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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO QUALIDADE NA PRODUÇÃO PROFº. SARQUIS Aluno(a): Natália Fernandes Kosawa da Costa Matrícula: 20182100961 ATIVIDADE AVALIATIVA DA A1 Com base nas leituras dos livros Quem Mexeu no Meu Queijo? e o Sabor da Qualidade, responda os questionamentos abaixo: As questões de 1 a 4 valem 1,5 pontos e as questões 5 e 6, 2,0 pontos cada uma. 1. (O Sabor da Qualidade) Na Leitura do Livro O Sabor da Qualidade, Mike, da Natural Food passou a Pete, Gerente de uma Fábrica de Sorvetes, alguns conceitos interessantes da sua experiência no atendimento de Clientes. Comente, pelo menos, três desses conceitos. Resposta: Pete é gerente da Dairy Cream, empresa que tava passando muitas dificuldades por não conseguir vender seus sorvetes, que eram de ótima qualidade. Sem conseguir fechar a venda, ele pede para que Mike, vice presidente da Natural Food, o ajude a aumentar suas vendas para não perder seu emprego. Mike aceita ajudá-lo, e logo começa a falar sobre alguns conceitos interessantes da sua experiência no atendimento de clientes, como saber o que os clientes necessitam, fazer pesquisas, ter um diferencial para oferecer para Natural Foods e com isso buscar a aceitação da clientela. Logo, ele lhe dá as primeiras dicas dizendo como a Natural Foods obtém sucesso, sendo elas: 1 – Motivar a equipe, valorizar aqueles que fazem parte da sua companhia (clientes internos), melhorando o ambiente do trabalho e colocando metas do que vai ser feito. 2 – Ouvir os clientes, para melhor entender o seu consumidor e oferecer uma maior atenção para eles, melhorando essa relação (clientes externos). 3 – Ambiente diferenciado para o cliente, para fidelização dos mesmos. 4 – Atendimento diferenciado, para que o consumidor veja a qualidade no serviço e assim retorne, com o intuito de superar as expectativas do cliente. 5 – Melhorar o processo, para que todo ele seja feito com qualidade e para o produto/serviço melhorar. 2. (O Sabor da Qualidade) No primeiro encontro entre Mike e Pete, o Gerente da Natural Food, mostrou o quanto o cliente externo é importante, mas o cliente interno teria uma importância igual ou maior. Explique como Mike passou essa ideia a Pete e dê sua opinião. Resposta: Mike fala que toda empresa tem dois tipos de clientes: os externos e os internos. Os clientes internos são os funcionários da empresa e, se a equipe não for bem cuidada e engajada, não poderia esperar que ela se empenhe para oferecer um bom serviço para os clientes de fora da empresa (clientes externos). Para ter esse engajamento, as pessoas precisam sentir que o trabalho delas está sendo útil, que elas são importantes para a empresa. Para isso, a empresa deve valorizar sempre as opiniões e sugestões dos funcionários, delegar responsabilidades e sempre incentivá-los a darem suas contribuições. O autor ainda completa de como Mike passou essa ideia a Pete: "Dê-lhes as ferramentas certas e treinamento, salário justo e motivação, além de oportunidade de serem ouvidos, e eles vão se comprometer mais com o trabalho e investir mais em si mesmos em sua empresa”. Assim, ter um ambiente de trabalho de clima favorável, com funcionários que "vestem a camisa", que tenham senso de responsabilidade, fará com que eles próprios cobrem pelo resultado do outro. E, além disso, quanto melhor a empresa tratar os funcionários, melhor eles tratarão os seus clientes. Portanto, é necessário começar a se pensar na melhoria do padrão de qualidade. Motivar os trabalhadores de sua equipe, fazendo com que eles percebessem que eles faziam parte do processo, cuidando bem deles, para que pudessem se sentir melhor em seu ambiente de trabalho, reconhecendo a importância dos seus clientes internos para que eles possam se sentir satisfeitos em seu local de trabalho, além de ouvir suas ideias para melhorias que não haviam passado pela cabeça do gestor. 3. (Quem Mexeu no Meu Queijo?) Levando em consideração a Leitura do Livro, o que seria o Queijo na sua opinião? Dê exemplos. Resposta: O queijo, uma metáfora daquilo que se deseja na vida, seja dinheiro, um relacionamento amoroso, um bom emprego, paz espiritual ou saúde, alimenta e faz os personagens felizes. Porém, ele representa aquilo que você quer e o labirinto representa as dificuldades que você enfrenta para conseguir o que quer. Logo, o queijo retrata a vida, suas mudanças e os objetivos que muitos buscam, pois os personagens do livro são ratos. O labirinto é onde a história se passa e representa o local aonde ocorrem as buscas incessantes dos personagens pelos objetivos. A história é uma analogia ao cotidiano do ser humano, que está sujeito a mudanças intermináveis. Encontrar o queijo representa a obtenção ou alcance do objetivo, das metas traçadas por cada pessoa indicando exatamente aonde quer chegar, não encontrar o queijo significa não atingir os objetivos ou metas traçadas anteriormente. 