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PLANO DE ATENDIMENTO SÓCIOEDUCATIVO DO MUNICIPIO DE SANTA CRUZ corrigido os erros

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PLANO DE ATENDIMENTO SÓCIOEDUCATIVO DO MUNICIPIO DE SANTA CRUZ DO PIAUI.
SANTA CRUZ DO PIAUI
2019
IDENTIFICAÇÃO:
Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Piauí
Prefeito: Francisco Barroso de Carvalho Neto.
Secretaria Municipal de Assistência Social.
Secretaria: Glaucia Araujo Portela.
Endereço: Rua Ne Aristarco s\n
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente- CMDCA.
Endereço: Praça Clementino Martins 
Centro
Comissão Inter setorial.
Representante da Secretaria Municipal de Assistência social: Titular Cristiane Monteiro de Oliveira Suplente Maria Daguimar de Araujo Jesuino Moura.
Representante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente: Otavio Vinicius Rodrigues Alves. Suplente Alessandra Cortez Martins 
Representante da Secretaria de Educação: Titular: Francilene de Sousa Aráujo , Suplente: Aurilene Gomes de Moura 
Representante da Secretaria de Saúde: Titular: Cicera Aryelle Borges. Suplente: Raitonio Gonçalves Cortez.
Representante Secretaria Municipal do Esporte:Gilson Muniz Gonçalves 
Representante do Conselho Tutelar: Titular: Lazaro Santos Neto . Suplente: Marinete Francisca de Sousa.
RESOLUÇÃO:
Aprova o Plano Decenal Municipal de Atendimento Sócio educativo.
OCONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE- MDCA do município de Santa Cruz do Piauí, em reunião extraordinária realizada no dia de outubro de 2018, no uso da competência conferida pelaLei n8.069, de julho de 1990-Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA, e da Lei Municipal de n
RESOLVE:
Art. 1- Aprovar o Plano Decenal Municipal de Atendimento Sócio educativo.
Art. 2- Esta Resolução entra em vigor na data de sua Publicação.
Maria Daguimar de AraujoJesuino Moura 							Presidente do CMDCA.
Prefeitura Municipal de Santa cruz do Piauí.
Portaria N. 061\ 2018 GAB.
 17 de Outubro de 2018
INSTITUI A COMISSÃO INTERSETORIAL PARA A ELABORAÇÃO DO Plano Municipal de Atendimento Sócio educativo de Santa Cruz do Piauí.
O Prefeito Municipal de Santa Cruz do Piauí, no uso de suasatribuiçõeslegais.
CONSIDERANDOque as medidas sócias educativas devem pautar-se fundamentalmente na adoção pedagógica de mecanismos de inclusão social, que sejam capazes de proporcionar aos jovens novosvalores de conduta,
		
			RESOLVE:
	
Art. 1.Instituir a comissão Inter setorial para a elaboração do Plano Municipal de Atendimento Sócio educativo de Santa Cruz do Piauí, com a finalidade de coordenar a elaboração e implementação de ações voltadas aos adolescentes em conflito com a lei, sob o prisma do Estatuto da Criança e do Adolescente, que assegura a sua condição de sujeito de direito.
Art. 2. Nomear os integrantes que irão compor a Comissão Inter setorial, neste município, a partir desta data.
#Maria Daguimar de AraujoJesuinoMoura.
Art. 3. EstaPortaria entra em vigor na data de sua Publicação, revogadas as disposições em contrario.
Dê-se Ciência, Publique-se e cumpra-se.
Gabinete da Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Piauí 04\01\2019
	Francisco Barroso de Carvalho Neto.
	Prefeito.
SUMARIO:
1- INTRODUÇÃO
2- PRINCIPIOS E DIRETIZES
3- OBJETIVOS
3.1- OBJETIVOS GERAIS
3.2- OBJETIVOS ESPECIFICOS
4- PUBLICO-ALVO
5 -SANTA CRUZ DO PIAUI: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
6. MARCO SITUACIONAL GERAL
7. DIAGNOSTICO SITUCIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO DO MUNICIPIO DE SANTA CRUZ DO PIAUI
 I- SITUAÇÃO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA
 II- ATENDIMENTO EM MEIO FECHADO
 III- ATENDIMENTO EM MEIO ABERTO
 IV- AÇÕES (METAS E PRAZOS)
 V- RECURSOS HUMANOS: TÉCNICOS (PSICOLOGO)
 VI- SISTEMA DE INFORMAÇÃO
8- MONITORAMENTO
 I- EIXOS PARA O TRABALHO
9- AVALIAÇÕES
10- FLUXO DE ENCAMINHAMENTO E ACOMPANHAMENTO
1- INTRODUÇÃO:
O presente plano parte das diretrizes e princípios contidos na resolução 119\ 2006 do CONANDA, bem como na Lei Federal 12.549\2012 que dispõem sobre o Atendimento Sócio educativo. Fundamenta-se, ainda, a partir da constituição Federal de 1988, das Regras Mínimas das Nações Unidas para a Proteção dos jovens com restrição de liberdade e, por fim, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e por fim do plano estadual de unidades socioeducativos.
