Prévia do material em texto
<p>REVISÃO PROVA HAB. TÉCNICAS - ETAPA 3.1</p><p>ALUNA: Maria Eduarda dos Anjos Silva Ferraz</p><p>ASSISTÊNCIA AO RN</p><p>- A Organização Mundial de</p><p>Saúde (OMS) prever um mundo</p><p>em que “TODAS AS</p><p>MULHERES GRÁVIDAS E</p><p>RECÉM-NASCIDOS RECEBAM</p><p>CUIDADOS DE QUALIDADE</p><p>DURANTE A GRAVIDEZ,</p><p>PARTO E O PERÍODO</p><p>PÓS-NATAL IMEDIATO”.</p><p>A mortalidade neonatal é responsável</p><p>por cerca de 70% das mortes no</p><p>primeiro ano de vida e o cuidado</p><p>inadequado é responsável por 25%</p><p>desse, sendo um desafio para reduzir</p><p>o índice.</p><p>Políticas de intervenção na</p><p>morbimortalidade materna e infantil:</p><p>● Rede cegonha (2011)</p><p>● Política Nacional de Atenção</p><p>Integral à Saúde da Criança</p><p>(2015)</p><p>● Estratégia Qualineo (2017)</p><p>● ApiceOn (2017)</p><p>Qualidade da assistência: capacidade</p><p>de responder às demandas clínicas</p><p>de um indivíduo ou população,</p><p>medidos como resultados alcançados</p><p>em saúde (OMS).</p><p>-Os hospitais precisam ser</p><p>transformados em locais onde o</p><p>melhor cuidado é oferecido a cada</p><p>uma das pessoas, durante todo e</p><p>qualquer momento.</p><p>Componentes de estrutura,</p><p>processos e resultados no cuidado</p><p>perinatal:</p><p>● identificação do risco</p><p>gestacional materno, fetal e</p><p>neonatal</p><p>● atenção ambulatorial e</p><p>hospitalar de risco habitual e</p><p>alto risco</p><p>● processos organizados com</p><p>estrutura recursos tecnológicos</p><p>para responder às demanda</p><p>● informação sistematizada para</p><p>melhores práticas</p><p>● sistema de apoio: diagnóstico,</p><p>terapêutico e farmacêutico</p><p>● Regulação de leitos obstétricos</p><p>e neonatais ao nível</p><p>pré-hospitalar</p><p>● Sistema de transporte em</p><p>saúde</p><p>● Sistema de informação</p><p>integrado para a comunicação e</p><p>monitoramento da assistência.</p><p>Boas práticas no parto e no</p><p>nascimento são medidas de</p><p>assistência que interferem na</p><p>morbimortalidade:</p><p>- assistência neonatal no</p><p>nascimento</p><p>- contato pele a pele imediato e</p><p>ininterrupto</p><p>- clampeamento oportuno do</p><p>cordão umbilical</p><p>- amamentação na primeira</p><p>hora de vida</p><p>- alta hospitalar segura</p><p>No Brasil nascem 3 milhões de</p><p>crianças ao ano, sendo 98% em</p><p>hospitais. A maioria nasce com boa</p><p>vitalidade, entretanto, manobras de</p><p>reanimação podem ser necessárias,</p><p>logo, conhecimento e habilidade em</p><p>reanimação neonatal são essenciais</p><p>para todos os profissionais que</p><p>atendem RN em sala de parto.</p><p>- O risco de necessidade de</p><p>procedimentos de reanimação é</p><p>maior quanto menor a idade</p><p>gestacional (IG) e o peso ao</p><p>nascer.</p><p>O conceito de organização da atenção</p><p>perinatal dentro de uma área</p><p>geograficamente distribuída, nos</p><p>países de renda alta vem sendo</p><p>desenvolvido desde a década de 1970</p><p>para maximizar o acesso e a</p><p>capacidade de oferecer assistência</p><p>efetiva à mãe e ao RN.</p><p>O atendimento ao RN consiste na</p><p>assistência por um profissional</p><p>capacitado preferencialmente um</p><p>pediatra ou neonatologista ou</p><p>profissional da enfermagem desde</p><p>imediatamente anterior ao parto até</p><p>que seja encaminhado ao alojamento</p><p>em conjunto com a mãe.</p><p>Papel do pediatra:</p><p>- cuidados pré-natais</p><p>- nascimento</p><p>- cuidados pós-natais</p><p>Em todos os partos de baixo risco e</p><p>logo após o nascimento em todos os</p><p>RN deve-se verificar a história</p><p>perinatal para excluir condições de</p><p>risco que demandam intervenções</p><p>imediatas.</p><p>Para o RN com boa vitalidade:</p><p>Se o nascimento do RN é de termo (37</p><p>a 41 semanas) está respirando ou</p><p>chorando e com tônus muscular em</p><p>flexão, independente do aspecto do</p><p>líquido amniótico, apresenta boa</p><p>vitalidade e deve continuar junta de</p><p>sua mãe depois do clampeamento.</p><p>Avaliação da Vitalidade:</p><p>- ritmo respiratório normal</p><p>- tônus normal</p><p>- sem líquido meconial</p><p>- + de 34 semanas</p><p>recomenda-se:</p><p>I- assegurar o contato pele a pele</p><p>imediato e contínuo, colocando o RN</p><p>sobre o abdômen ou tórax da mãe de</p><p>acordo com sua vontade, de bruços e</p><p>cobri-lo com uma coberta seca e</p><p>aquecida.</p><p>cobrir o RN com campo aquecido</p><p>(evitar hipotermia)</p><p>II. proceder ao clampeamento do</p><p>cordão umbilical, após cessadas suas</p><p>pulsações (aproximadamente de 1 a 3</p><p>minutos), exceto em casos de mães</p><p>portadoras de HIV ou HTLV.