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Comunicação e Signos nos Projetos para Áreas Molhadas

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PROJETO DE 
INTERIORES 
RESIDENCIAIS
Jaqueline Ramos Grabasck
Revisão técnica:
Sabrina Assmann Lücke
Bacharel em Arquitetura e Urbanismo
Mestre em Ambiente e Desenvolvimento
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin — CRB 10/2147
B238p Barbosa, Marilia Pereira de Ardovino.
Projeto de interiores residenciais / Marilia Pereira de 
Ardovino Barbosa... [et al.] ; [revisão técnica: Sabrina Assmann 
Lücke] . – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
256 p. : il. ; 22,5 cm.
ISBN 978-85-9502-689-6
1. Arquitetura. I. Scopel, Vanessa Guerini. II.Título.
CDU 721
C00a_Iniciais_Impresso.indd 2 03/12/2018 19:10:56
Comunicação e signos 
nos projetos para 
áreas molhadas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir um plano de comunicação para o projeto.
 � Identificar os signos de projeto.
 � Reconhecer signos, ícones e símbolos.
Introdução
Neste capítulo, você vai aprender a definir um plano de comunicação 
para o projeto de arquitetura de interiores. O foco é o projeto de áreas 
molhadas, bem como os signos correspondentes a ele. Quando você 
reconhece os signos, ícones e símbolos, entende a correta represen-
tação da arquitetura. Assim, pode atuar de forma consciente ao fazer a 
representação projetual.
Como você vai ver, a definição do plano de comunicação de um 
projeto torna mais fácil e rápida a compreensão do que deve ser alterado 
para satisfazer as necessidades do cliente em cada fase do processo.
Definição de um plano de comunicação para o 
projeto
O plano de comunicação tende a incluir os envolvidos no gerenciamento do 
projeto. A ideia é reunir as informações adequadas para que haja um geren-
ciamento eficiente com relação aos objetivos referentes ao projeto. Assim, é 
possível viabilizar a realização dos objetivos e das metas apresentadas. No 
plano, não constam apenas aspectos técnicos e operacionais, mas também são 
incluídos aspectos contratuais, administrativos e financeiros (CARVALHO 
et al, 2009).
A eficiência na comunicação é um fator determinante para que a gestão 
dos projetos obtenha sucesso. O Project Management Institute (PMI) afirma 
que 80% dos projetos concluídos conforme os objetivos planejados possuem 
uma comunicação altamente eficaz, sendo esses resultados 54% superiores 
aos das empresas que não apresentam boa comunicação (CONSTRUCT, 2016). 
Para obter resultados satisfatórios, é necessário, na fase de planejamento, 
criar um processo de comunicação interna eficaz, por meio de uma cultura 
de produtividade pessoal (CONSTRUCT, 2016).
O plano de gerenciamento da comunicação do projeto visa à sistematização 
e à padronização das informações. Ele permite:
 � a avaliação do andamento do projeto;
 � o acompanhamento e o controle das linhas de ação, a fim de projetar 
as tendências e indicar possíveis desvios;
 � a obtenção de registros históricos, para preservar a memória do local;
 � a geração de indicadores de resultados, com o objetivo de avaliar e 
implantar novos projetos (CARVALHO et al, 2009).
A ISO 9.001 informa que o plano de comunicação (externo ou interno) 
deve servir para identificar quem necessita das informações, quando estas 
devem ser levantadas e de qual maneira devem ser apresentadas. O gestor 
de planejamento deve apresentar os stakeholders do projeto, apontar os itens 
de comunicação e identificar os responsáveis por transmitir as informações 
(CONSTRUCT, 2016).
Os stakeholders (“partes interessadas”) são as partes envolvidas no projeto, como o 
cliente, a construtora, o engenheiro, o arquiteto e o gerente de projetos, entre outros.
A comunicação é constituída por um conjunto de técnicas referentes à 
geração, à coleta, ao armazenamento, à recuperação, à disseminação e ao 
descarte da informação (VALERIANO, 2005). O processo de comunicação é 
representado pelo sistema emissor-receptor. Essa comunicação utiliza meios 
Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas2
formais e informais. Os formais são constituídos por memorandos, e-mails, 
políticas, instruções normativas e relatórios de progresso. Já os informais cor-
respondem a encontros, telefonemas e mensagens orais (CHAVES et al, 2006).