As propostas contidas neste documento foram amplamente discutidas em reuniões Inter setoriais, reuniões do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Estiveram presentes nas reuniões, além de conselheiros e profissionais da Assistência Social, representantes da Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Educação e Conselho Tutelar e comunidade, tendo como premissa básica a construção de um plano que atende de forma efetiva, justa e adolescente em conflito com a lei de forma a garantir sua proteção integral e atendimento efetivado pela organização dos serviços em redes interligadas.
O plano de ações estratégicas aborda intervenções de curto, médio e longo prazo, cujo objetivo é qualificar a gestão, o atendimento e fortalecer a participação social dos adolescentes autores de atos inflacionam por meio de ações inter setoriais em um intervalo de 10 (dez) anos, conforme prerrogativas da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da Republica.
A elaboração deste plano representa um avanço, principalmente no tocante a execução no cotidiano institucional das prerrogativas do Sistema Nacional de Atendimento Sócio educativo- SINASE, mais especialmente pela efetivação dos direitos dos adolescentes a quem se atribui a prática de ato infracional.
Nacional proposta a serem complementadas ao ECA, no que diz respeito ao adolescente em cumprimento de medida socioeducativa. Tais propostas deram origem à Lei Federal nº 12.594, aprovada no Congresso Nacional em 2012 que instituiu o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas à adolescentes que pratique ato infracional e dá outras providencias.
De acordo com o artigo 2º da resolução 119, o SINASE constitui-se de uma politica pública destinada à inclusão do adolescente em conflito com a lei, que se correlaciona e demanda iniciativas dos diferentes campos das politicas públicas e sociais. O SINASE envolve o conjunto ordenado de princípios, regras e critérios que envolvem desde o processo de apuração do ato infracional até a execução das medidas socioeducativas.
Em âmbito local o Conselho Municipal de Diretrizes da Criança e do Adolescente, os órgãos de controle interno à administração municipal, o poder legislativo municipal, o Ministério Público, o poder judiciário e o conselho Tutelar atuam no controle administrativo e judicial das ações desenvolvidas na área da Infância e da Juventude.
O presente plano, neste sentido, vem direcionar e efetivar a ampla execução do prescrito na legislação e na efetivação do preconizado pelo SINAE no que se refere às competências municipais de Floriano-PI.
2- PRINCIPIOS E DIRETRIZES
De acordo com o Sistema Nacional de Atendimento Sócio educativo (SINASE) o atendimento sócio educativo se fundamenta em alguns princípios, dentre os quais se encontram: 
	Respeito aos direitos humanos dos (as) adolescentes em cumprimento de medida sócio educativa; 
	Adolescente como pessoa em situação peculiar de desenvolvimento e sujeito de direitos e responsabilidades (artigo 227 da Constituição Federal- CF e 3 4 6 e 15 do Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA); 
	O sistema socioeducativo é composto por programas com objetivos e diretrizes definidas que devem ser executadas em estruturas adequadas à natureza da medida a ser comprida pelo adolescente.
 PODER JUDICIÁRIO CONS. TUTELAR CMCDA E 
 OUTROS ORGÃOS DE DESFESA
 CRAS
 EQUIPE DE REFERENCIA
 ENCAMINHAMENTO
	
SAÚDE EDUCAÇÃO OUTRAS SECRETARIAS PARCEIROS ONGS
	Responsabilidade solidária da família, sociedadee estado pela promoção e defesa dos direitos da criança e adolescentes (artigo 227 da CF e 4da ECA); 
	Criança e adolescente enquanto prioridade absoluta (artigo 227 da C F e 4da ECA); 
	Respeito ao devido processo legal (artigo227 da C F e 110 e 111 da ECA); 
	Atividades psicopedagogias e culturais centradas no fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e no respeito às diversidades étnicas, de gênero, sexualidade (artigo100, 112 1 e 112 3 da ECA), 
	Reconhecimento da incompletude institucional (artigo86do ECA);
	Atendimento especializado para adolescente com deficiência (artigo 227, parágrafo único, inciso ll. da C F); 
	Municipalização do Atendimento (artigo88, incisoda ECA); 
	Descentralização político-administrativa (artigo204, inciso da CF e artigo 88 da ECA); 
	Respeito à capacidade do (a) adolescente de cumprir a medida; a circunstância; à gravidade da infração e às necessidades pedagógicas;
	Qualificação dos serviços de atendimento das medidas sócio educativas em meio aberto; 
	Implementação de gestão democrática e participativa na execução, no monitoramento e na avaliação dos serviços; na perspectiva dos resultados, do financiamento e da inter setorial idade;
	Participação dos (as) adolescentes, famílias e sociedade na implementação das medidas sócia educativas em meio aberto, como direito social.
3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVOS GERAIS.
