Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PPA PLANO PLURIANUAL VOLUME IDESENVOLVIMENTO PRO PARÁ. PRA TODO O PARÁ. 2016-2019 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS ANO BASE: 2018 Secretaria de Estado de Planejamento - SEPLAN Rua Boaventura da Silva, 401/403 CEP: 66053-050 Tel.: (91) 3204-7512 www.seplan.pa.gov.br Belém-Pará-Brasil Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP – Belém-PA Pará. Secretaria de Estado de Planejamento. Diretoria de Planejamento. Relatório de Avaliação do Plano Plurianual 2016-2019. Exercício 2018/ Secretaria de Estado de Planejamento. Diretoria de Planejamento. 2v.:il. Belém: SEPLAN, 2019. 1. Pará - Política e governo. 2. Administração pública. 3. Planejamento público - Pará. I. Título CDD: 351.8115 http://www.seplan.pa.gov.br/ Governador do Estado do Pará Helder Zahluth Barbalho Vice-Governador do Estado do Pará Lúcio Dutra Vale Assembleia Legislativa do Estado do Pará Deputado Daniel Barbosa Santos Tribunal de Contas do Estado do Pará Cons. André Teixeira Dias Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará Cons. Francisco Sérgio Belich de Souza Leão Tribunal de Justiça do Estado do Pará Des. Leonardo de Noronha Tavares Justiça Militar do Estado Lucas do Carmo de Jesus Ministério Público do Estado do Pará Gilberto Valente Martins Ministério Público de Contas do Estado do Pará Silaine Karine Vendramin Ministério Público de Contas dos Municípios do Estado do Pará Maria Regina Franco Cunha Defensoria Pública do Estado do Pará Jeniffer de Barros Rodrigues Chefe da Casa Civil da Governadoria do Estado Parsifal de Jesus Pontes Diretora Geral do Núcleo de Articulação e Cidadania Juliana Márcia Barroso Diretor Geral do Núcleo de Acompanhamento e Monitoramento da Gestão Alexandre da Silva Carvalho Coordenador do Núcleo de Relações com os Municípios e Entidades de Classe Josenir Gonçalves Nascimento Coordenador do Núcleo de Relações Internacionais Felipe Mikael Vasques Monteiro Coordenador do Núcleo de Relações Institucionais Julio Alejandro Quezada Jelves Chefe da Casa Militar da Governadoria do Estado Cel. QOPM RR Osmar Vieira da Costa Junior Procurador-Geral do Estado Ricardo Nasser Sefer Auditor-Geral do Estado Ilton Giussepp Stival Mendes da Rocha Lopes da Silva Ouvidor Geral do Estado Arthur Houat Nery de Souza Presidente da Fundação PROPAZ Raimunda Nonata Rocha Teixeira Secretária de Estado de Administração Hana Sampaio Ghassan Presidente da Imprensa Oficial do Estado do Pará Jorge Luiz Guimarães Panzera Presidente do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará Bernardo Albuquerque de Almeida Presidente do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará Silvio Roberto Vizeu Lima Diretora-Geral da Escola de Governança Pública do Estado do Pará Evanilza da Cruz Marinho Maciel Secretário de Estado da Fazenda René de Oliveira e Sousa Júnior Diretor-Presidente do Banco do Estado do Pará S/A. Braselino Carlos Assunção da Silva Presidente da Junta Comercial do Estado do Pará Cilene Moreira Sabino de Oliveira Bittencourt Secretária de Estado de Planejamento Hana Sampaio Ghassan Secretário de Estado de Saúde Pública Alberto Beltrame Diretor-Geral do Hospital Ophir Loyola José Roberto Lobato de Souza Presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará Manoel Eduardo Amoras Gonçalves Presidente da Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará Paulo André Castelo Branco Bezerra Presidente da Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna Miguel Saraty de Oliveira Secretário de Estado de Transportes Antonio de Pádua de Andrade Presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Estado do Pará Abraão Benassuly Neto Diretor Geral da Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos Euripedes Reis da Cruz Filho Secretário de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca Hugo Yutaka Suenaga Presidente do Instituto de Terras do Pará Bruno Yoheiji Kono Ramos Gerente-Executivo do Núcleo de Gerenciamento do Pará Rural Felipe Coelho Picanço Diretor-Geral da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará Lucivaldo Moreira Lima Presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará Cleide Maria Amorim de Oliveira Martins Secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade José Mauro de Lima O’ de Almeida Diretora-Geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará Karla Lessa Bengtson Diretora-Geral do Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes Ayamy da Costa Migiyama Secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social Ualame Fialho Machado Comandante-Geral da Polícia Militar do Pará Cel. QOPM José Dilson Melo de Souza Junior Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará Cel. QOBM Hayman Apolo Gomes de Souza Delegado Geral da Polícia Civil do Estado do Pará Alberto Henrique Teixeira de Barros Diretor-Geral do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” Celso da Silva Mascarenhas Diretor-Geral do Departamento de Trânsito do Estado do Pará João Guilherme Melo Cavaleiro de Macedo Secretária de Estado de Cultura Úrsula Vidal Santiago de Mendonça Presidente da Fundação Cultural do Estado do Pará João Augusto Vieira Marques Junior Superintendente da Fundação Carlos Gomes Maria da Glória Boulhosa Caputo Secretário de Estado de Comunicação Parsifal de Jesus Pontes Presidente da Fundação Paraense de Radiodifusão Hilbert Hil Carreira do Nascimento Secretária de Estado de Educação Leila Carvalho Freire Reitor da Universidade do Estado do Pará Rubens Cardoso da Silva Secretário de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda Inocêncio Renato Gasparim Presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará Miguel Fortunato Gomes dos Santos Junior Diretora-Geral do Núcleo Gerenciamento do Programa de Microcrédito – CREDCIDADÃO Tércio Júnior Sousa Nogueira Secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos Hugo Rogério Sarmanho Barra Superintendente do Sistema Penitenciário do Estado do Pará Jarbas Vasconcelos do Carmo Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia Iran Ataíde de Lima Presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará Lutfala de Castro Bitar Presidente do Instituto de Metrologia do Estado do Pará Cintya Silene de Lima Simões Diretora-Presidente da Companhia de Gás do Pará Cláudia Bitar de Moraes Barbosa Secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas Benedito Ruy Santos Cabral Diretor-Presidente da Companhia de Saneamento do Pará Márcio Leão Coelho Presidente da Companhia de Habitação do Estado do Pará José Antonio Scaff Filho Diretor-Geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano Eduardo de Castro Ribeiro Júnior Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica Carlos Edilson de Almeida Maneschy Diretor-Presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará Carlos Edilson de Almeida Maneschy Presidente da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará Marcos Antonio Brandão da Costa Secretário de Estado de Esporte e Lazer Arlindo Penha da Silva Secretário de Estado de Turismo André Orengel Dias Diretor-Presidente da Central de Abastecimento do Pará S/A. Francisco Alves de Aguiar Secretário Extraordinário de Estado de Cidadania Ricardo Brisolla Balestreri Secretário Extraordinário de Estados para Assuntos Penitenciários Jarbas Vasconcelos do Carmo Secretário Regional de Governo do Baixo Amazonas Henderson Lira Pinto Secretário Regional de Governo do Sudeste do Pará João Chamon Neto Secretária de Estado de Planejamento Hana Sampaio Ghassan Secretário Adjunto de Planejamento e Orçamento Adler Gerciley Almeida da Silveira Secretária Adjunta de Recursos Especiais Renata Mirella Freitas Guimarães de Souza CoelhoAssessoria Técnica Bernadete de Jesus Barros Almeida Inah Tobias Silveira Diretor de Planejamento Brenda Rassy Carneiro Maradei Coordenadoria Setorial de Segurança Pública e Defesa Social Elesbão de Castro Ewerton Filho Maria do Perpétuo Socorro Garcia Castro Rosemery Tillmann da Silva Selma Jerônima Mesquita Couto Coordenadoria Setorial de Desenvolvimento Econômico Geovana Raiol Pires – Coordenadora Lúcia Cristina de Andrade Lisboa da Silva Agostinho Lopes Arnaud Marcelo Pereira Lobato Maria de Belém Nazareth Gomez Rita de Cássia Macedo Moreira Roberta Braga Fernandes de Moraes Zilfa Freitas Coordenadoria Setorial de Gestão, Governo e Outros Poderes Jordan Seabra de Oliveira – Coordenador Luciana Quemel Pires Nanety Cristina Alves dos Santos Ovanilde Ribeiro Schalcher Renato da Cunha Andrade Coordenadoria Setorial de Infraestrutura e Logística Luciana Portilho Bentes Guedes de Oliveira - Coordenadora Alberto José Silva Tobias Heraldo Marques Nogueira Nice Farias da Silva Coordenadoria Setorial de Promoção Social Luciana Santos Oliveira - Coordenadora Débora de Aguiar Gomes Luiz Guilherme Cardoso Rocha - Estagiário Noêmia Marques Furtado Orlando Santana Rosa Coordenadoria Setorial de Proteção e Desenvolvimento Social Arão Magdiel Corrêa Cardoso – Estagiário Marlúcia Puga Cardoso Carvalho Márcia Correia Lago Moura Valdeni da Conceição Farias Wilson Luiz Ribeiro da Costa Secretaria Emilene Helen de Oliveira Pires Karina Conceição Vieira Frias Laurinda da Conceição Ribeiro Cardoso Apoio Técnico Carmem Elena de Andrade Souto Fábio Braga Cavalcante Fernando Augusto Altieri Silva José Issac Alvarez Elarrat SUMÁRIO VOLUME I APRESENTAÇÃO........................................................................................................9 AVALIAÇÃO MACROECONÔMICA DO BRASIL E DO PARÁ..................................11 PODER EXECUTIVO.................................................................................................25 GESTÃO DE GOVERNO............................................................................................27 PROGRAMA: Governança para Resultados...............................................................29 SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL.......................................................... 41 PROGRAMA: Segurança Pública...............................................................................43 PROMOÇÃO SOCIAL................................................................................................63 PROGRAMA: Cultura................................................................................................. 