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Manual Brigadista Particular

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Prévia do material em texto

Brigadista Particular
Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina
Pg. 1
APOSTILA COMPLEMENTAR PARA PREPARAÇÃO DO BRIGADISTA PARTICULAR
Comissão de Elaboração
MÓDULO I - Sistemas Preventivos Contra Incêndio
Cap BM Rafael Giosa Sanino
3º Sgt BM Marcio Robson Verzola
Cb BM Edson de Melo Junior
MÓDULO II - Brigada de incêndio
Cap BM Rafael Giosa Sanino
3º Sgt BM Marcio Robson Verzola
Cb BM Edson de Melo Junior
Edição, diagramação, supervisão, revisão
Cap BM Rafael Giosa Sanino
Cb BM Edson de Melo Junior
2ª Edição
Agosto – 2021
SUMÁRIO
OBJETIVO GERAL 4
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 5
MÓDULO I – SISTEMAS PREVENTIVOS CONTRA INCÊNDIO 6
UNIDADE DIDÁTICA 1 - SISTEMAS PREVENTIVOS 6
UNIDADE DIDÁTICA 2 - PLANO DE EMERGÊNCIA 35
UNIDADE DIDÁTICA 3 - RELATÓRIOS 38
MÓDULO II – BRIGADA DE INCÊNDIO 39
UNIDADE DIDÁTICA 1 - BRIGADA DE INCÊNDIO 39
UNIDADE DIDÁTICA 2 - ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA 40
UNIDADE DIDÁTICA 3 - AMBIENTES E SISTEMAS 47
OBJETIVO GERAL
A referida apostila visa orientar os estudos aos candidatos a Brigadista Particular, pessoa
credenciada pelo CBMSC, responsável para prestar serviços de prevenção, combate a princípio de
incêndios e salvamento, exclusivamente no local em que atua a Brigada de Incêndio, com dedicação
exclusiva às atribuições inerentes à sua função, onde, dependendo da edificação ou ocupação, pode ser o
próprio funcionário da empresa ou contratado.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Para realizar o credenciamento no curso de Brigadista o candidato deverá ter o conhecimento das
seguintes disciplinas:
1. Sistemas Preventivos Contra Incêndio
2. Brigada de Incêndio
Módulo I - Unidade Didática 1
Sistemas Preventivos
Objetivos:
Ao final desta lição, os participantes serão capazes de:
 identificar quais os sistemas preventivos existentes;
 descrever os princípios de funcionamento e manutenção de cada sistema preventivo;
 identificar as principais exigências normativas em Santa Catarina.
Sistemas preventivos
São dispositivos e equipamentos instalados numa edificação, destinados a extinguir princípios de
incêndio, bem como auxiliar os usuários a abandonarem a edificação com segurança, evitando o pânico
e evitando a propagação das chamas.
1) Sistema Preventivo por Extintores - SPE
Exigido em todas as edificações, independentemente de área ou altura (exceto as unifamiliares),
tem por objetivo permitir a existência de equipamentos de controle dos princípios de incêndios, que
podem ser utilizados por pessoas leigas, evitando o crescimento e o descontrole do fogo.
Estão localizados nas áreas de uso comum da edificação, devidamente sinalizados e
identificados, permitindo acesso fácil e rápido para ações em princípios de incêndio. Na maior parte das
vezes, está projetado para utilização naquela área da edificação, levando-se em conta o tipo de
combustível existente.
São aparelhos de fácil manuseio, destinados a combater princípios de incêndio. Recebem o nome
do agente extintor que transportam em seu interior (por exemplo: extintor de água, porque contém água
em seu interior).
Tipos de Extintores de Incêndio
De maneira geral, os extintores classificam-se em:
 extintores portáteis;
 extintores transportáveis (estacionários ou carretas).
A IN 006/DSCI/CBMSC traz alguns requisitos específicos para extintores:
 Os extintores portáteis e os extintores sobre rodas devem ser na cor vermelha.
 A seleção do agente extintor é de competência do responsável técnico, de acordo com a
classe de incêndio a ser protegida.
 Deve-se instalar extintores para classe de incêndio tipo C (materiais energizados em
combustão) próximos a: casa de bombas; casa de força elétrica; casa de máquinas;
transformadores; e riscos similares.
 O tipo de extintor e a distância máxima a ser percorrida para alcançar o extintor são
definidos em função da classe de risco de incêndio do imóvel, conforme PPCI.
 Para classificação do risco de incêndio dos imóveis, o responsável técnico deverá
observar a IN 003.
 Em cada pavimento, inclusive para edificações térreas, são exigidos no mínimo 2
extintores com pelo menos uma unidade extintora cada, mesmo que apenas um extintor
atenda a distância máxima a ser percorrida.
Obs: existem exceções que devem ser observadas pelo responsável técnico na IN-06, existindo
dúvidas, consulte o projeto preventivo contra incêndio – PPCI.
Para postos de reabastecimento de combustíveis é obrigatória a instalação, no mínimo, de uma
unidade extintora de pó tipo B:C por bomba de abastecimento.
Localização dos extintores
Os extintores de incêndio devem estar localizados:
I – na circulação e em área comum;
II – onde a probabilidade do fogo bloquear o acesso do extintor seja a menor possível; e
III – onde possuir boa visibilidade e acesso desimpedido.
É proibido:
I – o depósito de materiais abaixo ou acima dos extintores;
II – colocar extintor de incêndio nas escadas, rampas, antecâmaras e em seus patamares.
Instalação dos extintores portáteis
Os extintores portáteis devem ser instalados de maneira que sua alça de transporte esteja, no
máximo, a 1,60 m acima do piso acabado.
Os extintores portáteis, quando locados sobre o piso, devem estar em suporte adequado.
Sinalização dos extintores
Para a sinalização de parede, deve ser previsto sobre o extintor uma seta vermelha com bordas
em amarelo, contendo a inscrição “EXTINTOR”.
Para os extintores portáteis locados em suporte sobre o piso, a sinalização deve estar agregada ao
suporte, mesmo quando afastado da parede. 
Para a sinalização de coluna, deve ser previsto sobre o extintor uma faixa vermelha com bordas
em amarelo, contendo a letra “E” em negrito, em todas as faces da coluna.
Para a sinalização de piso, deve ser previsto sob o extintor um quadrado com 100 cm de lado na
cor vermelha, com as bordas pintadas na cor amarela com 10 cm.
Sinalização de piso aplica-se aos extintores instalados em:
I – áreas de garagens ou depósitos, independentemente do tipo de ocupação do imóvel; e
II – imóveis com ocupação industrial, depósitos, garagens, postos para reabastecimento
de combustíveis ou edificações especiais.
Das vistorias
Nos processos de vistorias para funcionamento ou habite-se são motivos para indeferimento,
qualquer uma das seguintes alterações nos extintores:
I – despressurização;
II – lacre rompido;
III – recipiente com corrosão ou deformação;
IV – componentes externos (mangueira, difusor, alça de transporte, etc.) danificados;
V – etiqueta de instrução ilegível ou ausente; ou
VI – teste hidrostático vencido. 
2) Sistema Hidráulico Preventivo – S HP 
Também denominado de sistema de hidrantes, serve para a extinção de princípios de incêndio e
podem ser operadas por bombeiros, brigadistas ou pessoas leigas.
Composto por um reservatório de água (RTI – Reserva Técnica de Incêndios), uma rede de
canalização, hidrantes de paredes (e/ou mangotinhos), mangueiras de incêndio e esguichos, são
posicionados nas áreas comuns das edificações, permitindo acesso fácil dos usuários, bastando lançar as
mangueiras, conectar os esguichos e abrir o registro para expelir água ao foco do incêndio.
Tal sistema também é utilizado pelo Corpo de Bombeiros Militar para bombear água para o
interior da edificação, através da rede de canalização existente, e evitar a necessidade de montagem de
linhas de mangueiras pelas escadas da edificação, reduzindo tempo e facilitando as ações de extinção,
podendo, ainda, ser utilizados para combate a incêndios em edificações próximas.
Alguns requisitos deverão ser observados no sistema: 
- A tubulação do SHP deve ser metálica, com diâmetro mínimo de 65 mm (2½").
- Para tubulação de cobre admite-se diâmetro mínimo de 50 mm (2").
- Admite-se tubulação para o SHP de materiais termoplásticos, somente quando:
I – a tubulação estiver enterrada a uma profundidade mínima de 60 cm, fora da projeção
da planta da edificação, que proporcione proteção mecânica e ao fogo; e 
II – existir um nicho com asdimensões mínimas de 25 x 30 cm, nos pontos de união dos
tubos de materiais termoplásticos com os tubos metálicos, guarnecido por tampa metálica pintada na cor
vermelha, para inspeção da conexão dos tubos de materiais diferentes.
As tubulações, conexões e válvulas do SHP, quando aparentes, devem ser pintadas na cor
vermelha.
Mangotinhos
Mangotinho é um sistema constituído por tomadas de incêndio, com saída de água contendo
válvula de abertura rápida, permanentemente acoplada a uma mangueira semirrígida, com um esguicho
regulável conectado na extremidade.
A válvula para mangotinho deve ser do tipo esfera, de abertura rápida, com passagem plena e
com diâmetro mínimo de 25 mm (1”).
Quando for utilizado mangotinho, deve ser instalada uma válvula globo angular, com adaptador
rosca x storz para mangueira de 40 mm (1½"), para uso do Corpo de Bombeiros.
Neste caso, a válvula globo angular pode ter o centro geométrico da tomada d’água variando
entre as cotas de 60 cm a 150 cm, tendo como referencial o piso.
Mangueiras de incêndio
A escolha do tipo de mangueira é em função do seu local de uso e da condição de aplicação,
conforme previsto na Tabela 1.
A manutenção das mangueiras de incêndio é de responsabilidade do proprietário do imóvel,
cabendo aos brigadistas, quando houver, realizar a inspeção e informar a necessidade de substituição.
As mangueiras devem ser acondicionadas em zigue-zague ou aduchadas, dentro de abrigo,
permitindo sua utilização com facilidade e rapidez.
