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eletrocautério no tratamento da hiperpigmentação periorbital

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS 
TECNÓLOGO EM ESTÉTICA E COSMÉTICA 
MODALIDADE EAD TURMA A 
 
 
 
LAURA OLIVEIRA BARNECHE 
MILENA TESSMANN LÜBKE DE OLIVEIRA 
THIFFANNI MARCIELLY DE OLIVEIRA ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR III-B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pelotas 
2021 
1. Hiperpigmentação Periorbital 
 
A hiperpigmentação periorbital (HPO), também conhecida como: 
melanose periorbital, melanose periocular, hiperpigmentação palpebral, 
pigmentação periocular, melanose infraorbital, hipercromia cutânea idiopática da 
região orbital (HCIR) ou popularmente conhecida como “olheiras”, trata-se de 
uma disfunção estética da região periorbital. (OLIVEIRA e PAIVA, 2016) Essa 
disfunção é de origem multifatorial e afeta ambos os sexos, de qualquer etnia, 
todavia, as mulheres e alguns povos, tais como árabes e indianos, possuem mais 
predisposição a concentrar pigmentos em volta dos olhos. Já os 
indivíduos de pele branca enfrentam com mais frequência a dilatação dos 
vasos na face, o que inclui a região ocular. (MARTINEZ e RITTES, 2003). 
A HPO pode se manifestar de forma bilateral e simétrica, ou com um dos 
lados mais comprometido do que o outro, afetando as pálpebras superiores e 
inferiores ou ambas e estendendo-se à glabela e parte superior do nariz. 
(DANTAS, 2013) Estão envolvidos nessa disfunção fatores intrínsecos, 
determinados pela genética do indivíduo e fatores extrínsecos tais como: 
exposição solar, tabagismo, etilismo e privação de sono. Outras causas que 
podem estar relacionadas com essa disfunção são a hiperpigmentação pós-
inflamatória secundária à dermatite atópica e de contato, o uso de 
medicamentos, a presença de flacidez palpebral e de doenças que causam 
retenção hídrica e o edema palpebral, que ocasiona um aspecto inestético a área 
periocular. (FERREIRA et al., 2017) 
Existem dois tipos de hiperpigmentação periorbital: a hiperpigmentação 
melânica e a hiperpigmentação vascular. A melânica é consequência da 
exposição solar excessiva e cumulativa, o que causa um aumento da produção 
de melanina, diminui a espessura da pele e amplia a dilatação dos vasos. Pode 
ser definida como máculas pigmentares homogêneas, bilaterais e circulares e se 
dá pelo aumento da melanina numa região mais pigmentada que o resto da face. 
(RIBEIRO, 2010) Já a vascular está relacionada à hereditariedade e 
costuma aparecer mais precocemente, ainda na infância ou na adolescência. O 
diagnóstico é feito tracionando-se a pálpebra inferior para melhor visualização, 
na olheira vascular não há mudança de cor da pele, a pálpebra é mais escura 
devido à visualização dos vasos dilatados por transparência. (SOUZA et al., 
2013) 
Embora não seja prejudicial à saúde e nem mesmo esteja associada a 
qualquer comorbidade, a hiperpigmentação periorbital interfere na aparência 
facial e resulta em um aspecto não saudável, de cansaço e tristeza, o que pode 
influenciar na autoestima de quem apresenta essa disfunção estética. (VIANA e 
JUNIOR, 2017). 
 
 2. Eletrocautério no tratamento da HPO 
O eletrocautério, equipamento de corrente alternada de baixa tensão e de 
alta intensidade, através de descargas elétricas controladas, tem como objetivo 
promover um peeling superficial do tecido, estimulando a circulação e sanguínea 
e drenando os excessos metabólicos da região ocular. A associação à uma luz 
de comprimento de onda em 660nm (Fototerapia com Led vermelho), tem como 
objetivo acelerar o processo cicatricial causada pelo eletrocautério. A luz 
vermelha induz o aumento da quantidade de fibroblastos que são as células 
precursoras das biomoléculas como colágeno, elastina, entre outras que compõe 
a derme acelerando a reestruturação da pele. 
 