4. (Quem Mexeu no Meu Queijo?) Na sua opinião explique o motivo dos “ratinhos” serem mais precavidos que os Duendes (Humanos). Explique a passagem do livro em que ocorre essa situação. Resposta: Os ratos, Sniff e Scurry, e os duendes, Hem e Haw, são os quatro personagens da fábula que representam características do ser humano. Sniff é aquele que percebe as mudanças rapidamente, já Scurry é mais pró-ativo e realiza as tarefas que precisam ser feitas. São criaturas que não pensam muito sobre as coisas, mas tomam atitudes rápidas. O duende Hem não aceita mudanças e resiste a elas, e Haw é aquele que adapta-se as mudanças e acredita que elas podem trazer algo bom. O motivo dos ratinhos serem mais precavidos que os duendes é que eles praticavam a ação preventiva, que são atitudes ou ações tomadas para impedir que um problema hipotético venha existir, ou seja, é antecipar-se para evitar ou estar preparado para quando algo aconteça. No livro, os ratinhos estão sempre atentos ao ambiente e observaram as mudanças que aconteceram diariamente em seu queijo no posto “C”, então previam que a qualquer momento ele viria a acabar e não se surpreenderam quando isso aconteceu, na qual logo procuraram alternativas para encontrar um queijo novo. Eles não sabem nada sobre o problema, são irracionais quanto a isso, só sentem o problema, por isso não perdem tempo com o comodismo intelectual de ponderar sobre soluções para o problema. Eles não sabem onde está a solução do problema, mas isso não os deixam estagnados. O fato dos duendes possuirem inteligência, tornavam a sua decisão mais difícil que a dos ratos, que agiam por impulso. Os ratinhos representam a objetividade de raciocínio e, os duendes, apesar da inteligência que lhe é atribuída, muitas vezes permanece na inércia esperando o queijo voltar por medo do novo e comodismo. Logo, em determinados momentos críticos da vida, a lógica deve ceder espaço para o instinto. Essa situação ocorre no segundo capítulo do livro, onde o leitor encontra os personagens saindo todos os dias para procurar queijo dentro de um labirinto. Depois de uma longa procura eles encontram no posto “C” um grande estoque de queijo. Então, os ratos Sniff e Scurry, rapidamente estabelecem uma rotina: chegavam cedo no posto todos os dias e antes de comer, inspecionavam o queijo cheirando todo o lugar para ver se havia acontecido alguma mudança desde o dia anterior. Já os duendes não tinham essa atitude: levantavam mais tarde e iam caminhando sem pressa, acostumam-se ao conforto do queijo garantido e parando de procurar por uma nova fonte. Entretanto, como esperado, chega o momento em que os quatro chegam ao posto “C” e o encontram vazio. Os ratos tomaram atitudes rápidas e saíram à procura de um novo queijo. Sem muito planejamento, mas acompanhando o dia-a- dia, eles perceberam que o queijo estava acabando e logo começaram a procura de um novo posto. Mas os duendes se mantiveram desolados. O medo e a descrença o fizeram levar um susto ao perceber que o queijo não estavamais ali. Ao contrário dos ratos, eles não tinham percebido as pequenas mudanças que estavam acontecendo no dia-a-dia do posto. E dessa maneira passaram por vários dias se remoendo, mas sem nenhuma pretensão de mudar. Logo, Haw cai em si e percebe que nada iria mudar e questiona a falta dos ratos. O que os ratos poderiam saber que os duendes não sabiam? Os dois duendes ficam discutindo e comparando suas capacidades em relação aos ratinhos, que já estavam muito longe, a procura de outro queijo. 