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Alimentos Transgênicos
Os Alimentos Geneticamente Modificados (AGM), também chamados de Alimentos Transgênicos, são alimentos produzidos em laboratório, com base em organismos que, através das técnicas da engenharia genética, sofreram alterações específicas no DNA. Essa técnica tem permitido a introdução de culturas agrícolas de traços diferenciados e, um controle sobre a estrutura genética, bastante superior em relação ao que proporciona a mutação e seleção artificial.
A venda dos alimentos geneticamente modificados começou em 1994, quando a empresa Calgene (hoje Monsanto) comercializou pela primeira vez seu Flavr Savr. Nos Estados Unidos, durante o ano de 1995, as seguintes culturas transgênicas receberam aprovação para serem comercializadas: canola, milho, algodão, batata, soja e abóbora.
Em 2000, com a criação do Arroz-Dourado, os cientistas, pela primeira vez, obtiveram êxito em modificar geneticamente um alimento com a finalidade aumentar seu valor nutritivo. Em 2011, os Estados Unidos lideraram uma lista, com diversos países, na produção de culturas geneticamente modificadas e, 25 culturas geneticamente modificadas, receberam aprovação para cultivação comercial. Em 2013, cerca de 85% do milho, 91% da soja e 88% do algodão produzidos nos Estados Unidos eram geneticamente modificados. 
Até hoje, a maioria das modificações genéticas nos alimentos tem priorizado as culturas mais lucrativas e que estão em alta demanda por parte dos agriculturas, tais como soja, milho, canola e óleo de algodão, essas culturas são projetadas para resistirem a agentes patogênicos e herbicida e, para apresentar melhores perfis nutricionais. Modificações genéticas aplicadas à pecuária também tem sido desenvolvida. Os Alimentos Transgênicos de origem animal também podem ser modificados, em 2012, a empresa estadunidense “Food and Drug Administration” (FDA) aprovou o consumo do primeiro animal geneticamente modificado, um tipo de salmão.
As espécies transgênicas são protegidas por patentes, o que significa que o agricultor que decide utilizá-las deverá pagar royalties para a empresa detentora da tecnologia.
Como são produzidos os alimentos transgênicos:
O processo de criação de um Alimento Transgênico é realizado por meio da tecnologia do DNA, que foi desenvolvida em 1992, abrindo a possibilidade de isolar, manipular e identificar genes em organismos vivos, assim identificou-se possível cortar um pequeno fragmento de DNA de um genoma para inserir em outro organismo, deste modo, a produção de um Alimento Transgênico começa com a seleção de um gene, nesta etapa, é identificado um gene de interesse, que possua uma função importante para o organismo em que ele será inserido, em seguida, esse gene é isolado e introduzido no organismo receptor, nesse momento o pesquisador insere o gene selecionado no genoma do receptor, sem que haja danos e, em células que estejam aptas a regenerar um organismo completo.
Para que isso seja possível, pode-se utilizar cinco técnicas diferentes, como:
Eletroporação: muito utilizada em bactérias, que consiste na aplicação de uma corrente elétrica no líquido em que as células estão; 
Polietilenoglicol (PEG): que induz protoplastos (células que tiveram a parede removida), para absorver o que estiver em contato com ele, esta é mais usada em plantas e fungos; 
Biobalística: um equipamento que acelera as partículas a uma velocidade que as permite atravessar a membrana plasmática e a parede de uma célula sem que ela seja danificada, esta é muito utilizada para a transformação de plantas;
 Transformação por meio da bactéria Agrobacterium Tumefaciens: que esta possui uma sequência de DNA circular, transferida naturalmente para o genoma da planta hospedeira e, é uma forma de transgênico natural muito usada em plantas e na transformação de fungos; 
Microinjeção: uma técnica mais usada na transformação genética de animais, esta utiliza uma micropipeta ultrafina, para introduzir um gene na célula animal.
Os Alimentos Transgênicos são inseridos nos embriões das plantas, com fragmentos de DNA de vírus, fungos ou bactérias que possuam genes capazes de codificar a produção de herbicidas, assim, essas plantas poderão produzir toxinas que fazem com que elas sejam protegidas contra certas pragas da lavoura. Também podem ser geneticamente modificados para absorverem mais nutrientes.