Sistematizar o atendimento sócio educativo no Município de Santa Cruz do Piauí, executando estratégias protetivas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como no Sistema Nacional de Atendimento Sócio educativo, no sentido de proporcionar um atendimento qualificado ao adolescente autor de ato infracional.
3.2- OBJETIVOSESPECIFICOS.
Sensibilizar e mobilizara sociedade, famílias e profissionais para a construção de uma nova postura frente à demanda de adolescentes envolvidos (as)em atos inflacionais. 
Promover a mobilização e articulação entre os Conselhos Municipais da Assistência Social e dos Direitos da Criança e do Adolescente para implantação,implementação, Monitoramento e Avaliação do plano; 
Promover a integração das ações das Políticas públicas setoriais, visando à inclusão e a garantia dos direitos humanos dos adolescentes envolvidos em atos inflacionais;
Proporcionar conhecimentos aos técnicos e orientadores, sobre execução das medidas sócia educativas em meio aberto, conforme os parâmetros e diretrizes do SINASE- Sistema Nacional de Atendimento Sócio educativo.
4. PUBLICO-ALVO
	O público – alvo deste serviço se constitui de adolescentes de 12 a 18 e ou jovens de 18 a 21 anos, em cumprimento de Medida Sócio educativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à comunidade, aplicada pela Justiça da Infância e da Juventude e\ ou, na ausência desta, pela Vara Civil correspondente.
5. SANTA CRUZ DO PIAUI: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES. IBGE
	Santa Cruz do Piauí (Brasil), de acordo com o ultimo senso realizado pelo IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)2010 , sua população era de 6.027 habitantes . Com 3.854 pessoas na área urbana e 1.922 em área rural.
	A estrutura demográfica também apresentou mudanças no Município. Entre 2010 a 2018 foi verificado ampliação da população que cresceu 3.4%.
	O município de Santa Cruz do Piauí localizado na microrregião de Picos Piauí e na mesorregião sudeste e piauiense. A cidade fica a 320 km da capital de Teresina. De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistas) em 2010, sua população era de 6.027 habitantes. 
	A estrutura demográfica também apresentou mudanças no município. Entre 2010 e 2018 foi verificada ampliação da população que cresceu 3,4% nestes últimos anos. De acordo com os dados do IBGE, economia, setor de serviços, etc. atualmente apresenta uma população no aspecto da educação alunos até 3 anos de idade que estão em sala de aula 112 de 4 a 5 anos, 146 de 6 a 14 anos, 823 de 15 a 17 anos, 378 população de 15 a 17 anos frequenta o ensino médio e 258 população de EJA, 96 IDEB municipal anos iniciais, 4.1 anos finais 3.4 ano de 2018.
	
5. MARCO SITUACIONAL
O município de Santa Cruz do Piaupi - PI, localizada na micorregião de Picos Piauí. O setor de serviços de saúde também vem se tornando um grande fator atrativo para o Município. Além disso, a cidade se destaca por sua fama como polo educacional, possuindo uma vasta rede de ensino sobretudo em nível superior e técnico.
	A Assistência Social apresenta-se classificada como pertencente ao munícipio de pequeno porte e desenvolve ações de proteção social básica através do centro de referencia da assistência social-CRAS.
5.1- DIAGNÓSTICO DO ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO DO MUNICIPIO DE SANTA CRUZ DO PIAUI.
A execução do serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Sócio educativa de Liberdade Assistida (L A) e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) em Santa Cruz do Piauí, não ocorre por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), conforme preconiza a Tipificação Nacional dos Serviços Sócio assistenciais, haja vista que o município não possui este equipamento social devido ao seu porte ou nível de gestão.
O acompanhamento aos adolescentes, a quem se atribui a prática do ato infracional, no município não se encontra sistematizado como deveria, pelo fato do Poder Judiciário encaminhá-los diretamente ao órgão que ira cumprir a medida sócia educativa o que, por sua vez , inviabiliza o conhecimento dos casos por parte da equipe técnica da Secretaria Municipal de Assistência Social, assim como do centro de Referência de Assistência Social (CRAS), diga-se porta de entrada dos serviços sócio assistenciais.
De acordo com a Secretaria de saúde , o menor Infrator , M S M ,foi encaminhado a este setor ,condicionada a Prestação de Serviço pelo prazo de 6 (seis) meses durante 8( oito) horas semanais, fazendo trabalhos de limpeza , serviços gerais e todas as demais atividades determinadas pelo responsável pelo estabelecimento, exceto recolhimento de lixo hospitalar,devendo ser enviado pelo responsável da unidade de saúde relatório de freqüência mensal (até o dia 10 do mês sequente ), para a comarca,e informar se o adolescente esta cumprindo todas as determinações na prestação do serviço.
 A partir da elaboração do presente plano, pretende-se solicitar ao,Poder Judiciário o encaminhamento de todos os casos envolvendo adolescentes autores de ato infracional para o Cras do município, para que possamos sistematizar e qualificar o atendimentodoServiço de PSC e LA.
