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Saúde Digital

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Profa. Dra. Neusa Andrade
Saúde Digital e o usuário como 
protagonista: O impacto no cotidiano do 
profissional de saúde
Profa. Dra. Neusa Andrade
Doutora em Engenharia de Produção.
Mestre em Administração de Empresas.
MBA em Tecnologia da Informação na Poli-USP. 
MBA em Gestão Estratégica pela FEA-USP.
http://lattes.cnpq.br/8702179615879114
 Pesquisadora-chefe do Laboratório de Interoperabilidade 
do HL7 Brasil.
 Consultora sênior sobre padrões e Sistemas de Informática 
em Saúde (SIS). 
 Membro do Comitê de Saúde Digital e Rede Brasileira de 
Inovação Farmacêutica (RBIF).
 Professora de Sistemas de Informação em Saúde, 
Interoperabilidade e Padrão FHIR.
 Gestora e coordenadora de cursos livres, de graduação e 
pós-graduação.
Saúde Digital e o usuário como protagonista: 
O impacto no cotidiano do profissional de saúde
Duração – 90 minutos
1. Contexto global
2. Conceitos fundamentais
3. A Saúde Digital no Mundo
4. A Saúde Digital no Brasil
5. Impactos no cotidiano do paciente
6. Impactos no cotidiano do profissional de saúde
As taxonomias classificam os objetos do mundo e são estudadas por filósofos 
desde Aristóteles. Ontologias procuram solucionar um problema específico de 
um domínio de conhecimento. 
Sendo um termo oriundo da filosofia, e que lida com a natureza e organização 
da realidade, a ontologia ganha visibilidade e senso prático, uma vez que é 
capaz de organizar o conhecimento manipulável de acordo com a aplicação, 
domínio ou tema, como, por exemplo: comércio eletrônico, tratamento da 
informação, gestão do conhecimento, web semântica, inteligência artificial etc.
Na área da saúde, particularmente, é preciso utilizar 
hierarquias de conceitos (classes), suas relações, 
restrições, axiomas e terminologias associadas. 
Desse modo, as ontologias ajudam profissionais de 
saúde a classificar tarefas de acordo com seu teor e 
a fazer reúso massivo de conhecimentos na prática.
Aporte teórico
Fonte: ANDRADE, Neusa Maria de. Brazilian Patient Summary: An experience of
exchange health data using FHIR. Tese de doutorado apresentada ao Programa de 
Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Paulista. São Paulo 
(2020).
Um mundo em transição
Um mundo em processo de 
aprendizagem
Um mundo conectado
Contexto global
Um mundo em transição
Fonte: Apresentação Leo Estrella. https://www.aberje.com.br/capitulo-aberje-
santa-catarina-aborda-o-tema-vuca-x-bani-2/
Com uma infinidade de fontes de dados…
DISPOSITIVOS MÉDICOS
LOGS DE ACESSO
APLICAÇÕES
SENSORES
INTERNET DAS COISAS
DIVERSOS TELEFONES MÓVEIS
EVENTOS
WEB
Fonte: https://www.istockphoto.com/br/vetor/dados-bin%C3%A1rios-atrav%C3%A9s-
de-funil-verificado-documento-desenho-gm1066961808-285331547
Fonte: Autoria própria.
Um mundo conectado
As máquinas estão aí.
Mas o que só o ser 
humano pode fazer?
Fonte: http://www.cubadebate.cu/opinion/2017/08/31/inteligencia-natural-y-
artificial/
Fonte: 
https://stock.adob
e.com/br/search?k
=human+error&as
set_id=88915769 
As comunidades modernas
• Criar controles de segurança
• Construir e executar a 
plataforma
• Simplificar a integração de 
dados
• Criar datasets corporativos
• Treinar a comunidade
• Executar prioridades de 
negócios
• Desenvolvimento de 
análise de negócios
• Descoberta de dados
• Desenvolvimento de 
pipeline de dados
• Criação de novos 
insights
O nível de descentralização depende da 
maturidade, conhecimento dos domínios para 
atender ao novo ritmo de 
mudança tecnológica…
Plataforma de dados
“Time que administra a plataforma”
Produtores Consumidores
“Times que compartilham dados” “Times que tomam decisões 
baseadas em dados”
Formadas por organizações data driven, ou orientadas a dados, 
permitirão responder com agilidade ao levar a responsabilidade para as 
pontas, para os produtores e consumidores de dados
Data lake
• Conhecimento dos 
Domínios 
• Propriedade e 
governança de dados
• Qualidade dos dados
• Gerenciamento de 
metadados
Fonte 
https://acicg.com.br/confia
nca-dos-consumidores-
avanca-38-pontos-em-abril/
Fonte 
https://idec.org.br/noticia/o-
que-muda-para-os-
consumidores-com-lei-do-
superendividamento
Antes da globalização, os profissionais se formavam e estavam aptos 
para trabalhar nas suas áreas de conhecimento, nas quais 
permaneciam durante toda a vida.
Em todo o mundo, hoje em dia, é importante ter uma mentalidade de 
crescimento e adotar uma postura aberta ao conhecimento.
Contexto: globalização, Brasil e alfabetização multicultural
No Brasil, as melhores remunerações hoje 
estão relacionadas à tecnologia e gestão.
Afinal o que é saúde? E o que é e-Saúde?