65 PROGRAMA: Educação Básica.................................................................................79 PROGRAMA: Educação Profissional e Tecnológica..................................................93 PROGRAMA: Educação Superior.............................................................................101 PROGRAMA: Esporte e Lazer..................................................................................109 PROTEÇÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL.......................................................117 PROGRAMA: Cidadania e Direitos Humanos..........................................................119 PROGRAMA: Direitos Socioassistenciais................................................................ 135 PROGRAMA: Saúde.................................................................................................147 INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA.........................................................................171 PROGRAMA: Ciência, Tecnologia e Inovação.........................................................173 PROGRAMA: Habitação de Interesse Social...........................................................183 PROGRAMA: Infraestrutura e Logística...................................................................189 PROGRAMA: Mobilidade e Desenvolvimento Urbano.............................................207 PROGRAMA: Saneamento Básico.......................................................................... 213 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE....................................219 PROGRAMA: Agricultura Familiar...........................................................................221 PROGRAMA: Agropecuária e Pesca.......................................................................229 PROGRAMA: Indústria, Comércio e Serviços.........................................................241 PROGRAMA: Meio Ambiente e Ordenamento Territorial........................................255 PROGRAMA: Trabalho, Emprego e Renda.............................................................269 PROGRAMA: Turismo.............................................................................................277 VOLUME II PODER LEGISLATIVO.............................................................................................295 ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ..........................................297 PROGRAMA: Qualidade do Processo Legislativo....................................................299 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ..................................................305 PROGRAMA:Controle Externo da Gestão dos Recursos Públicos Estaduais.........314 TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS..........................................................335 PROGRAMA: Controle Externo Municipal................................................................339 PODER JUDICIÁRIO................................................................................................347 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO...................................................................349 PROGRAMA: Atuação Jurisdicional.........................................................................360 PROGRAMA: Governança Institucional....................................................................366 PROGRAMA: Infraestrutura e Gestão deTic.............................................................371 PROGRAMA: Manutenção da Gestão do Poder Judiciário......................................378 MINISTÉRIO PÚBLICO............................................................................................385 MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ....................................................387 PROGRAMA: Defesa da Sociedade.........................................................................389 ÓRGÃOS CONSTITUCIONAIS INDEPENDENTES................................................413 MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ..............................415 PROGRAMA: Legitimação da Aplicação de Recursos Públicos...............................421 MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO PARÁ........................................................................................................................441 PROGRAMA: Legitimação da Aplicação de Recursos Públicos..............................445 DEFENSORIA PÚBLICA..........................................................................................453 PROGRAMA: Defesa de Direitos Judicial e Extrajudicial em Todo Estado do Pará.......461 APRESENTAÇÃO Em consonância à Lei nº 8.335, de 29 de dezembro de 2015, que dispõe sobre o Plano Plurianual (PPA) 2016-2019, a Secretaria de Estado de Planejamento (SEPLAN) deve apresentar ao Poder Legislativo, o Relatório Anual de Avaliação de Programas ano base 2018. Conforme os preceitos da gestão pública, o referido instrumento expressa o conjunto dos resultados alcançados, em relação às metas programadas, assim como as adequações do processo de execução do Plano. A etapa de avaliação retroalimenta os desafios da intervenção pública estadual, reorientando as ações de governo, com vistas à efetividade. O Relatório apresenta a análise do desempenho orçamentário, dosindicadores e das metas regionalizadas, físicas e financeiras, além de observações técnicas sobre a implementação dos Programas Temáticos. Os resultados e impactos observados servirão de suporte ao processo de elaboração do PPA 2020-2023, que deverá ser alinhado às diretrizes: Sociedade de Direitos; Crescimento Inteligente; Trabalho com Responsabilidade; e Gestão Pública Presente. Hana Sampaio Ghassan Secretária de Estado de Planejamento 09 AVALIAÇÃO MACROECONÔMICA DO BRASIL E DO PARÁ. Cenário Macroeconômico Nacional O período de recessão ocorrido na economia nacional, com queda no Produto Interno Bruto – PIB de -3,5% e -3,3%, nos anos de 2015 e 2016 teve impactos sobre as economias estaduais. Os reflexos das políticas econômica e fiscal adotadas nesses anos e a crise de incerteza e insegurança quanto ao futuro da economia, nos anos de 2017 e 2018, influenciaram os desempenhos das economias dos estados federados. Na recessão, a queda acentuada do consumo, associada ao aumento do desemprego e a redução da renda, contribuíu para aumentar as tensões sociais. Em 2015, dentre a força de trabalho disponível no País, havia 8,585 milhões de desempregados, em 2016, eram 11,760 milhões sem oportunidade de trabalho (PNAD contínua/IBGE). A média do volume de vendas do comércio varejista ampliado brasileiro decresceu - 8,3%, em 2015, e -8,7%, em 2016 (PMC IBGE), e, também, os Serviços – 3,6% e -5%, (PMS/IBGE). Entre o final de 2015 e início de 2016, no Brasil, havia um fechamento líquido de aproximadamente 10 mil lojas por mês (CNC). A produção física nacional apresentou desempenho negativo, com queda de -8,3% (2015) e -6,6% (2016) (PIM/IBGE), assinalando o ponto mais alto da crise. Nos anos de 2015 e 2016, a deterioração dos cenários político e econômico produziu uma das maiores recessões da história econômica brasileira, que culminaram com perdas acumuladas superiores a 7% do PIB e 8% do PIB per capita. Essa profunda retração econômica do período causou deterioração em todo o cenário macroeconômico, prejudicando empresas, famílias e até os orçamentos e a consequente execução dos programas governamentais. Somente no segundo semestre de 2017, após esse período de recessão, é que alguns indicadores macroeconômicos sinalizaram recuperação das atividades econômicas. A economia brasileira, mesmo com crescimento do PIB de 1% (IBGE), pouco representativo, sob o ponto de vista da magnitude da recuperação, tendo em vista que as bases de comparação dos dois anos anteriores eram muito baixas, sinalizou a capacidade de retomada do crescimento e motivou os investimentos privados. Em 2017, na média do Brasil, o volume de Vendas do Comércio Varejista ampliado registrou evolução de 4%, (PMC/IBGE), a Produção Física Industrial, incremento de 2,5% (PIM/IBGE), mas ainda foi um ano em que nem todas as atividades produtivas obtiveram desempenhos positivos, o desemprego se manteve em nível extremamente elevado, com 13.234 milhões de pessoas sem emprego (PNAD/IBGE), o setor Serviços registrou 11 decréscimos em suas atividades de -2,8% (PMS/IBGE) e muitos estados apresentaram desequilíbrios financeiros. De todo modo, foi o ano da retomada, mesmo que lenta, porém com aumentos nos investimentos e consumo das famílias. Destacaram-se como principais fatores para o crescimento do PIB brasileiro em 2017, a adoção da política monetária mais expansionista, a safra agrícola (aumento recorde histórico anual de 13%), o contexto internacional mais favorável, etc. No ano de 2018, a economia nacional continuou apresentando trajetória de crescimento iniciada em 2017, mesmo que ainda em baixo patamar e com muitos problemas de ordem estrutural, fiscal e social. No acumulado do ano, o PIB Nacional cresceu 1,1%, com expansão na Agropecuária (0,1%), na Indústria (0,6%) e Serviços (1,3%). (IBGE) Entre os componentes da demanda interna, tiveram