5. Faça uma Resenha do Livro O Sabor da Qualidade, utilizando suas próprias palavras, contextualizando com uma situação ela borada por você (mínimo cinco páginas - Fonte Arial 12 - Espaço 1,5). O livro a qual será desenvolvida esta resenha tem como título original “The Ice Cream Maker” ou “O Sabor da Qualidade – Uma história sobre como criar uma cultura de excelência” escrito pelo autor Subir Chowdhury no ano de 2005, que é presidente e diretor executivo do ASI Consulting Group, LLC - líder mundial em implantação, consultoria e treinamento em Seis Sigma e Liderança da Qualidade. Chowdhury recebeu inúmeros prêmios internacionais por sua liderança em administração de qualidade e suas importantes contribuições para várias industrias pelo mundo. Ele cursou engenharia aeroespacial no Indian Institute of Technology (IIT), em Kharagpur, na Índia depois se graduou em administração industrial pela Central Michigan University (CMU) e obteve um doutorado honorário pela Michigan Technological University (MTU). A obra retrata a vida profissional de Pete, que trabalha como gerente de uma fábrica de sorvete chamada Dairy Cream, que vem passando por dificuldades em se manter ativa no mercado competitivo correndo o risco de encerrar definitavamente suas atividades. Um dia seu chefe lhe dá um aviso: se as vendas não crescerem de forma dramática, em poucos meses a empresa vai ser fechada. Pete e todos os funcionários da Dairy Cream estão muito perto de ir para o olho da rua. Com isso, Peter decidiu apostar na Natural Foods e quando vai procurar Mike, velho conhecido de sua família que se tornou executivo da rede de varejo próspera, inovadora e exemplar, suas intenções são agressivas. Só quer saber por que Mike se recusa a comprar seu sorvete, que ele mesmo considera tão bom. E aí tem início o grande aprendizado de Pete que é também o do leitor. Como quem não quer nada, Mike transmite a Pete os segredos da verdadeira qualidade, como ela pode ser atingida sem gastar muito dinheiro e o mais difícil: o que fazer para mantê-la no dia-a-dia. No capítulo inicial (Um balde de Água fria) o autor mostra uma tentativa frustrada da Dairy Cream junto à Natural Foods, que já está tentando há anos a venda de seus produtos, mas não conseguindo a mesma. A Dairy Cream coloca a Natural Foods como a sua salvadora, pois conseguindo efetuar a venda de seus produtos poderia impulsionar as vendas para outras empresas e ate mesmo para outras filiadas da Natural Foods. Demonstra a busca por resultados imposta pelo seu chefe e fundador, Malcom Jones que transmitiu toda a responsabilidade para Pete o Gerente responsável pela fábrica. Para salvar sua reputação ele (Pete) vai a Natural Foods e encontra Mike um antigo vizinho que hoje e responsável Natural Foods da sua região/cidade. Mike o ajudará a reerguer a Dairy Cream. Mas o mostra que seus sorvetes não são tão bons assim e devem ser melhorados tanto na sua qualidade quanto em suas embalagens. É necessário fazer com que a qualidade se torne parte de sua cultura, não só na hora da fabricação, mas também nas vendas. Pete e Mike sabem que não se melhora a qualidade de um dia para o outro e ai inicia o trabalho em busca da perfeição. No capítulo 2 (Aprendendo a Escutar) Pete sabe que as questões levantadas o colocaram no caminho certo. Não só importa o lucro, pois, o lucro é o resultado de alto padrão de qualidade, de um excelente trabalho de equipe. Pete começa a escutar os conselhos de Mike, que teria que valorizar seus colaboradores se quiser provocar uma revolução em sua fábrica, fazendo com que seus colaboradores trabalhem com a mesma dedicação que demostravam ao se divertindo. Reconhecer a importância que os colaboradores têm para o sucesso do seu negócio, a responsabilidade, comprometimento e dedicação será positiva. No capítulo 3 (O Segredo do CEO) Mike conta que toda empresa tem dois tipos de clientes: os externos e internos. Quanto melhor você atender os internos, eles tratarão de fazer o mesmo com os seus clientes externos. Portanto, considerar, enriquecer e otimizar (CEO) tem a ver com escutar e considerar as opiniões dos clientes para enriquecer os produtos ou serviços que se oferece e otimizar experiência do cliente. A qualidade é definida pelos clientes: é necessário oferecer o mínimo para que o cliente saia sem reclamar; a necessidade dos clientes está relacionada ao desempenho (se ele solicita espera que a promessa seja cumprida); necessidade do cliente é o encantamento, dê prazer e faça com que o seu produto/serviço se destaque dentre os demais No capítulo 4 (Não Precisamos de um Gênio), Mike explica o primeiro passo do enriquecimento: entender que absolutamente todos participam do processo. Para ter sucesso consulte o seu pessoal, eles, melhores que ninguém, conhecem o seu trabalho. É necessário que constantemente fique em busca de novos recursos para fazer as coisas