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13/04/2020 Prova Presencial: Cultura e Sociedade https://dombosco.instructure.com/courses/2088/quizzes/11146 1/11 * Algumas perguntas ainda não avaliadas Prova Presencial Entrega 18 abr em 23:59 Pontos 60 Perguntas 10 Disponível 13 abr em 0:00 - 18 abr em 23:59 6 dias Limite de tempo 60 Minutos Instruções Histórico de tentativas Tentativa Tempo Pontuação MAIS RECENTE Tentativa 1 25 minutos 40 de 60 * As respostas corretas estarão disponíveis em 18 abr em 23:59. Pontuação deste teste: 40 de 60 * Enviado 13 abr em 14:33 Esta tentativa levou 25 minutos. A Prova Presencial tem peso 60 e é composta por: 8 (oito) questões objetivas (cada uma com o valor de 5 pontos); 2 (duas) questões dissertativas (cada uma com o valor de 10 pontos); Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade avaliativa. 5 / 5 ptsPergunta 1 “Essas características gerais do conceito de violência variam no tempo e no espaço, segundo os padrões culturais de cada grupo ou época, e são ilustradas pelas dificuldades semânticas do conceito. Alguns exemplos são claros. Aí estão à realidade social e histórica do casamento da mulher que, às vezes, em determinada sociedade, é https://dombosco.instructure.com/courses/2088/quizzes/11146/history?version=1 13/04/2020 Prova Presencial: Cultura e Sociedade https://dombosco.instructure.com/courses/2088/quizzes/11146 2/11 submetida a imposições que outra sociedade considera inadequadas. Outro exemplo é o da pena de morte, legal ou ilegal, mas sempre implicando um sentido ético para quem quer examinar sua existência de forma radical. Enfim, muitos outros exemplos apontam as relações entre a violência com a ordem social e cultural e a ordem legal ou simplesmente com a consciência moral dos indivíduos.” Quando falamos em violência como representação, podemos afirmar que: Como há uma definição universal acerca do que é violência sua identificação é bastante fácil. Está restrita a alguns lugares e grupos específicos de nossa sociedade. No geral não conseguimos reconhecer que até as nossas expressões culturais mais cotidianas podem ser pensadas pelo “outro” como violentas. Fenômeno recorrente nos períodos anteriores, vem retrocedendo visivelmente em nossa sociedade. Estamos falando de algo facilmente percebível e corrigível no cotidiano. 5 / 5 ptsPergunta 2 “Em primeiro lugar, a passagem da fase "sólida" da modernidade para a "líquida" - ou seja, para uma condição em que as organizações sociais (estruturas que limitam as escolhas individuais, instituições que asseguram a repetição de rotinas, padrões de comportamento aceitável) não podem mais manter sua forma por muito tempo (nem se espera que o façam), pois se decompõem e se dissolvem mais rápido 13/04/2020 Prova Presencial: Cultura e Sociedade https://dombosco.instructure.com/courses/2088/quizzes/11146 3/11 que o tempo que leva para moldá-las e, uma vez reorganizadas, para que se estabeleçam. É pouco provável que essas formas, quer já presentes ou apenas vislumbradas, tenham tempo suficiente para se estabelecer, e elas não podem servir como arcabouços de referência para as ações humanas, assim como para as estratégias existenciais a longo prazo, em razão de sua expectativa de vida curta: com efeito, uma expectativa mais curta que o tempo que leva para desenvolver uma estratégia coesa e consistente, e ainda mais curta que o necessário para a realização de um "projeto de vida" individual. Para Bauman a modernidade é líquida, por isso mesmo, as relações sociais: São fluidas, rápidas, inconsistentes, causando, muitas vezes um desconforto constante os indivíduos. De caráter formais, são cada vez mais pautadas na tradição e manutenção de formas históricas. Encontram-se equilibradas e estáveis, isentas de conflitos são, portanto,cada vez mais duráveis. Possuem padrões de comportamento religiosos dada a relevância que a religião alcançou na contemporaneidade. Solidamente fundamentadas, são mais duráveis e resilientes aos conflitos sociais. 