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38 Neuropsicologia-AVA1_

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
 
 
DISCIPLINA: NEUROPSICOLOGIA 
DOCENTE: MYRIAM MONTEIRO 
 
 
 
 
ATIVIDADE INDIVIDUAL AVALIATIVA – A1 
 
 
 
 
 
POR: 
 
- Amanda Lopes Freire – 1200200861 
- Andreza Aparecida Almeida Araújo – 1220100163 
- Jennifer Rosa Nogueira – 1200200722 
- Jéssica Lopes de Souza – 1190105598 
- Juliana Neuberth Sattamini Passos - 1190201239 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO – RJ 
2023.1 
 
1. Segundo Cosenza e colaboradores (2008): “A Neuropsicologia é um campo 
do conhecimento interessado em estabelecer as relações entre o 
funcionamento do Sistema Nervoso Central, por um lado, e as funções 
cognitivas e o comportamento, por outro, tanto nas condições normais 
quanto nas patológicas. ” Dentre as áreas de atuação da Neuropsicologia, a 
avaliação é uma das mais conhecidas. É importante ressaltar que o exame 
neuropsicológico não se restringe à aplicação de testes. 
 
Quais são os recursos que compõem o processo da avaliação? Descreva ao 
menos dois. 
 
Resposta: 
Um dos recursos que compõem o processo da avaliação neuropsicológica é o exame do 
estado mental. Nessa etapa, sinais e sintomas podem ser percebidos possibilitando uma 
avaliação posterior mais específica. Além disso, de acordo com o livro 
"Neuropsicologia" (2016), para a realização plena do exame é necessário que o 
profissional possua conhecimentos aprofundados sobre "processos psicológicos básicos, 
psicopatologia, semiologia das grandes síndromes neurológicas, desenvolvimento 
psicológico e nosologia psiquiátrica". Durante a realização do exame do estado mental, é 
necessário que o clínico se atente a aparência e conduta do examinado, segundo 
Rozemblatt (2011), deve-se observar: aparência, orientação, fala, pensamento, atenção, 
concentração, memória, funcionamento cognitivo global, emoções, insight, julgamento e 
preocupações específicas. A respeito da orientação, é de suma importância avaliar a 
velocidade, coordenação, equilíbrio, tônus posturais, marcha, nível de atividade motora, 
tiques e tremores. Para tal, pode-se pedir, por exemplo, que o paciente faça um 
movimento específico. Além disso, faz-se necessário analisar a linguagem expressiva e 
receptiva do indivíduo, ou seja, avaliar como esse sujeito fala, desde a entonação até as 
dificuldades linguísticas. Outro ponto importante a ser avaliado, é o estado emocional do 
avaliado, podendo recorrer a outros informantes, a fim de levantar informações como, por 
exemplo, como o paciente está se comportando diante de determinada situação, avaliando 
congruência, variação, tônus, reatividade e a motivação. Outro aspecto avaliado neste 
exame é o pensamento, que deve ser descrito em termos de processo (forma) e conteúdo, 
observando a senso percepção, atenção, memória, consciência. As funções executivas 
também devem ser observadas com minuciosidade, visto que estão diretamente ligadas 
ao autocontrole cognitivo do paciente. A respeito dos métodos de aplicação, é possível 
citar um dos mais populares: o Miniexame do Estado Mental (MEEM) (Folstein, Folstein, 
& McHugh, 1975), que é composto por 30 itens que avaliam aspectos temporal e local, 
como a atenção e a memória. Outros testes conhecidos são o Neu­psilin (Pawlowski, 
Fonseca, Salles, Parente, & Bandeira, 2008) e o Neupsilin – Inf (Salles, Sbicigo, 
Machado, Miranda, & Fonseca, 2014), desenvolvidos por brasileiros e fornecem 
informações para a caracterização inicial do estado mental de crianças, adultos e idosos. 
Além do exame de estado mental, a entrevista clínica é um outro recurso da avaliação 
neuropsicológica que pode ser citado. A entrevista clínica é fundamental para a definição 
das hipóteses clínicas que serão testadas no exame neuropsicológico, do melhor 
delineamento para essa testagem e dos fatores que serão relevantes para o prognóstico do 
caso (Strauss; Sherman; Spreen, (2006) apud Paula; Costa; 2016, p. 56). Isto é, articulada 
à interpretação dos instrumentos de avaliação objetiva, a entrevista irá colaborar para a 
construção de uma hipótese diagnóstica final. Em relação a sua organização, o modelo 
semiestruturado de entrevista é o mais utilizado. Ele se consiste na elaboração prévia de 
uma série de perguntas inicialmente. Contudo, a entrevista será conduzida de forma 
flexível para que se converse sobre questões relevantes que possam vir a surgir durante o 
processo. Em adendo, é importante que o profissional possua a competência de 
transformar o relato informal em uma hipótese diagnóstica. Isto implica em perceber os 
sintomas que se apresentam na explanação do paciente e, através da interpretação deles, 
construir a diagnose. 
 