mais rápidas, melhor e com mais eficiência, o que, no final das contas, resulta em mais clientes, maior satisfação e lucros crescentes. Logo, Peter foi para a fábrica e colocou em prática as dicas que havia recebido, chamou toda a equipe de escritório e na conversa, os colaboradores listaram as necessidades da fábrica e as melhorias que deveriam ser feitas. No capítulo 5 (Tudo pela perfeição), após concluir as melhorias na Dairy Cream, Pete foi até a Natural Foods conversar com Mike sobre as novas conquistas. Mike disse a ele que já estava pronto para o último e mais difícil passo. O próximo passo é otimizar o que estão fazendo, disse Mike, não basta só “fazer o melhor”. Para se atingir a perfeição, é necessário fazer várias coisas. Primeiro, reconhecer o preço do fracasso. Se você falhar, seu negócio ou departamento, pode fechar. Segundo, fazer certo logo na primeira vez. Isso significa planejar para alcançar a perfeição desde o começo, em vez de buscar o suficiente bom e depois ter de consertar as coisas no meio do caminho. Terceiro, ser absolutamente obcecado por detalhes. Quarto, desenvolver a percepção de paranóia produtiva. Ou seja, é preciso estar o tempo todo preocupado com que fazer para melhorar, seja a respeito da concorrência, das oportunidades que está perdendo ou da próxima inovação. Pessoas e empresas satisfeitas com suas realizações acabam fracassando. E quinto, incutir em todos da equipe a paixão pela perfeição sempre. É preciso fazer com que essa paixão não seja uma tarefa, mas uma missão. E tem de ser muito honesto não só sobre como você está se saindo, mas também sobre o que precisa fazer para ser o melhor. A má qualidade traz prejuízos palpáveis em termos financeiros e de imagem, o que, em última instancia, pode colocar em risco o sucesso do seu negócio. Preste atenção aos detalhes, seus clientes estão de olho em tudo. Pete então ouviu atentamente as dicas de Mike e foi para a fábrica praticá-la. Convocou os chefes de departamento e alguns dos colaboradores para participarem da enquete que ocorreria, onde apenas os clientes e a coordenadora de pesquisa da Dairy Cream ficariam. No capítulo 6 (A hora da verdade), capítulo final, mostra que o verdadeiro indicador de qualidade não é como você se sai quando estar no seu melhor dia, mas sim no pior se fizer a coisa certa de primeira, nunca tem de fazer duas vezes. Contudo, os melhores times são aqueles que tem grandes defesas. É a defesa queganha campeonatos e não há defesa mais forte no mundo dos negócios do que a qualidade. Com o passar do tempo a Natural Foods multiplicou gradualmente seus pedidos na Dairy Cream e com isso as ameaças de fechar a fábrica foram diminuindo. Certa manhã Malcolm entrou no escritório de Pete como um meteoro dizendo que tinha decido nomeá-lo a presidente da empresa por causa da maneira que ele havia virado a mesa na fábrica. Malcolm não queria mais ter um papel ativo na direção da companhia e estava apostando na capacidade de liderança de Pete baseado na reviravolta extraordinária que ele fez, e sua promoção era fruto desse reconhecimento. Pete sabia que o esforço não era apenas dele, mas também de seus colaboradores que tinham feito o trabalho dura e tido a maioria das ideias, e esse esforço deveria ser recompensado. Por isso, ele resolveu como primeira decisão como presidente, criar um sistema de gratificação com base no desempenho. Pete começou a notar que as pessoas estavam não só comprando mais sorvetes nas lojas de conveniência e redes de supermercado, como também indicando a Dairy Cream aos amigos e parentes como um dos tesouros da região. Várias lanchonetes de escolas e de estádios procuravam a marca, interessadas em comercializar os sorvetes e a fábrica se tornou um sucesso da noite para o dia graças ao Mike e ao esforço em conjunto de todos da empresa. Portanto, Pete com a ajuda de Mike consegui salvar não só o seu emprego, mas também a Dairy Cream e ainda por mérito foi promovido a ser o novo presidente da empresa. O grande aprendizado de Pete é que ele percebe que não deve melhorar os resultados sem antes melhorar seus produtos. E isso deve ser feito através da qualidade, assim podendo ser aceitos pelos consumidores, todos buscam uma forma de reverter o quadro, assumindo os pontos positivos e negativos do produto. Como quem não quer nada, Mike transmite a Pete os segredos da verdadeira qualidade. Logo, ele começa a sair da sua zona de conforto e a pensar na melhoria