Alimentos Transgênicos no mundo:
Em muitos países, o consumo de Alimentos Transgênicos é legal mas, em outros países, este consumo é ilegal, como, por exemplo, no Japão. Os países que lideram a produção de Alimentos Transgênicos são os Estados Unidos, a Argentina, o Canadá, a China, e o Brasil.
Os Alimentos Transgênicos mais produzidos no mundo são: soja; milho; algodão; óleo de canola; feijão; cana-de-açúcar; leite, este recebe injeções de um hormônio de crescimento transgênico para aumentar a produção, além de ser alimentado com farelo de soja; mamão papaya; abobrinha; entre outros.
 Visão global da produção de Alimentos Transgênicos.
Alimentos Transgênicos no Brasil:
Em 2017, o Brasil teve 50,2 milhões de hectares com culturas transgênicas, com a maior predominância de soja e, com isso, o país se tornou o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, atrás dos Estados Unidos. O Brasil destaca-se por ter lançado, em 2015, o primeiro organismo geneticamente modificado desenvolvido no país, uma soja tolerante à herbicida. Alguns dos Alimentos Transgênicos mais consumidos no Brasil são: soja, milho, algodão e cana-de-açúcar.
Áreas com plantações de Alimentos Transgênicos no Brasil.
Vantagens dos Alimentos Transgênicos:
Algumas das vantagens dos Alimentos Transgênicos, são: o enriquecimento dos alimentos com componentes nutricionais essenciais que, às vezes, a planta não produz, ou produz em baixa quantidade, faz com que o alimento possa ter a finalidade de prevenir, reduzir e evitar riscos de certas doenças, isso pode ser feito ao modificar a planta geneticamente de modo que ela venha a produzir vacinas, ou utilizar também antígenos; eles reduzem ao máximo o uso de agrotóxicos, e chegam a eliminar a necessidade da utilização dos mesmos, com isso, a planta fica mais forte, podendo resistir a ataque de insetos e, processos naturais, como a seca e a geada, além disso, garante estabilidade dos preços e custos de produção; com este tipo de alimentos, há o aumento da produtividade agrícola, por meio do desenvolvimento de lavouras mais produtivas e que agridam menos o meio ambiente; este tipo de alimentos aumenta o tempo de validade dos produtos.
Desvantagens dos Alimentos Transgênicos:
Estes alimentos podem causar efeitos tóxicos a partir da síntese de substâncias indesejáveis, isso ocorre devido uma perda no controle de Alimentos Transgênicos, fazendo com que outros alimentos sejam afetados, o que prejudicaria outras espécies de plantas e animais, causando um desequilíbrio ecológico com consequências terríveis; o lugar em que o gene é inserido não pode ser controlado completamente, o que pode causar resultados inesperados, uma vez que os genes de outras partes do organismo podem ser afetados; a falta da variabilidade genética leva a uma maior vulnerabilidade do cultivo, porque a invasão de pestes, doenças e ervas daninha sempre é maior em áreas que plantam o mesmo tipo de cultivo; a alteração na quantidade de nutrientes do alimento, que pode interferir na sua absorção pelo metabolismo do ser humano; pode ocorrer a transferência da resistência dos antibióticos para bactérias presentes no intestino de humanos e animais, pois os genes de antibiótico resistentes, contidos nos Alimentos Transgênicos, podem passar sua característica de resistência para as pessoas e animais, o que poderia gerar a anulação da efetividade de antibióticos nos mesmos.
Riscos para a agricultura com a produção dos Alimentos Transgênicos:
A consequência maior deste tipo de produção é o aumento da dependência do agricultor das empresas transnacionais do setor, já que o agricultor não pode utilizar as sementes do plantio anterior tendo que comprar novassementes à cada nova safra. Além disso, é muito difícil o agricultor se livrar totalmente das plantas transgênicas, já que, caso ele não queira mais plantá-las, ainda há a chance de nascer uma planta transgênica na plantação e, caso isso ocorra, ele será obrigado a pagar uma multa e mais royalties. Também existe o risco da contaminação que pode ocorrer por meio de insetos ou pelo vento, como o caso do milho, assim, se não existir um espaçamento adequado entre as lavouras transgênicas e convencionais, a contaminação pode ocorrer, pegando de surpresa o agricultor no momento da venda. Ocorre, também, e com frequência, a perda de contrato desses agricultores, já que o comprador estava interessado em um produto não transgênico.
