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Importância da Neurociência na Psicologia

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NEUROCIÊNCIAS, 
NEUROPSICOLOGIA
E A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO
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• Caso clínico - O exemplo de um psicólogo que ampliou sua conduta 
terapêutica a partir de um desafio no consultório
• Por que entender o funcionamento do sistema nervoso é tão importante para 
o psicólogo? 
• O que é Neurociência e o que é Neuropsicologia?
• Um breve histórico sobre o conhecimento das funções do cérebro ao longo 
do tempo
• Alguns campos de trabalho da psicologia em que o conhecimento da 
Neurociência é fundamental e por quê:
1. Psicologia Clínica 
2. Diagnósticos e Avaliação Psicológica
3. Psicologia Médica e Hospitalar 
4. Diagnóstico Neuropsicológico e Reabilitação Neuropsicológica
5. Neuromarketing
• O cérebro, esta fascinante máquina biológica 
• O sistema nervoso primitivo que ainda carregamos
• O cérebro evoluído que desenvolvemos
• Somente os seres humanos têm consciência?
• Arquitetura macroscópica do sistema nervoso 
NESTE E-BOOK VOCÊ VAI ENCONTRAR:
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• Um cérebro que atua integrando todas as suas estruturas
• O cérebro e suas partes
• Divisões macroscópicas do encéfalo
• Uma visão microscópica do encéfalo
• Neurônio
• Neuroplasticidade
• Neurogênese
• Neurônios espelho
• Considerações finais
• Referências: 
NESTE E-BOOK VOCÊ VAI ENCONTRAR:
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PSICÓLOGO QUE NÃO 
ESTUDA NEUROCIÊNCIAS? 
COMO ASSIM? 
O exemplo de um psicólogo que ampliou sua 
conduta terapêutica a partir de um desafio.
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João chegou a uma psicóloga por indicação
médica, pois há muitos anos sofria com
uma depressão crônica de média
intensidade, falta de motivação e fadiga
constante.
Ele tomava antidepressivos há tempos, mas
eles não alteravam muito o quadro de falta
de entusiasmo pela vida.
A psicoterapia foi recomendada, e durante
muitos meses ele falou de sua vida sem
problemas relevantes, e da sua
incompreensão sobre sua falta de prazer
em tudo.
Distimia (*) foi o diagnóstico que João 
recebeu, e a medicação com 
antidepressivos mantinha a tristeza e a 
apatia de João em níveis controlados.
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Nada parecia fazer efeito, e a psicoterapia se
arrastava, causando frustração tanto em
João quanto na terapeuta.
Um dia, na sua supervisão, a terapeuta
percebeu que ela tinha que entender sobre
a fisiologia dos sintomas do João, e dos
efeitos físicos da medicação que ele tomava.
Não adiantava continuar fazendo uma
psicoterapia baseada somente na
subjetividade, em uma escuta empática,
nem mesmo nos protocolos da TCC, que já
havia experimentado com João.
Estava na hora de atuar em outros canais
para ajudar aquele paciente
Este é um típico quadro que
desafia qualquer psicólogo!
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Pesquisou os efeitos da medicação na percepção da realidade, e descobriu
inclusive que a serotonina, um dos neurotransmissores responsáveis pela
regulação do humor e pela sensação de bem-estar, é fabricada
principalmente no intestino, e que o bom funcionamento deste órgão é
essencial para o bom estado emocional.
Descobriu também que a medicação que ele tomava poderia estar
contribuindo para a apatia que ele sentia diante dos estímulos da vida, e que
existem vitaminas essenciais para a produção adequada dos
neurotransmissores. Concluiu que existem muitos outros fatores que
poderiam ser elementos para ela planejar uma intervenção mais assertiva no
processo terapêutico do João.
Para isto retomou os estudos da química cerebral,
mergulhou no conhecimento dos neurotransmissores,
dos comportamentos, e das dietas que alteravam os
estados emocionais.
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Assim, em parceria com o médico e um 
nutricionista, o psicólogo coordenou uma 
intervenção multidisciplinar onde foi 
introduzida uma dieta anti-inflamatória 
intestinal para regular a produção de 
serotonina. 
Além disto foi recomendada a 
suplementação de vitaminas e probióticos, 
além da retomada dos exercícios físicos, 
essenciais para fabricação das endorfinas. 
