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Assistência ao RN na sala de Parto
Adaptação do meio intra para o extrauterino: organismo necessita realizar ajustes fisiológicos imeditamente.
1) O pulmão fetal: não faz hematose, alvéolo cheio de liquido pulmonar 
28-32 semanas: produz o liquido
32 semanas- termo: reabsorve / sobra 1/3 do liquido 
2) A circulação fetal: sistema arterial em regime de vasoconstrição 
PA pulmonar alta
Pressão sistêmica baixa
Placenta: baixa pressão. (sangue oxigenado através veias umbilicais)
Saturação: 550-60%
Todos os bebes nascem cianóticos (cor não é critério de avaliação).
Após nascimento:
Imediato: inicio da respiração 
· Inicio da respiração: saída do liquido pulmonar.
· 3 movimentos respiratórios efetivos
· Compressão/ descompressão torácica (choro)
· Vasodilatação arteriolar: as artérias dilatam e o fluxo sanguíneo aumenta (saturação aumenta)
· Fechamento do ducto arterial: fluxo sanguíneo pulmonar aumenta.
· Apnéia primária: FC baixa, pressão aumenta
· Apnéia secundária: FC zero, pressão baixa
· Reanimação: FC aumenta imediatamente/PA aumenta.
Cuidados que tem que fazer tanto na criança que nasceu bem
quanto na criança que nasceu mal:
 
· Manejo na sala de parto: anamnese materna, material,
equipe.
ANAMNESE 
· Conhecer o paciente que vamos recepcionar, levantar fatores de risco gestacionais que passam atingir o feto e/ou recém-nascido com o objetivo de detectar se é uma gestação de alto risco e preparar para recepcionar o RN, reduzindo a mortalidade e morbidade neonatais, tomando medidas terapêuticas que reduzem os riscos para o feto ou neonato. 
· No Brasil acomete de 10-20% gestação de risco, onde tem mais desigualdade social tem maior índice de mortalidade
Dados Maternos
· Nome da paciente (se possível olhar o nome dela no prontuário para já chegar sabendo causando mais intimidade na relação médico-paciente); 
· Número do prontuário;
· Endereço (ter uma ideia do nível socioeconômico); 
· Telefone;
· Idade; 
· Cor; 
· Escolaridade; 
· Profissão; 
· Tipo sanguíneo
· Perguntar do teste de coombs indireto;
· Perguntar do uso de imunoglobulina anti-D;
· História familiar; 
· Estado civil.
DADOS PATERNOS
· Nome; 
· Idade; 
· Cor; 
· Escolaridade;
· Profissão;
· Tipo sanguíneo;
· Renda familiar; 
· Patologias; 
· História família paterna;
GESTAÇÃO ATUAL
· DUM: data da última menstruação para calcular a idade gestacional da criança. É a data do primeiro dia do último ciclo
menstrual antes de engravidar até a data do nascimento, a quantidade de dias desse intervalo é a idade gestacional exata. Verificar se a DUM é de certeza ou incerta.
· Outra maneira de analisar a idade gestacional é pelo ultrassom. Pega a ultrassom que a mãe fez no início da gestação e a data do dia, conta quantos dias tem nesse intervalo e divide por 7 para transformar em semanas. A ultrassom deve ser precoce, ou seja, até no máximo 12
semanas de gestação.
· Se tiver o DUM de certeza confiar na DUM de certeza, pois a ultrassom é uma estimativa e que deve ser usada se não tiver uma DUM de certeza.
· Investigar se a mãe fez pré-natal: A mãe tem que ter feito pelo menos 7 consultas, saber onde foi feito o pré-natal para saber
a qualidade do pré-natal, analisar também quando começou o pré-natal (o ideal é começar no 1° trimestre).
· Saber se a mãe tomou todas as vacinas (dTpa, hepatite, influenza e etc.)
· Analisar o peso ponderal, pois se a mãe era desnutrida e ganhou uns quilos isso é bom, mas se a mãe já era obesa e ganhar mais quilos isso pode gerar obesidade para o feto.