Riscos para o meio ambiente com a produção dos Alimentos Transgênicos: 
Por exemplo, a soja Roundup Ready tem como característica resistir à aplicação do herbicida Roundup (glifosato), isso exige a aplicação de maiores quantidades de veneno nas plantações, desta forma, fazendo com que exista a maior poluição dos rios e solos. Há desequilíbrios nos ecossistemas, a partir da maior resistência desenvolvida, ao longo dos anos, pelas pragas e ervas daninhas.
Para o Brasil, que possui uma grande biodiversidade, os prejuízos por esta poluição genética e pela perda da biodiversidade são graves problemas relacionados com a produção dos Alimentos Transgênicos.
Legislação sobre os Alimentos Transgênicos:
Conforme a legislação em vigor, é obrigatório o rótulo de identificação em Alimentos Transgênicos, com o intuito de alertar o consumidor sobre o que ele está consumindo. No Brasil e na União Europeia são apresentados rótulos de produtos com até 1% de componentes transgênicos.
O Decreto nº 4.680, de 2003, exige que as empresas exibam informações sempre que o alimento tenha mais de 1% de ingredientes transgênicos, mesmo que não seja possível detectá-lo por meio de teste laboratoriais, esta exigência também é válida para os alimentos originários de animais alimentados por rações transgênicas, como leite, ovos, e carnes.
Após insistência da Greenpeace para que houvesse uma maneira de identificar o produto para que o consumidor pudesse optar por consumi-lo ou não, o decreto de rotulagem, que foi publicado apenas em 2008 pelo Ministério Público Federal, determinou que as empresas rotulassem definitivamente seus produtos, obrigando-as a identificarem com a letra “T” os alimentos e produtos que continham mais de 1% de matéria-prima transgênica. As empresas que comercializam transgênicos alegam que o rótulo assusta o consumidor, já que, a maioria das pessoas, não sabe o que são e para que servem estes produtos, além de afirmar que o “T” pode ser facilmente confundido com perigo, radiação, inflamável e proibição, por essas e outras eles acreditam que a identificação pode desestimular o consumo.
Em 2018, foi aprovado no Brasil o  Projeto de Lei LC 34/2015, que concede um retrocesso na rotulagem de Alimentos Transgênicos, retirando o triângulo amarelo com a letra “T”, que é presente na embalagem dos produtos, mantendo, porém, a obrigatoriedade de acrescentar a informação de outra maneira no rótulo para aqueles que contenham 1% ou mais de transgênicos em sua composição. 
 Exemplo de um alimento com a rotulagem “T”.
Exemplos de Alimentos Transgênicos:
Milho:
O milho é um dos Alimentos Transgênicos mais consumidos no mundo e o mais produzido no Brasil, este é o principal exemplo da manipulação de espécies pelo homem. O milho transgênico é chamado de milho Bt, devido à introdução de genes da bactéria de solo Bacillus Thuringiensis, que promove a produção de uma proteína tóxica na planta, específica para o combate a determinados tipos de insetos, tornando o alimento resistente a essas espécies. A proteína é nociva contra insetos de ordem lepidóptera, como é o caso das lagartas, que são as principais pragas no cultivo de milho, a ingestão dessa toxina pela lagarta altera o balanço osmótico de sua célula, inibindo a ingestão de alimentos e levando à morte do inseto. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a toxina produzida pelo Bacillus Thuringiensis só se torna ativa quando ingerida pelo inseto, já que precisa de condições alcalinas para ser ativada e essas condições só são encontradas no tubo digestivo das lagartas. Nos seres humanos, por sua vez, a toxina é degradada, uma vez que o pH do nosso intestino é ácido, mas, mesmo assim, não pode-se dizer que o Alimento Transgênico seja seguro para o consumo humano e para a natureza. 
 Exemplo de milho transgênico.