Como definir uma saúde de qualidade?
Quais aspectos estão envolvidos na saúde digital?
Conceitos fundamentais
O que é saúde?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no preâmbulo da 
sua Constituição, 
Saúde é definida como um estado de completo bem-estar 
físico, mental e social, e não apenas a ausência de 
doenças.
No entanto, isso precisa ser pensado não apenas do 
ponto de vista da doença, mas dos aspectos 
econômicos, políticos e histórico-sociais, da 
qualidade de vida, das necessidades básicas do ser 
humano, seus valores, crenças, direitos, deveres e 
das suas relações dinâmicas e construídas ao longo 
de todo ciclo da vida e do meio em que convive.
Três grandes tipos de sistemas nacionais de saúde
Sistemas nacionais de saúde: Inglaterra, 
Itália, Espanha, Canadá... financiados por 
impostos, cobertura universal gratuita, gestão 
pública estatal.
Sistemas de seguros sociais: Alemanha, Japão 
Áustria, Bélgica, França... financiados por 
contribuições de empregadores e empregados, 
adesão obrigatória. Apenas públicos ou 
público/privado. Estado cobre 
desempregados e vulneráveis. 
Sistemas liberais: Estados Unidos, Europa 
Central, América Latina.
Predomínio do mercado privado, planos e 
seguros. Financiado pelos empregadores ou 
indivíduos, o sistema público é residual ou 
complementar.
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-
premium/cirurgiao-ou-medico-
usando-um-tablet-digital-no-fundo-
da-bandeira-do-
canada_12458067.htm
Fonte: https://pt.dreamstime.com/bandeira-
da-fran%C3%A7a-vetor-abstrato-
%C3%ADcone-plano-simples-pessoas-do-
calor-amam-proteger-assist%C3%AAncia-
m%C3%A9dica-m%C3%A3o-segurando-
image178760764
Fonte: https://pt.dreamstime.com/foto-de-
stock-bandeira-do-doutor-e-dos-eua-
image55947958
 A saúde é o único setor da economia humana que lida com processos de 
produção biológicos (criados pela natureza).
 Todos os outros setores da economia lidam com processos de produção 
industriais (criados pelo homem).
 Os processos de produção criados pelo homem são mais simples que os 
biológicos, porque:
A evolução teve milhões de 
anos para chegar a essa 
complexidade
A civilização começa há 
apenas dezenas de 
milhares de anos
Os sistemas industriais 
são tão simples quanto 
possível para maximizar 
lucro
Os sistemas biológicos são 
tão complexos quanto 
necessários 
para garantirem a 
sobrevivência da espécie
Como funciona o setor de SAÚDE?
 A complexidade temporal torna-se outro elemento que pode trazer um problema 
incontornável para o desenvolvimento de sistemas em saúde.
 Em saúde, você define o seu modelo de dados hoje, e ele pode não durar 
6 meses, porque os conceitos evoluem rápido e novos conceitos
aparecem todo dia.
 A média de tempo para que um software de saúde seja
abandonado é de 2 anos, e a taxa de abandono é de 
70%. (Fonte: CHAOS Report. The Standish Group 
International, Inc., 2021).
Complexidade temporal em saúde
Segundo a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), a informática em saúde é a 
área do conhecimento que trata da aplicação de conceitos e Tecnologias de Informação e 
Comunicação (TICs) para a melhoria e transformação de sistemas, serviços e processos de 
saúde. As principais áreas de atuação são:
 Sistema de informaçãoem saúde
 Prontuário eletrônico do paciente
 Telemedicina
 Sistema de apoio à decisão clínico
 Processamento de sinais biológicos
 Processamento de imagens médicas
 Internet em saúde
 Padronização da informação em saúde
 Mineração de dados em informação médica
 Educação médica
 Avaliação de sistemas de informação
 Segurança da informação
Sistemas de Informática em Saúde (SIS)
1. Por conta da pandemia de Covid-19, que mudou a maneira com que nos 
relacionamos com as pessoas e com o mundo, profissionalmente, todos os 
segmentos precisaram se adaptar e abrir portas para a tecnologia, e a área de 
saúde não ficou de fora.
2. O eHealth (em inglês) é traduzido por saúde digital ou e-Saúde e refere-se ao 
uso das Tecnologias da Informação e Comunicação no setor. A agregação de 
recursos inovadores permite realizar uma gestão mais eficiente, melhor 
diagnóstico e continuidade do cuidado dos pacientes.
3. Tais ferramentas são utilizadas tanto na 
comunicação médico-paciente quanto na pesquisa 
e gestão hospitalar e ajudam a cuidar e salvar 
vidas, até mesmo em lugares remotos, com menor 
custo e eficácia.
O que é e-Saúde?
A necessidade de padronização
Os desafios na área de saúde digital
As boas práticas e exemplos
A saúde digital no mundo
1. Na saúde, tempo é um fator decisivo, e coletar dados em papel implica semanas
para conseguir identificar uma epidemia ou surto de bactéria, por exemplo.
2. No entanto, não é possível informatizar sem planejamento.
3. Sistemas de informática de saúde efetivos deveriam responder rapidamente às
mudanças de perfil demográfico e epidemiológico da população. Estas
mudanças podem ser inesperadas. 
Uma epidemia, desastres como terremotos, tsunamis.
