mesma área física desde o
nascimento até a alta hospitalar devendo permanecer juntos 24h/dia.
Objetivo do AC
1- Estabelecer e estimular o vínculo mãe e filho.
2- 2- incentivar o aleitamento materno
3- 3- Possibilitar e incrementar o aprendizado materno quanto aos cuidados com
o RN
4- 4- Reduzir a mortalidade particularmente as infecções hospitalares cruzadas.
5- 5- Permitir melhor integração de equipe multiprofissional de saúde e melhor
observação do comportamento do binômio (mãe e bebe).
NORMAS DO AC
• Visitas médicas: diariamente na presença da mãe
• Esclarecer dúvidas maternas sobre o RN.
 • Reforçar a orientação da enfermagem sobre os cuidados do RN com ênfase na
amamentação
• • CI:(Cuidados Intermediarios)
CI (Cuidados Intermediários): destina-se a internação de RN com peso de nascimen-
to menor ou igual a 2.000gr., para ganho de peso, sem patologia respiratória, em in-
vestigação diagnóstica, em tratamento com medicação EV. Deverá ter uma área físi-
ca de 2 m² por RN.
 • UTI:(Unidade de Terapia Intensiva)
 É onde se concentram recursos materiais e humanos especializados, capazes de
prestar uma assistência que garante observação rigorosa e tratamento adequado
aos RNs com passibilidade ou presença de patologia que possa ocasionar sua morte
ou sequelas interferindo no seu desenvolvimento.
 A área reservada deve ser 5 m² para cada RN, devendo ter uma área espe-
cífica para isolamento.
INDICAÇÕES PARA UTI NEONATAL
• Baixo peso/GIG/PIG; • RNPT; • Filho de mãe diabética; • Mal formação; • Suspeita
de infecção congênita; • Icterícia não fisiológica; • Pós maturidade; • Asfixia perina-
tal; • Trabalho de parto prolongado; • Convulsões; • Pré e pós operatório de cirurgi-
as; • Descolamento de placenta; • Parto Cesária e parto pelvico: requer observação;
• Sepses; • Cardiopatias;
• ACT:(Alojamento Conjunto Tardio
• É um sistema de AC (Alojamento Conjunto) para prematuros, para a fase pré - alta
tem como objetivo proporcionar o aleitamento materno exclusivo na alta hospitalar
e sua duração por tempo prolongado, estabelece vínculo afetivo entre mãe/RN e ori-
entar a mãe nos cuidados com o neonato.
 • Na internação em ACT todos os cuidados com o neonato deverão ser desempe-
nhados pela própria mãe.
• A quantidade de leite materno é avaliado em ACT, pois se houver quantidade insu-
ficiente é iniciada a complementação.
• O tempo de internação em ACT depende da interação mãe - filho, ganho de peso
do RN e da segurança da mãe.
 • Após a alta a criança é acompanhada em ambulatório para esclarecimento das dú-
vidas
TERMOS E DEFINIÇÕES
 • Nascimento: é a completa expulsão ou extração de um feto do organismo mater-
no;
• Nativivo: é um feto vivo (nascimento de um feto vivo);
• Natimorto: feto que nasceu morto
• Óbito fetal: morte de um produto da concepção antes de sua expulsão ou da sua
extração completa do corpo materno, independente da duração da gravidez;
• Óbito Neonatal: ocorre em crianças menores de 28 dias de nascimento;
• Morte Neonatal Precoce: morte de uma criança nascida viva durante os primeiros
7 dias completos de vida.
• Morte Neonatal Tardia: morte de uma criança que esteja viva depois de 7 dias
completos, mas antes de completar 28 dias de vida.
 • Infanticídio é o substantivo masculino que indica o ato voluntário de matar uma
criança. Normalmente,o infanticídio é cometido contra um recém-nascido. O estado
puerperal é a condição em que se encontra a mãe desde o momento após o parto
até voltar aos estado antes da gravidez. O intervalo de tempo pode variar de mulher
para mulher.
• Mortalidade infantil é o termo que define o óbito de crianças no primeiro ano de
vida.
Relação entre PC e PT
• Ao nascer PC = PT em RN á termo
• No prematuro PC > PT • Até 6 meses: PC é maior que PT
• Cerca de 6 meses: PC = PT
• Cerca de nove meses: PC é menor que PT
• A mensuração do PC deverá ser até os 2 anos de idade.
Atenndimennto ao rn na sala de parto
Não esqueça das três perguntas: 1. RN é termo? 2. RN respira ou chora? 3. Apre-
senta bom tônus?
• Contato pele a pele imediato se possível;
• Secar com compressas mornas e cobrir o Rn com compressas aquecidas;
• Verificar escala de apgar no 1 e 5 minutos;
 • Clampear e cortar codão ao final da pulsação;
• O cordão deverá ser cortado imediatamente se: Rn em estado grave <34 semanas
Identificar o RN ainda na sala de parto
BENEFÍCIOS DO CLAMPEAMENTO TARDIO DO CORDÃO UMBILICAL
• Em recém-nascidos pré-termo ou de baixo peso ao nascer (peso menor que
2.500g) : redução do risco de hemorragia intraventricular e sepse de início tardio; re-
duz a necessidade de transfusão sanguínea, de administração de surfactante e a ne-
cessidade de ventilação mecânica; aumenta os níveis de hematócrito e hemoglobina,
aumenta a pressão sanguínea e a oxigenação cerebral. Já os benefícios a longo prazo
para esse grupo inclui o aumento da hemoglobina com 10 semanas de idade.