Quando a linha de mangueira for em lance único, a mangueira deve estar conectada ao hidrante e
ao esguicho quando acondicionada em zigue-zague.
Quando a linha de mangueira for composta por 02 ou mais lances de mangueiras, as mangueiras
não devem estar conectadas entre si, nem ao hidrante ou ao esguicho.
O diâmetro da mangueira para hidrante deve ser de:
I – 40 mm (1½"), para imóvel com carga de incêndio com até 2.284 MJ/m²;
II – 65 mm (2½"), para imóvel com carga de incêndio maior de 2.284 MJ/m².
O hidrante deve ter mangueira flexível, com junta de união tipo rosca x storz, sendo que as
linhas de mangueiras devem ser compostas por lances, conforme a Tabela 2.
Junta de união Storz
Mangueiras de incêndio para mangotinho
O mangotinho deve ter mangueira semirrígida, com:
I – lance único;
II – diâmetro de 25 mm (1"); e
III – comprimento máximo de 30 m.
A mangueira para mangotinho deve ser acondicionada enrolada, em carretel fixo ou móvel,
dentro de abrigo, permitindo sua utilização com facilidade e rapidez.
Abrigo de mangueiras para hidrante ou mangotinho
No interior do abrigo de mangueiras devem ser acondicionados:
I – a chave de mangueira (apenas para hidrantes);
II – a mangueira e o esguicho;
III – o hidrante; e/ou
IV – o mangotinho.
ABRIGO DE MANGUEIRAS
FONTE: IN07/2017/CBMSC
O hidrante pode ficar fora do abrigo de mangueiras, porém o abrigo de mangueiras não pode ser
instalado a mais de 3 m de distância do hidrante.
O abrigo de mangueiras deve ter dimensões adequadas ao acondicionamento e manuseio das
mangueiras, esguicho, chave de mangueira, hidrante e/ou mangotinho.
A porta do abrigo de mangueiras deve:
I – ser fácil de abrir, sem tranca ou cadeado;
II – possuir abertura para ventilação;
III – permitir a retirada rápida das mangueiras, e
IV - possuir a inscrição “INCÊNDIO”.
Hidrantes
A válvula para abertura do hidrante deve ser do tipo globo angular, com diâmetro mínimo de 65
mm (2½").
A válvula para hidrante pode ter diâmetro mínimo de 50 mm (2”) para tubulação de cobre, desde
que a tubulação de cobre também tenha um diâmetro de 50 mm.
O hidrante e o mangotinho devem ter o centro geométrico da tomada d’água variando entre as
cotas de 100 cm a 150 cm, tendo como referencial o piso.
Os hidrantes devem apresentar adaptador rosca x storz, com saída de:
I – 40 mm (1½"), para imóvel com carga de incêndio com até 2.284 MJ/m²;
II – 65 mm (2½"), para imóvel com carga de incêndio maior de 2.284 MJ/m².
Localização e sinalização dos hidrantes ou mangotinhos
Os hidrantes ou mangotinhos devem estar localizados:
I – na circulação ou na área comum da edificação;
II – onde existir boa visibilidade e fácil acesso; e
III – em lugar que evite que fiquem bloqueados em caso de incêndio.
É proibido:
I – depositar materiais que dificultem o uso do hidrante ou mangotinho;
II – instalar hidrante ou mangotinho em rampas, escadas, antecâmaras e seus patamares.
Nos imóveis com ocupação industrial, depósitos, garagens, postos para reabastecimento de
combustíveis ou edificações especiais, os hidrantes ou mangotinhos devem ser sinalizados no piso com
a pintura de um quadrado, com 100 cm de lado na cor vermelha e com as bordas pintadas na cor amarela
com 10 cm.
O disposto neste artigo aplica-se aos hidrantes ou mangotinhos instalados em áreas de garagens
ou de depósitos, independentemente do tipo de ocupação do imóvel.
Quantidade de hidrantes ou mangotinhos
A quantidade de hidrantes ou de mangotinhos de uma edificação é determinada pela cobertura
proporcionada pelas mangueiras, de tal forma que qualquer ponto da área a ser protegida seja alcançado
pelo esguicho, considerando-se o comprimento da mangueira e seu trajeto real e desconsiderando-se o
alcance do jato d'água.
Nas edificações verticalizadas, deve existir, no mínimo, um hidrante ou mangotinho por
pavimento.
Hidrante de recalque
O SHP deve ter hidrante de recalque, do tipo coluna, dotado de:
I – válvula globo angular para abertura, com adaptador rosca x storz soldado à válvula
(para evitar o furto do adaptador), com saída de 65 mm (2½") para mangueira;
II – engate para mangueira voltada para baixo em ângulo de 45°;
III – centro geométrico da tomada d’água variando entre as cotas de 60 cm a 150 cm,
tendo como referencial o piso;
IV – tampão cego 2½" storz com corrente (tampão opcional).
São previstos 3 modelos para o hidrante de recalque:
I – hidrante de recalque aparente , devendo apenas ser pintado na cor vermelha;
Hidrante de recalque aparente
FONTE: IN07/2017/CBMSC
II – hidrante de recalque embutido em muro ou parede, devendo ter sinalização na
parede ou no muro, composta por um retângulo vermelho nas dimensões de 30 cm x 40 cm, com a
inscrição “INCÊNDIO” na cor branca; ou
Hidrante de recalque embutido
FONTE: IN07/2017/CBMSC
III – hidrante de recalque dentro de abrigo, com dimensões adequadas para o seu uso.
Hidrante de recalque dentro de abrigo
FONTE: IN07/2017/CBMSC
Quando existir abrigo para o hidrante de recalque, a porta do abrigo deve:
I – ser fácil de abrir, sem tranca ou cadeado;
II – possuir abertura para ventilação;
III – permitir o manuseio fácil de mangueiras, e
IV - possuir a inscrição “INCÊNDIO”.
É proibido o uso de válvula de retenção que impeça a retirada d'água do SHP, através do
hidrante de recalque.
É permitida a interligação de 02 ou mais colunas (ou reservatórios) em um único hidrante de
recalque, desde que os reservatórios elevados se apresentem na mesma cota (nível).
O hidrante de recalque deve ser instalado junto à entrada principal da edificação:
I – na parede externa da fachada principal da edificação;
II – no muro da divisa do imóvel com a rua; ou
III – na área externa da circulação do imóvel.
A localização do hidrante de recalque sempre deve permitir o livre acesso e a aproximação do
caminhão de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros, a partir do logradouro público, sem existir
qualquer obstáculo que dificulte o seu uso e a sua localização.
Sinalização e identificação das bombas de incêndio
As bombas de incêndio (principal e reserva) devem possuir uma placa de identificação com as
seguintes especificações técnicas:
I – nome do fabricante;
II – modelo da bomba;
III – vazão;
IV – altura manométrica ou pressão; e
V – potência.
Deve ser instalado um painel de sinalização das bombas de incêndio (principal e reserva),
preferencialmente ao lado da central de alarme de incêndio ou onde haja vigilância permanente,dotado
de uma botoeira para acionamento manual das bombas, possuindo sinalização visual e acústica,
indicando:
I – “BOMBA DE INCÊNDIO PRINCIPAL EM FUNCIONAMENTO”; e
II – “BOMBA DE INCÊNDIO RESERVA EM FUNCIONAMENTO”.
É obrigatório a instalação das duas bombas, visto que é imprescindível garantir o funcionamento
do sistema mesmo que ocorra a falha na bomba principal.
Casa de bombas
As bombas de incêndio devem ser instaladas em compartimento próprio, denominado casa de
bombas, devendo ter as seguintes características:
I – permitir o fácil acesso, com espaço interno para manobra e manutenção das bombas,
com pé direito mínimo de 1,20 m;
II – oferecer proteção ao fogo, no mínimo, por 02 horas;
III – ter a porta de acesso metálica (sem elemento vazado) ou tipo P-30;
IV – ter o escapamento do motor a combustão direcionado para o exterior da edificação
(quando houver);
V – ter dispositivo para acionamento e desarme manual das bombas de incêndio.
Bomba de incêndio acoplada a motor elétrico
A bomba de incêndio acoplada a motor elétrico deve:
I – dispor de circuito elétrico independente do consumo geral da edificação;
II – ter os condutores do circuito elétrico protegidos por eletroduto antichama;
III – ter o disjuntor do seu circuito elétrico sinalizado:
a) de modo a diferenciá-lo de outros disjuntores; e
b) com a inscrição: “BOMBA DE INCÊNDIO - NÃO DESLIGUE”.
A bomba de incêndio não pode ser desligada pelo disjuntor interno geral da edificação.
Bomba de incêndio acoplada a motor de combustão
A bomba de incêndio acoplada a motor de combustão deve:
I – levar no máximo 12 segundos, para a comutação da fonte de energia e entrar em
funcionamento;
II – ter instalada sob o tanque de combustível do motor a combustão uma bacia de
contenção com volume mínimo de 1,5 vez a capacidade do tanque; e
III – ter as baterias do motor a combustão mantidas carregadas por um sistema de
flutuação automática.
3) Saídas de Emergência - SE
Tem o objetivo de servir de rota de fuga para os usuários da edificação, por isso devem estar
sinalizados, desobstruídos e iluminados. São compostas pelas portas, escadas, rampas, corredores,
elevadores de emergência, locais para de resgate aéreo e outros. A largura dos acessos é projetada
conforme o número de habitantes da edificação.
A norma que institui as Saídas de Emergência em Santa Catarina é a IN 009/DSCI/CBMSC, a
qual estabelece alguns itens essenciais a serem observados.
As exigências contidas neste sistema são devidas para:
I - rotas de fuga de edificações: de qualquer ambiente em seu interior até um local
seguro; e 
II - rotas de fuga de áreas de risco: eventos com delimitação de área e controle de acesso
ao público, mesmo que ao ar livre.
O CBMSC não fiscaliza escadas, rampas, portas e acessos exteriores à edificação, desde que a
área externa se constitua um local seguro e tenha área suficiente para o fluxo de pessoas, evitando
congestionamento nas circulações internas da edificação, o que comprometeria as saídas do recinto,
mesmo que corretamente dimensionadas. 
