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SISTEMA ESQUELETICO SUINO

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Estratégia de avaliação da disciplina Anatomia 
Descritiva dos Animais Domésticos sobre o sistema 
esquelético de suíno.
Luiz Henrique Santos Ferreira da Silva¹, Amanda de Freitas Costa Sá², Douglas José da Silva³, Kaline Ximenes 
Correia4, Suammyr Cavalcante do Carmo5, Lucas Elízio Rodrigues de Albuquerque6, Rosilda Maria Barretos Santos7.

________________
1. Primeiro Autor é Discente do Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, 
Dois Irmãos, Recife, PE, CEP: 52171-900. E-mail: luizferreira16@gmail.com
2. Segundo Autor é Discente do Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, 
Dois Irmãos, Recife, PE, CEP: 52171-900. E-mail: mandinha_sa14@hotmail.com
3. Terceiro Autor é Discente do Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, 
Dois Irmãos, Recife, PE, CEP: 52171-900. E-mail: dj.silva1991@hotmail.com
4. Quarto Autor é Discente do Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, Dois 
Irmãos, Recife, PE, CEP: 52171-900. E-mail: kalkixc@hotmail.com
5. Quinto Autor é Discente do Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, Dois 
Irmãos, Recife, PE, CEP: 52171-900. E-mail: suammyr.cavalcante@hotmail.com
6. Sexto Autor é Discente do Curso de Medicina Veterinária, Monitor de Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos, Universidade Federal Rural 
de Pernambuco. Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, Dois Irmãos, Recife, PE, CEP: 52171-900. E-mail: lucaselizio@hotmail.com
7. Sétimo Autor é Professor Adjunto do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom 
Manoel de Medeiros, s/n, Dois Irmãos, Recife, PE, CEP: 52171-900. E-mail: rosildambs@yahoo.com.br
Introdução
A anatomia (do grego ana = em partes, e tomia = 
seccionar) é ciência que estuda as formas e estruturas 
dos seres vivos, tanto externamente como internamente. 
Dividi-se em vários ramos, como a zoo-anatomia 
(anatomia animal), a fito-anatomia (anatomia vegetal) e 
a mineralo-anatomia (anatomia mineral). A anatomia 
animal, mais especificamente, se divide em dois ramos 
fundamentais: a anatomia descritiva e a anatomia 
topográfica. A primeira ocupa-se da descrição dos 
diversos aparelhos (ósseo, muscular, nervoso, etc.) e 
subdivide-se em macroscópica, que estuda os órgãos 
quanto a sua forma, seus caracteres morfológicos, seu 
relacionamento e sua constituição, e microscópica, que 
estuda a estrutura íntima dos órgãos pela pesquisa 
microscópica dos tecidos e das células. A anatomia 
topográfica dedica-se ao estudo em conjunto de todos 
os sistemas contidos em cada região do corpo e das 
relações entre eles.
Os suínos (Linnaeus, 1758), também conhecidos 
como porcos (selvagens ou domésticos) são mamíferos
bunodontes, artiodátilos e não ruminantes. Como são 
artiodátilos, integram o grupo dos mamíferos
ungulados, com um número par de dedos nas pernas, 
sendo que o número de dedos se encontra reduzido em 
relação ao número básico de cinco dedos nos 
mamíferos. O primeiro dedo perdeu-se no processo 
evolutivo e o segundo e o quinto são pequenos ou 
vestigiais. O terceiro e o quarto dedos são bem 
desenvolvidos e protegidos por cascos onde estes 
animais se apóiam. Também fazem parte do grupo dos 
artiodátilos bois, cabras, camelos, hipopótamos, etc.
(Goslow, 2006).
Os canídeos (Linnaeus, 1758) constituem a família
de mamíferos digitígrados, da ordem dos carnívoros, que 
incluem cachorros, lobos, coiotes, chacais, mabecos, 
raposas, etc. Esta família é por vezes dividida em duas 
subfamílias: Canini e Vulpini. Os canídeos têm uma cauda 
longa e dentes molares adaptados para esmagar ossos. 