</p><p>III. estimular o aleitamento materno</p><p>na primeira hora de vida, exceto nos</p><p>dois casos acima.</p><p>IV. postergar os procedimentos de</p><p>rotina do RN nessa primeira hora.</p><p>(pesagem, exame físico, outras</p><p>medidas antropométricas, profilaxia</p><p>da oftalmia neonatal e vacinação.</p><p>Reavaliação continuada:</p><p>- prover calor e proteger a</p><p>cabeça com touca</p><p>- assegurar vias aéreas pérvias</p><p>- avaliar e reavaliar a vitalidade</p><p>- auxiliar na amamentação</p><p>- manter a temperatura do RN</p><p>entre 36,5 e 37,5 °C e a</p><p>temperatura do ambiente</p><p>entre 23-26 °C.</p><p>OBS: O contato pele a pele (durante</p><p>pelo menos 1 hora) entre a mãe e o</p><p>bebê ao nascimento favorece o início</p><p>precoce da amamentação e aumenta a</p><p>chance do aleitamento materno</p><p>exclusivo ser bem sucedido nos</p><p>primeiros meses de vida. A</p><p>amamentação na primeira hora</p><p>pós-parto assegura que o RN receba</p><p>colostro, rico em fatores protetores.</p><p>Benefícios do contato pele a pele:</p><p>- mantém a normotermia</p><p>- favorece o estabelecimento da</p><p>lactação e o aleitamento</p><p>materno</p><p>- previne o desmame precoce</p><p>- fortalece o vínculo mãe e filho</p><p>- previne hemorragia materna</p><p>Clampeamento do cordão umbilical</p><p>● CLAMPEAMENTO TARDIO</p><p>MELHORA OS ÍNDICES</p><p>HEMATOLÓGICOS COM 3 A 6</p><p>MESES DE VIDA</p><p>Estima-se que quando o RN é</p><p>colocado 10cm acima ou abaixo da</p><p>placenta a transfusão completa ocorre</p><p>em 3 minutos. Se for colocado abaixo</p><p>significativamente aumenta a</p><p>velocidade mas não a quantidade total</p><p>da transfusão. Se for colocado acima a</p><p>transfusão completa é impedida.</p><p>- diminui a necessidade de</p><p>transfusões sanguíneas.</p><p>Amamentação na primeira hora de</p><p>vida:</p><p>- reduz o risco de mortes</p><p>infantis</p><p>22% das mortes perinatais podem ser</p><p>evitadas se os bebês forem</p><p>amamentados na 1 hora de vida.</p><p>__________________________________</p><p>BOLETIM DE APGAR</p><p>Realizado no 1° e 5° minuto de vida</p><p>OBS: O boletim de Apgar não deve</p><p>ser utilizado para determinar o ínicio</p><p>nem as manobras a serem utilizadas</p><p>no decorrer do procedimento. No</p><p>entanto, sua aferição longitudinal</p><p>permite avaliar a resposta do RN às</p><p>manobras realizadas e a eficácia delas.</p><p>PREVENÇÃO DE SANGRAMENTO</p><p>POR DEFICIÊNCIA DE VITAMINA K</p><p>- Administrar Vitamina K 1mg</p><p>pela via intramuscular ou</p><p>subcutânea, com bisel a 90°</p><p>graus.</p><p>PREVENÇÃO DE OFTALMIA</p><p>NEONATAL</p><p>- Secar delicadamente os olhos</p><p>- instilar uma gota de povidona</p><p>2,5% no fundo do saco</p><p>lacrimal inferior de cada olho</p><p>(menor toxicidade em</p><p>comparação com nitrato de</p><p>prata).</p><p>- Limpar com gaze seca.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DO RECÉM</p><p>NASCIDO</p><p>● IDADE GESTACIONAL</p><p>● PESO AO NASCER</p><p>● IDADE GESTACIONAL X PESO</p><p>AO NASCER</p><p>__________________________________</p><p>CUIDADOS COM O RECÉM NASCIDO</p><p>PELE DO RECÉM NASCIDO</p><p>Cerca de 13% do peso do neonato.</p><p>No adulto e no neonato a termo, a</p><p>pele tem 10 a 20 camadas.</p><p>- Estrato córneo mais delgado.</p><p>- menor efetividade da função</p><p>de barreira cutânea gerando</p><p>maior perda transdérmica de</p><p>água, maior absorção</p><p>percutânea de químicos e</p><p>maior risco de trauma cutâneo.</p><p>- propensão a infecções,</p><p>toxicidade e dificuldade na</p><p>homeostasia de fluidos.</p><p>- Tendência a PH neutro na</p><p>superfície cutânea o que</p><p>diminui a defesa contra a</p><p>proliferação microbiana.</p><p>FUNÇÕES DA PELE</p><p>● Proteção física:</p><p>A pele serve de barreira contra as</p><p>ações químicas, mecânicas e</p><p>biológicas (bacteriológicas). O</p><p>epitélio pavimentoso estratificado está</p><p>desenvolvido no RN a termo mas nos</p><p>prematuros com menos de 30</p><p>semanas de gestação essa camada</p><p>ainda não é totalmente funcional,</p><p>causando o aumento da perda</p><p>insensível de água.</p><p>- A queratinização é a</p><p>maturação da epiderme e</p><p>ocorre nas primeiras 2 a 4</p><p>semanas após o nascimento.</p><p>● Regulação térmica:</p><p>A pele auxilia na regulação térmica e</p><p>na manutenção da temperatura</p><p>corporal. A temperatura constante é</p><p>alcançada quando o calor produzido</p><p>pelo corpo for igual ao calor dissipado</p><p>no meio ambiente.