· Avaliar os exames: VDRL (identificação de pacientes com sífilis), Anti-HIV, Hepatite B, Anti-HCV (Hepatite C), Toxoplasmose, Rubéola, CMV (Herpes-vírus), EGB (estreptococo do grupo B, bactéria que habita a vagina que pode causar meningite, pneumonia no feto). Se for reagente a alguma patologia deve colocar o título de anticorpo encontrado.
· Perguntar se utilizou corticoide que é utilizado para prevenir complicações como hemorragia intracraniana e desconforto respiratório agudo no RN.
· Perguntar se usou medicação durante a medicação.
Identificar se esse medicamento passa a placenta e quais seus efeitos, se são efeitos graves ou leves.
GESTAÇÕES ANTERIORES
· G: número de gestações 
· P: números de parto e por qual via N (normal) ou C (cesariana).
· A: número de abortos , perguntar se o aborto foi espontâneo ou provocado.
· Se houve aborto, perguntar se houve curetagem. Curetagem é uma raspagem no útero, esse raspado pode gerar processo
inflamatório e se resolver por fibrose.
· Analisar cada parto: G1: Parto, sexo, IG, PN, Apgar.
PREPARO DO MATERIAL
· É necessário ter material para manter normotermia, avaliar o RN, aspirar vias aéreas, ventilar com pressão positiva, intubar
a traqueia, ministrar medicações, caracterizar a veia umbilical. Deve-se verificar sistematicamente todo o material
antes de cada nascimento.
· Sala de reanimação: Ter que estar equipada, precisa ter uma fonte de calor radiante para manter a temperatura corporal
do bebe durante todo o procedimento, quando o pediatra começa a sentir calor significa que a fonte de calor está boa.
· Mesa de reanimação completa para colococar todos os monitores e medicações necessárias.
· Fonte de oxigênio umidificado com fluxômetro – 5l/min (preferencialmente aquecido).
· Aspirador à vácuo com manômetro – pressão máxima de 100mmHg (pressão maior que isso pode causar lesão do epitélio nasal).
· Relógio grande e que tenha ponteiro de segundos, pois para fazer uma avaliação de frequência cardíaca necessita de 6 segundos e são 30 segundos cada ciclo da reanimação.
· Temperatura ambiente = 26º.
· Gases medicinais: Tudo que estiver identificado em verde é fonte de oxigênio, tudo que tiver identificado em amarelo é
fonte de ar comprimido.
· O oxigênio deve ser umidificado, colocar semo dispositivo com água destilada entre as 2 listras verdes, assim o ar passa, borbulha, se umidifica e vai para o bebê através desse dispositivo. 
· Já o aspirador a vácuo vai estar sempre em uma fonte de ar comprimido, as vezes tem o relógio para amarcação das pressões, quando não tem deve-se aspirar aos poucos sem machucar o bebê. Não tem como fazer uma reanimação de RN em uma sala que não tem fonte de ar e fonte de oxigênio. 
· Para manter a temperatura desse bebê além do berço de calor radiante vai precisar de campos estéreis aquecidos: Campo cirúrgico; Compressa p/ secar o bebe, saco de polietileno 50x30 para bebês menores que 34 semanas (corte triangular nesse saco e faz uma touca de plástico e em cima uma toca de lã ou algodão, se no hospital não tiver touca, pega um pouco da malha tubular e faz uma touca); Colchão térmico; Termômetro. Esses materiais são colocados no berço de calor radiante para ir aquecendo até a hora do parto. 
· Material para avaliar o RN: Estetoscópio, oxímetro, monitor cardíaco. 
· Material para aspiração: aspirador de mecônio (paciente que tem desconforto respiratório), sondas traqueais nº 6,8 e 10, seringas 10 ml.
· Material para ventilação: Balão auto inflável, VMMT (ventilador mecânico manual em T que da uma ventilação mais próxima do fisiológico e uma ventilação controlada). Se o VMMT é a primeira opção sempre, porém ele pode falhar e quando ele não funciona deve ter no hospital obrigatoriamente o balão auto inflável. Outro material é o blender que compra separado e adapta no VMMT, o blender tem função de fazer a mistura de ar e O2 na concentração desejada. Sem o blender o VMMT funciona só ar comprimido OU só com O2. 
