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PPA
PLANO PLURIANUAL
VOLUME IDESENVOLVIMENTO PRO PARÁ. PRA TODO O PARÁ.
2016-2019
RELATÓRIO DE 
AVALIAÇÃO DE 
PROGRAMAS
ANO BASE: 2018
Secretaria de Estado de Planejamento - SEPLAN 
Rua Boaventura da Silva, 401/403 CEP: 66053-050 
Tel.: (91) 3204-7512 
www.seplan.pa.gov.br 
Belém-Pará-Brasil 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP – Belém-PA 
Pará. Secretaria de Estado de Planejamento. Diretoria de Planejamento. 
Relatório de Avaliação do Plano Plurianual 2016-2019. Exercício 2018/ Secretaria de 
Estado de Planejamento. Diretoria de Planejamento. 
2v.:il. Belém: SEPLAN, 2019. 
1. Pará - Política e governo. 2. Administração pública. 3. Planejamento público - Pará. I.
Título 
CDD: 351.8115 
http://www.seplan.pa.gov.br/
Governador do Estado do Pará 
Helder Zahluth Barbalho 
Vice-Governador do Estado do Pará 
Lúcio Dutra Vale 
Assembleia Legislativa do Estado do Pará 
Deputado Daniel Barbosa Santos 
Tribunal de Contas do Estado do Pará 
Cons. André Teixeira Dias 
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará 
Cons. Francisco Sérgio Belich de Souza Leão 
Tribunal de Justiça do Estado do Pará 
Des. Leonardo de Noronha Tavares 
Justiça Militar do Estado 
Lucas do Carmo de Jesus 
Ministério Público do Estado do Pará 
Gilberto Valente Martins 
Ministério Público de Contas do Estado do Pará 
Silaine Karine Vendramin 
Ministério Público de Contas dos Municípios do Estado do 
Pará 
Maria Regina Franco Cunha 
Defensoria Pública do Estado do Pará 
Jeniffer de Barros Rodrigues 
Chefe da Casa Civil da Governadoria do Estado 
Parsifal de Jesus Pontes 
Diretora Geral do Núcleo de Articulação e Cidadania 
Juliana Márcia Barroso 
Diretor Geral do Núcleo de Acompanhamento e 
Monitoramento da Gestão 
Alexandre da Silva Carvalho 
Coordenador do Núcleo de Relações com os Municípios e 
Entidades de Classe 
Josenir Gonçalves Nascimento 
Coordenador do Núcleo de Relações Internacionais 
Felipe Mikael Vasques Monteiro 
Coordenador do Núcleo de Relações Institucionais 
Julio Alejandro Quezada Jelves 
Chefe da Casa Militar da Governadoria do Estado 
Cel. QOPM RR Osmar Vieira da Costa Junior 
Procurador-Geral do Estado 
Ricardo Nasser Sefer 
Auditor-Geral do Estado 
Ilton Giussepp Stival Mendes da Rocha Lopes da Silva 
Ouvidor Geral do Estado 
Arthur Houat Nery de Souza 
Presidente da Fundação PROPAZ 
Raimunda Nonata Rocha Teixeira 
Secretária de Estado de Administração 
Hana Sampaio Ghassan 
Presidente da Imprensa Oficial do Estado do Pará 
Jorge Luiz Guimarães Panzera 
Presidente do Instituto de Assistência dos Servidores do 
Estado do Pará 
Bernardo Albuquerque de Almeida 
Presidente do Instituto de Gestão Previdenciária do 
Estado do Pará 
Silvio Roberto Vizeu Lima 
Diretora-Geral da Escola de Governança Pública do 
Estado do Pará 
Evanilza da Cruz Marinho Maciel 
Secretário de Estado da Fazenda 
René de Oliveira e Sousa Júnior 
Diretor-Presidente do Banco do Estado do Pará S/A. 
Braselino Carlos Assunção da Silva 
Presidente da Junta Comercial do Estado do Pará 
Cilene Moreira Sabino de Oliveira Bittencourt 
Secretária de Estado de Planejamento 
Hana Sampaio Ghassan 
Secretário de Estado de Saúde Pública 
Alberto Beltrame 
Diretor-Geral do Hospital Ophir Loyola 
José Roberto Lobato de Souza 
Presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia do 
Pará 
Manoel Eduardo Amoras Gonçalves 
Presidente da Fundação Centro de Hemoterapia e 
Hematologia do Pará 
Paulo André Castelo Branco Bezerra 
Presidente da Fundação Pública Estadual Hospital de 
Clínicas Gaspar Vianna 
Miguel Saraty de Oliveira 
Secretário de Estado de Transportes 
Antonio de Pádua de Andrade 
Presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do 
Estado do Pará 
Abraão Benassuly Neto 
Diretor Geral da Agência Estadual de Regulação e 
Controle de Serviços Públicos 
Euripedes Reis da Cruz Filho 
Secretário de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e 
da Pesca 
Hugo Yutaka Suenaga 
Presidente do Instituto de Terras do Pará 
Bruno Yoheiji Kono Ramos 
Gerente-Executivo do Núcleo de Gerenciamento do Pará 
Rural 
Felipe Coelho Picanço 
Diretor-Geral da Agência de Defesa Agropecuária do 
Estado do Pará 
Lucivaldo Moreira Lima 
Presidente da Empresa de Assistência Técnica e 
Extensão Rural do Estado do Pará 
Cleide Maria Amorim de Oliveira Martins 
Secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade 
José Mauro de Lima O’ de Almeida 
Diretora-Geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal 
e da Biodiversidade do Estado do Pará 
Karla Lessa Bengtson 
Diretora-Geral do Núcleo Executor do Programa 
Municípios Verdes 
Ayamy da Costa Migiyama 
Secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social 
Ualame Fialho Machado 
Comandante-Geral da Polícia Militar do Pará 
Cel. QOPM José Dilson Melo de Souza Junior 
Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do 
Pará 
Cel. QOBM Hayman Apolo Gomes de Souza 
Delegado Geral da Polícia Civil do Estado do Pará 
Alberto Henrique Teixeira de Barros 
Diretor-Geral do Centro de Perícias Científicas “Renato 
Chaves” 
Celso da Silva Mascarenhas 
Diretor-Geral do Departamento de Trânsito do Estado do 
Pará 
João Guilherme Melo Cavaleiro de Macedo 
Secretária de Estado de Cultura 
Úrsula Vidal Santiago de Mendonça 
Presidente da Fundação Cultural do Estado do Pará 
João Augusto Vieira Marques Junior 
Superintendente da Fundação Carlos Gomes 
Maria da Glória Boulhosa Caputo 
Secretário de Estado de Comunicação 
Parsifal de Jesus Pontes 
Presidente da Fundação Paraense de Radiodifusão 
Hilbert Hil Carreira do Nascimento 
Secretária de Estado de Educação 
Leila Carvalho Freire 
Reitor da Universidade do Estado do Pará 
Rubens Cardoso da Silva 
Secretário de Estado de Assistência Social, Trabalho, 
Emprego e Renda 
Inocêncio Renato Gasparim 
Presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo 
do Pará 
Miguel Fortunato Gomes dos Santos Junior 
Diretora-Geral do Núcleo Gerenciamento do Programa de 
Microcrédito – CREDCIDADÃO 
Tércio Júnior Sousa Nogueira 
Secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos 
Hugo Rogério Sarmanho Barra 
Superintendente do Sistema Penitenciário do Estado do 
Pará 
Jarbas Vasconcelos do Carmo 
Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, 
Mineração e Energia 
Iran Ataíde de Lima 
Presidente da Companhia de Desenvolvimento 
Econômico do Pará 
Lutfala de Castro Bitar 
Presidente do Instituto de Metrologia do Estado do Pará 
Cintya Silene de Lima Simões 
Diretora-Presidente da Companhia de Gás do Pará 
Cláudia Bitar de Moraes Barbosa 
Secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras 
Públicas 
Benedito Ruy Santos Cabral 
Diretor-Presidente da Companhia de Saneamento do Pará 
Márcio Leão Coelho 
Presidente da Companhia de Habitação do Estado do 
Pará 
José Antonio Scaff Filho 
Diretor-Geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte 
Metropolitano 
Eduardo de Castro Ribeiro Júnior 
Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação 
Técnica e Tecnológica 
Carlos Edilson de Almeida Maneschy 
Diretor-Presidente da Fundação Amazônia de Amparo a 
Estudos e Pesquisas do Pará 
Carlos Edilson de Almeida Maneschy 
Presidente da Empresa de Tecnologia da Informação e 
Comunicação do Estado do Pará 
Marcos Antonio Brandão da Costa 
Secretário de Estado de Esporte e Lazer 
Arlindo Penha da Silva 
Secretário de Estado de Turismo 
André Orengel Dias 
Diretor-Presidente da Central de Abastecimento do Pará 
S/A. 