Acidentes a qualquer hora da emergência de um grande hospital.
4. Não há no Brasil massa crítica nas áreas 
técnicas para atuar com a qualidade necessária para 
desenvolvimento de software em saúde. 
É preciso capacitar com urgência.
Desafios do uso de SIS no Brasil
Um problema de ciência da 
computação que não existe 
(ou pode não ser crítico em 
qualquer outro sistema) 
pode ser muito grave em 
saúde.
Desafio: modelagem dos sistemas
Por que a modelagem de software que se 
usa em todos os outros setores da economia 
não é efetiva para a saúde?
ESFERAS DE ATENDIMENTO LOCAIS DE ATENDIMENTO
ALTA COMPLEXIDADE
HOSPITAIS
ESPECIALIZADOS
MÉDIA COMPLEXIDADE
TERCIÁRIO
SECUNDÁRIO
PRIMÁRIO
HOSPITAIS GERAIS
AMBULATÓRIOS 
ESPECIALIZADOS
CENTROS DE SAÚDE
UBS
CONSULTÓRIOS
DOMICÍLIO
Fonte: adaptado de: 
https://www.sienge.com.br/blog/edificios-de-saude-no-
brasil/
1. A maior terminologia de medicina (SNOMED-CT) tem mais de 310.000 termos 
conectados por mais de 1.000.000 links.
2. Isto significa que, em medicina, existem, aproximadamente, 310.000 
conceitos conectados entre si de milhões de formas diferentes.
3. Em termos práticos, isso significa que montar um “sistemão megalítico” que 
todos os serviços poderiam utilizar significaria criar uma quantidade enorme 
de tabelas com 310.000 campos e milhões de relacionamentos entre si.
Conjectura de Cavalini-Cook:
A probabilidade de consenso entre dois ou mais especialistas, de 
uma mesma área, em relação ao que seria o “modelo de dados 
máximo” para qualquer conceito em saúde tende a zero.
Complexidade ontológica
Problema
Os sistemas de TI de saúde carecem de mecanismos comuns para a 
troca de dados. Mesmo quando o fazem, eles usam maneiras 
diferentes de identificar o mesmo conceito.
A única maneira de superar esses problemas é 
utilizando padrões de interoperabilidade
 Até o momento, a padronização parece ser a solução para os problemas 
técnicos da área de informática em saúde.
 Existem duas principais instituições desenvolvedoras de padrões para a 
área de informática em saúde:
 Health Level 7 (HL7).
 International Standards Organization (ISO).
Fast Healthcare Interoperability Resources
Solução
Fonte: http://www.hl7.org/implement/standards/fhir/ 
1st Break
Fonte: https://safety.unsw.edu.au/office-safety-toolkit/rest-breaks
Em 1866, ocorreu a Conferência de Berna, da qual participaram várias nações 
europeias. 
Ali decidiu-se pelo PADRÃO DE BITOLA de 1,435 m como da malha 
ferroviária europeia.
Todas as linhas posteriormente construídas na Europa continental, exceto Portugal, 
Espanha e Rússia, foram feitas seguindo especificações de bitola-padrão.
Estudos indicam que a unificação das bitolas europeias 
foi um dos atos de padronização mais significativos da 
História, levando à evolução acelerada da Europa, em 
função da integração econômica que a 
estandardização permitiu.
Padrões e 
interoperabilidade
Fonte: 
https://www.transtrilhos.com/2022/03/mo
vimentacao-de-troca-de-bitola-suica.html
Fonte: 
https://www.transtrilhos.com/2022/03/m
ovimentacao-de-troca-de-bitola-
suica.html
Interoperabilidade já é 
usada por...
A criação de padrões e a estandardização 
é uma “faca de dois gumes” para a indústria: 
aumento da oferta = mais clientes 
MAS 
aumento da oferta = mais competição
1.200 ×593
Main 
Frame
Padrões e interoperabilidade
Fonte: http://www.hl7standards.com
https://pt.wikipedia.org/wiki/SAP_SE
https://www.manutencaoemfoco.com.br/iso-9000-e-manutencao/
https://seeklogo.com/vector-logo/200629/linux
https://www.gratispng.com/png-izmnvo/
https://www.apptuts.net/tutorial/ipad/o-que-e-ios/
https://mobile.twitter.com/ibmnft
O termo “interoperabilidade” significa 
coisas diferentes para pessoas de diferentes 
setores.
O dicionário HIMSS, de termos
da tecnologia da informação e
saúde, lista ao menos 17
definições.
O que é interoperabilidade em saúde?
Fonte: https://www.alamy.es/foto-la-gente-la-diversidad-etnica-multitud-de-grupos-sociales-
126002882.html
Fonte: HIMSS - Dictionary of 
Health Information and 
Technology Terms, Acronyms 
and Organizations - Healthcare 
Information & Management 
Systems Society (HIMSS) (2019).