· Outro material são as máscaras que tem que cobrir o queixo, a boca e o nariz e podem ser máscaras ovais, máscaras redondas e máscaras laríngea e todas tem tamanhos para extremo prematuro, prematuro moderado, prematuro tardio, bebê a termo e pequenos lactantes, já a máscara laríngea é para bebês acima de 2 quilos e acima de 34 semanas.
Volumes: 240 a 750 ml; c Concentrações: R + O2 = 100%; O2 s/R = variável; S/ O2 e R = 21%
· O aparelho é barato, o problema é o blender que é caro, mas é necessário, pois o bebê necessita de oxigênio. 
· Vantagens: Controla a pressão, válvulade pressão máxima, com o blender eu consigo titular o oxigênio. 
· Via de entrada acopla o circuito que vai trazer o ar que foi misturado no blender. RN termo = 21% RN pré maturo abaixo de 43 semanas = 30%. 
· Na via de entrada entra o gás e já temo primeiro mecanismo que é a válvulade pressão máxima limitada pelo aparelho (calibrar antes). 
· Via de saída tem uma válvula de controle da pressão inspiratória, coloca a pressão que eu quero ventilar e o ar sai pelo sistema de tubos e no final dessa traqueia conecta o duplo Tem a válvula de pressão expiratória que deixa de início de 4-6 cm H2O. Quando oclui o furo o ar vai para o bebê (inspiração), quando desoclui o ar para de ir para o bebê (expiração) e tudo isso acontece com um controle rigoroso, coisa que não se faz com o balão.
· Em termos de segurança e termos de mecânica ventilatória esse é melhor. 
· Quando a máscara não funciona é necessário entubar o paciente
MATERIAL PARA INTUBAÇÃO 
· Laringoscópio (de preferência o pediátrico que é menor, mas leve, com menos risco de cair e causar um traumatismo craniano no bebê, se adapta melhor a mão, necessita de laminas retas, tamanhos: 00 para o extremo prematuro, o 0 para prematuros maiores e a lamina 1 para bebês a termo e pequenos lactentes. 
· Tem que ter os 4 tamanhos de cânulas traqueais: 2,5/3,0/3,5/4,0mm. Separar aquela que a gente acha que é melhor parao bebe e pegar também uma maior e uma menor. 
· Deixar o fio guia do lado (utilizado quando tem má formação anatômica da via aérea,tem que controlar quanto o fio guia vai entrar para não perfurar a traqueia do bebê). 
· Entubou o bebê precisa fixar o tubo: fita adesiva. 
· Lâmpada sobressalaente para as lâminas do laringoscópio. 
· Pilhas sobressalentes para se algo falhar. 
· Tubo ideal para o recém-nascido: É o tubo que tenha o calibre uniforme, não pode afunilar no fundo, sem o balão que insufla de ar, tem que ter um furinho no final chamado olho de muphy, se a ponta obstruir com secreção e o ar não sair, pode sair/entrar por ele. A cânula ideal vem com marcação para ajudar a posicionar no local exato (deixar mais ou menos no meio). 
· Se precisar diminuir o tubo deve contar sempre do lado do conector. 
· Conector: Faz ligação com o respirador. 
· A cânula tem que ser calibrada por isso possui marcações e numerações. 
· Descobrir o número para posicionar o tubo: O peso do bebê + 6, ex: bebê de 1 quilo + 6 = 7, introduzir na traqueia até que o número 7 fique a nível do lado superior do bebê. 
· A cânula tem um fio preto ou azul para a localização no raio X 
· Não utiliza cânula com extremidade perfurada, não usa cânula com o balão. 
MEDICAÇÕES 
· 
· Tudo deve estar diluído e pronto para uso (adrenalina, soro fisiológico, seringas, torneiras de 3 vias, cateter umbilical, material para cateterismo umbilical). 
· Adrenalina apresentação é 1:10.000 (a apresentação dela é 1:1000 então temos que transformar para 10.000); Cada ampola 1 ml, então pega um seringa de 10 aspiro todo o volume da adrenalina, completo com 9 de soro e está pronta a diluição, daí passa para a seringa de 1 ml e para uma seringa de 5 ml. 