 .
Em se tratando do acompanhamento social ao adolescente e sua família, a partir de então ocorrerá de forma sistemática, com freqüência mínima semanal que garanta a continuidade do atendimento e possibilite o desenvolvimento do Plano Individual de Atendimento (PIA).
A elaboração do PIA acontecerá com a participação deste adolescente e sua família e, por sua vez,é imprescindível para a eficácia do serviço, uma vez que nos informa acerca dos objetivos e metas a serem alcançados durante o cumprimento da medida e, as perspectivas de vidas futurados adolescentes e jovens, de acordo com suas necessidades e interesses.
A partir dos levantamentos de dados constatou-se um caso de adolescente que cumpriu medida sócia educativa de prestação de serviço a comunidade. Muito embora haja a possibilidade da ocorrência de atos inflacionais sem a devida responsabilização do adolescente.
Este diagnóstico traçado pelo município servirá de base para a definição de políticas públicas capazes de garantir aos jovens os direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Sistema Nacional de Atendimento Sócio educativo (SINASE). Destaca-se que ações voltadas à manutenção das crianças na escola e estratégias de combate ao uso de drogas podem contribuir para impedir que elas entrem na criminalidade. Constatou,ainda, a necessidade de mais investimentos estatais na estruturados estabelecimentos de internação, muitos dos quais carecemde pessoal e infra-estrutura adequada para promover a ressocialização dos adolescentes.
I- SITUAÇÃO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA	
	A Policia Militar é parceiro em potencial no combate à violência, partindo do principio de que é necessário trabalhar preventivamente, em detrimento do tratamento coercitivo, aquele que é dado quando o alo já ocorreu. Esta parceria se faz possível tendo ern vista a existência de programas da própria Polícia Militar com foco no combate a violência, e que obtiveram experiência positiva em cidades vizinhas,
Em nosso município a Polícia Civil, quando da prática de ato infracionai, os adolescentes que são abordados pela polícia militar, ou participes de ações destas mesmas, às ouais realiza registro b ocorrência, b poste scm ni6iife são encaminhados ao Poder Judiciário para as devidas providências.
O Conselho tutelar é órgão coiegiado, encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. O Conselho Tutelar do município é composto atualmente de 05 conselheiros titulares. A atuação do conselho vem sendo aprimorada nos últimos anos no município. Em 2017 os conselheiros tutelares passaram por uma capacitação com objeíivo de esclarecer e orientar sobre os assuntos pertinentes ao conselho, as principais legislações que regem este órgão, suas atribuições e competências. 
II- ATENDIMENTO EM MEIO FECHADO
	Seguindo a mesma linha de debate do item anterior, este modelo de atendimento não se aplica a este município.
III- ATENDIMENTO EM MEIO ABERTO
	O atendimento em meio aberto, de acordo com artigo 112. l a IV e Vil da Lei n° 8.069/1990 se ciará sob as modalidades de advertência; obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida e ainda tendo em vista o artigo 101, I a VI, poderá também o adolescente ser encaminhamento aos país ou responsável, mediante termo de responsabilidade, submeter-se a orientação, apoio e acompanhamento temporários, comprovação de matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficiai de ensino fundamenta!, inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção. apoio e promoção da família, cia criança e do adolescente e ainda requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatória. A característica fundamental das medidas em meio aberto refere-se justamente ao caráfer de liberdade, uma vez que os adolescentes náo estão sujeitos à situação de confinamento. As medidas em meio aberto têm na intersetorialidade seu principal instrumento de atuação O oferecimento destas medidas requer a organização do atendimento, por meio cie programas que considerem suas particularidades legais e metodológicas, conforme proposto no EGA, Tendo em vista tal necessidade de organização, o PIA também se faz necessário nas modalidades de prestação de serviço à comunidade e liberdade assistida. Desta forma, o município de Santa Cruz do Piauí- pretende sistematizar o atendimento em meïc aberto em consonância corri os equipamentos públicos disponíveis no município e adjacências, atendendo a recomendação constante na resolução CEDCA/MG 47 /2012 de 30 cie Agosto de 2012 que trata dos parâmetros de execução das med/das socioeducativas em meio aberto no Estado do Piauí. Tal resolução em seu artigo 3°, parágrafo 1° orienta que "A execução das medidas socioeducativas de Prestação de Serviços à Comunidade e Liberdade Assistida deve ser realizada peio. Município em seu limite geográfico, ou caso não seja possível, na circunscrição da Comarca, de modo a fortalecer os vínculos familiares e comunitários dos adolescentes." E ainda no parágrafo segundo da pesma resolução, tem-se que municípios limítrofes circunscritos na mesma Comarca poderimplementar e executar as medidas socioeducativas em meio aperto mediante consórcio.Tendo isto, o Centro de Referência de Assistência Social - CRAS irá atuar nas frentes de orientação, apoio familiar e liberdade assistida. Cabe ressaltar que não haverá equipe técnica específica encarregada para ta! processo de socioeducação, sendo esta tarefa executada pela própria equipe de referência do CRAS. Também no CRAS, ou em outros equipamentos da administração municipal, os adolescentes podern ser destinados á prestação de serviços a comunidade. A Secretaria de Educação ficará a cargo de observar as questões pertinentes ao acompanhamento escolar, tendo em vista garantir a oferta de vagas para a efetiva comprovação de matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamentai. O acompanhamento ou requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiatrico sicará sob resposabilidade de profissional de referencia de unidade de atenção primária do municipio. E por fim, caberá a autoridade, a função de aplicar as medicas de advertencia, obrigação de reparar o dano.
