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ATIVIDADE AVALIATIVA A1 - Natália Kosawa

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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
QUALIDADE NA PRODUÇÃO 
PROFº. SARQUIS 
Aluno(a): Natália Fernandes Kosawa da Costa 
Matrícula: 20182100961 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA DA A1 
Com base nas leituras dos livros Quem Mexeu no Meu Queijo? e o Sabor da Qualidade, 
responda os questionamentos abaixo: 
 
As questões de 1 a 4 valem 1,5 pontos e as questões 5 e 6, 2,0 pontos cada uma. 
 
1. (O Sabor da Qualidade) Na Leitura do Livro O Sabor da Qualidade, Mike, da Natural Food 
passou a Pete, Gerente de uma Fábrica de Sorvetes, alguns conceitos interessantes da sua 
experiência no atendimento de Clientes. Comente, pelo menos, três desses conceitos. 
Resposta: 
Pete é gerente da Dairy Cream, empresa que tava passando muitas dificuldades por não 
conseguir vender seus sorvetes, que eram de ótima qualidade. Sem conseguir fechar a venda, 
ele pede para que Mike, vice presidente da Natural Food, o ajude a aumentar suas vendas 
para não perder seu emprego. Mike aceita ajudá-lo, e logo começa a falar sobre alguns 
conceitos interessantes da sua experiência no atendimento de clientes, como saber o que os 
clientes necessitam, fazer pesquisas, ter um diferencial para oferecer para Natural Foods e 
com isso buscar a aceitação da clientela. Logo, ele lhe dá as primeiras dicas dizendo como a 
Natural Foods obtém sucesso, sendo elas: 
1 – Motivar a equipe, valorizar aqueles que fazem parte da sua companhia (clientes internos), 
melhorando o ambiente do trabalho e colocando metas do que vai ser feito. 
2 – Ouvir os clientes, para melhor entender o seu consumidor e oferecer uma maior atenção 
para eles, melhorando essa relação (clientes externos). 
3 – Ambiente diferenciado para o cliente, para fidelização dos mesmos. 
4 – Atendimento diferenciado, para que o consumidor veja a qualidade no serviço e assim 
retorne, com o intuito de superar as expectativas do cliente. 
5 – Melhorar o processo, para que todo ele seja feito com qualidade e para o produto/serviço 
melhorar. 
 
 
2. (O Sabor da Qualidade) No primeiro encontro entre Mike e Pete, o Gerente da Natural 
Food, mostrou o quanto o cliente externo é importante, mas o cliente interno teria uma 
importância igual ou maior. Explique como Mike passou essa ideia a Pete e dê sua opinião. 
Resposta: 
Mike fala que toda empresa tem dois tipos de clientes: os externos e os internos. Os clientes 
internos são os funcionários da empresa e, se a equipe não for bem cuidada e engajada, não 
poderia esperar que ela se empenhe para oferecer um bom serviço para os clientes de fora da 
empresa (clientes externos). 
Para ter esse engajamento, as pessoas precisam sentir que o trabalho delas está sendo útil, 
que elas são importantes para a empresa. Para isso, a empresa deve valorizar sempre as 
opiniões e sugestões dos funcionários, delegar responsabilidades e sempre incentivá-los a 
darem suas contribuições. O autor ainda completa de como Mike passou essa ideia a Pete: 
"Dê-lhes as ferramentas certas e treinamento, salário justo e motivação, além de 
oportunidade de serem ouvidos, e eles vão se comprometer mais com o trabalho e investir 
mais em si mesmos em sua empresa”. Assim, ter um ambiente de trabalho de clima favorável, 
com funcionários que "vestem a camisa", que tenham senso de responsabilidade, fará com 
que eles próprios cobrem pelo resultado do outro. E, além disso, quanto melhor a empresa 
tratar os funcionários, melhor eles tratarão os seus clientes. 
Portanto, é necessário começar a se pensar na melhoria do padrão de qualidade. Motivar os 
trabalhadores de sua equipe, fazendo com que eles percebessem que eles faziam parte do 
processo, cuidando bem deles, para que pudessem se sentir melhor em seu ambiente de 
trabalho, reconhecendo a importância dos seus clientes internos para que eles possam se 
sentir satisfeitos em seu local de trabalho, além de ouvir suas ideias para melhorias que não 
haviam passado pela cabeça do gestor. 
 
3. (Quem Mexeu no Meu Queijo?) Levando em consideração a Leitura do Livro, o que seria o 
Queijo na sua opinião? Dê exemplos. 
Resposta: 
O queijo, uma metáfora daquilo que se deseja na vida, seja dinheiro, um relacionamento 
amoroso, um bom emprego, paz espiritual ou saúde, alimenta e faz os personagens felizes. 
