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GLÂNDULA ADRENAL Duas glândulas situadas sobre os rins, peso de 4 gramas cada. Porções: medula adrenal (20%) e córtex adrenal (80%). Medula adrenal secreta os hormônios: adrenalina e noradrenalina (Sistema Nervoso Simpático). Córtex adrenal secreta os corticosteróides (mineralocorticóide, - “minerais”, aldosterona; glicocorticóides – “aumentam a glicemia”, cortisol; androgênios). MEDULA: células com estrutura alterada. Neuronios pós ganglionares do SNA simpatico modificados – secreção de catcolaminas (adrenalina e noradrenalina). Tem o mesmo efeito endógeno CÓRTEX: hormonios corticoesteroides Mineralocorticoides = aldosternona (função – controle de minerais no organismo – K+) o ZONA GLOMERULOSA o Estímulo: Angiotensia II (produto do sistema renino-angiotensina) + concentração de K+ Glicocorticoides = cortisol (aumento de glicemia) o ZONA FASCICULADA: Heixo hipotálamo-hipofise-adrenal – controlada pelo ACTH Androgênios o No homem a maior parte é produzido nos testículos; nas mulheres, a adrenal é a principal fonte de hormônios androgênicos como a testosterona o ZONA FASCICULADA o ZONA RETICULAR – hormônio de estimulação de androgênios corticais* LEMBRAR: hipolálamo CRH -+-> hipófise ACTH -+-> adrenal (córtex – zona fasciculada) cortisol *Cada uma destas regiões trabalha de forma independende, sem influenciar uma a outra *o CORTISOL é o precursor comum. Advem das moléculas de LDL (moleculas formada por apoproteínas agregadas a moléculas de gordura – formado no fígado a partir da taxa de gordura na alimentação – são distribuídoras de colesterol) 1. Cortisol passa por modificação enzimática após endocitose (receptor de LDL no cortex da suprarenal). 2. ACTH: a) aumenta numero de receptors para LDL nas celulas corticais; b) aumenta atividade de enzimas lisossomais intesificar processo de liberação de cholesterol do LDL para utilização a. Há quebra das ligações do LDL com cortisol 3. Uma vez liberado da LDL, cortisol vai até as mitochondrias. Passa pela primeira fase de transformação enzimática = FASE LIMITANTE: enzima colesterol desmolase converte colesterol em pregnenolona (limitante = saturação enzimática) a. É umaa P450 = enzima hepatica. A fase limitante é aquela pela qual todos os hormonios precursors do cholesterol passam Glândula Adrenal – Córtex Características Gerais Hormônios sintetizados a partir do colesterol (80% - LDL). As LDL são endocitadas (receptores de LDL) por depressões revestidas nas membranas das células adrenocorticais e, as móleculas de colesterol são liberadas por enzimas lisossomais. ACTH aumenta o número de receptores de LDL e a atividade das enzimas lisossomais. Colesterol é enviado as mitocôndrias onde é clivado pela enzima colesterol desmolase em pregnenolona – etapa limitante e precursora para a síntese dos hormônios esteróides da adrenal. O que muda de uma região para outra? AS ENZIMAS Para formar ALDOSTERONA: aldosterona sintetase* (zona glomerulosa) Para formar CORTISOL: enzimas da zona fasciculada Em comum: colesterol CÓRTEX: HORMÔNIOS NATURAIS E SINTÉTICOS POTENCIA: concentração menor para gerar mesmo efeito Cortisol: 90 a 95% de ligação a proteínas plasmáticas (globulina de ligação do cortisol ou transcortina – CBG – 3 a 4 mg/dL (saturação com níveis de cortisol acima de 28 µg/dL – em homeostase, essas proteinas nunca estariam saturadas). o CBG pode ser dosada para avaliar função do figado Meia-vida: 60 a 90 min. Concetração sanguínea: 5 a 25 µg/dL (08:00 hs); 3 a 12 µg/dL (16:00 hs). Secreção de 15 a 20mg/dia. Eixo do cortisol pode ser alterado por fatores emocionais (estresse), físicos (ação anti-inflamatória) e ambientais. Pessoa exposta a fatores de estresse de forma crônica ACHATAMENTO DA CURVA: nível de cortisol alto em todos os horários do dia. Em níveis crônicos, a função anti-inflamatória passa a ser desregulada. Ex: obesidade = fator de baixo poder inflamatório crônico. Corpo gera processos anti-inflamaorios aumentando a curva do cortisol o Fatores estressantes superam o eixo de feedback Aldosterona: 60% de ligação a proteínas plasmáticas e 40% na forma livre. Meia-vida: 20 min. Concentração sanguínea: 0,006 a 0,010 µg/dL Secreção de 150 mg/dia. Essa função de reservatório garante a distribuição relativamente uniforme dos hormônios adrenais para os tecidos. Metabolismo hepático/ conjugados de ácido glicurônico e sufatos o Transformar em metabolitos menos lipofílicos para não ocorrer reabsorção renal 25 % de excreção pela bile e fezes e 75% renal (compostos inativos). Estresse fisiológico ocorre durante o dia inteiro – é tudo aquilo que nos tira da homeostasia. Acordar, alimentar, atividade