Possuem quatro ou cinco dedos nas pernas dianteiras, 
quatro nas pernas traseiras, e garras não retráteis adaptadas 
para tração em corrida. Apresentam também caninos bem 
desenvolvidos, aptos para rasgar e perfurar suas presas.
(Hildebrand, 2006).
Durante as aulas de Anatomia Descritiva dos Animais 
Domésticos, realizadas na Universidade Federal Rural de 
Pernambuco, foram apresentadas aos alunos as diversas 
particularidades ósseas encontradas nos animais de 
pequeno e grande porte, ruminantes ou não ruminantes. 
Escolhemos então dois animais para a realização de um 
estudo comparativo. Os animais dissecados para a 
realização do estudo foram, especificamente, um porco e 
um cão, ambos de caráter doméstico (Sus scrofa 
domesticus e Canis lupus familiaris, respectivamente). Este 
trabalho teve como objetivo complementar a avaliação da
disciplina supracitada. 
Material e métodos
Uma réplica do esqueleto de um suíno, tirada de 
transparência, foi desenhada em folha de cartolina para ser 
utilizado como guia durante o processo de dissecação e 
para a posterior realização de estudos comparativos. A 
réplica do esqueleto de um canídeo foi desenhada por outro 
grupo e foi utilizado como guia por ambos. Nos dois
desenhos, cada peça óssea foi devidamente identificada 
respeitando a nomenclatura atual, sendo as peças 
constituintes do esqueleto axial e do esqueleto apendicular 
pintadas em cores diferentes. No suíno, o esqueleto axial 
foi pintado em marrom, e o esqueleto apendicular foi 
pintando em amarelo. 
A partir deste ponto, a equipe, constituída por cinco 
alunos do 1º período do curso de Medicina Veterinária 
da UFRPE, dividiu-se em duas para dar início aos 
processos de dissecação simultânea do porco e do cão 
doméstico, sendo utilizados por cada um dos 
integrantes da equipe os seguintes materiais cirúrgicos, 
bisturis de cabo nº 4, lâminas nº 23 e/ou 24 para 
bisturis, pinças dente-de-rato, pinças de dissecção, 
pinça hemostática, tesouras romba-romba, batas, luvas 
e máscaras descartáveis.
Através de chapa de raio-x, foram observados os 
membros torácicos e membros pélvicos, sendo possível 
analisar a presença de articulações, cartilagens e a 
conformação dos ossos. Em visita ao Hospital 
Veterinário da UFRPE, analisamos a disposição das 
peças ósseas e das demais estruturas observadas na 
chapa de raio-x. 
À medida que os corpos iam sendo dissecados, os 
órgãos de ambos os animais que pudessem ser ainda
utilizados nas aulas práticas de anatomia, foram 
devidamente formolizados. Todo o processo de 
dissecação foi realizado no Departamento de 
Morfologia e Fisiologia Animal (DMFA) da 
Universidade Federal Rural de Pernambuco. 
Resultados e Discussão
Com a reprodução do desenho em cartolina, foi 
possível identificar as estruturas constituintes do 
esqueleto axial e do esqueleto apendicular. No caso do 
suíno, o esqueleto axial é constituído por crânio, sete 
vértebras cervicais, 14 ou 15 vértebras torácicas, seis a 
sete vértebras lombares, quatro vértebras sacrais 
fusionadas, e as vértebras caudais variando entre 20 e 
26. Já no esqueleto apendicular, na sua amplitude, 
divide-se em membros torácicos e membros pélvicos
(Sisson, 1986).
Através da dissecação dos animais, constatou-se a 
diferença na composição dos seus esqueletos, tais como
a quantidade de vértebras e costelas em cada um deles.
Não só a presença de apenas 13 pares de costelas em 
carnívoros e de 14 a 16 nos suínos podem ser dadas 
como exemplo, como também, as lombares que são 
cinco nos suínos e sete nos carnívoros; as vértebras 
sacrais somatizam cinco nos suínos e três nos 
carnívoros. Em relação ao formato das vértebras 
cervicais, nos suínos elas são curtas e largas, já no 
canino, observamos que são relativamente mais longas.