</p><p>Os prematuros, especialmente</p><p>aqueles com menos de 30 semanas</p><p>de gestação, devido à diminuição da</p><p>camada isolante fornecida pelo</p><p>tecido adiposo, perdem calor por</p><p>evaporação, tendo mais dificuldade</p><p>em manter estável a temperatura</p><p>corporal.</p><p>● Sensorial:</p><p>Devido à abundante inervação da</p><p>derme, a pele é sensível à recepção</p><p>de estímulos tácteis, térmicos e</p><p>dolorosos.</p><p>● Propriedade imunológicas:</p><p>A pele produz uma substância ácida</p><p>que forma em sua superfície uma</p><p>camada com propriedades</p><p>bactericidas.</p><p>O PH da pele torna-se ácido a partir</p><p>do 4° dia após o nascimento nos</p><p>recém -nascidos a termo. Os</p><p>prematuros com 24 semanas de</p><p>gestação ou menos não apresentam</p><p>essa camada ácida protetora.</p><p>A pele é praticamente estéril ao</p><p>nascimento sendo colonizada por</p><p>volta do 2° ao 7° dia.</p><p>Os microrganismos mais comumente</p><p>observados em infecções de pele nos</p><p>RN enfermos e prematuros sãos os</p><p>gram-negativos, STAPHYLOCOCCUS</p><p>AUREUS, STAPHYLOCOCCUS</p><p>EPIDERMIDIS E CANDIDA</p><p>ALBICANS.</p><p>A microbiota da pele do RN é</p><p>influenciada por diversos fatores,</p><p>incluindo a via de paro em que a</p><p>criança nasceu, o ambiente que ela</p><p>permanece logo após o nascimento,</p><p>alimentação (amamentação ou</p><p>fórmula) e o uso de antibióticos.</p><p>Essas diferenças iniciais podem ter</p><p>implicações de longo prazo para a</p><p>saúde da pele e o risco de desenvolver</p><p>doenças alérgicas e autoimunes.</p><p>Uma microbiota equilibrada, tende a</p><p>uma maior tolerância imunológica.</p><p>Desequilíbrios ou disbiose podem</p><p>gerar inflamação e doenças</p><p>relacionadas à imunidade.</p><p>Pesquisas têm mostrado que a</p><p>exposição precoce a uma diversidade</p><p>microbiana pode ser benéfica,</p><p>reduzindo o risco de condições como</p><p>eczema, asma e alergias.</p><p>A ação do pediatra deve ser pelo</p><p>incentivo ao parto vaginal, quando</p><p>possível, promoção da amamentação</p><p>exclusiva e o uso criterioso de</p><p>antibióticos e por curtos períodos,</p><p>quando indicados.</p><p>PROPRIEDADES DE RENOVAÇÃO</p><p>DA PELE: A pele muda</p><p>constantemente com reposição de</p><p>novas células e descamação das</p><p>antigas.</p><p>VÉRNIX:</p><p>É uma substância esbranquiçada</p><p>formada pela combinação de</p><p>secreções provenientes das</p><p>glândulas sebáceas, células da pele</p><p>descamadas e fios de lanugo. É mais</p><p>abundante no RN a termo, escasso</p><p>no pós termo e quase ausente nos</p><p>prematuros, desaparecendo em</p><p>poucos dias após o nascimento.</p><p>Forma-se entre a 17° e a 20° semana</p><p>de gestação. A camada de verniz</p><p>torna-se mais espessa entre a 36° e</p><p>a 38° semana de gestação.</p><p>Função: proteger o feto intra útero</p><p>contra maceração do líquido</p><p>amniótico, possibilitando também o</p><p>movimento fetal com mais facilidade.</p><p>Além desses benefícios, também</p><p>passa para a pele propriedades</p><p>imunológicas existentes no líquido</p><p>amniótico.</p><p>A retenção do vérnix após o</p><p>nascimento determina maior</p><p>hidratação da pele, maior proteção</p><p>contra microrganismos patogênicos,</p><p>já que proporciona um menor pH</p><p>(mais fisiológico), e reduz o eritema.</p><p>• Não deve ser removido nas</p><p>primeiras horas de vida, exceto</p><p>quando houver risco de transmissão</p><p>de doenças maternas. É totalmente</p><p>reabsorvido em 24h.</p><p>__________________________________</p><p>HIGIENE CORPORAL</p><p>Neonatos maiores que 32 semanas:</p><p>O primeiro banho tem ação</p><p>antimicrobiana e estética, promovendo</p><p>o conforto.</p><p>- pode ser realizado depois que</p><p>houver estabilidade térmica e</p><p>cardiorespiratória, não antes</p><p>de 6 horas de vida e após 24h</p><p>se possível.</p><p>O uso de água estéril está indicada</p><p>se houver quebra da barreira</p><p>cutânea.</p><p>No primeiro banho:</p><p>- não remover o verniz</p><p>- utilizar somente água morna e</p><p>bolas de algodão ou tecido bem</p><p>macio</p><p>- evitar fricção na pele</p><p>-</p><p>Nos banhos subsequentes:</p><p>- utilizar sabonete neutro, sem</p><p>perfume ou corante</p><p>Evitar a utilização de sabonetes</p><p>alcalinos pois alteram o PH da pele,</p><p>podendo destruir a camada ácida</p><p>protetora da epiderme.</p><p>Recomenda-se PH 5,5.</p><p>- É preciso evitar o uso diário de</p><p>sabonete que deverá ser</p><p>utilizado somente 2 a 3 vezes</p><p>por semana, pois altera o</p><p>equilíbrio químico da pele.</p><p>O uso diário de sabonete só é</p><p>recomendado após os 2 meses de</p><p>vida, quando a pele está mais</p><p>resistente.