IV- AÇÕES FINALISTICASDECARÁTER INTERSETORIAL.
	OBJETIVOS
	AÇÕES
	PRAZOS 
	RESPONSÁVEIS
	Garantir a participação do adolescente no processo de construção do plano pedagógico, seguindo as orientações do SINASE.
	Realização de grupos de debates que incluam os adolescentes envolvidos no processo.
Grupo pedagógico para formação de facilitadores.
	Continuo
	Rede de Atendimento Sócio assistencial.
	Efetiva articulação entre os órgãos governamentais e sociedade civil organizada que atuam diretamente com o Serviço de PSC e LA.
	Realização de Fóruns de discussão com os atores do Sistema de Garantia de Direitos.
	Continuo
	Rede de Atendimento Sócio assistencial.
	Definição do protocolo de Atendimento a Adolescentes em Cumprimento de MSE.
	Construção do fluxo de atendimento inter setorial.
	Curto prazo
	Rede de Atendimento Sócio assistencial.
	Promover o direito a saúde e Educação com qualidade.
	Efetivar o Programa Saúde na Escola;
Orientar os sistemas de ensino quanto à garantia da escolarização de adolescentes cumprindo medidas sócias educativas;
	Médio prazo
	Secretaria Municipal de Saúde.
Secretaria Municipal de Educação.	
Secretaria Municipal da Assistência Social.
	Promover a sensibilização dos gestores e profissionais das instituições recebedoras de adolescentes em cumprimento de medidas sócio educativas.
	Capacitar os gestores e profissionais das instituições mencionadas em relação às temáticas que envolvem a adolescência\juventude e a prática do ato infracional.
	Médio Prazo
	Secretaria Municipal de Assistência Social.
	Incentivar a inserção dos adolescentes atendidos pelo Sistema Sócio educativo em Cursos profissionalizantes.
	Promover ações de inclusão social e produtiva.
	Médio Prazo
	Secretaria Municipal de Assistência Social.
	Prevenir ocorrências de uso e abuso indevido de drogas, assim como a atividade de tráfico por adolescentes envolvidos com a prática infracional.
	Reunião técnica com vistas à articulação de políticas publica voltadas para a redução de danos.
	Médio Prazo
	Secretarias Municipais Saúde, Educação, Assistência Social.
	Construir uma política de formação continuada para os trabalhadores que atuam no Sistema Municipal de Atendimento Sócioeducativo.
	Realizar cursos de formação continuada direcionados para o enfrentamento das problemáticas que envolvem o adolescente que praticou ato infracional.
	Contínua
	Secretária Municipal de Saúde.
Secretária Municipal de Educação.
Secretária Municipal de Assistência Social.
	Ampliar a coleta de dados a respeito do Serviço de PSC e L A de forma setorial (Saúde, Educação, Segurança Publica, Esporte, Cultura e Lazer).
	Implantar um banco de dados com informações relativas ao atendimento sócioeducativo em todas as instâncias responsáveis pela oferta do serviço.
SIPIA\SINASE absorvido como ferramenta de informação, gestão e monitoramento do atendimento sócioeducativo.
	Curto prazo.
	Secretária Municipal de Assistência Social.
Conselho Tutelar.
	Garantir a efetivação do Plano de Atendimento Sócioeducativo, bem como a oferta adequada do Serviço de PSC e LA.
	Visitas técnicas pela equipe técnica da SMAS nas instituições que ofertam este Serviço.
Aplicação de InstrumentalEspecifico.
	Contínua
	Secretária Municipal de Assistência Social.
Conselho Tutelar.
	Formulação desenvolvimento de estratégias publicitárias com intuito de divulgação do atendimento e combate a mídia negativa.
	Implantação de um Plano de Mídia.
	Médio prazo
	Secretarias Municipais de Assistência Social.
	Fortalecimento dos programas de Cultura, Esporte e Lazer no município.
	Ações estratégicas envolvendo a oferta de serviços de todas as políticas setoriais existentes no município.
	Médio prazo
	Rede de Atendimento Sócio assistencial.
	Promover o direito a transferência de renda para superação da extrema pobreza; a qualificação profissional e a convivência familiar e comunitária.
