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NEUROPSICOLOGIA- APRENDIZAGEM ● A teoria da aprendizagem surgiu no início do século XX. Seu desenvolvimento foi em parte decorrente da insatisfação entre alguns psicólogos com o uso generalizado da introspecção, como a que está sendo usada pelos estruturalistas. ● John B. Watson (1924), no entanto, argumentou que a teoria freudiana não era científica e, por fim, sem sentido. Ele também rejeitou qualquer iniciativa psicológica, incluindo o estruturalismo, que incidia sobre coisas que não podiam ser observadas diretamente, como as experiências mentais das pessoas ● De acordo com Watson, o comportamento observável era o único indicador válido da atividade psicológica. ● Watson afirmou que o ambiente e seus efeitos associados em animais foram os únicos determinantes de aprendizagem EXISTEM TRÊS TIPOS DE APRENDIZAGEM 1. Não associativa: ● Aprender sobre um estímulo, como uma imagem ou som, no mundo externo. ● As duas modalidades mais comuns de aprendizagem não associativa são a habituação e a sensibilização: a. Habituação: consiste na diminuição da resposta comportamental após a exposição repetida a um estímulo. b. Sensibilização: consiste em um aumento na resposta comportamental após a exposição a um estímulo. 2. Associativa: ● ligar dois estímulos, ou eventos, que ocorrem em conjunto. ● É a vinculação de dois eventos que, em geral, acontecem um após o outro. As associações se desenvolvem por meio do condicionamento, um processo no qual os estímulos ambientais e as respostas comportamentais se conectam. 3. Por observação: ● Aprender observando como os outros se comportam. ● consiste em adquirir ou mudar um comportamento após a exposição a outro indivíduo que executa tal comportamento. Por exemplo, você pode aprender os passos de um novo tipo de dança assistindo a um vídeo no YouTube ASSOCIAÇÕES PREDITIVAS Aprendemos essas associações preditivas por meio do condicionamento, o processo que conecta estímulos ambientais ao comportamento. Os psicólogos estudam dois tipos de aprendizagem associativa: condicionamento clássico e condicionamento operante ● Condicionamento clássico: também conhecido como condicionamento pavloviano, um estímulo neutro induz a uma resposta, porque foi associado a um estímulo que já produz tal resposta. Em outras palavras, você aprende que um evento prediz o outro. Por exemplo, aprende que determinada música toca durante cenas assustadoras em um filme. Então, você se sente ansioso quando ouve música. O EXPERIMENTO DE PAVLOV Considere um experimento pavloviano típico. Um estímulo neutro, não relacionado com o reflexo salivar, como o clicar de um metrônomo, é apresentado junto com um estímulo que produz confiavelmente o reflexo, como alimentos. O estímulo neutro pode ser qualquer coisa que o animal possa ver ou ouvir, desde que não seja algo que em geral esteja associado a ser alimentado. Esse pareamento é chamado de ensaio de condicionamento. Ele é repetido inúmeras vezes. Em seguida, vêm os ensaios de teste. Nesse caso, o som do metrônomo é apresentado sozinho e o reflexo salivar é medido. Pavlov descobriu que, nessas condições, o som do metrônomo isoladamente produz salivação. Esse tipo de aprendizagem é agora chamado de condicionamento clássico, ou condicionamento pavloviano. Pavlov chamou a salivação induzida por alimentos de resposta não condicionada (RNC). A resposta é “não condicionada” porque não é aprendida. Ela ocorre sem treinamento prévio e é um comportamento automático, como qualquer reflexo simples. Do mesmo modo, a comida é um estímulo não condicionado (ENC). Normalmente, sem qualquer treinamento, a comida leva à salivação (RNC). Como o clique do metrônomo produz salivação somente após o treinamento, trata-se de um estímulo condicionado (EC). Ou seja, antes do condicionamento, o clique do metrônomo não estava relacionado com a salivação. Após ocorrida a aprendizagem, o clique serve como um “sinal” de que a comida está prestes a ser disponibilizada. A salivação aumentada ocorre quando somente o estímulo condicionado é apresentado de forma a resposta condicionada (RC). No caso dos cães de Pavlov, tanto a RC quanto a RNC foram a salivação. No entanto, a RC e a RNC nem sempre são idênticas: a RC geralmente é mais fraca do que a RNC. Assim, o som do metrônomo produz menos saliva do que o faz a comida. Resposta não condicionada (RNC) Resposta que não precisa ser aprendida, como um reflexo. Estímulo não condicionado (ENC) Estímulo que induz a uma resposta, como um reflexo, sem