Porém, ele representa aquilo que você quer e o labirinto representa as dificuldades que você 
enfrenta para conseguir o que quer. 
Logo, o queijo retrata a vida, suas mudanças e os objetivos que muitos buscam, pois os 
personagens do livro são ratos. O labirinto é onde a história se passa e representa o local 
aonde ocorrem as buscas incessantes dos personagens pelos objetivos. A história é uma 
analogia ao cotidiano do ser humano, que está sujeito a mudanças intermináveis. Encontrar o 
queijo representa a obtenção ou alcance do objetivo, das metas traçadas por cada pessoa 
indicando exatamente aonde quer chegar, não encontrar o queijo significa não atingir os 
objetivos ou metas traçadas anteriormente. 
4. (Quem Mexeu no Meu Queijo?) Na sua opinião explique o motivo dos “ratinhos” serem 
mais precavidos que os Duendes (Humanos). Explique a passagem do livro em que ocorre essa 
situação. 
Resposta: 
Os ratos, Sniff e Scurry, e os duendes, Hem e Haw, são os quatro personagens da fábula que 
representam características do ser humano. Sniff é aquele que percebe as mudanças 
rapidamente, já Scurry é mais pró-ativo e realiza as tarefas que precisam ser feitas. São 
criaturas que não pensam muito sobre as coisas, mas tomam atitudes rápidas. O duende Hem 
não aceita mudanças e resiste a elas, e Haw é aquele que adapta-se as mudanças e acredita 
que elas podem trazer algo bom. 
O motivo dos ratinhos serem mais precavidos que os duendes é que eles praticavam a ação 
preventiva, que são atitudes ou ações tomadas para impedir que um problema hipotético 
venha existir, ou seja, é antecipar-se para evitar ou estar preparado para quando algo 
aconteça. No livro, os ratinhos estão sempre atentos ao ambiente e observaram as mudanças 
que aconteceram diariamente em seu queijo no posto “C”, então previam que a qualquer 
momento ele viria a acabar e não se surpreenderam quando isso aconteceu, na qual logo 
procuraram alternativas para encontrar um queijo novo. Eles não sabem nada sobre o 
problema, são irracionais quanto a isso, só sentem o problema, por isso não perdem tempo 
com o comodismo intelectual de ponderar sobre soluções para o problema. Eles não sabem 
onde está a solução do problema, mas isso não os deixam estagnados. O fato dos duendes 
possuirem inteligência, tornavam a sua decisão mais difícil que a dos ratos, que agiam por 
impulso. Os ratinhos representam a objetividade de raciocínio e, os duendes, apesar da 
inteligência que lhe é atribuída, muitas vezes permanece na inércia esperando o queijo voltar 
por medo do novo e comodismo. Logo, em determinados momentos críticos da vida, a lógica 
deve ceder espaço para o instinto. 
Essa situação ocorre no segundo capítulo do livro, onde o leitor encontra os personagens 
saindo todos os dias para procurar queijo dentro de um labirinto. Depois de uma longa 
procura eles encontram no posto “C” um grande estoque de queijo. Então, os ratos Sniff e 
Scurry, rapidamente estabelecem uma rotina: chegavam cedo no posto todos os dias e antes 
de comer, inspecionavam o queijo cheirando todo o lugar para ver se havia acontecido 
alguma mudança desde o dia anterior. Já os duendes não tinham essa atitude: levantavam 
mais tarde e iam caminhando sem pressa, acostumam-se ao conforto do queijo garantido e 
parando de procurar por uma nova fonte. Entretanto, como esperado, chega o momento em 
que os quatro chegam ao posto “C” e o encontram vazio. Os ratos tomaram atitudes rápidas e 
saíram à procura de um novo queijo. Sem muito planejamento, mas acompanhando o dia-a-
dia, eles perceberam que o queijo estava acabando e logo começaram a procura de um novo 
posto. Mas os duendes se mantiveram desolados. O medo e a descrença o fizeram levar um 
susto ao perceber que o queijo não estavamais ali. Ao contrário dos ratos, eles não tinham 
percebido as pequenas mudanças que estavam acontecendo no dia-a-dia do posto. E dessa 
maneira passaram por vários dias se remoendo, mas sem nenhuma pretensão de mudar. 
Logo, Haw cai em si e percebe que nada iria mudar e questiona a falta dos ratos. O que os 
ratos poderiam saber que os duendes não sabiam? Os dois duendes ficam discutindo e 
comparando suas capacidades em relação aos ratinhos, que já estavam muito longe, a 
procura de outro queijo. 
5. Faça uma Resenha do Livro O Sabor da Qualidade, utilizando suas próprias palavras, 
contextualizando com uma situação ela borada por você (mínimo cinco páginas - Fonte Arial 12 
- Espaço 1,5). 