</p><p>BANHO DE IMERSÃO:</p><p>Iniciado quando o neonato estiver</p><p>clinicamente estabilizado com peso</p><p>corporal maior que 1.300g.</p><p>- temperatura ideal: entre 37 °C</p><p>e 37,5 °C.</p><p>- duração: deve ficar entre 5 a 10</p><p>min.</p><p>Manter o RN enrolado em uma fralda</p><p>de pano durante a imersão na água,</p><p>desenrolando-o lentamente para</p><p>realizar a higiene, mantém a</p><p>estabilidade térmica e reduz o</p><p>possível estresse do momento.</p><p>● produtos utilizados devem ser</p><p>isentos de substâncias</p><p>cáusticas e irritantes.</p><p>Evitar surfactantes que alteram as</p><p>funções da barreira cutânea como o</p><p>lauril sulfato de sódio, álcool,</p><p>parabenos, metil isotiazolinona/</p><p>metilcloroisotiazolinona, formaldeído</p><p>e seus libertadores, corantes, óleos</p><p>essenciais, fragrância com ftalatos</p><p>ou alérgenos conhecidos (como</p><p>limonene, linalol, cumarina, salicilato</p><p>de benzila e benzoato de benzila).</p><p>Um bom produto para RN deve ter PH</p><p>aproximado de 5,5 e algum tampão</p><p>com capacidade de mantê-lo próximo</p><p>a isso.</p><p>Os SINDETS (detergentes sintéticos)</p><p>são produtos de limpeza, formulados</p><p>a partir de tensoativos sintéticos que</p><p>têm bom efeito detergente, pH neutro</p><p>ou ligeiramente ácido, com menor</p><p>poder irritativo.</p><p>Hidratantes corporais:</p><p>Os hidratantes corporais são</p><p>substâncias ricas em lipídio que além</p><p>de melhorar o aspecto da pele,</p><p>influenciam na homeostase do estrato</p><p>córneo, prevenindo a TEWL</p><p>(transepidermal water lass).</p><p>O ideal é que contenham substâncias</p><p>com as seguintes propriedades:</p><p>● umectantes: aumentam a</p><p>hidratação do estrato córneo</p><p>● oclusivas: cobrem o estrato</p><p>córneo e reduzem a TEWL</p><p>● emolientes: preenchem os</p><p>espaços intercelulares no</p><p>estrato córneo.</p><p>Quando necessário, os hidratantes</p><p>podem ser utilizados, mesmo no</p><p>período neonatal, de preferência após</p><p>o banho, diariamente ou pelo menos</p><p>três vezes na semana.</p><p>Deve-se evitar o acúmulo do produto</p><p>nas dobras, o que poderia dificultar a</p><p>transpiração e levar à colonização</p><p>bacteriana.</p><p>Se houver acne neonatal, a aplicação</p><p>de emolientes na área afetada é</p><p>contraindicada.</p><p>Os óleos são emolientes que fazem</p><p>uma camada na superfície cutânea e</p><p>retém a água nela contida. São</p><p>indicados como coadjuvantes durante</p><p>o banho e para facilitar as massagens.</p><p>Os óleos com maior proporção de</p><p>ácido linoleico, como o óleo de</p><p>girassol, têm melhor potencial de</p><p>reparo, enquanto os óleos com</p><p>quantidades maiores de ácido oleico,</p><p>como o óleo de oliva, são irritantes e</p><p>podem ser prejudiciais à pele.</p><p>Há poucos dados disponíveis sobre o</p><p>impacto do óleo de coco. Estudo</p><p>randomizado, demonstrou melhora da</p><p>função de barreira, com redução</p><p>significativa da TEWL em prematuros</p><p>tratados com óleo de coco, duas vezes</p><p>ao dia durante a primeira semana de</p><p>vida.</p><p>__________________________________</p><p>BANHO DO RN</p><p>Prepare tudo que vai precisar com</p><p>antecedência: toalhas, produtos de</p><p>higiene, fralda limpa, roupas limpas.</p><p>❖ Nunca coloque o bebê na banheira</p><p>quando ela ainda estiver enchendo,</p><p>com a torneira ou o chuveirinho</p><p>abertos. A temperatura da água</p><p>pode mudar, ou você pode se</p><p>enganar na profundidade.</p><p>❖ Cuidado com a temperatura da</p><p>água. Ela deve ficar morna, e não</p><p>quente.</p><p>Para recém-nascidos e bebês de até</p><p>6 meses, coloque cerca de 13</p><p>centímetros de água (mais ou menos</p><p>oito dedos), ou o suficiente para</p><p>acomodar o bebê com água até os</p><p>ombros.</p><p>Muitas vezes o bebê chora no banho</p><p>porque não está coberto o suficiente</p><p>com água, e fica com frio.</p><p>Certifique-se de que o local está com</p><p>temperatura ideal. O ar-condicionado</p><p>deve ser desligado e janelas e outras</p><p>entradas de vento fechadas.</p><p>Se o bebê já ficar sentado, nunca o</p><p>coloque com água acima da linha da</p><p>cintura (na posição sentada).</p><p>❖ Prefira produtos criados</p><p>especialmente para bebês, porque</p><p>eles costumam ser menos agressivos.</p><p>Jamais deixe o bebê sozinho no</p><p>banho, nem por um segundo!!!