5 / 5 ptsPergunta 3 “O Manifesto comunista inicia-se com a afirmativa de que as classes sociais sempre se enfrentaram e “mantiveram uma luta constante, velada umas vezes e noutras franca e aberta; luta que terminou 13/04/2020 Prova Presencial: Cultura e Sociedade https://dombosco.instructure.com/courses/2088/quizzes/11146 4/11 sempre com a transformação revolucionária de toda a sociedade ou pelo colapso das classes em luta”. Portanto, a história das sociedades cuja estrutura produtiva baseia-se na apropriação privada dos meios de produção pode ser descrita como a história das lutas de classes. Essa expressão, antes de significar uma situação de confronto explícito - que de fato pode ocorrer em certas circunstâncias históricas - expressa a existência de contradições numa estrutura classista, o antagonismo de interesses que caracteriza necessariamente uma relação entre classes, devido ao caráter dialético da realidade.” Em Marx, a sociedade se explica a partir da: Na forma como as mesmas organizam suas burocracias administrativas. Da organização de suas crenças e suas religiões Da forma como as mesmas organizam sua política externa. Da forma dada à organização de suas relações de parentesco. Na forma como as mesmas organizam a sua produção. 5 / 5 ptsPergunta 4 “Muitas outras definições existem, algumas coincidentes, algumas divergentes. Por ser um fenômeno complexo e multicausal que atinge todas as pessoas e as afeta emocionalmente, a violência foge a qualquer conceituação precisa e cabal. “ As expressões da violência, para poderem ser compreendidas/ analisadas por meio da ciência, precisam ser: Entendidas em separado do meio em que se expressam Desassociadas da cultura aonde se expressam. 13/04/2020 Prova Presencial: Cultura e Sociedade https://dombosco.instructure.com/courses/2088/quizzes/11146 5/11 Contextualizadas histórica, cultural e relacionalmente ao meio em que se expressam. Compreendidas como universais, portanto independendo do território em que se expressam. Desassociadas das relações sociais onde se expressam. 5 / 5 ptsPergunta 5 “A palavra "violência" parece ser um destes casos. Todos a conhecem ela é redigida ou pronunciada inúmeras vezes em incontáveis situações pelos mais diferentes atores sociais. O poder deste termo é evidente; ele parece expressar inequivocamente realidades sociais tão flagrantes quanto indesejáveis e dolorosas. Esta associação de "violência" a "inde¬selado.' e "doloroso" passa a ser vista corno a única acepção possível da palavra e ela a palavra, parece se fundir aos objetos que deveria representar. Esta fusão de palavra e coisa acaba por formar um agregado de difícil separação e no qual as distâncias entre a linguagem e seus objetos de referência são apagadas” Acerca da conceituação de violência é possível afirmar que: Trata-se de um conceito unívoco, visto a unanimidade que encontramos em definir um ato violento. As ciências humanas sociais pautam-se em definições jurídicas do fenômeno para entendê-los. Definidos no senso comum, esses fenômenos são transferidos sem mediações para as análises e reflexões científicas. 13/04/2020 Prova Presencial: Cultura e Sociedade https://dombosco.instructure.com/courses/2088/quizzes/11146 6/11 Trata-se de um conceito de difícil definição, visto a necessidade de contextualização para compreendê-lo. Um dos únicos conceitos onde a polissemia não está presente nas ciências humanas/sociais. 5 / 5 ptsPergunta 6 “Para mim não se trata de recusar a diferença, mas de entender o que ela designa. Em vez de mergulhar na cilada, eu gostaria de reafirmar, como tem sido uma tendência importante também no campo da teoria feminista, a existência de um vínculo intrínseco entre a igualdade e a diferença. No campo da direita, a diferença sempre emerge como afirmação do privilégio e portanto como defesa da desigualdade. No campo da esquerda, no campo da cidadania, a diferença emerge enquanto reivindicação precisamentena medida em que ela determina desigualdade. A afirmação da diferença está sempre ligada à reivindicação de que ela possa simplesmente existir como tal, o direito de que ela possa ser vivida sem que isso signifique, sem que tenha como consequência, o tratamento desigual, a discriminação.” Acerca do surgimento de novos atores sociais, na contemporaneidade é possível afirmar que: As sociedades contemporâneas não apresentam espaço para a diversidade e para novos atores sociais. Basicamente homogênea, devido ao uso excessivo da internet, a sociedade contemporânea não tem espaço para o surgimento de novos atores sociais. 