do padrão de qualidade, motivando os trabalhadores de sua equipe e ouvindo suas ideias de melhoria, fazendo com que eles percebessem que fazem parte do processo, cuidado bem deles para que pudessem se sentir melhor em seu ambiente de trabalho, reconhecendo a importância dos seus clientes internos para que possam se sentir satisfeitos em seu local de trabalho. Esse é um ponto que não havia passado pela cabeça do gerente. “O Sabor da Qualidade” é um livro de fácil e rápido entendimento que aborda um tema atual e muito importante para as organizações. O livro concilia um espectro introdutório para quem pretende desenvolver uma gestão de mudança e uma cultura de qualidade. O grande maior problema das frustrações na venda de um produto, é não pensar na qualidade e no livro “O Sabor da Qualidade” isso está explicito de forma a tratarmos desse assunto como um fator determinante para sucesso de um produto, seja ele físico ou intangível. É importante fazer com que a qualidade seja algo que se torne parte da cultura de uma empresa, não só na hora da fabricação, mas também nas vendas. O trabalho em busca da perfeição deve estar estampado no propósito, pois no caso do sorvete da empresa Dairy Cream, se não houvesse a melhoria na qualidade, não haveria resultado financeiro. A fim de melhorar o desempenho empresarial, o livro indica que: se defina os indicadores corretos; pegue, sempre a visão do cliente sobre seu produto; estimule a criatividade entre seus colaboradores e se concentre nos processos. O autor aborda sobre as mudanças dos líderes, tendo na liderança o pilar para mudança organizacional, no que se refere também em saber observar os detalhes. O feedback dos colaboradores deve ser constantemente recolhido, visando identificar obstáculos e oportunidades de melhoria. E o ritmo de comunicação deve ser bem estabelecido, fazendo com o que o fluxo de informação dentro da organização seja rápido e preciso. Assim, o livro ressalva que a fonte principal de informação é o cliente e que os gestores não podem ponderar os produtos que oferecem apenas com fundamento de seus próprios desejos e opniões, pois é muito fundamental ouvir a terceiros, principalmente os clientes internos e externos. A pesquisa de satisfação e insatisfação é uma ferramenta importante em um processo de mudança, mas na maioria das vezes, é deixada de lado por muitas organizações, sendo que por meio dela fica mais fácil conseguir as informações para melhor desenvolver essa gestão de mudança organizacional atrelada à questão do comportamento dos indivíduos. O texto do livro dirige o leitor a pensar sobre o “exemplo” abraçado pelas empresas para se sustentar no topo de suas produções e conquistar seus clientes implantando mudanças gerencias que tendem a melhorar sua fabricação, a sua produção e também o relacionamento entre a empresa, colaboradores e clientes. O autor poderia ter em seu contexto outros estudos de casos, utilizando outros ramos do mercado empresarial e também seria interessante utilizar a participação de outras opiniões sobre o assunto aumentando o quadro de personagens da obra. Pode-se notar que o autor Subir Chowdhury, retrata em seu livro “O Sabor da Qualidade” uma história atual e riquíssima de conselhos mostrando pontos fortes e fracos a serem observados em uma empresa, e quem diria até mesmo em nossa vida pessoal principalmente em nossa vida com a família. Destacando-se a forma que o autor fala sobre o “poder do saber ouvir” a todos stakeholders. Destacando-se que o livro mostra um caso existente em seu conteúdo (retrata uma empresa aérea) muito inteligente por sinal, pois, o autor Subir Chowdhury enfatiza que a primeira regra de qualquer negócio e que “o cliente vem sempre em primeiro lugar”. Recomendo esta obra para todos os alunos do curso de Engenharia de produção, Administração, Contabilidade, empreendedores, e todos que estejam de maneira direta ou indireta ligadas a uma empresa, pois este livro nos leva a refletir a cerca das situações do nosso dia-a-dia, tanto na vida profissional como na pessoal tendo como principal exemplo a importância do "saber ouvir". Também indico esta obra por ser um livro de fácil e rápido entendimento para todos aqueles que desejam atingir a cultura de excelência na empresa, ou seja, implantar a verdadeira qualidade. Além disso, também é indicado para qualquer um que deseja aprofundar os conhecimentos no mundo dos negócios, pois apresenta um conteúdo rico