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INFORMAÇÕES ATIVIDADE N1 - GESTÃO DA LOGISTICA, SUPRIMENTOS E INFRAESTRUTURA

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Roteiro de
Estudos
Autor: Dr. Renato de Oliveira Horvath
Revisor: Dra. Teresa Cristina Gioia Schimidt
Atualmente, as transformações tecnológicas estão cada vez mais rápidas e incorporadas em nosso dia a dia. Quando vistas pelo âmbito da saúde não é diferente, pois elas estão mais presentes e compreendem os saberes específicos, procedimentos técnicos, instrumentos e equipamentos utilizados ao desenvolver as ações de cuidado.
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro você vai:
· compreender o contexto histórico do uso das tecnologias;
· compreender como ocorreu a incorporação das tecnologias no setor da saúde;
· refletir sobre o uso de tecnologias na gestão hospitalar;
· conhecer algumas das diversas tecnologias disponíveis relacionadas à saúde;
· refletir sobre os benefícios e malefícios do uso de tecnologias.
Introdução
Nos últimos tempos, com o avanço crescente da tecnologia, a área da saúde evoluiu bastante, tornando mais rápida, simples e segura a realização de diversos procedimentos, com o objetivo de oferecer mais qualidade de vida e prolongar a vida dos pacientes, além de facilitar o trabalho dos profissionais da área.
A tecnologia possui um papel importante na parte assistencial dos atendimentos em saúde, mas também se destaca sua relevância na gestão em saúde, contribuindo para um crescimento consistente do setor da saúde.
Tecnologias em Saúde: Contexto Histórico
Quando falamos da tecnologia na área da saúde, não podemos tratá-la com uma visão reducionista ou simplista, associando-a somente a máquinas.
Em 1997, Merhy et al. agruparam as tecnologias na área da saúde em três categorias:
a. tecnologia dura – diz respeito ao material concreto, como equipamentos, mobiliários etc.;
b. tecnologia leve-dura – nela, são incluídos os saberes estruturados, que são representados pelas disciplinas que operam em saúde (ex: clínica médica, odontológica, epidemiológica, dentre outras);
c. tecnologia leve – trata-se dos processos de produção da comunicação e dos vínculos e relações construídos, que conduzem ao encontro do usuário com necessidades de ações de saúde.
No que se refere à tecnologia dura, sua evolução histórica teve início com a Revolução Industrial, que trouxe o desenvolvimento de diversas tecnologias em várias áreas, dentre elas, a saúde (BARRA et al., 2006).
Os avanços tecnológicos trazidos na época para a área da saúde envolvem a introdução da informática e do aparecimento de aparelhos modernos e sofisticados que contribuíram para uma maior rapidez na luta contra as doenças (BARRA et al., 2006).
Um dos grandes marcos na área da saúde envolvendo o uso de tecnologias foi a descoberta do raio X, no final do século XIX, e sua aplicação com fins diagnósticos no início do século XX. O sucesso do uso do raio X incentivou mais a busca por novas tecnologias como métodos diagnósticos (BARRA et al., 2006).
As inovações tecnológicas no Brasil iniciaram-se na década de 1930, em decorrência de pressões provenientes do processo de industrialização, tais repercussões puderam ser notadas no ensino médico e na infraestrutura de saúde (BARRA et al., 2006).
Nos anos de 1950, inicia-se a industrialização da medicina, em que ocorreu a ampliação da rede hospitalar com foco na atenção médica curativa de caráter individual, na especialização e na tecnificação do ato médico. Já na década de 1960, foi estabelecido o discurso hegemônico da racionalidade com o principal objetivo de expandir a assistência curativa no âmbito hospitalar (BARRA et al., 2006).
E na década de 1970, ocorreu o fortalecimento do setor saúde como um novo setor industrial quando a produção de equipamentos e fármacos passou a absorver grandes quantias da renda do país (BARRA et al., 2006).
O uso de tecnologias na área da saúde tem, então, contribuído para soluções de diversos problemas que anteriormente eram considerados insolúveis, resultando em melhores condições de vida para todos.