As portas internas das unidades residenciais, bem como as portas de banheiros, lavabos,
vestiários de qualquer ocupação, não são objeto de fiscalização.
As saídas de emergência devem: 
I - permitir o escoamento fácil dos ocupantes da edificação;
II - permanecer desobstruída, livre de quaisquer obstáculos;
III - possuir largura dimensionada conforme consta em PPCI;
IV - ter iluminação de emergência, conforme PPCI;
V - ser sinalizada, com indicação clara do sentido de saída, conforme PPCI;
VI - atender ao controle de materiais de acabamento e de revestimento, conforme PPCI.
Nos acessos a altura livre mínima admitida é de 2,10m.
Constituem saída de emergência em uma edificação:
I - acessos (corredores ou circulação de uso comum);
II - portas e portinholas (desde que atendam as dimensões mínimas);
III - escadas ou rampas; 
IV - descarga; 
V - elevador de emergência; 
VI - passarela; 
VII - antecâmara; e 
VIII - área de refúgio. 
Admite-se que rampas de veículos sejam utilizadas como parte da saída de emergência desde
que:
I - não se constituam como a saída principal da edificação;
II - atendam a inclinação máxima definida no PPCI;
III - tenha delimitação que divida o espaço destinado a veículos e pedestres.
O desnível no piso da rota de saída deve possuir o seguinte tratamento:
I - se o desnível for menor que 5 mm, pode ser desconsiderado; 
II - se o desnível estiver entre 5 e 20 mm, deve ter inclinação máxima de 50 % (1:2); 
III - se o desnível for entre 2 e 48 cm, deve ser vencido por rampa; e 
IV - desnível maior ou igual (≥) a 48 cm, deve ser vencido por escada ou rampa, a
critério do projetista. 
A largura mínima das rotas de fuga e acessos (circulação ou corredor), descarga e passarela,
deve ser de 1,20 m para as ocupações em geral.
Admite-se, o uso dos seguintes tipos de portas nas rotas de saída das edificações:
I - porta de abrir;
II - porta pivotante; 
III - porta de esteira; 
IV - porta de correr; 
V - porta giratória; ou 
VI - porta basculante.
As portas de correr com abertura automática devem permanecer abertas quando do acionamento
do sistema de alarme de incêndio, como também na falta de energia elétrica, pane ou defeito de seu
sistema. 
Nas portas instaladas em descargas e acessos, é permitido o uso de fechaduras, desde que, no
sentido do fluxo de evacuação, seja possível a abertura pelo lado interno, sem a necessidade de chave,
admitindo-se que a abertura pelo lado externo seja feita por meio de chave ou outro dispositivo de
segurança.
As portas com fechaduras eletrônicas instaladas em descargas devem dispor de sistema de
liberação da porta por botoeira de emergência no sentido do fluxo de evacuação, com bateria interna que
garanta autonomia de funcionamento por 24 horas em caso de falta de energia.
Em caso de portas instaladas em acessos onde a abertura pelo lado externo (sentido do contra
fluxo de saída) seja realizada por meio de chaves, é responsabilidade do proprietário ou responsável pelo
imóvel deixá-las à disposição em local acessível, com o objetivo de garantir o acesso das equipes de
salvamento e socorro; o local definido para guarda das chaves deve constar no PPCI ou RPCI, podendo
ser um dos seguintes:
I - claviculário na portaria do imóvel, caso haja supervisão pessoal por 24 horas;
II - claviculário junto à central de alarme do imóvel; ou 
III - abrigo protegido (por exemplo, com porta em vidro estilhaçante) junto às respectivas
portas.
As portas com fechaduras eletrônicas instaladas em acessos devem dispor de:
I - sistema de liberação da porta por botoeira de emergência no sentido do fluxo de
evacuação, com bateria interna que garanta autonomia de funcionamento por 24 horas em caso de falta
de energia; e 
II - interligação com a central do sistema de alarme e detecção de incêndio da edificação.
Nas portas instaladas em garagens com acesso a antecâmaras (ou equivalente),
admite-se que, no sentido do fluxo de evacuação, a abertura das portas seja feita por meio de chave ou
outro dispositivo de controle de acesso, desde que seja verificado notório risco à segurança contra
crimes e exista sistema de alarme e detecção de incêndio na edificação. Sendo que nos casos em que a
abertura da porta nos acessos se dê por fechadura eletrônica, se ocorrer falha no dispositivo, a porta
deve ser liberada e permanecer destravada.
Não se admite a instalação de espelho nas portas de saída ou em suas adjacências que 
possam gerar confusão e desorientação de pessoas durante a fuga.
As portas corta-fogo devem ser providas de dispositivos mecânicos ou automáticos, de modo a
permanecerem fechadas, mas destrancadas no sentido do fluxo de saída. 
Nas portas de acesso das antecâmaras e das escadas de emergência de todos os pavimentos
(inclusive descarga), deve ser fixada placa com a inscrição: “PORTA CORTA-FOGO: mantenha
fechada”.Admite-se que as portas corta-fogo se mantenham abertas em condições normais, desde que
disponham de dispositivo para fechamento automático vinculado ao sistema de alarme.
É considerada também, portas corta-fogo tipo P-30 às portas de madeira maciça, com espessura
mínima de 30 mm.
As antecâmaras não podem ser utilizados como depósito, ou localização de lixeiras, móveis ou
equipamentos, passagem de tubulações, colocação de caixas de inspeção, caixas de passagens para
fiação elétrica ou telefônica, colocação de medidores de gás, medidores de água, colocação de hidrantes,
extintores ou de quaisquer outros elementos.
O brigadista deverá monitorar a manutenção dos seguintes itens:
- guarda-corpo;
- placa de identificação do pavimento;
- corrimãos contínuos em ambos os lados, sem efeito gancho e arestas vivas;
- portas (funcionamento e identificação das especificações da PCF);
- ventilação (quanto a obstrução e funcionamento);
- área de resgate de pessoas com deficiência;
- antecâmara e escada.
4) Sinalização de abandono de local – SAL
São as placas indicativas de saída, localizadas na rota de fuga da edificação. Normalmente são
placas simples ou luminosas com a indicação SAÍDA, seguida ou não de uma seta de orientação.
Em relação à sinalização de abandono de local, a IN 013/DSCI/CBMSC estabelece como
principais observações que:
A SAL deve assinalar todas as mudanças de direção, obstáculos, saídas, escadas, rampas, etc, de
tal forma que em cada ponto de SAL seja possível visualizar o ponto seguinte.
A tensão máxima do SAL não poderá ser superior a 30 Vcc.
A SAL deve ser inspecionada quanto à manutenção e se permanece conforme previsto em PPCI.
Quando luminosa a SAL deve ter autonomia mínima de 2 horas, para os seguintes imóveis: 
I – edificações com altura superior a 100 m;
II – edificações hospitalares com internação ou com restrição de mobilidade; ou
III – reunião de público com concentração.
Para os demais imóveis, a SAL deve ter autonomia mínima de 1 hora.
A altura máxima de instalação da SAL é imediatamente acima das aberturas do ambiente (portas,
janelas ou elementos vazados).
Os tipos de sinalização utilizados para SAL são placa fotoluminescente ou placa luminosa.
Imóveis que possuam saídas com acesso para pessoas com deficiência ou com mobilidade
reduzida devem possuir placas (fotoluminescentes ou luminosas) com a mensagem "SAÍDA" e o
símbolo internacional de acessibilidade.
A placa fotoluminescente deve ter os seguintes requisitos:
I – conter a mensagem "SAÍDA" podendo ser acompanhada de simbologia;
II – possuir seta direcional junto à mensagem “SAÍDA” na mudança de direção;
III – possuir as dimensões mínimas de acordo com PPCI;
IV – possuir fundo na cor verde; e
V – possuir mensagens e símbolos na cor branca com efeito fotoluminescente.
Recintos sem aclaramento natural ou artificial suficientes para permitir acúmulo de energia no
elemento fotoluminescente das sinalizações de saída devem utilizar placa luminosa.
A placa luminosa deve ter os seguintes requisitos:
I – conter a mensagem "SAÍDA", na cor vermelha ou verde, podendo ser acompanhada
de simbologia;
II – possuir seta direcional junto à mensagem “SAÍDA” na mudança de direção;
III – possuir as dimensões mínimas de acordo com PPCI;
IV – possuir fundo branco leitoso e ser de acrílico ou material similar; e
V – possuir fonte de energia, conforme PPCI.
Pode ser utilizado o fundo vermelho ou verde e as letras brancas como opção de cores para as
placas luminosas.
Os tipos de fontes de energia para placa luminosa usada para SAL são:
I – conjunto de blocos autônomos;
II – sistema centralizado com baterias recarregáveis; ou
III – sistema centralizado com grupo moto-gerador.
Deve ser previsto circuito elétrico para as placas luminosas da SAL, com disjuntor devidamente
identificado, independentemente do tipo de fonte de energia utilizado.
As placas luminosas da SAL alimentadas por conjunto de blocos autônomos devem possuir uma
tomada exclusiva para cada bloco autônomo.
As placas luminosas da SAL alimentadas por central de baterias recarregáveis devem possuir:
I – um disjuntor para a alimentação da central de baterias, e mais um disjuntor para cada
circuito na saída da central de baterias;
II – tempo de comutação máximo de 2 segundos;
III – os circuitos de modo a atender números alternados de pavimentos quando a razão da
edificação for vertical, ou números alternados de placas luminosas quando a razão for horizontal.
A edificação pode ter uma ou mais centrais de baterias, a critério do projetista. 
Todos os tipos de escadas e rampas devem ter, no mínimo, 2 circuitos independentes por escada
ou rampa.
As placas luminosas da SAL alimentadas por grupo moto-gerador devem possuir:
I – tempo de comutação máximo de 12 segundos;
II – os circuitos de modo a atender números alternados de pavimentos quando a razão da
edificação for vertical, ou números alternados de placas luminosas quando a razão for horizontal;
III – tanques de armazenamento de combustível.