e de fácil entendimento. O autor Subir Chowdhury utiliza um tema do nosso cotidiano e atual, pode-se destacar outras obras para uma possível leitura que nos auxiliará em nossas vidas. Recomendo alguns outros títulos da editora sextante: O monge e o executivo, Como se tornar um líder servidor, Seis fundamentos do sucesso profissional, O homem que confundiu o seu trabalho com a vida, As 5 melhores maneiras de se conseguir um emprego, Aprendendo a lidar com pessoas difíceis, Como motivar sua equipe, Como ser um vendedor de sucesso, O manual do novo gerente, Princípios essenciais das pessoas altamente eficazes e Que tipo de pessoa você quer ser?. https://pocketbook4you.com/pt/read/the-heart-of-change 6. Faça uma Resenha do Livro Quem Mexeu no Meu Queijo?, utilizando suas próprias palavras, contextualizando com uma situação elaborada por você (mínimo cinco páginas - Fonte Arial 12 - Espaço 1,5) O livro a qual será desenvolvida esta resenha tem como título “Quem Mexeu no meu Queijo?”, escrito pelo autor americano Sperncer Johnson no ano de 1998, é um dos livros de autoajuda mais aclamados e de maior sucesso no Brasil, com ensinamentos ainda pertinentes e adequados para além do mundo dos negócios. Spencer Johnson é um escritor e psicólogo, que nasceu em 1 de janeiro de 1940 na cidade de em Mitchell, South Dakota. Formou-se em psicologiapela University of Southern California, em 1963, fez sua especialização no Royal College of Surgeons, na Irlanda. Começou sua carreira como escritor de livros infantis, mas é mais conhecido pelos livros “O Gerente Minuto” e “Quem mexeu no meu queijo?”, que foi traduzido para mais de vinte idiomas diferentes e teve mais de 20 milhões de cópias vendidas em todo mundo. A obra é uma parábola que traz a jornada de quatro personagens em busca do queijo. O queijo aqui é a representação do alimento, mas implicitamente pode ser entendido como um objetivo, uma meta, sempre relacionado a mudança, e acaba que, ao longo da leitura, acabamos apropriando de alguma atitude dos personagens e relacionando ou identificando com algo que ocorreu em nossas vidas. O labirinto citado pelo autor, representa os caminhos percorridos e as adversidades que podem aparecer ao longo desse trajeto. Logo, a história é uma analogia ao cotidiano do ser humano, que está sujeito a mudanças intermináveis, sendo este o tema central do livro. Em seu livro, Spencer Johnson apresenta de forma prática e ao mesmo tempo humorada, algumas situações que levantam questões quanto ao comportamento humano diante das adversidades. Através da fábula que apresenta quatro personagens, o autor cria situações que nos levam a reflexão quanto a dificuldade que alguns de nós temos ao lidar com mudanças ou até mesmo percebê-las. Em sua obra, em uma linguagem simples e envolvente ele se utiliza do queijo como um bem essencial na vida dos ratinhos e dos duendes, os quais, ao perceberem que esse bem acabou, começam então uma desesperada busca por um novo queijo. Mas não sem que antes haja incertezas, intrigas, medo e porque não dizer coragem, por parte dos atores. Ao longo da narrativa, Johnson cria determinadas circunstâncias em que é preciso que os protagonistas deixem o conforto adquirido e abandonem o senso comum e lógico para seguir tão somente a intuição no intuito de escapar do caos. Na obra, nas figuras dos ratos Sniff e Scurry e os duendes Hem e Haw, o autor trabalha com as inquietações humanas, seus temores e receios diante dos problemas inusitados. Assim, através de seus personagens, revela as possíveis reações que são próprias das pessoas comuns que se vêem na mesma situação. Spencer Johnson em seu livro valoriza a atitude, a intuição e a coragem para aceitar novas regras quando necessárias. O autor inicia a história do livro com alguns amigos discutindo seus temores e receios diante a realidade de terem que encarar mudanças. Assim, para exemplificar os diferentes comportamentos ao se depararem com desafios, inicia-se uma breve narrativa em que o autor relata a história de quatro personagens: Sniff e Scurry eram ratos e Hem e Haw duendes, que tinham em comum o hábito de buscar queijo toda a manhã em um grande labirinto. Enquanto os ratos agiam por instinto, os duendes usavam seus cérebros mais desenvolvidos para pensar a respeito dos caminhos escolhidos. Mesmo assim, certo dia todos os quatro encontraram o grande posto “C”, lotado de queijo. Então, a partir daquele momento, os duendes começaram