· Tem que ter uma torneira de 3 vias para adaptar ao cateter umbilical, várias medicações ao mesmo tempo. Cateter umbilical é de acordo com cada bebê, se não tem cateter umbilical usa sonda uretral número 4, massó serve para urgência. 
EQUIPE 
· Líder (dita normas e papel de cada um). 
· Funções dos demais (1 entubar, 1 massageia, 1 faz drogas, 1 vigiar o tempo, 1 vai na sala e traz o que for necessário e etc. Tem que estar decidido antes do nascimento). 
· Atuação coordenadora (todo mundo tem que ser treinado em reanimação). 
· Comunicação (para que ninguém fique esperando a atuação do outro). 
· Qualidade e segurança
PARTO 
· Data; 
· Hora;
· Sofrimento fetal (ex: aceleramento, líquido amniótico), identificar como descobriu esse sofrimento (ex: apgar estava muito baixo); 
· Tipo de parto: Vaginal (único sem risco), operatório, fórceps, extrator à vácuo;
· Gestação única ou múltipla; 
· Apresentação: Cefálica (única semrisco), pélvica, transversa;
· Tempo de trabalho de parto (não pergunta para a paciente, calcula perguntando quando ela começou a sentir dor de 5 em 5 min até o horário do nascimento do bebê, esse intervalo é o tempo de trabalho de parto).
· Tempo de período expulsivo: A partir do momento da dilatação total de 10 cm, desse momento até o nascimento é o tempo de período expulsivo. 
· Se o trabalho de parto for muito rápido (6h) pode causar traumas no bebe porque a mãe nem se preparou e o bebe já está passando, batendo em tudo que está na frente, se demorar demais pode causar asfixia. Na primeira gestação é normal o parto demorar 24 h, já na segunda gestação cai pela metade podendo durar até 12 h. 
· Tempo de período expulsivo normal éde 20 a 40 min. 
· Tempo de bolsa rota: A bolsa pode se romper antes de iniciar o trabalho de parto, pode se romper durante o trabalho de parto, na cirurgia. Se essa bolsa se rompe depois que o bebê nascer ele pode nascer envolto pelas membranas. Normal = até 18 h, a mais que isso corre risco de nascer infectado. 
· Avaliar se a mãe recebeu anestesia/analgesia, se o parto foi cirúrgico ela recebeu algum tipo de anestesia podendo ser raquidural (menos riscos para o bebê), peridural, geral (maior risco do bebê nascer deprimido) ou caudal (utilizada mais em trabalho normal, mas pode ocorrer complicação pois a mãe não consegue empurrar o bebê com tanta força). Mas no geral todas as anestesias são de risco, podendo causar hipotensão ou de o bebê nascer sedado, nenhum anestesista inicia sem o pediatra chegar na sala de parto, pois assim que aplica a anestesia tem que tirar a criança NO MÁXIMO 15 minutos depois. 
· Líquido amniótico: Analisar a característica do liquido, o liquido normal é claro, transparente com alguns grumos esbranquiçados (quanto mais grumos, melhor). Os grumos dão a características de uma maturidade pulmonar. O líquido amniótico pode ser purulento, fétido (quando tem infecção), sanguinolento (hemorragia), meconial fluído (asfixias), meconial espesso, ignorado (quando não sabe). Mecônio é fezes metal, bebê vai liberar mecônio quando tiver asfixias, se for muito espesso fecha a via aérea de grosso calibre tendo risco de óbito mais rápido. 
· Sinais de amnionite: Infecção, se as membranas estavam com mal cheiro, se tinha febre, se a mãe tinha leucocitose, se o útero materno estava amolecido, se a criança tinha uma taquicardia mantida, sempre acima de 160.
· Avaliar o cordão: Ver quantos vasos tem o cordão (obrigatória essa avaliação, é normal que tenha 2 artérias e uma veia). 
· Tempo de clampeamento do cordão: Ideal de 1 a 3 min para bebê a termo e 0,5 a 1min para bebê prematuro.