O abrigo para o grupo moto-gerador ou central de baterias deve ser localizado em ambiente com
as seguintes características:
a) que não seja acessível ao público;
b) protegido por paredes em alvenaria;
c) com porta metálica (sem elemento vazado) ou do tipo P-30; e
d) com ventilação adequada, a critério do projetista.
e) possuir no seu interior iluminação de emergência e detector de temperatura;
f) possuir no lado externo um extintor portátil com uma capacidade extintora;
g) possuir placa de identificação com a inscrição: “GRUPO MOTOGERADOR” 
ou “CENTRAL DE BATERIAS”;
h) possuir, no interior ou exterior do abrigo, um quadro de comando com a identificação
de todos os circuitos, dispositivos para desligamento de cada circuito e quadro de
instruções sobre os procedimentos para o desligamento; e
i) para grupo moto-gerador, ter o escapamento de gases da combustão com saída para
área externa.
5) Iluminação de Emergência – SIE
São luminárias instaladas na rota de fuga para possibilitar a visibilidade no trajeto, visando
identificar obstáculos e permitir um abandono rápido e eficiente. São localizadas em altura abaixo das
aberturas da edificação, de forma que não sejam prejudicadas pela fumaça. Possuem dispositivos
automáticos que se acendem com o corte da energia da edificação.
Conforme a IN 011/DSCI/CBMSC, alguns requisitos deverão ser observados:
A tensão máxima do SIE não poderá ser superior a 30 Vcc.
O SIE deve ter autonomia mínima de 2 horas, para os seguintes imóveis:
I – edificações com altura superior a 100 m;
II – edificações hospitalares com internação ou com restrição de mobilidade; ou
III – reunião de público com concentração.
Para os demais imóveis, o SIE deve ter autonomia mínima de 1 hora.
Deve-se garantir um nível mínimo de iluminamento de 3 lux em locais planos (corredores, halls,
áreas de refúgio, salas etc.); e 5 lux em locais com desnível (escadas, rampas ou passagens com
obstáculos); ou locais de reunião de público com concentração.
A distância máxima entre 2 pontos de iluminação de ambiente deve ser equivalente a 4 vezes a
altura da instalação destes em relação ao nível do piso.
A altura máxima de instalação dos pontos de iluminação de emergência é imediatamente acima
das aberturas do ambiente (portas, janelas ou elementos vazados).
Admite-se a instalação dos pontos de iluminação de emergência junto ao teto das escadas:
pressurizadas, enclausuradas ou à prova de fumaça.
Nas rotas de fuga horizontais e verticais do imóvel (circulação, corredores, hall, escadas, rampas
etc.), a iluminação convencional destes ambientes deve ter acionamento automático (por exemplo com o
uso de sensor de presença).
As luminárias de emergência não podem causar ofuscamento, seja diretamente, seja por
iluminação refletiva.
O acionamento das luminárias de emergência deve ser automático, em caso de falha no
fornecimento da energia elétrica convencional.Os tipos de fontes de energia para o SIE são:
- conjunto de blocos autônomos;
- sistema centralizado com baterias recarregáveis; ou
- sistema centralizado com grupo moto-gerador.
Deve ser previsto circuito elétrico para o SIE, com disjuntor devidamente identificado,
independentemente do tipo de fonte de energia utilizado, podendo ser compartilhado com a sinalização
para abandono de local. 
O SIE alimentado por conjunto de blocos autônomos deve possuir uma tomada exclusiva para
cada bloco autônomo. 
O SIE alimentado por central de baterias recarregáveis deve possuir:
I – um disjuntor para a alimentação da central de baterias, e mais um disjuntor para cada
circuito na saída da central de baterias;
II – tempo de comutação máximo de 2 segundos;
III – os circuitos de modo a atender números alternados de pavimentos quando a razão da
edificação for vertical, ou números alternados de luminárias quando a razão for horizontal.
O SIE alimentado por grupo moto-gerador deve possuir:
- tempo de comutação máximo de 12 segundos;
- os circuitos de modo a atender números alternados de pavimentos quando a razão da
edificação for vertical, ou números alternados de luminárias quando a razão for horizontal;
- tanques de armazenamento de combustível.
O abrigo para o grupo moto-gerador ou central de baterias deve:
- ser localizado em ambiente, com as seguintes características:
a) que não seja acessível ao público;
b) protegido por paredes em alvenaria;
c) com porta metálica (sem elemento vazado) ou do tipo P-30; e
d) com ventilação adequada, a critério do projetista.
- possuir no seu interior iluminação de emergência e detector de temperatura;
- possuir no lado externo um extintor portátil com uma capacidade extintora;
- possuir placa de identificação com a inscrição: “GRUPO MOTO-GERADOR” ou
“CENTRAL DE BATERIAS”;
- possuir, no interior ou exterior do abrigo, um quadro de comando com a identificação de
todos os circuitos, dispositivos para desligamento de cada circuito e quadro de instruções
sobre os procedimentos para o desligamento; e
- para grupo moto-gerador, ter o escapamento de gases da combustão com saída para área
externa.
6) Instalações de Gás Combustíveis – IGC
É o sistema responsável por armazenar a carga de gás liquefeito de petróleo (GLP) utilizado
pelos usuários, ou de captar de rede externa de distribuição, quando de Gás Natural (GN). É composto
por uma central de gás (este somente para GLP), conjunto de regulagem, canalizações metálicas de
distribuição, abrigos de medidores com registro de corte e registro de corte no ponto de consumo.
A rede externa de distribuição de Gás Natural e o Conjunto de Regulagem e Medição de GN
(CRM) são responsabilidade da Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS).
A partir da saída do CRM até as redes primária e secundária são de responsabilidade do
proprietário do imóvel, sendo o brigadista responsável por monitorar seu funcionamento e estado de
conservação.
Conforme a IN 008/DSCI/CBMSC alguns itens deverão ser observados em relação a este
sistema, sendo os principais:
Locações de GLP
A Locação dos recipientes de GLP deve ser realizada das seguintes formas:
I – recipientes em Abrigo de GLP: recipientes instalados sobre o solo em cabine de
proteção simples, para capacidade total com até 90 kg de GLP;
II – recipientes em Central de GLP: recipientes instalados sobre o solo em cabine de
proteção, para capacidade total superior a 90 kg de GLP;
III – recipientes de superfície: recipientes instalados diretamente sobre o solo ou sobre
suportes rente ao chão, sem nenhum tipo de cabine de proteção, instalados em bases ou suportes
estáveis, de material incombustível;
IV – recipientes aterrados: recipientes recobertos de terra compactada, com no mínimo
30 cm de espessura em qualquer ponto do costado do recipiente; ou 
V – recipientes enterrados: recipientes instalados a uma profundidade mínima de 30 cm,
medida entre a tangente do topo do recipiente e o nível do solo. 
Locações de GLP não podem ser instaladas em: 
I – fossos de iluminação ou ventilação, garagens, subsolos, porões;
II – cota negativa, sendo que a Locação de GLP deve estar situada em cota igual ou
superior ao nível do piso onde esta estiver situada;
III – locais onde o piso fique em desnível, e os cilindros fiquem instalados em rebaixos,
nichos ou recessos abaixo do nível externo;
IV – teto, laje de cobertura ou terraço;
V – local de difícil acesso; ou
VI – locais que possibilitem acúmulo de volume de GLP em caso de vazamento.
Em zonas sujeitas à inundação, os recipientes devem ser ancorados para evitar flutuação.
Devem ser previstos extintores de incêndio junto às Locações de GLP conforme PPCI, exceto
para recipientes em abrigo de GLP. 
Os extintores podem ser instalados em outras áreas além das Locações de GLP, desde que o
caminhamento para alcançá-los obedeça ao previsto na IN 006.
Todas as Locações de GLP devem possuir conjunto de controle e manobra, exceto para
recipientes em abrigo de GLP.
A área de locação dos recipientes de GLP, exceto para Abrigo de GLP, deve possuir a seguinte
sinalização: Placa com inscrição “CENTRAL DE GÁS”, "PERIGO", "INFLAMÁVEL" e "PROIBIDO
FUMAR", nas dimensões mínimas de: 30 cm x 40 cm.
As placas devem ser alocadas de tal modo que possam ser visualizadas de qualquer direção de
acesso à área dos recipientes.
Não é permitida a colocação de material combustível dentro da área delimitada para as Locações
de GLP.
Recipientes em abrigo de GLP
A Locação de recipientes em abrigo de GLP deve possuir:
I – cabine de proteção simples:
a) com paredes construídas em concreto ou alvenaria (blocos maciços ou 
vazados);
b) externa à edificação;
c) em local de fácil acesso;
d) em cota igual ou superior ao nível do piso circundante;
II – portas ventiladas por venezianas, grade ou tela;
III – em seu interior:
a) regulador de pressão adequado ao tipo de aparelho de queima; e
b) registro de corte (tipo fecho rápido) do fornecimento de gás.
A potência máxima permitida para Abrigos de GLP é de até:
I – 117 kcal/min para P-13, com no máximo 2 recipientes (um ativo e um reserva);
II – 187 kcal/min para P-45, com no máximo 2 recipientes (um ativo e um reserva); ou
III – 373 kcal/min para P-45 com no máximo 2 recipientes ativos (sem reserva).
Quando houver mais de uma unidade consumidora, podem ser instalados até 6 recipientes de 13
kg, em abrigos de GLP individuais, agrupados, podendo ser instalado um Abrigo sobre o outro em duas
fileiras.
Neste caso deve ser previsto, em cada abrigo de GLP, a numeração de cada unidade
consumidora.
Admite-se fornecimento de GLP por recipiente de 13 kg até o 2º pavimento das edificações.