• Para os recém-nascidos a termo, um benefício imediato é o aporte de volume ade-
quado de sangue e de reserva de ferro ao nascimento. A longo prazo, melhora os ín-
dices hematológicos e hemoglobina e hematócrito entre 2 e 4 meses de idade e me-
lhora as reservas de ferro até os 6 meses de idade.
Cuidados após o nascimento
• Pesagem e comprimento
• Mensuração dos perímetros Cefálico, Torácico e Abdominal;
• Aplicação de Vit K (Vasto Lateral Esquerdo) e Hepatite B (Vasto Lateral Direito);
• Aplicação de Colírio Kredê
CLASSIFICAÇÃO DO RN DE ACORDO COM A IDADE GESTACIONAL (IG)
 •Pré-Termo (PT): 37 semanas e 6 Dias.
•Termo (T): 38 semanas á 41 semanas.
 •Pós-Termo (PO): 42 semanas ou mais.
O PESO
•RN-BP: com peso de nascimento inferior a 2.000gr (2 Kg).
•RN-MBP: com peso de nascimento inferior a 1.500gr.
•RN-EBP: com peso de nascimento inferior a 1.000gr.
Sondagem Neonatal
Recém-nascidos com sucção débil para administração de dieta. Recém-nascidos
prematuros que ainda não tem indicação de sucção.
Recém-nascidos que exigem controle do resíduo gástrico.
Recém-nascidos que foram submetidos à ventilação por pressão positiva com au-
xílio de máscara de reanimação manual (ambú) para descompressão gástrica.
Hospitalização da Criança e do Adolescente
Impactos na hospitalização
 Ansiedade e medo da separação da família.
 Regressão de comportamento.
 Perda de “controle” e “poder”: o Perda de confiança.
 Perda de autonomia e estabilidade decorrente à mudança de hábitos.
 Perda da privacidade.
Fatores estressores
 Os principais fatores geradores de estresse da hospitalização incluem a separa-
ção, a perda de controle, a lesão corporal e a dor. As reações das crianças a es-
sas crises são influenciadas pela idade de desenvolvimento; sua experiência
prévia com a enfermidade, a separação ou a hospitalização; pela sua capacida-
de de enfretamento inata ou adquirida; pela gravidade do diagnóstico e pelos
sistemas de suporte disponíveis.
Conduta de enfermagem
 Histórico de enfermagem na admissão que assegure uma coleta sistemática
de dados da criança e família, o qual permitirá planejar um cuidado individua-
lizado.
 Permitir que os pais/responsáveis fiquem ao lado dos filhos durante a hospita-
lização e procedimentos.
 Familiarizar a criança/família sobre as instalações da enfermaria.
 Estimular o autocuidado.
 Permitir e orientar que a criança/família participe de cuidados e/ou procedi-
mentos.
Relações Interpessoais
O estabelecimento de um relacionamento terapêutico é o fundamento essencial
para o provimento de um cuidado de enfermagem de qualidade. O profissional
Enfermeiro precisa estar significativamente relacionado à criança e sua família,
mas saber separar-se e distinguir seus próprios sentimentos e necessidades, além
de estimular o controle da família sobre a atenção à saúde da criança.
O Enfermeiro deve:
 Ajudar as crianças, adolescentes/famílias a fazerem opções conscientes e
agirem de acordo com os interesses da criança.
 Trabalhar com os familiares de modo a identificar suas metas e necessida-
des e planejar as intervenções que melhor solucionam os problemas iden-
tificados.
 Informar adequadamente à criança e sua família sobre tratamentos e pro-
cedimentos.
 Encorajar que a família faça parte nos cuidados à criança e que mudem ou
apoiem as práticas de atenção à saúde existentes
Cuidado Atraumático
 É a provisão de cuidados terapêuticos nos serviços que visa o uso de in-
tervenções que eliminam ou minimizam o desconforto psicológico e fí-
sico experimentado pelas crianças e seus familiares.
 O seu principal pressuposto é não causar mal, assentando em três prin-
cípios: evitar o afastamento da criança da família; estimular um sentido
de controlo; evitar ou minimizar o sofrimento corporal ou dor
 Princípios do cuidado atraumático: Prevenir ou minimizar a separação
da criança de sua família. Promover o senso de controle. Prevenir ou
minimizar a lesão corporal e a dor.
 Como prestar cuidados atraumáticos: Melhorar o relacionamento pais-
filho durante a hospitalização. Preparar a criança antes de qualquer tra-
tamento ou procedimento não-familiar. Garantir a privacidade da crian-
ça. Oferecer atividades recreativas que possibilitam que a criança ex-
presse seus medos e agressividade. Respeitar as diferenças culturais
 O Enfermeiro deve assegurar às famílias o direito ao sigilo das informa-
ções coletadas no histórico de enfermagem.
 Em situação de discordância entre família e profissional quanto aos pro-
cedimentos apropriados para o cuidado com a criança, deve-se respei-
tar as preferências paternas, desde que não traga risco ou prejuízos à
saúde da criança.
 Atentar para as respostas verbais, não-verbais e fisiológicas da dor: uuu
Rigidez corporal, agitamento, retraimento local reflexo da área esti-
mulada. uuu Choro alto, gritos, face de dor ou raiva. uuu Falta de colabora-
ção, solicita o término do procedimento. uuu Expressões como: “Ai”,
“Ui”, “Isto dói”, “Você está me machucando”, “Espere um pouco”. uuu
Aumento da PA, FR e FC.

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