</p><p>Os autores alertam a comunidade</p><p>científica sobre a recomendação de</p><p>uso da Clorexidina para banhos em</p><p>RN, resultado de um estudo que</p><p>apontou a redução da carga</p><p>microbiana, entretanto não considerou</p><p>seus possíveis efeitos tóxicos</p><p>apontados por outros estudos:</p><p>• dermatite de contato e</p><p>queimaduras químicas em RNs</p><p>menores de 34 semanas</p><p>• Impacto neurológico desconhecido</p><p>por absorção transdérmica (positivo</p><p>em ratos)</p><p>• Efeito tóxico na função vestibular</p><p>COTO UMBILICAL</p><p>Pequena parte - de aproximadamente</p><p>3 cm - que permanece após o</p><p>clampeamento do cordão umbilical e</p><p>que requer limpeza diária e alguns</p><p>cuidados especiais.</p><p>O "clamp" geralmente é removido</p><p>antes da alta hospitalar. Inicialmente,</p><p>o coto tem aspecto amolecido e</p><p>gelatinoso, tornando-se</p><p>gradativamente escuro e seco;</p><p>❖ A queda do coto ocorre entre o</p><p>sétimo e o 15º dia de vida. Em alguns</p><p>casos, esse prazo pode aumentar ou</p><p>diminuir, sem que represente um</p><p>problema.</p><p>Em países com recursos limitados, o</p><p>risco de onfalite é seis vezes maior nos</p><p>bebês nascidos no domicílio do que</p><p>nos que nascem em ambiente</p><p>hospitalar. Estes diferentes contextos</p><p>resultaram em distintas</p><p>recomendações da OMS, que</p><p>dependem da qualidade do</p><p>atendimento no parto e no período</p><p>pós-natal.</p><p>MATERIAIS PARA O CUIDADO:</p><p>- COTONETE</p><p>- ÁLCOOL 70%</p><p>A pele do RN e o cordão umbilical são</p><p>colonizados pelas mesmas bactérias</p><p>encontradas na pele adulta. A higiene</p><p>precária pode determinar a presença</p><p>de outras bactérias patogênicas.</p><p>PASSOS:</p><p>1- lavagem das mãos.</p><p>2- Limpar ao redor do coto com</p><p>cotonete embebido em álcool 70 com</p><p>movimentos circulares até retirar toda</p><p>sujeira.</p><p>3- Proceder a limpeza do coto</p><p>também com cotonete e álcool. Secar</p><p>toda área com o cotonete.</p><p>4- Fazer obra da fralda expondo o</p><p>coto umbilical para evitar a</p><p>proliferação de microorganismos.</p><p>HIGIENE ORAL DO RN</p><p>Enquanto o bebê receber leite</p><p>materno de maneira exclusiva, não é</p><p>necessário limpar sua boca após as</p><p>mamadas, se houver o uso de fórmula</p><p>sim.</p><p>Após o surgimento do primeiro dente</p><p>de leite na boca do bebê, a higiene</p><p>oral deve ser iniciada:</p><p>• A limpeza deve ser realizada pelo</p><p>menos duas vezes ao dia: de manhã e</p><p>antes de dormir, utilizando uma</p><p>escova dental infantil com cabeça</p><p>pequena e cerdas macias.</p><p>• A pasta de dentes deve conter</p><p>entre 1000 e 1100 PPM de flúor e ser</p><p>colocada em uma quantidade pequena</p><p>na escova, equivalente, no máximo, a</p><p>um grão de arroz cru.</p><p>BANHO DE SOL</p><p>Os lactentes e RN têm menor</p><p>produção de melanina e são mais</p><p>suscetíveis aos danos da radiação</p><p>ultravioleta à pele.</p><p>❖ A exposição excessiva ao sol na</p><p>primeira infância está associada ao</p><p>aumento do risco de câncer de pele no</p><p>futuro.</p><p>Em relação à icterícia neonatal, o</p><p>banho de sol é contraindicado como</p><p>medida terapêutica. A fototerapia,</p><p>usando luz de comprimentos de onda</p><p>e doses específicas, é considerada</p><p>uma intervenção segura e eficaz para</p><p>reduzir a hiperbilirrubinemia.</p><p>Reconhecidamente, a exposição solar</p><p>é a principal fonte de vitamina D,</p><p>porém, a exposição intencional e</p><p>desprotegida, com o objetivo de</p><p>suplementar a vitamina, não é</p><p>recomendada ❖ A suplementação de</p><p>vitamina D é recomendada no Brasil</p><p>para todo RN a termo, desde a</p><p>primeira semana de vida até os dois</p><p>anos de idade.</p><p>Academia Americana de Pediatria</p><p>quanto a Sociedade Brasileira de</p><p>Pediatria, orientam evitar a exposição</p><p>direta ao sol em crianças abaixo de</p><p>seis meses, devendo utilizar</p><p>protetores mecânicos como</p><p>sombrinhas, guarda - sóis, bonés e</p><p>roupas de proteção.</p><p>❖ Entre seis meses e dois anos de</p><p>vida, o uso de filtros solares</p><p>físicos/minerais deve ser incentivado.</p><p>A designação de filtro solar “mineral”</p><p>vem descrita na embalagem do</p><p>produto.</p><p>Respeitadas a idade acima de 6</p><p>meses e o uso de protetores de</p><p>barreira ou aplicação sobre a pele, o</p><p>banho de sol deve ser feito</p><p>diariamente, se possível, durante 15</p><p>minutos antes das 10 horas da</p><p>manhã e após as 16 horas.</p><p>TROCA DE FRALDAS</p><p>Dermatite de fraldas: É uma reação</p><p>inflamatória aguda, uma das formas</p><p>mais comuns de dermatite de contato</p><p>por substâncias irritantes.</p><p>Causado pelo contato prolongado e a</p><p>maceração das fraldas úmidas e</p><p>materiais impermeáveis e a irritação</p><p>pela urina e fezes.