LIVRO
Tecnologias em Saúde
Autor: Gésica Graziela Julião
Editora: Grupo A
Ano: 2020
Comentário: O livro aborda que o desafio nas organizações é a implantação dessas novas tecnologias, tanto na área da informação como na área assistencial. A autora apresenta as outras áreas do conhecimento, as quais novas tecnologias substituem as antigas, mas na área da saúde como complementares.
Esse título está disponível na Minha Biblioteca Laureate.
Incorporação de Tecnologias na Saúde no Brasil
Em relação ao desenvolvimento científico e tecnológico em âmbito nacional, no setor da saúde, refletem-se essas transformações. Após a Reforma Sanitária ocorrida nas décadas de 1970 e 1980, que resultou na criação do Sistema Único de Saúde (SUS), uma área de conhecimento e a perspectiva de criação de novas tecnologias se consolidam, caso da Saúde Coletiva (LEITE; ROSA, 2017).
A partir da organização do setor da saúde no início do século XX, o Brasil passou a orientar cientificamente as pesquisas de caráter experimental. Nas primeiras três décadas do século XX, houve uma aproximação definitiva entre os fazeres científicos e o desenvolvimento tecnológico com as nuanças inseridas no arcabouço da saúde pública – um bom exemplo disso é a interação do estudo da microbiologia e o equipamento microscópio (LEITE; ROSA, 2017).
Com a consolidação da Saúde Coletiva, as tecnologias em saúde começaram a ser vinculadas à rotina do setor da saúde; e termos e conceitos como tecnologias leves, leves-dura e duras passaram a orientar ações relacionadas às políticas públicas em saúde que foram elaboradas pelo Ministério da Saúde (MS) (LEITE; ROSA, 2017).
A tecnologia em saúde passou a ser definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a “aplicação de conhecimentos e habilidades organizados na forma de dispositivos, medicamentos, vacinas, procedimentos e sistemas desenvolvidos para resolver um problema de saúde e melhorar a qualidade de vida” (LEITE; ROSA, 2017).
O conceito de tecnologia em saúde passou a ser relacionado a modos de produzir intervenções em saúde, considerando diferentes contextos sócio-históricos (SCHRAIBER; MOTA; NOVAES, 2017).
No Brasil, com o objetivo de aperfeiçoar a atualização do SUS com base na avaliação de tecnologias em saúde, foi criada, por intermédio da Lei n. 12.401 de 28 de abril de 2011, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). A Conitec tem como finalidade assessorar o MS em suas atribuições relacionadas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS, além da constituição ou alteração de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) (PEREIRA; SALOMON; SOUZA, 2015).
A lei avalia apenas as tecnologias registradas ou com autorização de uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e define, juntamente com o Decreto n. 7.646 de 2011, os critérios essenciais que devem ser considerados na avaliação da incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS: as evidências científicas sobre eficácia, acurácia, efetividade e segurança da tecnologia solicitada em comparação às já existentes no SUS; a avaliação econômica comparativa dos benefícios e custos em relação às tecnologias já utilizadas; e o impacto da incorporação da tecnologia no SUS (PEREIRA; SALOMON; SOUZA, 2015).
É correto afirmar, então, que as transformações tecnológicas assumiram fundamental importância na sociedade contemporânea, não apenas em relação às repercussões junto ao processo produtivo, mas também por gerar algumas tendências que culminaram na origem de novos formatos organizacionais e novas relações de trabalho, influenciando as qualificações profissionais e as relações sociais (BARRA et al., 2006).
LIVRO
Gestão em Saúde
Autores: Gonzalo Vecina Neto e Ana Maria Malik
Editora: Grupo GEN
Ano: 2016
Comentário: O livro aborda temas relevantes sobre gestão, processos, organização e funcionamento dos serviços de assistência à saúde, bem como estudos de casos. A obra apresenta conteúdo atual e relevante para a temática estudada nesta unidade.
Esse título está disponível na Minha Biblioteca Laureate.
O Uso de Tecnologiasna Gestão Hospitalar
Tecnologia da informação (TI) é o estudo dos recursos tecnológicos e computacionais essenciais para geração e uso de informações. Vivenciamos uma realidade na qual a TI está em todo lugar e, mesmo sem notarmos, ela vem revolucionando diversos setores da sociedade. Mais especificamente entre o final da década de 1990 e início dos anos 2000, a TI voltou sua atenção à área da saúde e, desde então, tem potencial para transformá-la. Sistemas de informação têm sido utilizados para gestão em saúde, prevenção, promoção, controle, monitoramento e vigilância de doenças (PINOCHET, 2011).