a acordar mais tarde e a caminhar até o posto “C” com calma, confiantes de que o queijo estaria lá pelo resto de suas vidas. Os ratos, por outro lado, continuaram a acordar cedo diariamente, passando sempre pelo mesmo caminho. Eles chegavam ao posto “C”, tiravam seus tênis e os penduravam no pescoço, preparados para correr quando fosse preciso. Era só depois disso que aproveitavam o queijo. No entanto, se acomodaram com suas vidas sedentárias, até que certo dia o queijo acabou e, a partir daí, começa uma busca desesperada pelo queijo tão precioso. No livro é ressaltado os diferentes comportamentos dos quatro personagens ao se verem diante de uma nova e adversa situação. Enquanto Hem e Haw sempre chegavam ao ao posto “C” e comiam o queijo, agarrando-se a ele como se fizesse parte de suas identidades, com até certa arrogância, Sniff e Scurry sempre farejavam o queijo e inspecionavam todas as áreas do posto (e assim eles percebiam que o estoque estava diminuindo). Logo, os ratos são os primeiros a perceberem o problema e instintivamente saem em busca de outro lugar onde possam encontrar alimento. Os amigos duendes por sua vez, são desapercebidos em relação a falta do queijo e ficaram por um bom tempo pensativos e angustiados pela perda do queijo, pois já haviam feito planos para o futuro, confiando que o queijo sempre estaria no mesmo lugar. Como sempre chegavam mais tarde, pensaram que alguém havia mexido no queijo deles. Depois de um longo período, voltaram para casa e no dia seguinte voltaram ao mesmo lugar com a esperança de que encontrariam o queijo, de que alguém o colocasse lá novamente. Enquanto Hem ficou furioso, gritando que aquilo não era justo, Haw não foi capaz de agir, mantendo-se paralisado. Em meio a uma série de perigos reais e imaginários, percorrendo muitos labirintos, os ratos, por outro lado, que continuavam procurando um novo local, acabaram encontrando o posto “N”, que havia um novo queijo e um estoque muito maior do que o do posto “C”. Os duendes Hem e Haw perdem muito tempo tentando achar explicação plausível para o problema, questionam a situação e demoram em tomar atitudes concretas para solucionar a problemática. Com o passar do tempo, Haw começou a imaginar onde estariam os dois ratinhos e a própria vontade de explorar o labirinto começou a aumentar. Sendo assim, tentou convencer Hem a deixarem o posto “C” e buscarem um novo posto, mas Hem dizia que os dois já estavam velhos para isso, que iriam passar vergonha e que o melhor a ser feito era aguardarem uma nova reposição do queijo no posto “C”. Por fim, o duende Haw se aventura em meio aos labirintos já percorridos pelos ratos Sniff e Scurry e encontra também o seu filão de queijo, retorna então para buscar seu amigo Hem, que temeroso não se atreveu a acompanhar o amigo nessa busca. A obra de Spencer Johnson é uma analogia do que pode ser o comportamento humano frente as mudanças radicais. Através de seus personagens, a narrativa apresenta as diferentes reações que ocorrem em diferentes pessoas que passam pelos mesmos problemas. É uma leitura agradável que propicia fortes reflexões ao leitor. Na obra, é fácil identificar que o queijo representa o que há de mais precioso na vida dos personagens, ou seja, o sonho de consumo, razão da existência. Há uma crítica explícita na obra contra o comodismo ou o conformismo das pessoas que permanecem estáticas em situações adversas. O autor usa na composição de sua obra, dois personagens de raciocínio lógico (os duendes), e dois personagens de raciocínio instintivo (os ratos), e, a partir daí, faz um contraste interessante no comportamento dos dois. Parece-nos dizer que em determinados momentos críticos da vida, a lógica deve ceder espaço para o instinto. Outro recurso usado pelo autor para discorrer sobre os problemas comuns a todos nós, foi o percurso criado para se chegar ao queijo: o labirinto. Isso é interessante, porque há de se levar em consideração que para cada conquista existe um espaço a ser percorrido, e nem sempre esse espaço é visível, plano, linear, mas quase sempre é permeado de caminhos tortuosos e obstáculos reais. O labirinto existe mesmo, internamente, nas próprias ideias que não são claras quando se tem um problema a ser enfrentado, e, depois, nas relações externas, interpessoais, que muitas vezes se perdem ao longo do processo de busca de resultados e sucesso. Spencer nos ensina uma metodologia interessante para não nos perdermos