O medicamento antidepressivo foi adequado 
na dosagem, e foi planejada a sua retirada 
gradativa.
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A diferença foi notada em algumas semanas, e
em poucos meses João estava se sentindo
uma outra pessoa, livre de psicofármacos e
com outra percepção de mundo.
Hoje ele continua o seu processo terapêutico,
não por causa da distimia, mas para seguir
seu caminho de autoconhecimento e
crescimento pessoal.
(*) Distimia - Distimia é uma depressão
crônica de intensidade moderada que tem
como principal sintoma a irritabilidade, além
de mau humor, baixa autoestima, desânimo,
tristeza e predominância de pensamentos
negativos.
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POR QUE ENTENDER O 
FUNCIONAMENTO DO 
SISTEMA NERVOSO 
É TÃO IMPORTANTE PARA
O PSICÓLOGO? 
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Apesar da nossa formação acadêmica em 
Psicologia conter algumas matérias 
relativas à anatomia e fisiologia do sistema 
nervoso, este conhecimento fornecido 
pelas faculdades ainda é insuficiente para 
uma compreensão ampliada dos 
comportamentos, dos sintomas, e sobre o 
que interfere na subjetividade humana, 
objeto primordial do nosso trabalho.
O fato de compreendermos que o sistema 
nervoso e sua complexidade estão 
inevitavelmente envolvidos em todos os 
processos objetivos e subjetivos do nosso 
funcionamento, faz com que busquemos 
estudar cada vez mais sobre esta máquina 
biológica, tão intrigante quanto 
fascinante. 
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Como psicólogos, devemos ampliar nossa 
percepção sobre os nossos pacientes,e
compreender os comportamentos 
emocionais com bases neurofisiológicas.
Devemos entender todos os fatores 
envolvidos, e tratar adequadamente os 
transtornos de ansiedade, pânico, 
depressão, e outras tantos sofrimentos 
psíquicos que nos chegam ao consultório. 
Assim, teremos o cuidado de investigar as 
possíveis causas fisiológicas e os padrões 
de funcionamento do sistema nervoso 
envolvidos no sofrimento da pessoa que 
nos procura.
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Ao compreender este funcionamento, 
podemos desenvolver lideranças, motivar, 
transformar crenças disfuncionais, ajudar 
pessoas a criar alternativas inovadoras 
para velhos problemas, enfim, nos 
possibilita exercer nossa profissão com 
mais propriedade e assertividade, 
somando estas informações essenciais ao 
manejo clínico, e todos os seus 
pressupostos.
Ao entender que o sistema nervoso está 
no comando de absolutamente tudo que 
constitui nossa forma de ser neste 
mundo, teremos uma visão mais ampla 
das nossas possibilidades profissionais e 
da nossa capacidade de ajuda.
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O QUE É NEUROCIÊNCIA E O 
QUE É NEUROPSICOLOGIA?
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Neurociência
é o estudo interdisciplinar do sistema 
nervoso, que engloba várias áreas do 
conhecimento como Biologia, Medicina, 
Nutrição, Educação, Linguística, e 
muitas outras, inclusive a Psicologia, 
que vamos destacar aqui.
A intercessão entre a Neurociência e a 
Psicologia deu origem a uma nova área 
do conhecimento, que é a 
Neuropsicologia.
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A Neuropsicologia 
é a ciência que trata da relação entre cognição, 
emoções, comportamento e a atividade do 
sistema nervoso em condições normais e 
patológicas.
Um dos objetivos da Neuropsicologia é 
identificar qual particular atividade de 
um circuito cerebral responsável por um 
determinado desempenho cognitivo, um 
sintoma, ou um comportamento, produzindo 
diagnósticos que vão nortearos tratamentos 
médicos e psicológicos.
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UM BREVE HISTÓRICO SOBRE 
O CONHECIMENTO DAS 
FUNÇÕES DO CÉREBRO AO 
LONGO DO TEMPO
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Parece intuitivo e óbvio que as funções 
cognitivas dependam do cérebro, mas 
este conhecimento foi construído 
gradativamente ao longo dos séculos. 
A comprovação de que regiões específicas 
do cérebro estavam relacionadas com 
funções cognitivas específicas só 
aconteceu na segunda metade do século 
XIX, e desde então vem explicando 
diversas patologias físicas e mentais. 