Os espaços hospitalares requerem um diálogo salutar de diferentes lógicas de conhecimento e entendimento entre os diversos profissionais de saúde, administrativos e pacientes, com o objetivo de trazer resultados positivos e harmonia ao trabalho (ZARAMA-VASQUEZ; VINCK, 2008).
Os hospitais são considerados organizações complexas, tendo em vista a variedade de relacionamentos com diferentes entidades, envolvendo um grande número de processos administrativos, produtivos, financeiros, tecnológicos, de negócios, de práticas de saúde e hoteleiros. Por tratar de vidas humanas, sua gestão requer atenção, cuidados especiais, visão e ação estratégicas na definição de prioridades dos investimentos e na sua utilização (OLIVEIRA; TODA, 2013).
As tecnologias possuem uma função significativa para o desenvolvimento de inovações e o aprimoramento dos serviços hospitalares, tornando-se necessárias no que diz respeito à gestão (gerência de rede, base de dados, segurança etc. (OLIVEIRA; TODA, 2013).
As tecnologias podem contribuir para o controle de registro de pacientes, passando pelo diagnóstico e até a mais recente aplicação: a telemedicina. Assim, o conhecimento e o uso das tecnologias em gestão hospitalar se tornaram competências indispensáveis para os gestores lidarem com as atividades de planejamento, execução e controle hospitalar (CAPRETZ et al., 2009).
Com o uso das tecnologias na gestão hospitalar, espera-se a redução de custos e a entrega de maior valor agregado pelo aumento da eficácia dos procedimentos hospitalares.
Segundo Snyder e Paulson (2002), os sistemas de informação que são utilizados na gestão hospitalar devem levar em consideração alguns critérios:
· o sistema deve ser capaz de identificar pessoas positivamente por nome e procedência;
· o sistema deve impedir o acúmulo desnecessário de informação e minimizar dados redundantes;
· o sistema deve ser orientado para a solução de problemas, oferecendo condições para pesquisa;
· o sistema deve ser orientado por objetivos para monitorar e avaliar os casos;
· o sistema deve empregar termos funcionais e operacionais;
· o sistema deve gravar toda informação relevante relativa a grupos, população, serviços prestados, recursos alocados e indicadores dos serviços de saúde;
· o sistema deve apresentar a informação de maneira sucinta, clara e sem ambiguidades;
· o sistema deve oferecer feedback e compartilhamento apropriado de dados.
O uso da tecnologia na gestão pode contribuir para uma melhor qualidade e segurança no atendimento ao paciente, para a eficiência geral do sistema e para a redução de custos (PARENTE; VAN HORN, 2006).
Exemplos do Uso de Tecnologias no Âmbito Hospitalar
Entre as ferramentas tecnológicas importantes para a gestão hospitalar, estão os software, as plataformas de comunicação, o armazenamento digital e em nuvem, os aplicativos e, até mesmo, os recursos em telefonia. Essas ferramentas agilizam a organização de informações e o acesso a elas, otimizam espaço, conferem segurança aos dados e permitem uma rápida comunicação (LEUCOTRON, 2018).
Um exemplo é o sistema de prontuários eletrônicos, que pode funcionar em nuvem ou em computadores e, com seus devidos backups, não possui o risco de perder documentos. Ou seja, há a economia de espaço e a redução de gastos com papel, enquanto, em nuvem, além disso, existe a possibilidade de os dados serem acessados em qualquer lugar (LEUCOTRON, 2018).
Outro exemplo é o sistema beira-leito. Nesse sistema, todos os medicamentos contêm uma identificação (código de barras) com, no mínimo, as seguintes informações: nome do medicamento, lote e data de validade. Por meio dessa identificação, será associada a prescrição médica, para futuras conferências, garantindo possibilidade de rastreabilidade do lote do medicamento. No momento da dispensação, o medicamento é associado à prescrição do paciente e serve como base para verificar se o medicamento que será administrado está associado ao paciente, evitando, assim, erros de administração (BARRA; SASSO, 2010).