Equipamento eletrocautério 
 
Ponteiras do equipamento 
· Ponteira L: Realiza o lifting facial. O objetivo dela é realizar a penetração 
efetiva de cosméticos 
· Ponteira C: É mais pontual. Entrega a energia de uma forma maior e 
possui o objetivo de melhorar a penetração dos cosméticos. 
· Ponteira G e M: Utilizadas para o tratamento de rugas e estrias. 
· Ponteira P, PP e XP: Utilizadas para a realização da técnica de 
fulguração. 
 
 
 
 
Antes da aplicação do eletrocautério recomenda-se tratar a pele por pelo 
menos um mês com cremes clareadores, vitamina C, filtro solar UVA/UVB pela 
manhã e clareadores à noite. 
 
Protocolo de aplicação 
1. Higienização, esfoliação e tonificação de acordo com biotipo; 
2. Esfoliação física e enzimática. 
3. Ajustar a ponteira C na caneta e com movimentos de varredura 
e de modo circular aplicar sobre toda a região de pálpebra 
superior e inferior, promovendo eritema suave (a intensidade da 
corrente pode variar de acordo com a sensibilidade individual de 
cada um, assim como a quantidade de passadas da caneta no 
mesmo local); 
4. Logo após o procedimento, aplicar fototerapia Led Vermelho 
30s pontual sobre a área; 
5. Seguir com protocolo de tratamento Dermosoft revitalize 
DermoPlus, aplicar com movimentos breves, procedendo com 
uma drenagem linfática manual. 
6. Aplicar máscara Vitta Argila Branca in natura com Água 
DermoRevigorante em toda face e deixar agir por 20 minutos. 
7. Finalizar com Dermosoft vitamina C, Dermosoft Creme área 
dos olhos e FPS50. 
O protocolo será repetido de 3 à 4 sessões (avaliado conforme 
resultados das primeiras sessões) com intervalo de 25 à 30 dias. 
Ativos utilizados no protocolo 
DermoLigth Glycoacid Pré-Peel Espuma de Limpeza: O ácido glicólico 
presente, diminui a camada mais superficial, auxiliando na uniformização do tom 
da pele, além de reduzir e prevenir os sinais da idade por estimular a síntese de 
colágeno. Os BioAHA's complementam a esfoliação química, promovendo a 
renovação das células, o que auxilia na eliminação das marcas escuras da pele. 
A aloe vera e os tensoativos vegetais devolvem a hidratação e restaura os 
tecidos, evitando que a pele fique irritada ou vermelha, fatores esses que podem 
levar à produção de melanina. 
Dermosoft Revitalize DermoPlus: Estão presentes: o ácido Hialurônico 
biovetorizado pelo silício, que combina as propriedades do ácido hialurônico de 
baixo peso molecular com o silício orgânico, aumentando a síntese de 
glicosaminoglicanas e ácido hialurônico, bem como a hidratação natural da pele, 
reestruturando a epiderme e a derme. O bioativo do Himalaia, molécula bioativa 
de mecanismo de ação inovadora que estimula a produção de fatores de 
crescimento de queratinócitos por células-tronco derivadas do tecido adiposo. A 
Hydroxyprolisilane, união da hidroxiprolina de origem biotecnológica com o 
silanol derivado de silício orgânico, que age melhorando a cicatrização, 
regenerando a pele de forma mais rápida e com menos consumo de energia 
celular e, com isso, menor produção de radicais livres nesse processo. O 
MitoClean reforça o sistema de defesa antioxidante natural, proporcionando 
homeostase celular e proteção do DNA contra danos oxidativos. Sendo cerca de 
duas vezes mais potente que a vitamina E contra os radicais mitocondriais 
gerados durante o processo de desintoxicação. 
 Máscara Vitta de Argila Branca in Natura: Tem maior quantidade de silicato 
de alumínio, caolinita e sais minerais. Possui pH muito próximo ao da pele, atua 
como revitalizante natural com ação clareadora, suavizante e cicatrizante. 
Vitamina C Nanoencapsulada: A vitamina C é um potente antioxidante 
evitando a formação de radicais livres. Atua como um clareador cutâneo, 
melhora o aspecto geral da pele e estimula à produção de colágeno. 
 