Cana-de-açúcar:
A primeira cana-de-açúcar geneticamente modificada e comercializada é de origem brasileira, a cana CTC 20 Bt foi desenvolvida pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) e passou por avaliação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, que a considerou segura sob os aspectos ambiental, de saúde humana e animal. A cana geneticamente modificada permite o controle mais eficiente e a redução das perdas em virtude do ataque de pragas, resultando em aumento de produtividade, redução de custo e melhoria da qualidade na indústria, o uso desta, ainda, pode viabilizar a expansão da cultura em áreas onde a broca da cana é uma condição limitante, contribuindo para o aumento da competitividade do Brasil na produção de açúcar e etanol. Desde outubro de 2017, cerca 400 hectares de mudas da variedade geneticamente modificada foram plantados nas principais usinas e fornecedores da região Centro-Sul do Brasil.
 Exemplo de cana-de-açúcar transgênica.
Alimentos Híbridos
 Criadas em laboratório, com base em pesquisas alimentares, estes são a união de duas frutas em uma, com uma combinação de sabores exóticos e nutrientes específicos. Os Alimentos Híbridos podem ser mais produtivos, resistentes e nutritivos mas, para garantir a qualidade das sementes, é preciso comprá-las em laboratório.
Como são feitas as Frutas Híbridas:
As Frutas Híbridas começam na criação das sementes e, é necessário que os alimentos sejam provenientes da mesma família como, por exemplo, as frutas cítricas, como a laranja e a tangerina ou entre frutas vermelhas e outras. De acordo com a Embrapa, a criação passa por uma inspeção no campo de plantio, eliminando os frutos que não são provenientes do cruzamento e, somente aqueles que são maduros e sem riscos de doenças ou defeitos, que são selecionados para fornecer as sementes.
As sementes híbridas são obtidas por polinização induzida, sendo este um processo caro e complexo, estas sementes geram plantas com alto vigor e produtividade. No entanto, para produzir bem, os Alimentos Híbridos precisam de ótimas condições de crescimento, com as quantidades corretas de fertilizantes, água e agrotóxicos, pois, em condições rústicas, os Alimentos Híbridos costumam produzir pior que as variedades, além disso, estes alimentos são mais homogêneos, o que possibilita a maior eficiência na aplicação de tecnologias, como o uso de maquinários e, a maior homogeneidade do produto final. 
Exemplos de Frutas Híbridas:
Toranja:
Também conhecida como Jamboa, Grapefruit, Laranja Melancia, Pamplemussa, Laranja Vermelha, Laranja Romã, entre outras, ela é muito consumida nos Estados Unidos e, é o resultado do cruzamento entre a laranja com o pomelo. Esta é uma fruta de aparência similar à laranja, mas com gomos avermelhados, além disso, ela é fonte de agentes antioxidantes e seu consumo ajuda a evitar gripes e resfriados, além disso, ela é ácida e azeda com uma doçura latente e, ela tem uma suculência similar à da laranja.
 Imagem de toranjas.
Atemoia:
Parecida com a fruta-do-conde, esta é a junção da pinha com a cherimóia e, por ser uma grande fonte de potássio, seu consumo é benéfico por atuar no controle da pressão arterial e na saúde muscular.
 Imagem da atemoia.
Tangelo:
Esse hibridismo une uma fruta híbrida com outra natural, criada pela combinação entre a toranja e a tangerina, seuprincipal benefício é ser grande fonte de vitamina C. Os frutos são do tamanho de um punho e, os frutos adultos, têm um sabor de tangerina, são muito suculentos, ao ponto de não dar muita polpa, mas produzirem excelentes e abundantes sucos. Tangelos têm geralmente peles soltas e são mais fáceis de descascar do que as laranjas, além disso, são facilmente distinguidas das laranjas por um característico mamilo no topo do fruto.
 Imagem do tangelo.
Tayberry:
Esta é o resultado da união de duas frutas cítricas, a amora e a framboesa, assim, esta também é uma fruta cítrica que carrega consigo os nutrientes das frutas vermelhas, as berries e, por este fato, ela é fonte de vitamina C, protegendo o sistema imunológico, diminuindo os sinais de envelhecimento e, atuando no controle do colesterol.
 Imagem de tayberry.

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