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Curso de Biomedicina Prof. Marcelo Sirimarco 1.1 – Imagenologia Imagenologia é o termo usado para definir o estudo das técnicas de exames complementares, que produzem imagens e têm o objetivo de: Revelar alterações estruturais Diagnosticar patologias, Estudar a anatomia e as funções do corpo. Radiografia, tomografia, ressonância magnética, ultrassonografia, cintilografia, etc, são exemplos dessas técnicas de exames. 1.2 – Áreas de atuação e legislação O Biomédico pode atuar desempenhando vários serviços de diagnóstico por imagem: Operar equipamentos Desenvolver protocolos Aplicar meios de contraste Gestão de materiais, setores e arquivo de imagens Anamnese dos pacientes Orientação de posicionamento e segurança do paciente e do local Chama a atenção da equipe de radiologia, para informações importantes nas imagens. Etc. 1.2 – Áreas de atuação e legislação Necessidade de especialização. Ponto observado em entrevistas com especialistas da área: É necessário um conhecimento maior de anatomia, para os profissionais que iniciam na área. Regulamentação: Resolução nº 234, de 05 de Dezembro de 2013 1.3 – História da Radiologia Em 1895, o físico e Engenheiro Mecânico alemão Wilhelm Conrad Roentgen descobre experimentalmente os Raios X. Esta descoberta revolucionou a medicina, porque havia se tornado possível a observar o interior do corpo humano. A descoberta revolucionou a medicina, pois havia se tornado possível a visão do interior dos pacientes. O método evoluiu e assumiu uma abrangência universal na pesquisa diagnóstica do ser humano, sendo “pontapé” inicial para outros métodos de diagnóstico por imagem. 1.3 – História da Radiologia A primeira radiografia foi apresentada em 22/12/1895. Roentgen colocou a mão esquerda de sua esposa, Anna Bertha Roentgen no chassi. Em seguida incidiu radiação oriunda do tubo por cerca de 15 minutos. Ao revelar o filme, contatou-se a imagem da mão de sua esposa e seus ossos (com um anel no dedo anelar). 1.3 – História da Radiologia Röntgen trabalhava como professor da Universidade de Würzburg, na Alemanha, observou um fenômeno surpreendente ao fazer experimentos com um tubo de raios catódicos. Sabia-se, na época, que certos materiais emitiam luz quando expostos a raios catódicos. O tubo de raios catódicos tinha sido inventado pelo inglês William Crookes (anos antes). Era um tubo de vidro, dentro do qual um condutor metálico aquecido emitia elétrons – os raios catódicos – em direção a outro condutor. Karl-Heinz Lummerich 1.3 – História da Radiologia Röntgen concluiu que o tubo emitia, além dos raios catódicos, algum tipo de radiação desconhecida. Quando Röntgen ligou o tubo e dirigiu os raio a uma placa de material fluorescente (bário), ela brilhou. O brilho persistiu quando Röntgen colocou um livro e uma folha de alumínio entre o tubo e a placa. Alguma radiação saía do tubo, atravessava barreiras e atingia a placa de bário. Ele deu o nome provisório de raios X e preferiu aperfeiçoar seus experimentos antes de divulgá-los. Em dezembro, como já vimos, ele fez sua a radiação atravessar a mão de sua esposa, Bertha, durante 15 minutos. Do outro lado, colocou uma chapa fotográfica. Depois de revelá-la, viam-se nela os contornos dos ossos da mão: era a primeira radiografia da história. A imprensa noticiou o fato com destaque em 5 de janeiro de 1896. Karl-Heinz Lummerich 1.3 – História da Radiologia A descoberta grande sucesso na medicina, porque permitia observar o interior do corpo mantendo-o intacto. Nesta época, ainda não se sabia que estes raios, em excesso, podem prejudicar o organismo. Röntgen preferiu não patentear qualquer aparelho ou processo relacionado com os raios X, pois desejava que a humanidade se beneficiasse da sua descoberta. Os raios X são ondas eletromagnéticas de comprimento muito curto, cerca de um milhão de vezes menor do que 1 milímetro. A detecção de imagem por raios X propiciou o descobrimento da ressonância magnética, da ultrassonografia e da medicina nuclear. A tomografia computadorizada, uma evolução do raio X, equivale a cerca de 130 mil radiografias. Karl-Heinz Lummerich 1.4.1 – Obtenção de imagens As imagens são obtidas após a passagem dos Raios X através da estrutura que se deseja estudar. OBS.: Excessivas exposições à radiação ionizante, podem alterar a estrutura molecular do DNA, causando morte ou mutação celular. 1.4.2 – Princípios Físicos do Raio X 1) Radiações eletromagnéticas de pequeno comprimento de onda que se propagam em uma linha reta e com a velocidade da luz, ionizando a matéria, inclusive o ar. 2) A quantidade de Raios X reduz em relação ao inverso do quadrado da distância (1/d²). 3) Na trajetória pela matéria, a intensidade dos Raios X diminui. 4) Eles podem ultrapassar ou ser absorvidos pela matéria, dependendo do peso atômico desta, e, também da energia dos raios. 5) Provocam escurecimento das emulsões radiográficas. 6) A imagem final formada apresenta tons que variam do preto ao branco, com vários tons de cinza. 1.5.1 – Definição e Características 1) É um método mais acessível, muito utilizado e de baixo custo. 2) É de “fácil” interpretação (Relativo!!!). 1.5.2 – Definição e Características 3) A imagem formada pode ser descrita como bidimensional (2 D). Assim sendo, um sólido conhecimento anatômico, tridimensional, se faz necessário para a interpretação radiográfica. 1.5.3 – Definição e Características 4) Suficiente, muitas vezes, para a traumatologia: exemplo, fraturas, luxações e etc. Fratura: É a perda de continuidade óssea Luxação: É a perda da congruência articular 1.5.4 – Definição e Características 5) Imagem tardia para verificação de infecções e Neoplasias (tumores). Osteomielite: Cabeça do 2º metatarsal Neoplasia: Lobo médio do pulmão direito. 1.5.5 – Definição e Características 6) Maior dificuldade para visualização de fraturas com vários fragmentos irregulares (Cominutivas) . Fratura de úmero causada por projétil de arma de fogo: Observa-se também fragmentos do projétil. 1.5.6 – Definição e Características 7) “Não identifica” lesões em tecidos moles: cápsulas, músculos, tendões, ligamentos, meniscos, etc. Percebe-se o contorno de tecidos moles. Considerações Finais Slide 1: IMAGENOLOGIA – Cap. 1 Slide 2: I – Introdução à Imagenologia Slide 3: 1.1 – Imagenologia Slide 4: 1.2 – Áreas de atuação e legislação Slide 5: 1.2 – Áreas de atuação e legislação Slide 6: Introdução à Radiologia Slide 7: 1.3 – História da Radiologia Slide 8: 1.3 – História da Radiologia Slide 9: 1.3 – História da Radiologia Slide 10: 1.3 – História da Radiologia Slide 11: 1.3 – História da Radiologia Slide 12: Produção do Raio-X Slide 13: 1.4.1 – Obtenção de imagens Slide 14: 1.4.2 – Princípios Físicos do Raio X Slide 15: Definição e Características Slide 16: 1.5.1 – Definição e Características Slide 17: 1.5.2 – Definição e Características Slide 18: 1.5.3 – Definição e Características Slide 19: 1.5.4 – Definição e Características Slide 20: 1.5.5 – Definição e Características Slide 21: 1.5.6 – Definição e Características Slide 22: Considerações Finais
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