A Construct (2016) apresenta os passos para a construção de um plano de 
gerenciamento. Os stakeholders, os itens de comunicação e as responsabili-
dades são caracterizados como fatores essenciais para um planejamento de 
projeto adequado. Para a explanação correta, é necessário sempre comunicar 
o andamento do projeto, as realizações, os desafios futuros, as ameaças sig-
nificativas, o orçamento e o cronograma.
Os itens de comunicação são apresentados após o delineamento dos requi-
sitos e das funções dos stakeholders. Há atividades que devem ser repetidas 
com regularidade diária ou semanal e outras que são eventuais, desenvolvidas 
no decorrer do projeto. O elemento inicial de classificação é a finalidade do 
processo de comunicação, apresentando a coleta de informações, o diálogo 
e a decisão/ação.
A coleta de informações corresponde ao levantamento das informações do 
solicitante do projeto. Para sanar os problemas que surgem, deve-se utilizar 
sempre o diálogo. Já a decisão é exatamente o que o cliente espera que seja 
realizado para a obtenção das respostas referentes às suas dúvidas, definindo 
a forma ideal para se atingir o resultado da comunicação (CONSTRUCT, 
2016). As formas verbais, não verbais e mediadas são as maneiras básicas de 
se propor o ambiente de comunicação específico para cada local de atuação. 
A sinalização das responsabilidades deve se dar em cada etapa, apresentando 
a frequência com que cada atividade deve ocorrer e o meio ao qual deve ser 
vinculada.
Na Figura 1, você pode ver um fluxograma de gerenciamento da comuni-
cação de um projeto, apresentando o emissor, o receptor e o gerente de projeto.
O emissor é responsável pela codificação e pelo envio por meio do canal de 
comunicação. Ele é quem emite a mensagem ao receptor, conhecendo a totalidade 
do seu significado. Por sua vez, o receptor recebe e interpreta a informação. 
A comunicação pode ser positiva, se ocorrer como pretendido pelo emissor, 
ou negativa, se a mensagem for afetada durante a transmissão. Já a mensagem 
corresponde ao objeto transmitido, por símbolos ou sinais. A transmissão ocorre 
por voz, texto, desenho ou meios eletrônicos (SOUSA et al, 2009).
3Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas
Figura 1. Fluxograma de gerenciamento da comunicação de um projeto.
Fonte: Carvalho et al (2009).
Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas4
A Construct (2016) ainda afirma que na construção civil há dois ambientes onde o 
profissional deve circular com frequência: o escritório e o canteiro de obras. Cerca 
de 80% das atividades desenvolvidas e dos custos gerados acontecem exatamente 
no canteiro de obras. Já o planejamento, o controle do orçamento e a alocação de 
recursos ocorrem dentro do escritório. Ou seja, para o correto funcionamento do 
ambiente projetado, é necessário que ambas as atividades atuem de forma conjunta, 
complementar.
Identificação dos signos de projeto
A arquitetura relaciona os seres humanos com o espaço e os objetos arquite-
tônicos. Como você sabe, as ideias apresentadas por meio de representação 
gráfica são materializadas na obra arquitetônica e influenciam as atividades 
realizadas nos ambientes (MATOS et al, 2010). A semiótica afeta os sentidos do 
ser humano e transmite significados, que são partes integrantes das experiências 
do usuário. A análise semiótica entende e dá o caminho a esse significado. 
Assim, ao entender o significado do que se propõe a fazer, o arquiteto projeta 
de maneira consciente (GISLON, 2016).
A semiótica divide-se em três níveis: a pragmática, a semântica e a sintaxe. 
A pragmática aborda a origem, o uso e os efeitos dos signos. Já a semântica 
aborda os significados dos signos. Por sua vez, a sintaxe apresenta a combinação 
de signos e de sua estrutura (GISLON, 2016).
O signo é sempreo resultado de uma sensação (representamen), de uma 
lembrança (referente) e de uma relação ou associação (interpretante) entre a 
sensação e a lembrança (MATOS et al, 2010). O objeto representa e determina 
o signo, enquanto o interpretante é responsável pela determinação do signo e 
do objeto. Entretanto, o interpretante difere do significado de interpretação, 
pois depende do signo muito mais do que do ato de interpretar. Já o significado 
do signo é gerar o interpretante, que gerará outro e assim consecutivamente 
(GISLON, 2016). Para compreender melhor, observe a Figura 2, a seguir.
5Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas
Figura 2. Estruturação de um signo.
Fonte: Matos et al (2010).
Peirce (1990) descreve o signo como um símbolo que comunica a mente 
com algo do exterior. O lugar onde está denominado é o seu objeto, trans-
mitindo um significado e uma ideia, que resultam em seu interpretante. O 
autor ainda afirma que os signos podem ser classificados em ícones, índices 
e símbolos. Nesse contexto, Matos et al. (2010) afirmam que toda arquitetura 
é um ícone, devido ao fato de produzir um efeito de impressão nos sentidos 
dos seres humanos.
Utilizando como exemplo o vaso sanitário, a Figura 3 funciona como o 
interpretante.
Figura 3. Interpretante.
Fonte: Adaptada de NBR 15.575-1 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2013).
Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas6
Na Figura 4, você pode observar o representamen, que traz a sensação 
causada pelo objeto em si.
Figura 4. Representamen.
Fonte: Virgulistas (2017, documento on-line).
Na Figura 5, você pode observar o referente, que é a materialização do 
objeto.
As Figuras 3 a 5 exemplificam os signos conforme a semiótica aplicada ao 
contexto arquitetônico. Por meio dos signos apresentados, você pode distinguir 
quais ambientes estão sendo representados. Ou seja, ao visualizar determinado 
signo, é possível identificar qual ambiente está sendo projetado, pois são os 
signos que definem os espaços formadores (KENCHIAN, 2011).
7Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas
Figura 5. Referente.
Fonte: Magazine Luiza (2018, documento on-line).
Reconhecimento de signos, ícones e símbolos
A arquitetura é um índice que orienta os usuários a percorrer e utilizar o 
espaço. Ela pode também ser um índice constituinte no âmbito dos materiais, 
técnicas e elementos construtivos. Enquanto o símbolo é representado por 
algo que as pessoas identificam — como as colunas gregas, que simbolizam o 
poder e a soberania —, o ícone apresenta um efeito de impressão nos sentidos 
(GISLON, 2016).
Pode-se definir como símbolos as representações de: norte; escadas e 
rampas; acessos; telhados; cotas de nível; cortes; elevações, fachadas e vistas; 
codificação de portas e janelas; e títulos dos desenhos. Ou seja, todos os 
elementos que são facilmente identificáveis (INSTITUTO FEDERAL DE 
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA, 2010).
Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas8
No Quadro 1, você pode ver os símbolos utilizados para indicações das 
áreas molhadas. Tais símbolos são utilizados também nos demais projetos.
Símbolo Nomenclatura Utilização
Cota de nível Planta baixa
Cota de nível Cortes e vistas
Indicação de vista Planta baixa
Marcação de corte Planta baixa
Indicação de paginação 
de revestimentos
Planta baixa, 
cortes e vistas
Marcação de eixos Planta baixa
Indicação de portas Planta baixa
Quadro 1. Simbologia utilizada em projetos de interiores para áreas molhadas
(Continua)
9Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas
Fonte: adaptado de NBR 6.492 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1994).
Símbolo Nomenclatura Utilização
Indicação de janelas Planta baixa
Indicação de 
inclinação do piso
Planta baixa
Título dos desenhos Planta baixa, cortes, 
vistas, detalhes 
e imagens 3D
Quadro 1. Simbologia utilizada em projetos de interiores para áreas molhadas
As cotas de nível devem ser representadas tanto em planta como em vistas 
para apresentar a indicação da altura em que se encontra o ambiente. Elas 
são representadas sempre em metros (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE 
NORMAS TÉCNICAS, 1994). Entretanto, a representação utilizada em planta 
baixa pode indicar a cota em nível acabado (NA), ou seja, o nível com a altura 
do piso já com o revestimento, e em nível osso (NO), que indica a altura em 
que se encontra a estrutura, a laje do pavimento (Figura 6).
As indicações de vistas devem ser apresentadas em planta baixa, de forma 
clara e com fácil visualização. A ideia é que seja possível identificar rapida-
mente onde se encontra o local sinalizado (Figura 7). Você ainda deve notar 
que as vistas servem para apresentar as particularidades do projeto. É nelas que 
devem ser detalhados os mobiliários utilizados nos ambientes (ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1994; KENCHIAN, 2011).
(Continuação)
Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas10
Figura 6. Utilização de cota de nível em planta baixa.
Figura 7. Exemplo de marcação de vistas em planta baixa.
11Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas
A marcação de corte deve ser clara para evitar dúvidas e indicar exatamente 
onde o corte está passando. Ela deve ser representada em planta, indicando 
qual é a face do ambiente que será representada em corte (Figura 8). O corte 
deve apresentar as camadas da estrutura, enquanto a vista mostra apenas a 
linha delineadora do ambiente. Podem ser realizados quantos cortes o proje-
tista julgar necessário para representar todas as particularidades do projeto 
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1994).
Figura 8. Marcação de corte em planta baixa.
A indicação de paginação serve para indicar onde deve ser inserida a 
primeira peça do revestimento, para determinar onde estarão as peças inteiras 
e as peças recortadas. Essa marcação é representada por duas setas cruzadas, 
sendo utilizada em planta baixa, em vistas e cortes (Figura 9) (VALLADARES; 
MATOSO, 2002).
Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas12
Figura 9. Indicação de paginação de piso em planta baixa.
A marcação de eixo deve ser representada no eixo das estruturas ou em 
modulações especiais, sendo utilizada em planta baixa (Figura 10) (ASSO-
CIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1994).
Figura 10. Marcação de eixos em planta baixa.
13Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas
As indicações de portas e janelas devem ser representadas em planta, com 
a indicação do material e das dimensões das aberturas apresentadas em tabela 
anexa, para que o excesso de informações não polua a planta baixa (Figura 11) 
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1994).
Figura 11. Indicação de aberturas em planta baixa com especificações em tabela anexa.
A indicação da inclinação do piso aponta a direção de escoamento da água. 
Ela mostra o local em que deve ser realizado o rebaixo ou o enchimento nas 
camadas abaixo do revestimento. Juntamente à seta de indicação da inclinação, 
deve ser apresentado o percentual dessa inclinação. Em pisos, geralmente há 
2% de inclinação (Figura 12) (VALLADARES; MATOSO, 2002).
Todos os desenhos devem ser nomeados para facilitar a sua identificação. 
Essa indicação deve apresentar a nomenclatura do desenho, seja ela relativa a 
plantas, cortes, vistas ou detalhes, assim como a escala utilizada na confecção 
do desenho (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1994; 
VALLADARES; MATOSO, 2002). Na Figura 13, você pode ver a identificação 
do desenho, com a devida nomenclatura e a escala utilizada. Além disso, note 
que há a indicação de paginação de piso e a cota de nível em vista.
Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas14
Figura 12. Indicação de inclinação do piso em planta baixa.
Figura 13. Indicação de paginação de piso, indicação de nível em vista e identificação 
do desenho.
15Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas
Matos et al (2010) afirmam que um projeto é um signo responsável porprevenir e expressar uma obra arquitetônica. A ideia é o objeto do signo que 
foi imaginado e desejado pelo cliente. Esse objeto de desejo é transmitido ao 
arquiteto por meio de palavras ou expressões. Ao receber essa informação, 
o profissional a recria na ordem arquitetônica, representando graficamente 
o projeto. Essa ordem arquitetônica e sua viabilidade técnica devem garantir 
que a representação gráfica do signo apresente um interpretante capaz de 
transmitir com clareza todas as suas informações ao construtor (Figura 14).
Figura 14. Gênese do espaço arquitetônico.
Fonte: Malard (2006 apud Matos et al, 2010).
A relação entre arquitetura e signos deixa claro que os significados são 
consequentes da forma arquitetônica. Assim, toda e qualquer criação de 
edifícios com a finalidade de produzir sensações nos usuários se relaciona 
com a semiótica. Por isso, o profissional precisa compreender a teoria a fim 
de aplicá-la no desenvolvimento de seus projetos.
Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas16
1. A comunicação é um fator 
determinante para que um 
projeto seja bem-sucedido. Para 
obter resultados satisfatórios, 
qual é o tipo de comunicação 
que precisa ser introduzido no 
processo de comunicação?
a) Comunicação interna.
b) Comunicação externa.
c) Comunicação ampla.
d) Comunicação total.
e) Comunicação parcial.
2. A ISO 9.001 indica que o plano de 
comunicação serve para identificar 
quando as informações devem ser 
levantadas, quem necessita delas e 
como elas devem ser transmitidas. 