nesse labirinto e ainda ajudar outros a não se perderem: Simplesmente caminhe pelo labirinto demarcando seus passos, e no percurso, não se esqueça de seus amigos. Assim, você não se perde, nem perde as pessoas que são especiais para você. Talvez com isso o autor quisesse nos dizer que a amizadeé tão importante quanto nossas conquistas, e que a felicidade só é plena, quando é partilhada. Na obra, existe muita informação sobre os personagens, suas reações divergentes propiciam um estudo psíquico de seus comportamentos, e nos levam a algumas conclusões óbvias, mas nem sempre ponderadas. Exemplo disso é o ratinho Haw e Scurry, que apresentam espírito de liderança intuitiva. No texto eles tem um problema (a falta do queijo), sentem o problema (ficam com fome), e sem perda de tempo, procuram resolver o problema (saem a procura de queijo). Eles não sabem nada sobre o problema, são irracionais quanto a isso, só sentem o problema, por isso não perdem tempo com o comodismo intelectual de ponderar sobre soluções para o problema. Eles não sabem onde está a solução do problema, mas isso não os deixam estagnados, a confabular sobre o problema. Nessa busca de soluções, eles se perdem, se encontram, desencontram e se trombam. Isso representa os desacertos que ocorrem entre duas pessoas, mesmo quando estão buscando os mesmos objetivos. Os desencontros existem, mas, a amizade e o foco permanecem. Outro exemplo a ser observado, é a inércia do duende Hem, que mesmo tendo esgotado todas as suas possibilidades filosóficas sobre o desaparecimento do queijo, não tomou nenhuma atitude. Seu comportamento reflete muito bem o comportamento de pessoas que são imotivadas; frente aos desafios, não enxergam oportunidades. Aceitam o destino como se fosse uma imposição ou algo inegociável. Quanto a Haw, embora não tenha espírito de liderança, tem algo imprescindível para os relacionamentos darem certo: espírito de equipe e companheirismo. Para ele, o amigo era importante, tanto que relutou em deixá-lo, e, quando o fez, retornou para novamente incentivá-lo a ir com ele. Ele possuía medo e muitas perguntas sem respostas, mas lutou contra seus temores e incertezas. O fato de possuir inteligência, tornava a sua decisão mais difícil que a dos ratos, que agiam por impulso. Por isso é normal que tenha demorado um pouco mais a se arriscar e sair da “zona de conforto”. Isso fez dele um personagem mais expressivo e intenso no texto. Na obra, a superstição, a crendice, o medo infundado do desconhecido e o apego a conquistas passadas, são colocados como sério empecilho as mudanças e ao sucesso. Spencer propõe uma reflexão quanto aos reais valores que devem nortear a vida, e como absorver e se adaptar a uma nova realidade adversa. Talvez a mais importante das lições contidas nessa pequena fábula é a de que todos podemos obter nosso queijo (sonho) em nossas mãos, bastando para isso, usar o que temos de mais eficiente em nós: a inteligência ou a intuição, da melhor forma possível. Portanto, o autor propõe como metodologia de ensino uma parábola, usa para isso, dois seres do imaginário popular (duendes) e dois roedores (ratos), para criar uma trama bem articulada com finalidade moral. Através de um conto curto e com linguagem de fácil compreensão, Spencer visa enfatizar alguns princípios norteadores para o sucesso pessoal e profissional. Usa ainda como recurso ao longo da obra, algumas frases em destaque (caixa alta), para facilitar a captação da informação proposta. A meu ver, a obra é realmente muito interessante, porque em geral, todos nós temos a tendência de nos acomodarmos quando estamos em situação favorável, e quase nunca estamos preparados para o imprevisto. Uma crítica que creio ser relevante é o fato de que há na obra um direcionamento sistemático da intenção do autor, quanto ao que ele quer de seu interlocutor. Isso, deixa um tanto cansativo a leitura. Há ainda a obviedade do final do relato, que, ao meu ver, faz empobrecer o texto quanto ao seu teor literário. Recomendo esta obra para todos os alunos do curso de Engenharia de produção, Administração, Contabilidade, empreendedores, e todos que estejam de maneira direta ou indireta ligadas a uma empresa. O livro é de cunho motivacional, muito oportuno para empreendedores, jovens e educadores, porque sua leitura proporciona oportunidade para a reflexão comportamental quanto a capacidade de lidar com mudanças no cotidiano e as incertezas do mercado de trabalho.