qualquer aprendizagem prévia. Estímulo condicionado (EC) Estímulo que induz a uma resposta apenas depois de ter ocorrido a aprendizagem. Resposta condicionada (RC) Resposta a um estímulo condicionado; uma resposta que foi aprendida AQUISIÇÃO, CONDICIONAMENTO DE SEGUNDA ORDEM, EXTINÇÃO E RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA Aquisição: Processo no qual a resposta condicionada é enfraquecida quando o estímulo condicionado é repetido sem o estímulo não condicionado ● Pavlov acreditava que o condicionamento é a base para o modo como os animais aprendem a se adaptar a seus ambientes. Ao aprender a prever quais objetos trazem prazer ou dor, os animais adquirem novos comportamentos adaptativos. ● Por exemplo, quando um animal aprende que uma batida do metrônomo prediz o aparecimento de alimentos, esse processo de associação é chamado de aquisição ● Pavlov concluiu que o elemento essencial na aquisição de uma associação aprendida é que os estímulos ocorram ao mesmo tempo. Essa ligação é chamada de contiguidade Condicionamento de segunda ordem ● As RCs podem ser aprendidas, mesmo sem que o aprendiz associe o EC aos ENCs originais. Esse fenômeno é conhecido como condicionamento de segunda ordem. ● O condicionamento de segunda ordem ajuda a explicar a complexidade das associações aprendidas, especialmente em pessoas ● Suponha que sempre que a criança visita seu tio, ele lhe dá dinheiro. Por meio do condicionamento de segunda ordem, ela vai aprender a associar o tio (o novo EC) ao dinheiro (o antigo EC). Esse processo pode condicionar a criança a sentir-se feliz (RC) ao visitar o tio. RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA ● suponha que algum tempo depois da extinção, o metrônomo é acionado. Acionar o metrônomo produzirá novamente a resposta condicionada de salivação. Por meio dessa recuperação espontânea ● , o EC extinto novamente produz uma RC (FIG. 6.12C). Contudo, essa recuperação é temporária. Ela irá desaparecer rapidamente a menos que o EC seja outra vez pareado ao ENC. Mesmo um único pareamento entre o EC e o ENC restabelecerá a RC, que irá, então, novamente diminuir se os pareamentos EC-ENC não continuarem ● Assim, a extinção substitui o vínculo associativo, mas não elimina essa ligação. A extinção é uma forma de aprendizagem que substitui a associação prévia: o animal aprende que a associação original já não é válida Generalização do estímulo ● A generalização do estímulo ocorre quando estímulos semelhantes, mas não idênticos, ao EC produzem a RC. ● A generalização é adaptativa, porque na natureza o EC raramente é experimentado repetidamente de modo idêntico. Pequenas diferenças nas variáveis – como o ruído de fundo, a temperatura e a iluminação – levam a percepções ligeiramente diferentes do EC Descriminação de estimulo ● A generalização obviamente tem limites. Às vezes, é importante para os animais distinguir entre estímulos semelhantes. Por exemplo, duas espécies de plantas podem ser semelhantes, mas uma delas talvez seja venenosa… ● Na discriminação de estímulos, os animais aprendem a diferenciar entre dois estímulos semelhantes se um deles estiver consistentemente associado ao estímulo não condicionado, e o outro, não. O condicionamento clássico envolve mais do que eventos que ocorrem ao mesmo tempo ● A explicação original de Pavlov do condicionamento clássico foi que quaisquer dois eventos apresentados em contiguidade (ao mesmo tempo) produziriam uma associação aprendida. ● Porém, os teóricos do condicionamento clássico enfrentaram um problema. Eles não podiam explicar por que,apesar de Pavlov apresentar carne ao cão, o cão não associava Pavlov à carne. ● .Em meados dos anos 1960, uma série de desafios à teoria de Pavlov sugeriu que alguns estímulos condicionados eram mais propensos a produzir aprendizagem do que outros. A contiguidade não era suficiente para criar associações EC-ENC. A aprendizagem envolve expectativas e predição ● Até os anos 1970, a maior parte dos teóricos da aprendizagem estava preocupada apenas com estímulos e respostas observáveis. Desde então, os teóricos da aprendizagem têm enfatizado mais a tentativa de entender os processos mentais que fundamentam o condicionamento. ● O psicólogo Robert Rescorla (1966) realizou um dos primeiros estudos que destacou o papel da expectativa e da predição na aprendizagem. Ele argumenta que para que ocorra a aprendizagem, o estímulo condicionado devia vir antes do estímulo não condicionado, criando, assim, uma expectativa. ● Por exemplo, um estímulo