Interoperabilidade é 
apenas uma 
linguagem
Dr. Renato Marcos Endrizzi Sabbatini
Fonte: https://medium.com/revista-de-padr%C3%B5es-de-
informa%C3%A7%C3%A3o-e-interoperabilid/interoperabilidade-funciona-como-
uma-linguagem-33291b284355
Emissor ReceptorMensagemCodificação Decodificação
Feedback
Ruído
#1 EM SAÚDE 
DIGITAL DO MUNDO
ESTONIAN BIOBANK
eHEALTH
ECOSYSTEM
SISTEMA DE SAÚDE 
REFERÊNCIA
FUNDAÇÃO BERTELSMANN 
(desde 2017)
HIMMS (2020)
PROJETO DE 
MAPEAMENTO 
GENÉTICO & MEDICINA 
PERSONALIZADA
99% e-Prescription
e-Ambulance
eHealth Record
Telemedicine
UNIVERSAL
DIGITAL
BAIXO CUSTO 
ALTA EFICÁCIA
Sistema de saúde referência 
em FHIR e interoperabilidade
INFRAESTRUTURA 
DIGITAL
ID-Card & e-Signature
X-Road
Blockchain
e-Residency
AI
Fonte: https://mercadoeeducacao.com.br/educacao-na-
estonia
Fonte: https://www.startse.com/artigos/estonia-inovacao-sociedade-digital/
DE EX-URSS À
Nação + Digital 
do Planeta
Estônia: país de referência em SIS
 1º país em cibersegurança na UE
 Uso de blockchain em nível nacional desde 2008
 1º país em saúde digital do mundo (HIMSS)
 Interoperabilidade dos dados de saúde
 Ecossistema de saúde digital e medicina personalizada
 Sistema de saúde de referência: 
 Universal, digital, baixo custo e alta eficácia
 99% dos prontuários são eletrônicos
"A Estônia tem um sistema 
próprio de históricos médicos 
eletrônicos, que incluem 
informações sobre as vacinas, 
mas a maioria dos países não 
possui esta ferramenta e 
métodos para reconhecimento 
mútuo dos documentos"
Fonte: Estonia Hub.
Fonte: https://mercadoeeducacao.com.br/educacao-na-estonia/
1. O Canadá tem um sistema de saúde considerado de 
excepcional qualidade com financiamento público.
2. Apenas serviços médicos e hospitalares essenciais são pagos 
pelo governo.
3. A Lei da Saúde do Canadá (Canada Health Act) não cobre 
medicamentos, cuidados, atendimento domiciliar ou cuidados 
de longa duração.
4. O paciente tem direito aos serviços essenciaisde saúde, 
custeados pelo próprio governo.
5. O paciente é livre para escolher o profissional e os serviços.
6. A grande maioria dos médicos não trabalha para o governo.
7. Os honorários são pagos pelo governo provincial.
Melhores práticas
Fonte: https://www.infoway-
inforoute.ca/en/digital-health-week
1. Não existe somente um sistema, e sim um sistema para cada 
província ou território. 
2. O Canada Health Act diz que os serviços de saúde básicos devem 
ser universais e acessíveis por meio de médicos e centros 
médicos hospitalares.
3. A cobertura e como funciona é determinado por cada província.
4. A província pode escolher como seu sistema de saúde funciona 
com base nas necessidades particulares dos seus respectivos 
cidadãos.
5. Serviços de oftalmologia e odontológico, e mais de 60% dos 
medicamentos são pagos por seguros de saúde privados.
Fonte: https://www.infoway-
inforoute.ca/en/digital-health-week.
Melhores práticas
1. O projeto conecta os 2.000 prestadores de serviços de saúde públicos e privados.
2. O projeto deve se tornar o primeiro na Ásia Ocidental com um banco de 
dados nacional unificado de registros médicos de pacientes para hospitais 
públicos e privados.
3. Ele permite que médicos com ferramentas tomem decisões rápidas e bem 
informadas sobre seus pacientes, aumentem a segurança, reduzam a duplicação de 
procedimentos de diagnóstico e melhorem a qualidade do atendimento e 
resultados diagnósticos.
Fonte: UAE. 
https://www.healthcareitnews.com/news/emea/uae-track-
launch-national-unified-medical-record-system-2021
Melhores práticas
Registro de 
integridade
 Instantâneo no 
tempo de um 
assunto
Internacional
 Fornece 
soluções
genéricas
para 
aplicação
global
Dentro de um
escopo
 Projetado para 
cuidados não 
programados
(transfronteiriços), 
mas fornece uma 
linha de base 
utilizável
FHIR
IPS
HL7 IPS 
FHIR IG
IHE
IPS Profile
Resumo do Paciente Internacional (IPS)
Fonte: ANDRADE, 
Neusa Maria de. 
Brazilian Patient
Summary: An 
experience of 
exchange health data 
using FHIR. Tese de 
doutorado apresentada 
ao Programa de Pós-
Graduação em 
Engenharia de 
Produção da 
Universidade Paulista. 
São Paulo (2020).
Fonte: HL7 – HEALTH 
LEVEL SEVEN 
INTERNATIONAL. The 
International Patient 
Summary Standards 
(IPS)- Patient 
Summaries 
everywhere. Available 
from 
http://hl7.org/fhir/uv/ip
s/history.html
Resumo do Paciente Internacional (IPS)
Assunto
Autor
Atestador
Guardião
Resumo da 
medicação
Alergias e 
intolerâncias
Lista de 
problemas
Imunizações
Histórico de 
procedimentos
Dispositivos
médicos
Resultados do 
diagnóstico
Sinais vitais
História
passada da 
doença
Gravidez
resumo de status + 
histórico
História 
social
Estado 
funcional
Autonomia / 
invalidez
Plano de 
atendimento
Diretivas
avançadas
"Cabeçalho" Obrigatório Recomendado Opcional
Fonte: https://build.fhir.org/ig/HL7/fhir-ips/
 O Resumo do Paciente Internacional é um “resumo mínimo e não exaustivo do 
paciente”, agnóstico da especialidade, independentemente da condição, mas 
prontamente utilizável por todos os médicos para o atendimento não programado e 
transfronteiriço.