Francisco Alves de Aguiar 
Secretário Extraordinário de Estado de Cidadania 
Ricardo Brisolla Balestreri 
Secretário Extraordinário de Estados para Assuntos 
Penitenciários 
Jarbas Vasconcelos do Carmo 
Secretário Regional de Governo do Baixo Amazonas 
Henderson Lira Pinto 
Secretário Regional de Governo do Sudeste do Pará 
João Chamon Neto 
Secretária de Estado de Planejamento 
Hana Sampaio Ghassan 
Secretário Adjunto de Planejamento e Orçamento 
Adler Gerciley Almeida da Silveira 
Secretária Adjunta de Recursos Especiais 
Renata Mirella Freitas Guimarães de Souza CoelhoAssessoria Técnica 
Bernadete de Jesus Barros Almeida 
Inah Tobias Silveira 
Diretor de Planejamento 
Brenda Rassy Carneiro Maradei 
Coordenadoria Setorial de Segurança Pública e Defesa Social 
Elesbão de Castro Ewerton Filho 
Maria do Perpétuo Socorro Garcia Castro 
Rosemery Tillmann da Silva 
Selma Jerônima Mesquita Couto 
Coordenadoria Setorial de Desenvolvimento Econômico 
Geovana Raiol Pires – Coordenadora 
Lúcia Cristina de Andrade Lisboa da Silva 
Agostinho Lopes Arnaud 
Marcelo Pereira Lobato 
Maria de Belém Nazareth Gomez 
Rita de Cássia Macedo Moreira 
Roberta Braga Fernandes de Moraes 
Zilfa Freitas 
Coordenadoria Setorial de Gestão, Governo e Outros Poderes 
Jordan Seabra de Oliveira – Coordenador 
Luciana Quemel Pires 
Nanety Cristina Alves dos Santos 
Ovanilde Ribeiro Schalcher 
Renato da Cunha Andrade 
Coordenadoria Setorial de Infraestrutura e Logística 
Luciana Portilho Bentes Guedes de Oliveira - Coordenadora 
Alberto José Silva Tobias 
Heraldo Marques Nogueira 
Nice Farias da Silva 
Coordenadoria Setorial de Promoção Social 
Luciana Santos Oliveira - Coordenadora 
Débora de Aguiar Gomes 
Luiz Guilherme Cardoso Rocha - Estagiário 
Noêmia Marques Furtado 
 Orlando Santana Rosa 
Coordenadoria Setorial de Proteção e Desenvolvimento Social 
Arão Magdiel Corrêa Cardoso – Estagiário 
Marlúcia Puga Cardoso Carvalho 
Márcia Correia Lago Moura 
Valdeni da Conceição Farias 
Wilson Luiz Ribeiro da Costa 
Secretaria 
Emilene Helen de Oliveira Pires 
Karina Conceição Vieira Frias 
Laurinda da Conceição Ribeiro Cardoso 
Apoio Técnico 
Carmem Elena de Andrade Souto 
Fábio Braga Cavalcante 
Fernando Augusto Altieri Silva 
José Issac Alvarez Elarrat 
SUMÁRIO 
 
VOLUME I 
 
APRESENTAÇÃO........................................................................................................9 
AVALIAÇÃO MACROECONÔMICA DO BRASIL E DO PARÁ..................................11 
PODER EXECUTIVO.................................................................................................25 
GESTÃO DE GOVERNO............................................................................................27 
PROGRAMA: Governança para Resultados...............................................................29 
SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL.......................................................... 41 
PROGRAMA: Segurança Pública...............................................................................43 
PROMOÇÃO SOCIAL................................................................................................63 
PROGRAMA: Cultura................................................................................................. 65 
PROGRAMA: Educação Básica.................................................................................79 
PROGRAMA: Educação Profissional e Tecnológica..................................................93 
PROGRAMA: Educação Superior.............................................................................101 
PROGRAMA: Esporte e Lazer..................................................................................109 
PROTEÇÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL.......................................................117 
PROGRAMA: Cidadania e Direitos Humanos..........................................................119 
PROGRAMA: Direitos Socioassistenciais................................................................ 135 
PROGRAMA: Saúde.................................................................................................147 
INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA.........................................................................171 
PROGRAMA: Ciência, Tecnologia e Inovação.........................................................173 
PROGRAMA: Habitação de Interesse Social...........................................................183 
PROGRAMA: Infraestrutura e Logística...................................................................189 
PROGRAMA: Mobilidade e Desenvolvimento Urbano.............................................207 
PROGRAMA: Saneamento Básico.......................................................................... 213 
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE....................................219 
PROGRAMA: Agricultura Familiar...........................................................................221 
PROGRAMA: Agropecuária e Pesca.......................................................................229 
PROGRAMA: Indústria, Comércio e Serviços.........................................................241 
PROGRAMA: Meio Ambiente e Ordenamento Territorial........................................255 
PROGRAMA: Trabalho, Emprego e Renda.............................................................269 
PROGRAMA: Turismo.............................................................................................277 
 
 
VOLUME II 
 
PODER LEGISLATIVO.............................................................................................295 
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ..........................................297 
PROGRAMA: Qualidade do Processo Legislativo....................................................299 
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ..................................................305 
PROGRAMA:Controle Externo da Gestão dos Recursos Públicos Estaduais.........314 
TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS..........................................................335 
PROGRAMA: Controle Externo Municipal................................................................339 
PODER JUDICIÁRIO................................................................................................347 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO...................................................................349 
PROGRAMA: Atuação Jurisdicional.........................................................................360 
PROGRAMA: Governança Institucional....................................................................366 
PROGRAMA: Infraestrutura e Gestão deTic.............................................................371 
PROGRAMA: Manutenção da Gestão do Poder Judiciário......................................378 
MINISTÉRIO PÚBLICO............................................................................................385 
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ....................................................387 
PROGRAMA: Defesa da Sociedade.........................................................................389 
ÓRGÃOS CONSTITUCIONAIS INDEPENDENTES................................................413 
MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ..............................415 
PROGRAMA: Legitimação da Aplicação de Recursos Públicos...............................421 
MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO 
PARÁ........................................................................................................................441 
PROGRAMA: Legitimação da Aplicação de Recursos Públicos..............................445 
DEFENSORIA PÚBLICA..........................................................................................453 
PROGRAMA: Defesa de Direitos Judicial e Extrajudicial em Todo Estado do Pará.......461 
 
APRESENTAÇÃO 
Em consonância à Lei nº 8.335, de 29 de dezembro de 2015, que dispõe sobre o 
Plano Plurianual (PPA) 2016-2019, a Secretaria de Estado de Planejamento (SEPLAN) deve 
apresentar ao Poder Legislativo, o Relatório Anual de Avaliação de Programas ano base 
2018. 
Conforme os preceitos da gestão pública, o referido instrumento expressa o 
conjunto dos resultados alcançados, em relação às metas programadas, assim como as 
adequações do processo de execução do Plano. A etapa de avaliação retroalimenta os 
desafios da intervenção pública estadual, reorientando as ações de governo, com vistas à 
efetividade. 
O Relatório apresenta a análise do desempenho orçamentário, dosindicadores e 
das metas regionalizadas, físicas e financeiras, além de observações técnicas sobre a 
implementação dos Programas Temáticos. Os resultados e impactos observados servirão 
de suporte ao processo de elaboração do PPA 2020-2023, que deverá ser alinhado às 
diretrizes: Sociedade de Direitos; Crescimento Inteligente; Trabalho com Responsabilidade; 
e Gestão Pública Presente. 
Hana Sampaio Ghassan 
Secretária de Estado de Planejamento 
 09
AVALIAÇÃO MACROECONÔMICA DO BRASIL E DO PARÁ. 
Cenário Macroeconômico Nacional 
O período de recessão ocorrido na economia nacional, com queda no Produto 
Interno Bruto – PIB de -3,5% e -3,3%, nos anos de 2015 e 2016 teve impactos sobre as 
economias estaduais. Os reflexos das políticas econômica e fiscal adotadas nesses anos e 
a crise de incerteza e insegurança quanto ao futuro da economia, nos anos de 2017 e 2018, 
influenciaram os desempenhos das economias dos estados federados. 
Na recessão, a queda acentuada do consumo, associada ao aumento do 
desemprego e a redução da renda, contribuíu para aumentar as tensões sociais. Em 2015, 
dentre a força de trabalho disponível no País, havia 8,585 milhões de desempregados, em 
2016, eram 11,760 milhões sem oportunidade de trabalho (PNAD contínua/IBGE). 
A média do volume de vendas do comércio varejista ampliado brasileiro decresceu -
8,3%, em 2015, e -8,7%, em 2016 (PMC IBGE), e, também, os Serviços – 3,6% e -5%, 
(PMS/IBGE). Entre o final de 2015 e início de 2016, no Brasil, havia um fechamento líquido 
de aproximadamente 10 mil lojas por mês (CNC). A produção física nacional apresentou 
desempenho negativo, com queda de -8,3% (2015) e -6,6% (2016) (PIM/IBGE), assinalando 
o ponto mais alto da crise.
Nos anos de 2015 e 2016, a deterioração dos cenários político e econômico 
produziu uma das maiores recessões da história econômica brasileira, que culminaram com 
perdas acumuladas superiores a 7% do PIB e 8% do PIB per capita. 
Essa profunda retração econômica do período causou deterioração em todo o 
cenário macroeconômico, prejudicando empresas, famílias e até os orçamentos e a 
consequente execução dos programas governamentais. 
Somente no segundo semestre de 2017, após esse período de recessão, é que 
alguns indicadores macroeconômicos sinalizaram recuperação das atividades econômicas. 
A economia brasileira, mesmo com crescimento do PIB de 1% (IBGE), pouco representativo, 
sob o ponto de vista da magnitude da recuperação, tendo em vista que as bases de 
comparação dos dois anos anteriores eram muito baixas, sinalizou a capacidade de 
retomada do crescimento e motivou os investimentos privados. 
Em 2017, na média do Brasil, o volume de Vendas do Comércio Varejista ampliado 
registrou evolução de 4%, (PMC/IBGE), a Produção Física Industrial, incremento de 2,5% 
(PIM/IBGE), mas ainda foi um ano em que nem todas as atividades produtivas obtiveram 
desempenhos positivos, o desemprego se manteve em nível extremamente elevado, com 
13.234 milhões de pessoas sem emprego (PNAD/IBGE), o setor Serviços registrou 
 11
decréscimos em suas atividades de -2,8% (PMS/IBGE) e muitos estados apresentaram 
desequilíbrios financeiros. De todo modo, foi o ano da retomada, mesmo que lenta, porém 
com aumentos nos investimentos e consumo das famílias. 
Destacaram-se como principais fatores para o crescimento do PIB brasileiro em 
2017, a adoção da política monetária mais expansionista, a safra agrícola (aumento recorde 
histórico anual de 13%), o contexto internacional mais favorável, etc. 
No ano de 2018, a economia nacional continuou apresentando trajetória de 
crescimento iniciada em 2017, mesmo que ainda em baixo patamar e com muitos problemas 
de ordem estrutural, fiscal e social. No acumulado do ano, o PIB Nacional cresceu 1,1%, 
com expansão na Agropecuária (0,1%), na Indústria (0,6%) e Serviços (1,3%). (IBGE) 
Entre os componentes da demanda interna, tiveram avanços no Consumo das 
Famílias (1,9%) e na Formação Bruta de Capital Fixo - FBCF (4,1%), resultados positivos 
após uma sequência de quatro anos negativos. Já a Despesa de Consumo do Governo 
registrou estabilidade (0,0%) (IBGE). 