que ocorre antes do ENC é mais facilmente condicionado do que aquele que vem depois dele. Mesmo que os dois sejam apresentados contiguamente ao ENC (próximo a ele no tempo), o primeiro estímulo é mais facilmente aprendido, porque prediz o ENC. ● O modelo de Rescorla-Wagner afirma que um animal aprende a expectativa de que alguns preditores (potenciais EC) são melhores do que outros. De acordo com esse modelo, a força da associação entre o EC-ENC é determinada pelo grau em que os ENCs são inesperados ou surpreendentes. Os teóricos da aprendizagem se referem à diferença entre os desfechos esperados e reais como erros de predição. ● suponha que um evento esperado não acontece. A ausência do evento leva a um erro de predição negativo. Um erro de predição negativo enfraquece a relação EC-ENC. Note que, aqui, positivo e negativo não significam bom e mau. Em vez disso, positivo significa a presença de algo inesperado, enquanto negativo se refere à ausência de algo esperado ● Outros aspectos do condicionamento clássico são consistentes com o modelo de Rescorla-Wagner. Em primeiro lugar, um animal irá associar mais facilmente um estímulo não condicionado a um estímulo novo do que a um estímulo familiar ● Em segundo lugar, uma vez que um estímulo condicionado é aprendido, ele pode impedir a aquisição de um novo estímulo condicionado. Esse fenômeno é conhecido como efeito de bloqueio ● O efeito de bloqueio acontece quando um segundo EC é adicionado a uma tentativa de condicionamento com um EC aprendido anteriormente. DOPAMINA E ERRO DE PREDIÇÃO ● Wolfram Shultz e colaboradores (1997) analisaram como os neurônios dopaminérgicos respondem durante o condicionamento ● o. Em seus estudos, macacos foram inicialmente deixados com sede. Quando eles inesperadamente receberam suco de fruta (ENC), experimentaram um erro de predição positivo, e as regiões de recompensa do cérebro mostraram uma grande quantidade de atividade dopaminérgica ● . Os macacos foram, então, condicionados a predizer a chegada do suco (ENC) após a apresentação de uma luz ou som (EC). Em ensaios posteriores, após os animais terem aprendido bem a associação, as regiões de recompensa de seus cérebros mostraram uma explosão de atividade dopaminérgica em resposta ao EC, mas nenhuma atividade em resposta ao ENC ● Porque, como os macacos tinham aprendido que a luz ou o som prediziam o suco, o suco não era uma surpresa. Quanto menor o erro de predição, menor será a atividade dopaminérgica. ● Esses achados apoiam a ideia de que os sinais de erro de predição alertam para eventos importantes no ambiente. Por exemplo, o alimento inesperado alerta que precisamos aprender a predizer sua chegada. Notamos uma pista associada ao alimento, e a pista se torna um modo de predizer a comida. Então, se a pista chega, mas a comida não, aprendemos lentamente que a pista não prediz nada de importante. Na verdade, os erros de predição negativos agora nos levam a associar a pista à ausência de alimento. Assim, parece que a predição de erro e a sua ativação dopaminérgica relacionada desempenham um papel importante no condicionamento. ● O condicionamento clássico explica o desenvolvimento de fobias e contribui para a dependência de drogas. Por conseguinte, as técnicas baseadas no condicionamento clássico podem ser utilizadas para tratar a dependência de drogas e as fobias AS FOBIAS E ADIÇÕES TM COMPONENTES APRENDIDOS ● O condicionamento clássico ajuda a explicar muitos fenômenos comportamentais, incluindo as fobias e adições. ● De acordo com a teoria do condicionamento clássico, elas se desenvolvem por meio da generalização de uma experiência de medo, como quando uma pessoa picada por uma vespa desenvolve medo de todos os insetos voadores ● Os animais podem ser classicamente condicionados a temer objetos neutros. Esse processo é conhecido como condicionamento pelo medo. ● Em 1919, John B. Watson tornou-se um dos primeiros pesquisadores a demonstrar o papel do condicionamento clássico no desenvolvimento de fobias. Nesse estudo de caso, Watson ensinou uma criança chamada Albert B. a temer objetos neutros. DEPENDÊNCIA DE DROGAS ● O condicionamento clássico também desempenha um papel importante na dependência de drogas. Os efeitos condicionados das drogas são comuns e demonstram o poder do condicionamento. ● Por exemplo, o aroma do café pode se tornar um estímulo condicionado (EC). O cheiro pode isoladamente levar os bebedores de café a se sentirem ativos e despertos, como se realmente tivessem consumido cafeína ● Do mesmo modo, para