As vértebras torácicas são em número de 14 ou 15 e 
seus corpos são relativamente longos, estreitos na parte 
média e sem cristas ventrais. No cão, o corpo das 13 
vértebras torácicas é largo e comprimido 
dorsoventralmente, em especial, em cada extremidade 
da região (Sisson, 1986).
O membro torácico do suíno composto de quatro 
segmentos essenciais: o cíngulo do membro torácico 
(escápula), obraço (úmero), o antebraço (rádio e ulna) e a 
mão (carpo, metacarpo e dígitos [falanges e osso 
sesamóides]). O membro torácico do cão é composto de 
quatro segmentos principais: a cinta torácica (clavícula e 
escápula), o braço (úmero), o antebraço (rádio e ulna), e a 
mão (carpo, metacarpo, falanges e ossos sesamóides). O 
suíno possui tórax longo e mais semelhante a um barril, 
pois as costelas são mais acentuadamente curvas e diferem 
menos no comprimento relativo. Seu esterno consiste em 
seis segmentos e é semelhante, no formato geral ao do 
bovino. O esterno do cão consiste em oito esternébras, que 
se fundem apenas em casos excepcionais e na velhice 
extrema. No suíno, a ulna é maciça, mais longa e 
consideravelmente mais pesada que o rádio. Há muitas 
vezes um espaço interósseo distal para passagem de vasos, 
além do espaço interósseo proximal. Enquanto nos caninos 
a ulna é bem desenvolvida, mas diminui de tamanho 
distalmente. Somente o cão apresente clavícula, no porco 
ela está ausente (Sisson, 1986).
Todos os suínos apresentam quatro dedos, tanto nas 
mãos quanto nos pés, e dentes molares mais simples, mas 
os caninos estão muitas vezes transformados em presas. 
Apresentam crânio grande e triangular, pernas mais curtas 
que os ruminantes e em geral, são onívoros e têm um 
estômago simples. O cão possui dentes molares adaptados 
para esmagar ossos. Possuem quatro ou cinco dedos nas 
patas dianteiras, quatro nas patas traseiras, e garras não 
retráteis adaptadas para tração em corrida. Apresentam 
também caninos bem desenvolvidos, aptos para rasgar e 
perfurar suas presas. (Hildebrand, 2006).
Feitos todos os procedimentos de dissecção e os demais 
procedimentos previamente citados notou-se que, apesar de 
espécies diferentes, caninos e suínos são animas de poucas 
características distintas em sua forma anatômica.
Agradecimentos
Agradecemos à Profª Dra. Rosilda Maria Barretos 
Santos, por ministrar suas aulas tão claramente aos alunos, 
aulas sem as quais não conseguiríamos ter realizado o 
trabalho designado a nós, e pelo apoio dado durante o 
processo de dissecação realizado. Agradecemos também ao
monitor Lucas Elízio Rodrigues de Albuquerque, que 
também nos acompanhou no processo de dissecação, assim 
como durante as aulas ministradas pela Profª Dra. Rosilda 
Maria Barretos Santos, sempre se dispondo a tirar dúvidas 
e ajudar no que fosse necessário.
Referências
[1] HILDEBRAND, M.; GOSLOW, G.; 2006. Análise da Estrutura dos 
Vertebrados, São Paulo: Atheneo Editora. 2ª Edição.
[2] SISSON, S.; 1975. Osteologia do Suíno. In: GETTY, R.; Anatomia 
dos Animais Domésticos, W. B. Saunders Company, 5ª Edição.
[3] SISSON, S.; 1975. Osteologia do Carnívoro. In: GETTY, R.; 
Anatomia dos Animais Domésticos, W. B. Saunders Company, 5ª 
Edição.
Figura 1. A. Réplica do esqueleto do suíno feito em cartolina. Esqueleto axial colorido em marrom e esqueleto 
apendicular colorido em amarelo. B. Alunos durante o processo de dissecção do canídeo. C. Órgãos internos 
sendo formolizados pelos alunos durante o processo de dissecção. D. Alunos analisando as chapas de raio-x, 
identificando as articulações e analisando as conformações ósseas.

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