No setor externo, as Importações de Bens e Serviços apresentaram expansão de 
8,5%, enquanto as Exportações aumentaram 4,1%. Resultados positivos, com superávits na 
balança comercial e melhoria na nota de atratividade do Brasil a investimentos estrangeiros. 
Esses resultados macroeconômicos não caracterizam uma retomada sustentável e 
mostram que a recuperação segue em ritmo lento e que o PIB, em 2018, ficou abaixo do 
nível pré-recessão. Inclusive, componentes importantes do PIB, como indústria e 
investimentos, registraram queda no 4º trimestre, evidenciado a dificuldade da retomada da 
economia. 
Em 2018, fatores, como a greve dos caminhoneiros, as incertezas políticas e 
eleitorais, e a piora do cenário internacional comprometeram avanços na área econômica do 
país. A Produção Física Industrial, por exemplo, só cresceu 1,1% (PIM/IBGE) na 
comparação com o ano anterior. E o setor Serviços continuou com queda no faturamento, 
mesmo que em pequeno patamar, de - 0,1%. 
Por outro lado, observaram-se taxas decrescentes em indicadores de grande 
influência para o conjunto da economia, como na inflação – IPCA (IBGE), que, em 2015, a 
taxa acumulada estava situada em 10,67% e, em 2018, ficou em 3,74%, a taxa de juros 
Selic, que, no período de 2015 a 2018, declinou de 11,65% para 6,5%, o que contribuiu para 
a redução dos juros médios da economia. Esses índices favoreceram a expansão de 5% no 
volume de Vendas e 4,8% (PMC/IBGE) na receita nominal do Comércio Varejista Ampliado 
(incluem todos as atividades e mais veículos, motocicletas, partes e peças e as vendas de 
material de construção). 
 12
O cenário de 2018, com relação ao emprego e a renda, finalizou com uma taxa de 
desemprego de 11,6% e o país apresentou um estoque de 12,195 milhões de 
desempregados e 6,9 milhões de subocupados (PNAD contínua /IBGE). E o rendimento 
médio real recebido por todas as pessoas ocupadas ficou em R$ 2.254, segundo dados do 
IBGE. 
Cenário Macroeconômico Estadual 
Diante desse cenário nacional, caracterizado pelos períodos de recessão em 2015 
e 2016 e lenta recuperação da economia nacional, iniciada com o crescimento real do PIB 
nacional de 1%, em 2017, e 1,1%, em 2018, o desempenho econômico e social e as 
condições de reação quanto aos impactos da crise nacional das unidades da Federação 
Brasileira, dentre elas, o Estado do Pará, dependeram, em grande parte, do dinamismo de 
suas economias e respectivos setores produtivos, bem como das capacidades de 
investimento e gestão administrativa, financeira e fiscal do setor público de cada Estado, 
além das execuções de seus programas e ações como indutores do desenvolvimento 
estadual e de como o Estado promoveu suas políticas públicas na direção de cumprir com 
sua missão diante da população. 
Nesse aspecto, a economia paraense, nos anos de 2015 e 2016, apresentou 
desempenho negativo, com decréscimo de -0,89% e -3,98% (IBGE/Fapespa). 
Pelo segundo ano consecutivo, a economia paraense marcou um período de 
recessão, com expressiva queda em termos de volume no PIB do Pará, em 2016 de -3,98% 
(Fapespa/IBGE). O comportamento negativo do Produto Interno Bruto – PIB do Pará foi 
mais acentuado do que a média do Brasil - que decresceu - 3,31% - e menos do que a do 
PIB da Região Norte, com redução de -4,62%. 
Com um PIB de R$ 138,07 bilhões em 2016, o Pará contribuiu com 2,2% do PIB 
nacional (R$ 6.267.205 milhões) e 43,5% do PIB da Região Norte (R$ 320.688 milhões), 
ocupando o ranking de 12º PIB do Brasil e maior da Região Norte. 
Os desempenhos em volume das atividades e setores impactaram na variação real 
do PIB e contribuíram para o resultado negativo de -3,98% do PIB, em 2016. Todos os três 
setores, Agropecuária (-0,02%), Indústria (-5,65%) e Serviços (-3,36%),registraram queda 
real no volume da produção no ano de 2016. Essa retração é decorrente de diversos fatores 
econômicos financeiros, estruturais, conjunturais, vinculados ao mercado internacional e ao 
cenário nacional e dos gargalos específicos que persistem e configuram as dificuldades 
econômica e social do Estado. 
13
O PIB per capita estadual foi de R$ 16.690, em 2016, 4,24% superior aos 
R$16.010, de 2015, e correspondeu a apenas 54,7% do PIB per capta nacional, de R$ 
29.236. Uma grande contradição, pois representa a 12º maior economia do país e o 22° PIB 
per capita, ou seja, população expressiva para baixo volume de produção, uma evidência da 
necessidade de investimentos em infraestrutura e tecnologia capazes de aumentar o grau 
de produtividade de economia paraense. Assim como, indicativo da pouca eficácia dos 
programas governamentais quanto ao objetivo de induzir o crescimento econômico do Pará 
e de reduzir a desconcentração da produção e da renda. 
Como demonstrado anteriormente, o Brasil atravessou entre 2015 e 2016 umas das 
maiores recessões de sua história, afetando todos os setores da economia. Nesses dois 
anos, a queda acumulada do PIB brasileiro foi da ordem de 7% e no Estado do Pará a 
redução acumulada em termos de volume no PIB foi de 4,90%. 
Os dados do biênio (2015-2016) mostram que a recessão atingiu a economia 
brasileira fortemente e demonstram que o ciclo de depressão fragilizou ainda mais a 
economia paraense, caracterizando um dos maiores ciclos recessivos da história recente do 
Estado. Também indicam que, nesse período, a dinâmica própria das atividades 
econômicas do Estado e os programas governamentais não conseguiram superar 
totalmente os impactos da crise nacional motivada pelos problemas estruturais, conjunturais, 
sobretudo as decisões e a condução das políticas econômica, monetária, fiscal e a crise 
política brasileira. 
No ano de 2018, apesar de ter sido um ano de muita incerteza dos investidores e 
insegurança dos consumidores, em função da crise política, da lenta recuperação da 
economia, dos entraves das reformas e por ser um ano eleitoral, a economia paraense 
apresentou desempenho positivo, constatado por importantes indicadores 
macroeconômicos. 
Assim, como ocorreu com os resultados da economia Brasileira, cujo PIB em 2016 
e 2017 cresceu 1% e 1,1%, respectivamente, o estado do Pará, a partir de 2017 e em 2018, 
apresentou trajetória de crescimento do PIB estadual. 
Nos anos de 2017 e 2018, os resultados de alguns dos indicadores 
macroeconômicos indicam um cenário de recuperação econômica do estado do Pará, as 
estimativas realizadas são de que nesse período o PIB paraense obteve um crescimento 
acumulado de 5,61%. (Estimativa Fapespa: 2017: 2,88%, e 2018: 2,66%). 
 Dados referentes ao ano de 2018, da Produção Física Industrial (PIM-IBGE), do 
Volume de Vendas do Comércio Varejista (PMC-IBGE), do Comércio Exterior (MIDIC) e do 
mercado de trabalho (CAGED/MTE), comprovam o cenário econômico com desempenhos 
 14
positivos. Embora outros setores, como os Serviços, ainda registraram decréscimos na 
demanda e na receita nominal. 
A atividade Industrial paraense, no ano de 2018, cresceu 9,6%, significativamente 
acima da média do Brasil, ano em que a indústria evoluiu apenas 1,1% e inferior ao 
desempenho do setor em 2017, cuja atividade havia expandido a produção em 10,1%. 
Inclusive, das 14 unidades da Federação, nas quais são realizadas a Pesquisa Mensal 
Industrial (PIM/IBGE), o estado do Pará registrou o mais expressivo aumento na produção 
física industrial. 
Fonte: PIM (IBGE) /Seplan 
Produção Física Industrial- Brasil e Pará: 2015-2018 
Fonte: PIM (IBGE) /Seplan PA 
Observando a série histórica 2015-2018, verifica-se que mesmo nos anos de 
retração da economia nacional mais acentuada, a produção física industrial se manteve 
 15
crescente, em grande parte decorrente das atividades minerais e sua relação com o 
mercado internacional. 
Essa taxa de crescimento, de 9,6%, na produção física industrial paraense, em 
2018 teve como atividade mais preponderante a Indústria Extrativa, que apresentou 
expansão de 12,7%, enquanto que a Indústria de Transformação registrou retração de -
9,3%. 
O crescimento da demanda por commodities minerais pelo mercado internacional e 
a melhoria do consumo interno favoreceram para que a produção industrial obtivesse 
desempenho positivo. 
A Extrativa Mineral foi influenciada principalmente pela extração de minério de ferro, 
ferro-níquel, hidróxido de alumínio, minério de alumínio e manganês, em 2018, sendo que a 
elevação na produção dessas commodities pôde ser acompanhada pela alta de 18,17%, 
14,12%, 13,80% 12,67% e 12,52%, respectivamente, em suas quantidades exportadas, na 
comparação com 2017. O aumento da demanda chinesa pelo minério de ferro paraense 
cresceu 31,30%. 
O bom desempenho da indústria geral paraense está altamente atrelado aos 
resultados positivos da indústria extrativa. 
Na Indústria de Transformação, houve expansão na fabricação de produtos 
alimentícios (8,6%) e de bebidas (2,7%) e produtos de madeira (5,4%), que amenizou o 
resultado global de queda nesse seguimento. 
O desempenho negativo na Indústria de Transformação foi influenciado pela 
drástica redução de -33,7%, na metalurgia; -16,1%, na produção de minerais não metálicos, 
e -5,1%, na fabricação de celulose, papel e produtos de papel. 
Os resultados recessivos do setor de transformação do Estado sugerem um alerta 
para a necessidade de reavaliar os programas governamentais que objetivam contribuir para 
o desenvolvimento da indústria de transformação paraense, visto que ainda não foram
suficientes como indutores da inovação e expansão tecnológica e nem na promoção da 
infraestrutura necessária para garantir a logística que permitam ampliar o processo de 
industrialização e a competitividade da indústria paraense. 