Quando uma pessoa sofria uma lesão 
cerebral, por dedução os cientistas foram 
chegando a algumas conclusões, a partir 
das consequências que o paciente 
apresentava. Porém o cérebro só podia ser 
estudado após a morte, porque não havia 
recursos para ser diferente, de forma que 
o conhecimento que os cientistas tinham 
sobre o funcionamento do cérebro eram 
bastante reduzidos. 18
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As neurocirurgias ampliaram bastante este
conhecimento. Nos estudos da
Neuropsicologia existe o clássico exemplo do
paciente HM, que foi submetido a uma
cirurgia encefálica por causa de uma
epilepsia grave, ocasião em que lhe foi
retirado os dois lados do hipocampo.
A partir de então ele passou a não fixar
novos eventos em sua memória, e viveu o
resto da vida como se estivesse acordando
um dia depois da operação. Este caso
contribuiu muito para a compreensão do
processo de memória. O cérebro deste
paciente é estudado até hoje.
Atualmente, os exames detalhados de
imagem trouxeram um grande avanço no
conhecimento sobre o cérebro e suas
funções, permitindo aos cientistas estudá-lo
em pleno funcionamento.
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Até um passado recente, acreditava-se 
que o cérebro era imutável, até que surgiu 
o conhecimento sobre a 
neuroplasticidade.
A neuroplasticidade é um conceito que 
vem merecendo muita atenção 
recentemente, que consiste na capacidade 
do cérebro de se adaptar e criar novas 
conexões e circuitos, quando ele é 
estimulado.
No final do século XX, os cientistas 
provaram que o cérebro produz novas 
células ao longo da vida, num processo 
chamado de neurogênese. Caía então um 
dos mais arraigados mitos da ciência, que 
considerava que o sistema nervoso não 
era capaz de formar novos neurônios. 
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Este fascinante mundo das
Neurociências
só está começando a ser explorado. 
Ele avança de tal forma, e desperta tanto 
interesse de profissionais e de 
apaixonados por esta ciência, que todos 
os dias algo novo surge para desvendar 
o ainda tão desconhecido universo da 
mente.
No entanto ainda há muito 
o que descobrir!
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ALGUNS CAMPOS DE TRABALHO 
DA PSICOLOGIA EM QUE O 
CONHECIMENTO DA 
NEUROCIÊNCIA É FUNDAMENTAL
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Psicologia clínica no consultório
O psicólogo que tem conhecimento de Neurociência amplia sua escuta para além
da subjetividade. Ao considerar que todos os aspectos emocionais e
comportamentais das pessoas têm uma correlação anatômico-funcional, o olhar
do psicólogo fica magnificado.
Muitos sintomas podem ser resultado do balanceamento alterado dos
neurotransmissores, do uso de medicamentos, de disfunções ou lesões no
cérebro, de nutrição inadequada, e de inúmeros outros fatores que envolvem esta
complexa estrutura que temos. Hipóteses funcionais devem ser descartadas
quando há suspeita de interferência no aparecimento de sintomas diversos.
Todo psicólogo clínico deveria ter conhecimentos significativos de
Neuropsicologia, Psicofarmacologia e Nutrição, mesmo que ele não atue
diretamente em Diagnósticos Neuropsicológicos e Avaliação Psicopatológica.
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Diagnósticos e Avaliação Psicológica
Esta área de atuação da psicologia é de extrema importância, pois pode 
nortear um tratamento médico ou psicológico. Temos os testes psicológicos 
como instrumento de diagnóstico, porém o entendimento do psicólogo fica 
especialmente ampliado quando ele consegue relacionar as evidências dos 
testes com o funcionamento cerebral. 
Isto aumenta a assertividade do laudo e a segurança do psicólogo. Os testes 
neuropsicológicos, apesar de não serem restritos ao psicólogo, ampliam a 
assertividade dos diagnósticos.
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Psicologia Médica e Hospitalar
Muitas patologias afetam o funcionamento cerebral, e os medicamentos 
também. O sofrimento físico e emocional de uma enfermidade muda 
os padrões de sentimentos e comportamentos, muitas vezes com alterações 
significativas na química cerebral. 