Recipientes em Central de GLP
A locação de recipientes em Central de GLP deve possuir:
I – cabine de proteção:
a) com paredes construídas em concreto ou alvenaria (blocos maciços ou
vazados), rebocadas, e com espessura mínima de 12 cm;
b) com teto em concreto, com declividade para escoamento de água;
c) altura interna mínima de 180 cm;
d) externa a edificação;
e) em local de fácil acesso;
f) em conta igual ou superior ao nível do piso circundante;
II – portas:
a) com dimensões no mínimo 90 x 170 cm;
b) ventiladas por veneziana (com 8 mm entre palhetas), ou por grade (com até 
10 cm entre barras) guarnecida por tela metálica (com malha de 2 a 5 mm);
c) no mínimo 2 portas, quando o comprimento da Central de GLP for maior que 
5 m;
III – piso em concreto ou argamassa;
IV – espaço interno livre para circulação, operação e manutenção, no mínimo de:
a) 90 cm, para recipientes trocáveis; ou
b) 50 cm, para recipientes abastecidos no local.
A quantidade máxima de armazenagem de GLP numa Central de GLP é de 5.000 kg.
Não é permitido o uso de recipientes do tipo P-13 em Central de GLP.
A capacidade individual máxima do recipiente numa Central de GLP é de 2.000 kg.
Quando houver compartimentação na Central de GLP em mais de uma célula, somente são
consideradas comoindependentes se:
I – as células forem separadas por parede cega, em concreto ou alvenaria (blocos maciços
ou vazados), rebocada, e com espessura mínima de 12 cm;
II – cada célula possuir porta independente e de fácil acesso;
III – as portas não podem ficar:
a) uma de frente para a outra; ou
b) uma ao lado da outra, quando a menos de 1,5 m de distância.
Admite-se a compartimentação da Central de GLP em no máximo 4 células.
Na proteção por extintor de incêndio, deve ser computado a carga total da Central de GLP.
Recipientes de superfície, aterrados ou enterrados
A área dos recipientes de superfície aterrado ou enterrado, deve: 
I – ser protegida e delimitada através de cerca de tela, gradil ou elemento vazado com
180 cm de altura, que não interfira na ventilação; e
II – conter no mínimo 2 portões em lados distintos ou locados nas extremidades de um
mesmo lado dos recipientes de GLP, abrindo para fora, com no mínimo 100 cm de largura.
Tomada de abastecimento
As tomadas de abastecimento devem estar localizadas no exterior das edificações dentro da
propriedade (mesmo que na divisa), podendo ser nos próprios recipientes, junto às locações ou em um
ponto afastado das mesmas, desde que devidamente demarcadas, obedecidos os afastamentos do PPCI.
A tomada de abastecimento deve ser instalada a 2,8 m acima do nível do piso.
A tomada de abastecimento deve ser protegida contra danos por manobras irregulares e agentes
físicos, a critério do responsável técnico pelo projeto preventivo contra incêndio (PPCI).
O trecho de tubulação entre a tomada de abastecimento e o recipiente de GLP não pode passar
no interior da edificação e nem em áreas fechadas.
As tomadas de abastecimento não podem ser instaladas em:
I – fossos de iluminação ou ventilação, garagens, subsolos, porões;
II – cota negativa, sendo que a Locação de GLP deve estar situada em cota igual ou
superior ao nível do piso onde esta estiver situada;
III – locais onde o piso fique em desnível, e os cilindros fiquem instalados em rebaixos,
nichos ou recessos abaixo do nível externo;
IV – teto, laje de cobertura ou terraço;
V – local de difícil acesso ou que possibilitem acúmulo de volume de GLP em caso de
vazamento; ou
VI – caixas ou galerias subterrâneas e próximas de depressões do solo, valetas para
captação de águas pluviais, aberturas de dutos de esgoto ou aberturas para acesso a compartimentos
subterrâneos.
Conjunto de controle e manobra para GLP
As locações de recipientes de GLP, exceto para o Abrigo de GLP, devem possuir conjunto de
controle e manobra, instalado em abrigo.
Sua função é reduzir a pressão do gás proveniente dos cilindros para rede primária de modo a
ficar com valores adequados à distribuição até o segundo estágio.
O abrigo, do conjunto de controle e manobra para GLP, deve ter as seguintes características:
I – dimensões mínimas de 30 x 60 x 20 cm;
II – altura de instalação mínima de 100 cm do piso externo;
III – sobreposto na própria parede externa da Central de GLP ou na cerca/tela de proteção
dos recipientes de superfície, aterrados ou enterrados;
IV – aberturas para ventilação na parte inferior do abrigo e/ou nas laterais; e 
V – fechamento em material transparente, com a inscrição: “EM CASO DE INCÊNDIO,
QUEBRE O VIDRO E FECHE O REGISTRO”.
O conjunto para controle e manobra para GLP é composto sequencialmente por:
I – válvula reguladora de pressão de 1° estágio;
II – manômetro para indicação da pressão na rede primária de gás, com graduação que
permita uma leitura com precisão, que deve ser regulada até 1,5 kgf/cm²;
III – válvula de corte (válvula de esfera tipo fecho rápido);
IV – tê plugado, com redução para ½”, para teste de estanqueidade da canalização.
Os dispositivos do conjunto para controle e manobra devem ser instalados de acordo com o fluxo
do gás.
Conjunto de regulagem e medição de GN - (CRM)
 
Fonte: SCGÁS
O CRM não pode ser instalado:
I – em fossos de iluminação ou ventilação;
II – em garagens, subsolos ou porões;
III – no teto, laje de cobertura ou terraço;
IV – em local de difícil acesso; ou
V – no interior da edificação.
Não há exigência de afastamento do CRM em relação à edificação, podendo ser instalada na
fachada, desde que seja estanque pelo lado interno da edificação, com abertura e ventilação para o
exterior. O CRM deve ser sinalizado com placas conforme a IN 08.
Fonte: SCGÁS
O CRM deve possuir conjunto de controle e manobra para GN, instalado em abrigo. Caso o
CRM já possua válvula de corte (válvula de esfera tipo fecho rápido) pintada na cor vermelha, fica
dispensada a exigência do conjunto de controle e manobra para GN.
O conjunto de controle e manobra para GN é composto por:
I – válvula de corte (válvula de esfera tipo fecho rápido);
II – tê plugado, com redução para ½”, para teste de estanqueidade da canalização; e
III – manômetro para controle da pressão na rede primária de gás com graduação que
permita uma leitura com precisão.
 
O abrigo, do conjunto de controle e manobra para GN, deve ter:
I – dimensões mínimas de 30 x 60 x 20 cm;
II – altura de instalação mínima de 100 cm do piso externo;
III – instalação no exterior do CRM, próximo ao mesmo;
IV – aberturas para ventilação na parte superior do abrigo e/ou nas laterais; e
V – fechamento em material transparente, com a inscrição: “EM CASO DE INCÊNDIO,
QUEBRE E FECHE O REGISTRO”.
Nas edificações com IGC, para cada bloco, deve haver uma válvula de corte geral de
gás (GLP ou GN), do tipo válvula de esfera de fecho rápido, localizada:
I – no máximo a 5 m de distância da porta de acesso principal do bloco; e
II – externamente na fachada do bloco, ou internamente no hall de entrada do bloco.
 
A válvula de corte geral de gás (GLP ou GN) para o bloco deve ser instalada em abrigo com as
dimensões compatíveis para sua proteção, e com fechamento em material transparente, com os seguintes
dizeres: “EM CASO DE INCÊNDIO, QUEBRE E FECHE O REGISTRO DE GÁS”.
Quando a edificação for composta por um único bloco e o conjunto de controle e manobra para
GLP ou GN estiver a menos de 10 m da porta de acesso principal da edificação, fica dispensada a
válvula de corte geral de gás.
A rede coletora (gambiarra) se aplica às Centrais de GLP, sendo a sua conexão com os
recipientes realizada através de mangotes ou pig-tail.
Na interligação do pigtail com a rede de alimentação deve haver uma válvula de retenção.
A rede de distribuição de gás primária, compreendida entre a válvula de redução de pressão de 1º
estágio até a válvula de 2º estágio, deve possuir pressão máxima de 1,5 kgf/cm².
A rede de distribuição de gás secundária, compreendida entre a válvula de redução de pressão de
2º estágio até os pontos de consumo, deve possuir pressão entre 0,02 e 0,03 kgf/cm².
Quando a pressão de saída do recipiente de gás for igual a do aparelho técnico de queima, pode
ser usada a válvula de estágio único.
Nas instalações industriais, a pressão máxima da rede de distribuição interna será de 4 kgf/cm²
para GN, 2,5 kgf/cm² para mistura de ar-GLP e de 1,5 kgf/cm² para GLP. 
Tipos de tubulações para a condução de gás (GLP ou GN) 
Para a execução das redes de distribuição de gás (GLP ou GN), são admitidos os seguintes tipos
de materiais:
I – tubo de aço preto ou galvanizado, com ou sem costura, classe média ou normal;
II – tubo de cobre, rígido ou flexível, sem costura;
III – tubo de polietileno (PE80 ou PE100), conforme especificações desta IN;
IV – tubo multicamadas, conforme especificações desta IN;
V – mangueiras flexíveis, para interligação entre ponto de utilização e aparelho de
queima a gás, compatíveis com o uso e a pressão de operação.
VI – tubos metálicos flexíveis.
As tubulações multicamadas ou de polietileno (PE80 ou PE100), quando utilizadas em redes de
distribuição de gás primárias, devem:
I – ser utilizadas somente em redes externas às projeções verticais das edificações;
II – possuir caixa de inspeção na transição entre as tubulações (metálica/não metálica) de
25x 30 cm com tampa metálica na cor vermelha;
III – estar enterradas a 60 cm de profundidade e possuir envelopamento em concreto ou
com sobreposição de placas de concreto com dimensões de 5x20x50 cm para a proteção mecânica da
tubulação enterrada.
Não se admite tubulações multicamadas e de polietileno (PE80 ou PE100), instaladas aparentes
ou aéreas, quando utilizadas em redes de distribuição de gás primárias. As tubulações multicamadas,
quando utilizadas em redes de distribuição de gás secundárias, devem:
I – ser embutidas no contrapiso da laje;
II – possuir apenas trecho vertical, envelopado e embutido nas paredes, para a ligação no
ponto de consumo;
III – ter a conexão com a válvula de corte do ponto de consumo em material metálico.