física CORTISOL - EFEITOS Metabolismo dos carboidratos Metabolismo das proteínas Metabolismo das gorduras Resistência ao estresse e à inflamação Reações alérgicas Efeitos sobre as células sanguíneas e a imunidade (IMUNOSSUPRESSOR) Metabolismo dos carboidratos 1- Estimulação da gliconeogênese (aumento de 6 a 10 vezes). Como? o A) Aumenta as enzimas necessárias para converter os aminoácidos em glicose nas células hepáticas. o B) Causa mobilização dos aas dos tecidos extra-hepáticos, principalmente do músculo. Para quê? o Aumento do armazenamento de glicogênio hepático, que pode ser mobilizado pelos hormônios adrenalina e glucagon em períodos de necessidade. Estocagem para períodos de jejum ou durante atividade física (hormonios retiram glicose do glicogenio formado) 2- Diminuição da utilização de glicose pelas células. Como? o Hipótese: diminuição da oxidação do dinucleotídeo de nicotinamida – adenina (NADH) para formar NAD. Este é necessário para a glicólise. Assim, diminui a utilização de glicose pelas células Por que ? o Disponibilizar glicose armazenada para momentos de estresse. 3- Aumento da glicemia Como? o Pelo aumento da gliconeogênese e pela redução moderada da utilização da glicose pelas células. Consequência: o a) Aumento da secreção de insulina, porém, os tecidos, principalmente tecido adiposo e muscular esquelético, apresentam sensibilidade reduzida em relação à insulina. Como? Altos níveis de ácidos graxos livres que comprometem a ação da insulina nos tecidos. Diabetes Adrenal- por excesso de glicocorticoides (desaparece com a remoção da medicação) Metabolismo de proteínas 1. Redução das reservas de proteínas celulares extra-hepáticas Como? o A) Redução da síntese de proteínas extra-hepáticas. o B) Aumento do processo catabólico. Consequência: o a) Em excesso pode causar enfraquecimento muscular que compromete a qualidade de vida. 2- Aumento da concentração sanguínea e hepática de proteínas. Como? o O cortisol no fígado estimula o transporte de aminoácidos para o interior das células hepáticas e a produção das enzimas hepáticas. Consequência: o Maior taxa de desaminação de aminoácido pelo fígado. o Aumento da síntese proteíca hepática. o Maior formação de proteínas plasmáticas pelo fígado. o Aumento do processo de gliconeogênese. Metabolismo de lipídios 1- Mobilização de ácidos graxos. Como? o Mobiliza os ácidos graxos a partir do tecido adiposo (menor transporte de glicose para o interior das células adiposas). o Elevação da concentração sanguínea de ácidos graxos. o Aumento da oxidação de ácidos graxos nas células. Por que? o Para poupar as reservas de glicose e glicogênio, a longo prazo. Efeitos não tão rápidos. Consequência: o Obesidade: “giba de búfalo”ou “face em lua cheia” (deposição de gordura no tórax e na cabeça). o Excesso de cortisol. o Estímulo excessivo da ingesta alimentar. Ácido graxo passa a se acumular na face e pescoço (principalmente no dorso) – sãosinais de produção excessiva de cortisol ou uso excessivo de corticoides. Podem gerar estimulo excessivo da ingesta alimentar. Há dificuldade em produzir energia Resistência ao estresse e a inflamação. 1- Efeito antiinflamatório: bloqueio dos estágios iniciais do processo inflamatório. a) Estabiliza as membranas dos lisossomos, reduzindo a liberação de enzimas proteolíticas, que provocam lesão tecidual. b) Reduz a permeabilidade capilar e assim, o edema. c) Reduz a migração dos leucócitos e o processo de fagocitose de cél. Lesadas por diminuir a formação de prostaglandinas. d) Suprime o sistema imune, reduzindo a produção de linfócitos. e) Atenua a febre, por diminuir a liberação de interleucina-1 a partir dos leucócitos. Estresse – aumento da secreção de cortisol Traumatismo/infecção/calor ou frio intenso/injeção de norepinefrina/ cirurgia/doenças debilitantes 2- Provoca a resolução da inflamação a) Bloqueio dos fatores que promovem a inflamação. b) Aumenta a taxa de regenaração (como resultado da maior mobilização de aminoácidos e ácidos graxos). - Artrite reumática, febre reumática e glomerulonefrite aguda. - Reações alérgicas e anafilaxia. ALDOSTERONA Exerce 90% da função mineralocorticóide. Cortisol tbm pode se ligar aos receptores mineralocorticóides. Efeito renal: sobre túbulos renais (preferencialmente sobre os distais). Como? o Aumento da reabsorção de sódio e a secreção de potássio, nas células principais do túbulo renal. Excesso: grande quantidade de sódio no meio extracelular e diminuição da quantidade do líquido extracelular de potássio (hipocalemia – fraqueza muscular). Falta: perda de 20 a 30g/dia de sódio na urina e potássio conservado (hipercalemia - toxicidade cardíaca, arritmias, insuficiência cardíaca). o Falta de aldosterona por aproximadamente 2 dias pode levar a morte por choque circulatório. o Excesso de aldosterona pode provocar alcalose metabólica. 