Isto pode alterar padrões de comportamento, favorecendo o surgimento de 
quadros depressivos e inúmeras varáveis, que devem ser consideradas para o 
tratamento psicológico. O conhecimento da Neuropsicologia é essencial para 
os psicólogos que atuam nesta área, tanto em consultório como no hospital.
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Diagnóstico Neuropsicológico 
e Reabilitação Neuropsicológica 
Estes são campos de atuação crescentes no mercado de trabalho 
dos psicólogos, e aqueles que pretendem atuar nesta área 
necessitam de aprofundamento no estudo das neurociências, 
especialmente a Neuropsicologia. 
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NEUROMARKETING
Este campo de atuação está sendo ocupado por muitos
profissionais não psicólogos, que estudando
Neurociência procuram entender como funciona o
cérebro em relação ao consumo, e como as empresas
devem fazer sua comunicação para que seu público
consumidor seja atingido pela mensagem que se quer
passar. Este mercado de trabalho pode ser ocupado com
muita competência por psicólogos, que têm uma visão
mais completa do ser humano, seus processos
subjetivos, seus sentimentos e comportamentos.
Porém é importante que ele conheça mais a fundo sobre
os mecanismos cerebrais envolvidos no consumo, e toda
lógica fisiológica que explicam nossos desejos, nossas
necessidades, e emoção envolvida no processo de
compra, e consolidação de uma marca na percepção do
seu público consumidor.
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O CÉREBRO, 
ESTA FASCINANTE 
MÁQUINA BIOLÓGICA 
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VOCÊ JÁ PENSOU
O QUE É REALIDADE?
Vamos começar com um pressuposto muito importante. 
Tudo que pensamos, sentimos, acreditamos, vivenciamos, 
nossa capacidade de compreensão, nossa maneira de ser, 
nossa possibilidade de pensar até sobre os nossos 
pensamentos, nossa capacidade de absorver cultura, 
formar crenças, e a partir delas criar nosso mapa de 
mundo, absolutamente tudo, depende desta estrutura 
muito complexa que nós, seres humanos possuímos em 
nosso corpo, da forma mais evoluída que temos 
conhecimento, que é o nosso cérebro.
O cérebro interpreta o mundo e cria a realidade que 
percebemos, através de uma complexa rede que envolve 
células especializadas, substâncias químicas, corrente 
elétrica e particularidades anatômicas. Esta máquina 
biológica também sofre influências determinantes pela 
nutrição e estilo de vida da pessoa.
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Portanto, podemos supor que a
realidade é relativa, e que uma
mesma ocorrência pode ser
percebida de diversas formas
por pessoas diferentes.
Este pressuposto é muito importante para a psicologia,
pois nos coloca diante da forma absolutamente singular
de cada indivíduo perceber e interpretar um
acontecimento, e reforça ainda mais a necessidade de
desenvolver a empatia e a flexibilidade na forma de
atendimento dos nossos pacientes.
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http://www.cicloceap.com.br/O CÉREBRO E 
A EVOLUÇÃO
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As estruturas cerebrais são resultado da evolução, e
têm origem na pré-história, há bilhões de anos, a
partir de uma forma de vida muito simples.
Cientistas supõem, que há cerca de 2 bilhões de anos, algumas bactérias
desenvolveram a capacidade de produzir sinais elétricos quando se moviam.
Há 600 milhões de anos, nas águas vivas, surgiram os primeiros sistemas
nervosos, ainda bem rudimentares.
Há 500 milhões de anos surgem as Planárias, uma classe de vermes com
sistema nervoso simétrico e bilateral, com sensores de luz. Acredita-se que
estas estruturas sensíveis a luz são protótipos dos olhos de hoje. A
bilateralidade é uma característica da evolução que seguiu em etapas
seguintes. Evolutivamente depois, vieram os peixes primitivos com um sistema
nervoso mais complexo.
É interessante observar que o processo evolutivo começou na água, e só
depois de muito tempo continuou fora dela, com o surgimento dos anfíbios e
depois dos répteis. Depois dos répteis, a evolução continuou em duas
ramificações distintas, a das aves e dos mamíferos.
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Uma analogia interessante pode 
ser feita para uma melhor 
compreensão desta questão:
Imagine a construção de uma casa, que vai sendo feita 
sem um projeto final. Primeiramente a pessoa constrói 
o mínimo para abrigá-la, por exemplo um cômodo 
multifuncional. Depois ele vai tendo outras 
necessidades e então ele constrói mais um quarto, 
depois outro, depois mais um banheiro, depois uma 
varanda, um segundo andar, e por aí vai.