avanços no Consumo das Famílias (1,9%) e na Formação Bruta de Capital Fixo - FBCF (4,1%), resultados positivos após uma sequência de quatro anos negativos. Já a Despesa de Consumo do Governo registrou estabilidade (0,0%) (IBGE). No setor externo, as Importações de Bens e Serviços apresentaram expansão de 8,5%, enquanto as Exportações aumentaram 4,1%. Resultados positivos, com superávits na balança comercial e melhoria na nota de atratividade do Brasil a investimentos estrangeiros. Esses resultados macroeconômicos não caracterizam uma retomada sustentável e mostram que a recuperação segue em ritmo lento e que o PIB, em 2018, ficou abaixo do nível pré-recessão. Inclusive, componentes importantes do PIB, como indústria e investimentos, registraram queda no 4º trimestre, evidenciado a dificuldade da retomada da economia. Em 2018, fatores, como a greve dos caminhoneiros, as incertezas políticas e eleitorais, e a piora do cenário internacional comprometeram avanços na área econômica do país. A Produção Física Industrial, por exemplo, só cresceu 1,1% (PIM/IBGE) na comparação com o ano anterior. E o setor Serviços continuou com queda no faturamento, mesmo que em pequeno patamar, de - 0,1%. Por outro lado, observaram-se taxas decrescentes em indicadores de grande influência para o conjunto da economia, como na inflação – IPCA (IBGE), que, em 2015, a taxa acumulada estava situada em 10,67% e, em 2018, ficou em 3,74%, a taxa de juros Selic, que, no período de 2015 a 2018, declinou de 11,65% para 6,5%, o que contribuiu para a redução dos juros médios da economia. Esses índices favoreceram a expansão de 5% no volume de Vendas e 4,8% (PMC/IBGE) na receita nominal do Comércio Varejista Ampliado (incluem todos as atividades e mais veículos, motocicletas, partes e peças e as vendas de material de construção). 12 O cenário de 2018, com relação ao emprego e a renda, finalizou com uma taxa de desemprego de 11,6% e o país apresentou um estoque de 12,195 milhões de desempregados e 6,9 milhões de subocupados (PNAD contínua /IBGE). E o rendimento médio real recebido por todas as pessoas ocupadas ficou em R$ 2.254, segundo dados do IBGE. Cenário Macroeconômico Estadual Diante desse cenário nacional, caracterizado pelos períodos de recessão em 2015 e 2016 e lenta recuperação da economia nacional, iniciada com o crescimento real do PIB nacional de 1%, em 2017, e 1,1%, em 2018, o desempenho econômico e social e as condições de reação quanto aos impactos da crise nacional das unidades da Federação Brasileira, dentre elas, o Estado do Pará, dependeram, em grande parte, do dinamismo de suas economias e respectivos setores produtivos, bem como das capacidades de investimento e gestão administrativa, financeira e fiscal do setor público de cada Estado, além das execuções de seus programas e ações como indutores do desenvolvimento estadual e de como o Estado promoveu suas políticas públicas na direção de cumprir com sua missão diante da população. Nesse aspecto, a economia paraense, nos anos de 2015 e 2016, apresentou desempenho negativo, com decréscimo de -0,89% e -3,98% (IBGE/Fapespa). Pelo segundo ano consecutivo, a economia paraense marcou um período de recessão, com expressiva queda em termos de volume no PIB do Pará, em 2016 de -3,98% (Fapespa/IBGE). O comportamento negativo do Produto Interno Bruto – PIB do Pará foi mais acentuado do que a média do Brasil - que decresceu - 3,31% - e menos do que a do PIB da Região Norte, com redução de -4,62%. Com um PIB de R$ 138,07 bilhões em 2016, o Pará contribuiu com 2,2% do PIB nacional (R$ 6.267.205 milhões) e 43,5% do PIB da Região Norte (R$ 320.688 milhões), ocupando o ranking de 12º PIB do Brasil e maior da Região Norte. Os desempenhos em volume das atividades e setores impactaram na variação real do PIB e contribuíram para o resultado negativo de -3,98% do PIB, em 2016. Todos os três setores, Agropecuária (-0,02%), Indústria (-5,65%) e Serviços (-3,36%),registraram queda real no volume da produção no ano de 2016. Essa retração é decorrente de diversos fatores econômicos financeiros, estruturais, conjunturais, vinculados ao mercado internacional e ao cenário nacional e dos gargalos específicos que persistem e configuram as dificuldades econômica e social do Estado. 13 O PIB per capita estadual foi de R$ 16.690, em 2016, 4,24% superior aos R$16.010, de 2015, e correspondeu a apenas 54,7% do PIB per capta nacional, de R$ 29.236. Uma grande contradição, pois representa a 12º maior economia do país e o 22° PIB per capita, ou seja, população expressiva para baixo volume de produção, uma evidência da necessidade de investimentos em infraestrutura e tecnologia capazes de aumentar o grau de produtividade de economia paraense. Assim como, indicativo da pouca eficácia dos programas governamentais quanto ao objetivo de induzir o crescimento econômico do Pará e de reduzir a desconcentração da produção e da renda. Como demonstrado anteriormente, o Brasil atravessou entre 2015 e 2016 umas das maiores recessões de sua história, afetando todos os setores da economia. Nesses dois anos, a queda acumulada do PIB brasileiro foi da ordem de 7% e no Estado do Pará a redução acumulada em termos de volume no PIB foi de 4,90%. Os dados do biênio (2015-2016) mostram que a recessão atingiu a economia brasileira fortemente e demonstram que o ciclo de depressão fragilizou ainda mais a economia paraense, caracterizando um dos maiores ciclos recessivos da história recente do Estado. Também indicam que, nesse período, a dinâmica própria das atividades econômicas do Estado e os programas governamentais não conseguiram superar totalmente os impactos da crise nacional motivada pelos problemas estruturais, conjunturais, sobretudo as decisões e a condução das políticas econômica, monetária, fiscal e a crise política brasileira. No ano de 2018, apesar de ter sido um ano de muita incerteza dos investidores e insegurança dos consumidores, em função da crise política, da lenta recuperação da economia, dos entraves das reformas e por ser um ano eleitoral, a economia paraense apresentou desempenho positivo, constatado por importantes indicadores macroeconômicos. Assim, como ocorreu com os resultados da economia Brasileira, cujo PIB em 2016 e 2017 cresceu 1% e 1,1%, respectivamente, o estado do Pará, a partir de 2017 e em 2018, apresentou trajetória de crescimento do PIB estadual. Nos anos de 2017 e 2018, os resultados de alguns dos indicadores macroeconômicos indicam um cenário de recuperação econômica do estado do Pará, as estimativas realizadas são de que nesse período o PIB paraense obteve um crescimento acumulado de 5,61%. (Estimativa Fapespa: 2017: 2,88%, e 2018: 2,66%). Dados referentes ao ano de 2018, da Produção Física Industrial (PIM-IBGE), do Volume de Vendas do Comércio Varejista (PMC-IBGE), do Comércio Exterior (MIDIC) e do mercado de trabalho (CAGED/MTE), comprovam o cenário econômico com desempenhos 14 positivos. Embora outros setores, como os Serviços, ainda registraram decréscimos na demanda e na receita nominal. A atividade Industrial paraense, no ano de 2018, cresceu 9,6%, significativamente acima da média do Brasil, ano em que a indústria evoluiu apenas 1,1% e inferior ao desempenho do setor em 2017, cuja atividade havia expandido a produção em 10,1%. Inclusive, das 14 unidades da Federação, nas quais são realizadas a Pesquisa Mensal Industrial (PIM/IBGE), o estado do Pará registrou o mais expressivo aumento na produção física industrial. Fonte: PIM (IBGE) /Seplan Produção Física Industrial- Brasil e Pará: 2015-2018 Fonte: PIM (IBGE) /Seplan PA Observando a série histórica 2015-2018, verifica-se que mesmo nos anos de retração da economia nacional mais acentuada, a produção física industrial se manteve 15 crescente, em grande parte decorrente das atividades minerais e sua relação com o mercado internacional. Essa taxa de crescimento, de 9,6%, na produção física industrial paraense, em 2018 teve como atividade mais preponderante a Indústria Extrativa, que apresentou expansão de 12,7%, enquanto que a Indústria de Transformação registrou retração de - 9,3%. O crescimento da demanda por commodities minerais pelo mercado internacional e a melhoria do consumo interno favoreceram para que a produção industrial obtivesse desempenho positivo. A Extrativa Mineral foi influenciada principalmente pela extração de minério de ferro, ferro-níquel, hidróxido de alumínio, minério de alumínio e manganês, em 2018, sendo que a elevação na produção dessas commodities pôde ser acompanhada pela alta de 18,17%, 14,12%, 13,80% 12,67% e 12,52%, respectivamente, em suas quantidades exportadas, na comparação com 2017. O aumento da demanda chinesa pelo minério de ferro paraense cresceu 31,30%. O bom desempenho da indústria geral paraense está altamente atrelado aos resultados positivos da indústria extrativa. Na Indústria de Transformação, houve expansão na fabricação de produtos alimentícios (8,6%) e de bebidas (2,7%) e produtos de madeira (5,4%), que amenizou o resultado global de queda nesse seguimento. O desempenho negativo na Indústria de Transformação foi influenciado pela drástica redução de -33,7%, na metalurgia; -16,1%, na produção de minerais não metálicos, e -5,1%, na fabricação de celulose, papel e produtos de papel. Os resultados recessivos do setor de transformação do Estado sugerem um alerta para a necessidade de reavaliar os programas governamentais que objetivam contribuir para o desenvolvimento da indústria de transformação paraense, visto que ainda não foram suficientes como indutores da inovação e expansão tecnológica e nem na promoção da infraestrutura necessária para garantir a logística que permitam ampliar o processo de industrialização e a competitividade da indústria paraense. O Comércio Varejista