</p><p>PREVENÇÃO</p><p>CLASSIFICAÇÃO DA DERMATITE:</p><p>● Forma leve ou por fricção:</p><p>Eritema, descamação, aspecto</p><p>brilhante da pele e,</p><p>eventualmente, pápulas. As</p><p>lesões estão tipicamente</p><p>localizadas nas regiões</p><p>convexas cobertas pelas</p><p>fraldas, poupando as dobras.</p><p>● Forma moderada: Lesões</p><p>pápulo-erosivas ou maceradas</p><p>que se tornam violáceas e</p><p>liquenificadas.</p><p>● Forma grave ou ulcerativa:</p><p>conhecida como dermatite</p><p>amoniacal.</p><p>Vista mais comumente em crianças</p><p>abaixo de dois anos, geralmente</p><p>inicia-se entre o primeiro e o segundo</p><p>mês de vida e, se não devidamente</p><p>controlada, pode recorrer até que a</p><p>criança não use mais fraldas.</p><p>Caracteriza-se por pápulas com</p><p>ulcerações apicais que variam de</p><p>profundidade e são denominadas</p><p>úlceras de Jacquet, localizadas nas</p><p>regiões convexas da área das fraldas,</p><p>dispostas em W, face interna das</p><p>coxas, glúteos e glande ou vulva.</p><p>As fraldas descartáveis mantêm a</p><p>pele mais seca e determinam um pH</p><p>cutâneo mais próximo ao ideal</p><p>quando utilizadas da forma correta</p><p>A limpeza suave da região das fraldas</p><p>com água e algodão geralmente é</p><p>suficiente. Na presença de fezes , um</p><p>sabonete líquido infantil facilita a</p><p>higiene adequada.</p><p>Lenços umedecidos podem ser uma</p><p>alternativa, desde que contenham</p><p>tampões de pH para manter uma</p><p>leve acidez da pele e estejam livres</p><p>de substâncias potencialmente</p><p>irritantes. Além disso, devem conter</p><p>conservantes bem tolerados.</p><p>Creme de barreira deve formar um</p><p>filme semipermeável sobre a pele sã</p><p>ou danificada, possibilitando sua auto</p><p>regeneração, funcionar como um</p><p>escudo físico entre a pele e os</p><p>irritantes, não ser removido pelas</p><p>fezes, permanecendo onde foi</p><p>aplicado, e ser de fácil limpeza, com</p><p>mínima fricção .</p><p>❖ À base de óxido de zinco ou</p><p>petrolato.</p><p>Devem ser aplicados após cada</p><p>troca, em uma camada que cubra as</p><p>áreas passíveis de lesão, não sendo</p><p>necessária sua remoção completa</p><p>nas trocas subsequentes , se não</p><p>houver resíduos de fezes.</p><p>__________________________________</p><p>Antropometria pediátrica e</p><p>neonatal</p><p>ETAPAS DO CRESCIMENTO</p><p>● neonatal: 0 a 28 dias</p><p>● Infância:</p><p>-lactente: 29 dias a 2 anos (1 infância)</p><p>-pré escolar: 2 a 6 anos</p><p>-escolar: 6 a 10 anos</p><p>● adolescência:</p><p>-pré-puberal: 10 anos a 12-14 anos</p><p>-puberal: 12-14 anos a 14-16 anos</p><p>-pós-puberal: 14-16 anos a 18-20</p><p>anos</p><p>PESO (Segundo OMS):</p><p>Macrossômico: maior igual que 4000g</p><p>Peso normal: 2.500g - 3.999g</p><p>Baixo peso ao nascer: menor que</p><p>2.500g</p><p>Muito baixo Peso ao nascer: menor</p><p>que 1.500g</p><p>Extremo baixo peso ao nascer: menor</p><p>que 1000g</p><p>Ganho ponderal nos dois primeiros</p><p>anos de vida🙂</p><p>O que esperar do peso:</p><p>- perda natural: 10% no 10 dia</p><p>- peso do nascimento dobra no</p><p>4° mês (+ ou - 6kg)</p><p>- peso triplica no 1° ano (+ ou -</p><p>10 kg)</p><p>- peso quadruplica com 2 anos</p><p>(+ ou - 12 kg)</p><p>Como calcular o mês:</p><p>● de 3 a 12 meses: idade (meses)</p><p>+ 9/2</p><p>● de 1 a 6 anos: idade (anos) x 2</p><p>+8</p><p>ESTATURA / COMPRIMENTO:</p><p>Comprimento:</p><p>Medida da altura com o indivíduo na</p><p>posição horizontal</p><p>Medida para crianças de zero a 2</p><p>anos de idade, pois equivale ao</p><p>tamanho dela deitada</p><p>Para fazer essa medida será usado um</p><p>infantômetro.</p><p>• Deitado ; Corpo reto ;</p><p>• Superfície rígida ;</p><p>• Cabeça reta com apoio na placa</p><p>superior da régua;</p><p>• Ambos os pés retos com apoio na</p><p>placa inferior da régua</p><p>Estatura:</p><p>Medida da altura com o indivíduo na</p><p>posição vertical</p><p>É feita em pessoas maiores de 2</p><p>anos de idade</p><p>Para fazer essa medida será usado um</p><p>estadiômetro</p><p>Para medir:</p><p>• Em pé; Corpo reto, com as costas</p><p>encostada na haste;</p><p>• Posicionamento da cabeça reta, não</p><p>permita que a cabeça seja inclinada;</p><p>• Calcanhares unidos e encostados na</p><p>base vertical do estadiômetro;</p><p>• Braços soltos ao longo do corpo;</p><p>• Descer o cursor do estadiômetro até</p><p>encostar na parte mais alta da cabeça.</p><p>O que esperamos?