A casa já está bem maior, mais funcional, mas o 
primeiro cômodo ainda está lá, assim como os 
seguintes que foram sendo construídos aos poucos.
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O SISTEMA NERVOSO 
PRIMITIVO QUE AINDA 
CARREGAMOS
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Assim como esta casa, nosso sistema nervoso de 
hoje tem as estruturas primitivas que surgiram no 
início da evolução. Estas estruturas são conhecidas 
popularmente como “cérebro reptiliano”. Embora esta 
expressão seja controversa, ela faz uma referência ao 
cérebro animal que nós, seres humanos, carregamos 
desde o princípio do processo evolutivo. 
Preferimos chamar estas estruturas de sistema 
nervoso primitivo ou instintivo.
Isto explica por que seres evoluídos como o ser 
humano tem emoções, reações e comportamentos 
primitivos e irracionais. 
Nosso instinto de autopreservação e de reprodução 
é tão intenso como o dos animais, e só é regulado 
pelas conexões com o nosso “sistema nervoso 
evoluído”, capaz de racionalizar nossos impulsos e 
decidir como agir. 
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Isto explica por que tantas pessoas têm reações 
inexplicáveis pela razão. Isto explica por que as 
pessoas têm paixões que não escolheriam 
conscientemente, tem impulsos que as 
direcionam para caminhos contrários ao que seria 
recomendável racionalmente.
Isto explica também as compulsões diversas, os 
gostos inexplicáveis pela ótica da razão, o sexo 
como destaque na nossa sociedade, os 
comportamentos coletivos, as reações impulsivas, 
as fobias, as ansiedades e tantas outros 
comportamentos e sintomas tão comuns.
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Concluindo, nosso sistema nervoso primitivo tem a função de economizar
energia, nos manter vivos, e perpetuar a espécie. Ele controla nossas funções
vitais e reprodutivas. Ele é instintivo e suas reações não passam pela razão. Ele
acende o alarme quando algo nos ameaça a sobrevivência, e nos faz
interessados em sexo, com preferências nem sempre compreendidas.
Nosso sistema nervoso primitivo não interpreta, não racionaliza. Ele age
automaticamente para cumprir suas funções primordiais.
Tudo seria como nos animais, porém esta parte do nosso encéfalo é ligada a
outras estruturas mais desenvolvidas e especializadas. A capacidade de avaliar
e decidir é o que nos torna humanos.
É o famoso “livre arbítrio” que em algum momento da 
evolução passou a ser o grande diferencial dos 
humanos.
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O CÉREBRO EVOLUÍDO QUE 
DESENVOLVEMOS
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Em nosso processo evolutivo, desenvolvemos 
estruturas cerebrais avançadas, capazes de 
interagir com nosso cérebro primitivo. 
Estas estruturas possibilitam a nossa diferenciação como espécie,
propiciando uma possibilidade de “conversa” com nossos impulsos
primários para que possamos atuar de forma intencional nas nossas
escolhas e modo de viver.
O córtex cerebral, é responsável por este lado evoluído da nossa
espécie humana. Ele nos diferencia dos animais, principalmente na
capacidade de racionalizar e fazer escolhas conscientes, além de
várias outras habilidades que só os humanos têm.
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SOMENTE OS 
SERES HUMANOS 
TÊM CONSCIÊNCIA?
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Estudos recentes mostram que os 
animais também possuem inúmeras 
capacidades cognitivas e afetivas 
semelhantes aos humanos, o que tem 
muita lógica, considerando a 
sobreposição evolutiva. 
Inúmeras experiências mostram que existe um 
nível de consciência em muitas espécies animais. 
A declaração de Cambridge que trata deste 
assunto, diz o seguinte:
"A ausência de um neocórtex não parece impedir 
que um organismo experimente estados afetivos. 
Evidências convergentes indicam que animais não 
humanos têm os substratos neuroanatômicos, 
neuroquímicos e neurofisiológicos de estados de 
consciência juntamente como a capacidade de 
exibir comportamentos intencionais. 
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Consequentemente, o peso das 
evidências indica que os humanos não 
são os únicos a possuir os substratos 
neurológicos que geram a consciência. 