 O livro a qual será desenvolvida esta resenha tem como título original “The 
Ice Cream Maker” ou “O Sabor da Qualidade – Uma história sobre como criar uma 
cultura de excelência” escrito pelo autor Subir Chowdhury no ano de 2005, que é 
presidente e diretor executivo do ASI Consulting Group, LLC - líder mundial em 
implantação, consultoria e treinamento em Seis Sigma e Liderança da Qualidade. 
Chowdhury recebeu inúmeros prêmios internacionais por sua liderança em 
administração de qualidade e suas importantes contribuições para várias industrias 
pelo mundo. Ele cursou engenharia aeroespacial no Indian Institute of Technology 
(IIT), em Kharagpur, na Índia depois se graduou em administração industrial pela 
Central Michigan University (CMU) e obteve um doutorado honorário pela Michigan 
Technological University (MTU). 
 A obra retrata a vida profissional de Pete, que trabalha como gerente de uma 
fábrica de sorvete chamada Dairy Cream, que vem passando por dificuldades em se 
manter ativa no mercado competitivo correndo o risco de encerrar definitavamente 
suas atividades. Um dia seu chefe lhe dá um aviso: se as vendas não crescerem de 
forma dramática, em poucos meses a empresa vai ser fechada. Pete e todos os 
funcionários da Dairy Cream estão muito perto de ir para o olho da rua. Com isso, 
Peter decidiu apostar na Natural Foods e quando vai procurar Mike, velho conhecido 
de sua família que se tornou executivo da rede de varejo próspera, inovadora e 
exemplar, suas intenções são agressivas. Só quer saber por que Mike se recusa a 
comprar seu sorvete, que ele mesmo considera tão bom. E aí tem início o grande 
aprendizado de Pete que é também o do leitor. Como quem não quer nada, Mike 
transmite a Pete os segredos da verdadeira qualidade, como ela pode ser atingida 
sem gastar muito dinheiro e o mais difícil: o que fazer para mantê-la no dia-a-dia. 
 No capítulo inicial (Um balde de Água fria) o autor mostra uma tentativa 
frustrada da Dairy Cream junto à Natural Foods, que já está tentando há anos a venda 
de seus produtos, mas não conseguindo a mesma. A Dairy Cream coloca a Natural 
Foods como a sua salvadora, pois conseguindo efetuar a venda de seus produtos 
poderia impulsionar as vendas para outras empresas e ate mesmo para outras filiadas 
da Natural Foods. Demonstra a busca por resultados imposta pelo seu chefe e 
fundador, Malcom Jones que transmitiu toda a responsabilidade para Pete o Gerente 
responsável pela fábrica. Para salvar sua reputação ele (Pete) vai a Natural Foods e 
encontra Mike um antigo vizinho que hoje e responsável Natural Foods da sua 
região/cidade. Mike o ajudará a reerguer a Dairy Cream. Mas o mostra que seus 
sorvetes não são tão bons assim e devem ser melhorados tanto na sua qualidade 
quanto em suas embalagens. É necessário fazer com que a qualidade se torne parte 
de sua cultura, não só na hora da fabricação, mas também nas vendas. Pete e Mike 
sabem que não se melhora a qualidade de um dia para o outro e ai inicia o trabalho 
em busca da perfeição. 
 No capítulo 2 (Aprendendo a Escutar) Pete sabe que as questões levantadas 
o colocaram no caminho certo. Não só importa o lucro, pois, o lucro é o resultado de 
alto padrão de qualidade, de um excelente trabalho de equipe. Pete começa a escutar 
os conselhos de Mike, que teria que valorizar seus colaboradores se quiser provocar 
uma revolução em sua fábrica, fazendo com que seus colaboradores trabalhem com a 
mesma dedicação que demostravam ao se divertindo. Reconhecer a importância que 
os colaboradores têm para o sucesso do seu negócio, a responsabilidade, 
comprometimento e dedicação será positiva. 
 No capítulo 3 (O Segredo do CEO) Mike conta que toda empresa tem dois 
tipos de clientes: os externos e internos. Quanto melhor você atender os internos, eles 
tratarão de fazer o mesmo com os seus clientes externos. Portanto, considerar, 
enriquecer e otimizar (CEO) tem a ver com escutar e considerar as opiniões dos 
clientes para enriquecer os produtos ou serviços que se oferece e otimizar 
experiência do cliente. A qualidade é definida pelos clientes: é necessário oferecer o 
mínimo para que o cliente saia sem reclamar; a necessidade dos clientes está 
relacionada ao desempenho (se ele solicita espera que a promessa seja cumprida); 
necessidade do cliente é o encantamento, dê prazer e faça com que o seu 
produto/serviço se destaque dentre os demais 
 No capítulo 4 (Não Precisamos de um Gênio), Mike explica o primeiro passo 
do enriquecimento: entender que absolutamente todos participam do processo. Para 
ter sucesso consulte o seu pessoal, eles, melhores que ninguém, conhecem o seu 
trabalho. É necessário que constantemente fique em busca de novos recursos para 
fazer as coisas mais rápidas, melhor e com mais eficiência, o que, no final das contas, 
resulta em mais clientes, maior satisfação e lucros crescentes. Logo, Peter foi para a 
fábrica e colocou em prática as dicas que havia recebido, chamou toda a equipe de 
escritório e na conversa, os colaboradores listaram as necessidades da fábrica e as 
melhorias que deveriam ser feitas. 