A tecnologia, dentre as inúmeras contribuições nesse cenário, possibilita um maior controle de estoque dos medicamentos nas farmácias hospitalares, assim como contribui efetivamente com a redução de custos e permite o controle de quantidade e prazos de validade de insumos e demais remédios.
Ademais, outro sistema que podemos citar é a tecnologia Praxis, que integra a gestão de processos assistenciais e administrativos necessários em unidades de internação. O aplicativo abrange a aplicação nas unidades de internação dos instrumentos básicos da administração: planejamento, organização, operacionalização e avaliação dos resultados. Para tanto, combina tecnologias materiais e não materiais em um sistema informatizado, exigindo a formulação de novas metodologias e a estruturação de saberes em modalidades inovadoras de uso (LORENZETTI; LIMA; VANDRESEN, 2016).
Assim, podemos perceber que o uso de plataformas é importante tanto para a comunicação entre a equipe de colaboradores quanto com os pacientes, pois, por meio delas, é possível enviar informações sobre exames ou consultas via mensagens de texto no celular ou no e-mail.
Como essas, existem diversas outras tecnologias, que otimizam o trabalho dos profissionais de saúde, como, por exemplo, as que incorporam a gestão de estoque e a gestão de agenda, proporcionando também um atendimento mais ágil. O uso de tais tecnologias corrobora ainda pelo aumento do nível de desempenho dos profissionais do setor administrativo, principalmente, a partir do trabalho com plataformas, que preenchem automaticamente recibos, guias de convênios etc., e, consequentemente, contribui para a melhoria contínua da qualidade de atendimento ao usuário dos serviços prestados (LEUCOTRON, 2018).
Benefícios da Incorporação de Tecnologias no Âmbito Hospitalar
Chega a ser impensável viver nos dias atuais sem determinados recursos e instrumentos, como energia elétrica, automóveis, aviões, computadores e internet. Da mesma forma, parece inconcebível manter e garantir a saúde sem antibióticos, anestésicos, vacinas, próteses, órteses, marca-passos, respiradores, transplantes e exames de radiodiagnóstico (LORENZETTI et al., 2012).
Os investimentos em avanços e as novas descobertas tecnocientíficas na área da saúde são enormes e crescentes. Dentre essas descobertas, estão medicamentos, equipamentos, procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, educacionais e de suporte, programas e protocolos assistenciais, por meio dos quais a atenção e os cuidados com a saúde são prestados à população (LORENZETTI et al., 2012).
Os benefícios proporcionados pelo desenvolvimento tecnológico são muitos, e, sobre isto, parece haver consenso (LORENZETTI et al., 2012). Dentre os benefícios que podem ser citados, estão a diminuição do desperdício de pessoal de enfermagem com tarefas administrativas, aumentando a disponibilidade para tarefas clínicas, e a diminuição do papelório e dos processos redundantes, auxiliando na redução do tempo de diagnóstico, realização de exames, interpretação de resultados e o encaminhamento para os procedimentos seguintes. Essas tecnologias ampliam a capacidade geral de atendimento de um hospital (BARRA et al., 2006).
Para além da redução global de custos e da melhoria na qualidade dos serviços de saúde, a tecnologia aumenta a precisão e reduz o tempo de atendimento, diminuindo a probabilidade de mortalidade, oferecendo, assim, mais serviços aospacientes, pela aceleração do processo, redução da probabilidade de eventos adversos e diminuição do uso de recursos desnecessários (BARRA et al., 2006).
No entanto, por mais que o uso das tecnologias tenha trazido diversos benefícios, também possui malefícios, como o surgimento de bactérias altamente resistentes, pelo uso indiscriminado de antibióticos no desenvolvimento de pesquisas envolvendo seres humanos (LORENZETTI et al., 2012). Ademais, uma das grandes preocupações é a mecanização das ações de cuidado, o que pode vir a comprometer o atendimento em saúde, não conseguindo resolver as reais necessidades da pessoa atendida.