Animais não humanos, incluindo todos 
os mamíferos e as aves, e muitas outras 
criaturas, incluindo polvos, também 
possuem esses substratos 
neurológicos".
Isto explica e justifica o crescente 
movimento pelo veganismo, e pela luta 
para proteção e reconhecimento dos 
direitos dos animais. 
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ARQUITETURA 
MACROSCÓPICA 
DO SISTEMA NERVOSO
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O nosso sistema nervoso
é dividido em sistema nervoso central,
constituído pelo encéfalo e pela medula
espinhal e pelo sistema nervoso periférico
(nervos cranianos e raquidianos). O encéfalo é
formado pelo cérebro, cerebelo, bulbo,
elementos importantes na
constituição nervosa do nosso organismo.
Para iniciar a compreensão do encéfalo,
vamos falar um pouco sobre a arquitetura
desta estrutura.
Macroscopicamente, ele pesa cerca de 1,3 a
1,5 Kg, tem uma textura parecida com uma
borracha, e tem giros e sulcos em seu
aspecto físico. Ele é composto por diversas
estruturas que interagem entre si formando
um grande circuito com impulsos elétricos e
substâncias químicas, que regulam o seu
funcionamento.
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O nosso sistema nervoso é dividido em:
sistema nervoso central
Encéfalo
Medula
Espinhal
sistema nervoso periférico
Nervos
Cranianos
Raquidianos
• Nervos
Cranianos
• Nervos 
espinhais e 
gânglios
• Nervos
periféricos
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UM CÉREBRO QUE ATUA 
INTEGRANDO TODAS AS
SUAS ESTRUTURAS
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É a conexão entre o 
cérebro primitivo e o 
cérebro evoluído
que nos faz ter senso crítico, fazer escolhas, 
refletir eticamente, adquirir conhecimento e 
organizá-lo para aplicá-lo, estabelecer regras 
de convivência,frear os instintos, controlar as 
compulsões, interpretar situações, e desenvolver 
diversas outras habilidades. 
Da possibilidade desta interlocução está nosso 
poder de escolha sobre como agir, e sobre como 
tomar as decisões mais adequadas.
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Anatomicamente a parte primitiva do nosso encéfalo está localizada no seu centro, e é
responsável pela sobrevivência. Em volta, fica o chamado Sistema Límbico, que de
maneira geral coordena as emoções, o humor, a memória e o aprendizado. A parte
mais recentemente evoluída fica localizada na parte externa, e tem funções cognitivas
bastante especializadas.
Porém, esta é apenas uma referência didática, pois o cérebro funciona como uma
unidade inteiramente relacionada, com circuitos e funções que se interpenetram e se
completam, fazendo uma complexa e intrigante cadeia de conexões, que
determinam toda a nossa existência.
Sistema 
Límbico
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O CÉREBRO E 
SUAS PARTES
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Olhando pelo ângulo externo do cérebro, temos
dois hemisférios, direito e esquerdo e os
diversos lobos, cada um especializado em
determinadas funções, porém todas as partes se
inter-relacionam em um circuito funcional de alta
complexidade. Muitas funções cognitivas usam
circuitos que envolvem os dois hemisférios
simultaneamente. As conexões são feitas através
dos neurônios, que são as células do sistema
nervoso.
Existem também as chamadas especializações
hemisféricas, que são funções predominantes de
cada lado do cérebro, sendo que o hemisfério
esquerdo executa primordialmente as funções
verbais e funções mais objetivas, e o direito as
funções não verbais e mais subjetivas.
Por exemplo, o lado esquerdo percebe o
significado da fala e o direito a entonação.
O hemisfério direito comanda o lado esquerdo
do corpo, e o hemisfério esquerdo comanda o
lado direito.
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Lobos 
Cerebrais
Lobo Frontal
Lobo Occipital 
Lobo Temporal
Lobo Pariental
Divisões macroscópicas do encéfalo:
Lobo Frontal – Lobo Parietal – Lobo Temporal – Lobo Occipital – Sistema
Límbico –– Ventrículos - Cerebelo
O córtex pré-frontal, subdivisão didática do Lobo Frontal, localizado na direção
da nossa testa e rosto foi a última região cortical a se desenvolver. Esta parte
merece destaque porque é nela que ocorre os processos mentais e cognitivos
mais complexos.