LAQUEADURA DO CORDÃO UMBILICAL 
· Recebe o bebê do GO com o cordão cortado e uma pinça reta segurando, o pediatra tem que fazer a laqueadura definitiva, ou seja, colocar algo para substituir a pinça, o GO vai entregar o bebê com o cordão longo, o pediatra deve encurtar. 1º o pediatra deve fechar definitivamente o cordão com borrachas de silicone ou corte planta que é um grampo de 1 a 2 cm acima do anel inguinal. 
· O umbigo do bebê tem a parte de pele que está para fora e no processo de cicatrização essa pele entrae tem a parte gelatinosa, que é a geleia de Wharton, essa geleia tem que secar, apodrecer e cair. 
· O máximo que o pediatra vai deixar é 3 cm, laqueia 2 cm acima e deixa 1 cm acima da laqueadura. Avalia o umbigo para verse tem os 3 vasos, 1% dos bebês nascem apenas com uma artéria (Sendo 4% das mães diabéticas, 7% dos bebês com gestações múltiplas e 35% quando há má formação, principalmente de rim e coração). 
· Fazer curativo com álcool 70% (1ª escolha pois desidrata o cordão) ou clorexedina a 0,5%. Espera- se que a parte gelatinosa caia de 7 a 2 dias, já a pele demora 3 meses para cicatrizar e ficar para dentro.
· Higienização: Não pode limpar de menos, nem limpar demais, o ideal é limpar 3 vezes ao dia (manhã, tarde, noite). Não deixar gaze envolvida, quanto mais exposto melhor. Não utilizaróleo de copaíba pois umidifica e pode ter esporos de tétano
APGAR 
· Score de pontos, avalia as condições de nascimento, avaliando frequência cardíaca, esforço respiratório (choro forte ou respiração regulado), tônus muscular (boa movimentação), irritabilidade reflexa (tosse/espirros) e a cor (corpo róseo). 
· Apgar do 1º min: condição 7 – não teve asfixia se o apgar do 1º min também foi acima de 7, ou se o apgar do 1º min foi abaixo de 7 e agora no 5ºmin está acima de 7 significa que essa asfixia é de curta duração, chance de ter sequela é mínima. 
· Apgar < 7: Asfixia de logo duração, mau prognostico deve avaliar o apgar até atingir nota 7 ou até 20 min de vida (o que vier primeiro). EXAME FÍSICO (C, D, NB) 
· New Ballard: Pega extremos bebê de 20 semanas até 40 semanas, todo neurológico dele é com base em exame que avalia tônus passivo; Nos bebes extremos prematuros deve ser feito nas primeiras 12 h de vida, já os demais faz ao nascimento e repete o exame em 24 h de vida. 
· Número de variáveis 6 somáticas e 6 neurológicas: 
 Variáveis neurológicas: Postura, ângulo do braço (dobrar a mão do bebê e ver o ângulo), retração do braço (puxar o braço do bebê contar até 10 e soltar e ver o angulo formado pelo braço e antebraço do neném), ver o ângulo poplíteo (flexão total do membro inferior do bebê, a perna na coxa e a coxa no quadril), ver o ângulo formado no cotovelo (manobra do chalé, levar a mão no ombro contralateral) e ver a manobra calcanhar orelha (levar o pé na orelha do bebê e ver angulação). 
 Variáveis somáticas: Começa avaliando a espessura da pele, vendo a cor, a quantidade de vasos por transparência e ver se essa pele tem rachaduras, pois quanto mais prematuro é o bebe mais a pele vai ser lisa, mais fina, mais vasos e consequentemente mais vermelha. 
 Observar o lânulo: que é a quantidade de pelos a partir do dorso, no início da vida o bebê não tem pelo nenhum e quando está caminhando para o termo o pelo do bebê é fino, curto e claro quando atinge o pós termo perde todos os pelos novamente. Bebe que é de termo = pele rosada com áreas pálidas, poucos vasos visíveis, rachaduras em todas as áreas de articulação não muito profundas, pouca descamação no dorso do pé e da mão e no dorso vai ter áreas com grânulo e aéreas sem grânulo.