DermoSoftDay Creme Área dos Olhos: Composto por polipeptídeos de 
colágeno marinho ou silanetriol, biopeptídeos derivados do ácido glutâmico, 
polissacarídeos de Phyto-Plancton e oligossacarídeos de fructose que 
conferem multibenefícios. Extrato de Arruda, com ação vasoprotetora, melhora 
a vascularização dos fluidos dos tecidos, possui ação antirradicais livres e anti-
inflamatória, Extrato de Castanha da Índia,adstringente, anti-inflamatório, 
vasoconstritor, tonificante da circulação periférica e protetor dos vasos 
sanguíneos, Extrato de Ginkgo Biloba, promotor da micro-circulação periférica, 
inibe a vasoconstrição, melhora a permeabilidade vascular. Sequestrante de 
radicais livres, restaurador das funções vitais dos tecidos. Manteiga de karité 
propriedade emoliente e hidratante. Pró-Vitamina D, uma associação 
balanceada de tecnologias de última geração com ácido hialurônico vetorizado, 
além de biopeptídeos (cronopeptídeos), micronutrientes e potentes 
antioxidantes. Tem ação na bioconversão da vitamina D3, intensificando o ciclo 
natural de reparação celular noturno. Proteasyl complexo antienzimático 
botânico com ação antiprotease, que restaura o equilíbrio entre as enzimas de 
degradação das fibras elásticas e as enzimas de síntese, além de ter 
propriedades antielastases, anticolagenases e antirradicais livres. Xantalgosil, 
melhora a microcirculação sanguínea e a reabsorção dos edemas. 
 
Home Care 
Seguir rotina de cuidados produtos Dermosoft, com limpeza, e aplicação de 
loção tônica, Dermosoft Day prevent, Vitamina C, Creme Área de olhos e 
FPS 50. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
DANTAS, L. D. P. (2013). Análise de padrões dermatoscópicos e
m pacientes com hiperpigmentação periocular. Dissertação de mestrado, 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. 
 
FERREIRA, Gabriela Cristina et al (2017). Estudo comparativo utilizando o 
led azul e o laser infravermelho associado aos oligoelementos zinco e 
ferro no tratamento da hiperpigmentação periorbital. Revista Científica do 
Unisalesiano São Paulo. 
 
MARTINEZ, M.; RITTES, P. Beleza sem cirurgia. Tudo que você pode fazer 
para adiar a plástica. 2 ed. São Paulo: Senac, 2003. 
 
OLIVEIRA, Glauber Alcântara; PAIVA, Andres Raimundo. Causas e 
tratamento da hipercromia periorbital. Revista da Faculdade de Ciências 
Médicas de Sorocaba, v. 18, n. 3, p. 133-139, 2016. 
 
RIBEIRO, C. Cosmetologia aplicada a dermoestética. 2. ed. Editora 
Pharmabooks, 2010. 
 
SOUZA D. M. et al. Comparação entre ácido tioglicólico 2.5%, hidroquinona 
2%, haloxyl 2% e peeling de ácido glicólico 10% no tratamento da 
hiperpigmentação periorbital. Surgical Cosmetic Dermatology. Porto Alegre, 
RS, p. 46-51, 2013. 
 
VIANA, A.; JUNIOR, G. (2017). Qualidade de vida em idosos praticant
es de atividades físicas. Psicologia E Saúde Em Debate, 3(1), 87-98.

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