 No capítulo 5 (Tudo pela perfeição), após concluir as melhorias na Dairy 
Cream, Pete foi até a Natural Foods conversar com Mike sobre as novas conquistas. 
Mike disse a ele que já estava pronto para o último e mais difícil passo. O próximo 
passo é otimizar o que estão fazendo, disse Mike, não basta só “fazer o melhor”. Para 
se atingir a perfeição, é necessário fazer várias coisas. Primeiro, reconhecer o preço 
do fracasso. Se você falhar, seu negócio ou departamento, pode fechar. Segundo, 
fazer certo logo na primeira vez. Isso significa planejar para alcançar a perfeição 
desde o começo, em vez de buscar o suficiente bom e depois ter de consertar as 
coisas no meio do caminho. Terceiro, ser absolutamente obcecado por detalhes. 
Quarto, desenvolver a percepção de paranóia produtiva. Ou seja, é preciso estar o 
tempo todo preocupado com que fazer para melhorar, seja a respeito da 
concorrência, das oportunidades que está perdendo ou da próxima inovação. 
Pessoas e empresas satisfeitas com suas realizações acabam fracassando. E quinto, 
incutir em todos da equipe a paixão pela perfeição sempre. É preciso fazer com que 
essa paixão não seja uma tarefa, mas uma missão. E tem de ser muito honesto não 
só sobre como você está se saindo, mas também sobre o que precisa fazer para ser o 
melhor. 
 A má qualidade traz prejuízos palpáveis em termos financeiros e de imagem, 
o que, em última instancia, pode colocar em risco o sucesso do seu negócio. Preste 
atenção aos detalhes, seus clientes estão de olho em tudo. Pete então ouviu 
atentamente as dicas de Mike e foi para a fábrica praticá-la. Convocou os chefes de 
departamento e alguns dos colaboradores para participarem da enquete que 
ocorreria, onde apenas os clientes e a coordenadora de pesquisa da Dairy Cream 
ficariam. 
 No capítulo 6 (A hora da verdade), capítulo final, mostra que o verdadeiro 
indicador de qualidade não é como você se sai quando estar no seu melhor dia, mas 
sim no pior se fizer a coisa certa de primeira, nunca tem de fazer duas vezes. 
Contudo, os melhores times são aqueles que tem grandes defesas. É a defesa queganha campeonatos e não há defesa mais forte no mundo dos negócios do que a 
qualidade. Com o passar do tempo a Natural Foods multiplicou gradualmente seus 
pedidos na Dairy Cream e com isso as ameaças de fechar a fábrica foram diminuindo. 
Certa manhã Malcolm entrou no escritório de Pete como um meteoro dizendo que 
tinha decido nomeá-lo a presidente da empresa por causa da maneira que ele havia 
virado a mesa na fábrica. Malcolm não queria mais ter um papel ativo na direção da 
companhia e estava apostando na capacidade de liderança de Pete baseado na 
reviravolta extraordinária que ele fez, e sua promoção era fruto desse 
reconhecimento. Pete sabia que o esforço não era apenas dele, mas também de seus 
colaboradores que tinham feito o trabalho dura e tido a maioria das ideias, e esse 
esforço deveria ser recompensado. Por isso, ele resolveu como primeira decisão 
como presidente, criar um sistema de gratificação com base no desempenho. 
 Pete começou a notar que as pessoas estavam não só comprando mais 
sorvetes nas lojas de conveniência e redes de supermercado, como também 
indicando a Dairy Cream aos amigos e parentes como um dos tesouros da região. 
Várias lanchonetes de escolas e de estádios procuravam a marca, interessadas em 
comercializar os sorvetes e a fábrica se tornou um sucesso da noite para o dia graças 
ao Mike e ao esforço em conjunto de todos da empresa. 
 Portanto, Pete com a ajuda de Mike consegui salvar não só o seu emprego, 
mas também a Dairy Cream e ainda por mérito foi promovido a ser o novo presidente 
da empresa. O grande aprendizado de Pete é que ele percebe que não deve melhorar 
os resultados sem antes melhorar seus produtos. E isso deve ser feito através da 
qualidade, assim podendo ser aceitos pelos consumidores, todos buscam uma forma 
de reverter o quadro, assumindo os pontos positivos e negativos do produto. Como 
quem não quer nada, Mike transmite a Pete os segredos da verdadeira qualidade. 