Paraense, após dois anos de queda consecutiva no volume de vendas do varejo, 2016 (-13%) e 2015 (-4,0%), e pequeno incremento, em 2017 (1,4%), teve desempenho positivo, em 2018, com crescimento de 6,9% (comércio varejista restrito) e 7,5% do comércio varejista ampliado (inclui todas as atividades e mais veículos peças e motos e material de construção). Foi uma reação da demanda, mas esse crescimento ainda 16 não foi suficiente para repor todas as perdas acumuladas em 2015 e 2016 – piores anos da crise para o comércio (de 18,54%). Com os resultados de 2017 e esse de 2018, ainda há uma perda em volume de vendas, em torno de 10,34 pontos percentuais, para repor o mesmo nível de demanda dos anos anteriores à crise. A Receita nominal das vendas do varejo ficou em 6,8%, que, descontada a inflação (IPCA 2018: 3,74%), o ganho real é de apenas 3,96%. Dentre os fatores gerais mais preponderantes para o aumento do volume de vendas do comércio varejista, constata-se política monetária, redução das taxas de juros, flexibilização do crédito e o aumento do emprego formal. A continuidade da política monetária expansionista verificada ao longo dos anos de 2018 contribuiu para esta expansão. Além disso, os efeitos dos cortes dos juros iniciados em 2016 se fez mais potente em 2018 e ajudou a impulsionar a atividade pelos canais tradicionais da política monetária/creditícia, adotada pelo governo federal. As constantes reduções na taxa de juros básicas da economia resultaram em recuo de cerca de 50% na taxa - de janeiro 2017 (13%) até o final de 2018 (6,5%), – e tiverem impactos sobre os demais juros cobrados no mercado e também sobre os serviços da dívida das famílias. Os juros médios do cartão de crédito, apesar de ainda extremamente elevados, em 2018, foram praticados em cerca de 77,7 pontos percentuais, inferiores ao cobrados pelas transações efetuadas em 2017 (juros médios do cartão de crédito: 2017; 332,1%, em 2018, 254,4%- Dados Banco Central). Alémdos juros, mudanças no formato da cobrança das parcelas do cartão de crédito, possibilitaram melhor controle da inadimplência por parte dos consumidores e favoreceram as compras no ano. Apesar de a taxa de inflação global em 2018 ter ficado acima da acumulada em 2017 (2,95% e 3,74%, respectivamente), a manutenção do IPCA dentro da meta estabelecida pelo Banco Central contribuiu para incentivar a demanda. Evolução do Comércio Varejista Brasil e Pará: 2015-2018 Fonte: PMC (IBGE) /Seplan PA 17 O resultado do comércio exterior paraense também confirma o desempenho positivo de alguns segmentos da economia em 2018. O saldo da balança comercial foi o maior registrado nos últimos cinco anos, com elevações nos valores das exportações e importações. O crescimento da demanda internacional por produtos exportados pelo Pará influenciou significativamente na composição desse cenário. Aumentos nos preços de algumas das principais commodities exportadas pelo estado contribuíram para que o saldo comercial paraense retomasse o crescimento em 2017 e 2018, após dois anos consecutivos de redução (2015 e 2016). A balança comercial paraense obteve saldo positivo de US$ 14,343 bilhões no ano de 2018, ocupando a terceira colocação no ranking entre as unidades federativas. Esse resultado foi 6,78% maior do que em 2017, decorrente do aumento das exportações (7,76%) e das importações (21,54%). O movimento das exportações e importações elevou em 8, 63% o valor transacionado no ano. Balança comercial brasileira e paraense, 2017-2018 (Valores em US$ – FOB). Brasil 2017 2018 Variação (%) Exportação 217.739.218.466 239.889.170.206 10,17 Importação 150.749.494.421 181.230.568.862 20,22 Valor transacionado 368.488.712.887 421.119.739.068 14,28 Saldo 66.989.724.045 58.658.601.344 -12,44 Pará 2017 2018 Variação (%) Exportação 14.484.259.391 15.608.825.106 7,76 Importação 965.923.422 1.173.984.415 21,54 Valor transacionado 15.450.182.813 16.782.809.521 8,63 Saldo 13.518.335.969 14.434.840.691 6,78 Fonte: ComexStat/MDIC, 2019. Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2019. Nota: dados extraídos em 06.02.2019 Entre as exportações, constataram-se incrementos relevantes na comparação dos valores de 2018 e 2017 das categorias dos Minerais (7,65%) e Não Tradicionais (12,58%). Os Minerais mantiveram-se como a principal categoria de produtos exportados pelo Pará em 2018, apresentando expansão nas exportações do minério de ferro, em 18,17%. O minério de cobre, outra importante commodity dessa segmentação, obteve aumento, no 18 valor total de 5,86%. Os produtos Não Tradicionais tiveram incrementos em apenas dois de seus componentes, o de bovinos vivos, com variação de 49,5%, e Soja, com 30,68%. Os principais países de destino dos produtos paraenses, China, Malásia e Japão, juntos, responderam por 57,03% de todo o valor exportado pelo estado em 2018. Tradicionalmente, grande parte dos produtos exportados para essas nações decorrem da atividade mineral, especialmente a exportação de minério de ferro, sendo que somente para a China o valor exportado dessa commodity variou 19,31%, em 2018. Na mesma trajetória, a soja atingiu a marca de US$ 319,085 milhões, com aumento de 50,7%. Principais Produtos Exportados pelo estado do Pará (2017-2018) Produtos 2017 2018 Var. % US$ FOB Part. (%) US$ FOB Part. (%) 2017/2018 Minerais 12.632.840.568 87,22 13.599.675.797 87,13 7,65 Minério de Ferro Bruto 7.781.843.461 53,73 9.196.184.616 63,49 18,17 Minério de Cobre 1.941.012.617 13,40 2.054.786.072 14,19 5,86 Alumina Calcinada 1.361.873.173 9,40 845.609.438 5,84 -37,91 Manganês 245.768.370 1,70 276.549.346 1,91 12,52 Minério de alumínio 234.304.874 1,62 263.987.024 1,82 12,67 Ferro-níquel 225.817.455 1,56 257.691.654 1,78 14,12 Alumínio 387.300.764 2,67 213.824.756 1,48 -44,79 Caulim 178.861.888 1,23 168.365.403 1,16 -5,87 Hidróxido de alumínio 115.975.908 0,80 131.976.994 0,91 13,80 Ouro 82.218.705 0,57 104.924.917 0,72 27,62 Silícios 77.863.353 0,54 85.775.577 0,59 10,16 Tradicionais 243.254.073 1,68 236.740.332 1,52 -2,68 Pimenta (do gênero Piper) 154.520.232 1,07 95.935.203 0,66 -37,91 Couros e peles de bovinos 36.796.674 0,25 34.682.843 0,24 -5,74 Castanha-do-pará 3.265.098 0,02 30.045.896 0,21 820,21 Madeira 12.984.808 0,09 26.775.783 0,18 106,21 Sucos 17.798.631 0,12 25.510.339 0,18 43,33 Pargo 17.888.630 0,12 23.790.268 0,16 32,99 Não Tradicionais 1.088.590.413 7,52 1.225.488.502 7,85 12,58 Soja 433.980.134 3,00 567.120.295 3,92 30,68 Bovinos vivos 180.503.758 1,25 269.817.280 1,86 49,48 Carnes desossadas de bovino 290.635.957 2,01 207.700.431 1,43 -28,54 Pasta química de madeira 155.186.011 1,07 155.178.915 1,07 0,00 Miudezas comestíveis de bovino 25.354.360 0,18 23.252.984 0,16 -8,29 Gorduras e óleos vegetais 2.930.193 0,02 2.418.597 0,02 -17,46 Subtotal 13.964.685.054 96,41 15.061.904.631 96,50 7,86 Outros 519.574.337 3,59 546.920.475 3,50 5,26 Total 14.484.259.391 100 15.608.825.106 100 7,76 Fonte: ComexStat/MDIC, 2019. Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2019. Nota: dados extraídos em 06.02.2019 19 Diferente dos demais setores apresentados anteriormente, os Serviços, em 2018, não conseguiram reverter resultados anuais negativos. No referido ano, registraram queda de -4,3% em volume, em relação ao ano anterior, e de -1,6% na receita (PMC/IBGE), esta foi a quarta retração anual consecutiva do setor. Com esses resultados, acumularam-se perdas desde 2015 que chegam a 20%. Entretanto, no último trimestre do ano, a demanda por serviços cresceram, com incrementos mensais no índice de volume de 1% (outubro), 0,9% (novembro) e 1,5% (dezembro/2018). Nesse setor, estão contempladas as empresas que prestam serviços a outras empresas e refletem o comportamento da indústria e do comércio. Mas, a evolução do índice de volume dos serviços depende dos investimentos por parte desses dois últimos setores. No Brasil, os resultados do setor Serviços também são de desempenhos negativos, com decréscimos de -3,6% (2015), -5% (2017), -2,8 (2017) e -0,1% (2018). Neste último, as atividades com declínios no faturamento foram: Serviços profissionais, administrativos e complementares (-4,6%); Serviços prestados às famílias (-0,1%); e Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio (-0,8%). E as com evoluções positivas foram Serviços de Tecnologia da informação e comunicação (TIC) (0,1%); Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,2%). Fonte: PMS (IBGE)- Seplan 20 Fonte: PMS (IBGE)- Seplan Para o mercado de trabalho, após drásticas reduções no número de empregados com carteira assinada nos últimos três anos, o resultado referente a 2018 evidenciou os reflexos da reativação de alguns setores da economia paraense, com ampliação de empregos celetistas. Segundo informações do Cadastro Geral de Admitidos e Desligados-CAGED/ (MTE), no ano de 2018, foram admitidos 272.549 e desligados 257.263, com saldo de 15.286, representando um incremento de 2,16% no estoque de emprego formal. Nos anos de 2015, 2016 e 2017, os saldos entre as admissões e os desligamentos foram de -39.860, -37.828, e -7.412, respectivamente. Esses resultados negativos provocaram uma redução de 11,15% no estoque, tendo sido destruídos 85.109 postos de trabalho. Apesar da geração de empregos celetistas verificada em 2018, ao contabilizar o estoque de postos de trabalho com carteira assinada, ainda permanece uma perda de 8,99 pontos percentuais em relação ao que havia antes de 2015. Soma-se a esse percentual, a evolução demográfica do período quanto ao número de pessoas que chegam ao mercado anualmente, mais os que estavam à procura de emprego e os desalentos e constata-se que a defasagem é muito maior. Logo, a expansão foi extremamente aquém do necessário. De todo modo, pode-se afirmar que no ano de 2018, a geração de 15.286 novos empregoscom carteira assinada e o aumento no quantitativo de trabalhadores por conta própria contribuíram para incrementos na renda dos domicílios, em relação ao ano de 2017. 