 O objetivo é construir guias de implementação internacional e modelos associados 
com base no HL7 CDA R2 (ou uma versão futura do CDA) e perfis de recursos FHIR, 
com conjuntos de valores para dar suporte a elementos de dados nesses modelos 
e perfis.
 Os casos de uso iniciais fornecem suporte para 
atendimento de emergência e atendimento não planejado.
Resumo do Paciente Internacional (IPS)
Fonte: https://build.fhir.org/ig/HL7/fhir
ips/
Fornece um resumo da assistência médica para um cidadão
Sem ser exaustivo
Especialidade-diagnóstico e condição
independente... e clinicamente relevantes
IPS nasce focado no paciente
Do que é composto o IPS?
40
Um documento composto de
"perfis" reutilizáveis
A "biblioteca de perfis" IPS
Alergias Problemas Medicações Vacinações Resultados Procedimentos
Fonte: https://build.fhir.org/ig/HL7/fhir-
ips/
 À medida que países e reguladores em todo o mundo procuram aumentar o 
acesso de seus cidadãos aos dados de saúde por meio de aplicativos de 
terceiros, eles naturalmente recorrem ao FHIR. 
 O padrão International Patient Access (IPA) visa habilitar reguladores, 
capacitar pacientes, orientar desenvolvedores de aplicativos e promete 
maior consistência entre países para aplicativos multinacionais e servidores 
FHIR.
 A intenção é oferecer uma porta única de autenticação aos pacientes, 
criando maior acesso aos dados de saúde, a fim de acessar e reter de forma 
padronizada e computável tais dados de saúde digitais.
 Os perfis IPA FHIR são o resultado de uma análise 
dos perfis de base nacionais existentes e são o 
menor denominador comum globalmente.
IPA – INTERNATIONAL PATIENT ACCESS
2nd Break
Fonte: https://safety.unsw.edu.au/office-safety-toolkit/rest-
breaks
A estratégia de saúde digital no país
Experiências de saúde digital no Brasil
O paciente cidadão como motor
A saúde digital no Brasil
 75% da população depende do sistema
 1 milhão de internação/mês
 Mais de 100 milhões cobertos pela Atenção Básica 
 1 milhão de consultas médicas/dia na Atenção Básica
 3,2 bilhões de procedimentos ambulatoriais/ano
 500 milhões de consultas médicas/ano 
 Maior rede de banco de leite humano do mundo
 Mais de 90% das hemodiálises
 Maior número de transplantes de órgãos públicos do mundo
 90% do mercado de vacinas é 
movimentado pelo SUS
 50% do mercado de equipamentos hospitalares
 80% investimentos em câncer no Brasil
Dimensão do SUS
SISTEMAS DE 
INFORMAÇÃO 
EM SAÚDE
SISTEMAS 
CLÍNICOS
CONTROLE 
DE ESTOQUE 
E MATERIAIS
COBRANÇAS, 
REEMBOLSOS 
E
FATURAMENTO
BANCOS DE 
DADOS & 
INTERFACES
SISTEMAS
ANVISA E 
REGULATÓRIOS
DISPOSITIVOS 
MÉDICOS
INSTRUMENTOS 
MÉDICOSIMAGENS 
MÉDICAS & 
LAUDOS
SINAIS 
BIOLÓGICOS 
E VITAIS
TABELAS DE
PROCEDIMENTOS
NOTIFICAÇÃO 
DE REAÇÕES A 
DROGAS
Muitos sistemas de informação que 
NÃO conversam AINDA…
Fonte: https://datasus.saude.gov.br/
Fonte: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategia_saude_digital_Brasil.
pdf
Pilares da estratégia de saúde digital do Brasil
2020-2028
Fonte: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategia_saude_digital_Brasil.
pdf
A estratégia de saúde digital para 
o Brasil oferece uma visão 
inspiradora, um Plano de Ação e 
um Plano de Monitoramento e 
Avaliação. A ESD28 é capaz de 
alinhar as iniciativas nacionais e 
gerar o acúmulo de bens, 
conhecimentos e experiências 
que levem à transformação. 
Fonte: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategia_saude_digital_Brasil.
pdf
O que é a RNDS?
Plataforma que se constituirá como a 
via de interoperabilidade nacional para 
troca de dados em saúde.
Fonte: https://datasus.saude.gov.br/
O que a RNDS não é?
- Um prontuário eletrônico
- Um sistema (front-end)
- Um banco de dados
- Um barramento
Fonte: https://datasus.saude.gov.br/
Promover a criação de um 
REPOSITÓRIO para troca de 
informações entre os diversos
níveis de atenção à saúde, 
permitindo a transição e 
continuidade do cuidado nos 
setores público e privado.