Logo, ele começa a sair da sua zona de conforto e a pensar na melhoria do padrão de 
qualidade, motivando os trabalhadores de sua equipe e ouvindo suas ideias de 
melhoria, fazendo com que eles percebessem que fazem parte do processo, cuidado 
bem deles para que pudessem se sentir melhor em seu ambiente de trabalho, 
reconhecendo a importância dos seus clientes internos para que possam se sentir 
satisfeitos em seu local de trabalho. Esse é um ponto que não havia passado pela 
cabeça do gerente. 
 “O Sabor da Qualidade” é um livro de fácil e rápido entendimento que aborda 
um tema atual e muito importante para as organizações. O livro concilia um espectro 
introdutório para quem pretende desenvolver uma gestão de mudança e uma cultura 
de qualidade. O grande maior problema das frustrações na venda de um produto, é 
não pensar na qualidade e no livro “O Sabor da Qualidade” isso está explicito de 
forma a tratarmos desse assunto como um fator determinante para sucesso de um 
produto, seja ele físico ou intangível. É importante fazer com que a qualidade seja 
algo que se torne parte da cultura de uma empresa, não só na hora da fabricação, 
mas também nas vendas. O trabalho em busca da perfeição deve estar estampado no 
propósito, pois no caso do sorvete da empresa Dairy Cream, se não houvesse a 
melhoria na qualidade, não haveria resultado financeiro. A fim de melhorar o 
desempenho empresarial, o livro indica que: se defina os indicadores corretos; pegue, 
sempre a visão do cliente sobre seu produto; estimule a criatividade entre seus 
colaboradores e se concentre nos processos. O autor aborda sobre as mudanças dos 
líderes, tendo na liderança o pilar para mudança organizacional, no que se refere 
também em saber observar os detalhes. O feedback dos colaboradores deve ser 
constantemente recolhido, visando identificar obstáculos e oportunidades de melhoria. 
E o ritmo de comunicação deve ser bem estabelecido, fazendo com o que o fluxo de 
informação dentro da organização seja rápido e preciso. Assim, o livro ressalva que a 
fonte principal de informação é o cliente e que os gestores não podem ponderar os 
produtos que oferecem apenas com fundamento de seus próprios desejos e opniões, 
pois é muito fundamental ouvir a terceiros, principalmente os clientes internos e 
externos. A pesquisa de satisfação e insatisfação é uma ferramenta importante em 
um processo de mudança, mas na maioria das vezes, é deixada de lado por muitas 
organizações, sendo que por meio dela fica mais fácil conseguir as informações para 
melhor desenvolver essa gestão de mudança organizacional atrelada à questão do 
comportamento dos indivíduos. O texto do livro dirige o leitor a pensar sobre o 
“exemplo” abraçado pelas empresas para se sustentar no topo de suas produções e 
conquistar seus clientes implantando mudanças gerencias que tendem a melhorar 
sua fabricação, a sua produção e também o relacionamento entre a empresa, 
colaboradores e clientes. 
 O autor poderia ter em seu contexto outros estudos de casos, utilizando outros 
ramos do mercado empresarial e também seria interessante utilizar a participação de 
outras opiniões sobre o assunto aumentando o quadro de personagens da obra. 
Pode-se notar que o autor Subir Chowdhury, retrata em seu livro “O Sabor da 
Qualidade” uma história atual e riquíssima de conselhos mostrando pontos fortes e 
fracos a serem observados em uma empresa, e quem diria até mesmo em nossa vida 
pessoal principalmente em nossa vida com a família. Destacando-se a forma que o 
autor fala sobre o “poder do saber ouvir” a todos stakeholders. Destacando-se que o 
livro mostra um caso existente em seu conteúdo (retrata uma empresa aérea) muito 
inteligente por sinal, pois, o autor Subir Chowdhury enfatiza que a primeira regra de 
qualquer negócio e que “o cliente vem sempre em primeiro lugar”. 