O Comércio Varejista Paraense, após dois anos de queda consecutiva no volume 
de vendas do varejo, 2016 (-13%) e 2015 (-4,0%), e pequeno incremento, em 2017 (1,4%), 
teve desempenho positivo, em 2018, com crescimento de 6,9% (comércio varejista restrito) 
e 7,5% do comércio varejista ampliado (inclui todas as atividades e mais veículos peças e 
motos e material de construção). Foi uma reação da demanda, mas esse crescimento ainda 
 16
não foi suficiente para repor todas as perdas acumuladas em 2015 e 2016 – piores anos da 
crise para o comércio (de 18,54%). Com os resultados de 2017 e esse de 2018, ainda há 
uma perda em volume de vendas, em torno de 10,34 pontos percentuais, para repor o 
mesmo nível de demanda dos anos anteriores à crise. A Receita nominal das vendas do 
varejo ficou em 6,8%, que, descontada a inflação (IPCA 2018: 3,74%), o ganho real é de 
apenas 3,96%. 
Dentre os fatores gerais mais preponderantes para o aumento do volume de 
vendas do comércio varejista, constata-se política monetária, redução das taxas de juros, 
flexibilização do crédito e o aumento do emprego formal. 
A continuidade da política monetária expansionista verificada ao longo dos anos de 
2018 contribuiu para esta expansão. Além disso, os efeitos dos cortes dos juros iniciados 
em 2016 se fez mais potente em 2018 e ajudou a impulsionar a atividade pelos canais 
tradicionais da política monetária/creditícia, adotada pelo governo federal. 
As constantes reduções na taxa de juros básicas da economia resultaram em recuo 
de cerca de 50% na taxa - de janeiro 2017 (13%) até o final de 2018 (6,5%), – e tiverem 
impactos sobre os demais juros cobrados no mercado e também sobre os serviços da dívida 
das famílias. 
Os juros médios do cartão de crédito, apesar de ainda extremamente elevados, em 
2018, foram praticados em cerca de 77,7 pontos percentuais, inferiores ao cobrados pelas 
transações efetuadas em 2017 (juros médios do cartão de crédito: 2017; 332,1%, em 2018, 
254,4%- Dados Banco Central). Alémdos juros, mudanças no formato da cobrança das 
parcelas do cartão de crédito, possibilitaram melhor controle da inadimplência por parte dos 
consumidores e favoreceram as compras no ano. 
Apesar de a taxa de inflação global em 2018 ter ficado acima da acumulada em 
2017 (2,95% e 3,74%, respectivamente), a manutenção do IPCA dentro da meta 
estabelecida pelo Banco Central contribuiu para incentivar a demanda. 
Evolução do Comércio Varejista Brasil e Pará: 2015-2018 
Fonte: PMC (IBGE) /Seplan PA 
 17
O resultado do comércio exterior paraense também confirma o desempenho 
positivo de alguns segmentos da economia em 2018. O saldo da balança comercial foi o 
maior registrado nos últimos cinco anos, com elevações nos valores das exportações e 
importações. O crescimento da demanda internacional por produtos exportados pelo Pará 
influenciou significativamente na composição desse cenário. 
Aumentos nos preços de algumas das principais commodities exportadas pelo 
estado contribuíram para que o saldo comercial paraense retomasse o crescimento em 2017 
e 2018, após dois anos consecutivos de redução (2015 e 2016). 
A balança comercial paraense obteve saldo positivo de US$ 14,343 bilhões no ano 
de 2018, ocupando a terceira colocação no ranking entre as unidades federativas. Esse 
resultado foi 6,78% maior do que em 2017, decorrente do aumento das exportações (7,76%) 
e das importações (21,54%). O movimento das exportações e importações elevou em 
8, 63% o valor transacionado no ano. 
Balança comercial brasileira e paraense, 2017-2018 (Valores em US$ – FOB). 
Brasil 
2017 2018 Variação (%) 
Exportação 217.739.218.466 239.889.170.206 10,17 
Importação 150.749.494.421 181.230.568.862 20,22 
Valor 
transacionado 
368.488.712.887 421.119.739.068 14,28 
Saldo 66.989.724.045 58.658.601.344 -12,44 
Pará 
2017 2018 Variação (%) 
Exportação 14.484.259.391 15.608.825.106 7,76 
Importação 965.923.422 1.173.984.415 21,54 
Valor 
transacionado 
15.450.182.813 16.782.809.521 8,63 
Saldo 13.518.335.969 14.434.840.691 6,78 
Fonte: ComexStat/MDIC, 2019. 
Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2019. 
Nota: dados extraídos em 06.02.2019 
Entre as exportações, constataram-se incrementos relevantes na comparação dos 
valores de 2018 e 2017 das categorias dos Minerais (7,65%) e Não Tradicionais (12,58%). 
Os Minerais mantiveram-se como a principal categoria de produtos exportados pelo 
Pará em 2018, apresentando expansão nas exportações do minério de ferro, em 18,17%. O 
minério de cobre, outra importante commodity dessa segmentação, obteve aumento, no 
18
valor total de 5,86%. Os produtos Não Tradicionais tiveram incrementos em apenas dois de 
seus componentes, o de bovinos vivos, com variação de 49,5%, e Soja, com 30,68%. 
Os principais países de destino dos produtos paraenses, China, Malásia e Japão, 
juntos, responderam por 57,03% de todo o valor exportado pelo estado em 2018. 
Tradicionalmente, grande parte dos produtos exportados para essas nações decorrem da 
atividade mineral, especialmente a exportação de minério de ferro, sendo que somente para 
a China o valor exportado dessa commodity variou 19,31%, em 2018. Na mesma trajetória, 
a soja atingiu a marca de US$ 319,085 milhões, com aumento de 50,7%. 
Principais Produtos Exportados pelo estado do Pará (2017-2018) 
Produtos 
2017 2018 Var. % 
US$ FOB Part. (%) US$ FOB Part. (%) 2017/2018 
Minerais 12.632.840.568 87,22 13.599.675.797 87,13 7,65 
Minério de Ferro Bruto 7.781.843.461 53,73 9.196.184.616 63,49 18,17 
Minério de Cobre 1.941.012.617 13,40 2.054.786.072 14,19 5,86 
Alumina Calcinada 1.361.873.173 9,40 845.609.438 5,84 -37,91 
Manganês 245.768.370 1,70 276.549.346 1,91 12,52 
Minério de alumínio 234.304.874 1,62 263.987.024 1,82 12,67 
Ferro-níquel 225.817.455 1,56 257.691.654 1,78 14,12 
Alumínio 387.300.764 2,67 213.824.756 1,48 -44,79 
Caulim 178.861.888 1,23 168.365.403 1,16 -5,87 
Hidróxido de alumínio 115.975.908 0,80 131.976.994 0,91 13,80 
Ouro 82.218.705 0,57 104.924.917 0,72 27,62 
Silícios 77.863.353 0,54 85.775.577 0,59 10,16 
Tradicionais 243.254.073 1,68 236.740.332 1,52 -2,68 
Pimenta (do gênero Piper) 154.520.232 1,07 95.935.203 0,66 -37,91 
Couros e peles de bovinos 36.796.674 0,25 34.682.843 0,24 -5,74 
Castanha-do-pará 3.265.098 0,02 30.045.896 0,21 820,21 
Madeira 12.984.808 0,09 26.775.783 0,18 106,21 
Sucos 17.798.631 0,12 25.510.339 0,18 43,33 
Pargo 17.888.630 0,12 23.790.268 0,16 32,99 
Não Tradicionais 1.088.590.413 7,52 1.225.488.502 7,85 12,58 
Soja 433.980.134 3,00 567.120.295 3,92 30,68 
Bovinos vivos 180.503.758 1,25 269.817.280 1,86 49,48 
Carnes desossadas de bovino 290.635.957 2,01 207.700.431 1,43 -28,54 
Pasta química de madeira 155.186.011 1,07 155.178.915 1,07 0,00 
Miudezas comestíveis de bovino 25.354.360 0,18 23.252.984 0,16 -8,29 
Gorduras e óleos vegetais 2.930.193 0,02 2.418.597 0,02 -17,46 
Subtotal 13.964.685.054 96,41 15.061.904.631 96,50 7,86 
Outros 519.574.337 3,59 546.920.475 3,50 5,26 
Total 14.484.259.391 100 15.608.825.106 100 7,76 
Fonte: ComexStat/MDIC, 2019. 
Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2019. 
Nota: dados extraídos em 06.02.2019 
 19
Diferente dos demais setores apresentados anteriormente, os Serviços, em 2018, 
não conseguiram reverter resultados anuais negativos. No referido ano, registraram queda 
de -4,3% em volume, em relação ao ano anterior, e de -1,6% na receita (PMC/IBGE), esta 
foi a quarta retração anual consecutiva do setor. Com esses resultados, acumularam-se 
perdas desde 2015 que chegam a 20%. Entretanto, no último trimestre do ano, a demanda 
por serviços cresceram, com incrementos mensais no índice de volume de 1% (outubro), 
0,9% (novembro) e 1,5% (dezembro/2018). 
Nesse setor, estão contempladas as empresas que prestam serviços a outras 
empresas e refletem o comportamento da indústria e do comércio. Mas, a evolução do 
índice de volume dos serviços depende dos investimentos por parte desses dois últimos 
setores. 
No Brasil, os resultados do setor Serviços também são de desempenhos negativos, 
com decréscimos de -3,6% (2015), -5% (2017), -2,8 (2017) e -0,1% (2018). Neste último, as 
atividades com declínios no faturamento foram: Serviços profissionais, administrativos e 
complementares (-4,6%); Serviços prestados às famílias (-0,1%); e Armazenagem, serviços 
auxiliares dos transportes e correio (-0,8%). E as com evoluções positivas foram Serviços de 
Tecnologia da informação e comunicação (TIC) (0,1%); Transportes, serviços auxiliares aos 
transportes e correio (1,2%). 
Fonte: PMS (IBGE)- Seplan 
 20
Fonte: PMS (IBGE)- Seplan 
 Para o mercado de trabalho, após drásticas reduções no número de empregados 
com carteira assinada nos últimos três anos, o resultado referente a 2018 evidenciou os 
reflexos da reativação de alguns setores da economia paraense, com ampliação de 
empregos celetistas. 