os dependentes de heroína, a visão da agulha e a sensação de quando ela é inserida na pele se tornam um EC. Por essa razão, algumas vezes os dependentes injetam em si mesmos água para reduzir sua fissura quando não há heroína disponível. COMO O CONDICIONAMENTO OPERANTE MUDA O COMPORTAMENTO ● B.F. Skinner, o psicólogo mais estreitamente associado a esse processo, escolheu o termo operante para expressar a ideia de que os animais operam em seus ambientes para produzir efeitos ● O condicionamento operante é o processo de aprendizagem em que as consequências de uma ação determinam a probabilidade de ela ser repetida. ● Assim, no condicionamento operante, o ser humano ou animal faz associações entre eventos que pode controlar. Em contraste, no condicionamento clássico, faz-se associação entre acontecimentos que não podem ser controlados. Caixa problema ● O estudo do condicionamento operante começou nos Estados Unidos, no final do século XIX, em Cambridge, Massachusetts, na casa do psicólogo de Harvard William James ● Como parte de sua pesquisa, Thorndike construiu uma caixa-problema, uma pequena gaiola com um alçapão (FIG. 6.21A). O alçapão abriria se o animal dentro da caixa realizasse uma ação específica, como puxar uma corda; (a) Thorndike usou caixas-problema, como a representada aqui, (b) para avaliar a aprendizagem em animais ● A partir dessa linha de pesquisa, Thorndike (1927) desenvolveu uma teoria geral da aprendizagem. De acordo com essa lei do efeito, qualquer comportamento que leva a um “estado satisfatório de eventos” provavelmente ocorrerá novamente. Qualquer comportamento que leva a um “estado irritante de eventos” tem menor probabilidade de ocorrer novamente. REFORÇO INCENTIVA O COMPORTAMENTO ● Skinner se opôs aos aspectos subjetivos da lei do efeito de Thorndike. De acordo com ele, estados de “satisfação” não são observáveis empiricamente. Para descrever um evento observável que produza uma resposta aprendida observável, Skinner cunhou o termo reforço ● Reforçador é um estímulo que ocorre depois de uma resposta e aumenta a probabilidade de esta ser repetida. Skinner acreditava que o comportamento – comer, estudar, dirigir no lado correto da pista e assim por diante – ocorre porque foi reforçado MODELAGEM ● Em vez de esperar que o animal realize a ação espontaneamente, você pode usar uma técnica de condicionamento operante para ensiná-lo a fazê-lo. Esse poderoso processo é chamado de modelagem. Ele consiste em reforçar comportamentos que são cada vez mais semelhantesao comportamento desejado ● A modelagem, uma técnica de condicionamento operante, consiste em reforçar comportamentos que são cada vez mais semelhantes ao comportamento desejado. Essa técnica pode ser utilizada para treinar animais a realizar comportamentos extraordinários REFORÇO POSITIVO ● Reforço positivo aumenta a probabilidade de o comportamento ser repetido ● . O reforço positivo muitas vezes é chamado de recompensa. “Positivo” simplesmente significa que algo está sendo adicionado, e não que o reforço é bom. Comportamentos recompensados aumentam em frequência, como quando as pessoas trabalham mais em resposta a um elogio ou aumento de salário. REFORÇO NEGATIVO ● reforço negativo aumenta um comportamento por meio da remoção de um estímulo desagradável ● Por exemplo, quando um rato precisa pressionar uma alavanca para desligar um choque elétrico, o ato de pressionar a alavanca foi negativamente reforçado. ”Negativo” significa simplesmente que algo está sendo removido, não que o reforço seja ruim. O COMPORTAMENTO OPERANTE É INFLUENCIADO PELO ESQUEMA DE REFORÇO ● Para a aprendizagem rápida, o comportamento pode ser reforçado cada vez que ocorre. Esse processo é conhecido como reforço contínuo. ● O reforço intermitente do comportamento é mais comum. Esse processo é conhecido como reforço parcial. ● O efeito do reforço parcial sobre o condicionamento depende do esquema de reforço. O reforço pode ser programado de várias maneiras. A maior parte dos esquemas varia de acordo com o fornecimento de reforço e com a regularidade com que o reforço é fornecido esquemas: 1. Esquema de intervalo fixo: ocorre quando o reforço é fornecido depois de passado um determinado período de tempo 2. Esquema de intervalo variável:ocorre quando o reforço é fornecido após um tempo, mas esse período de tempo não é regular. 