Objetivo da RNDS
Fonte: https://datasus.saude.gov.br/
Troca de Informação de Saúde
Modelo Atual
NOVO MODELO
Troca e Informação de Saúde com a RNDS
Fonte: 
https://datasus.saude.gov.br/
Até 2028, a RNDS estará 
estabelecida e reconhecida 
como a PLATAFORMA 
DIGITAL DE INOVAÇÃO, 
INFORMAÇÃO E SERVIÇOS 
DE SAÚDE PARA TODO O 
BRASIL, em benefício de 
usuários, cidadãos, 
pacientes, comunidades, 
gestores, profissionais e 
organizações de saúde.
A visão de saúde digital para o Brasil – 2028
Fonte: https://rnds.saude.gov.br/
Centros de Pesquisa 
e Desenvolvimento
Farmácias
Gestores
Saúde 
Populacional
Profissionais
de Saúde
Suporte a 
Linhas de Cuidado
Gestão de 
Unidades de Saúde Gestão de 
Operadoras
Regulação 
daAtenção
Serviços de 
Informação e Alerta
Comunidades
de Usuários
Laboratórios
Atendimento de 
Urgência e 
Emergência
DADOS PADRONIZADOS, 
TANTO OS 
INDIVIDUALIZADOS 
QUANTO OS 
ANONIMIZADOS
(Ética e LGPD)
 Integração das informações de 
saúde do cidadão.
 Racionalização da distribuição 
da informação.
 Fluxo da informação 
multidirecional.
 Contexto, ferramentas, 
legislação, informação, 
processos e serviços.
Situação almejada com a RNDS
BENEFÍCIOS DA 
INTEROPERABILIDADE
Centros de Pesquisa 
e Desenvolvimento
Farmácias
Gestores
Saúde 
Populacional
Profissionais
de Saúde
Suporte a 
Linhas de Cuidado
Gestão de 
Unidades de Saúde Gestão de 
Operadoras
Regulação 
da Atenção
Serviços de 
Informação e Alerta
Comunidades
de Usuários
Laboratórios
Atendimento de 
Urgência e 
Emergência
Fonte: https://rnds.saude.gov.br/
3rd Break
Fonte: https://safety.unsw.edu.au/office-safety-
toolkit/rest-breaks
O direito ao dado de saúde na palma da mão
O direito à portabilidade do dado a qualquer 
momento
O engajamento e a educação do paciente na própria saúde
Impactos no cotidiano do paciente
.
Todo paciente, ou seu representante legal, tem 
o direito de solicitar e receber cópia do 
respectivo prontuário médico. 
Isso está previsto no Código de Ética 
Médica, no Código de Defesa do Consumidor e 
promovido pelo Conselho Nacional de Justiça 
em um dos enunciados aprovados na II 
Jornada de Direito da Saúde.
Os dados abertos de saúde incentivam
criar inovações e o empreendedorismo, 
melhoram a transparência nos 
Sistemas de Saúde e transformarão a 
saúde para os cidadãos.
“Dados de saúde abertos vão 
liberar o poder das pessoas e 
salvar o NHS de uma crise.” 
Tim Kelsey, diretor de pacientes e 
informações do NHS
Acesso aos Próprios Dados (Open Health)
Fonte: Adaptado de: https://www.cnj.jus.br/cnj-
servico-todopaciente-tem-direito-a-copia-do-
prontuario-medico/
Portabilidade de dados está associada à 
facilidade ou possibilidade de transferência 
de dados de uma organização para outra, 
conforme a solicitação do titular, ou seja, se 
um indivíduo desejar alterar o fornecedor de 
um serviço ou produto, basta solicitar a 
portabilidade para a empresa que terá que 
transferir os dados pessoais do cliente para 
outra.
Educar e criar empreendedores 
sobre dados de saúde vão gerar 
uma profusão de serviços e 
plataformas com alto retorno.
“Imagine um recurso disponível que 
pudesse estimular novas inovações, 
um mercado de dezenas de bilhões de 
euros e aumentar a transparência e a 
governança da vida pública” 
Neelie Kroes (Comissão Europeia)
Portabilidade de dados e consentimento 
Fonte: Adaptado de: 
https://www.certifiquei.com.br/portabilidade-
dados/#:~:text=Portabilidade%20de%20dados%20%C3%A9%20o
%20ato%20de%20transferir,ter%C3%A1%20que%20transferir%2
0seus%20dados%20pessoais%20%C3%A0%20outra
“O engajamento do paciente 
é uma macrotendência que 
será a maior ‘bilheteria de 
sucesso’ do século.”
Leonard Kish
Criador da Web3
Desafio: Mudança de paradigma
Oportunidade: Tecnologias digitais de saúde
Oportunidade: Serviços digitais de saúde
Resultados esperados dos serviços de saúde
Impactos no cotidiano do profissional de saúde
Hard Skills Soft Skills
Graduação Liderança
Proficiência em um determinadosoftware Capacidade de trabalho em equipe
Domínio de língua estrangeira Flexibilidade
Habilitação para conduzir veículos Senso de dever
Títulos acadêmicos Ética
Desafio: Mudança de paradigma: a necessidade de um novo profissional
ASSISTÊNCIA 
E EDUCAÇÃO
AO PACIENTE
Fonte: https://www.globalempregos.com.br/revisitando-o-
conceito-de-soft-skills-e-hard-skills/
Fonte: https://yesvr.com.au/soft-skills-are-necessary-to-
become-a-hard-worker/
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Sistematização de atos formais
(explícitos) e informais (tácitos)
Conectando os pontos
Oportunidade: Mudança de paradigma
Fonte: Autoria própria.
