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Fibroedema Gelóide Flávia Vicente Ferreira Andressa Gualberto Fibroedema Gelóide (Celulite) Nomenclaturas: Lipodistrofia localizada Fibroedema Gelóide (FEG) Hidrolipodistrofia Ginóide Paniculopatia Edemato-Fibroesclerótica Paniculose Lipoesclerose Nodular Lipodistrofia Ginóide Incidência 80% das mulheres (+ comum em mulheres) Raramente em homens Etiopatogenia O FEG surge devido à sobrecarga de gordura localizada proveniente da hiperplasia de células adiposas. Etiopatogenia Fatores Predisponentes - Genéticos - Idade - Sexo - Desequilíbrio hormonal Etiopatogenia Fatores Determinantes Estresse, fumo, sedentarismo Desequilíbrios glandulares Problemas metabólicos (diabetes) Maus hábitos alimentares Etiopatogenia Fatores Condicionantes (consequências dos fatores anteriores): - Aumento na pressão nos vasos - Dificuldade na reabsorção linfática Etiopatogenia ↑ qtd de tecido gorduroso → compressão dos vasos → ↓ da circulação → CELULITE Tecido normal x Celulite Definição Histológica Infiltração edematosa do tecido conjuntivo, seguida de polimerização da substância fundamental infiltrando-se nas tramas produzindo uma reação fibrótica consecutiva Descompensação histoangiológica em 4 fases 1ª Fase: hipertrofia das células adiposas (acúmulo de gordura): ↓drenagem do líquido intercelular (inundação no tecido); 2ª Fase: o mesmo processo nas células da camada mais profunda da hipoderme → compressão dos vasos linfáticos e veias (sangue e linfa represados) → acúmulo de resíduos (corpo estranho ao tecido conjuntivo) → proliferação das fibras colágenas (tecido + denso); Descompensação histoangiológica em 4 fases 3ª Fase: Hipertrofia celular continua. A densificação do tecido conjuntivo transforma-se em fibrose → compressão de artérias, veias e nervos → barreira para as trocas vitais. 4ª Fase: Fibroesclerose do tecido de sustentação → barreira para nutrientes, água e lipídeos → irritação nas terminações nervosas → dores exacerbadas à palpação. Definição clínica Espessamento não inflamatório das capas subepidérmicas, as vezes doloroso, que se manifesta em forma de nódulos ou placas de variada extensão e localização Sinais Clínicos (tétrade de Ricoux) Espessura do tecido subcutâneo Consistência Tecidual Sensibilidade a dor Mobilidade tecidual Identificação Inspeção: Posição ortostática (no decúbito a celulite é mascarada) Teste de preensão (“teste da casca de laranja”) Identificação Termografia Outros exames complementares (ecografia bidimensional, anatomopatológico, etc) Formas clínicas Compacta ou dura (sem mobilidade) → + comum em obesos Flácida (ausência de tonicidade – nódulos endurecidos perceptíveis somente à palpação) → + comum em obesos emagrecidos/peso normal sedentários ou que abusam de diuréticos Edematosa – placas celulíticas endurecidas Graus de evolução Grau I - Branda (visível) somente sob teste de preensão) – sem dor Grau II – Média ou Moderada (visível somente em posição ortostática) – “casca de laranja” Grau III – Grave (visível em qualquer posição) – celulite dura (sensação de cansaço constante) Grau IV – Nódulos grandes e dolorosos Tratamento medicamentoso Cremes ativos termogênicos (queima de gordura por geração de calor) Cremes lipolíticos (ativam a queima de gordura) Cremes ativadores da circulação sanguínea (silício, cafeína, etc) Drenagem linfática manual e mecânica (angiotron) Enzimas de difusão (medicamentos em diferentes formas de administração) Tratamentos por fisioterapia Atividade física Endermoterapia (vácuo rolamento contra as fibroses) Eletrolipoforese (galvânica – estimula a circulação, elimina toxinas) Linfoaction (ativa circulação sanguínea e linfática) Corrente Russa (fortalecimento muscular) Ultrassom (3mHZ – fonoforese) Drenagem linfática manual e mecânica (angiotron) Obrigada pela atenção!
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