Segundo informações do Cadastro Geral de Admitidos e Desligados-CAGED/ 
(MTE), no ano de 2018, foram admitidos 272.549 e desligados 257.263, com saldo de 
15.286, representando um incremento de 2,16% no estoque de emprego formal. 
Nos anos de 2015, 2016 e 2017, os saldos entre as admissões e os desligamentos 
foram de -39.860, -37.828, e -7.412, respectivamente. Esses resultados negativos 
provocaram uma redução de 11,15% no estoque, tendo sido destruídos 85.109 postos de 
trabalho. Apesar da geração de empregos celetistas verificada em 2018, ao contabilizar o 
estoque de postos de trabalho com carteira assinada, ainda permanece uma perda de 8,99 
pontos percentuais em relação ao que havia antes de 2015. Soma-se a esse percentual, a 
evolução demográfica do período quanto ao número de pessoas que chegam ao mercado 
anualmente, mais os que estavam à procura de emprego e os desalentos e constata-se que 
a defasagem é muito maior. Logo, a expansão foi extremamente aquém do necessário. 
De todo modo, pode-se afirmar que no ano de 2018, a geração de 15.286 novos 
empregoscom carteira assinada e o aumento no quantitativo de trabalhadores por conta 
própria contribuíram para incrementos na renda dos domicílios, em relação ao ano de 2017. 
 21
Emprego Formal: Brasil e Pará: 2015-2018 
BRASIL PARÁ 
ANO 
ADMITIDOS DEMITIDOS SALDO 
VAR 
ADMITIDOS DEMITIDOS SALDO 
VAR 
EMP % EMP % 
2015 17.707.267 19.249.638 -1.542.371 -3,74 337.592 375.420 
-
37.828 
-
4,67 
2016 14.738.646 16.060.640 -1.321.994 -3,33 262.289 302.158 
-
39.869 
-
5,14 
2017 14.635.899 14.656.731 -20.832 -0,05 255.354 262.766 
-
7.412 
-
1,01 
2018 15.384.283 14.854.729 529.554 1,4 272.549 257.263 
1
5.286 
2
0,16 
Fonte: CAGED (MTE) /Fecomércio PA 
Emprego Formal por Setor de Atividade: Pará- janeiro a dezembro 2018 
ATIVIDADE ECONOMICA 
TOTAL 
ADMIS. 
TOTAL 
DESLIG. 
SALDO 
VARIAÇÃO 
EMPR% 
EXTRAT. MINERAL 3.367 2.671 696 3,57 
IND.TRANASFORM. 31.221 30.672 549 0,67 
SERV.IND.UTIL.PUB. 1.925 1.958 -33 -0,4 
CONSTRUÇÃO CIVIL 45.004 42.947 2.057 3,08 
COMÉRCIO 73.363 72.384 979 0,48 
COM. VAREJISTA 60.455 59.708 747 0,45 
COM. ATACADISTA 12.908 12.676 232 0,66 
SERVIÇOS 90.979 80.198 10.781 4,1 
ADMIN.PUBLICA 95 119 -24 -0,19 
AGROPECUÁRIA 26.595 26.314 281 0,52 
TOTAL 272.549 257.263 15.286 2,16 
Fonte: CAGED/ (MTE) /Fecomércio PA 
Dados da PNAD contínua do IBGE na comparação dos últimos trimestres de 2017 
e 2018, também revelaram pequena melhoria nas situações de emprego e renda. Mas, por 
outro lado, cresceu o número de pessoas desalentadas. 
O rendimento médio de todos os trabalhos aumentou de R$1.470,00 para R$ 
1.512,25 e a taxa de desocupação foi reduzida de 10,7% (2017) para 10,2%. Mas, encerrou 
o ano de 2018 com 391 mil pessoas desocupadas e 276 mil desalentadas. E com renda
 22
média que equivale somente 67% da recebida pela média dos brasileiros, cujo valor, 
também, é de baixa magnitude. 
Indicadores Empego e Renda – Brasil e Pará 
Fonte: Pnad Contínua (IBGE) 
*Pessoas com 14 anos ou mais de idade.
Apesar da recuperação da economia pós-crise, o Pará mantém um cenário 
econômico e social de grandes dificuldades, em que, no ano de 2018, não foram 
constatados avanços significativos possíveis de modifica-lo. Dentre as dificuldades, 
problemas relacionados à insuficiência de infraestrutura, logística, produtividade, reduzida 
taxa de inovação tecnológica e competividade, nível educacional e poder aquisitivo da 
população aquém do necessário, além dos gargalos quanto à tributação, ambientes de 
negócios e conflitos ambientais e etc. São indicadores que se refletem nas desigualdades 
inter-regionais e sociais. 
out.nov.dez (2017) out.nov.dez (2018) 
Pará Brasil Pará Brasil 
Taxa de Desocupação 10,70% 11,80% 10,20% 11,60% 
Pessoas Desocupadas 413mil 12,311milhões 391mil 12,195milhões 
Desalentadas 229mil 4,352milhões 276mil 4,706milhões 
Rendimento médio real de 
todos os trabalhos R$ 1.470 R$ 2.241 R$ 1.512,00 R$ 2.254 
 23
PODER 
EXECUTIVO
VOLUME I
PPA
PLANO PLURIANUAL
2016-2019
GESTÃO DE 
GOVERNO
VOLUME I
PPA
PLANO PLURIANUAL
2016-2019
PROGRAMA: Governança para Resultados
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Percentual de cursos atendidos / Percentual / EGPA
Região de 
Integração
U.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
 2017 
RealizPrev
 2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 0,00 100,00 0,00
AnualBaixo Amazonas EGPA 5,0 5,0 50,0 55,00,00 0,00 100,00 0,00
AnualCarajás EGPA 5,0 5,0 50,0 55,00,00 0,00 100,00 0,00
AnualGuajará EGPA 5,0 5,0 80,0 85,00,00 81,25 91,70 0,00
AnualGuamá EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 100,00 99,26 0,00
AnualLago de Tucuruí EGPA 5,0 5,0 50,0 55,00,00 0,00 100,00 0,00
AnualMarajó EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 100,00 100,00 0,00
AnualRio Caeté EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 0,00 100,00 0,00
AnualRio Capim EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 0,00 98,85 0,00
AnualTapajós EGPA 5,0 5,0 50,0 55,00,00 0,00 100,00 0,00
AnualTocantins EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 100,00 99,19 0,00
AnualXingu EGPA 5,0 5,0 60,0 65,00,00 0,00 100,00 0,00
Na avaliação de desempenho do Programa Governança para Resultados referente ao exercício 2018, foi utilizado o indicador 
Percentual de cursos atendidos que mensura a relação percentual entre quantidade de cursos atendidos pela EGPA e 
quantidade de cursos solicitados por outros órgãos públicos (esfera estadual e municipal), com mensuração nas 12 Regiões de 
Integração do Estado. 
De acordo com o levantamento apresentado pela EGPA, órgão responsável pelo indicador, as 12 regiões apresentaram índices 
superiores aos previstos. Desta forma para o ano de 2018, dos 144 municípios do Estado, 129 demandaram a realização de 
cursos. Somando a demanda de cursos de todos os municípios chega-se a um total de 1.262, dessas apenas 26 não foram 
atendidas. Quando se distribui as demandas por região, apenas Guajará, Guamá, Rio Capim e Tocantins não tiveram todas as 
suas solicitações atendidas, representando apenas 2,06% das demandas sem que houvesse prejuízo ao desempenho do 
indicador nestas regiões. 
O alcance dos indicadores previstos em todas as regiões demonstra o esforço da EGPA em promover a qualificação dos 
servidores públicos do Estado e municípios, visando sempre a valorização e o aprimoramento da gestão pública comprometida, 
proporcionando a compreensão dos problemas e a busca de soluções de forma a contribuir para uma ação mais consistente do 
Estado e municípios na implementação de políticas públicas.
Análise:
 29
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
200000
400000
600000
800000
1000000
1200000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
221.983
192.015 174.981
886.509
1.005.201
821.540
12.084 16.373 3.08513.079 14.514 13.164
Rec. Tesouro
Rec. Próprios
Convênios
Op. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 1 Governança para Resultados: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
 82,47
PPA
INICIAL (a)
 1.147.820 1.133.655 1.228.104 1.230.637 1.012.770 
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
 4.809.120,15
Governança para Resultados: Recurso Financeiro, 2018Tabela 1
Análise:
No ano de 2018 as ações do programa Governança para Resultados foram executadas por 58 órgãos, chegando ao 
percentual de execução orçamentaria de 83% da dotação atualizada, o que representa R$ 1,01 bilhão de reais. Destes, 
R$ 52,59 milhões (5,19%) corresponde a investimentos e R$ 960,60 milhões (94,81%) a Outras Despesas Correntes 
(ODC) sob a ótica grupo de despesa. Já em relação a grupo de fonte, as duas principais financiadoras do Programa 
foram recursos próprios diretamente arrecadados pela administração indireta, com R$ 821,84 milhões, o que representa 
81,11% do valor liquidado para o exercício, e recursos do tesouro com execução de R$ 175,09 milhões, representando 
17,28% do valor liquidado. Vale destacar, no tocante ao desempenho da fonte de recursos da administração indireta, que 
a ação Gestão do Plano de Assistência em Saúde ao Servidor, executada pelo Instituto de Assistência dos Servidores do 
Estado do Pará (IASEP), foi responsável por 87,11% da execução desta fonte, ou seja, R$ 715,87 milhões do recurso 
liquidado. 
Conclui-se que o Programa apresentou um bom desempenho quanto à execução orçamentaria. No entanto, é importante 
destacar que a execução física de algumas ações, que será analisada em outra seção, não refletirá este desempenho por 
conta de alguns órgãos executores das ações do programa não terem realizado a alimentação da meta física das ações 
no sistema SigPLAN.
 30
Objetivo: Ampliar e otimizar a capacidade de investimento do estado
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
GuajaráSEFAAumentar em 26,51% a arrecadação própria do estado.