Artefatos e pressupostos teóricos
de várias áreas de conhecimento 
incorporados para uma análise
mais diversificada dos 
fenômenos de geração do 
conhecimento e dos processos 
de aprendizagem
PSICOLOGIA
CIÊNCIA
POLÍTICA
ECONOMIA
ANTROPOLOGIA
FILOSOFIA
SOCIOLOGIA
Multidisciplinaridade
Multiprofissional com visão sistêmica
Um exemplo de visão sistêmica multidisciplinar
1.Robô
2.Cidade moderna
3.Helicóptero
4.Paraquedas
5.Roupa de mergulho
6.Rolamento
7.Máquina voadora
8.Metralhadora
9.Tanque de guerra
Fonte: 
https://www.gui
adasartes.com.br
/leonardo-da-
vinci/principais-
obras
Estudiosos concluíram que a expansão da 
aprendizagem ocorre por diversos fatores e 
circunstâncias, mas também que:
 10% do aprendizado é adquirido em cursos;
 20% por meio da interação com outros indivíduos; 
 70% em experiências próprias.
(Morgan McCall, Robert Eichinger e Michael Lombardo, do Center for Creative Leadership)
Novo modelo de aprendizagem 
Fonte: 
https://www.goconqr.com/en/p/9162148?dont_count=true&frame=true&fs=true
Oportunidade: Serviços digitais de saúde
As tecnologias em saúde propiciam VERSATILIDADE de aplicações no âmbito da saúde e podem 
ser utilizadas de forma combinada, acesso aos serviços e quando quiser, sendo que, entre os 
serviços mais conhecidos, estão:
1. Histórico clínico eletrônico. O histórico eletrônico médico é uma megatendência, de tal forma que 
o paciente possa compartilhá-lo com quem desejar de forma segura e fácil, até mesmo o médico 
ou segundo especialista.
2. Apps. Os aplicativos móveis de saúde já são um sucesso tanto para profissionais da saúde, 
quanto para pacientes, e podemos converter um smartphone em um personal trainer, monitor de 
sono, aparelho de ecografia etc. 
3. Tecnologias vestíveis. Os wearables são roupa ou complementos inteligentes, como pulseiras, 
óculos e relógios, que monitoram e recolhem dados sobre nossa saúde e condição física.
4. Telemedicina. Isso facilita as consultas a distância, ou seja, 
permite cuidados de saúde para pessoas que estiverem em 
lugares remotos ou com um limitado acesso aos serviços de 
saúde, significa poupança de tempo, despesas e com 
deslocamentos tanto para médicos como 
para pacientes.
5. Serious games. Trata-se de recursos educativos para facilitar 
a formação de estudantes e profissionais de saúde e também 
para aumentar conhecimentos sobre patologias.
Oportunidade: Tecnologias digitais de saúde
Realidade virtual tem como um dos principais usos a formação prática de profissionais da área da saúde, a 
reabilitação de pacientes e o tratamento de transtornos psicológicos.
Impressão 3D e 4D nas ecografias, por exemplo, permite saber com mais precisão o desenvolvimento estrutural e 
funcional do sistema nervoso do feto. 
Chatbots tornam a comunicação muito rápida, mas rápida e direta, além de devidamente documentada.
Internet of Things (IoT) ou Internet das Coisas permite personalizar o atendimento da saúde, poupar gastos e 
reduzir os erros de diagnóstico e os tempos de espera e integrar dispositivos.
Big data permite a análise de grandes quantidades de dados que permitem personalizar tratamentos e detectar 
fatores de risco e possíveis efeitos secundários dos medicamentos. 
Inteligência Artificial facilita a tomada de decisões exaustivas por parte do 
pessoal de saúde para, dessa forma, oferecer os melhores tratamentos. 
Blockchain permite um acesso seguro aos históricos dos pacientes, o que 
repercute em mais eficiência administrativa. Nesse sentido, os laboratórios 
farmacêuticos também podem ter um registro mais preciso da fabricação 
dos medicamentos.
Resultados esperados dos serviços digitais de saúde e o 
engajamento do cidadão
1. Melhorar o monitoramento dos pacientes – O contato é mais direto, pois abre uma via de 
comunicação digital. Reduzir a distância entre o médico e o paciente e registrar a evolução em 
tempo real.
2. Pacientes com mais e melhor informação – Ao ter mais conhecimentos e melhor gestão sobre suaprópria saúde, os pacientes podem tomar melhores decisões a respeito e adquirir hábitos mais 
saudáveis. As novas tecnologias já estão modificando a forma como nos cuidamos, registrando o 
que comemos, exercícios físicos, monitorando o sono, frequência cardíaca via apps e outros 
dispositivos.
3. Facilitar a tomada de decisões – A tecnologia permite, por exemplo, identificar mais facilmente as 
intervenções mais apropriadas ou a detecção precoce de doenças por parte dos profissionais. 
4. Promoção de um sistema de saúde mais acessível e equitativo – Os serviços de saúde, 
independentemente do tempo e espaço, podem tornar-se mais acessíveis, evitando deslocamentos 
desnecessários, incluindo pessoas, especialmente as com risco de exclusão social, gerando uma 
maior igualdade de oportunidades.