 Avaliar a superfície plantar: tamanho em bebê prematuro, prematuro moderado vai ter entra 4 e 5 cm de pé, bebê muito prematuro vai ter menos que 4 cm e o bebê de termo tem pelo menos 5 cm de pé.Olhar quantidade de marcas e sulcos que tem na planta do bebê, essas marcas começam na região do terço superior e desce até o calcâneo. 
Avaliar o tamanho da mama e do mamilo, mamilo a termo é sobrelevado, consegue identificar o mamilo e a auréola, a aréola é pigmentada e pontilhada e a glândula mamaria é palpável com o tamanho que varia de 0,5 a 1 cm. 
 Avaliar olhos e orelhas: Olhos da valor nos prematuros, os bebês abaixo de 1 kg pode nascer com a fenda palpebral fechada, os extremos prematuros bem fechada e não consigo abrir, esses bebês recebem nota negativa (- 1), para os que nasce fechada mas abre quando força a nota é (-1). Bebê de termo já vai nascer com olho aberto bem tranquilo. A orelha no início da vida não tem curvatura nenhuma, avalia o quanto é cartilaginosa ou membranosa. Mais prematura mais mole a orelha, mais próxima do termo mais dura é a orelha. Avalia dobrando a orelha e soltando, observando o momento de retorno da orelha. Quando o bebe é muito prematuro as vezes a orelha não volta e se volta, volta lentamente.
 Avaliar a genitália: a genitália madura do menino é composta pela bolsa escrotal preguiada, pelo menos 1 testículo na bolsa e bolsa pigmentada. Na menina, analisa se o quanto os grandes lábios cobrem o clitóris e os pequenos lábios. 
· Avaliando tudo isso, cada item tem uma nota, resultando em uma pontuação, jogando na tabela de pontuação do apgar. Analisar se as semanas que indicam na pontuação doNew Ballard se aproxima da DUM de certeza, tendo no máximo diferença de 1 semana, quando tem mais de 2 semanas de diferença tem algo errado pré termo extremo os bebês com menos de 28 semanas; O bebe é muito prematuro/prematuro grave se estiver de 28 a 31sem6dias; 
Prematuro moderado se estiver entre 32 a 33sem6dias e prematurotardio se tiver de 34sem a 36sem6dias 
ANTROPOMETRIA 
· Pesar, medir perímetro cefálico, perímetro torácico e perímetro abdominal. PROFILAXIA DE DHRN
· Profilaxia de gonocócica: SUS é feito obrigatoriamente é feito em todos os bebes que nasceram de parto vaginal. Já a OMS aconselha fazer em todos bebes independente do parto. Eritromicina pomada, povidona 2,5%, nitrato, vitelinato de prata a 10% (os dois últimos estão caindo em desuso pois provoca uma conjuntivite química no bebê). Sempre uma gotinha em cada olho e se for menina colocar 2 gotinhas na vagina também. Temque proteger do calor e da luz, preparo deve ser semanal.
· Profilaxia de DHRN: Vitamina K -1mg, IM: Bebês nascem com falta de vitamina K porque ela passa muito mal pela placenta e o leite materno não tem uma quantidade boa de vitamina K para prevenir 100% os bebês de uma hemorragia, faz rotineiramente a vit Kem todos os bebês – 1 ml intramuscular no vasto lateral da coxa, pode ser via oral (Exige 3 doses). 
MANEJO 
· Reflexo vermelho: Inserir uma luz no olho e ver refletir vermelho que é o reflexo d vasos, olhar os 2 olhos ao mesmo tempo para ver se são simétricos. Se tiver um olho branco ou meia lua está alterado. 
· Aleitamento na 1ª hora. 
· Identificação do RN: A enfermagem que faz, mas a responsabilidade é do médico, se trocarem o bebê quem responde por essa troca é o médico, portanto o médico deve estar atento se a identificação está correta colocando uma pulseira na mão e outra no pé, já na mãe uma pulseira só no braço. Nessa pulseira tem o nome da mãe, data de nascimento, a hora do nascimento e o prontuário, a pulseira é obrigatória, a impressão digital caiu em desuso, apesar de se recomendarem ainda, mas algumas tintas são toxicas e causam alterações no bebê. 