Não é permitida a instalação de tubulação multicamadas no teto, em trechos horizontais de
paredes ou de forma aparente.
As tubulações para gás não podem passar em:
I – dutos de lixo, de ar condicionado ou de águas pluviais, reservatórios de água e
incineradores de lixo;
II – locais de difícil acesso, subsolos, porões ou locais que possibilitem acúmulo de
volume de gás em caso de vazamento;
III – caixas ou galerias subterrâneas, valetas para captação de águas pluviais, cisternas ou
reservatórios de água, aberturas de dutos de esgoto ou aberturas para acesso a compartimentos
subterrâneos;
IV – compartimentos não ventilados ou dutos em atividade (ventilação de ar
condicionado, exaustão, chaminés etc.)
V – poços de ventilação ou iluminação capazes ter um eventual vazamento de gás;
VI – qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vão formado pela estrutura ou
alvenaria, mesmo que ventilado;
VII – ao longo de qualquer tipo de forro falso, salvo se for ventilado por tubo luva,
atendendo aos critérios da IN 08;
VIII – pontos de captação de ar para sistemas de ventilação;
IX – compartimento de equipamento ou dispositivo elétrico;
X – elementos estruturais: lajes, pilares ou vigas;
XI – escadas e antecâmara, inclusive nos dutos de ventilação da antecâmara;
III – poço ou vazio de elevador;
XIII – garagens (quando em cota negativa); 
XIV – ambientes de cota negativa; e
XV – dormitórios ou banheiros.
Admite-se a passagem de tubulação para gás por subsolos ventilados, quando estes tiverem uma
área para ventilação equivalente a 10% da área do pavimento subsolo. 
A rede de distribuição não deve ser embutida em tijolos vazados ou outros materiais que
permitam a formação de vazios no interior da parede.
As tubulações de gás, quando aparentes, devem ser na cor alumínio para GLP, ou amarelo
para GN.
As tubulações devem possuir afastamento mínimo:
I – de 30 cm das tubulações de outra natureza e dutos de cabo de eletricidade;
II – igual ao diâmetro da maior das tubulações de gás contíguas.
Tubulações com GLP em fase líquida não podem passar no interior das edificações ou áreas
fechadas, exceto para edificações com ocupação industrial que façam uso do GLP em fase líquida na
produção.
Compete ao responsável técnico pelo PPCI realizar a compatibilização do projeto da instalação
de gás combustível canalizado com o SPDA.
Entre a rede de distribuição de gás primária e a rede secundária deve existir um abrigo de
medidores de gás.
 Os abrigos de medidores de gás devem:
I – estar localizados nos pavimentos dos respectivos pontos de consumo, instalados na
área de circulação comum;
II – possuir sinalização na porta, com a inscrição: “MEDIDORES DE GÁS”;
III – possuir em seu interior instalados os registros de corte de fecho rápido, válvula
reguladora de pressão de 2º estágio, válvula de bloqueio por excesso de fluxo e os medidores de gás,
nesta sequência;
IV - possuir em seu interior, para cada unidade consumidora (por exemplo, apartamento),
um registro de corte de fecho rápido, uma válvula reguladora de pressão de 2º estágio e um medidor de
gás, nesta sequência;
V – possuir dimensões compatíveis com a quantidade de medidores, registros e válvulas
instalados, considerando espaço para manobras de manutenção;
VI – possuir portas com sistema de fechamento que não impeça, dificulte ou retarde
qualquer acesso aos registros de corte de fornecimento de gás; e 
VII – estar instalados entre cotas de 20 a 160 cm, tendo como referencial o piso acabado
e apresentar as tampas das caixas dos abrigos ventiladas.
É vedada a instalação de medidores de gás em rampa, antecâmara ou escada.
Os medidores de um pavimento devem estar racionalmente agrupados e no menor número de
locais possíveis. O medidor de gás deve possuir a identificação da unidade consumidora.
 A entrada da tubulação de gás nos abrigos de medidores de gás deve ser feita pela parte superior
e a saída da tubulação, para as unidades consumidoras, deve ser feita pelo piso.
 Os terminais de tubulações, para ligação dos aparelhos de queima a gás, devem:
I – para aquecedores de passagem a gás, ser instalados com altura entre 100 e 120 cm
acima do piso acabado e para os demais aparelhos de queima a gás, entre 20 e 80 cm;
II – distar, no mínimo, 3 cm fora das paredes acabadas;
IV – possuir registro de corte de fecho rápido.
As mangueiras para a ligação aos aparelhos técnicos de queima de gás devem atender ao
disposto na NBR 14.177 ou NBR 8.613, possuindo as seguintes inscrições:
I – marca ou identificação do fabricante;
II – número da NBR de fabricação;
III – aplicação da mangueira (gás GLP/GN);
IV – data de fabricação e/ou validade;
V – diâmetro nominal ou classe de aplicação;
VI – pressão máxima de trabalho; e
VII – possuir comprimento máximo de 1,25 m para fogão e 40 cm para aquecedores de
passagem a gás.
Para aquecedores de passagem a gás somente é permitida a instalação de mangueiras de borracha
nitrílica ou metálica.
O diâmetro mínimo da tubulação, permitido para as redes de distribuição de gás é de 3/4” para
rede primária e 1/2” para rede secundária.
Ventilação permanente
Os locais que fizerem uso de aparelhos de queima a gás devem possuir aberturas de ventilação
permanente superior e inferior que não poderão ser fechadas devendo ser observado sua localização em
PPCI.
É vedada a passagem de qualquer tipo de fiação, canalizações, encanamentos etc., através do
duto para ventilação permanente.
A instalação do aquecedor de passagem a gás deve ser executada conforme previsto no projeto
de prevenção e segurança contra incêndio e pânico aprovado para o imóvel.
Manutenção e a instalação do aquecedor de passagem a gás por profissional habilitado,
solicitando a apresentação do respectivo documento de RT da instalação.
Nas vistorias para habite-se e para funcionamento será exigido o laudo ou ensaio de
estanqueidade da rede de gás, com validade de até 5 anos, acompanhado do respectivo documento de
RT.
 7) Sistema de proteção contra descargas atmosféricas - SPDA
O SPDA deixa de ser objeto de fiscalização por parte do Serviço de Segurança Contra Incêndio.
No projeto preventivo contra incêndio e pânico apresentado doravante, não deve constar o SPDA ou
parte dele, ficando exclusivamente a cargo do responsável técnico o projeto, execução e manutenção do
referido sistema.
8) Sistema de alarme e detecção – SADI
Visa criar um sistema de alerta aos usuários da edificação quando da ocorrência de um incêndio.
Podem ser utilizados acionadores manuais e / ou automáticos, de forma a noticiar o sinistro e alarmar a
população usuária para abandono da edificação.
Em relação ao sistema de alarme e detecção a IN 012/DSCI/CBMSC traz que:
O SADI é composto pelos seguintes dispositivos:
I – central de alarme;
II – detectores de incêndio;
III – acionadores manuais; e
IV – avisadores sonoros ou visuais.
O SADI pode ser com comunicação por fio entre os dispositivos ou por radiofrequência
(wireless ou sem fio) entre os dispositivos. 
A escolha do tipo de SADI fica a critério do responsável técnico pelo PPCI.
Acionador manual 
Cada pavimento da edificaçãodeve possuir no mínimo um acionador manual. 
O acionador manual, na cor vermelha e com instruções de uso, deve ser instalado a uma altura
entre 0,9 e 1,35 m acima do piso acabado.
O acionador manual deve ser instalado nas áreas comuns de acesso e/ou circulação, próximo às
rotas de fuga ou a equipamentos de combate a incêndio.
O caminhamento máximo até o acionador manual mais próximo do usuário é de 30 m.
 O som emitido por avisadores sonoros deve ser perceptível em toda a área protegida pelo SADI,
devendo a potência sonora ser: 
I – entre 90 e 115 dB A, medido a 1 m de distância da fonte sonora; e 
II – no mínimo 15 dBA acima do nível médio do ruído de fundo do ambiente ou 5 dBA 
acima do nível máximo do ruído de fundo do ambiente, medidos a 3 m de distância da fonte. 
Os avisadores visuais devem ser perceptíveis em toda a área protegida pelo SADI, devendo ser
instalados nas áreas comuns de acesso e/ou circulação, próximo às rotas de fuga ou a equipamentos de
combate a incêndio.
Os avisadores sonoros e avisadores visuais devem ser instalados a uma altura mínima de 2,2 m.
Admite-se a combinação dos avisadores sonoros com o acionador manual em um único produto,
neste caso, respeitando a altura de instalação do acionador manual. 
Central de alarme
A central de alarme pode ser do seguinte tipo: 
I – endereçável: os detectores de incêndio e acionadores manuais são identificados
individualmente possibilitando a localização mais rápida do evento; 
II – analógica: é uma central endereçável, onde os detectores de incêndio enviam os
níveis de fumaça, calor ou chama medidos em cada dispositivo. Normalmente através da central pode-se
ajustar o nível de alarme para cada dispositivo; ou 
III – algorítmica: é uma central analógica, onde para a confirmação de um incêndio, a
central compara a progressão dos níveis de fumaça, calor ou chama medidos no dispositivo com
algoritmos (padrões) de incêndio armazenados na memória. 
Admite-se central de alarme do tipo convencional, em substituição à central do tipo endereçável,
quando o projeto contemplar que cada laço (circuito de detecção) monitore apenas um dispositivo
(detector automático ou acionador manual).
Considera-se local com vigilância permanente, como sendo o local onde a central de alarme é
supervisionada permanentemente (durante o horário de funcionamento do imóvel) por pessoa, por
exemplo: guarita de condomínio com porteiro, empresa de monitoramento de segurança de imóvel, sala
de monitoramento com brigadista de incêndio, sala de monitoramento de shopping, entre outros. 
A central de alarme deve ser instalada em local com vigilância permanente. 
Caso o imóvel não possua local com vigilância permanente, a central de alarme deve ser
instalada na portaria, guarita ou hall de entrada.