2. Efeitos circulatórios: Como? o Aumento da reabsorção de água pelos túbulos renais. TRANSPORTE PASSIVO NO TÚBULO PROXIMAL. o Córtex cerebral - Sede – aumento da ingesta de água. o Adeno-hipófise – aumento da secreção de ADH (HORMONIO ANTI-DIURETICO). Resultado: aumento da reabsorção de íons sódio sem alterar sua concentração sanguínea. o Aumento do volume sanguíneo (pressão arterial). o Gera mecanismo de feedback: natriurese por pressão e diurese por pressão. Sistema Renina – Angiotensina – Aldosterona ( Resposta pela perda de sal e água – sudorese intensa e prolongada, vômito, diarréia e redução de volume intravascular) RESUMO: alteração de volume sanguíneo ativação do sistema renina angiotensina aldosterona mais secreção de aldosterona maior volume de liquido circulante (aumenta reabsorção de sódio e agua e não altera osmolaridade) aumenta PA NÉFRON: unidade funcional do rim responsável pela formação de urina. *REABSORÇÃO DE NA+ E H2O: aldosterona controla a concentração de minerais no organismo, principalmente o K+. no rim, aumenta a reabsorção de Na+ (efeito secundário) e secreção de K+ (efeito primário). A concentração de potássio na circulação faz com que a adrenal secrete menos ou mais aldosterona. Se o organismo precisa liberar potássio = secreta mais aldoseterona. Nas células da zona glomerulosa, há receptores que detectam a concentração de K+ no organismo. Hipersecreção de aldosterona = absorve muito sódio + eliminação muito grande de potássio = HIPOCALEMIA fraqueza muscular generalizada (potencial de ação) Falta de aldosterona perda de 20 a 30 gramas de sódio por dia = HIPERCALEMIA (muito potássio no sangue) toxicidade cardíaca – arritmia – insuficiência – parada 9cardíaca) CHOQUE: parada generalizada dos órgãos O Na+ reabsorvido retorna a circulação. De forma indireta, aumenta-se a absorção de H2O. não afeta a osmolaridade (Na+ e H2O juntos). Sem aldosterona, há menor nível de liquido circulante (menos reabsorção de H2O) = menos sangue fluindo. Sem nutrição e sem oxigênio, há parada dos órgãos _______________________________________________________________________________________________ *Relembrar: maior reabsorção de Na+ (e H2O - circulação) e maior secreção de K+ troca iônica” que não altera osmolaridade. *Aumento de ingesta de agua + secreção de ADH = aumento de volume circulante (osmolaridade adequada pela maior absorção de Na+) aumento da PA Escape da aldosterona – Natriurese por pressão Diurese por pressão *mecanismo de feedback: NATRIURESE E DIURESE POR PRESSÃO. Natriurese = maior concentração de sódio na urina e diurese = aumento da concentração de agua na urina. Há maior volume de sódio e água eliminados para contrabalancear o aumento de sódio e agua retidos pela aldosterona. Papel do rim nesse momento é eliminar (H2O E Na+) – HÁ ALTERAÇÃO DA PRESSÃO aumento de aldosterona: aumento do volume plasmático circulante: aumento de reabsorção dd Na+ e H2O aumenta PA ESCAPE DA ALDOSTERONA: ação renal que realiza natriurese e diurese por pressão (feedback) 3-Efeitos sobre glândulas sudoríparas e salivares Aumenta a reabsorção de cloreto de sódio e secreção de íons potássio 4- Efeitos no TGI Aumenta a reabsorção de íons sódio no cólon – falta pode levar a diarréia. CONTROLE DA SECREÇÃO A angiotensina II faz com que as paredes musculares das pequenas artérias (arteríolas) se contraiam, aumentando a pressão arterial. A angiotensina II também provoca a liberação do hormônio aldosterona pelas glândulas adrenais e da vasopressina (hormônio antidiurético) pela hipófise. A aldosterona e a vasopressina fazem com que os rins retenham sódio (sal). A aldosterona também faz com que os rins excretem potássio. O aumento de sódio faz com que a água seja retida, aumentando, assim, o volume de sangue e a pressão arterial. Concentração de K+ elevada Concentração de angiotensina II elevada ANDROGÊNIOS ADRENAIS Principal: desidroepiandrosterona (androstenediona). Secreção principalmente durante a visa fetal. Exercem efeitos fracos nos seres humanos: infância (desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos), crescimento de pêlos durante a puberdade feminina, conversão em testosterona e hormônios sexuais feminios em tecidos extra-adrenais. o Caracteristicas sexuais secundarias – efeitos fracos o Na adolescencia, o testiculo produz os hormonios responsaveis or estas caracteristicas o Nas mulheres, o hormonio androgenico vem da adrenal
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