Análise: 
Na elaboração do PPA em 2015, a meta para o período 2016-2019 foi projetada para alcançarum crescimento de 
33,17%. Os cálculos foram realizados a partir da estimativa de arrecadação para o período 2016-2019, utilizando como 
base o IPCA e o PIB-PA divulgados pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisa do Pará (Fapespa). 
Quando ocorreu a revisão do PPA 2016-2019 em 2017 o cenário econômico alterou as expectativas relativas ao 
crescimento econômico o que fez com que o órgão responsável pela meta regionalizada reprogramasse o percentual de 
arrecadação própria do estado para 26,51%. Apesar da diminuição do percentual da meta, as consequências da crise 
econômica instaladas no país a partir de 2015 ainda são sentidas nas economias de todos os Estados, o que reflete 
diretamente de forma negativa na arrecadação tributária o que leva ao não alcance da meta. Vale ressaltar que o Estado 
do Pará foi um dos poucos estados a não aumentar as alíquotas do ICMS e dos demais tributos.
Objetivo: Fortalecer a gestão de pessoas
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
AraguaiaEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais 
à servidores públicos estaduais e municipais.
Baixo AmazonasSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
Baixo AmazonasEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais 
à servidores públicos estaduais e municipais.
CarajásSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
CarajásEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais 
à servidores públicos estaduais e municipais.
GuajaráSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
GuajaráEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais 
à servidores públicos estaduais e municipais.
GuajaráEGPARealizar 4 Eventos de Valorização do Servidor até 2019
GuamáSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
GuamáEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais 
à servidores públicos estaduais e municipais.
Lago de TucuruíSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
Lago de TucuruíEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais 
à servidores públicos estaduais e municipais.
MarajóSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
MarajóEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais 
à servidores públicos estaduais e municipais.
Rio CaetéSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
Rio CaetéEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais 
à servidores públicos estaduais e municipais.
Rio CapimSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
Rio CapimEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais 
à servidores públicos estaduais e municipais.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
 31
Objetivo: Fortalecer a gestão de pessoas
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
TapajósSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
TapajósEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais 
à servidores públicos estaduais e municipais.
TocantinsSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
TocantinsEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais 
à servidores públicos estaduais e municipais.
XinguSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
XinguEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais 
à servidores públicos estaduais e municipais.
Análise: 
A meta Produzir Boletim Anual de Pessoal Regionalizado, de responsabilidade da SEAD, vem sendo cumprida conforme 
programado nas 12 Regiões de Integração. Os boletins anuais são elaborados a partir das informações extraídas do 
Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos (SIGIRH), que unificou todo o gerenciamento de Recursos 
Humanos, eliminando a necessidade de múltiplos sistemas desconexos. Para sua elaboração são utilizados dados 
referentes à lotação dos servidores públicos, tipo de vínculo, escolaridade, sexo, quantitativo de servidores em relação ao 
número de habitante da região e folha de pagamento mensal de forma regionalizada. 
As outras duas metas do objetivo são de responsabilidade da Escola de Governança Pública do Estado do Pará (EGPA). 
A primeira, Promover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais a servidores públicos estadual e 
municipal, foi programada para todas as 12 Regiões, de modo que, analisando sua evolução no período 2016-2018, as RI 
Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Lago de Tucuruí e Marajó apresentaram um bom desempenho, em 
especial Araguaia e Baixo Amazonas, que já alcançaram a meta programada para o período 2016-2019. Por sua vez, 
Guamá, Rio Caeté, Rio Capim e Tocantins encerraram o período de forma satisfatória, apontando para a tendência de 
que as metas previstas sejam alcançadas no último ano de execução do PPA (2016-2019), levando em consideração a 
evolução ocorrida em 2018. Por fim, Tapajós e Xingu encerraram 2018 com baixo desempenho em consequência do 
comportamento da ação Desenvolvimento de Competências e Habilidades Profissionais, que impacta diretamente no 
resultado da meta, não ter se desenvolvido de forma satisfatória nos anos de 2016 e 2017, mesmo tendo apresentado 
recuperação em 2018. 
A respeito da meta Realizar quatro Eventos de Valorização do Servidor até 2019, programada na Região do Guajará, 
houve execução conforme o programado. No ano de 2018 foram realizados dois eventos: o Festival de música do 
Servidor Público do Estado (Servifest) e o Prêmio Servidor Nota 10. O primeiro, que já está em sua 16ª edição, contou 
com três pré-seleções ocorridas em Belém que teve abrangência nas áreas metropolitana de Belém, Nordeste e Sudeste 
(1ª região), Baixo Amazonas e Sudoeste (2ª região) e Marajó (3ª Região). De forma inédita a final foi realizada no interior 
do Estado, no município de Ourém e envolveu 54 servidores, que inscreveram suas canções no festival. A final teve a 
participação de 12 servidores, tendo a música "Salvar", de autoria do servidor Almino Henrique, da Secretaria Municipal 
de Saúde (Sesma) de Belém, consagrada como a grande vencedora do festival, que ainda contou com público que de 
6.800 pessoas. O segundo evento realizado foi o Prêmio Servidor Nota 10, que presta uma homenagem ao funcionalismo 
público, premiando os servidores que se destacaram pelo trabalho desempenhado nos órgãos da administração direta e 
indireta do Estado. A premiação é uma forma de reconhecimento e valorização do servidor público, sob o critério da 
meritocracia, que neste ano, em sua 11ª edição, contou com a inscrição de 476 servidores. Do total, 57 servidores 
receberam o Prêmio de Servidor Nota 10 de 2018 pelos seus órgãos e a servidora pública estadual Terezinha Medeiros, 
servidora há 33 anos na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, foi a sorteada entre os premiados para receber o 
Prêmio de Servidor Nota 10 de 2018 do Governo do Estado do Pará.
Objetivo: Promover a integração da gestão regionalizada
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
GuajaráPRODEPAProver 16 sistemas com base de informações integradas, até 2019.
Análise: 
A meta prevista pela Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa) foi de prover 16 
sistemas com base de informações integradas, até 2019. No ano de 2018 esta meta foi alcançada e ate mesmo 
ultrapassada, chegando ao quantitativo de 18 sistemas desenvolvidos e implantados. Em 2016 foram implantados sete 
sistemas, em 2017 foram quatro e em 2018 foram sete. Tais sistemas desenvolvidos pela PRODEPA possuem grande 
relevância para o Governo e a sociedade paraense. Neste exercício foram desenvolvidos o Sistema Disque Denúncia, o 
Serviço de Mapa Local OSM, o Aplicativo Tá na Mão, Serviço Cryptor, Alerta Celular - Polícia Civil, Sistema de Gestão da 
Gratuidade no Transporte Intermunicipal (SIGA) e Serviçode Certidão de Dívida Ativa (CDA-WS).
 32
Em R$ 1.000,00
4. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada
% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Apoio a Construção e Adequação de 
Espaços de Utilização Pública
Obra Realizada Un 10 11 110 8.693 19.335 18.794 97
Apoio à Organização da Sociedade Civil Organização 
Atendida
Un 269 298 111 616 883 881 100
Apoio ao Desenvolvimento Municipal Município 
Atendido
Un 143 16 11 42.184 21.664 11.515 53
Articulação e Integração de Política 
Pública na Região
Município 
Integrado
Un 6 0 0 1.100 0 0 0
Assistência Médica e Odontológica Servidor 
Beneficiado
Un 1.198 1.233 103 3.444 4.336 4.206 97
Atenção à Saúde Ocupacional do 
Servidor
Servidor Atendido Un 13.739 17.893 130 113 2 2 100
Construção e Conservação de Imóveis 
Públicos Estaduais
Obra Realizada Un 65 20 31 13.728 32.826 20.543 63
Defesa dos Direitos do Estado Processo 
Analisado
Un 10.000 13.059 131 13.598 8.957 8.596 96
Desapropriação de Imóveis Desapropriação 
Realizada
Un 1 1 100 1.220 17 17 100
Descentralização de Serviço Público Serviço 
Implantado
Un 14 3 21 1.359 844 36 4
Desenvolvimento de Competências e 
Habilidades Profissionais
Servidor 
Capacitado
Un 17.347 23.219 134 8.288 16.854 13.530 80
Desenvolvimento de Competências e 
Habilidades Profissionais na Área 
Fazendária
Servidor 
Capacitado
Un 333 237 71 740 300 44 15
Edição e Publicação de Atos da 
Administração Pública
Ato Publicado Un 1.140 976 86 2.944 4.702 4.468 95
Educação para a Cidadania Fiscal Município 
Atendido
Un 11 3 27 2.212 3.474 3.215 93
Estudos de Projetos para Parceria com a 
Iniciativa Privada
Estudo Realizado Un 16 0 0 5.688 153 149 97
Gestão da Captação de Recursos Relatório 
Gerencial 
Semestral
Un 2 2 100 1 1 1 92
Gestão da Folha de Pessoal do Estado Órgão Gerenciado Un 12 58 483 50 1 0 0
Gestão de Compras Públicas do Estado Projeto 
Implementado
Un 1 0 0 1.100 2 2 100
Fonte: SigPlan e Siafem 
 33
Em R$ 1.000,00
4. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada
% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Gestão de Imóveis Públicos Estaduais Cadastro 
Imobiliário 
Atualizado
Un 100 117 117 110 1 0 0
Gestão de Tecnologia da Informação e 
Comunicação
Serviço Realizado Un 1.629 2.174 334 84.089 149.117 141.259 295
Gestão do Plano de Assistência em 
Saúde ao Servidor
Serviço 
Disponibilizado
Un 159 52 33 827.544 887.999 715.435 81
Gestão do Sistema de Controle Interno 
do Poder Executivo
Instrumento 
Emitido
Un 1.200 1.986 165 80 59 58 98
Gestão do Tesouro Estadual Documento 
Elaborado
Un 22 22 100 625 917 777 85
Gestão dos Instrumentos de 
Planejamento
Documento 
Elaborado
Un 5 4 80 20 10 8 79
Gestão Fazendária Projeto 
Implementado
Un 55 90 164 38.466 27.705 23.790 86
Gestão Previdenciária do Estado Ação Realizada Un 4 9 225 1.500 100 0 0
Implantação do Sistema de Gestão e 
Planejamento Integrado das Regiões 
Metropolitanas
Sistema 
Implantado
Un 2 0 0 847 2 0 0
Integração das Unidades de Ouvidoria 
do Estado
Unidade Integrada Un 30 1 3 40 6 4 60
Modernização de Estruturas 
Organizacionais e Modelos de Gestão
Organização 
Atendida
Un 3 4 133 70 2.070 2.069 100
Planejamento e Seleção de Pessoas do 
Estado
Concurso Público 
Realizado
Un 13 8 62 20.000 6.974 6.718 96
Produção e Difusão da Informação Município 
Atendido
Un 77 59 77 5.263 4.722 4.331 92
Publicidade das Ações de Governo Campanha 
Realizada
Un 323 229 71 46.670 33.359 31.676 95
Realização de Ações de Integração e 
Articulação de Políticas Sociais
Ação Realizada Un 181 236 238 852 320 311 196
Valorização do Servidor Público Servidor 
Beneficiado
Un 1.059 1.311 124 401 395 336 85
Fonte: SigPlan e Siafem 
Análise:
O programa Governança para Resultados foi estruturado em quatro objetivos com atuação nas 12 Regiões de Integração, 
executado por todos os órgãos da administração direta e indireta e desenvolvido por meio de 34 ações. Na análise do 
desempenho físico-financeiro das ações, foram avaliadas aquelas que apresentaram maior impacto no alcance dos 
objetivos propostos. 