LIVRO
Biotecnologia aplicada à saúde
Autor: Rodrigo Ribeiro Resende
Editora: Blucher
Ano: 2015
Comentário: O livro aborda as metodologias e os procedimentos para a realização de experimentos, sendo um guia prático e simples para a bancada de experimentos complexos. A obra apresenta, de maneira didática, os modelos utilizados em estudo e pesquisa para o desenvolvimento de novas tecnologias, com aplicações clínicas na citogenética médica e nas tecnologias de microarray.
Esse título está disponível na Minha Biblioteca Laureate.
Conclusão
Frente ao apresentado neste roteiro, é correto afirmar que a tecnologia contribui para uma assistência segura e adequada, ao oferecer atendimento imediato, diagnósticos precisos, mais segurança para os profissionais e os pacientes, otimização do tempo, redução de custos e diversos outros benefícios.
Porém, não podemos deixar que o uso de tais ferramentas torne o atendimento em saúde mecanizado, contribuindo para o desenvolvimento de relações humanas frias e distantes, tornando o processo desumanizado e afetando a qualidade do serviço oferecido.
Referências Bibliográficas
BARRA, D. C. C. et al. Evolução histórica e impacto da tecnologia na área da saúde e da enfermagem. Rev. Eletr. Enf., [s. l.], v. 8, n. 3, p. 422-430, 2006.
BARRA, D. C. C.; SASSO, G. T. M. Tecnologia móvel à beira do leito: processo de enfermagem informatizado em terapia intensiva a partir da CIPE 1.0®. Texto Contexto Enferm., [s. l.], v. 19, n. 1, p. 54-63, jan./mar. 2010.
BRASIL. Lei nº 12.401, de 28 de abril de 2011. Altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Brasília, DF: Presidência da República, [2011]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12401.htm. Acesso em: 28 out. 2020.
BRASIL. Decreto nº 7.646, de 21 de dezembro de 2011. Dispõe sobre a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde e sobre o processo administrativo para incorporação, exclusão e alteração de tecnologias em saúde pelo Sistema Único de Saúde - SUS, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2011]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7646.htm. Acesso em: 28 out. 2020.
CAPRETZ, M. A. et al. Tecnologias de Internet em uma plataforma de colaboração para a pesquisa médica. Revista Eletrônica de Comunicação Informação e Inovação em Saúde, [s. l.], v. 3, n. 4, p. 210-225, 2009.
JULIÃO, G. G. Tecnologias em Saúde. São Paulo: Grupo A, 2020.
LEITE, C. R. M.; ROSA, S. S. R. F. Novas tecnologias aplicadas à saúde: Integração de áreas transformando a sociedade. Mossoró, RN: EDUERN, 2017.
LORENZETTI, J. et al. Tecnologia, inovação tecnológica e saúde: uma reflexão necessária. Texto & Contexto Enfermagem, [s. l.], v. 21, n. 2, p. 432-439, 2012.
LORENZETTI, J.; LIMA, G. F.; VANDRESEN, L. Tecnologia para gestão de unidades de internação hospitalares. Texto & Contexto Enfermagem, [s. l.], v. 25, n. 2, p. 1-11, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/tce/v25n2/pt_0104-0707-tce-25-02-1770015.pdf. Acesso em: 28 out. 2020.
LEUCOTRON. Gestão hospitalar: entenda como a tecnologia pode ajudar. 2018. Disponível em: https://blog.leucotron.com.br/gestao-hospitalar-entenda-como-a-tecnologia-pode-ajudar/. Acesso em: 27 out. 2019.
MERHY, E. E. et al. Em busca de ferramentas analisadoras das tecnologias em saúde: a informação e o dia a dia de um serviço, interrogando e gerindo trabalho em saúde. In: MERHY, E. E. Praxis en salud un desafío para lo publico. São Paulo: Hucitec, p. 113-150, 1997.
OLIVEIRA, S. B.; TODA, F. A. O planejamento estratégico e a Visão Baseada em Recursos (RBV): uma avaliação da tecnologia da informação na gestão hospitalar. RECADM, [s. l.], v. 12, n. 1, p. 39-57, jan./abr. 2013.
PARENTE, S. T.; VAN HORN, L. Valuing hospital investment in information technology: does governance make a difference? Health Care Financing Review, [s. l.], v. 28, n. 2, p. 31-43, 2006.