	Inserção em programas, como: Bolsa Família, SCFV, PRONATEC, PRO-EJA, PRO-JOVEM, urbano e\ou Trabalhador.
	Contínua
	Secretaria Municipal de Saúde.
Secretaria Municipal de Educação.
Secretaria Municipal de Assistência Social.
	Garantia da Participação e Controle Social.
	Realizar ações de sensibilização junto a Instituições educacionais, Grêmios Estudantis e Núcleo de Cidadania dos Adolescentes (NUCA).
	Contínua
	Conselhos de Direitos.
	Desmistificar o estigma do adolescente a quem se atribui a prática de ato infrancional.
	 Produção e divulgação de material de orientação.
Realizar campanhas sócias educativas nas escolas, equipamentos sociais e logradouros públicos ressaltando as potencialidades que cumprem MSE em meio aberto;
Promoção de encontros, reuniões seminários nas comunidades de origem dos (as) adolescentes, envolvendo famílias, lideranças, igrejas\terreiros, grupos de jovens, movimentos sociais e comunitários.
	Contínua
	Secretária Municipal de Saúde.
Secretária Municipal de Educação.
Secretária Municipal de Assistência Social.
	 Formulação e desenvolvimento de estratégias midiáticas com intuito de divulgação do atendimento e combate a mídia negativa.
	 Inclusão do tema MSE em formações voltadas para profissionais da mídia e de áreas afins;
Veicular matérias alusivas ao tema em blogs e redes sociais, etc;
	Contínua
	Secretaria Municipal de Assistência Social.
	 Divulgação do Plano de Atendimento
	 Realização de Audiência Pública para lançamento do Plano.
	 Curto prazo.
	Secretaria Municipal de Assistência Social.
	 Articular a rede de atendimento com instituições de ensino superior.
	Buscar parcerias com universidades e grupos de pesquisa que desenvolvem ações nesta área.
	 Médio prazo.
	Secretaria Municipal de Assistência Social.
	Articulação com a rede de serviços a aquisição de toda a documentação civil e militar.
	 Orientação e encaminhamentos.
	Contínua
	Secretaria Municipal de Assistência Social.
	Criação de projetos de oficinas culturais e artísticas nos órgãos que operacionaliza a MSE em meio aberto, enquanto espaço de reflexão, fortalecimento a convivência familiar e comunitária.
	Realizar oficinas culturais, artísticas, de esporte e lazer.
	Médio prazo
	Secretária Municipal de Saúde.
Secretária Municipal de Educação.
Secretária Municipal de Assistência Social.
Secretária Municipal de Esporte, Cultural e Lazer.
	
	
	
	
	l.
	
	
	
	
	
	
	
A garantia de orçamento para a implementação do Plano Municipal de Atendimento Sócioeducativo é primordial para que ele posse ser efetivado de forma contínua . Sendo assim o acompanhamento da elaboração , aprovação e execução das peças orçamentárias do município devem incluir as ações previstas no plano .
A acompanhar o Planejamento Plurianual- PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias- LDO e a Lei de Orçamento Anual- LOA com o intuito de garantir a previsão de orçamento para alcançar os objetivos pretendidos não é suficiente , o CMDCA deverá fazer incidência política e o monitoramento da execução das rubricas dos diferentes setores públicos que contemplem valores para a implantação das ações previstas no Plano Municipal de Atendimento Sócioeducativo de Santa Cruz do Piauí.
O fundo da Infância e da Adolescência – FIA poderá financiar ações inovadoras quando for identificado como necessário , conforme diagnostico que assim aponte, desde que a municipalização do atendimento sócioeducativo se configure como uma das linhas de ações e esteja incluído neste Plano Municipal.
V- Recursos Humanos
O quadro aíual de servidores da área da Assistência Sócia! no município de Santa Cruz do Piauí é composto pelo Secretário de Assistência Social 1 (uma) Coordenadora, 1 (uma) 1 (um) Psicólogo, 2 Zeladoras (dois), 1 vigia (um), que são lotadas no Centro dde Assistência Social. Nas demais áreas e órgãos parceiros são utilizados recursos humanos próprios destes mesmos órgãos.
VI - Sistemas de Informação
O SIPIA Sinase - Sistema Nacional de Acompanhamento de Medidas Socioeducativas
é um sistema criado para registro e tratamento de ciados referentes aos adolescentes em conflito com a lei em cumprimento de medidas socioeducativas. Esíe sistema cumpre o pape! de integrar as instituições executoras de medidas socioeducativas, ministério público, varas da infância e juventude, CREAS e demais órgãos das esferas municipal, estadual e federal. O SIPIA Sinase tem ainda a função de ser banco de dados fonte de informações sobre a operacionalização do sistema, e subsídio para a formulação e gestão de políticas no âmbito do SINASE. O município ainda não dispõe de cadastro junto ao SIPIA, devendo este ser requerido peio gestor municipal ao Administrador Estadual para que este efetue seu cadastro -,no sistema, tendo em vista disposto no artigo 5°, inciso V da lei 12.594 que prevê o cadastramento do município no Sistema Nacional de Informações sobre o Atendimento Socioeducativo e fornecimento regular de dados necessários ao povoamento e à atualização do Sistema.