A central de alarme deve indicar: 
I – local do acionamento manual ou local da detecção automática de incêndio; 
II – fonte de energia reserva ativada;
III – nível crítico de energia (energia insuficiente para garantir a autonomia requerida
para os componentes do SADI); e
IV – falha de alimentação ou comunicação com os demais componentes do SADI. 
Os imóveis com vigilância permanente, podem possuir central temporizada, atrasando o alarme
geral de incêndio entre 1 a 3 minutos, a critério do responsável técnico pelo PPCI.
Nos imóveis sem vigilância permanente, o alarme geral de incêndio deve ser acionado
imediatamente. 
Nos imóveis onde for exigido SADI, a critério do responsável técnico pelo PPCI , a central de
alarme do imóvel pode estar interligada à central de emergência do CBMSC mais próximo, devendo
neste caso:
I – a central de alarme ser do tipo algorítmica; e
II – a interligação entre a central de alarme e a central de emergência do CBMSC ser 
analisada pela DSCI.
A autonomia das fontes de alimentação de emergência do SADI deve garantir o funcionamento
durante:
 I – 1 hora, em operação contínua do alarme geral;
II – 24 horas, em modo supervisão, nos imóveis com vigilância permanente; ou 
III – 72 horas, em modo supervisão, nos imóveis sem vigilância permanente.
Os detectores de incêndio, acionadores manuais, avisadores sonoros e visuais podem ter bateria
incorporada, com carga de longa duração, no mínimo 2 anos, sem a necessidade de ponto para recarga
elétrica da bateria, desde que seja possível o monitoramento pela central de alarme destes dispositivos,
individualmente, informando a necessidade de trocar a bateria quando o nível de carga atingir 20%.
A tensão elétrica máxima do SADI deve ser inferior a 30 Vcc. 
A manutenção do SADI compete ao proprietário ou responsável pelo imóvel, conforme
especificações do responsável técnico pelo PPCI e/ou fabricante dos dispositivos.
O SADI deve ser testado através do acionamento da botoeira do acionador manual e do detector
de incêndio (quando houver), escolhidos aleatoriamente, observando-se a sinalização correspondente na
central de alarme, bem como a sinalização sonora e/ou visual (quando presente).
A central de alarme não deve apresentar falhas no SADI após o seu acionamento. 
9) Sistema de chuveiros automáticos – SPRINKLERS
É um sistema automatizado, que expele água no ambiente quando da ocorrência de um princípio
de incêndio. São compostos por canalizações que possuem em suas extremidades, aparelhos
denominados sprinklers, que se rompem a determinada temperatura e fazem escoar a água sobre a fonte
de calor.
O projeto do SPK deve ser elaborado pelo método hidráulico, conforme as especificações
técnicas das NBR 10.897 e demais NBR para SPK, de acordo com as características da edificação,
sendo de competência do responsável técnico pelo PPCI.
Nas edificações onde houver a exigência da instalação do SPK, deve-se atender toda área de
edificação, inclusive:
I – nos locais com forro combustível, os chuveiros automáticos devem ser instalados
acima do forro combustível, para proteção do espaço entre forros;
II – quando houver carga de incêndio no espaço entre forros, deve-se instalar chuveiros
automáticos acima do forro, mesmo que o forro seja incombustível;
III – na escada de emergência tipo comum; e
IV – na rampa para acesso de pessoas.
As tubulações, conexões e válvulas, quando aparentes, devem ser na cor vermelha.
Hidrante de recalque para o SPK
Deve ser previsto hidrante de recalque para o SPK, com as seguintes especificações: 
I – sinalizado com a inscrição: “SPRINKLER”;
II – válvula globo angular para abertura, com adaptador rosca x storz soldado à válvula
(para evitar o furto do adaptador), com saída de 65 mm (2½") para mangueira;
III – engate para mangueira voltada para baixo em ângulo de 45°;
IV – centro geométrico da tomada d’água variando entre as cotas de 60 cm a 150 cm,
tendo como referencial o piso;
V – tampão cego 2½" storz com corrente (tampão opcional).
São previstos 3 modelos para o hidrante de recalque, sendo:
I – hidrante de recalque aparente, devendo apenas ser pintado na cor vermelha;
II – hidrante de recalque embutido em muro ou parede, devendo ter sinalização na
parede ou no muro, composta por um retângulo vermelho nas dimensões de 30 cm x 40 cm, com a
inscrição “SPRINKLER” na cor branca; ou
III – hidrante de recalque dentro de abrigo, com dimensões adequadas para o seu uso.
Quando existir abrigo para o hidrante de recalque, a porta do abrigo deve:
I – ser fácil de abrir, sem tranca ou cadeado;
II – possuir abertura para ventilação;
III – permitir o manuseio fácil de mangueiras, e
IV – ser de material:
a) metálico ou de madeira: na cor vermelha, com a inscrição “SPRINKLER”; ou
b) em vidro temperado: liso, transparente, incolor e sem película.
É proibido o uso de válvula de retenção que impeça a retirada d'água do SPK, através 
do hidrante de recalque.
O hidrante de recalque deve ser instalado junto à entrada principal da edificação: 
I – na parede externa da fachada principal da edificação;
II – no muroda divisa do imóvel com a rua; ou
III – na área externa da circulação do imóvel.
A localização do hidrante de recalque sempre deve permitir o livre acesso e a aproximação do
caminhão de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros, a partir do logradouro público, sem existir
qualquer obstáculo que dificulte o seu uso e a sua localização.
O brigadista do imóvel com SPK deverá verificar:
I – localização e volume da reserva técnica de incêndio do SPK;
II – localização da válvula de governo;
III – localização do hidrante de recalque;
IV – bitola e cor da tubulação;
V – tipo e localização dos bicos, por amostragem;
VI - exame visual do sistema;
10) Controle de materiais de revestimento e acabamento - CMAR
O CMAR é exigido conforme desempenho especificado na IN 18 e em razão da posição dos
materiais de acabamento, materiais de revestimento e materiais termo acústicos, visando:
I. piso;
II. paredes/divisórias;
III. teto/forro;
IV. cobertura; e
V. fachadas.
O proprietário ou o responsável pelo uso do imóvel são os responsáveis pela manutenção das
propriedades dos materiais de acabamento e de revestimento, exigidos na IN 18 para o imóvel. 
Quando solicitado pelo CBMSC, deve ser fornecida amostra do material utilizado para a
realização de ensaio e avaliação das propriedades do material pelo laboratório do Centro de Pesquisa e
Inovação - CPI do CBMSC.
Módulo I - Unidade Didática 2 
Plano de Emergência
Objetivos:
Ao final desta lição, os participantes serão capazes de:
● identificar o que é um plano de emergência e seus elementos;
● aprender a executar os procedimentos básicos na segurança contra incêndio;
● aprender a executar exercícios simulados;
● verificar as plantas de emergência, sua localização e interpretação.
Plano de Emergência
Não é um sistema, e sim uma medida de segurança contra incêndio. É o documento que contém
os procedimentos que devem ser adotados pelas pessoas ocupantes do imóvel em caso de emergência.
Será a referência para o uso por brigadas de incêndio das edificações. Todas as referências textuais desta
unidade são fundamentadas na IN 031/DSCI/CBMSC.
Segundo a IN 031/DSCI/CBMSC, o plano de emergência contra incêndio deverá conter:
I - procedimentos básicos na segurança contra incêndio;
II - dos exercícios simulados;
III - plantas de emergência; e
IV - programa de manutenção dos sistemas preventivos.
Dos procedimentos básicos de segurança
Os procedimentos básicos na segurança contra incêndio serão:
- alerta: identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa que identificar tal situação
deverá alertar, através do sistema de alarme, ou outro meio identificado e conhecido de alerta disponível
no local, os demais ocupantes da edificação;
- análise da situação: a situação de alerta deverá ser avaliada, e, verificada a existência de uma
emergência, deverão ser desencadeados os procedimentos necessários para o atendimento da
emergência;
- apoio externo: acionamento do Corpo de Bombeiros Militar, de imediato, através do Telefone
193, devendo informar:
a) nome do comunicante e telefone utilizado;
b) qual a emergência, sua característica, o endereço completo e os pontos de referência do
local (vias de acesso etc.);
c) se há vítimas no local, sua quantidade, os tipos de ferimentos e a gravidade.
- primeiros socorros: prestar primeiros-socorros às vítimas, mantendo ou estabilizando suas
funções vitais até a chegada do socorro especializado.
- eliminar riscos: realizar o corte das fontes de energia elétrica e do fechamento das válvulas das
tubulações (GLP, GN, acetileno, produtos perigosos etc), da área atingida ou geral, quando possível e
necessário.
- abandono de área: proceder abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme
definição pré estabelecida no plano de segurança, conduzindo a população fixa e flutuante para o
ponto de encontro, ali permanecendo até a definição final do sinistro.
- isolamento da área: isolar fisicamente a área sinistrada de modo a garantir os trabalhos de
emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem o local.
- confinamento e combate a incêndio: proceder o combate ao incêndio em fase inicial e o seu
confinamento, de modo a evitar sua propagação até a chegada do CBMSC.
O plano de emergência deve contemplar ações de abandono para portadores de necessidades
especiais ou mobilidade reduzida, bem como as pessoas que necessitem de auxílio (idosos, crianças,
gestantes etc.).
Dos exercícios simulados
Exercícios simulados de abandono de área no imóvel, com a participação de toda a população
fixa, devem ser realizados no mínimo duas vezes ao ano (semestralmente).
Após o término de cada simulado deve ser realizada uma reunião, com registro em ata, para a
avaliação e correção das falhas ocorridas, descrevendo no mínimo:
I - data e horário do evento; 
II - número de pessoas que participaram do simulado;
III - tempo gasto para o abandono total da edificação; 
IV - atuação dos responsáveis envolvidos; 
V - registro do comportamento da população; 
VI - falhas em equipamentos; 
VII - falhas operacionais; 
VIII - outros problemas e sugestões levantados durante o simulado.
 
Os exercícios simulados deverão ser realizados uma vez com comunicação prévia para a
população do imóvel; e uma segunda vez no ano sem a comunicação prévia.