21 Emprego Formal: Brasil e Pará: 2015-2018 BRASIL PARÁ ANO ADMITIDOS DEMITIDOS SALDO VAR ADMITIDOS DEMITIDOS SALDO VAR EMP % EMP % 2015 17.707.267 19.249.638 -1.542.371 -3,74 337.592 375.420 - 37.828 - 4,67 2016 14.738.646 16.060.640 -1.321.994 -3,33 262.289 302.158 - 39.869 - 5,14 2017 14.635.899 14.656.731 -20.832 -0,05 255.354 262.766 - 7.412 - 1,01 2018 15.384.283 14.854.729 529.554 1,4 272.549 257.263 1 5.286 2 0,16 Fonte: CAGED (MTE) /Fecomércio PA Emprego Formal por Setor de Atividade: Pará- janeiro a dezembro 2018 ATIVIDADE ECONOMICA TOTAL ADMIS. TOTAL DESLIG. SALDO VARIAÇÃO EMPR% EXTRAT. MINERAL 3.367 2.671 696 3,57 IND.TRANASFORM. 31.221 30.672 549 0,67 SERV.IND.UTIL.PUB. 1.925 1.958 -33 -0,4 CONSTRUÇÃO CIVIL 45.004 42.947 2.057 3,08 COMÉRCIO 73.363 72.384 979 0,48 COM. VAREJISTA 60.455 59.708 747 0,45 COM. ATACADISTA 12.908 12.676 232 0,66 SERVIÇOS 90.979 80.198 10.781 4,1 ADMIN.PUBLICA 95 119 -24 -0,19 AGROPECUÁRIA 26.595 26.314 281 0,52 TOTAL 272.549 257.263 15.286 2,16 Fonte: CAGED/ (MTE) /Fecomércio PA Dados da PNAD contínua do IBGE na comparação dos últimos trimestres de 2017 e 2018, também revelaram pequena melhoria nas situações de emprego e renda. Mas, por outro lado, cresceu o número de pessoas desalentadas. O rendimento médio de todos os trabalhos aumentou de R$1.470,00 para R$ 1.512,25 e a taxa de desocupação foi reduzida de 10,7% (2017) para 10,2%. Mas, encerrou o ano de 2018 com 391 mil pessoas desocupadas e 276 mil desalentadas. E com renda 22 média que equivale somente 67% da recebida pela média dos brasileiros, cujo valor, também, é de baixa magnitude. Indicadores Empego e Renda – Brasil e Pará Fonte: Pnad Contínua (IBGE) *Pessoas com 14 anos ou mais de idade. Apesar da recuperação da economia pós-crise, o Pará mantém um cenário econômico e social de grandes dificuldades, em que, no ano de 2018, não foram constatados avanços significativos possíveis de modifica-lo. Dentre as dificuldades, problemas relacionados à insuficiência de infraestrutura, logística, produtividade, reduzida taxa de inovação tecnológica e competividade, nível educacional e poder aquisitivo da população aquém do necessário, além dos gargalos quanto à tributação, ambientes de negócios e conflitos ambientais e etc. São indicadores que se refletem nas desigualdades inter-regionais e sociais. out.nov.dez (2017) out.nov.dez (2018) Pará Brasil Pará Brasil Taxa de Desocupação 10,70% 11,80% 10,20% 11,60% Pessoas Desocupadas 413mil 12,311milhões 391mil 12,195milhões Desalentadas 229mil 4,352milhões 276mil 4,706milhões Rendimento médio real de todos os trabalhos R$ 1.470 R$ 2.241 R$ 1.512,00 R$ 2.254 23 PODER EXECUTIVO VOLUME I PPA PLANO PLURIANUAL 2016-2019 GESTÃO DE GOVERNO VOLUME I PPA PLANO PLURIANUAL 2016-2019 PROGRAMA: Governança para Resultados 1. Avaliação de Indicadores de Processo Percentual de cursos atendidos / Percentual / EGPA Região de Integração U.O. Responsável PeriodicIdade 2016 Prev Realiz 2017 RealizPrev 2018 2019 RealizPrev Prev Realiz AnualAraguaia EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 0,00 100,00 0,00 AnualBaixo Amazonas EGPA 5,0 5,0 50,0 55,00,00 0,00 100,00 0,00 AnualCarajás EGPA 5,0 5,0 50,0 55,00,00 0,00 100,00 0,00 AnualGuajará EGPA 5,0 5,0 80,0 85,00,00 81,25 91,70 0,00 AnualGuamá EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 100,00 99,26 0,00 AnualLago de Tucuruí EGPA 5,0 5,0 50,0 55,00,00 0,00 100,00 0,00 AnualMarajó EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 100,00 100,00 0,00 AnualRio Caeté EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 0,00 100,00 0,00 AnualRio Capim EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 0,00 98,85 0,00 AnualTapajós EGPA 5,0 5,0 50,0 55,00,00 0,00 100,00 0,00 AnualTocantins EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 100,00 99,19 0,00 AnualXingu EGPA 5,0 5,0 60,0 65,00,00 0,00 100,00 0,00 Na avaliação de desempenho do Programa Governança para Resultados referente ao exercício 2018, foi utilizado o indicador Percentual de cursos atendidos que mensura a relação percentual entre quantidade de cursos atendidos pela EGPA e quantidade de cursos solicitados por outros órgãos públicos (esfera estadual e municipal), com mensuração nas 12 Regiões de Integração do Estado. De acordo com o levantamento apresentado pela EGPA, órgão responsável pelo indicador, as 12 regiões apresentaram índices superiores aos previstos. Desta forma para o ano de 2018, dos 144 municípios do Estado, 129 demandaram a realização de cursos. Somando a demanda de cursos de todos os municípios chega-se a um total de 1.262, dessas apenas 26 não foram atendidas. Quando se distribui as demandas por região, apenas Guajará, Guamá, Rio Capim e Tocantins não tiveram todas as suas solicitações atendidas, representando apenas 2,06% das demandas sem que houvesse prejuízo ao desempenho do indicador nestas regiões. O alcance dos indicadores previstos em todas as regiões demonstra o esforço da EGPA em promover a qualificação dos servidores públicos do Estado e municípios, visando sempre a valorização e o aprimoramento da gestão pública comprometida, proporcionando a compreensão dos problemas e a busca de soluções de forma a contribuir para uma ação mais consistente do Estado e municípios na implementação de políticas públicas. Análise: 29 2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária 0 200000 400000 600000 800000 1000000 1200000 Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado 221.983 192.015 174.981 886.509 1.005.201 821.540 12.084 16.373 3.08513.079 14.514 13.164 Rec. Tesouro Rec. Próprios Convênios Op. Crédito Fonte: Siafem Em R$ 1.000,00 Gráfico 1 Governança para Resultados: Recurso Financeiro por Fonte, 2018 EXEC (f/d) Em R$ 1.000,00 82,47 PPA INICIAL (a) 1.147.820 1.133.655 1.228.104 1.230.637 1.012.770 PPA2018 (b) 2018OGE (c) OGE ATUAL 2018 (d) PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA QUOTA ORC LIBERADA (e) REALIZADO (f) %EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA Fonte: Siafem 4.809.120,15 Governança para Resultados: Recurso Financeiro, 2018Tabela 1 Análise: No ano de 2018 as ações do programa Governança para Resultados foram executadas por 58 órgãos, chegando ao percentual de execução orçamentaria de 83% da dotação atualizada, o que representa R$ 1,01 bilhão de reais. Destes, R$ 52,59 milhões (5,19%) corresponde a investimentos e R$ 960,60 milhões (94,81%) a Outras Despesas Correntes (ODC) sob a ótica grupo de despesa. Já em relação a grupo de fonte, as duas principais financiadoras do Programa foram recursos próprios diretamente arrecadados pela administração indireta, com R$ 821,84 milhões, o que representa 81,11% do valor liquidado para o exercício, e recursos do tesouro com execução de R$ 175,09 milhões, representando 17,28% do valor liquidado. Vale destacar, no tocante ao desempenho da fonte de recursos da administração indireta, que a ação Gestão do Plano de Assistência em Saúde ao Servidor, executada pelo Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (IASEP), foi responsável por 87,11% da execução desta fonte, ou seja, R$ 715,87 milhões do recurso liquidado. Conclui-se que o Programa apresentou um bom desempenho quanto à execução orçamentaria. No entanto, é importante destacar que a execução física de algumas ações, que será analisada em outra seção, não refletirá este desempenho por conta de alguns órgãos executores das ações do programa não terem realizado a alimentação da meta física das ações no sistema SigPLAN. 30 Objetivo: Ampliar e otimizar a capacidade de investimento do estado Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019 GuajaráSEFAAumentar em 26,51% a arrecadação própria do estado. Análise: Na elaboração do PPA em 2015, a meta para o período 2016-2019 foi projetada para alcançarum crescimento de 33,17%. Os cálculos foram realizados a partir da estimativa de arrecadação para o período 2016-2019, utilizando como base o IPCA e o PIB-PA divulgados pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisa do Pará (Fapespa). Quando ocorreu a revisão do PPA 2016-2019 em 2017 o cenário econômico alterou as expectativas relativas ao crescimento econômico o que fez com que o órgão responsável pela meta regionalizada reprogramasse o percentual de arrecadação própria do estado para 26,51%. Apesar da diminuição do percentual da meta, as consequências da crise econômica instaladas no país a partir de 2015 ainda são sentidas nas economias de todos os Estados, o que reflete diretamente de forma negativa na arrecadação tributária o que leva ao não alcance da meta. Vale ressaltar que o Estado do Pará foi um dos poucos estados a não aumentar as alíquotas do ICMS e dos demais tributos. Objetivo: Fortalecer a gestão de pessoas Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019 AraguaiaSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado AraguaiaEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais à servidores públicos estaduais e municipais. Baixo AmazonasSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado Baixo AmazonasEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais à servidores públicos estaduais e municipais. CarajásSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado CarajásEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais à servidores públicos estaduais e municipais. GuajaráSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado GuajaráEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais à servidores públicos estaduais e municipais. GuajaráEGPARealizar 4 Eventos de Valorização do Servidor até 2019 GuamáSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado GuamáEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais à servidores públicos estaduais e municipais. Lago de TucuruíSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado Lago de TucuruíEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais à servidores públicos estaduais e municipais. MarajóSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado MarajóEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais à servidores públicos estaduais e municipais. Rio CaetéSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado Rio CaetéEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais à servidores públicos estaduais e municipais. Rio CapimSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado Rio CapimEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais à servidores públicos estaduais e municipais. 