 Recomendo esta obra para todos os alunos do curso de Engenharia de 
produção, Administração, Contabilidade, empreendedores, e todos que estejam de 
maneira direta ou indireta ligadas a uma empresa, pois este livro nos leva a refletir a 
cerca das situações do nosso dia-a-dia, tanto na vida profissional como na pessoal 
tendo como principal exemplo a importância do "saber ouvir". Também indico esta 
obra por ser um livro de fácil e rápido entendimento para todos aqueles que 
desejam atingir a cultura de excelência na empresa, ou seja, implantar a verdadeira 
qualidade. Além disso, também é indicado para qualquer um que deseja aprofundar 
os conhecimentos no mundo dos negócios, pois apresenta um conteúdo rico e de fácil 
entendimento. O autor Subir Chowdhury utiliza um tema do nosso cotidiano e atual, 
pode-se destacar outras obras para uma possível leitura que nos auxiliará em nossas 
vidas. Recomendo alguns outros títulos da editora sextante: O monge e o executivo, 
Como se tornar um líder servidor, Seis fundamentos do sucesso profissional, O 
homem que confundiu o seu trabalho com a vida, As 5 melhores maneiras de se 
conseguir um emprego, Aprendendo a lidar com pessoas difíceis, Como motivar sua 
equipe, Como ser um vendedor de sucesso, O manual do novo gerente, Princípios 
essenciais das pessoas altamente eficazes e Que tipo de pessoa você quer ser?. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pocketbook4you.com/pt/read/the-heart-of-change
6. Faça uma Resenha do Livro Quem Mexeu no Meu Queijo?, utilizando suas próprias 
palavras, contextualizando com uma situação elaborada por você (mínimo cinco páginas - 
Fonte Arial 12 - Espaço 1,5) 
 O livro a qual será desenvolvida esta resenha tem como título “Quem Mexeu 
no meu Queijo?”, escrito pelo autor americano Sperncer Johnson no ano de 1998, é 
um dos livros de autoajuda mais aclamados e de maior sucesso no Brasil, com 
ensinamentos ainda pertinentes e adequados para além do mundo dos negócios. 
Spencer Johnson é um escritor e psicólogo, que nasceu em 1 de janeiro de 1940 na 
cidade de em Mitchell, South Dakota. Formou-se em psicologiapela University of 
Southern California, em 1963, fez sua especialização no Royal College of Surgeons, 
na Irlanda. Começou sua carreira como escritor de livros infantis, mas é mais 
conhecido pelos livros “O Gerente Minuto” e “Quem mexeu no meu queijo?”, que foi 
traduzido para mais de vinte idiomas diferentes e teve mais de 20 milhões de cópias 
vendidas em todo mundo. 
A obra é uma parábola que traz a jornada de quatro personagens em busca do 
queijo. O queijo aqui é a representação do alimento, mas implicitamente pode ser 
entendido como um objetivo, uma meta, sempre relacionado a mudança, e acaba 
que, ao longo da leitura, acabamos apropriando de alguma atitude dos personagens e 
relacionando ou identificando com algo que ocorreu em nossas vidas. O labirinto 
citado pelo autor, representa os caminhos percorridos e as adversidades que podem 
aparecer ao longo desse trajeto. Logo, a história é uma analogia ao cotidiano do ser 
humano, que está sujeito a mudanças intermináveis, sendo este o tema central do 
livro. 
Em seu livro, Spencer Johnson apresenta de forma prática e ao mesmo tempo 
humorada, algumas situações que levantam questões quanto ao comportamento 
humano diante das adversidades. Através da fábula que apresenta quatro 
personagens, o autor cria situações que nos levam a reflexão quanto a dificuldade 
que alguns de nós temos ao lidar com mudanças ou até mesmo percebê-las. Em sua 
obra, em uma linguagem simples e envolvente ele se utiliza do queijo como um bem 
essencial na vida dos ratinhos e dos duendes, os quais, ao perceberem que esse 
bem acabou, começam então uma desesperada busca por um novo queijo. Mas não 
sem que antes haja incertezas, intrigas, medo e porque não dizer coragem, por parte 
dos atores. Ao longo da narrativa, Johnson cria determinadas circunstâncias em que 
é preciso que os protagonistas deixem o conforto adquirido e abandonem o senso 
comum e lógico para seguir tão somente a intuição no intuito de escapar do caos. Na 
obra, nas figuras dos ratos Sniff e Scurry e os duendes Hem e Haw, o autor trabalha 
com as inquietações humanas, seus temores e receios diante dos problemas 
inusitados. Assim, através de seus personagens, revela as possíveis reações que são 
próprias das pessoas comuns que se vêem na mesma situação. Spencer Johnson em 
seu livro valoriza a atitude, a intuição e a coragem para aceitar novas regras quando 
necessárias. 