08-MONITORAMENTO .
O monitoramento da gestão do programa tem como objetivo apoiar as atividades deexecução, promover melhorias e reaíizar o controle de qualidade das ações. O monitoramento será contínuo e periódico objetivando avaliar e corrigir eventuais falhas no processo. Esteserá realizado de acordo com o fluxo de atendimento.
I - EIXOS PARA O TRABALHO
A lei n° 12.594/2012 que institui o SINASE, em seu capítulo Hl artigo 8° coloca que os Pianos de Atendimento Socioeducativo deverão, obrigatoriamente, prever ações articuladas nas áreas de educação, saúde, assistência social, cultura, capacitação para o trabalho e esporte, para os adolescentes atendidos, em conformidade com os princípios elencados no
Estatuto da Criança e do Adolescente.
II -EDUCAÇÃO
 Garantir o acesso á educação forma! dos adolescentes em cumprimento de medidassocioeducativas; 
> Estimular a escolarização dos adolescentes, entendendo este como fundamentoprimordial para a superação de condições de vulnerabilidade: 
> Acompanhamento cia trajetória escolar dos egressos do sistema socíoeducaíivo; 
> Estimular a reinserção escolar dos adolescentes que abandonaram os estudos. 
> Fomentar o envolvimento das famílias no processo educacional dos jovens emcumprimento de medidas socioeducativas;
> Desenvoíver e aprimorar ações preventivas às práticas de atos infracionais porcrianças e adolescentes; 
>Promover ações educativas, tais corno palestras, para conscíentização dos
adolescentes; 
> Fornecer cursos de capacitação profissional para inserção no mercado de trabalho.
III-SAÚDE
> Qualificar o atendimento de saúde do adolescente em cumprimento de medida socioeducativa;
>Garantir o acesso á saúde por intermédio do Sistema Único de Saúde;
> Garantir a inserção deste público aos Serviços de Convivência e Fortalecimento deVínculos (SCFV);
>Acompanhar os adolescentes egressos e suas famílias por meio do PAIF por no
mínimo seis meses.
> Assegurar documentação civil básica a todos os adolescentes; /- Garantir apoio necessário aos familiares para contato com os adolescentes
acautelados em unidades socioeducativas; 
> Acompanhar as ações desenvolvidas pêlos adolescentes; 
> Elaboração do PIA referente aos adolescentesem cumprimento de medidassocioeducativas em rneio aberto, nas modalidades de prestação de serviço àcomunidade e liberdade assistida; 
> Demais ações previstas nas políticas de assistência social vigente.
IV - CULTURA, E LAZER.
> Garantir o acesso dos adolescentes em cumprimento cie medida socioeducativa às fontes de cultura, esporte e lazer existentes no município e região;
>Desenvolver e aprimorar junto aos órgãos competentes, projetos culturais que possam atender os adolescentes em cumprimento de MSE;
> Fomentar a participação dos adolescentes em programas de cultura, esporte e lazer;
> Buscar parcerias com organizações não governamentais para Inserção dos adolescentes em programas esportivos e culturais.
V - ASSISTÊNCIA SOCIAL
> Aprimorar e qualificar o atendimento ao menor em cumprimento de medidasocioeducativa e sua família; 
> Articulação com as demais políticas setoriais para estabelecer o fluxo de atendimentoao adolescente em cumprimento de medida socioeducativa;
09- AVALIAÇÃO
Este plano deverá passar por avaliação em intervalos não superiores a 3 (três) anos, em consonância com o Sistema Nacional de Avaliação e Acompanhamento da.AtendimentoSocioeducativo. Deverá ser a mesma da elaboação do plano, composta de representantes dos atores responsáveis peia elaboração e execução do plano, com representantes a serem definidos pelo órgão gestor, que ficarão a cargo de coordenar a avaliação do plano. O sistema de avaliação deverá seguir recomendações especificas expostas no capítulo quinto da lei n° 12.594 que trata da avaliação e acompanhamento cia gestão do atendimento socioeducativo. Tai processo tem por objetivo verificar a execução do piano de atendimento de acordo com as metas propostas e promover a melhora da qualidade da gestão. 
A partir desta avaliação. serão elaboradas recomendações aos gestores e operadores do Sistema, A metodologia de avaliação definida peio Sistema Nacional prevê:
I - a realização da auto-avaiiação dos gestores e das instituições cie atendimento,
 II - a avaliação institucional externa, contemplando a análise global e integrada das instalações físicas, relações institucionais, compromisso social, atividades e finalidades das instituições de atendimento e seus programas; 
III - o respeito à identidade e à diversidade de entidades e programas; 
IV - a participação do corpo de funcionários das entidades de atendimento e dos Conselhos Tutelares da área de atuaçâo da entidade avaliada, e 
V - o caráter público de todos os procedimentos, ciados e resultados dos processos avaliativos.