3. Avaliação das Metas Regionalizadas 31 Objetivo: Fortalecer a gestão de pessoas Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019 TapajósSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado TapajósEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais à servidores públicos estaduais e municipais. TocantinsSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado TocantinsEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais à servidores públicos estaduais e municipais. XinguSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado XinguEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais à servidores públicos estaduais e municipais. Análise: A meta Produzir Boletim Anual de Pessoal Regionalizado, de responsabilidade da SEAD, vem sendo cumprida conforme programado nas 12 Regiões de Integração. Os boletins anuais são elaborados a partir das informações extraídas do Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos (SIGIRH), que unificou todo o gerenciamento de Recursos Humanos, eliminando a necessidade de múltiplos sistemas desconexos. Para sua elaboração são utilizados dados referentes à lotação dos servidores públicos, tipo de vínculo, escolaridade, sexo, quantitativo de servidores em relação ao número de habitante da região e folha de pagamento mensal de forma regionalizada. As outras duas metas do objetivo são de responsabilidade da Escola de Governança Pública do Estado do Pará (EGPA). A primeira, Promover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais a servidores públicos estadual e municipal, foi programada para todas as 12 Regiões, de modo que, analisando sua evolução no período 2016-2018, as RI Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Lago de Tucuruí e Marajó apresentaram um bom desempenho, em especial Araguaia e Baixo Amazonas, que já alcançaram a meta programada para o período 2016-2019. Por sua vez, Guamá, Rio Caeté, Rio Capim e Tocantins encerraram o período de forma satisfatória, apontando para a tendência de que as metas previstas sejam alcançadas no último ano de execução do PPA (2016-2019), levando em consideração a evolução ocorrida em 2018. Por fim, Tapajós e Xingu encerraram 2018 com baixo desempenho em consequência do comportamento da ação Desenvolvimento de Competências e Habilidades Profissionais, que impacta diretamente no resultado da meta, não ter se desenvolvido de forma satisfatória nos anos de 2016 e 2017, mesmo tendo apresentado recuperação em 2018. A respeito da meta Realizar quatro Eventos de Valorização do Servidor até 2019, programada na Região do Guajará, houve execução conforme o programado. No ano de 2018 foram realizados dois eventos: o Festival de música do Servidor Público do Estado (Servifest) e o Prêmio Servidor Nota 10. O primeiro, que já está em sua 16ª edição, contou com três pré-seleções ocorridas em Belém que teve abrangência nas áreas metropolitana de Belém, Nordeste e Sudeste (1ª região), Baixo Amazonas e Sudoeste (2ª região) e Marajó (3ª Região). De forma inédita a final foi realizada no interior do Estado, no município de Ourém e envolveu 54 servidores, que inscreveram suas canções no festival. A final teve a participação de 12 servidores, tendo a música "Salvar", de autoria do servidor Almino Henrique, da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) de Belém, consagrada como a grande vencedora do festival, que ainda contou com público que de 6.800 pessoas. O segundo evento realizado foi o Prêmio Servidor Nota 10, que presta uma homenagem ao funcionalismo público, premiando os servidores que se destacaram pelo trabalho desempenhado nos órgãos da administração direta e indireta do Estado. A premiação é uma forma de reconhecimento e valorização do servidor público, sob o critério da meritocracia, que neste ano, em sua 11ª edição, contou com a inscrição de 476 servidores. Do total, 57 servidores receberam o Prêmio de Servidor Nota 10 de 2018 pelos seus órgãos e a servidora pública estadual Terezinha Medeiros, servidora há 33 anos na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, foi a sorteada entre os premiados para receber o Prêmio de Servidor Nota 10 de 2018 do Governo do Estado do Pará. Objetivo: Promover a integração da gestão regionalizada Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019 GuajaráPRODEPAProver 16 sistemas com base de informações integradas, até 2019. Análise: A meta prevista pela Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa) foi de prover 16 sistemas com base de informações integradas, até 2019. No ano de 2018 esta meta foi alcançada e ate mesmo ultrapassada, chegando ao quantitativo de 18 sistemas desenvolvidos e implantados. Em 2016 foram implantados sete sistemas, em 2017 foram quatro e em 2018 foram sete. Tais sistemas desenvolvidos pela PRODEPA possuem grande relevância para o Governo e a sociedade paraense. Neste exercício foram desenvolvidos o Sistema Disque Denúncia, o Serviço de Mapa Local OSM, o Aplicativo Tá na Mão, Serviço Cryptor, Alerta Celular - Polícia Civil, Sistema de Gestão da Gratuidade no Transporte Intermunicipal (SIGA) e Serviçode Certidão de Dívida Ativa (CDA-WS). 32 Em R$ 1.000,00 4. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações Meta Prevista Meta Realizada Dotação Inicial Dotação Atualizada Dotação Realizada % %Ação Produto Un Execução Física Execução Orçamentária/Financeira Apoio a Construção e Adequação de Espaços de Utilização Pública Obra Realizada Un 10 11 110 8.693 19.335 18.794 97 Apoio à Organização da Sociedade Civil Organização Atendida Un 269 298 111 616 883 881 100 Apoio ao Desenvolvimento Municipal Município Atendido Un 143 16 11 42.184 21.664 11.515 53 Articulação e Integração de Política Pública na Região Município Integrado Un 6 0 0 1.100 0 0 0 Assistência Médica e Odontológica Servidor Beneficiado Un 1.198 1.233 103 3.444 4.336 4.206 97 Atenção à Saúde Ocupacional do Servidor Servidor Atendido Un 13.739 17.893 130 113 2 2 100 Construção e Conservação de Imóveis Públicos Estaduais Obra Realizada Un 65 20 31 13.728 32.826 20.543 63 Defesa dos Direitos do Estado Processo Analisado Un 10.000 13.059 131 13.598 8.957 8.596 96 Desapropriação de Imóveis Desapropriação Realizada Un 1 1 100 1.220 17 17 100 Descentralização de Serviço Público Serviço Implantado Un 14 3 21 1.359 844 36 4 Desenvolvimento de Competências e Habilidades Profissionais Servidor Capacitado Un 17.347 23.219 134 8.288 16.854 13.530 80 Desenvolvimento de Competências e Habilidades Profissionais na Área Fazendária Servidor Capacitado Un 333 237 71 740 300 44 15 Edição e Publicação de Atos da Administração Pública Ato Publicado Un 1.140 976 86 2.944 4.702 4.468 95 Educação para a Cidadania Fiscal Município Atendido Un 11 3 27 2.212 3.474 3.215 93 Estudos de Projetos para Parceria com a Iniciativa Privada Estudo Realizado Un 16 0 0 5.688 153 149 97 Gestão da Captação de Recursos Relatório Gerencial Semestral Un 2 2 100 1 1 1 92 Gestão da Folha de Pessoal do Estado Órgão Gerenciado Un 12 58 483 50 1 0 0 Gestão de Compras Públicas do Estado Projeto Implementado Un 1 0 0 1.100 2 2 100 Fonte: SigPlan e Siafem 33 Em R$ 1.000,00 4. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações Meta Prevista Meta Realizada Dotação Inicial Dotação Atualizada Dotação Realizada % %Ação Produto Un Execução Física Execução Orçamentária/Financeira Gestão de Imóveis Públicos Estaduais Cadastro Imobiliário Atualizado Un 100 117 117 110 1 0 0 Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação Serviço Realizado Un 1.629 2.174 334 84.089 149.117 141.259 295 Gestão do Plano de Assistência em Saúde ao Servidor Serviço Disponibilizado Un 159 52 33 827.544 887.999 715.435 81 Gestão do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Instrumento Emitido Un 1.200 1.986 165 80 59 58 98 Gestão do Tesouro Estadual Documento Elaborado Un 22 22 100 625 917 777 85 Gestão dos Instrumentos de Planejamento Documento Elaborado Un 5 4 80 20 10 8 79 Gestão Fazendária Projeto Implementado Un 55 90 164 38.466 27.705 23.790 86 Gestão Previdenciária do Estado Ação Realizada Un 4 9 225 1.500 100 0 0 Implantação do Sistema de Gestão e Planejamento Integrado das Regiões Metropolitanas Sistema Implantado Un 2 0 0 847 2 0 0 Integração das Unidades de Ouvidoria do Estado Unidade Integrada Un 30 1 3 40 6 4 60 Modernização de Estruturas Organizacionais e Modelos de Gestão Organização Atendida Un 3 4 133 70 2.070 2.069 100 Planejamento e Seleção de Pessoas do Estado Concurso Público Realizado Un 13 8 62 20.000 6.974 6.718 96 Produção e Difusão da Informação Município Atendido Un 77 59 77 5.263 4.722 4.331 92 Publicidade das Ações de Governo Campanha Realizada Un 323 229 71 46.670 33.359 31.676 95 Realização de Ações de Integração e Articulação de Políticas Sociais Ação Realizada Un 181 236 238 852 320 311 196 Valorização do Servidor Público Servidor Beneficiado Un 1.059 1.311 124 401 395 336 85 Fonte: SigPlan e Siafem Análise: O programa