O autor inicia a história do livro com alguns amigos discutindo seus temores e 
receios diante a realidade de terem que encarar mudanças. Assim, para exemplificar 
os diferentes comportamentos ao se depararem com desafios, inicia-se uma breve 
narrativa em que o autor relata a história de quatro personagens: Sniff e Scurry eram 
ratos e Hem e Haw duendes, que tinham em comum o hábito de buscar queijo toda a 
manhã em um grande labirinto. Enquanto os ratos agiam por instinto, os duendes 
usavam seus cérebros mais desenvolvidos para pensar a respeito dos caminhos 
escolhidos. Mesmo assim, certo dia todos os quatro encontraram o grande posto “C”, 
lotado de queijo. Então, a partir daquele momento, os duendes começaram a acordar 
mais tarde e a caminhar até o posto “C” com calma, confiantes de que o queijo estaria 
lá pelo resto de suas vidas. Os ratos, por outro lado, continuaram a acordar cedo 
diariamente, passando sempre pelo mesmo caminho. Eles chegavam ao posto “C”, 
tiravam seus tênis e os penduravam no pescoço, preparados para correr quando 
fosse preciso. Era só depois disso que aproveitavam o queijo. No entanto, se 
acomodaram com suas vidas sedentárias, até que certo dia o queijo acabou e, a partir 
daí, começa uma busca desesperada pelo queijo tão precioso. No livro é ressaltado 
os diferentes comportamentos dos quatro personagens ao se verem diante de uma 
nova e adversa situação. Enquanto Hem e Haw sempre chegavam ao ao posto “C” e 
comiam o queijo, agarrando-se a ele como se fizesse parte de suas identidades, com 
até certa arrogância, Sniff e Scurry sempre farejavam o queijo e inspecionavam todas 
as áreas do posto (e assim eles percebiam que o estoque estava diminuindo). Logo, 
os ratos são os primeiros a perceberem o problema e instintivamente saem em busca 
de outro lugar onde possam encontrar alimento. Os amigos duendes por sua vez, são 
desapercebidos em relação a falta do queijo e ficaram por um bom tempo pensativos 
e angustiados pela perda do queijo, pois já haviam feito planos para o futuro, 
confiando que o queijo sempre estaria no mesmo lugar. Como sempre chegavam 
mais tarde, pensaram que alguém havia mexido no queijo deles. Depois de um longo 
período, voltaram para casa e no dia seguinte voltaram ao mesmo lugar com a 
esperança de que encontrariam o queijo, de que alguém o colocasse lá novamente. 
Enquanto Hem ficou furioso, gritando que aquilo não era justo, Haw não foi capaz de 
agir, mantendo-se paralisado. Em meio a uma série de perigos reais e imaginários, 
percorrendo muitos labirintos, os ratos, por outro lado, que continuavam procurando 
um novo local, acabaram encontrando o posto “N”, que havia um novo queijo e um 
estoque muito maior do que o do posto “C”. Os duendes Hem e Haw perdem muito 
tempo tentando achar explicação plausível para o problema, questionam a situação e 
demoram em tomar atitudes concretas para solucionar a problemática. Com o passar 
do tempo, Haw começou a imaginar onde estariam os dois ratinhos e a própria 
vontade de explorar o labirinto começou a aumentar. Sendo assim, tentou convencer 
Hem a deixarem o posto “C” e buscarem um novo posto, mas Hem dizia que os dois 
já estavam velhos para isso, que iriam passar vergonha e que o melhor a ser feito era 
aguardarem uma nova reposição do queijo no posto “C”. Por fim, o duende Haw se 
aventura em meio aos labirintos já percorridos pelos ratos Sniff e Scurry e encontra 
também o seu filão de queijo, retorna então para buscar seu amigo Hem, que 
temeroso não se atreveu a acompanhar o amigo nessa busca. 
A obra de Spencer Johnson é uma analogia do que pode ser o comportamento 
humano frente as mudanças radicais. Através de seus personagens, a narrativa 
apresenta as diferentes reações que ocorrem em diferentes pessoas que passam 
pelos mesmos problemas. É uma leitura agradável que propicia fortes reflexões ao 
leitor. Na obra, é fácil identificar que o queijo representa o que há de mais precioso na 
vida dos personagens, ou seja, o sonho de consumo, razão da existência. Há uma 
crítica explícita na obra contra o comodismo ou o conformismo das pessoas que 
permanecem estáticas em situações adversas. O autor usa na composição de sua 
obra, dois personagens de raciocínio lógico (os duendes), e dois personagens de 
raciocínio instintivo (os ratos), e, a partir daí, faz um contraste interessante no 
comportamento dos dois. Parece-nos dizer que em determinados momentos críticos 
da vida, a lógica deve ceder espaço para o instinto. 
Outro recurso usado pelo autor para discorrer sobre os problemas comuns a 
todos nós, foi o percurso criado para se chegar ao queijo: o labirinto. Isso é 
interessante, porque há de se levar em consideração que para cada conquista existe 
um espaço a ser percorrido, e nem sempre esse espaço é visível, plano, linear, mas 
quase sempre é permeado de caminhos tortuosos e obstáculos reais. O labirinto 
existe mesmo, internamente, nas próprias ideias que não são claras quando se tem 
um problema a ser enfrentado, e, depois, nas relações externas, interpessoais, que 
muitas vezes se perdem ao longo do processo de busca de resultados e sucesso. 