· Coleta de exames: Coleta de sangue da placenta, rotina: TS ABO e Rh (obrigatório);ISO Rh: BTF; HT/Hb; CD 
· Prescrição: Prescrever e classificar o bebê; O local onde ele vai ficar, o tipo de dieta que ele vai receber, medicamentos venosos, medicamentos intramusculares, medicamentos parenterais subcutâneos, medicamentos orais, utópica e os cuidados (peso, sinais vitais, cuidados gerais). Após esses procedimentos mostrar o RN para os familiares e devolvê-lo para a mãe se for possível. 
· Classificação: Idade gestacional por New Ballard, Capurro (pouco utilizada), dubowith; Peso de nascimento; Apgar; IG, PN, IGxPN. 
 QUANTO AO PESO: 1. O paciente que tem baixo peso 4000g corre risco de desenvolver diabetes tipo 2 na vida adulta. 
 QUANTO A IDADE GESTACIONAL: 
1. Pré-termo/prematuro: Nasceu abaixo de 37 semanas ou abaixo de 259 dias; 
2. Termo: 37 semanas a < 42 semanas/259 a293 dias; Termo inicial/precoce: 37sem a 38sem6dias; 
Termo completo/full termo: 39sem a 40sem6dias;
Tarmo tardio: 41 sem a 41sem6dias. 
3. Pós-termo: Gestação com 42 semanas ou mais (>=294 dias). 
 QUANTO AO PESO X
 IG: 1. Peso adequado para a idade gestacional 
(AIG): Peso ao nascer entre percentis 10 e 90; 2. Pequeno para a idade gestacional 
(PIG): Peso ao nascer abaixo do percentil 10 Grande para a idade gestacional 
(GIG): peso ao nascer acima do percentil 90; 
· Sabe-se jogando o peso do bebe em curvas de referência, são curvas que vão avaliar o crescimento intrauterino. Usa se mais as curvas de percentil. A curva pioneira é a de Fenton, mas se usa-se também a curva Intergrowth. 
· Classificar o RN nessa sequência: IG, PN, PNxIG, APGAR; 
SIGLAS 
· RNT= Recém-nascido a termo. 
· RNTp = RN termo precoce.
· RNTc= RN termo completo.
· RNTt= RN termo tardio. 
· RNPT =Recém-nascido pré-termo. 
· RNPTe= RN pré termo extremo. 
· RNMPT= RN muito pré termo (ou RNPTg) 
· RNPTmod ou RNPTm= RN pré termo moderado. 
· RNPTt= RN pré termo tardio. 
· RNpósT= RN pós termo. 
HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO 
· Nenhum bebê sai da sala departo sem exame físico, só que nesse momento não precisa ser completo, deve-se preocupar se: 
· Fez a transição intra para extrauterina de forma adequada? 
· Está respirando bem? 
· Batendo bem? 
· Está corado?
· Tônus está bom? 
· Nasceu com algum sinal visível de má formação?
· Tem algum sinal de trauma?
· Tem algum sinal de infecção? (Pulsosfinos, taquicardia, apatia, distensão abdominal, palidez de pele). 
· Palpar o palato para diagnóstico de fenda palatina. Fazer manobra de Ortolani (fazendo rotação e abdução completa sentindo um clic, reduz a luxação) ou Barlow (aperta a perna para baixo, produzindo uma luxação) para diagnóstico de displasia congênita de quadril. 
· Algumas situações tem que fazer o aspirado gástrico na sala de parto, toda vez que tiver líquido amniótico hemorrágico, meconial ou purulento passa a sonda, aspira e lava o estômago, pois essas substâncias são irritantes gasgástricas causando náuseas no bebê, vai vomitar e mamar mal, podendo ocasionar uma gastrite. 
· Outra situação é quando mede esse abdômen e percebe que está muito volumoso, se o perímetro abdominal for maior que o resto deve-se investigar vendo qual o volume do estômago, se for > 20ml deve pensar na obstrução TGI.

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