Governança para Resultados foi estruturado em quatro objetivos com atuação nas 12 Regiões de Integração, executado por todos os órgãos da administração direta e indireta e desenvolvido por meio de 34 ações. Na análise do desempenho físico-financeiro das ações, foram avaliadas aquelas que apresentaram maior impacto no alcance dos objetivos propostos. O objetivo Ampliar e otimizar a capacidade de investimento do estado, de responsabilidade da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), é composto por 8 ações e em seu resultado foi verificado baixo desempenho na execução de três ações, porém com êxito nas cinco demais. Dentre as que apresentaram baixo desempenho, a ação Educação para a Cidadania Fiscal, que está relacionada com o Programa Estadual de Educação Fiscal (PEFI-PA) realizada pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e que, por sua vez, integra o Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) com desenvolvimento em parceria com as Secretarias de Estado de Educação (Seduc), Secretarias de Finanças dos Municípios, Receita Federal do Brasil (RFB) e Centro Regional da Escola de Administração Fazendária (Centresaf), tem como escopo sensibilizar a sociedade para a importância socioeconômica dos tributos e acompanhamento da aplicação do gasto público. Em virtude da execução da ação estar atrelada a cursos, congressos e seminários, medidas que sofreram redução orçamentária por meio do Decreto nº 1.739/17 que trata da contenção de gastos com pessoal e outras despesas correntes, foi possível atender somente 27% dos municípios programados para o exercício. Destarte ainda que é nesta ação que são pagos os prêmios do Programa Nota Fiscal Cidadã (PNFC), que visa estimular a cidadania fiscal por meio de ações educativas com a finalidade de conscientizar a sociedade para a importância do consumidor exigir a nota fiscal no momento de suas aquisições de mercadorias e serviços. Do total gasto na ação, R$ 2,1 milhões foram premiações líquidas a 14.585 consumidores relativo a 4 sorteios do Programa Nota Fiscal Cidadã neste exercício, que conta ainda com 313.785 estabelecimentos fornecedores filiados e 217.717 contribuintes cadastrados. A ação Estudos de Projetos para Parceria com a Iniciativa Privada possui como foco transferir atividades não essenciais do Estado para iniciativa privada permitindo uma alocação adequada de capital humano e produtivo nas principais 34 funções estatais. Para isso o órgão responsável pela ação, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), realiza estudos de projetos na área de comunicação, transporte e logística, com destaque para o projeto de Fibra Ótica que busca interligar grande parte dos 51% dos municípios do Pará, em especial as cidades das Regiões Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Capim e Tocantins que ainda não tem disponibilidade dessa tecnologia, cujo Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) já se encontra devidamente concluído e aprovado pela Comissão de Economia presidida pela Sedeme; o Canal do Quiriri, que é o principal caminho de acesso ao Complexo Portuário de Barcarena e a principal saída para navegação da Região Amazônica, também teve previsão de estudos de viabilidade para a exploração de sua infraestrutura aquaviária e extensão a fim de otimizar o acesso e a exportação de mercadorias transportadas pela futura Ferrovia Paraense através do referido Complexo Portuário, que seria realizado por meio de assinatura de Convênio de Delegação com a União, porém encontra-se aguardando novas propostas para entrada no processo de licitação do estudo de viabilidade técnica, econômica e financeira; e a Ferrovia Paraense, cujo projeto visa o transporte de cargasdo agronegócio e do setor mineral até o porto de Barcarena, mas, sobretudo propõe a integração de todo o Pará por meio do transporte de passageiros, abrangendo o leste do Estado, passando por 23 municípios, de Barcarena a Santana do Araguaia totalizando 1.319 quilômetros de extensão, e que já teve os Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica, bem como os estudos de Engenharia e Estruturação Financeira concluídos e aprovados, deixando o projeto pronto para ter seu edital publicado. A ação Gestão de Compras Públicas do Estado, desenvolvida sob a responsabilidade da Sead, foi habilitada apenas para a região do Guajará e visa adquirir ou desenvolver sistema de compras para os órgãos e entidades vinculados ao Poder Executivo do Estado do Pará. Entretanto, o produto ainda não pôde ser entregue neste exercício em razão da prioridade em atender outro projeto de governo, motivo pelo qual foi realizado o remanejamento do crédito no valor de R$ 1,09 milhao para a ação Modernização de Estrutura Organizacional e Modelo de Gestão, que busca atender o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Em função dessa ausência de recursos financeiros para licitar a aquisição ou contratação do sistema, a Sead, com o apoio da Prodepa e sem utilizar recursos financeiros, aperfeiçoou sistemas que fazem parte da cadeia logística dos processos de compras, tais como o Sistema de Materiais e Serviços (Simas), o Sistema Gerencial de Contratos (SIGC) e o Compras Pará, além de desenvolver o módulo de intenção de Registro de Preços on-line dentro da base do Processo Administrativo Eletrônico (PAE). No que tange as ações que obtiveram êxito em suas execuções, a Gestão da Captação de Recursos, a qual é de exclusiva execução da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), tem como produto o Relatório Gerencial Semestral, que apresenta os dados relativos às captações de recursos financeiros realizados para investimento no Estado de forma semestral, com destaque para os seguintes empreendimentos em execução: construção e aparelhamento do Hospital Dr. Abelardo Santos, Hospital Materno-Infantil (HMI) de Barcarena, ampliação do prédio e modernização do parque tecnológico da Seplan, construção de Casa Penal em Redenção ambos financiados pelo BNDES/Proinveste, construção e aparelhamento de Hospital Regional Público em Castanhal, construção e aparelhamento de Hospital Regional Público em Itaituba, construção e implantação de 07 Terminais Hidroviários na região do Baixo Amazonas, estes financiados pela Caixa/Finisa respectivamente. A ação Gestão da Folha de Pessoal do Estado trata de todo o gerenciamento da folha de pagamento do Estado dividida por região, além de mensurar também a quantidade de órgãos do executivo estadual cobertos pela ação, cabendo sua execução de forma exclusiva à Sead. Sua meta física foi alcançada sem que houvesse dispêndio financeiro em sua execução. A Gestão do Tesouro Estadual versa sobre os documentos elaborados pela Sefa, como, por exemplo, Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), Balancete Mensal Consolidado da Receita e Despesa, Relatório da Gestão Fiscal e Balanço Geral do Estado. Embora esta ação trate majoritariamente dos documentos elaborados pela Sefa, houve uma despesa relevante com custeio, especialmente para manutenção de software e serviços bancários indispensáveis a execução da ação, conforme se observa na tabela. A Sefa também é responsável pela ação Gestão Fazendária, que visa a execução de projetos já em andamento nas unidades do órgão pelo Estado. Na intenção de mantê-la, se tem um gasto relevante, principalmente com custeio, na ordem de R$ 22,8 milhões, correspondendo a 96% do financeiro executado na ação. Vale frisar que a ação trata ainda de projetos integrantes do Profisco II, preferencialmente referente a modernização do Siafem, por meio do Convênio do Programa de Apoio à Gestão dos Fiscos do Brasil via crédito do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Profisco/BID) ainda não assinado pelo Governo do Estado. Por fim, a Gestão Previdenciária do Estado é a ação utilizada pelo Instituto de Gestão Previdenciária do Estado (Igeprev) com a finalidade de gerenciamento voltado para a gestão do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), onde são disponibilizadas as informações sobre os segurados ativos, inativos e pensionistas dos três poderes do Estado. Neste exercício o número de segurados do regime foi de 136.035 no total, dos quais 88.157 estão ativos, 37.186 inativos e 10.692 são pensionistas e o total de despesas realizadas com inativos e pensionistas chegou a mais de R$ 3,0 bilhões em 2018, de modo que mais de R$ 1,0 bilhão foi complementação do tesouro estadual, representando um aporte de 36% do total da despesa com as folhas de pagamento em função do déficit de receita do RPPS. Vale ressaltar que esse aporte já chegou a 73% antes da Lei Complementar nº 112/2016 que abordou a reforma da previdência estadual. Algumas ações realizadas no exercício merecem destaque, como, por exemplo, a importação das informações do banco de dados dos segurados inativos e pensionistas da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) e a regularização dos repasses das contribuições patronais aos órgãos da administração direta estadual, referentes à compensação financeira do benefício previdenciário Salário família, em conformidade com a Lei Complementar n°39/2002. Para o segundo objetivo, “Fortalecer a Gestão de Pessoas”, doze ações foram previstas no PPA 2016-2019. Contudo, na revisão do Plano para os exercícios 2018-2019, três ações foram direcionadas deste Programa e para o Programa “Encargos Especiais”, por apresentarem correlação com o programa de destino, duas foram excluídas, e três tiveram seus atributos alterados a fim de expressar com mais clareza a atividade desenvolvida. Destaca-se neste objetivo a ação Desenvolvimento de Competências e Habilidades Profissionais, executada por 47 órgãos e programada nas 12 Regiões de Integração com ações de capacitação direcionadas ao servidor