Spencer nos ensina uma metodologia interessante para não nos perdermos nesse 
labirinto e ainda ajudar outros a não se perderem: Simplesmente caminhe pelo 
labirinto demarcando seus passos, e no percurso, não se esqueça de seus amigos. 
Assim, você não se perde, nem perde as pessoas que são especiais para você. 
Talvez com isso o autor quisesse nos dizer que a amizadeé tão importante quanto 
nossas conquistas, e que a felicidade só é plena, quando é partilhada. 
Na obra, existe muita informação sobre os personagens, suas reações 
divergentes propiciam um estudo psíquico de seus comportamentos, e nos levam a 
algumas conclusões óbvias, mas nem sempre ponderadas. Exemplo disso é o ratinho 
Haw e Scurry, que apresentam espírito de liderança intuitiva. No texto eles tem um 
problema (a falta do queijo), sentem o problema (ficam com fome), e sem perda de 
tempo, procuram resolver o problema (saem a procura de queijo). Eles não sabem 
nada sobre o problema, são irracionais quanto a isso, só sentem o problema, por isso 
não perdem tempo com o comodismo intelectual de ponderar sobre soluções para o 
problema. Eles não sabem onde está a solução do problema, mas isso não os deixam 
estagnados, a confabular sobre o problema. Nessa busca de soluções, eles se 
perdem, se encontram, desencontram e se trombam. Isso representa os desacertos 
que ocorrem entre duas pessoas, mesmo quando estão buscando os mesmos 
objetivos. Os desencontros existem, mas, a amizade e o foco permanecem. Outro 
exemplo a ser observado, é a inércia do duende Hem, que mesmo tendo esgotado 
todas as suas possibilidades filosóficas sobre o desaparecimento do queijo, não 
tomou nenhuma atitude. Seu comportamento reflete muito bem o comportamento de 
pessoas que são imotivadas; frente aos desafios, não enxergam oportunidades. 
Aceitam o destino como se fosse uma imposição ou algo inegociável. Quanto a Haw, 
embora não tenha espírito de liderança, tem algo imprescindível para os 
relacionamentos darem certo: espírito de equipe e companheirismo. Para ele, o amigo 
era importante, tanto que relutou em deixá-lo, e, quando o fez, retornou para 
novamente incentivá-lo a ir com ele. Ele possuía medo e muitas perguntas sem 
respostas, mas lutou contra seus temores e incertezas. O fato de possuir inteligência, 
tornava a sua decisão mais difícil que a dos ratos, que agiam por impulso. Por isso é 
normal que tenha demorado um pouco mais a se arriscar e sair da “zona de conforto”. 
Isso fez dele um personagem mais expressivo e intenso no texto. Na obra, a 
superstição, a crendice, o medo infundado do desconhecido e o apego a conquistas 
passadas, são colocados como sério empecilho as mudanças e ao sucesso. Spencer 
propõe uma reflexão quanto aos reais valores que devem nortear a vida, e como 
absorver e se adaptar a uma nova realidade adversa. Talvez a mais importante das 
lições contidas nessa pequena fábula é a de que todos podemos obter nosso queijo 
(sonho) em nossas mãos, bastando para isso, usar o que temos de mais eficiente em 
nós: a inteligência ou a intuição, da melhor forma possível. 
Portanto, o autor propõe como metodologia de ensino uma parábola, usa para 
isso, dois seres do imaginário popular (duendes) e dois roedores (ratos), para criar 
uma trama bem articulada com finalidade moral. Através de um conto curto e com 
linguagem de fácil compreensão, Spencer visa enfatizar alguns princípios norteadores 
para o sucesso pessoal e profissional. Usa ainda como recurso ao longo da obra, 
algumas frases em destaque (caixa alta), para facilitar a captação da informação 
proposta. 
A meu ver, a obra é realmente muito interessante, porque em geral, todos nós 
temos a tendência de nos acomodarmos quando estamos em situação favorável, e 
quase nunca estamos preparados para o imprevisto. Uma crítica que creio ser 
relevante é o fato de que há na obra um direcionamento sistemático da intenção do 
autor, quanto ao que ele quer de seu interlocutor. Isso, deixa um tanto cansativo a 
leitura. Há ainda a obviedade do final do relato, que, ao meu ver, faz empobrecer o 
texto quanto ao seu teor literário. 
Recomendo esta obra para todos os alunos do curso de Engenharia de 
produção, Administração, Contabilidade, empreendedores, e todos que estejam de 
maneira direta ou indireta ligadas a uma empresa. O livro é de cunho motivacional, 
muito oportuno para empreendedores, jovens e educadores, porque sua leitura 
proporciona oportunidade para a reflexão comportamental quanto a capacidade de 
lidar com mudanças no cotidiano e as incertezas do mercado de trabalho.

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