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Uma visão
Todo nosso tecido nervoso é composto de
uma célula diferenciada e especializada que
se chama neurônio. Cientistas calculam que
temos cerca de 86 bilhões de neurônios, que
recebem e transmitem informações
simultaneamente, em uma sincronia e
organização sem comparação.
Estima-se que cada neurônio faz de 1.000 a
10.000 conexões em média.
Isso nos faz imaginar o número 
absurdamente grande de combinações 
destas conexões!
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microscópica do cérebro
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Neurônio
Nesta metáfora, os galhos desta árvore são os
dendritos, o tronco é o axônio, e as raízes
representam sua parte terminal, que se conecta
a outro neurônio.
As membranas dos dendritos têm características
bioquímicas que funcionam excitando e inibindo os
disparos elétricos que percorrem o sistema
nervoso.
O axônio é o caminho, a trilha por onde corre o
impulso elétrico. Em alguns neurônios este
caminho é revestido por uma camada de gordura,
como se fosse uma capa de um fio elétrico. Esta
camada tem o nome de Bainha de Mielina.
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tem a forma parecida com uma árvore.
• Axônio
• Corpo 
Celular
• Núcleo
• Dentritos
Bainha de 
Mielina
• Final do
Axônio
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Estes neurônios revestidos pela Bainha de
Mielina formam a parte branca do cérebro,
que fica concentrada na sua parte interna. A
parte cinzenta visível do cérebro fica
localizada na sua parte externa. Esta
camada de gordura é um isolante elétrico
que permite uma condução mais rápida e
mais eficiente dos impulsos nervosos.
Nos extremos dos axônios ficam pequenas
vesículas onde são depositados os
neurotransmissores. Estas estruturas
liberam estas substâncias químicas nas
fendas sinápticas, que são pequenos
espaços entre os neurônios. Algumas
substâncias promovem os disparos elétricos
entre os neurônios, enquanto outras
substâncias inibem estes disparos, que são
regulados pelo balanço entre dois
elementos químicos, o sódio e o potássio.
O resultado destes disparos faz a realidade
que percebemos, o que sentimos, o que
pensamos, promovem nossas habilidades,
controlam nossos movimentos, nossas
funções vitais, nosso mundo inconsciente,
enfim, regem a grande orquestra da nossa
existência. 54
Substância Branca
Substância Cinzenta
Neurotransmissor
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O resultado destes disparos faz a 
realidade que percebemos, o que 
sentimos, o que pensamos, 
promovem nossas 
habilidades, controlam 
nossos movimentos, nossas 
funções vitais
nosso mundo inconsciente, enfim, 
regem a grande orquestra da nossa 
existência.
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Neuro-
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plasticidade
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Esta é uma palavra que está 
atualmente no centro das 
atenções, e isto interessa 
muito à psicologia!
Neuroplasticidade é a capacidade do cérebro de 
se adaptar às mudanças. Trata-se da habilidade 
do cérebro de reorganizar os neurônios e os 
circuitos neurais, moldando-se em níveis 
estruturais, por meio de aprendizagem e 
vivências.
Esta descoberta traz esperança para inúmeras 
pessoas que podem decidir a operar mudanças 
no comportamento, e com isto adquirir novas 
capacidades ou potencializar habilidades. 
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É como se o cérebro respondesse a uma 
ginástica e criasse caminhos alternativos, 
potencializando as conexões neuronais, 
ampliando as possibilidades de aprendizado, 
percepção, habilidades e demais funções 
cerebrais.
Os cientistas ainda não decifraram 
completamente como isto acontece, mas 
sabe-se que até os dois anos de idade a 
neuroplasticidade ocorre de forma mais 
intensa, sendo um período da vida de 
fundamental importância para o 
desenvolvimento saudável da criança.
Esta capacidade plástica do cérebro continua 
pela vida afora e pode ser estimulada 
sempre, inclusive na maturidade.
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Lea Grinberg, uma das coordenadoras
do banco de cérebros da USP, diz que “o
cérebro é como um músculo: se você
exercita, você está mais protegido
contra problemas”
As pessoas podem estimular a criação
de novos caminhos neuronais através da
introdução de novos hábitos de vida
como aprender um novo idioma,
aprender a tocar um instrumento, viajar,
conhecer novas pessoas, estudar um
assunto diferente do habitual, e até
passar por caminhos diferentes no dia a
dia. Enfim, estimular áreas diferentes do
cérebro faz com que novos circuitos e
conexões possam ser formados.