3. Esquema de razão fixa: ocorre quando o reforço é fornecido depois de um determinado número de respostas terem sido produzidas 4. Esquema de razão variável: ocorre quando o reforço é fornecido após um número imprevisível de respostas. O efeito de extinção do reforço parcial ● se refere à maior persistência do comportamento sob reforço parcial do que sob reforço contínuo. ● Assim, quanto menos frequente o reforço durante o treinamento, maior será a resistência à extinção. PUNIÇÃO POSITIVA E NEGATIVA Uma vez, “positivo” ou “negativo”, aqui, significa se algo foi adicionado ou removido, não se é bom ou ruim. ● A punição positiva diminui a probabilidade de ocorrência do comportamento por meio da administração de um estímulo. Normalmente, o estímulo na punição positiva é desagradável ● A punição negativa diminui a probabilidade de ocorrência do comportamento por meio da remoção de um estímulo normalmente agradável. Quando um jovem perde privilégios por dirigir em velocidade excessiva, ele recebeu uma punição negativa RESTRIÇÕES BIOLÓGICAS: Os animais aprendem com dificuldade comportamentos aprendidos que vão contra a sua adaptação evolutiva. Por exemplo, guaxinins costumam esfregar alimentos entre suas patas, como este está fazendo. Eles têm dificuldade em aprender a não esfregar objetos. . Aprendizagem latente, de Tolman: se refere à aprendizagem que ocorre sem reforço ● . Por exemplo, a aprendizagem latente ocorre quando uma pessoa aprende alguma coisa simplesmente por observá-la. Aprendizagem por insight: é outro modo de aprendizagem que ocorre sem reforço é a aprendizagem por insight ● Nesse modo de resolução de problemas, uma solução surge de repente após um período de inação ou contemplação do problema ATIVIDADE DOPAMINÉRGICA SUBJAZ AO REFORÇO ● Um componente importante da base neural do reforço é o neurotransmissor dopamina. A dopamina está envolvida no comportamento dependente, especialmente em termos de aumentar o desejo pela substância de abuso. ● Pesquisas realizadas ao longo dos últimos 50 anos mostraram que a dopamina desempenha um papel importante no reforço. No condicionamento operante, a liberação desse neurotransmissor define o valor de um reforçador. ● Os agentes que aumentam a ativação dopaminérgica, como a cocaína e as anfetaminas, aumentam o valor de recompensa dos estímulos. ● Mas os pesquisadores descobriram que a relação entre a dopamina e a recompensa é um pouco mais sutil. Robinson e Berridge (1993) introduziram uma distinção importante entre os aspectos de desejar e gostar da recompensa. Com as drogas, por exemplo, desejar se refere ao desejo ou fissura que um usuário tem pela substância. Gostar se refere à sensação subjetiva de prazer que o usuário tem ao consumir a substância. ● Desse modo, a dopamina parece ser especialmente importante para o aspecto de desejar da recompensa. A APRENDIZAGEM PODE OCORRER POR MEIO DE OBSERVAÇÃO E IMITAÇÃO ● A aprendizagem por observação é a aquisição ou a modificação de um comportamento após a exposição a outro indivíduo que tem esse comportamento. ● Por exemplo, a criança pode aprender habilidades básicas vendo o desempenho de adultos. ● Os seres humanos também podem aprender a temer estímulos específicos observando outras pessoas. Por exemplo, uma pessoa pode ficar com medo de um bairro específico depois de ver notícias relatando que alguém foi assaltado lá. Na verdade, as pessoas podem aprender a temer coisas específicas simplesmente ouvindo que as coisas são perigosas MODELAÇÃO (DEMONSTRAÇÃO E IMITAÇÃO) ● A imitação do comportamento observado é chamada de modelação. O termo indica que as pessoas estão reproduzindo comportamentos de modelos – aqueles que estão sendo observados. APRENDIZAGEM VICÁRIA (REFORÇO E CONDICIONAMENTO) ● Outro fator que determina se os observadores imitam um modelo é se o modelo é reforçado pela execução do comportamento ● .Por meio da aprendizagem vicária, as pessoas aprendem sobre as consequências de uma ação observando os outros sendo recompensados ou punidos por desempenhá-la ( NEURÔNIOS-ESPELHO ● Neurônios do cérebro que são ativados quando se observa outro indivíduo se engajando em uma ação e quando se realiza uma ação similar ● Durante a aprendizagem por observação, como quando você vê alguém reagindo com dor, os neurônios-espelho em seu cérebro são ativados. Eles são especialmente propensos à ativação quando você observa alguém fazendo um movimento que tem algum objetivo, como chegar a um copo de água. Seus neurônios-espelho não são ativados quando você simplesmente vê um copo de água ou uma pessoa sentada, mas são quando você pega um copo de água. Produzid� po� Matheu� Serej�
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