10- FLUXO DE ENCAMINHAMENTO
 PODER JUDICIÁRIO CONS. TUTELAR CMCDA E 
 OUTROS ORGÃOS DE DESFESA
 CRAS
 EQUIPE DE REFERENCIA
 ENCAMINHAMENTO
	
SAÚDE EDUCAÇÃO OUTRAS SECRETARIAS PARCEIROS ONGS
Conforme o organograma acima, o fluxo de atendimento ocorre com a recepção de demanda provinda de demandas espontâneas da comunidade em geral, bem como de encaminhamentos provindos do Poder Judiciário, Conselho Tutelar e outros órgãos de defesa(Policias); ainda, do setor de proteçáo sócia! Básica, através do CRAS, e do terceiro setor através ONG'S cie Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Em seguida, a Equipe de Referência do CREA-S realizará o Acolhimento Psicossocial e a elaboração do Plano individual de Acompanhamento - PÍA, bem como executando atividades de orientação e garantia de direitos,
Por fim, conforme o PIA promoverá o encaminhamento do adolescente para instituições parceiras a fim de realização das Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, Estas instituições podem ser governamentais, como as diversas Secretarias Municipais e 
Órgãos Públicos, bem corno Instituições Parceiras e QNG'S,
1. Resolução n° 119, de 11 de dezembro de 2006. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducatïvo e dá outras providências. - disponível em http://wvjw.crianca.mppr.mp.br [Acessado em 05 de junho de 2017],
2. Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990. - Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências - Disponível em http://www.planalto.gov.br [Acessado em 30 de maio de 2017]
3. Lei n° 12,594, de 18 de janeiro de 2012. - instituí o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducatívo (Sinase), regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infraciona! - Disponível em hrip://www.planalto.gov.br [Acessado em 05 de junho de 2017]
4. MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS SECRETARIA NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE COORDENAÇÃO GERAL DO SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO •• LEVANTAMENTO ANUAL SINASE 2014 - Disponível em http://www.mpdft.mp.br/ [Acessado em 05 de junho de 2017]
5. GECRIA - GRUPO EXECUTIVO DE APOIO A CRIANÇAS E ADOLESCENTES: DIRETORIA GERAL. DO GRUPO EXECUTIVO DE APOIO A CRIANÇAS E ADOLESCENTES - ORIENTAÇÕES PARA FORMULAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO.
09-CONCLUSÕES
 Conclui-seque, atualmente, o Serviço de Atendimento Sócioeducativo mostra-se como um grande desafio para a gestão pública municipal dos serviços socioassistenciais. Planejar o atendimento , portanto , deve ser o primeiro passo para que se tenha sucesso no trabalho pedagógico que será desenvolvido junto aos adolescentes durante o tempo em que os mesmos permanecerão sob a responsabilidade do programa cumprido a medida socioeducativa determinada pelo juiz.
Dar conta de diversas atividades que subsidiarão a inclusão social destes adolescentes, tais como encaminhamento e acompanhamento escolar , profissionalizante, atividades de lazer, acompanhamento familiar possui uma série de entraves, manipuladas pela mídia.
 No entanto , espera-se que as ações participes deste plano obtenham êxito , considerando que é essencial a articulação da rede sócioassistencial, a qual inclui CRAS, Conselho Tutelar , CMDCA, CMAS, Ministério Público , Poder Judiciário , Secretarias Municipais de Assistência Social, Educação,
Esporte e Lazer, bem como serviços de saúde e programas sociais. 
REFERÊNCIAS
BRASIL.Constituição da Republica Federativa do Brasil. Brasilia, DF: Senado Federal,2001
____________.Presidência da República. Lei Orgânica da Assistência Social, Lei nº8.742, de 7 de dezembro de 1993. DOU, Brasília, DF, 8 dez. 1993.
_________. Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Nº 8069 de 13 de julho de 1990. Brasília, DF, 1990.
_________. Política Nacional de Assistência Social. PNAS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome. Secretaria Nacional de Assistência Social.
Brasília, 2005.
__________. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. SINASE Lei 12.594, de 18 de janeiro de 2012.
__________. Sistema Nacional de Atendimento Sócio educativo. SINASE. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. CONANDA: Brasília, 2006.
Plano Estadual de Atendimento Sócio educativo no Estado do Maranhão – CEDCA, 2007.
Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária. Secretária Especial dos Direitos Humanos. CONANDA: Brasília, 2006.
Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça da Infância e da Juventude (Regras de Beljing) – 1985. Adotado na Assembléia Geral da ONU em sua Resolução 40/33 de 29 de Novembro de 1985. Disponível em:
http://www.direitoshumanos.usp.br/índex.php/Crian%C3%A7a/regras-minimas-das-nacoes-unidas-para-a-administracao-da-justica-da-infancia-e-da-juventude-regras-de-beijing.html

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