Nesse contexto, quais são os fatores 
essenciais para um planejamento 
de projeto adequado?
a) Stakeholders, itens de 
comunicação e responsáveis pela 
transmissão de informações.
b) Símbolos, ícones e signos.
c) Desenho e compreensão.
d) Análise do meio no qual 
o projeto está inserido.
e) Compreensão dos resultados.
3. O signo é o resultado de 
uma sensação, denominada 
representamen, de uma lembrança, 
que é o referente, e de uma relação 
ou associação entre a sensação e a 
lembrança, que é o interpretante. O 
signo se resume a um símbolo que 
comunica a mente com algo exterior, 
podendo ser classificado como um 
ícone, um índice ou um símbolo. 
Qual é o tipo de signo utilizado na 
representação de um lavatório na 
planta baixa de um banheiro?
a) Representamen.
b) Referente.
c) Ícone.
d) Interpretante.
e) Signo.
4. A arquitetura é um índice que 
orienta os usuários a utilizar o 
espaço, podendo ser um índice 
também no âmbito dos materiais, 
técnicas e elementos construtivos. 
Já o símbolo é representado por 
algo que as pessoas identificam, 
enquanto o ícone apresenta um 
efeito de impressão nos sentidos 
dos envolvidos no projeto. 
Qual é a definição do elemento 
que representa o norte?
a) Ícone.
b) Signo.
c) Símbolo.
d) Desenho.
e) Representação.
5. Símbolos são utilizados para 
complementar as informações 
apresentadas nos desenhos 
arquitetônicos. Eles devem apresentar 
todas as informações de forma 
completa e facilmente compreensível. 
Considere a identificação do 
desenho: além da numeração e da 
nomenclatura, o que mais deve ser 
representado em sua titulação?
a) Escala.
b) Inclinação de piso.
c) Paginação do revestimento.
d) Indicação de corte.
e) Norte.
17Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575. Edificações habitacionais 
– Desempenho. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492. Representação de projetos 
de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
CARVALHO, A. et al. Projeto Casa Inteligente. Instituto de Educação Tecnológica, 2009. 
Disponível em: <https://virtual.ietec.com.br/file.php/1/Biblioteca/Modelos_de_
Trabalhos_T_cnicos_j_realizados/Modelos_de_Trabalhos_GPPP_Clenio/CASA_IN-
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KENCHIAN, A. Qualidade funcional no programa e projeto da habitação. 2011. 543 p. Tese 
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PEIRCE, C. Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1990.
SOUSA, C. R. et al. A comunicação no processo de projeto em escritórios de arquite-
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Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas18
https://constructapp.io/pt/como-elaborar-o-planejamento-de-comunicacao-em-projetos-de-construcao-civil/
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http://ifc.edu.br/wp-content/uploads/2014/05/Instru%C3%A7%C3%A3o-Normativa-Projetos-Arquitet%C3%B4nico.pdf
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https://www.usjt.br/arq.urb/numero_04/arqurb4_07_luana.pdf
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Disponível em: <https://www.iau.usp.br/ocs/index.php/SBQP2009/SBQP2009/paper/
viewFile/171/67>. Acesso em: 23 nov. 2018.
VALERIANO, D. Moderno gerenciamento de projetos. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
VALLADARES, P.; MATOSO, D. Projeto de interiores: apostila de projeto executivo e 
detalhamento. Escola de Arquitetura da UFMG — Departamento de Projetos. Minas 
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apostila_exec_det.pdf>. Acesso em: 23 nov. 2018.
VIRGULISTAS. 10 placas de banheiro bem humoradas que explicam a diferença entre 
masculino e feminino. 2017. Disponível em: <https://www.virgulistas.com.br/10- placas-
de-banheiro-bem-humoradas-que-explicam-diferenca-entre-masculino-e-feminino/>. 
Acesso em: 23 nov. 2018.
Leituras recomendadas
BUXTON, P. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. Porto 
Alegre: Bookman, 2017.
CHING, F. D. K. Introdução a arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2014
CHING, F. D. K. Representação gráfica em arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2017.
19Comunicação e signos nos projetos para áreas molhadas
https://www.iau.usp.br/ocs/index.php/SBQP2009/SBQP2009/paper/viewFile/171/67https://www.iau.usp.br/ocs/index.php/SBQP2009/SBQP2009/paper/viewFile/171/67
https://daniloarquiteto.files.wordpress.com/2008/11/apostila_exec_det.pdf
https://daniloarquiteto.files.wordpress.com/2008/11/apostila_exec_det.pdf

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