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O papel do psicólogo diante desta 
informação é orientar o seu paciente 
no sentido de informá-lo sobre este 
fato, e estimular estes novos hábitos 
de vida, criando metas, 
acompanhando o desempenho e 
cuidando para que as suas crenças 
limitantes não deixem que ele desista.
Especialmente para reabilitação 
neuropsicológica, esta informação é 
muito relevante, pois é base para 
formular um plano de trabalho com o 
paciente, visando estimular as áreas 
cerebrais necessárias.
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Neurogênese
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Neurogênese
é o mecanismo pelo qual os neurônios são 
desenvolvidos dentro do sistema 
nervoso. Envolvea formação de neurônios 
altamente especializados no cérebro, e 
acontece tanto no crescimento fetal quanto 
na criança e no adulto.
Os estudos recentes sobre a Neurogênese 
no adulto mostram que ela resulta na 
formação de novos neurônios maduros, que 
podem se integrar ao sistema neuronal 
pré-estabelecido.
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A neurodegeneração é um processo natural que
ocorre no cérebro adulto, principalmente em
idades mais avançadas, no qual os neurônios vão
perdendo sua capacidade funcional.
Portanto, a neurogênese é importante para
combater esse problema, gerando novos neurônios
para substituir os mais antigos, preservando as
habilidades, as capacidades e a memória.
Espera-se que em breve o resultado das pesquisas
sobre a neurogênese ajudem a combater os efeitos
das doenças degenerativas cerebrais como o Mal
de Alzheimer, Mal de Parkinson, dentre outras.
A neuroplasticidade e a neurogênese adulta têm
funções análogas e complementares, e acontecem
simultaneamente em um processo praticamente
indivisível.
Por que a neurogênese 
é importante em adultos?
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Neurônios
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Espelho
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Neurônios espelho
são as células do cérebro que disparam sua 
atividade não apenas quando realizamos uma ação 
específica, mas também quando observamos 
alguém realizar a mesma ação.
Os neurocientistas acreditam que esse 
"espelhamento" é o mecanismo que nos permite ter 
empatia pelo outro. Através do espelhamento 
podemos discernir características das expressões 
faciais, e principalmente aprender por imitação.
Acredita-se que esse processo seja o mecanismo 
neural pelo qual as ações, intenções e emoções de 
outras pessoas possam ser automaticamente 
compreendidas.
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Também suspeita-se que a disfunção dessas 
células-espelho possa estar envolvida em distúrbios 
como o autismo, onde os sinais clínicos podem 
incluir dificuldades na comunicação verbal e não 
verbal, imitação e empatia pelos outros. 
Portanto, obter uma melhor 
compreensão do sistema de 
neurônios-espelho pode ajudar a 
conceber estratégias para o 
tratamento desse distúrbio.
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Consideramos que a curiosidade e o espírito investigativo são atributos indispensáveis
de um bom psicólogo.
Nossa profissão pede atualização constante, e pesquisar sobre o corpo humano como um todo,
especialmente sobre o sistema nervoso e seu funcionamento, é a base para uma atuação consciente
sobre a qual podemos utilizar diversas abordagens ou linhas terapêuticas.
Entender sobre os fundamentos fisiológicos que podem estar por trás de problemas emocionais e
comportamentais é essencial para que possamos discernir quando precisamos de ajuda
multidisciplinar, ou mesmo quando precisamos intervir objetivamente nos hábitos de vida de nossos
pacientes.
Este material foi preparado com informações básicas para que possa servir de primeiro passo para
uma jornada fascinante de aprendizado, pois ser psicólogo significa estudar constantemente.
E como diz o nosso lema, “Conhecimento é para sempre!”.
BONS ESTUDOS!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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• News Medical
• Neuropsicologia – Das bases anatômicas à 
reabilitação – Ricardo Nitrini
• Curso Neuropsicologia – Ciclo CEAP
• Curso Reabilitação Neuropsicológica – Ciclo CEAP
• Fundamentos da Neurociência e do 
comportamento- Eric Kandel
• Canal Neurovox
• Caso clínico relatado por uma aluna do Ciclo CEAP
REFERÊNCIAS
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