público. Observou-se que 49% dos executores não desenvolveram a ação em função do cumprimento do Decreto Governamental nº 1.739, de 7 de abril de 2017, que suspendeu a participação de servidores em cursos, congressos, seminários e outros eventos congêneres dentro e fora do Estado, inclusive no exterior. Contudo a ação consolidada superou a meta física 35 programada para o exercício, cujo resultado foi proveniente da atuação dos órgãos Cohab, Emater, Fasepa, FHCGV, Hemopa, HOL e Prodepa, que promoveram várias ações de capacitação por meio de parcerias ou sem dispêndio financeiro. Ressalta-se nesta ação as atividades de capacitação desenvolvidas pela EGPA, que implementou projetos e ações que possibilitaram o alcance da formação profissional ao servidor público com maior amplitude através do incremento de qualificação na modalidade de ensino a distância (EaD), ferramenta direcionada a facilitar o acesso do servidor público estadual e municipal aos recursos didáticos para a sua qualificação sem impedimentos relacionados à distância ou disponibilidade presencial e in company, de acordo com as especificidades de cada órgão solicitante. Em relação à oferta de cursos pontuais de qualificação, a EGPA promoveu o I Curso de Formação de Educadores Ambientais da Amazônia, realizado em parceria com o Batalhão de Polícia Ambiental, na modalidade presencial, com o propósito de formar policiais militares para atuarem como multiplicadores de crianças e adolescentes comprometidos com a sustentabilidade do meio ambiente e com a qualidade de vida. A turma foi constituída por 35 policiais militares de Belém e 02 de Santarém. Na plataforma de Educação a Distância (EaD), neste ano foram realizados 10 cursos em parceria com os órgãos Seplan, Cohab, Secom, Seaster e Funpapa, tendo como resultado a capacitação de 2.212 servidores públicos de nível superior com coberturade 81% dos municípios paraenses. Destaque nestas parcerias para a realização dos cursos de Formação de Agentes de Planejamento, que capacitou 132 servidores envolvidos nas atividades de planejamento dos órgãos do estado, e de Assessoria de Comunicação, que capacitou 155 servidores públicos e teve como objetivo aproximar, fortalecer a rede e aprimorar ainda mais a prestação de serviço público para o cidadão por meio de uma comunicação de qualidade, com ética e credibilidade. Ainda nesta modalidade, destaca-se o Programa de Municipalização, realizado através de parcerias entre EGPA e Prefeituras, com o objetivo de descentralizar a oferta de cursos. Assim, as qualificações na modalidade a distância potencializaram o atendimento ao interior do Estado e neste ano os Municípios de Bragança, Portel, Ourém, Tucuruí e Bagre foram comtemplados com o Programa , que alcançou o total 131 municípios e 2.968 servidores públicos municipais capacitados. Como resultado total desta modalidade de capacitação, foram alcançados, 138 municípios, com 7.749 servidores estaduais e municipais certificados. Em relação aos Cursos de Pós-Graduação foram concluídas em dezembro de 2018 as especializações “Gestão de Ciência em Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica” e “Gestão Pública com ênfase em Políticas Públicas e Governança”. As especializações foram realizadas em parcerias com a SECTET e TCE, respectivamente, e contaram com a certificação de 90 servidores. Além destes, foi realizado o curso de “Gestão Pública com ênfase em Desenvolvimento de Pessoas”, de turma aberta, que certificou 35 servidores em fevereiro de 2018. Os cursos de turmas fechadas de Gestão Pública com ênfase Desenvolvimento de Pessoas, Gestão Pública com ênfase em Políticas Públicas e Governança, Gestão Pública com ênfase em Direito Civil e Direito Processual Civil e Gestão Pública com ênfase em Direito Penal, Direito Processual Penal e Direitos Humanos, encontram-se em andamento e são realizados em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA). Iniciaram em agosto de 2018 com término previsto para outubro de 2019 com a participação de 30 servidores em cada curso. Quanto à formação Strictu Sensu em nível de mestrado, já foi protocolado junto a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), órgão do Ministério da Educação, um projeto construído em parceria com a Universidade do Estado do Pará. Como base para o projeto de Mestrado próprio, já foram definidos grupos de pesquisa, assim relacionados: Grupos de Estudos do Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Estratégicos em Governança Pública; Grupo de pesquisa em Finanças Públicas, Transparência e Conformidade Legal; Grupo de pesquisa em Políticas Sociais, Habitação, Segurança, etc. Estas pesquisas estão servindo como base para o projeto de formação Strictu Sensu a ser disponibilizada aos servidores estaduais. As capacitações do curso de Técnico em Secretaria Escolar estão sendo desenvolvidas para atender demanda reprimida de aproximadamente 8 mil servidores que atuam nos municípios paraenses. O curso oferece a oportunidade de regularizar os registros acadêmicos das escolas e o aperfeiçoamento profissional dos servidores. Este ano foram certificados 110 servidores nos municípios de Belém, Santo Antônio do Tauá, e de Vigia de Nazaré. É importante ressaltar a realização do evento “I Colóquio de Governança Pública”, que reuniu servidores públicos estaduais e municipais com foco em suas pesquisas na análise da atuação do espaço público, o processo de governança em suas diversas dimensões e aprendizagens institucionais. Durante o evento foi feito o lançamento do E-Book/EGPA, que reuniu trabalhos de pesquisadores do funcionalismo público estadual, além de apresentações de painéis como “Governança Pública: Importância e Desafios na Amazônia”, “Governança Pública: o caso do Fórum de Turismo no Estado do Pará – FOMENTUR”, apresentação de banners com diversas temáticas e apresentação de trabalhos com três eixos: Política Pública e Desenvolvimento da Amazônia; Accountability e Avaliação de Políticas Públicas; e Gestão do Conhecimento Organizacional/Pessoas. A ação Desenvolvimento de Competências e Habilidades Profissionais na Área Fazendária apresentou, no exercício de 2018, uma redução de 7% de servidores certificados em relação ao exercício anterior, em razão da contenção de gastos públicos. O processo de capacitação dos servidores fazendários tem por objetivo atingir todas as áreas da Secretaria, por meio de um Plano de Capacitação e em 2018, contemplou a realização de 30 ações de capacitação com 474 servidores treinados, sendo 407 lotados na Capital e 67 lotados nos demais municípios paraenses. Dentre as ações desenvolvidas pela Escola Fazendária destaca-se a Palestra "Identificação e Autuação de Infringência Fiscal e sua Correlação com a Persecução dos Crimes Contra a Ordem Tributária", que contou com a participação de 239 servidores da Carreira da Administração Tributária. Em relação à ação Gestão do Plano de Assistência em Saúde do Servidor, executada pelo IASEP, o plano ofereceu, em 2018, uma maior efetividade na assistência prestada aos mais de 216 mil segurados, ampliando em 15% o número de consultas ofertadas e com credenciamento de serviços que compreendem assistência ambulatorial, hospitalar, domiciliar e preventiva. Com os ajustes financeiros realizados em 2017, a administração do Plano IASEP quitou passivos com as empresas credenciadas, garantindo, em 2018, maior estabilidade de serviços com a implantação de novas ofertas, como o serviço de hemodiálise em Castanhal. Empresas credenciadas em 40 municípios garantiram mensalmente mais de 62 mil consultas, gerando 348 mil exames e procedimentos terapêuticos por mês, além de 13 mil internações clinicas e 18 mil internações cirúrgicas, de pequena, média e alta complexidade. 36 Outro serviço oferecido pelo Plano diz respeito às ações do Programa de Assistência Domiciliar que consiste na assistência à saúde aos segurados do IASEP em ambiente domiciliar e obedece a critérios estabelecidos mediante avaliação da equipe multidisciplinar. Neste programa foram realizados 90.799 procedimentos nos municípios de Belém e Ananindeua. A ação apresentou um desequilíbrio na execução físico-financeira uma vez que as metas físicas programadas para o exercício, foram superestimadas, gerando um resultado negativo no desempenho da ação e, consequentemente, comprometendo o resultado do Programa como um todo. Planejamento e Seleção de Pessoas do Estado é uma ação que tem como objetivo a realização de concursos públicos para atender a demanda de pessoal da administração pública estadual. Treze concursos foram programados para serem realizados em 2018, sendo que apenas oito foram viabilizados, contabilizando a oferta de 3.336 vagas, sendo 2.526 para nível superior e 810 para nível médio. Os concursos atenderam os órgãos Susipe, Secom, Fundação Carlos Gomes, Adepará, Seduc, Arcon e Igeprev. No período de janeiro a novembro do corrente ano, foram realizadas 3.479 nomeações, de concursos em vigência atendendo aos órgãos Fapespa, PMPA e Policia Civil, sendo que 880 vagas foram destinadas a cargos de nível superior e 2.599 a cargos de nível médio. A Sead e a Egpa, são os executores da ação Valorização do Servidor Público, destacando-se, dentre as atividades desenvolvidas, a realização da 16ª edição do Festival de Música do Servidor Público – Servifest, que se caracteriza como uma ação idealizada para dar visibilidade ao talento musical do servidor público. Por meio da proposta itinerante das etapas regionais, o evento facilitou a participação de servidores estaduais e municipais lotados nas mais diferentes regiões paraenses, que teve o município de Ourém como palco da grande final. Outra atividade relevante nesta ação foi a realização do 11º prêmio Servidor Nota 10, realizado em novembro de
Compartilhar