5. Automatizar processos e melhorar a eficiência dos hospitais e 
centros de saúde – A conectividade destas instalações agiliza o 
funcionamento do sistema, minimiza a margem de erro humano 
e diminui as despesas. 
6. Auditoria de procedimentos e serviços prestados – O paciente 
pode tornar-se um “avaliador” e “auditor” dos serviços 
recebidos, como instrumento de melhoria contínua.
Riscos
Gregory Stock (biofísico e ex-diretor do Programa de Medicina, Tecnologia e 
Sociedade da Universidade da Califórnia – UCLA) diz que talvez cheguemos aos 
150 anos. Porém, o que ninguém duvida é que, para viver mais e melhor, teremos 
que fazer uso da pesquisa, e da tecnologia, que entregarão cada vez mais 
velocidade e autonomia para o paciente. 
Tanto as instituições de saúde quanto profissionais precisarão de diretrizes para 
prevenir riscos potenciais em relação a:
1) Melhorar a distribuição e qualidade de informações prestadas; 
2) Falta de qualidade e confiabilidade;
3) Prevenir danos à imagem; 
4) Estar atento a violações de privacidade;
5) Mitigar problemas (exemplo: caso médico da Estônia);
6) Respeitar privacidade de dados e limites;
7) Atender a questões legais.
Número de 
aplicativos de saúde 
disponíveis para 
smartphones
100.000
Dispositivos e aplicativos médicos já inundam o mercado
2020 
Mais de 25 bilhões de 
dispositivos
Fonte: Dell (2022).
“Nos próximos 10 anos, 
ciência de dados e software
farão mais pela medicina do 
que todas as ciências 
biológicas juntas.”
Vinod Khosla
Co-founder of Sun Microsystems and the 
founder of Khosla Ventures.
Fonte: https://www.aluralingua.com.br/artigos/como-dizer-obrigado-em-ingles
Slides
extras 
Um mundo em que todos 
possam acessar e usar 
com segurança os dados 
corretos de saúde, quando 
e onde precisarem.
Visão
Fornecer padrões que 
permitam a 
interoperabilidade global 
de dados de saúde.
Missão
Health Level Seven
International
é uma organização mundial, cujos padrões, 
conjunto de normas, diretrizes e metodologias 
orientam a representação e a transferência de 
dados clínicos e administrativos entre sistemas 
de informação em saúde de forma que tais 
diretrizes e metodologias permitam a 
comunicação 
e a interoperabilidade.
Fonte: https://6890714.fs1.hubspotusercontent-
na1.net/hubfs/6890714/Presentations/HL7%20F
HIR%20Accelerator%20Panel_VIVE22_Keegan.
pdf
https://blog.hl7.org/fhirmedicationtrackHL7 Brasil
O Instituto HL7 Brasil é o único 
autorizado pelo HL7 International 
que atua como capítulo 
brasileiro. Suas atividades visam 
promover a visão e os valores 
HL7 por meio de congressos, 
cursos, publicações e 
conectathatona, entre eles, 
promove o uso do padrão FHIR 
para a RNDS (Rede Nacional de 
Dados em Saúde) e faz interface 
com governo (Ministério da 
Saúde) e outras entidades e 
padrões em informática em 
saúde.
Laboratório de Interoperabilidade HL7 Brasil
Em 2011, Grahame Grieve, do Australian Health Level 
Seven (HL7), propôs uma abordagem de interoperabilidade 
projetada para tecnologia web que se tornou um padrão 
consagrado em saúde digital. Renomeado para Fast Health 
Interoperability Resources (FHIR), vem sendo 
implementado com sucesso em diversos países, até no 
Brasil.
Grahame Grieve, idealizador do FHIR; Neusa Andrade, 
Laboratório de Interoperabilidade Brasil, e Marivan Abrahão, 
fundador do HL7 Brasil. 22 de novembro de 2022. I Bootcamp HL& 
Brasil. 
Fast Healthcare
Interoperability
Resources
Fonte: 
https://6890714.fs1.hubspotuserconte
nt-
na1.net/hubfs/6890714/Presentations/
HL7%20FHIR%20Accelerator%20Pan
el_VIVE22_Keegan.pdf
Referências
 BENSON, T.; GRIEVE, G. Conformance, Terminology and Profiles. In: 
Principles of Health Interoperability. Health Information Technology 
Standards. Springer, Cham, 2021. Disponível em: 
https://doi.org/10.1007/978-3-030-56883-2_9. Acesso em: 8 mar. 2023.
 EE, Y.; CHOI, J.; LERTLAKKHANAKUL, J. Dynamic Architectural 
Visualization Based on User-Centered Semantic Interoperability. 
Journal of Asian Architecture and Building Engineering. 
doi:10.3130/jaabe.10.117. (2011).
 Interoperability: An Introductory Course. Disponível em: 
https://joinup.ec.europa.eu/collection/digital-skills-public-
sector/solution/iop-iaic. Acesso em: 8 mar. 2023.
 Panels (Batteries). Disponível em: https://loinc.org/kb/users-
guide/panels/. Acesso em: 8 mar. 2023.
ATÉ A PRÓXIMA!

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