PEREIRA, V. C.; SALOMON, F. C. R.; SOUZA, A. B. Critérios para decisões sobre incorporação de tecnologias em saúde no Brasil e no mundo. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, [s. l.], v. 6, n. 4, p. 3066-3093, out. 2015.
PINOCHET, L. H. C. Tendências de Tecnologia de Informação na Gestão da Saúde. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 35, n. 4, p. 382-394, 2011.
RESENDE, R. R. Biotecnologia aplicada à saúde. São Paulo: Blucher, 2015.
SCHRAIBER, L. B.; MOTA, A.; NOVAES, H. M. D. Tecnologias em Saúde. Dicionário da Educação Profissional em Saúde - FIOCRUZ. Disponível em: http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/tecsau.html. Acesso em: 22 out. 2019.
SNYDER, K. D.; PAULSON, P. Healthcare information systems: analysis of healthcare software. Hospital Topics: Research and Perspectives on Healthcare, [s. l.], v. 80, n. 4, p. 5-12, 2002.
VECINA NETO. G.; MALIK, A. M. Gestão em Saúde. São Paulo: Grupo GEN, 2016.
ZARAMA-VASQUEZ, G.; VINCK, D. Por que a informatização funciona? Estratégias de compensação dos atores no caso da prescrição médica. Revista Eletrônica de Comunicação Informação e Inovação em Saúde, [s. l.], v. 2, n. 1, p. 19-28, 2008.
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Basicamente o que se pede é o que terá que ser feito para que não falte medicamento, e como isso pode ser feito. Correto?
Implantar sistema informatizado que rastreie a gestão da farmácia , implantação de protocolos assistência, implantação de prontuário eletrônico para prescrição eletrônico
Observações:
Os objetivos do texto para roteiro de estudo são:
• compreender o contexto histórico do uso das tecnologias;
• compreender como ocorreu a incorporação das tecnologias no setor da saúde;
• refletir sobre o uso de tecnologias na gestão hospitalar;
• conhecer algumas das diversas tecnologias disponíveis relacionadas à saúde;
• refletir sobre os benefícios e malefícios do uso de tecnologias.
• E devemos responder para o hospital Santa Monica
O vídeo do roteiro de estudo pede para apresentarmos soluções para o Hospital Senhor dos Milagres
No entanto a peça esta omitindo importantes informações para a logística de suprimentos de um complexo hospital escola.
Que não sabemos se é publico ou privado. Que tem múltiplos atendimentos incluindo Maternidade e não cita se tem UTI Neonatal. Tem medicina legal e Pesquisa (em Humanos) alem de outras atividades que demandam formas diferentes para a logística de suprimentos e abastecimento.
• Os objetivos da ementa são
• Conhecer os conceitos, métodos e modelos de gestão da logística, suprimento e infraestrutura hospitalar;
• Conhecer os sistema e metodologias de compras e almoxarifado, os processos de licitações e de aquisição de produtos e materiais;
• Desenvolvimento de fornecedores, plano de qualificação e gestão de fornecedores de materiais hospitalares;
• Capacitar em gestão de estoques: movimentação de estoques; classificação de materiais, manuseio de materiais;
• Logística em organizações de saúde, ações de melhoria da eficiência logística em hospitais;
• Benchmarking aplicado à Cadeia de Suprimentos;
• Recursos de Softwares para Gestão da Logística, Suprimento e Infraestrutura.
A leitura do texto que segue, juntamente ao material indicado, permitirá o entendimento acerca da importância da gestão de estoques para a redução dos custos operacionais,mantendo a qualidade do atendimento.
No âmbito das instituições de saúde, cujo mercado encontra-se cada vez mais competitivo, reduzir os custos operacionais mantendo a qualidade e segurança do atendimento tem se mostrado uma estratégia fundamental para o sucesso. No entanto, trata-se de uma tarefa de difícil execução, que requer conhecimentos e habilidades de um gestor excepcional.
CASE:
Considerando o cenário apresentado no Estudo de Caso, referente aos problemas enfrentados pelo Hospital Senhor dos Milagres, quais alternativas seriam viáveis para solucionar aqueles relacionados à gestão da Farmácia Hospitalar?

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