</p><p>- comprimento de nascimento em</p><p>torno de 50cm</p><p>- cresce no 1° semestre: 15 cm</p><p>- cresce na 2° semestre: 10 cm</p><p>(25 cm ano)</p><p>- cresce entre 1 e 3 anos cerca de</p><p>10 cm por ano (atinge 1m por</p><p>volta de 3 anos de idade)</p><p>- 3-10 anos: velocidade de</p><p>crescimento pré puberal 4-6cm</p><p>por ano</p><p>PERÍMETRO CEFÁLICO:</p><p>Para a medida do perímetro cefálico</p><p>(prioritariamente para crianças de 0</p><p>a 24 meses, tendo em vista que esse</p><p>período é o de maior crescimento</p><p>pós-natal da cabeça e cérebro).</p><p>Recomenda-se que a fita seja</p><p>posicionada sobre a protuberância</p><p>occipital e a glabela.</p><p>● microcrania:</p><p>-meninos abaixo de 31,9 e meninas</p><p>abaixo de 31,5</p><p>-menor que 2 desvios-padrão abaixo</p><p>da média ou menor que o percentil 3</p><p>● macrocrania:</p><p>-perímetro cefálico maior que 2</p><p>desvios padrão acima da média para a</p><p>idade</p><p>PERÍMETRO TORÁCICO E</p><p>ABDOMINAL:</p><p>● PT: uso de fita métrica</p><p>passando pelos mamilos</p><p>● PA: uso de fita métrica</p><p>passando pela cicatriz umbilical</p><p>Até os 2 anos: aproximadamente os</p><p>PT=PC=PA, em seguida passa a</p><p>dominar</p><p>o PT</p><p>TEMPERATURA:</p><p>● Normotermia (afebril): 36 - 37</p><p>● Hipotermia: abaixo de 36</p><p>● Subfebril: 37 - 37,5</p><p>● Febril: 37,6 - 37,8</p><p>● Febre: 37,9 - 39</p><p>● Hipertermia: 39,1 - 40</p><p>● Hiperpirexia: acima de 40,5</p><p>Caderneta da criança:</p><p>O escore Z de um parâmetro</p><p>individual, qualquer que seja: peso,</p><p>estatura, PC, PT, PA. É a relação da</p><p>diferença entre o valor medido</p><p>naquele indivíduo e o valor médio da</p><p>população de referência, dividida</p><p>pelo desvio padrão da mesma</p><p>população, representado pela</p><p>fórmula.</p><p>Consultas periódicas:</p><p>A avaliação do crescimento deve ser</p><p>realizada periodicamente</p><p>O Min. da Saúde preconiza:</p><p>● 7 consultas no 1° ano de vida</p><p>(iniciando na primeira semana</p><p>do RN)</p><p>● 2 consultas no 2° ano</p><p>● 1 consulta por ano até os dez</p><p>anos</p><p>__________________________________</p><p>EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA</p><p>● 7 milhões de óbitos perinatais</p><p>por ano</p><p>● 98% destes óbitos em países</p><p>em desenvolvimento</p><p>● 4 milhões de recém-nascidos</p><p>com asfixia grave. – 800.000</p><p>mortes; – 800.000 com</p><p>sequelas significativas:</p><p>epilepsia, retardo mental,</p><p>paralisia cerebral e deficiência</p><p>de aprendizado.</p><p>A ressuscitação cardiopulmonar</p><p>envolve um conjunto de medidas de</p><p>suporte circulatório e ventilatório.</p><p>Possui 3 componentes essenciais:</p><p>- diretrizes baseadas em ciência</p><p>sólida</p><p>- educação eficaz do público</p><p>leigo e dos profissionais</p><p>- implementação de sistema de</p><p>ressuscitação bem-sucedido</p><p>A parada cardíaca é precedida por um</p><p>período variável de deterioração, que</p><p>eventualmente resulta em</p><p>insuficiência cardiorrespiratória,</p><p>bradicardia e parada cardíaca.</p><p>PASSOS DA RESSUSCITAÇÃO</p><p>CARDIORRESPIRATÓRIA:</p><p>1- avaliar a segurança do socorrista e</p><p>da vítima (local).</p><p>2-Checar o nível de consciência.</p><p>- bebê: toque firme nas</p><p>extremidades</p><p>- criança: toque firme no ombro e</p><p>chamar pelo nome</p><p>TESTAR A RESPONSIVIDADE POR</p><p>ATÉ 3 VEZES</p><p>3. Caso o paciente não responder,</p><p>chamar por ajuda e solicitar o DEA</p><p>4. Verificar pulso e respiração de</p><p>forma simultânea por até 10</p><p>segundos (apenas para os</p><p>profissionais de saúde). Socorristas</p><p>leigos devem iniciar a RCP para</p><p>qualquer vítima que não responda,</p><p>não respire normalmente e não</p><p>apresente sinais de vida; não verifique</p><p>se há pulso.</p><p>5. Iniciar compressões torácicas na</p><p>ausência de pulso ou caso o paciente</p><p>esteja inconsciente, com respiração</p><p>em gasping e sem pulso.</p><p>C. compressão torácica</p><p>A. abertura de via aérea</p><p>B. respiração</p><p>A RCP de alta qualidade gera fluxo</p><p>sanguíneo para órgãos vitais e</p><p>aumenta a probabilidade de retorno</p><p>da circulação espontânea.</p><p>- Profundidade adequada das</p><p>compressões torácicas, ou seja, pelo</p><p>menos 1/3 do diâmetro</p><p>ântero-posterior do tórax:</p><p>● 4cm em bebês</p><p>● 5 cm em crianças</p><p>- Frequência adequada das</p><p>compressões torácicas: 100-120/min</p><p>-Minimizar as interrupções da RCP</p><p>- Permitir retorno total do tórax</p><p>entre as compressões</p><p>- Evitar a hiperventilação</p><p>Ao realizar RCP sem uma via aérea</p><p>avançada:</p><p>- para 1 socorrista, fornecer uma</p><p>relação compressão-ventilação</p><p>de 30:2</p><p>- para 2 socorristas relação</p><p>compressão-ventilação de 15:2</p><p>- Realizar rodízio de funções a</p><p>cada 2 minutos.