O objetivo Ampliar e otimizar a capacidade de investimento do estado, de responsabilidade da Secretaria de Estado de 
Planejamento (Seplan), é composto por 8 ações e em seu resultado foi verificado baixo desempenho na execução de três 
ações, porém com êxito nas cinco demais.
Dentre as que apresentaram baixo desempenho, a ação Educação para a Cidadania Fiscal, que está relacionada com o 
Programa Estadual de Educação Fiscal (PEFI-PA) realizada pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e que, por sua 
vez, integra o Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) com desenvolvimento em parceria com as Secretarias de 
Estado de Educação (Seduc), Secretarias de Finanças dos Municípios, Receita Federal do Brasil (RFB) e Centro 
Regional da Escola de Administração Fazendária (Centresaf), tem como escopo sensibilizar a sociedade para a 
importância socioeconômica dos tributos e acompanhamento da aplicação do gasto público.
Em virtude da execução da ação estar atrelada a cursos, congressos e seminários, medidas que sofreram redução 
orçamentária por meio do Decreto nº 1.739/17 que trata da contenção de gastos com pessoal e outras despesas 
correntes, foi possível atender somente 27% dos municípios programados para o exercício. Destarte ainda que é nesta 
ação que são pagos os prêmios do Programa Nota Fiscal Cidadã (PNFC), que visa estimular a cidadania fiscal por meio 
de ações educativas com a finalidade de conscientizar a sociedade para a importância do consumidor exigir a nota fiscal 
no momento de suas aquisições de mercadorias e serviços. Do total gasto na ação, R$ 2,1 milhões foram premiações 
líquidas a 14.585 consumidores relativo a 4 sorteios do Programa Nota Fiscal Cidadã neste exercício, que conta ainda 
com 313.785 estabelecimentos fornecedores filiados e 217.717 contribuintes cadastrados.
A ação Estudos de Projetos para Parceria com a Iniciativa Privada possui como foco transferir atividades não essenciais 
do Estado para iniciativa privada permitindo uma alocação adequada de capital humano e produtivo nas principais 
 34
funções estatais. Para isso o órgão responsável pela ação, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, 
Mineração e Energia (Sedeme), realiza estudos de projetos na área de comunicação, transporte e logística, com 
destaque para o projeto de Fibra Ótica que busca interligar grande parte dos 51% dos municípios do Pará, em especial as 
cidades das Regiões Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Capim e Tocantins que ainda não 
tem disponibilidade dessa tecnologia, cujo Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) já se encontra 
devidamente concluído e aprovado pela Comissão de Economia presidida pela Sedeme; o Canal do Quiriri, que é o 
principal caminho de acesso ao Complexo Portuário de Barcarena e a principal saída para navegação da Região 
Amazônica, também teve previsão de estudos de viabilidade para a exploração de sua infraestrutura aquaviária e 
extensão a fim de otimizar o acesso e a exportação de mercadorias transportadas pela futura Ferrovia Paraense através 
do referido Complexo Portuário, que seria realizado por meio de assinatura de Convênio de Delegação com a União, 
porém encontra-se aguardando novas propostas para entrada no processo de licitação do estudo de viabilidade técnica, 
econômica e financeira; e a Ferrovia Paraense, cujo projeto visa o transporte de cargasdo agronegócio e do setor mineral 
até o porto de Barcarena, mas, sobretudo propõe a integração de todo o Pará por meio do transporte de passageiros, 
abrangendo o leste do Estado, passando por 23 municípios, de Barcarena a Santana do Araguaia totalizando 1.319 
quilômetros de extensão, e que já teve os Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica, bem como os estudos de 
Engenharia e Estruturação Financeira concluídos e aprovados, deixando o projeto pronto para ter seu edital publicado.
A ação Gestão de Compras Públicas do Estado, desenvolvida sob a responsabilidade da Sead, foi habilitada apenas para 
a região do Guajará e visa adquirir ou desenvolver sistema de compras para os órgãos e entidades vinculados ao Poder 
Executivo do Estado do Pará. Entretanto, o produto ainda não pôde ser entregue neste exercício em razão da prioridade 
em atender outro projeto de governo, motivo pelo qual foi realizado o remanejamento do crédito no valor de R$ 1,09 
milhao para a ação Modernização de Estrutura Organizacional e Modelo de Gestão, que busca atender o Programa das 
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Em função dessa ausência de recursos financeiros para licitar a 
aquisição ou contratação do sistema, a Sead, com o apoio da Prodepa e sem utilizar recursos financeiros, aperfeiçoou 
sistemas que fazem parte da cadeia logística dos processos de compras, tais como o Sistema de Materiais e Serviços 
(Simas), o Sistema Gerencial de Contratos (SIGC) e o Compras Pará, além de desenvolver o módulo de intenção de 
Registro de Preços on-line dentro da base do Processo Administrativo Eletrônico (PAE).
No que tange as ações que obtiveram êxito em suas execuções, a Gestão da Captação de Recursos, a qual é de 
exclusiva execução da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), tem como produto o Relatório Gerencial 
Semestral, que apresenta os dados relativos às captações de recursos financeiros realizados para investimento no 
Estado de forma semestral, com destaque para os seguintes empreendimentos em execução: construção e 
aparelhamento do Hospital Dr. Abelardo Santos, Hospital Materno-Infantil (HMI) de Barcarena, ampliação do prédio e 
modernização do parque tecnológico da Seplan, construção de Casa Penal em Redenção ambos financiados pelo 
BNDES/Proinveste, construção e aparelhamento de Hospital Regional Público em Castanhal, construção e 
aparelhamento de Hospital Regional Público em Itaituba, construção e implantação de 07 Terminais Hidroviários na região 
do Baixo Amazonas, estes financiados pela Caixa/Finisa respectivamente.
A ação Gestão da Folha de Pessoal do Estado trata de todo o gerenciamento da folha de pagamento do Estado dividida 
por região, além de mensurar também a quantidade de órgãos do executivo estadual cobertos pela ação, cabendo sua 
execução de forma exclusiva à Sead. Sua meta física foi alcançada sem que houvesse dispêndio financeiro em sua 
execução.
A Gestão do Tesouro Estadual versa sobre os documentos elaborados pela Sefa, como, por exemplo, Relatório Resumido 
da Execução Orçamentária (RREO), Balancete Mensal Consolidado da Receita e Despesa, Relatório da Gestão Fiscal e 
Balanço Geral do Estado. Embora esta ação trate majoritariamente dos documentos elaborados pela Sefa, houve uma 
despesa relevante com custeio, especialmente para manutenção de software e serviços bancários indispensáveis a 
execução da ação, conforme se observa na tabela.
A Sefa também é responsável pela ação Gestão Fazendária, que visa a execução de projetos já em andamento nas 
unidades do órgão pelo Estado. Na intenção de mantê-la, se tem um gasto relevante, principalmente com custeio, na 
ordem de R$ 22,8 milhões, correspondendo a 96% do financeiro executado na ação. Vale frisar que a ação trata ainda de 
projetos integrantes do Profisco II, preferencialmente referente a modernização do Siafem, por meio do Convênio do 
Programa de Apoio à Gestão dos Fiscos do Brasil via crédito do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Profisco/BID) 
ainda não assinado pelo Governo do Estado.
Por fim, a Gestão Previdenciária do Estado é a ação utilizada pelo Instituto de Gestão Previdenciária do Estado (Igeprev) 
com a finalidade de gerenciamento voltado para a gestão do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), onde são 
disponibilizadas as informações sobre os segurados ativos, inativos e pensionistas dos três poderes do Estado. Neste 
exercício o número de segurados do regime foi de 136.035 no total, dos quais 88.157 estão ativos, 37.186 inativos e 
10.692 são pensionistas e o total de despesas realizadas com inativos e pensionistas chegou a mais de R$ 3,0 bilhões 
em 2018, de modo que mais de R$ 1,0 bilhão foi complementação do tesouro estadual, representando um aporte de 36% 
do total da despesa com as folhas de pagamento em função do déficit de receita do RPPS. Vale ressaltar que esse aporte 
já chegou a 73% antes da Lei Complementar nº 112/2016 que abordou a reforma da previdência estadual. Algumas ações 
realizadas no exercício merecem destaque, como, por exemplo, a importação das informações do banco de dados dos 
segurados inativos e pensionistas da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) e a regularização dos repasses 
das contribuições patronais aos órgãos da administração direta estadual, referentes à compensação financeira do 
benefício previdenciário Salário família, em conformidade com a Lei Complementar n°39/2002.
Para o segundo objetivo, “Fortalecer a Gestão de Pessoas”, doze ações foram previstas no PPA 2016-2019. Contudo, na 
revisão do Plano para os exercícios 2018-2019, três ações foram direcionadas deste Programa e para o Programa 
“Encargos Especiais”, por apresentarem correlação com o programa de destino, duas foram excluídas, e três tiveram 
seus atributos alterados a fim de expressar com mais clareza a atividade desenvolvida. 