2. A neuropsicologia é um campo essencialmente interdisciplinar. A 
neuroanatomia, por exemplo, é uma das áreas que tem uma contribuição 
fundamental para o saber neuropsicológico. Os estudos sobre a conectividade 
estrutural e funcional das regiões cerebrais sugerem que a especialização 
funcional é inegável, no entanto, é somente a partir da interação entre áreas 
que funções complexas podem emergir (Mesulam, 2012). Tanto em sua 
construção histórica quanto em suas práticas, a interdisciplinaridade é uma 
característica fundamental da Neuropsicologia. 
 
Descreva pelo menos duas áreas de atuação do profissional da 
Neuropsicologia. 
 
Resposta: 
Avaliação neuropsicológica: Nessa área, o profissional realiza testes e estimativas para 
identificar e compreender as alterações cognitivas e comportamentais sofridas de lesões 
alérgicas ou de outras condições neurológicas, como traumatismo craniano, acidente 
vascular cerebral, sofrido, entre outras. O objetivo é identificar as áreas candidatas do 
cérebro e suas consequências para o funcionamento cognitivo e emocional do paciente, a 
fim de contribuir para a elaboração de um diagnóstico preciso e para o planejamento do 
tratamento mais adequado. 
Sendo assim a avaliação neuropsicológica não tem por objetivo localizar a lesão e sim 
identificar qual sistema está comprometido, porém pode-se haver um erro nos resultados, 
por isso é bom tomar um cuidado para que a avaliação não seja curta porque a 
possibilidade de identificar o que é mais grave será menor, outros aspectos também 
podem comprometer a validade do teste, sendo eles a desmotivação, desinteresse, 
resistência, desistência fácil, distração, inquietude, dificuldade de compreender as 
instruções, dificuldade na retenção das instruções, respostas impulsivas, ansiedade diante 
a testagem, respostas descuidadas e desobedecer as instruções. Nessa avaliação deve ser 
usado instrumentos variados, pois em seu lado interpreta o score e não as respostas e essa 
testagem só poderá ser corrigida por profissionais treinados de acordo com as regras 
estabelecidas. 
Reabilitação neuropsicológica: Nessa área, o profissional trabalha com pacientes que 
apresentavam dificuldades cognitivas e comportamentais de lesões sofridas ou de outras 
condições neurológicas. O objetivo é ajudar o paciente a desenvolver estratégias para 
lidar com as dificuldades e para melhorar seu desempenho cognitivo e emocional, por 
meio de treinamentos específicos e atividades que visam estimular as funções preservadas 
do cérebro e compensar as funções comprometidas. A reabilitação neuropsicológica é 
uma abordagem multidisciplinar, que envolve a participação de diversos profissionais, 
como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. A reabilitação 
Neuropsicológica atua na assistência e tratamento dos pacientes com alguma disfunção 
neurológica, decorrentes de possíveis traumas cerebrais, tumores, AVC, problemas no 
desenvolvimento, de aprendizagem, ou outras condições neurológicas. O profissional 
dessa área da neuropsicologia, atua na maioria dos casos em equipes multidisciplinares, 
conduzindo técnicas, estratégias, avaliação neuropsicológica com um neuropsicólogo 
cognitivo antes de ser conduzido à reabilitação.A reabilitação neuropsicológica tem 
como objetivo: 
- Restabelecer ou melhorar a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares. 
- Adaptar o paciente ao seu melhor nível possível de funcionamento psicossocial. 
- Aumentar sua capacidade de execução e autonomia para as atividades da vida diária. 
É indicada para pessoas que, devido a alguma disfunção cerebral, apresentam alterações 
cognitivas, emocionais e comportamentais que prejudicam sua vida diária; sendo assim, 
indicadas para pacientes com dificuldades de orientação, déficit de atenção, concentração 
e memória; Distúrbios de linguagem, problemas de percepção, visoespacial, dificuldade 
de raciocínio lógico, planejamento, julgamento e processamento de informações, 
distúrbios de comportamento. 
Para tanto, a reabilitação neuropsicológica é essencial para que o paciente mantenha ou 
restabeleça suas capacidades e minimize as dificuldades no dia-a-dia, tornando-se mais 
autônomas e independentes. Vale citar que tal atividade deva ser realizada por um 
psicólogo especializado em neuropsicologia, desta forma, o psicólogo especialista irá 
compreender todos os recursos e procedimentos disponíveis para a realização 
neuropsicológica de todas as funções – cognitivas, motoras e efetivas e assim, trabalhar 
em conjunto com uma equipe multidisciplinar. 
 
 
Referências: 
DUMARD, Katia. Neuropsicologia: 1ª edição. Avaliação neuropsicológica. São Paulo, 
SP: Cengage, 2016. 
MADER, Maria Joana. Avaliação neuropsicológica: aspectos históricos e situação atual 
Psicologia. Ciência. Profissão. 16 (3). 1996. Disponível em 
https://doi.org/10.1590/S1414-98931996000300003. Acesso em: 03 de abril de 2023. 
MALLOY-DINIZ, Leandro F.; MATTOS, Paulo; ABREU, Neander; et al. 
Neuropsicologia. [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2016. E-book. ISBN 
9788582712917. Disponível em: 
https://doi.org/10.1590/S1414-98931996000300003
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582712917/. Acesso em: 31 mar. 
2023.

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