</p><p>Quando tiver pulso presente e</p><p>respiração anormal:</p><p>● Bolsa válvula-máscara (BVM)</p><p>Vedação adequada</p><p>● 1 ventilação a cada 2-3</p><p>segundos (20-30 respirações</p><p>por minuto)</p><p>Recomendações para abertura de via</p><p>aérea:</p><p>A menos que haja suspeita de lesão</p><p>da coluna cervical, use uma manobra</p><p>de inclinação da cabeça e elevação</p><p>do queixo para abrir as vias aéreas</p><p>(head tilt-chin lift).</p><p>Para o paciente traumatizado com</p><p>suspeita de lesão da coluna cervical:</p><p>use uma elevação da mandíbula sem</p><p>inclinação da cabeça para abrir as vias</p><p>aéreas(jaw thrust)</p><p>A recuperação pós parada cardíaca</p><p>foi introduzida como o sexto elo na</p><p>Cadeia de Sobrevivência para</p><p>reconhecer que os sobreviventes</p><p>parada cardíaca podem exigir</p><p>suporte médico, de reabilitação, e</p><p>cuidado integrado contínuo meses a</p><p>anos após a parada cardíaca</p><p>✓ Declarações recentes da AHA</p><p>destacam a importância do</p><p>acompanhamento após a alta, pois a</p><p>recuperação do paciente continua</p><p>durante o primeiro ano após a parada</p><p>cardíaca.</p><p>__________________________________</p><p>Obstrução de vias aéreas por</p><p>corpo estranho (OVACE)</p><p>● Causas de obstrução de via</p><p>aérea:</p><p>- 80% dos acidentes ocorrem</p><p>com pico entre 1 a 3 anos.</p><p>Fisiopatologia:</p><p>● Imaturidade no reflexo de</p><p>fechamento da laringe</p><p>● Controle inadequado da</p><p>deglutição</p><p>● Menor diâmetro das vias aéreas</p><p>● Maior frequência respiratória</p><p>Apresentação clínica: depende dos</p><p>seguintes fatores: tipo do objeto</p><p>aspirado, local de implantação, idade</p><p>da criança.</p><p>Diagnóstico nem sempre é fácil</p><p>quando a aspiração não foi</p><p>testemunhada.</p><p>LOCAIS DE IMPACTAÇÃO DO C.E:</p><p>-mais comum: ramo principal do</p><p>brônquio direito</p><p>-mais associados a mortalidade:</p><p>laringe, traqueia, pulmão direito,</p><p>pulmão esquerdo, bilateral</p><p>GRAUS DE OBSTRUÇÃO:</p><p>- LEVE: paciente tosse e emite</p><p>sons</p><p>- GRAVE: paciente não emite</p><p>sons (potencialmente fatal)</p><p>Obstrução grave: bebê</p><p>responsivo</p><p>Realizar ciclos repetidos:</p><p>● 5 golpes no dorso,</p><p>● seguidos de 5 compressões</p><p>torácicas</p><p>até que o objeto seja expelido ou a</p><p>vítima tornar-se não responsiva</p><p>Obstrução grave: bebê não</p><p>responsivo</p><p>Se o bebê com OVACE grave não</p><p>responder, inicie a RCP começando</p><p>com as compressões torácicas (não</p><p>verifique o pulso). Após 2 min de</p><p>RCP, ative o sistema de resposta de</p><p>emergência se ninguém o tiver feito.</p><p>• Checar responsividade</p><p>• Checar a respiração;</p><p>• Iniciar RCP;</p><p>• Abrir as vias aéreas;</p><p>• Inspecionar a cavidade oral e, se o</p><p>objeto estiver visível e facilmente</p><p>alcançável, retirá-lo.</p><p>Fornecer respiração de resgate: 1</p><p>respiração a cada 2 a 3 segundos (20</p><p>a 30 respirações/min</p><p>Não realizar varredura da cavidade</p><p>oral às cegas</p><p>Obstrução leve em crianças:</p><p>Estimular a tosse enquanto observa</p><p>sinais de obstrução grave.</p><p>Obstrução grave em crianças:</p><p>Abaixar-se, posicionando se atrás da</p><p>criança;</p><p>Manobra de Heimlich</p><p>• Fechar uma das mãos em punho e</p><p>posicioná-la no abdome da vítima.</p><p>• Aplicar compressões rápidas,</p><p>pressionando para dentro e para cima,</p><p>na região acima da cicatriz umbilical</p><p>Compressões abdominais até que o</p><p>objeto seja expelido ou que a vítima</p><p>não responde.</p><p>Se a criança com OVACE grave não</p><p>responder, inicie a RCP começando</p><p>com as compressões torácicas (não</p><p>verifique o pulso). Após 2 min de</p><p>RCP, ative o sistema de resposta de</p><p>emergência se ninguém o tiver feito.</p><p>PREVENÇÃO DE OVACE:</p><p>• Oferta alimentar adequada de</p><p>acordo com a idade da criança e</p><p>supervisionada pelos pais no caso de</p><p>crianças pequenas</p><p>• Orientação ativa quanto ao risco de</p><p>aspiração fatal por objetos de</p><p>borracha e látex, como bexigas e</p><p>balões</p><p>• Manter objetos pequenos longe do</p><p>alcance das crianças</p><p>• Atenção às crianças mais velhas,</p><p>que podem dar objetos perigosos para</p><p>as mais novas</p><p>• Ensinar a mastigar bem seus</p><p>alimentos</p><p>• Desencorajar gritar, correr, rir, falar e</p><p>brincar enquanto come</p><p>• Treinamento dos pais e profissionais</p><p>que lidam com crianças em suporte</p><p>básico de vida</p>