Todos os simulados devem ser comunicados com no mínimo 24h de antecedência ao CBMSC.
Os exercícios simulados poderão ter a participação do CBMSC, mediante solicitação prévia e
avaliação da Autoridade Bombeiro Militar, conforme o caso. 
A planta de emergência visa facilitar o reconhecimento do local por parte da população da
edificação e das equipes de resgate, dividindo-se em dois tipos: interna e externa, conforme PPCI. 
A planta interna é aquela localizada no interior de cada unidade autônoma, (por exemplo: quarto
de hotéis e similares, banheiros coletivos e ambientes de reunião de público, salas comerciais e outros) a
qual indica claramente o caminho a ser percorrido para que a população saia do imóvel em caso de
incêndio ou pânico, devendo conter:
I - indicação do local exato no imóvel onde a pessoa se encontra;
II - indicação através de linha tracejada das rotas de fuga e acesso às portas de saída
ou escadas de emergência;
III - indicação das escadas de emergência;
IV - indicação da localização dos extintores de incêndio;
V - indicação da localização do acionador do alarme de incêndio; 
VI - indicação da localização dos hidrantes de parede.
As plantas de emergência devem ser fixadas atrás das portas dos ambientes com altura de 1,70m,
sendo que quando os ambientes tiverem portas que permaneçam abertas, a planta deverá ser afixada na
parede ao lado desta.
A planta externa é aquela localizada no hall de entrada principal do pavimento de descarga do
imóvel, a qual indica claramente o caminho a ser percorrido para que a população saia do imóvel em
caso de incêndio ou pânico e possa chegar até o ponto de encontro (local seguro no térreo e fora da
edificação) devendo conter:
I - indicação do local exato no imóvel onde a pessoa se encontra;
II - indicação através de linha tracejada das rotas de fuga e acesso até o ponto de
encontro;
III – indicação do local exato do ponto de encontro; 
IV - indicação das saídas de emergência;
V - indicação da localização dos extintores de incêndio;
VI - indicação da localização da central de alarme de incêndio; 
VII - indicação da localização dos hidrantes de parede;
VIII - indicação da localização do hidrante de recalque;
IX - localização da central de GLP ou estação de redução e medição de pressão de
GN;
X - localização de riscos isolados (ex: Amônia, caldeira, transformadores, outros
gases inflamáveis ou tóxicos etc.).
 
Programa de manutenção dos sistemas preventivos
O responsável pelo imóvel ou a brigada de incêndio deverá verificar a manutenção dos sistemas
preventivos contra incêndio, registrando em livro os problemas identificados e a manutenção realizada.
As observaçõesmínimas nos sistemas serão as seguintes:
I - iluminação de emergência: verificar todas as luminárias e seu funcionamento no
mínimo uma vez a cada 90 dias;
II - saídas de emergência: verificar semanalmente a desobstrução das saídas e o
fechamento das portas corta – fogo;
III - sinalização de abandono de local: verificar a cada 90 dias se a sinalização
apresenta defeitos, devendo indicar o caminho da rota de fuga;
IV - alarme de incêndio: verificar a central de alarme a cada 90 dias e realizar o
acionamento do alarme no mínimo quando da realização dos exercícios simulados;
V - sistema hidráulico preventivo: verificar semestralmente as mangueiras e
hidrantes, devendo acionar o sistema, com abertura de pelo menos um hidrante durante
a realização dos exercícios simulados;
VI - instalações de gás combustíveis: verificar as condições de uso das mangueiras
anualmente, os cilindros de GLP, a pressão de trabalho na tubulação e a validade do
seu teste hidrostático;
VII - outros riscos específicos: caldeiras, vasos de pressão, gases inflamáveis ou
tóxicos, produtos perigosos e outros, conforme recomendação de profissional técnico;
VIII - verificar as condições de uso e operação de outros sistemas e medidas de
segurança contra incêndio e pânico do imóvel.
Módulo I - Unidade Didática 3
 Relatórios
Objetivos:
Ao final desta lição, os participantes serão capazes de:
 identificar quais os sistemas preventivos exigidos para cada edificação conforme a Norma de
Segurança Contra Incêndio;
 descrever os sistemas e alterações a serem constadas em um relatório de vistoria.
Relatórios
Atualmente no Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), com a Lei 16.157/13 e
do Decreto 1.957/13, passou a estabelecer as Normas de Segurança Contra Incêndio e Pânico (NSCI),
através de Instruções Normativas que têm por finalidade padronizar os procedimentos e requisitos
mínimos de segurança contra incêndio e pânico para os imóveis no estado de Santa Catarina. A mesma
Lei estabeleceu o Poder de Polícia administrativa para fiscalização destes imóveis visando a sua
adequação às NSCI.
Antes de confeccionar qualquer relatório de vistoria, existe a necessidade de conhecer um pouco
da norma que rege os sistemas de segurança em Santa Catarina. Para tanto a IN 001/DSCI/CBMSC
contém as exigências para todos os tipos de ocupações.
Normas de Segurança Contra Incêndio – IN 001/DSCI/CBMSC/2020.
A presente norma tem por finalidade fixar os requisitos mínimos nas edificações e no exercício
de atividades, estabelecendo normas e especificações para a Segurança Contra Incêndios e Pânico, no
Estado de Santa Catarina, considerando a proteção de pessoas e seus bens.
A exigência dos sistemas preventivos deverá ser conforme as prescrições da IN 1 Parte 2 . 
Relatório de inspeção de edificações
Trata-se de um relatório que contempla o estado dos sistemas preventivos da edificação,
especificando os sistemas presentes e faltantes, assim como seu atual estado de utilização. Após os
conhecimentos adquiridos acerca de sistemas preventivos, suas exigências e sua necessidade conforme
os tipos de ocupações, as Brigadas de Incêndio deverão realizar relatórios sobre as condições dos
sistemas preventivos contra incêndio. Logicamente que os relatórios propostos são meramente
referenciais, sendo modelos simplificados, podendo qualquer edificação estabelecer outro modelo de
acordo com sua realidade. Os modelos podem ser encontrados nos anexos F e G da IN
028/DSCI/CBMSC.
Inspeções Preventivas
As inspeções preventivas devem ser realizadas pelo responsável pela edificação e/ou Brigadistas,
para constatar a eficiência dos sistemas instalados.
Cabe ao Brigadista, conforme Art 25 da IN 28/DSCI/CBMSC, elaborar relatório das
irregularidades encontradas e apresentação de eventuais sugestões para melhoria das condições de
segurança.
Módulo II - Unidade Didática 1
 Brigada de Incêndio
Objetivos
Ao final desta lição, os participantes serão capazes de:
 indicar o que é necessário para tornar uma edificação mais segura;
 compreender o objetivo geral do curso de brigada de incêndio;
 conceituar brigadista particular;
Brigada de incêndio
Um dos mais antigos problemas da humanidade era combater os grandes incêndios que, quando
ocorriam, se tornavam devastadores, pois, não podiam ser controlados e destruíam tudo que
encontravam pela frente. Com o avanço das civilizações, o homem começou a se organizar para
prevenir e combater esses incêndios, surgindo assim, de forma organizada, as primeiras equipes de
combate ao fogo, que mais tarde foram denominadas “brigadas de combate a incêndios”.
Para haver segurança contra incêndios de forma eficiente em uma edificação, deve-se observar
três aspectos básicos:
 equipamentos instalados: conforme o risco do imóvel, sua utilização, área e o
número de ocupantes, serão projetados levando-se em conta quais devem ser os
equipamentos de prevenção e combate a incêndios necessários para protegê-la;
 manutenção adequada: de nada adianta possuirmos sistemas adequados e
devidamente projetados para uma edificação se eles não estiverem em perfeito
funcionamento e prontos para o uso imediato;
 pessoal treinado: os equipamentos instalados e com uma correta manutenção
serão inócuos se não possuirmos pessoal treinado para operacionalizá-los de
forma rápida e eficiente.
Assim, podemos perceber quão eficiente é a existência, a formação e o treinamento das brigadas
de combate a incêndios. O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina não consegue estar presente
em todos os locais, como empresas, comércios e indústrias, por isso, todas as legislações atuais
determinam a existência de grupos treinados para o controle a incêndios, abandono de local e situações
de emergência.
Objetivo geral
Preparar pessoas para atuarem em situações emergenciais, operando equipamentos de combate a
incêndios, auxiliando no plano de abandono, identificando produtos perigosos e reconhecendo seus
riscos ou prestando os primeiros socorros, visando preservar a vida e o patrimônio.
Exigida por lei, a Brigada de Incêndio é uma das condições necessárias para a obtenção do
Atestado de Vistoria de Funcionamento do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. Este
documento certifica que a edificação possui as condições mínimas de segurança contra incêndio,
contemplando medidas estruturais, técnicas e organizacionais integradas, que possam garantir à
edificação proteção no segmento de segurança contra incêndios.
Objetivo específico 
Capacitar os alunos para poder atuar como brigadista, tendo em vista as exigências previstas na
legislação estadual que estabelece e padroniza critérios mínimos de exigências para dimensionamento e
implantação de Brigada de Incêndio nas edificações, em geral, locais de eventos e áreas de risco,
analisados e fiscalizados pelo CBMSC.
Dar condições técnicas para o brigadista prestar serviços de prevenção, combate a incêndios e
salvamento em caráter profissional, contratado direto ou terceirizado, exclusivamente no local onde atua
a brigada de incêndio, com dedicação exclusiva às atribuições inerentes à sua função.
Conceitos 
- Brigada de Incêndio, conforme a NBR14276: é definida como um grupo organizado de pessoas
treinadas e capacitadas para atuar na segurança contra incêndio e pânico dentro de uma
edificação ou área preestabelecida, composta por brigadistas voluntários e particulares, cujas
finalidades são realizar atividades de combate a princípio de incêndio, primeiros socorros,
inspeções dos sistemas preventivos contra incêndio e implementação do plano de emergência da
edificação. Para Santa Catarina, segundo a IN 028 do CBMSC que trata das Brigadas de
Incêndio, estas são divididas

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