Destaca-se neste objetivo a ação Desenvolvimento de Competências e Habilidades Profissionais, executada por 47 
órgãos e programada nas 12 Regiões de Integração com ações de capacitação direcionadas ao servidor público. 
Observou-se que 49% dos executores não desenvolveram a ação em função do cumprimento do Decreto Governamental 
nº 1.739, de 7 de abril de 2017, que suspendeu a participação de servidores em cursos, congressos, seminários e outros 
eventos congêneres dentro e fora do Estado, inclusive no exterior. Contudo a ação consolidada superou a meta física 
 35
programada para o exercício, cujo resultado foi proveniente da atuação dos órgãos Cohab, Emater, Fasepa, FHCGV, 
Hemopa, HOL e Prodepa, que promoveram várias ações de capacitação por meio de parcerias ou sem dispêndio 
financeiro. 
Ressalta-se nesta ação as atividades de capacitação desenvolvidas pela EGPA, que implementou projetos e ações que 
possibilitaram o alcance da formação profissional ao servidor público com maior amplitude através do incremento de 
qualificação na modalidade de ensino a distância (EaD), ferramenta direcionada a facilitar o acesso do servidor público 
estadual e municipal aos recursos didáticos para a sua qualificação sem impedimentos relacionados à distância ou 
disponibilidade presencial e in company, de acordo com as especificidades de cada órgão solicitante. 
Em relação à oferta de cursos pontuais de qualificação, a EGPA promoveu o I Curso de Formação de Educadores 
Ambientais da Amazônia, realizado em parceria com o Batalhão de Polícia Ambiental, na modalidade presencial, com o 
propósito de formar policiais militares para atuarem como multiplicadores de crianças e adolescentes comprometidos com 
a sustentabilidade do meio ambiente e com a qualidade de vida. A turma foi constituída por 35 policiais militares de Belém 
e 02 de Santarém. 
Na plataforma de Educação a Distância (EaD), neste ano foram realizados 10 cursos em parceria com os órgãos 
Seplan, Cohab, Secom, Seaster e Funpapa, tendo como resultado a capacitação de 2.212 servidores públicos de nível 
superior com coberturade 81% dos municípios paraenses. Destaque nestas parcerias para a realização dos cursos de 
Formação de Agentes de Planejamento, que capacitou 132 servidores envolvidos nas atividades de planejamento dos 
órgãos do estado, e de Assessoria de Comunicação, que capacitou 155 servidores públicos e teve como objetivo 
aproximar, fortalecer a rede e aprimorar ainda mais a prestação de serviço público para o cidadão por meio de uma 
comunicação de qualidade, com ética e credibilidade. Ainda nesta modalidade, destaca-se o Programa de 
Municipalização, realizado através de parcerias entre EGPA e Prefeituras, com o objetivo de descentralizar a oferta de 
cursos. Assim, as qualificações na modalidade a distância potencializaram o atendimento ao interior do Estado e neste 
ano os Municípios de Bragança, Portel, Ourém, Tucuruí e Bagre foram comtemplados com o Programa , que alcançou o 
total 131 municípios e 2.968 servidores públicos municipais capacitados. Como resultado total desta modalidade de 
capacitação, foram alcançados, 138 municípios, com 7.749 servidores estaduais e municipais certificados. 
Em relação aos Cursos de Pós-Graduação foram concluídas em dezembro de 2018 as especializações “Gestão de 
Ciência em Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica” e “Gestão Pública com ênfase em Políticas Públicas e 
Governança”. As especializações foram realizadas em parcerias com a SECTET e TCE, respectivamente, e contaram 
com a certificação de 90 servidores. Além destes, foi realizado o curso de “Gestão Pública com ênfase em 
Desenvolvimento de Pessoas”, de turma aberta, que certificou 35 servidores em fevereiro de 2018. 
Os cursos de turmas fechadas de Gestão Pública com ênfase Desenvolvimento de Pessoas, Gestão Pública com ênfase 
em Políticas Públicas e Governança, Gestão Pública com ênfase em Direito Civil e Direito Processual Civil e Gestão 
Pública com ênfase em Direito Penal, Direito Processual Penal e Direitos Humanos, encontram-se em andamento e são 
realizados em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA). Iniciaram em agosto de 2018 com término 
previsto para outubro de 2019 com a participação de 30 servidores em cada curso. 
Quanto à formação Strictu Sensu em nível de mestrado, já foi protocolado junto a Coordenação de Aperfeiçoamento de 
Pessoal de Nível Superior (CAPES), órgão do Ministério da Educação, um projeto construído em parceria com a 
Universidade do Estado do Pará. Como base para o projeto de Mestrado próprio, já foram definidos grupos de pesquisa, 
assim relacionados: Grupos de Estudos do Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Estratégicos em Governança 
Pública; Grupo de pesquisa em Finanças Públicas, Transparência e Conformidade Legal; Grupo de pesquisa em Políticas 
Sociais, Habitação, Segurança, etc. Estas pesquisas estão servindo como base para o projeto de formação Strictu Sensu 
a ser disponibilizada aos servidores estaduais.
As capacitações do curso de Técnico em Secretaria Escolar estão sendo desenvolvidas para atender demanda reprimida 
de aproximadamente 8 mil servidores que atuam nos municípios paraenses. O curso oferece a oportunidade de 
regularizar os registros acadêmicos das escolas e o aperfeiçoamento profissional dos servidores. Este ano foram 
certificados 110 servidores nos municípios de Belém, Santo Antônio do Tauá, e de Vigia de Nazaré. 
É importante ressaltar a realização do evento “I Colóquio de Governança Pública”, que reuniu servidores públicos 
estaduais e municipais com foco em suas pesquisas na análise da atuação do espaço público, o processo de governança 
em suas diversas dimensões e aprendizagens institucionais. Durante o evento foi feito o lançamento do E-Book/EGPA, 
que reuniu trabalhos de pesquisadores do funcionalismo público estadual, além de apresentações de painéis como 
“Governança Pública: Importância e Desafios na Amazônia”, “Governança Pública: o caso do Fórum de Turismo no 
Estado do Pará – FOMENTUR”, apresentação de banners com diversas temáticas e apresentação de trabalhos com três 
eixos: Política Pública e Desenvolvimento da Amazônia; Accountability e Avaliação de Políticas Públicas; e Gestão do 
Conhecimento Organizacional/Pessoas. 
A ação Desenvolvimento de Competências e Habilidades Profissionais na Área Fazendária apresentou, no exercício de 
2018, uma redução de 7% de servidores certificados em relação ao exercício anterior, em razão da contenção de gastos 
públicos. O processo de capacitação dos servidores fazendários tem por objetivo atingir todas as áreas da Secretaria, por 
meio de um Plano de Capacitação e em 2018, contemplou a realização de 30 ações de capacitação com 474 servidores 
treinados, sendo 407 lotados na Capital e 67 lotados nos demais municípios paraenses. Dentre as ações desenvolvidas 
pela Escola Fazendária destaca-se a Palestra "Identificação e Autuação de Infringência Fiscal e sua Correlação com a 
Persecução dos Crimes Contra a Ordem Tributária", que contou com a participação de 239 servidores da Carreira da 
Administração Tributária. 
Em relação à ação Gestão do Plano de Assistência em Saúde do Servidor, executada pelo IASEP, o plano ofereceu, em 
2018, uma maior efetividade na assistência prestada aos mais de 216 mil segurados, ampliando em 15% o número de 
consultas ofertadas e com credenciamento de serviços que compreendem assistência ambulatorial, hospitalar, domiciliar 
e preventiva.
Com os ajustes financeiros realizados em 2017, a administração do Plano IASEP quitou passivos com as empresas 
credenciadas, garantindo, em 2018, maior estabilidade de serviços com a implantação de novas ofertas, como o serviço 
de hemodiálise em Castanhal. Empresas credenciadas em 40 municípios garantiram mensalmente mais de 62 mil 
consultas, gerando 348 mil exames e procedimentos terapêuticos por mês, além de 13 mil internações clinicas e 18 mil 
internações cirúrgicas, de pequena, média e alta complexidade. 
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Outro serviço oferecido pelo Plano diz respeito às ações do Programa de Assistência Domiciliar que consiste na 
assistência à saúde aos segurados do IASEP em ambiente domiciliar e obedece a critérios estabelecidos mediante 
avaliação da equipe multidisciplinar. Neste programa foram realizados 90.799 procedimentos nos municípios de Belém e 
Ananindeua. 
A ação apresentou um desequilíbrio na execução físico-financeira uma vez que as metas físicas programadas para o 
exercício, foram superestimadas, gerando um resultado negativo no desempenho da ação e, consequentemente, 
comprometendo o resultado do Programa como um todo.
Planejamento e Seleção de Pessoas do Estado é uma ação que tem como objetivo a realização de concursos públicos 
para atender a demanda de pessoal da administração pública estadual. Treze concursos foram programados para serem 
realizados em 2018, sendo que apenas oito foram viabilizados, contabilizando a oferta de 3.336 vagas, sendo 2.526 para 
nível superior e 810 para nível médio. Os concursos atenderam os órgãos Susipe, Secom, Fundação Carlos Gomes, 
Adepará, Seduc, Arcon e Igeprev. No período de janeiro a novembro do corrente ano, foram realizadas 3.479 
nomeações, de concursos em vigência atendendo aos órgãos Fapespa, PMPA e Policia Civil, sendo que 880 vagas foram 
destinadas a cargos de nível superior e 2.599 a cargos de nível médio.
A Sead e a Egpa, são os executores da ação Valorização do Servidor Público, destacando-se, dentre as atividades 
desenvolvidas, a realização da 16ª edição do Festival de Música do Servidor Público – Servifest, que se caracteriza como 
uma ação idealizada para dar visibilidade ao talento musical do servidor público. Por meio da proposta itinerante das 
etapas regionais, o evento facilitou a participação de servidores estaduais e municipais lotados nas mais diferentes 
regiões paraenses, que teve o município de Ourém como palco da grande final. Outra atividade relevante nesta ação foi a 
realização do 11º prêmio Servidor Nota 10, realizado em novembro de

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