13/04/2020 Prova Presencial: Cultura e Sociedade https://dombosco.instructure.com/courses/2088/quizzes/11146 7/11 Absolutamente democráticas, as sociedades contemporâneas acolhem bem todos os novos atores sociais com suas múltiplas identidades, mesmo as advindas das periferias e contrárias à ordem social vigente. apesar dos dispositivos legais e dos meios democráticos garantidos, os novos atores sociais ainda têm um longo caminho a percorrer, até estarem totalmente inseridos na sociedade. Garantidos por meio dos dispositivos jurídicos, todos os novos atores sociais estão incluídos nas sociedades contemporâneas. 5 / 5 ptsPergunta 7 “De início, pode-se supor que o conceito de “distopia” poderia ser simplesmente definido por meio de sua simples contraposição ao conceito de “utopia”, o que não nos parece um procedimento adequado. Um método mais válido para esta definição parece-nos ser o que confronta eutopia e distopia. Ou seja, trata-se da oposição entre o “bom lugar” e o “lugar ruim”. Pois a distopia apresenta um componente de materialidade – trata-se, em sua maioria, de lugares situados no tempo (geralmente no futuro) e no espaço – que o termo utopia não pressupõe em igual medida; cujo oposto seria tão somente topia. Dito de forma resumida, podemos então dizer que a distopia caracteriza-se pela extrapolação negativa do status quo à época de sua funcionalização ficcional; já não nos parece ser cabível falar aqui em superação, como no conceito de utopia.” Nas distopias sociais, a sociedade geralmente é apresentada como: Sociedades justas e equilibradas, geralmente organizadas por mecanismos democráticos bastante consolidados. Sociedades idealizadas, retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade. 13/04/2020 Prova Presencial: Cultura e Sociedade https://dombosco.instructure.com/courses/2088/quizzes/11146 8/11 Sociedades idealizadas onde problemas ligados à sustentabilidade social e ambiental foram superados. Sociedades idealizadas onde elementos como ciência e tecnologia exacerbaram suas funções e os indivíduos, muitas vezes, está submetido às mesmas. Sociedades idealizadas pautada na ideia de igualdade, onde as desigualdades de raça, cor e gênero estão superadas. 5 / 5 ptsPergunta 8 ”Essa tensão permanente entre Estado, economia e sociedade aparece na esfera pública, que interconecta a vida privada, as experiências cotidianas, os apelos por justiça e distribuição das oportunidades, aos centros do poder do Estado e do poder econômico, e vice-versa. Dizendo de outra maneira, os processos comunicativos da esfera pública ligam os problemas do cotidiano dos homens comuns ao mundo sistêmico e aos centros de decisão política, e tornam visíveis aos cidadãos comuns as decisões do mundo sistêmico e das esferas funcionais, que vão alterar sua vida cotidiana.” Quando falamos em participação democrática: Estamos falando apenas de votos e eleições. A esfera pública é o espaço criado para manifestação/organização das demandas sociais. Está restrita apenas a uma classe social, não sendo permitido o acesso de todos os cidadãos. 13/04/2020 Prova Presencial: Cultura e Sociedade https://dombosco.instructure.com/courses/2088/quizzes/11146 9/11 Trata-se de uma proposta liberal voltada à manutenção de um Estado mínimo, ou seja, todos participam para que o trabalho do Estado diminua. É garantida a todos os cidadãos por meio de votos, desde que os mesmos cidadãos estejam inseridos no mercado. Não avaliado ainda / 10 ptsPergunta 9 Sua Resposta: “De uma tribo à outra, de uma região à outra, as técnicas, os meios, os fins explicitamente afirmados da crueldade, diferem; mas o objetivo permanece o mesmo: e preciso fazer sofrer. Nos próprios já descrevemos noutro lugar a iniciação dos jovens guayaki, aos quais tatuam as costas em toda a sua superfície. A dor acaba sempre por ser insuportável: silencioso, o torturado desmaia. Entre os famosos Mbaya-Guaycuru, do Chaco paraguaio, os jovens em idade de ser admitidos na classe dos guerreiros deviam também passar pela prova do sofrimento. Com a ajuda de um osso de jaguar aguçado, atravessavam-lhes o pênis e outras partes do corpo. O preço da iniciação era, ainda nesse caso, o silêncio. Poder-se-iam multiplicar até ao infinito os exemplos que todos, nos ensinariam uma única e sempre a mesma coisa: nas sociedades primitivas, a tortura é a essência do ritual de iniciação. "Mas esta crueldade imposta ao corpo não visará senão medir a capacidade de resistência física dos jovens, isto é, tranquilizar a sociedade sobre a qualidade dos seus membros? Será o objetivo da tortura no rito apenas o de demonstrar um valor individual?" (Clastres,Pierre. A SOCIEDADE CONTRA O ESTADO (INVESTIGAÇÕES DE ANTROPOLOGIA POLÍTICA). Porto: Edições Afrontamento. 1979). Partindo do que foi discutido em aula, das leituras indicadas e do excerto acima, faça um texto argumentativo apresentando a necessidade de contextualização para a compreensão das expressões de violência presentes nas sociedades. 13/04/2020 Prova Presencial: Cultura e Sociedade https://dombosco.instructure.com/courses/2088/quizzes/11146 10/11 De acordo com oq foi abordado, podemos definir a expressão Violência como plurilateral de cunho étinico e religioso , cujo oq pode se definir violento para um determinado costume , para outros é tratado como algo caracteristico dos seus costumes, como por exemplo , quando as mulheres no oriente médio e continente africano que são mutiladas em suas partes genitais , essa prática é tida como remoção ritualista , assim como na ásia, o consumo de animais domesticados no nosso páis como cachorros e gatos fazem parte do seus costumes, por tanto a violência ela é plural significativa de acordo com os olhos nas que ela é vista e seus costumes. Não avaliado ainda / 10 ptsPergunta 10 Então o “amor” será, segundo Freire Costa (1998), o que ele chama de “crença emocional”, assim como Giddens (1991) define a “confiança” como quase atrelada à ideia de uma “aposta”. A ideia de crença emocional é fundamental para compreendermos as relações no interior da conjugalidade. Estas “emoções amorosas”, sentidas quando se está no “calor” do relacionamento, são vividas como reais, e essa realidade é que impulsiona os sujeitos a pensarem no amor como algo transcendental, vivido de forma imortalizada pelos que estão envolvidos. Esta emoção é experienciada como julgamentos irrefletidos, e faz com que os amantes sintam possuir a mesma identidade do companheiro, já que o amor permite aos sujeitos dar estabilidade a algo que é instável, como se caracterizam hoje as relações sociais. A partir desse momento, compreenderemos que na Modernidade o amor se constituirá como um importante elemento para a conjugalidade. O amor, para Freire Costa, é uma invenção que nada mais fez do que tornar os seres humanos caçadores deste suposto sentimento. Em tempos contemporâneos as pessoas se sentem fracassadas quando não encontram alguém para amar, ou ainda quando encontram, ainda mais se o amor não se constitui como o desejado; ou seja, o amor é um tipo de objetivo que o ser humano contemporâneo tende a nunca encontrar. Ainda assim, é interessante pensar que esta insegurança ou “desesperança” não deva levar as pessoas a desistirem dele, ao contrário, faz com que cada vez mais ele seja buscado.” Oltramar, Leandro Castro. AMOR E CONJUGALIDADENA CONTEMPORANEIDADE: UMA REVISÃO DE LITERATURA. In 13/04/2020 Prova Presencial: Cultura e Sociedade https://dombosco.instructure.com/courses/2088/quizzes/11146 11/11 Sua Resposta: Psicologia em Estudo, Maringá, v. 14, n. 4, p. 669-677, out./dez. 2009) A partir do excerto acima, das discussões feitas em aula e das leituras recomendadas, apresente de forma resumida os argumentos apresentados por Anthony Giddens acerca do amor confluente. Para Giggens , o amor confluente consiste em manter uma " relação pura "para ele , o amor só tem validade quando não possue interesses em coisas materiais , ou seja , o que importa é uma relação entre duas pessoas ser abastecida por amor, carinhos e gestos de satisfação mútua. Com isso Anthonu Giddens criou um conceito de estabilidade psicológica e segurança ontológica , criando também a igualdade e democratização dentro de uma relação extretamente estável. No contexto Social em Vigência, o amor confluente é o amor extinto, onde somos devastados por amores com base em interesses sociais , monetários e convenientes a ambas as partes dentro do relacionamento muitas vezes de cunho abusivo. Pontuação do teste: 40 de 60
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